AMBIENTE E TERRITÓRIO 10 ª aula
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- André da Rocha Sales
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1 Licenciatura em Engenharia do Território 3º ano / 6º semestre AMBIENTE E TERRITÓRIO 10 ª aula Análise SWOT
2 Análise, Diagnóstico e Gestão Analisar - observar ou considerar atentamente e em pormenor a fim de perceber, esclarecer ou explicar Diagnosticar - descobrir e identificar a origem, a causa de um problema Gerir - resolver eficazmente o que é problemático Fonte: Dic Língua Portuguesa Contemporânea, Academia das Ciências de Lisboa, 2001
3 Técnicas de análise Análise SWOT Análise SWOT - técnica de gestão estratégica, muito popular nas empresas e nas organizações S- Strength (pontos fortes) W- weaknesses (pontos fracos) O- Opportunities (oportunidades) T- Threats (ameaças)
4 Análise SWOT Instrumento para compreender e decidir sobre diferentes situações em áreas empresariais e de organizações. Permite rever estratégias, posições e direcções de uma proposta ou uma ideia. Abordagem lógica, subjectiva, que ajuda a estruturar ideias. Permite trabalho em equipa, interacção, pensamento proactivo.
5 Análise SWOT Origem da SWOT ( ) Chain of Logic (cadeia lógica) em processos de planeamento empresarial: 1. Valores 2. Apreciação 3. Motivação 4. Pesquisa 5. Selecção 6. Programa 7. Acção 8. Monitorização
6 Análise SWOT O que é bom ou mau em relação a X? O que é bom ou mau no presente ou no futuro? - Bom no presente é satisfatório - Bom no futuro é uma oportunidade - Mau no presente é uma falha - Mau no futuro é uma ameaça
7 Serve para análise estratégica, base de diagnóstico Distingue entre: Análise SWOT As características do sistema que está a ser analisado (variáveis que se controlam): S- Strength (pontos fortes) W- weaknesses (pontos fracos) As características do contexto exterior com o qual o sistema se relaciona (variáveis que não se controlam): O- Opportunities (oportunidades) T- Threats (ameaças)
8 Análise SWOT Deve comparar ideias fortes, categorias de intervenção, de planeamento ou factores críticos e.g. aplicado a uma empresa - 6 categorias de planeamento: 1. Produtos 2. Processos 3. Clientes 4. Distribuição 5. Aspectos financeiros 6. Administração, gestão
9 Representação em quadro Análise SWOT Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças
10 Significado: Análise SWOT Pontos fortes - manter, construir, promover Oportunidades - prioritizar, optimizar Pontos fracos - remediar ou sair Ameaças - contrariar
11 Análise SWOT Pontos fortes: Vantagens Capacidades Recursos Experiência, Inovação, etc. Oportunidades: Influência global Tendências Tecnologias Motivações, Parcerias, etc. Pontos fracos: Desvantagens Vulnerabilidades Falhas Pressões, Grau de confiança, etc. Ameaças: Obstáculos Efeitos políticos Efeitos legais Efeitos de Mercado Sasonalidade, etc.
12 Análise SWOT Análise SWOT ao turismo português
13 Análise SWOT Análise SWOT ao turismo português
14 Estratégia de Sustentabilidade do Concelho de Loulé - OT Análise SWOT, 2005 Pontos Fortes 1 Área do concelho vasta, central e diversificada (interior, barrocal e litoral) 2 Existência de Áreas agrícolas 3 Existência de Áreas Naturais Protegidas (2) e áreas de Rede Natura 4 Existência de Áreas Industriais 5 Acessibilidades - Aeroporto próximo, Via do Infante, Estradas Municipais (193 km), Caminhos Municipais (196 km), Vias N Classificadas (889 km) 6 Elevado numero de empresas de comercio e serviços / dinamismo económico e social 7 Nova ligação ferroviária electrificada em linha dupla Lisboa-Loulé Pontos Fracos Coesão Territorial / Assimetrias do Concelho Sazonalidade, grandes osci lações de população residente Edificação dispersa no interior Edificação demasiado densificada no litoral O rdenamento do território e sua execução Interdição de expansão urbana quase total no interior Mecanismos de controlo do ordenamento P articipação pública Não existência de Áreas de Localização de Resíduos Rede Viária do interior Rede eléctrica alternativa Rede de aguas residuais e rede de abastecimento de água não completa Oportunidades C rescimento demográfico / recursos humanos / fixação de população Alteração de padrões de uso de solos que permite serem planeados novos usos Alargamento e ordenamento dos sítios naturais classificados, REN, RAN, RN2000 Revisão do PROTAL e PDM Novo Plano de Ordenamento Florestal Aproveitamento de áreas extractivas desactivadas para outros fins Desenvolvimento integrado dos sítios classificados com todas as restantes potencialidades locais C riação de Resorts Turísticos no Interior de modo estruturado Ameaças C rescimento demográfico concent rado Abandono do interior e algumas zonas do barrocal P ressão no litoral (pressão turística) Dispersão de equipamentos e infra-estruturas Falta de implementação de áreas de localização industrial Dificuldade de aprovação de novas construções em áreas do barrocal e interior completa Utilização não equilibrada dos PPs e PUS A meaça de desertificação
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