Inclusão digital e jornalismo: novos leitores, novas dificuldades e desafios na relação com a notícia e a forma de noticiar
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- Fábio Bennert Schmidt
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1 Inclusão digital e jornalismo: novos leitores, novas dificuldades e desafios na relação com a notícia e a forma de noticiar Trabalho apresentado ao NP 02 Jornalismo, do IV Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom 1 Maria Lúcia Becker Escola de Comunicações e Artes ECA-USP 2 Resumo O texto expõe alguns dos resultados de uma pesquisa realizada junto a usuários de postos de acesso público e gratuito à Internet nas cidades de Curitiba e São Paulo, investigando a relação destes moradores de periferia com a notícia online, cujo acesso se dá, via de regra, como desdobramento do uso da Internet para a busca da chamada informação-serviço. Discute também alguns problemas enfrentado s por estes usuários seja devido a situações intrínsecas à produção das notícias, seja pelo jogo de influências externas sobre o chamado campo jornalístico, assim como aponta alguns desafios e dificuldades adicionais, criadas, reforçadas ou simplesmente incorporadas pela Internet. Palavras-chaves Jornalismo e representações sociais; notícia; periferia; informação; inclusão digital. 1 Trabalho apresentado ao NP 02 Jornalismo, do IV Encontro dos Núcleos de Pesquisa realizado durante o XXVII Congresso da Intercom. 2 Jornalista, mestre em Multimeios pelo Instituto de Artes da Universidade de Campinas (IA-UNICAMP) e doutoranda em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA- USP).
2 2 Inclusão digital e jornalismo: novos leitores, novas dificuldades e desafios na relação com a notícia e a forma de noticiar A informação não gira assim do mesmo jeito que..., pelo menos na periferia, ela não gira como na elite. Na elite, o pessoal vai atrás da informação e consegue fácil, muitas vezes a informação vem até eles, nem precisam ir atrás. Quando a informação vai até eles, geralmente eles pagam assim para a informação vir. Agora, aqui, nós já não temos como pagar e, quer dizer, a gente fica atrasado no tempo... (L. S. M., usuário do Telecentro Cidade Tiradentes, em São Paulo). A noção de que a informação não gira na mesma intensidade e da mesma forma em toda a sociedade e a de que, por conta disso, os pobres ficam atrasados no tempo estão entre as elaborações mais marcantes presentes nos depoimentos dos usuários da rede pública de Internet tanto em São Paulo como em Curitiba no que diz respeito à sua relação com a informação. 3 Ter menos informação não significa, no entanto, valorizar menos a informação. Quando se compra a vida a retalho, 4 como na periferia das grandes cidades, cada naco de informação pode valer a ponte com mais um naco de vida. Diferentemente da afirmação de alguns autores de que os pobres atribuem pouco ou nenhum valor à informação 5 noção (liberal) convergente com o ideário de que os pobres são responsáveis pela sua pobreza, ou de que há uma pobreza cultural, dotada de estoque simbólico restrito, decorrente (...) de experiência de vida muito simples 6, cada vez mais as pessoas, em especial as mais pobres, buscam todas as formas de obter informação, pois esta passou a ser sinônimo tanto de sobrevivência quanto de competência. Antes de entrar propriamente neste tema, cabe, porém, esclarecer que o uso indiscriminado da palavra informação neste texto, tendo como referência tanto a notícia 3 A pesquisa cujos resultados embasam a tese de doutoramento em processo de elaboração foi realizada junto a usuários de postos de acesso público e gratuito à Internet, nas cidades de Curitiba e São Paulo, onde, por meio de 92 entrevistas em profundidade, constituiu-se um material bastante profícuo para a discussão não somente da relação destes moradores de periferia com a informação e, especificamente a notícia, mas igualmente da sua relação com a própria Internet, a tecnologia digital, a comunicação, o conhecimento, a cidade, a cidadania e o futuro. 4 Nas palavras do poeta João Cabral de Melo Neto, em Morte e vida Severina. 5 Sobre esta visão, ver, por exemplo, Dertouzos, M. L. O que será: como o novo mundo da informação transformará nossas vidas. Tradução de Celso Nogueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 303 (... se a pessoa é rica, com bens e serviços abundantes à disposição, então a informação intermediária e o processamento de informação podem ajudá-la, em vários aspectos, a atingir seus objetivos econômicos, pois ela tem muito, e pode ter mais, graças à informação. Ela mostra a tendência de valorizar a informação e de pagar por ela de bom grado. Se for muito pobre, tem pouco, e a informação não pode ajudá-la a conseguir muita coisa. Portanto, a pessoa atribui pouco ou nenhum valor à informação ). 6 Citações feitas por Marilena Chauí no texto Notas sobre cultura popular, quando critica os intelectuais que têm a mania de imputar aos explorados uma alienação que é sua (Cf. Chauí, M. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1997, 7.ª ed., p. 67).
3 3 quanto as demais modalidades de informação, se deve a alguns fatores que acabam por se fundir no decorrer da exposição: 1) o fato de o termo informação ter ganhado uso corrente nos sistemas de informação online e em tempo real, onde a expressão usuário de informação torna-se sinônimo não apenas de usuário de Internet, mas inclusive de leitor de notícias ; 2) o fato de os moradores de periferia buscarem na Internet a informação como resposta concreta para necessidades do seu dia a dia e este primeiro uso acabar se desdobrando em acesso a notícias; 3) o fato de, na prática destes usuários, não ser possível demarcar muito claramente o caráter da notícia como produção jornalística, pois esta, inúmeras vezes, passa por fora dos media (sendo elaborada e veiculada independentemente do campo jornalístico, 7 ou simplesmente reproduzida, contada e recontada através de , bate-papo, sites de associações de moradores). Base de sobrevivência... antigamente eu acreditava que, se você tivesse um currículo com um tempo bom de carteira, você conseguiria fácil um emprego; hoje em dia, a gente vê que não tem isso, quer dizer, com o grande avanço tecnológico, você é obrigado a estar sempre atrás de informações, independente de se você tiver escola ou não, ainda mais que a escola hoje em dia está numa situação difícil... (M.L.P, usuária do Telecentro Grajaú, São Paulo). O acesso dos moradores de periferia à Internet dissipa quaisquer dúvidas ainda existentes quanto ao valor da informação para os mais pobres. O uso da rede de computadores para, em primeiro lugar, conseguir algum tipo de informação fica evidente quando se observa que, tanto em Curitiba quanto em São Paulo, a prioridade dos usuários da rede pública é a busca de informações. 8 Esta constatação revela que o problema talvez nunca tenha estado nos pobres e sim nos meios de acesso deles à informação. Sem as condições para consegui-la diretamente, enfrentam a atitude de pouco caso diante de suas demandas e, no que diz respeito aos veículos de 7 Conceito desenvolvido por Pierre Bourdieu: o campo jornalístico constituiu-se como tal, no século XIX, em torno da oposição entre jornais que ofereciam antes de tudo notícias, de preferência sensacionais, ou melhor, sensacionalistas, e jornais que propunham análises e comentários, aplicados em marcar sua distinção com relação aos primeiros afirmando abertamente valores de objetividade ; ele é o lugar de uma oposição entre duas lógicas e dois princípios de legitimação: o reconhecimento pelos pares, concedido aos que reconhecem mais completamente os valores ou os princípios internos, e o reconhecimento pela maioria, materializado no número de receitas, de leitores, de ouvintes ou de espectadores, portanto, na cifra de venda... (cf. A influência do jornalismo. In: Bourdieu, P. Sobre a televisão. Tradução de Maria Lúcia Machado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997, p ). 8 De acordo com os resultados da pesquisa, em Curitiba, constam nos depoimentos dos usuários 216 co-ocorrências de diferentes Unidades de Significação com a Unidade Temática (UT) Informação, sendo 129 com a UT Comunicação e apenas 94 com a UT Lazer/entretenimento. O mesmo ocorre em São Paulo, onde a relação das Unidades de Significação com a UT Informação também aparece como a contingência mais significativa, ocorrendo em 404 diferentes contextos dos depoimentos, enquanto são 359 as co-ocorrências com a UT Comunicação e somente 125 com a UT Lazer/entretenimento.
4 4 comunicação, padecem sob as restrições impostas seja por algumas situações intrínsecas à produção das notícias, seja pelo jogo de influências externas sobre o chamado campo jornalístico o que, vale ressalvar, de forma alguma fica resolvido com o acesso à Internet, muito pelo contrário: neste caso, a estas dificuldades, somam-se algumas outras, como se pretende discutir no último ponto deste trabalho. No uso da Internet, a busca de Informação como resposta concreta para demandas do dia-a-dia tem primazia sobre a busca de qualquer outro tipo de informação 9 inclusive a de notícias, por exemplo, cujo acesso se dá geralmente como desdobramento do interesse inicial, como se verá adiante. Entre as situações do cotidiano que requerem algum tipo de informação-serviço, aparecem nos relatos desde questões sobre o Seguro Desemprego, FGTS (Fundo de Garantia sobre o Tempo de Serviço), regras do INSS para pedidos de pensões e aposentadorias e formas de entrar em programas sociais das prefeituras (como o Renda Mínima ou Bolsa-trabalho da Prefeitura de São Paulo), até informações sobre como obter um empréstimo bancário, como tirar a segunda via de um documento, ou quais os modelos e preços de um objeto que se está pensando em comprar, além, é óbvio, de tudo o que diz respeito à busca de trabalho/emprego. Chama a atenção o fato de, nas duas cidades, a Internet ser vista pelos usuários não apenas como meio de acesso, mas como possibilidade de um acesso direto e rápido a informações que, de outra forma, até poderiam ser obtidas, só que por meio de um esforço redobrado, a duras penas e, muitas vezes, sob humilhações. Claro que estes resultados se devem à opção da pesquisa por abordar usuários, ou seja, por ouvir aqueles que se integraram à rede e que, portanto, conseguem acessar o seu conteúdo. Vale lembrar que o perfil da amostra pesquisada se caracteriza, entre outros aspectos, pelo fato de 85% dos entrevistados de Curitiba e 77% de São Paulo possuírem o ensino médio incompleto ou grau de escolaridade maior. Enquanto isso, só para efeito de comparação, segundo os dados divulgados pelo IBGE sobre o censo de 2000, na população brasileira apenas 34% tem mais de 8 anos de estudo concluídos. Assim, se o universo da pesquisa fosse os moradores dos bairros e não os usuários da rede pública de Internet, com certeza os resultados da pesquisa seriam outros, pois apenas 2 ou 3 em 9 O acesso a estas informações-serviço ocupa o primeiro lugar na lista de contingências mais significativas no conjunto de depoimentos dos usuários de São Paulo, tanto como nas sub-amostras Homens, Mulheres, Adultos, Veteranos, Iniciantes e Participantes de Organizações populares, ficando em segundo lugar no grupo dos Não-participantes. Na amostra geral de Curitiba, fica entre as dez co-ocorrências mais significativas, situando-se entre as cinco primeiras nos segmentos Homens, Adultos e Veteranos.
5 5 cada 10 pessoas que fazem o curso de Introdução à informática nos telecentros de São Paulo, por exemplo, se tornam usuários. Mas, se uma pequena porcentagem dos moradores da periferia das cidades brasileiras é, atualmente, usuária de Internet até porque as redes públicas instaladas não são suficientes para abranger mais que isso, por outro lado, é preciso considerar que se tornou impossível estabelecer um limite claro entre usuários e não-usuários, porque há um uso indireto, sob delegação, mais solidário que mandatário, promovendo cada vez mais uma espécie de intrusão da rede em todos os segmentos da população. É o que se pode depreender a partir da observação da forte presença das significações relacionadas com Informação/comunicação solidária, que se referem ao uso da Internet para algum vizinho, amigo, ou parente que não consegue ou não pode acessar principalmente para pegar alguma informação, mas também para se comunicar com uma empresa, no caso de procura de emprego, ou com parentes que moram longe. Empowerment O alcance da Informação/comunicação solidária se completa para usuários e não-usuários de Internet na periferia com o preenchimento de uma área intermediária de significação entre o que é apenas sobrevivência e o que alça ao nível da competência, também entendida como empowerment : a busca ou troca/compartilhamento de informações ocorrida no bojo das relações interpessoais, tanto dentro como fora da rede. Neste âmbito, observa-se que os usuários não adquirem informações apenas através dos sites utilizando-se, geralmente, dos caminhos oferecidos por um portal, como será abordado no ponto sobre a sedução da informação, mas, em grande medida, por e- mail e no bate-papo, usado como forma mais acessível (ou mais aprazível) de informação principalmente pelos adolescentes, tanto de São Paulo como de Curitiba. Alguns apenas mandam as notícias (na forma divulgada pelos media):... é através de , fica muito mais fácil estar trocando informações, estar recebendo as notícias. Às vezes a gente não tem tempo de ver o [tele]jornal, mas fica sabendo da notícia porque um amigo mandou pela Internet, assim quando eu vejo que tem uma coisa que interessa para uma pessoa eu também mando, então é super prático... (S. S. dos S., moradora da Cidade Tiradentes, São Paulo). Outros contam/recontam/elaboram notícias...
6 6... igual esses dias eu recebi um de uma amiga minha dizendo que lá nos Estados Unidos foi comprovado que o câncer de mama geralmente ele vem daquele desodorante antitranspirante, e daí ela falou: oh, passa para a frente, manda para as pessoas, conversa com as pessoas. Eu achei legal; aí, para todo mundo que eu tinha o , eu escrevi dizendo... (C. M. P., moradora do Campo Comprido e usuária do Farol Fernando Amaro de Miranda, em Curitiba). Outros ainda preferem usar o bate-papo para pegar informações com pessoas diferentes (onde diferente significa o Outro da condição de morador de periferia):... eu já entrei, já conversei com universitário[s]; eles vêm falar como é que é lá dentro assim, fala[m] que ah, lá dentro é assim, tem a turma dos zoeiros, tem a turma dos mais assim, é... dos mais assim comportados ; para mim é um tipo assim de informação, na Internet dá para ter muita informação... (J. C. S., morador do Residencial Cocaia e usuário do telecentro Grajaú, em São Paulo). Um olhar mais atento sobre o fato de, nos depoimentos, o uso do e do bate-papo para o acesso à informação aparecer associado ao Compartilhamento/ troca/repasse de informações indica que este uso ocorre não de forma gratuita, por conta de atitudes completamente aleatórias dos usuários, mas como resposta a necessidades muito concretas. Isto revela mais que uma disposição de não ser apenas receptor: revela o reconhecimento da condição e, portanto, do poder de emissor presente (desde sempre) em si mesmo e em seus pares o amigo (real ou virtual), o colega ou ex-colega de trabalho, de estudo, de balada, de futebol... A associação do uso do e do bate-papo à Informação confiável explicita tanto uma crítica à informação disponibilizada pelos veículos de comunicação como, principalmente, uma carência de orientação ou, ao menos, de referencial carência claramente não suprida pelos media. Já a relação do uso do com Denúncias de injustiças, violência e com a Troca de informações entre associações, por meio de convites, relatórios, denúncias... aponta o desenvolvimento de uma forma de ampliação do acesso à informação que corre por fora do campo jornalístico, tarefa viabilizada pela rede, que favorece a Aproximação/relação com pessoas afins afinidade ideológica, religiosa, cultural, de opção sexual.... Para quem não tinha acesso a jornais diários, muito menos à informação em tempo real, o uso da Internet tem um significado especial, que fica evidente na citação de sites de jornais, assim como na demonstração de um certo fascínio pela notícia em tempo real acessada nos portais e, principalmente, em sites como o da Globonews. Neste caso, dois aspectos se destacam: a compensação da impossibilidade de acesso à
7 7 TV por assinatura e a busca prioritária da imagem, em detrimento do texto, que aparece com ênfase igualmente nas amostras de Curitiba e São Paulo. Mais do que o simples acesso à informação, no que diz respeito às notícias, depreende-se dos depoimentos que há uma resposta ao imperativo de atualização através da adesão ao tempo real:... [na Internet] as informações são de última hora, a editora ou o jornal mesmo está sempre atualizando as informações que estão ali, eles cuidam do site... (P. D. A., morador da Vila Nossa Senhora da Luz e usuário do Farol Frei Miguel);... tudo o que você quiser saber você vai lá que já está lá; assim, matou alguém hoje, morreu, um acidente, já está lá na Internet... (P. G. S., moradora da Cidade Tiradentes e usuária do telecentro do bairro, em São Paulo). A percepção de uma certa onipotência da rede ( tudo o que você quer, tudo o que você precisa, tudo o que procurar, qualquer coisa você acha ) e, com ela, da possibilidade de obtenção de algum empowerment ( tudo está ali na sua mão ), indica que os usuários valorizam não apenas o conteúdo disponibilizado, mas igualmente as diferenças deste medium em relação aos demais. Por um lado, isto pode ser lido como a rede me dá tudo o que eu quiser, precisar, procurar; basta eu querer e terei qualquer informação. Ou seja, tanto quanto a pessoa mais rica deste mundo, eu posso ter as informações que eu desejar (visão ingênua, mas que redimensiona de alguma forma a noção de Desigualdade/restrições no acesso à informação ). Por outro lado, os depoimentos dão margem ao entendimento de que a percepção vai além, podendo as referências acima serem lidas como: diferentemente dos demais media, na rede tem tudo, inclusive aquilo que me interessa, aquilo que é informação para mim (morador da periferia). Vale lembrar, neste ponto, que, para a maioria dos cidadãos (principalmente aqueles que não fazem parte da elite, via de regra, protagonista e fonte das informações nas matérias jornalísticas), as notícias soam alheias ao seu dia-a-dia, distantes do seu poder de ação. Segundo Contardo Calligaris, são como boletins meteorológicos, levando à perda da noção do vínculo concreto de cada um com os acontecimentos políticos e sociais. 10 Isto fica mais claro quando se vê que esta noção de a Internet comportar Tudo o que se quer saber/fazer se faz acompanhar de outras como: Poder de decisão sobre o conteúdo exibido/interesse pessoal, Informação imediata, na hora que me convém, 10 Calligaris, C. O vazio da informação. In: Folha de São Paulo, Caderno mais!, de 12 de junho de 1998.
8 8 Facilidade, agilidade, praticidade, rapidez e Acesso direto, sem intermediários. Noções que se contrapõem à visão dos outros media como Imposição TV, rádio, jornal, revista... jogam conteúdos :... acho que a Internet motiva, porque é um acesso fácil e é o que você quer, não é como a televisão que te joga o que ela quer e você tem que absorver, você absorve o que você quer na Internet... (J. C., morador do Pilarzinho e usuário do Farol das Cidades, em Curitiba);... no computador é mais rápido, você clica aqui, lê o que está te interessando, vai direto, vai clicando, tudo que é novidade me chama a atenção...(c.b., moradora do Bigorrilho e usuário do Farol Emílio de Menezes, em Curitiba);... depois que eu comecei a mexer [na Internet] eu aprendi mais coisas, explica mais coisas assim que a gente se interessa, eu acho que eu aprendi mais coisas, eu me sinto melhor, a gente se interessa mais pelo que está se passando... (S. G. M., moradora do Jardim Vista Alegre e usuária do Telecentro Brasilândia-Vista Alegre, em São Paulo); Além de ter como e o quê escolher em termos de conteúdo, chama a atenção nos depoimentos a importância dada à forma (que também é conteúdo, obviamente), registrada pelo acesso prioritário a veículos que apresentam mais Fotos/figuras/filmes. Esta opção pela imagem e entre imagens (possibilitando a saída da condição de semalternativas imposta pelo acesso anterior restrito à TV aberta) se expressa também pela busca de Sites de TV e de programas de TV, onde se destaca a citação da Globonews, MTV e CNN, que, com suas inúmeras fotos, clipes e vídeos, representam um aumento considerável na possibilidade de acesso, mesmo que apenas alguns desses conteúdos sejam oferecidos na condição de passe livre para não-assinantes. Além da dificuldade de leitura implícita em muitos dos relatos sobre a preferência pela imagem, evidencia-se uma concepção onde esta parece fazer parte da natureza mesmo da notícia, ligada que está à veracidade dos fatos testemunhados com os próprios olhos (lógica visual da verdade no mundo):... eu gosto muito de jornal também assim, jornal de televisão e também na Internet, eu gosto muito; o rádio é mais para escutar música mesmo, porque não posso ver nada, então é mais para escutar música só... (J. H. S., morador do Jardim Comercial e usuário do telecentro do bairro, em São Paulo). Neste contexto, de leitura das imagens, vale lembrar que a Web se caracteriza não somente pelo oferecimento de conteúdos audiovisuais, mas, ao mesmo tempo, pela exigência de novos saberes, desenvolvidos sobre uma base anterior indispensável: a capacidade e hábito de leitura. Entre as possibilidades abertas pela Internet, obviamente está a condição de ciber-flaneur, onde, de acordo com André Lemos, é possível o
9 9 estabelecimento do estado de atenção-navegação-interação, que não é propriamente uma leitura, mas permite uma exploração do hipertexto muito além da consumação passiva. 11 Por outro lado, esta excitação de superfícies pode quedar assemelhada a um simples surfe de canais, 12 no caso de a pessoa não conseguir encontrar o que de fato interessa para ela. Críticas, sedução e ingenuidade Um desdobramento importante do empowerment conseguido através do acesso à informação na Internet é o desencadeamento da construção do que se pode chamar de um esboço de visão crítica dos demais veículos. Neste contexto, a crítica à televisão informação incompleta, insuficiente, distorcida se destaca, aparecendo na contraposição à idéia de Internet como o meio de se obter a Informação mais completa, mais ampla :... na televisão, a informação..., ela vem bastante distorcida, agora, coisa que na Internet já não vem tanto (...), é informação de primeira mão, e como é você que vai atrás da informação, então ela já vem nos mínimos detalhes; agora na televisão não (...); na Internet eu vou direto na fonte, na televisão eles cortam e colocam do jeito deles, eles colocam geralmente o lado conveniente para eles... (L.S.M., morador da Cidade Tiradentes, em São Paulo);... por exemplo, nesse seqüestro que teve na Rússia, então eu fui saber o porque que estava acontecendo aquilo, que na televisão eles não explicaram, então, assim, o que falta na televisão, a Internet completa... (V.G. S., morador do Pinheirinho e usuário de Internet na Rua da Cidadania do Pinheirinho, em Curitiba). A noção de que na Internet tem tudo e a de que o usuário tem o poder de escolher e acessar o que considera o melhor conteúdo aparecem associadas à possibilidade de acesso à verdade dos fatos que seria sonegada ao cidadão comum (pelos empresários da comunicação, pelo governo, pela elite, ou pelos jornalistas):... às vezes a informação é além daquilo que [é] mostra[do] num jornal ou no rádio; o bom da Internet é isso, que ela não mostra só aquela parte da informação, se você for a fundo, ela vai mostrar como é que foi realmente de verdade... (J. H. S., usuário do Telecentro do Jardim Comercial, em São Paulo). 11 Lemos, A. Ciber-fanerie. In: Silva, D. F. e Fragoso, S. (Org.). Comunicação na cibercultura. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2001, p Sobre o legado do surfe de canais como um desserviço à exploração do hipertexto, cf. Johnson, S. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Tradução de Maria Luísa X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001, p. 96.
10 10 Isto que se pode chamar de uma certa visão conspiratória (contra os pobres, ou contra os trabalhadores) muitas vezes aparece como preconceito ou discriminação contra os moradores de periferia. Este é o caso da percepção da televisão como meio onde aparece Só notícia ruim, de morte, violência... quando os depoimentos se referem às notícias relacionadas com a periferia (contrapondo-se à Informação séria, conteúdo bom da Internet):... a parte da periferia que só entra quando é tragédia, quando é morte, chacina, então eles colocam essa parte, até a parte do preconceito mesmo, a questão racial que aparece aí... (E.A.S., moradora do Valo Velho e usuária do Telecentro CDHEP, em São Paulo);... para eles, acho que notícia boa assim eles não ligam muito, só para as notícias ruins, parece..., não os que falam [apresentadores dos telejornais], os que dão o papel para eles lerem [editores], daí eu acho que não tem..., de vez em quando passa uma notícia boa na televisão, mas quase sempre eu não vejo nenhuma... (S.A., usuária do Farol Emílio de Menezes);... aqui no caso da nossa vila aqui, sempre que sai alguma notícia é morte, ou alguma coisa assim, é difícil ver alguma novidade de benfeitorias..., o que mais tem é violência... (E. M., morador da Vila Nossa Senhora da Luz e usuário do Farol Frei Miguel, em Curitiba). Como, do ponto de vista da periferia, na falta de notícia boa, as ruins também não deveriam ser divulgadas, porque há muito deixaram de ser novidade, a insistência na exposição quase que exclusiva dos aspectos negativos do dia-a-dia da periferia encontra explicação apenas no fato de haver um monopólio do centro sobre a palavra a respeito da periferia. Não havendo um pluralismo competitivo (os meios alternativos jornais de bairro, boletins de associações ou ONGs etc. são poucos e de pequena tiragem), mas uma quase exclusividade por parte do campo jornalístico, a manipulação pode ser vista, senão como realidade, no mínimo, como ameaça constante. De acordo com Bobbio, o monopólio é a condição que influi de maneira mais decisiva no grau e eficácia da manipulação da informação, uma vez que não há a multiplicidade de descrições, interpretações e apreciações que faz com que seja possível identificar e corrigir as distorções e a supressão unilateral da informação. 13 Além do monopólio, algumas características do campo jornalístico contribuem no reforço da desconfiança em relação aos media, influenciando a apreciação positiva que se tem da informação direta obtida na Internet. Segundo Bourdieu, o mundo do jornalismo é um microcosmo que tem leis próprias, constituindo-se por meio de uma lógica específica, propriamente cultural, que se impõe aos jornalistas através das
11 11 restrições e dos controles cruzados que eles impõem uns aos outros. 14 Assim, faz parte das características do campo o fato de ele ser um campo de forças onde há dominantes e dominados, lutas constantes para transformar ou conservar esse campo 15 tanto como o alto grau de consonância entre os jornalistas quanto aos valores informativos (o modo como são selecionadas as notícias). Citando Noelle-Neumann, Kunczik explica que:... ainda que o público use os meios de comunicação de modo seletivo, esta seleção é limitada pela grande consonância nos meios de comunicação, em outras palavras, na realidade não há muito o que escolher porque todos os meios de comunicação empregam os mesmos critérios de seleção. 16 No caso do material jornalístico referente à periferia, dois critérios de seleção se combinam: o preenchimento do espaço/tempo dos noticiários prioritariamente com assuntos pertinentes a pessoas da elite e a valorização das notícias negativas ( As más notícias são boas notícias ), sendo que estas, não por mera coincidência, são bastante encontradas entre os moradores de periferia. Sobre a publicação de notícias negativas, Kunszik cita quatro explicações possíveis da regra: 1) satisfazem melhor o critério da freqüência, pois há uma assimetria entre o positivo, que é difícil e demorado, e o negativo, que é muito mais fácil e rápido ; 2) são consensuais e estão livres de ambigüidade, havendo sempre um acordo quanto à sua interpretação como eventos negativos ; 3) são consonantes com pelo menos algumas pré-imagens dominantes de nosso tempo ; e 4) são mais inesperadas que as positivas. 17 Do ponto de vista de alguns jornalistas, entretanto, é preciso ressalvar a boa intenção: o objetivo muitas vezes é tão somente chamar a atenção da sociedade, visando à tomada de providências no sentido da melhoria das condições de vida na periferia. Ao mesmo tempo em que são identificadas as críticas, há nos depoimentos a indicação de um reconhecimento das limitações dos media tradicionais, que aparecem tanto relacionadas à duração (rádio e TV) e espaço (jornais e revistas) como à periodicidade. Assim, pode-se dizer que o acesso à Internet ( Informação/conteúdo maior - que jornal, telejornal... ) evidenciou a Informação pouco abrangente, resumida da TV, rádio e jornal; que a possibilidade de Informação imediata, na hora 13 Bobbio, N., Matteucci, N., Pasquino, G. Dicionário de Política. Tradução: João Ferreira (coord.). Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1985, p Bourdieu, P. Sobre a televisão, Op. Cit., p. 55 e Bourdieu, P. Sobre a televisão, Op. Cit., p Kunczik, M. Conceitos de jornalismo: Norte e Sul. Tradução de Rafael Varela Jr. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002, p Kunczik, M. Conceitos de..., Op. Cit., p
12 12 que me convém chamou a atenção para a Informação só disponível em horários determinados [telejornais] ; que a possibilidade de contato com Muito mais informação, exclusiva, antecipada... tornou os demais veículos portadores de Informação ruim, atrasada, velha, o que leva estes usuários a pensarem na possibilidade de a Internet fazer a Substituição da imprensa. Ou seja, o acesso à Internet desnudou a precariedade do que se tinha e do que a maioria continua a ter na periferia o problema é que o acesso da periferia à Internet também é precário.... a Internet eu uso assim para passar um , para ver uma coisa rápida, coisa que o jornal já está defasado, ou [e] a televisão às vezes não dá tempo de ver porque são só dois ou três horários de jornal... (M.V.P., moradora do Valo Velho e usuária do Telecentro CDHEP, em São Paulo);... porque em jornal, em revista, você não acha as coisas que nem na Internet. Na Internet você pode saber a revista do mês que vem, a pesquisa do mês que vem, o que vai ter no jornal de amanhã, você está por dentro de tudo, e o jornal não, é só o dia de hoje... (C.P., morador do Bigorrilho e usuário do Farol Emílio de Menezes, em Curitiba);... eu chego tarde em casa, então não pego pela televisão, não tenho essa coisa de revista, jornal, não tenho, então a Internet é minha revista, meu jornal, é a informação até mais detalhada do que na televisão, matérias mais detalhadas... (V.C.M., morador da Cidade Lider e usuário do Telecentro Itaquera, em São Paulo);... dá para falar assim, tipo, dá para falar assim que você está mais de acordo com a atualidade, que pela Internet você fica sabendo de coisas que se não fosse pela Internet você não ficaria nem sabendo... (S. M., moradora da Cidade Tiradentes, São Paulo). A estas limitações, identificadas principalmente na televisão e jornal, contrapõese uma Atração, sedução da informação na Internet, que aparece muitas vezes associada ao uso dos Sites portais e buscadores. Ou seja, como a pessoa vai usar a Internet para resolver algum problema imediato (procura de emprego, informação sobre um objeto que quer comprar, renovação do CPF, envio de para alguém, registro de um Boletim de Ocorrência num Distrito Policial, entre inúmeras outras demandas), ela acaba dando uma olhadinha em alguma notícia, olhadinha que quase sempre acaba em viagem, dada a curiosidade e a sedução das chamadas, dos botões piscando, das fotos:... sempre eu já vou com alguma coisa que eu quero procurar, com alguma coisa que eu preciso, alguma função em procurar na Internet, mas lá, claro, a gente dá uma desbaratinada, viaja no meio, pega outras coisas... ( F.M., morador do Jardim Santa Rita e usuário do Farol Dona Pompília, em Curitiba);...na Internet aparece muita coisa quando você vai buscar um assunto, algumas coisas bem interessantes, a gente sempre vai atrás de uma coisa e
13 13 aparece outra, uma coisa puxa a outra, daí você vai lendo, vai se interessando pelo assunto, vai descobrindo mais coisas, na Internet, nossa!, você puxa um ali, daí sai outros e outros e outros... (C.M. de S., moradora do Conjunto Del Rey e usuária do Farol Accioly Filho, em Curitiba);... eu já tenho o hábito de abrir a Internet e em vez de eu entrar no meu e- mail, se eu estou no IG, eu olho o que está se passando ali no momento, lá no Iraque, ali sobre a guerra... (V.B., moradora do Artur Alvim e usuária do Telecentro Itaquera, em São Paulo);... quando eu venho aqui eu sempre abro o site e vejo as notícias antes de ver o , outras coisas, abro o Globonews, o Terra, o Diário de São Paulo, que dá bastante notícia do mundo e do Brasil também, a gente vê uma coisa, aí outra já chama a atenção, a gente vai... (G. dos S., morador do Jardim Taóca e usuário do Telecentro CDHEP, em São Paulo). Uma atração/sedução que faz esquecer a vida lá fora, que chega a colocar em suspenso os problemas pessoais, a realidade local...:... quando a gente está ali nos sites, a gente esquece até de tudo, até o que tem lá fora... A cabeça da gente muda na hora, a gente quer saber as coisas, fica ali mexendo, aí depois que acaba aquilo também, aí volta tudo de novo, volta para a realidade, tudo igual. Acho que é isso que atrai as pessoas, as pessoas voltam e acabam se interessando mais e acabam tendo mais sabedoria... (N.A.M., moradora do Jardim Elisa Maria e usuária do Telecentro Brasilândia-Vista Alegre, em São Paulo). Definidos como centrais de notícias online, os sites portais conduzem o usuário por caminhos que lhe dão a sensação de ficar bem informado sem gastar muito tempo. Por somar às manchetes a força do tempo-real e as imagens (muitas vezes imagens em movimento), passam a certeza de que aqueles são os principais acontecimentos, noticiados pelos principais veículos de comunicação. E, como cabe ao usuário abrir cada conteúdo, este passa a ter a certeza de estar acessando exatamente tudo (ou apenas) o que é do seu interesse. Se estes mecanismos são eficazes sobre os usuários de Internet em geral o que fica demonstrado na utilização de sites portais e/ou de busca por 9 em cada 10 usuários nos EUA e Europa e no acesso do portal do UOL, por exemplo, por 6 em cada 10 usuários no Brasil, 18 sobre os moradores de periferia acabam se impondo com força total, pois aos atrativos do tempo-real e da interatividade junta-se a Inclusão na informação, ou seja, entre outros aspectos, o acesso nunca antes experimentado aos principais veículos de comunicação. Sedução e enredamento de um lado; Poder de decisão sobre o conteúdo exibido, de outro; uma contradição que não se explicita, dada a ingenuidade com que os entrevistados lidam com a Internet. Em nenhum momento aparece nos depoimentos a 18 Sobre isto, cf. pesquisas e reportagens divulgadas pelo IDG Now idgnow/internet e
14 14 menor desconfiança sobre o fato de haver caminhos predeterminados (negociados entre as empresas pontocom) para direcionamento automático (descarregamento) de tráfego dentro dos portais, ou de haver ali informações influenciadas por patrocinadores e anunciantes, ou de que o sistema de busca trouxe estas informações na primeira página e não outras porque estas estão sendo pagas pelos proprietários dos sites. Em síntese, pode-se dizer que a relação do morador da periferia com a notícia online ocorre, primeiramente, sob a influência de um deslumbramento com as possibilidades abertas pela Internet: por meio da inclusão digital, torna-se possível não apenas o acesso a outro tipo de material jornalístico que não o da chamada imprensa popular, mas, em especial, o acesso a uma tecnologia que lhe permite, entre outros fatores: a) o controle do tempo de apropriação da informação, diferentemente da TV e rádio, únicos veículos aos quais se tinha acesso antes; b) o contato com conteúdos gerados por fontes primárias; c) a criação de uma esfera própria de informação ( , bate-papo); d) o exercício do direito de expressão. Em segundo lugar, há indícios de que, com a Internet, modifica-se a relação (de dependência) do morador de periferia com o campo jornalístico, passando a ser possível driblar algumas restrições intrínsecas a esta esfera de produção. O fato, por exemplo, de as notícias serem selecionadas segundo valores informativos não muito convergentes com as expectativas, interesses e necessidades da periferia torna-se um desafio superado por meio de diversos recursos, entre os quais o acesso a diferentes veículos (locais, regionais...), a busca pelo tema e consecução de materiais de outras fontes, a informação recebida ou enviada por , os comentários dos interlocutores nos chats, ou o acesso a sites cujo objetivo é exatamente veicular conteúdo alternativo aos media. Por outro lado, há uma série de desafios e dificuldades adicionais, trazidos, reforçados ou simplesmente incorporados pela Internet. Entre os problemas, um dos mais relevantes certamente é a incidência extremamente perversa da lógica comercial sobre a relação da periferia com a notícia. Os pobres não são reconhecidos como usuários, pois os institutos de pesquisa geralmente investigam o uso de Internet apenas entre aqueles que têm acesso domiciliar (e, portanto, maior potencial de consumo); 19 com isso, a elite continua sendo, ao mesmo tempo a fonte, a protagonista e a leitora das 19 O IBOPE//Ratings, por exemplo, investiga as formas de utilização da Internet no Brasil e no mundo apenas entre internautas residenciais, mesmo sabendo por meio da pesquisa InternetPOP que o número de usuários de Internet em outros locais (trabalho, rede pública, escola etc.) já chegou quase ao triplo dos que têm o acesso domiciliar (cerca
15 15 notícias, como avaliou Kucinski em relação aos jornais nacionais. 20 Além disso, o acesso a boa parte dos periódicos online depende de assinatura (e pagamento com cartão de crédito), ressaltando-se que o conteúdo vinculado a assinaturas (mesmo gratuitas) é excluído dos mecanismos de busca online e que, quando não se possui o acesso domiciliar, dificilmente a pessoa faz assinaturas (gratuitas ou não) de periódicos. Em relação à precariedade do acesso na periferia, cabe citar ainda o desafio imposto pela fragmentação da notícia nos jornais online, onde a atualização do discurso se faz a cada momento e a construção do sentido deve se dar por adição dos fragmentos, ou seja, dentro de uma lógica de televigilância 21 (a exemplo dos canais de TV 24 horas) difícil de ser seguida por aqueles que tem um tempo limitado (no máximo uma hora) de acesso por dia para fazer mil e uma coisas, inclusive ler (ou ver) notícias. Bibliografia ARANHA, P. A televigilância do acontecimento: análise da notícia em tempo real. In Anais do XXV Congresso Anual em Ciência da Comunicação. Salvador/BA, 04 e 05/09/2002. BOBBIO, N., MATTEUCCI, N., PASQUINO, G. Dicionário de Política. Tradução: João Ferreira (coord.). Brasília: Editora Universidade de Brasília, BOURDIEU, P. Sobre a televisão. Tradução de Maria Lúcia Machado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., CALLIGARIS, C. O vazio da informação. In: Folha de São Paulo, Caderno mais!, de 12 de junho de CHAUÍ, M. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1997, 7.ª ed. DERTOUZOS, M. L. O que será: como o novo mundo da informação transformará nossas vidas. Tradução de Celso Nogueira. São Paulo: Companhia das Letras, JOHNSON, S. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Tradução de Maria Luísa X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., KUCINSKI, B. A síndrome da antena parabólica: ética no jornalismo brasileiro. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, KUNCZIK, M. Conceitos de jornalismo: Norte e Sul. Tradução de Rafael Varela Jr. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, LEMOS, A. Ciber-fanerie. In: Silva, D. F. e Fragoso, S. (Org.). Comunicação na cibercultura. São Leopoldo: Editora Unisinos, de 12 milhões) no Brasil. Sobre estes dados, cf ª InternetPOP revela que percentual de brasileiros que acessam Internet chega a 28%. Acesso em 25/05/ Kucinski, B. A síndrome da antena parabólica: ética no jornalismo brasileiro. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 1998, p Sobre esta fragmentação da narrativa, ver Aranha, P. A televigilância do acontecimento: análise da notícia em tempo real. In Anais do XXV Congresso Anual em Ciência da Comunicação. Salvador/BA, 04 e 05/09/2002.
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