Entrevista concedida à Revista Filosofia

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1 Entrevista concedida à Revista Filosofia Notícias Enviado por : ivan Enviado em: 10/06/ :37:15 Entre a lógica e a HistoricidadeA Filosofia Contemporânea, na análise de Ivan Domingues, reflete a possibilida Por Sucena Shkrada Resk P ina 1 / 9

2 Considerações do entrevistado: Alerto o leitor para um conjunto de erros e impropriedades relativos à entrevista que concedi à Revista e publicado na edição 47. Ao ser editada, muito do que eu disse foi compactado, o sentido invertido e fatos alterados, resultando num texto errôneo e truncado. Assim, a informação, como se fosse minha, de que Wittgenstein é alemão, quando se sabe que ele é austríaco; a troca de Edmund Husserl por um certo Eugen Wüster, que não é filósofo, mas engenheiro; a inclusão de Nietzsche e Marx entre os representantes do idealismo alemão, quando eu tinha dito que com eles e Kierkegaard tinha iniciado o processo de dissolução daquela corrente filosófica. Segue a entrevista corrigida Tratar das correntes filosóficas contemporâneas e de suas dicotomias é um exercício intelectual do dia a dia do doutor em Filosofia, pela Université de Paris I (Panthéon - Sorbonne) e criador e coordenador do Núcleo de Estudos do Pensamento Contemporâneo, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFPR), o mineiro Ivan Domingues. Recentemente, o pesquisador lançou a obra O Continente e a Ilha - duas vias da filosofia contemporânea, na série Leituras Filosóficas, das Edições Loyola. O trabalho traça um paralelo e uma releitura dos autores das escolas anglo-americana e franco-alemã, quanto à Metafísica, à Epistemologia e à Ética e busca 'uma terceira via'. Segundo o escritor, independentemente de os pensadores desse período analisarem respectivamente os conceitos, sob a ótica da Lógica e da historicidade, o que importa, ao analisar as reflexões, é se as mesmas foram realizadas de forma profunda e bem feitas. "É preciso franquear o espaço da reflexão, maior do que o da Lógica e menor do que o do contexto histórico, para que seja possível tematizar a raiz existencial dos problemas filosóficos, que nos possibilite uma terceira via", considera. Em entrevista especial à Filosofia Ciência & Vida, Domingues fala de suas pesquisas e destaca os caminhos filosóficos nos dias de hoje, na chamada era da tecnologia. A sua trajetória acadêmica é marcada ainda por produções nas áreas da teoria do conhecimento e da Epistemologia das ciências humanas, com destaque ao Grau zero do conhecimento e Epistemologia das ciências humanas - tomo 1: positivismo e hermenêutica - Durkheim e Weber. Esse último, segundo ele, deverá ser acompanhado de um segundo tomo dentro de dois anos, dirigido ao exame das obras de Lévi-Strauss (estruturalismo) e de Karl Marx (dialética). FILOSOFIA - Como se formou a Filosofia Contemporânea? Ivan Domingues - Definir o início da Filosofia contemporânea é uma matéria controversa, pois se considera que tenha começado no século XX. Mas analiso que começou, de fato, antes, no século XIX, com o processo de dissolução do idealismo alemão, corrente filosófica da qual faziam parte Arthur Schopenhauer ( ), Georg Hegel ( ), Johann Fichte ( ) e Friedrich Schelling ( ), dissolução iniciada com os ataques de Karl Marx ( ), Kierkegaard ( ) e Friedrich Nietzsche ( ), entre outros. Esses filósofos nos lançaram para o cenário contemporâneo. Hegel, Fichte e Schelling estavam atrás da construção de grandes sistemas filosóficos. Neste sentido, o que vem depois deles, e se consuma no século XX, é a renúncia justamente da construção dessa concepção. P ina 2 / 9

3 FILOSOFIA - Quais são os principais representantes da Filosofia Contemporânea, no século XX? Domingues - A Filosofia Contemporânea, da segunda metade do século XX para cá, tem como representantes Ludwig Wittgenstein ( ) e Martin Heidegger ( ). Pode-se dizer que esses são dois grandes nomes do período. Na primeira metade do século XX, no lado continental, se destacam Edmund Husserl ( ), fundador da Fenomenologia, e do lado inglês, Bertrand Russell ( ) e George Edward Moore ( ), além do norte-americano William James ( ). Somam-se a eles, mais tarde, na segunda metade do século, o francês Michel Foucault ( ) e o alemão Jürgen Habermas ( ), entre outros. FILOSOFIA - O que caracteriza as reflexões desse período? Domingues - São várias as experiências de se relançar a Filosofia em novas bases. A Filosofia Analítica no início procura aproximar a Filosofia da Ciência. Edmund Husserl quis construir um sistema da Filosofia, depois desiste. Mas é na segunda metade do século XX que abandona-se a ideia, quando é vista como uma construção megalomaníaca e extravagante. Já o Existencialismo, como corrente filosófica, é influenciado por Heidegger. Sua obra Ser e tempo (1927), é marcante para a Filosofia Contemporânea. Outro trabalho de revisão importante é Investigações Filosóficas, de Wittgenstein. Fica claro no pós-modernismo francês a importância da contribuição de Foucault, como em As Palavras e as Coisas. Jean-François Lyotard ( ) escreveu ainda um livro importante: A Condição Pós-Moderna. A Filosofia contemporânea, no século XX, rompe com a razão iluminista, e não tem uma grande narrativa. Há um 'eclipse' do estruturalismo, principalmente na França, a partir dos anos 70. É o tempo do pensamento fragmentado versus a sistematização, algo típico da Filosofia contemporânea tardia, nos anos 80 e 90. FILOSOFIA - Em que focou o seu livro O Continente e a Ilha? Domingues -No livro, focalizo duas grandes vias, a da Filosofia continental franco-alemã, que trabalha os problemas filosóficos com a História da Filosofia, tendo como um dos principais protagonistas Foucault, que tem influência de Heidegger e Nietzsche. A outra é a anglo-americana, em que há a Filosofia Analítica, o Positivismo Lógico e o neo-pragmatismo, que fazem Filosofia com a ajuda da Lógica. O que tento apresentar é que as correntes são muitas e não existe um caminho de mão única. A tendência de cruzamento entre essas correntes é tardia. No início do século XX, essas duas filosofias se separaram. Nos anos 30, há uma tentativa de fazer uma Filosofia muito próxima da Ciência, como eu disse. Quem faz isso primeiramente é o grupo do Positivismo Lógico, também conhecido como Círculo de Viena, que mais tarde parte para os EUA por causa da ascensão do Nazismo. Uma parte da Filosofia continental franco-alemã se distancia da Ciência e se aproxima da Literatura, com Jean-Paul Sartre ( ), Maurice Merleau-Ponty ( ) e Heidegger. É claro que há outros filósofos continentais franceses, que colocam a Filosofia perto da Ciência, como Gastón Bachelard ( ) e Alexander Koyré ( ), entre outros. FILOSOFIA - Isso quer dizer que a ligação da Filosofia com a Ciência e a Arte é um aspecto a se destacar na contemporaneidade? Domingues - É algo recorrente e, também, em menor extensão, podemos fazer essa ligação com a Tecnologia. Foucault fala de biopoder e biopolítica. A tendência hoje é haver mais pressão das tecnociências sobre a Filosofia, em razão da importância crescente de segmentos como a Engenharia Genética. Pode-se dizer que na Filosofia contemporânea se impõe a necessidade de fazer um trabalho interdisciplinar, juntando várias áreas do conhecimento para trabalhar questões importantes. A Filosofia junto com outras disciplinas. Por isso, a questão da consciência, tão importante para as neurociências e ao fazer interface com a Filosofia, abre o novo campo da Filosofia Contemporânea, que é a Filosofia da Mente. P ina 3 / 9

4 FILOSOFIA - Antes disso, o que chamava mais a atenção dos filósofos contemporâneos? Domingues - Principalmente, dos anos 30 aos 80, era a linguagem. Havia trabalhos analíticos focados na sintaxe, que põe a Linguística perto da Lógica. Outro exemplo, em outra direção, é Foucault, em As Palavras e as Coisas, mas essa preocupação vem desde Platão e Aristóteles. Outros temas ganham expressão, como as formas simbólicas, graças a Cassirer. Heidegger vai trabalhar os aspectos poéticos e Paul Ricoeur publica uma obra importante, que é A Metáfora Viva, depois vem outras, onde a semântica é central. FILOSOFIA - Qual é o legado da Filosofia contemporânea, em sua avaliação? Domingues - Posso dizer que há muitos legados. Para as ciências humanas, um deles é a Hermenêutica, renovada pelas contribuições de Gadamer e Ricoeur. A Antropologia Contemporânea rival do estruturalismo de Claude Lévi-Strauss ( )sofre influência da Hermenêutica, tendo como grande expoente Geertz na Antropologia recente norte-americana. A reflexão da Filosofia da Linguagem, oriunda da Analítica e de outras correntes, acaba impactando a Linguística, como, por exemplo, com Wittgenstein. A influência de Heidegger, sob esse aspecto, é menor, mas a corrente das letras que trata de estética literária adota o pensamento dele. Umberto Eco, mesmo não sendo exatamente um filósofo, mas um pensador, causa impacto em Semiótica e na teoria literária. Ocupa a cena pública e tem escuta. Já a Filosofia da Mente e a Neurociência têm relação simbiótica. O legado é mútuo. O trabalho de Bertrand Russel pôs a Filosofia perto da Matemática. Isso levou a revoluções profundas no campo da Lógica, discutindo temas com domínio comum de ambos, ao trabalhar a teoria dos conjuntos. FILOSOFIA - Como é a relação entre a Filosofia e a Ciência? Domingues - Considero que não é tranquila. Muitos cientistas tendem a ignorar a Filosofia das ciências naturais, por causa de preconceito de campo disciplinar, mas há grandes físicos com boa formação filosófica, como Albert Einstein ( ). No campo da Biologia, Richard Dawkins, próximo do utilitarismo inglês, é P ina 4 / 9

5 militante ativo, defende posições pró-ateísmo. Compra briga enorme com setores cristãos, católicos e protestantes. É controverso, mas muito influente dos séculos XX e XXI. FILOSOFIA - Quais são os desafios da Filosofia Contemporânea, já que mantém diferentes correntes? Domingues - A Filosofia sempre foi diversa. Aí é que está tanto a sua força, como também a fraqueza. A respeito da Filosofia inglesa, em O continente e a ilha (em que a ilha é a Inglaterra), usei o nome pensando sobre o que Novalis dizia - que cada indivíduo inglês era uma ilha. Falando nisso, podemos dizer que a Filosofia é um verdadeiro arquipélago. Com diversidade, há riqueza. Na contemporaneidade, as coisas ganham em escala. No século XIX, tudo era confinado ao universo europeu. Já no século XX, nunca houve tanta produção científica, e a filosofia se espalha por toda parte. Os EUA têm mais de mil departamentos de Filosofia e o Brasil não deve ter 300. Por outro lado, o número de grandes pensadores, durante o século XX, é expressivo. Mas na fase final, é perceptível que faltam grandes pensadores. Há um período de entressafra, e isso dá impressão de crise. Por outro lado, ainda existe a sensação de que a Filosofia ficou muito técnica, 'logicizada', com argumentos. São métodos de leitura e de interpretação de texto, muitos papers e pequenos artigos. Considero que com a técnica, ficou pouco pensamento. Há uma crise do pensamento e muita gente da área pensa que está na corrente certa ao alimentar a Filosofia por ela mesma. P ina 5 / 9

6 FILOSOFIA - Como você define a Ética na Filosofia Contemporânea? Domingues -A Ética ocupa o primeiro plano na Filosofia Contemporânea. Tem muita relevância, a partir dos anos 80 para cá. Quando estudei Filosofia, nos anos 70, não era importante. Na época, a atenção era voltada à Filosofia Política e da Ciência. A Ética era considerada coisa de padre. Em outra época, houve o destaque para a Filosofia da Linguagem e hoje se trabalha cada vez mais Ética, com seus problemas complicados, como a Bioética. Em Oxford, na Inglaterra, onde fiz o meu pós-doc, durante muito tempo, se fez a Filosofia da Linguagem. Atualmente, a Ética está em primeiro lugar. Não só lá, mas como também nos EUA. Na Ética contemporânea, há um embate de três grandes correntes, a deontológica ou kantiana, utilitarista ou consequencialista e a neoaristotélica, das virtudes. O debate gira em torno dessas três vertentes. Neste quadro, não só a ideia de lei da ética religiosa se esvaziou e se refluiu, quando o decálogo foi mais ou menos deixado de lado, mas os conceitos de virtude e de dever também entraram em crise. A tendência é o pensamento da Ética laica, mas os caminhos não são claros. P ina 6 / 9

7 FILOSOFIA - Qual é o seu parecer sobre a Ética e a Educação laica?domingues - Eu sou republicano, sou a favor da escola laica. Sou contra escolas públicas veiculando um pensamento religioso, ligadas a uma igreja, por exemplo. Em escolas privadas confessionais, eu entendo esse direito de veicular o pensamento religioso ao qual está ligado, católico ou protestante. FILOSOFIA - O que tem a dizer sobre a Epistemologia Contemporânea, que é objeto de sua obra? Domingues - A Epistemologia Contemporânea, a Filosofia da Ciência, é marcada pela hegemonia anglo-americana. Ao longo do século XX, a Epistemologia é feita na extensão da Lógica unindo Filosofia da Ciência e da Linguagem. No caso da Epistemologia continental, fica claro na França, que é feita de maneira diferente, na extensão da História da Ciência. Esse é o caminho de Gaston Bachelard, de Canguilhem e de Foucault. Até então, havia desentendimentos nesse campo. Um fato histórico clássico é o Colóquio de Filosofia Analítica, realizado na França, nos anos 50, em uma igreja beneditina. Houve mal-estar e desencontro entre os participantes, evidenciando que não era fácil a aproximação. Somente a partir dos anos 80, ocorreu uma maior convergência, nos EUA, como no caso de Thomas Kuhn, que era próximo de Koyré, ao propor uma Filosofia histórica da Ciência. Também professores europeus convidados pelos americanos fizeram um trabalho de aproximação. FILOSOFIA - Qual é o caminho do meio, que o senhor cita em O Continente e a Ilha? Domingues -Em minha obra, propus o espaço da razão e da reflexão, termo que eu tomei de empréstimo de Canguilhem e que estaria no meio, entre os espaços lógicos e históricos. Ao inscrever a Filosofia nesse espaço, podemos usar as ferramentas da Lógica e da História, sendo a terceira saída, que já é frequentada por filósofos continentais e americanos, na Inglaterra e França, como Ricoeur, que lança mão da história e procura trabalhar a herança da Filosofia Analítica. O próprio Foucault dizia que o jeito dele de fazer Filosofia era próximo do anglo-americano, mas que ele queria fazer a análise do discurso apoiado na História e em contextos reais, para fazer a fusão. FILOSOFIA - Em sua opinião, qual é a Filosofia praticada no Brasil e o que sugere a respeito? Domingues - No Brasil, pode se encontrar esse caminho do meio ou diferente. Somos leitores das duas tradições, precisamos dar um passo intelectual de coragem, trabalhar nossos problemas, culturas e valores, em busca de autonomia intelectual, criando a própria Filosofia Brasileira. Apesar de ter uma vocação universal, os contextos e as tradições nacionais são importantes para a Filosofia e o país tem grande expressão. Até agora, a Filosofia aqui é muito acanhada e dependente de comentários de textos, exegeses, e da História da Filosofia. É preciso ter gente fazendo Filosofia, como os norte-americanos fizeram um dia, ao dizer que tinham a sua Filosofia, evocando o Pragmatismo. A boa Filosofia pode ser encontrada dos dois lados do Atântico e dos hemisférios. É preciso pensar os problemas filosóficos com autonomia e assumir riscos. Não sou chauvinista, mas considero que o Brasil tem de entrar em cena. Se já se faz isso na música e na Literatura, por que não, na Filosofia? P ina 7 / 9

8 FILOSOFIA - Tendo em vista que o Brasil, como outros países em desenvolvimento, têm muitas desigualdades regionais, como o senhor vê o papel da Filosofia contemporânea quanto ao aspecto social?domingues - Na segunda metade do século XX, o pensamento social se eclipsou, em virtude da crise do marxismo, que era uma referência na Filosofia dessa área. No final do século XX, há pouca coisa nesse terreno. A pobreza e os setores marginais têm pouca vez. Acho isso lamentável. Há outros temas, como o multiculturalismo, que convergem com a experiência de outros países primeiro mundo. Em Foucault, podemos encontrar outros aspectos da questão social na discussão da Sociedade de Controle, em que trata do poder, da disciplina, do controle da mente e do indivíduo, que interessa tanto a brasileiros quanto a europeus. Sartre também discutiu questões do terceiro mundo, ligadas à colonização, e ocupou a cena pública. Há uma linha limítrofe entre a Filosofia social e política, que interessa aos países de primeiro e terceiro mundos. Atualmente, há uma espécie de lado alienado do pensamento, indiferente às questões sociais mais amplas, que interessa a um vasto contingente do terceiro mundo e que imagina estar na América do Norte ou na Europa. FILOSOFIA - Em sua avaliação, quais os caminhos da Filosofia Contemporânea? Domingues - Existe uma crise ética e os desafios são muitos, estendendo-se do tema do niilismo moral à questão da Tecnologia, em especial à Biotecnologia, como também há um 'eclipse' da Política e uma espécie de deserção do social. No campo da Ética, existe um paradoxo, por um lado, a exaltação da tecnologia e, por outro, o colapso ético. Onde isso acontece, reina o niilismo. A Filosofia Política se viu desafiada de mais de uma maneira, com a questão do totalitarismo do século XX, como no caso do nazismo e, inclusive, do comunismo, seja na Ex-URSS, ou na China, de Mao Tsé-tung. Um exemplo dessa renovação da Filosofia Política está no trabalho desenvolvido por Hannah Arendt ( ). Mas hoje as coisas mudaram e a questão da democracia não ocupa mais o primeiro plano e notamos que o absenteísmo nas eleições no primeiro mundo é alto. Com o fim das grandes utopias, como a socialista, ficou no lugar experiências de governo em que se procura associar o populismo com o pragmatismo nas ações, buscando certa eficiência na gestão do Estado. Vejo como problema, a 'juridicialização' da Política, que é a invasão do judiciário, no campo procedimental. Ninguém aceita o "não", todo mundo recorre à justiça. Isso acontece em escala planetária. Atinge EUA, Europa e Brasil. FILOSOFIA - E o enfoque ambiental, já que o contexto hoje é da discussão dos rumos do planeta, em decorrência das mudanças climática? Domingues -Esse ponto entra na extensão das discussões da Ética da Ciência e da Biotecnologia. Muitos filósofos estão se preocupando com isso. O filósofo alemão Hans Jonas, que se radicou nos EUA, mostra larga reflexão sobre a Ética na era da Biotecnologia, e forte preocupação com Ecologia e biossegurança. Essas questões chegaram à Filosofia. No imaginário das pessoas, todos estão preocupados e sabem que se precisa estabelecer um novo contrato com a natureza. A visão antropocêntrica segundo Jonas nos conduziu para o precipício. Temos de construir um novo pensamento. A humanidade e as mudanças climáticas foram longe demais. É claro que muito do que aconteceu pode ser atribuído à Tecnologia e exige de nós uma atitude diferente. Contudo, a nossa dependência da Tecnologia é brutal e se a tirarmos da Agricultura, condenaremos a humanidade à miséria. A Ciência, por sua vez, não gera valores, nem estipula fins, nem estabelece limites, e isso deve ser é resolvido em um outro lugar, que pode ser a Filosofia. P ina 8 / 9

9 Entrevista publicada no portal da revista no dia 10 de junho de 2010 Para acessar o link: P ina 9 / 9

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