Coordenadora do Curso de Medicina e Presidente do Evento: Profª Drª Jussara Vono Toniolo

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2 Diretor da FACIMPA: Prof. Manoel Francisco de Paiva Secretária: Tereza Camargo Santiago Pereira Coordenadora do Curso de Medicina e Presidente do Evento: Profª Drª Jussara Vono Toniolo Coordenador de Extensão: Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo Secretária de Extensão: Acredilene Maria de Souza Martins Coordenação Científica : Prof. Dr. Fábio Herbst Florenzano Prof. Dr. Taylor Brandão Schnaider Profª. Drª. Beatriz Bertolaccini Martinez

3 Caros participantes da 36 semana médica do Curso de Medicina da Facimpa, É com grande prazer que iniciamos mais uma semana médica, tradicional evento na nossa escola. Nesse ano procuramos dar ênfase ao aspecto técnico-científico, com temas atuais de atualização médica. Ao mesmo tempo, sabendo das incertezas e dificuldades dos alunos que estão terminando a graduação, será abordado o tema da residência médica. A relação médico-paciente será discutida juntamente com a abordagem científica. Para finalizarmos teremos o antar de confraternização, cujo objetivo é exatamente esse: confraternizar, trocar idéias e nos divertirmos todos juntos Esperamos que a programação seja do agrado de todos. Conto com a presença de vocês, Profª. Drª. Jussara Vono Toniolo

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5 26 DE SETEMBRO SEGUNDA FEIRA 19h30 ABERTURA OFICIAL 20h00 FORMAÇÃO MÉDICA E RESIDÊNCIA MÉDICA UMA REFLEXÃO Profa. Dra. Lydia Masako UNIFESP 27 DE SETEMBRO TERÇA FEIRA 19h30 20h30 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Prof. Dr. Adauto Barros Amim UFJF HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA Prof. Dr. José Maria Penido Silva UFMG NA 19h30 20h30 28 DE SETEMBRO QUARTA FEIRA SINERGIA ENTRE A PRÁTICA COTIDIANA E A TEORIA FORMAÇÃO ACADÊMICA Prof. Dra Munira T. Guilhon e Sá ABDIM-SP A IMPORTANCIA DA AUTÓPSIA Prof. Dr. Marcello Franco UNIFESP Pazzanese 19h30 29 DE SETEMBRO QUINTA FEIRA MORTE SÚBITA NO ESPORTE Dr.Júlio Cézar Assad Medeiros - Inst. Dante 20h30 21h00 PLANEJAMENTO FAMILIAR Drª Adriana Wagner COFFEE- BREAK 30 DE SETEMBRO SEXTA FEIRA 19h30 20h30 21h00 CONCEITOS ATUAIS NA FIBROMIALGIA Prof. Dr. José Eduardo Martinez - PUC - São Paulo TRATAMENTO DA FRATURA EXPOSTA Prof. Edegmar Nunes Costa - Univ. Fed. De Goiás JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO

6 1. PARACOCCIDIOIDOMICOSE ÓSSEA: RELATO DE CASO 2. USO DA ELETROCONVULSOTERAPIA COMO TRATAMENTO DA SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA ASSOCIADA A CISTO ARACNÓIDE 3. DOENÇA DE DARNIER: RELATO DE CASO 4. TROMBOSE DE JUGALAR INTERNA RELATO DE CASO. 5. CETAMINA E MORFINA, POR VIA PERIDURAL, PARA ANALGESIA E SEDAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA DE COLECISTECTOMIA 6. CETAMINA E MORFINA, POR VIA PERIDURAL, PARA NALGESIA INTRA-OPERATÓRIA DE COLECISTECTOMIA 7. CLONIDINA E MORFINA, POR VIA PERIDURAL, PARA ANALGESIA INTRA-OPERATÓRIA DE HISTERECTOMIA ABDOMINAL 8. CLONIDINA E MORFINA, POR VIA PERIDURAL, PARA ANALGESIA E SEDAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA DE HISTERECTOMIA ABDOMINAL 9. SEPSE POR KLEBSIELLA SPP. EM UNIDADES NEONATAIS: ANÁLISE DE 3 ANOS 10. AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DOS PACIENTES APÓS O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE TUMORES MALIGNOS DA EPIDERME

7 11. ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE O PADRÃO DE DIFERENCIAÇÃO CELULAR E INFILTRADO LINFOCITÁRIO COM O PROGNÓSTICO DE NEOPLASIAS MALIGNAS DA EPIDERME 12. SÍNDROME DAS BANDAS DE CONTRIÇÃO CONGÊNITA (SBCC) 13. CALCINOSE PERITENDÍNEA DO TENDÃO CALCÂNEO ASSOCIADA À DERMATOMIOSITE. CORRELAÇÃO ENTRE RADIOGRAFIA CONVENCIONAL, ULTRA-SONOGRAFIA, RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E MACROSCOPIA CIRÚRGICA. 14. HEPATITE AGUDA POR ROSUVASTATINA 15. O FONOAUDIÓLOGO COMO FACILITADOR DA RELAÇÃO MÃE- BEBE DE ALTO RISCO 16. CARCINOMA NEUROENDÓCRINO DO RETOSIGMÓIDE 17. CARCINOMA BASOCELULAR DE MARGEM ANAL SIMULANDO TROMBO HEMORROIDÁRIO ROTO 18. INTUSSUSCEPÇÃO COLON-COLÔNICA POR LIPOMA GIGANTE PEDICULADO 19. RELATO DE CASO PSEUDOPELADA 20. SÍNDROME DE CHILAIDITI 21. ESTENOSE MITRAL NA GRAVIDEZ 22. HIPERTROFIA BILATERAL DO MÚSCULO MASSETER 23. LEIOMIOMA DE INTESTINO DELGADO APRESENTAÇÃO DE UM CASO 24. PROJETO DERMACAMP 25. SEQÜELAS DA TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE RELACIONADAS AO SNC

8 26. ESPONDILODISCITE POR ESPINHA DE PEIXE, RELATO DE CASO. 27. ESTUDO DESCRITIVO DA SAÚDE DA CRIANÇA NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE SANTA BÁRBARA 28. LESÕES INTRA EPITELIAIS GLANDULARES: INTERPRETAÇÃO E DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DA CITOLOGIA CERVICOVAGINAL. RELATO DE CASOS. 29. SÍNDROME DE PATAU: RELATO DE UM CASO 30. QUALIDADE DE VIDA E NÍVEL DE SATISFAÇÃO SEXUAL EM PACIENTES COM DIFERENTES TEMPOS DE HEMODIÁLISE 31. HEMIAGENESIA TIREÓIDEA ASSOCIADA À TIREOIDITE SUBAGUDA 32. MANUAL DE BASES DA TÉCNICA CIRÚRGICA, EM VÍDEO 33. RELATO DE 4 CASOS DE HIBERNOMAS 34. RECONSTRUÇÃO NASAL RELATO DE CASO 35. ASSOCIAÇÃO ENTRE ESCLERODERMIA E CARCINOMA ESCAMOCELULAR 36. BLASTOMICOSE SULAMERICANA HEPÁTICA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ICTERÍCIA 37. UM CASO RARO: TUMOR RENAL DE CÉLULAS CLARAS EM PACIENTE JOVEM DO SEXO FEMININO 38. VAGINOSE BACTERIANA: DIAGNÓSTICO CLÍNICO X CRITÉRIOS DE AMSEL 39. ESTENOSE POR REFLUXO GASTROESOFÁGICO RELATO DE CASO 40. RECIDIVA DE LESÃO INTRA-EPITELIAL DE ALTO GRAU DE COLO UTERINO APÓS CONIZAÇÃO POR CIRURGIA DE ALTA FREQÜENCIA COM MARGENS CIRÚRGICAS COMPROMETIDAS

9 41. RELATO DE CASO: PÊNFIGO VULGAR VULVAR 42. PLÁSTICA ABDOMINAL PÓS-HERNIOPLASTIA INCISIONAL 43. RECONSTRUÇÃO DO ESCROTO PÓS-FOURNIER 44. REPARAÇÃO CUTÂNEA DA PERNA COM ENXERTO AUTÓLOGO DE PELE PARCIAL - VÍTIMA DE ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO 45. REPARAÇÃO PLÁSTICA DA PÁLPEBRA SUPERIOR E COURO CABELUDO PÓS- ESCALPELAMENTO 46. TRATAMENTO CLÍNICO-CIRÚRGICO DE UMA CRIANÇA QUEIMADA 47. TRATAMENTO CLÍNICO-CIRÚRGICO DE UM GRANDE QUEIMADO 48. PERFIL DA MICROBIOTA HOSPITALAR DA UTI-ADULTO DO HOSPITAL DAS CLINICAS SAMUEL LIBANIO, NO ANO DE PARAPARESIA ESPÁTICA TROPICAL POR HTLV-I 50. EVOLUÇÃO NEUROLÓGICA DOS PACIENTES VÍTIMAS DE TCE SUBMETIDOS À NEUROCIRURGIA 51. RELATO DE DOIS CASOS DE FIBROSE HEPÁTICA CONGÊNITA ISOLADA 52. ESTIMULAÇÃO DIAFRAGMÁTICA ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA (EDET) EM CRIANÇA COM DOENÇA DE WERDNIG-HOFFMANN : RELATO DE CASO 53. CISTOADENOMA MUCINOSO DO PÂNCREAS. 54. PSEUDOANEURISMA TRAUMÁTICO DA ARTÉRIA FACIAL 55. TRAUMATISMO DA ARTERIA FEMORAL COM PULSO DISTAL PRESENTE. 56. SÍNDROME DE MIRIZZI RELATO DE CASO

10 57. ECTOPIA DO APÊNDICE COMO FATOR COMPLICADOR DO DIAGNÓSTICO. 58. PENTOXIFILINA EM RATO MUSCULOCUTÂNEO ABDOMINAL TRANSVERSO (TRAM) MONOPEDICULADO EM RATOS 59. TERAPIA GÊNICA DO FATOR DE CRESCIMENTO VASCULAR ENDOTELIAL (VEGF) EM RETALHOS MUSCULOFASCIOCUTÂNEOS DO MÚSCULO RETO-ABDOMINAL (TRAM) NO RATO 60. QUELÓIDE NO HAMSTER (MESOCRICETUS AURATUS): INÍCIO DA VASCULARIZAÇÃO DO ENXERTO NA FASE DE INTEGRAÇÃO 61. O EFEITO DO ZAFIRLUKAST NA CONTRATURA CAPSULAR AO REDOR DE IMPLANTES MAMÁRIOS, EM RATAS 62. RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DOS COMPONENTES MÚSCULO- APONEURÓTICOS DA PAREDE ABDOMINAL EM CADÁVERES. 63. TRATAMENTO DE QUEIMADURAS EM PACIENTES SEGUIDORES DA RELIGIÃO TESTEMUNHAS DE JEOVÁ RELATO DE 2 CASOS. 64. AVALIAÇÃO DA AUTO-ESTIMA, DEPRESSÃO, QUALIDADE DE VIDA E CICATRIZAÇÃO EM PACIENTES SUBMETIDAS A BLEFAROPLASTIA POR VIA TRANSCONJUNTIVAL E POR INCISÃO INFRACILIAR COM RETALHO MUSCULOCUTANEO, ASSOCIADAS OU NÃO AO USO DE DERMABOND (ESTUDO PRELIMINAR) 65. A CIRURGIA VÍDEO ASSISTIDA COMO TRATAMENTO DE HEMATOMA DE PAREDE ABDOMINAL TARDIO PÓS DERMOLIPECTOMIA 66. RECONSTRUÇÃO DE COURO CABELUDO APÓS ESCALPELAMENTO POR MORDEDURA DE CACHORRO. 67. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES SUBMETIDAS À RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA COM RETALHO MUSCULOCUTÂNEO TRANSVERSO DO RETO ABDOMINAL 68. QUELÓIDE SUBMETIDO A ESTRESSE NA BOLSA JUGAL DO HAMSTER (MESOCRICETUS AURATUS): ESTUDO MORFOLÓGICO *

11 69. ENALAPRIL NO QUELÓIDE: ESTUDO EXPERIMENTAL EM HAMSTER (MESOCRICETUS AURATUS)* 70. QUELÓIDE NO HAMSTER (MESOCRICETUS AURATUS): INÍCIO DA VASCULARIZAÇÃO NA FASE DE INTEGRAÇÃO* PARACOCCIDIOIDOMICOSE ÓSSEA: RELATO DE CASO Juliana Maia Luz*, Paloma Iemimi de Pádua, Breno César Diniz Universidade do Vale do Sapucaí UNIVÁS - Hospital das Clínicas Samuel Libânio Rua Dr. Antônio Barros Lisboa, n35-bairro: Fátima I - Pouso Alegre - MG Introdução-A Blastomicose sul-americana foi descrita pela primeira vez por Adolfo Lutz em 1908, ela é uma micose sistêmica causada por um fungo dimórfico, o Paracoccidioides brasiliensis. O envolvimento ósseo é raro e tem sido relatado esporadicamente na literatura

12 nacional, motivo este que motivou o presente relato. Acredita-se que a porta de entrada seja a mucosa bucofaringeana e a via respiratória. As manifestações clínicas são bastante variadas, indo desde doença localizada benigna até quadro sistêmico multifocal, de difícil tratamento e de alta letalidade. As drogas comumente utilizadas no tratamento da paracoccidioidomicose são os derivados sulfamídicos, os imidazólicos e a anfotericina B.Relato de caso: J.C.C., 62 anos, leucoderma, casado, auxiliar de limpeza, natural e procedente de Pouso Alegre-MG. Procurou HCSL em 17/06/04 com queixa de nódulo +8 cm na região ântero-lateral do úmero esquerdo com presença de sinais flogísticos, o qual havia aparecido há +60 dias, apresentava associado febre (39 0 C), emagrecimento (11 kg em 3 meses), anorexia e náuseas. Paciente nega traumas na região da lesão. Foi internado para investigação, sendo realizado os seguintes exames: RaioX de ombro e úmero esquerdo: Lesão osteolítica na diáfise medial do úmero com destruição da cortical. Excisão cirúrgica e biópsia: Tecido ósseo apresentando denso processo inflamatório granulomatoso com freqüentes células gigantes multinucleadas, focos de supuração, necrose e estruturas arredondadas, birrefringentes, compatíveis com P. brasiliensis.discussão: O presente relato destaca o comprometimento ósseo pelo P. brasiliensis e ressalta a importância de se pensar nesta doença nos casos de lesão tumoral óssea com presença de processo inflamatório do tipo granulomatoso.referências Bibliográficas:1)Barbosa W, Daher RR. Blastomicose sulamericana (Paracoccidioidomicose). In: Veronesi, R. Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1991, p David A, Teloken MA, Dalmina V, de Oliveira GK, de Oliveira RK. In : Rev. Bras. Ortop 1997; vol 32 : Amstalden EM, Xavier R, Kattapuram SV, Bertolo MB, Swartz MN, Rosemberg AG, In: Paracoccidioidomycosis of Bones and Joints, A Clinical, Radiologic and Pathologic Study of 9 cases. Medicine (Baltimore), 1996, Jul; vol 75, Severo LC, Agostini AA, Landero AT, In: Bone involvement in chronic disseminated Paracoccidioidomycosis. A report on the first cases in Rio Grande do Sul. Rev. Soc Bras Med Trop. 1996, May-Jun, vol 29, Pecoraro C, Pinto A, Tortora G, Ginolfi F. In : A case of south American Blastomycosis of the bones and lungs. Radiol Med (Torino), 1998, May, vol 93, Cimermam S, Cimermam B. Paracoccidiodomicose in: Medicina Tropical. Atheneu, São Paulo, , USO DA ELETROCONVULSOTERAPIA COMO TRATAMENTO DA SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA ASSOCIADA A CISTO ARACNÓIDE Paloma Iemimi de Pádua*, Juliana Maia Luz, Rodrigo Schefer Gameiro, Walter Girardelli,Claudinei Leôncio Beraldo, Milton Santos Lambert. Universidade do Vale do Sapucaí UNIVÁS - Hospital das Clínicas Samuel Libânio Rua Dr. Antônio Barros Lisboa, n35 Bairro: Fátima I - Pouso Alegre - MG Introdução: A síndrome neroléptica maligna (SNM) é um efeito adverso raro a agentes neurolépticos, provavelmente relacionada ao bloqueio dos receptores dopaminérgicos. Foi descrita pela primeira vez em 1960 por Delay. As características incluem rigidez muscular,

13 febre, instabilidade autônoma, alterações do estado mental, leucocitose e evidência laboratorial de lesão muscular.o diagnóstico baseia na clínica e na exclusão dos diagnósticos diferenciais como catatonia letal aguda e síndrome da serotonina. Relato de Caso: O presente trabalho apresenta a história de G.A.R., 38 anos, leucoderma, masculino, natural e procedente de Córrego do Bom Jesus-MG, solteiro, lavrador. Portador de transtorno do humor do tipo afetivo atípico com historia de reação adversa às drogas neuroléptica desenvolvendo eritema polimorfo com uso de haloperidol e síndrome de Steven Johnson com uso de carbamazepina. Deu entrada no HCSL em 05/01/05 com quadro de agitação psicomotora, foi tratado com haloperidol e prometazina desenvolvendo quadro de distonia aguda, febre (39,5 0 C), leucocitose caracterizando a SNM. Foi suspenso o Haloperidol e administrado Biperideno e antibiótico terapia com melhora da distonia aguda, normalização da leucocitose, porém com pouca melhora dos reflexos, das reações do paciente e desenvolvendo mutismo. Após sessenta dias foi indicado TC de crânio sendo evidenciado cisto aracnóideo na região do sistema límbico. Paciente foi submetido a cinco sessões de eletroconvulsoterapia (ECT) ocorrendo melhora significativa dos reflexos e da coordenação motora com desaparecimento do mutismo. Conclusão: Concluímos que a ECT na SNM é uma conduta que acelera a recuperação do paciente, evitando maiores seqüelas. Referências Bibliográficas: 1) Kaplan, Harold I. Compêndio de Psiquitria: Ciências do comportamento e psiquiatria clinica/ Harold I. Kaplan, Benjamin J. Sadock e Jack A. Grebb; Trad. Dayse Batista - 7. ed , Artes Médicas - Porto Alegre, ) httpwww.neuropsiconews.org.br. 3) http- 4) http- DOENÇA DE DARIER: RELATO DE CASO André C. C. Piancastelli, Paulo César Tedesco Raposo, Denio Braga, Alexandre Abreu Álvares da Silva, Juliana Maia Luz Hospital da Policia Militar - Belo Horizonte - MG Rua Dr. Antônio Barros Lisboa, n35 Bairro: Fátima I - Pouso Alegre MG Introdução: A Doença de Darier (DD) é uma desordem autossômica dominante rara que se caracteriza pela alteração da queratinização. Ela inicia-se geralmente na infância e tende a agravar-se com a idade, acometendo mais comumente a face, testa, tórax e costas. A lesão fundamental é uma pápula que se desenvolve em torno do folículo piloso de cor marrom que exala odor de ranço, resultante da ação de bactérias sobre o seu conteúdo gorduroso. As unhas apresentam-se frágeis, quebradiças, com alterações de coloração, presença se sulcos

14 longitudinais e hiperqueratose subungueal. O exame histopatológico constitui recurso decisivo para a confirmação diagnóstica, ele revela hiperqueratose, disqueratose (corpos redondos e grãos), presença de lacunas e proliferação irregular de pápulas dérmicas para o interior dessas lacunas. Relato de caso: A.B.S., Masculino, 76 anos, Viúvo, Natural de Conselheiro Lafaete, Residente em Belo Horizonte, Cabo Reformado da Policia Militar. Procurou o ambulatório do HPM em jan./2003 apresentando lesões papulares pruriginosas agrupadas em região auricular, dorsal, face, membros superiores e inferiores com odor característico, apresentava ainda, unhas com sulcos longitudinais, hiperqueratose subungueal e pápulas hiperqueratósicas nas palmas das mãos e plantas dos pés, algumas lesões escoriadas devido ao prurido. À biópsia: pele com hiperceratose, acantose, leve papilomatose, com áreas acantolíticas e fendas suprabasais. Presença de células ceratinizadas intraepidérmicas (grãos). Conclusão: Dermatose disceratótica acantolítica, compatível com Doença de Darier. O presente relato destaca o comprometimento cutâneo causado pela Doença de Darier e ressalta a importância de se pensar nesta doença nos casos de lesões disqueratósicas disseminadas pelo corpo. Referências bibliográficas: 1) Sampaio, S.A.P. & Riviti, E.A. Doenças Bolhosas Hereditárias in: Dermatologia, Editora Artes Médicas, São Paulo, 2a ed., p , ) Freedberg, I.M., Eisen, A.Z., Wolff, K., Austen, K.F., Goldsmith, L.A., Katz, S. Darier-White Disease (Keratosis Follicularis) and Acrokeratosis Verruciformis in: Fitzpatrick s Dermatology In General Medicine, 6ª ed, vol.1, McGraw-Hill Professional,2003.3) Zeglaoui F, Zaraa I, Fazaa B, Houimli S, El Fekih N, Ezzine N, Kamoun; MR.Dyskeratosis follicularis disease: case reports and review of the literature. J Eur Acad Dermatol Venereol Jan;19(1): )Piskin S, Saygin A, Doganay L, Kircuval D, Gurkan E.Coexistence of Darier's disease and acrokeratosis verruciformis of Hopf. Yonsei Med J Oct 31;45(5): )Hovnanian A. Darier's disease: from dyskeratosis to endoplasmic reticulum calcium ATPase deficiency.biochem Biophys Res Commun Oct 1;322(4): TROMBOSE DE JUGULAR INTERNA RELATO DE CASO. Claudinei Leôncio Beraldo; Marina Moreira Costa; Eugênio Fernandes de Magalhães; Marcela Mendes; Patrícia Viégas Rezende. HCSL - Hospital das Clínicas Samuel Libânio. Rua Celene de Paula Costa, 25 apto 104. Bairro Medicina. Cep Pouso Alegre MG. Introdução: Trombose da Veia Jugular Interna (TVJI) é uma doença vascular extremamente rara e de difícil percepção. Como toda trombose, esta é precipitada pela tríade de Virchow: com danos endoteliais, alteração do fluxo sanguíneo e hipercoagulação. Os pacientes podem apresentar edema doloroso em região cervical, com sinais inflamatórios progressivos e, uma limitação funcional importante dos músculos cervicais. Podem também ser absolutamente assintomáticos. As complicações como sepse, e embolismo para diferentes

15 órgãos e tecidos, como também a propagação intracranial do trombo, associado ao edema cerebral, podem ser fatais. Atualmente, não há nenhum tratamento específico. O Tratamento usual envolve anticoagulação e antibióticoterapia. Cirurgia não é freqüentemente necessária. Relato do Caso: M.C.R.A., 56 anos, viúva, leucoderma, natural e residente em Pouso Alegre - MG. Paciente internada em abril de 2005, no serviço de Pneumologia do HCSL, apresentando sonolência, sudorese, dispnéia aos pequenos esforços, palidez cutânea, cianose, além de edema sacral e de MMII. Ao exame físico apresentava ausculta cardíaca normal e murmúrio vesicular diminuído em ambos os pulmões. Foi realizado então, ecocardiograma, sendo visualizado trombo em ventrículo direito. Foi medicada com anticoagulante oral, inibidor de angiotensina II e diurético. Em maio, a paciente retornou ao HCSL com quadro de edema facial e palidez cutânea associado à dor a movimentação ativa, que melhorava ao decúbito dorsal. Foi realizada ultra-sonografia de artéria carótida e veia jugular direitas, no qual se observou a presença de trombo em jugular interna. Recebeu alta com as mesmas medicações anteriores. Em junho deste mesmo ano, a paciente retornou novamente com dispnéia aos médios esforços, cianose de extremidades, edema facial e de MMII, confusão mental e hipotensão postural. Evoluiu com melhora clínica recebendo alta hospitalar. No mês seguinte, julho, a paciente foi a óbito por morte de causa indeterminada, não sendo realizada necropsia para investigação. Discussão: São poucos os casos relatados na literatura, e sabemos que na maioria das vezes, a doença é fatal. Referências Bibliográficas: 1. Boedeker CC, Ridder GJ, Weerda N, Maier W, Klenzner T, Schipper J. Etiology and therapy of the internal jugular vein thrombosis [case reports; journal article]. Laryngorhinootologie; 83(11):743-9, 2004 Nov. 2.Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 10a ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan S/A; Unsal EE, Karaca C, Ensarí S. Spontaneous internal jugular vein thrombosis associated with distant malignancies. [case reports;journal article] Eur Arch Otorhinolaryngol;260(1):39-41, 2003 Jan. CETAMINA E MORFINA, POR VIA PERIDURAL, PARA ANALGESIA E SEDAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA DE COLECISTECTOMIA Taylor Brandão Schnaider, Antonio Mauro Vieira, Antonio Carlos Aguiar Brandão, Aretusa Chediak Roquim*, Anelise Bazoli de Andrade CET/SBA Serviço de Anestesiologia do HC da FCM de Pouso Alegre UNIVAS MG Av. Francisca R. de Paula, 289 Medicina Pouso Alegre MG Justificativa e Objetivos Estudos em seres humanos, utilizando cetamina, morfina e anestésicos locais, por via peridural, em cirurgias de abdômen superior, constataram redução da dor e sedação no pós-operatório 1,2. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a analgesia e a sedação pós-operatórias causadas pela cetamina e cetamina-morfina associadas à ropivacaína, por via peridural, em cirurgias de colecistectomia por via subcostal. Método Participaram do experimento 70 pacientes, de ambos os gêneros, com idade variando de 18 a 50 anos, peso entre 50 kg e 100 kg, estado físico ASA I e II. Foram

16 administradas por via peridural: ropivacaína a 0,75% (20ml) associada ao cloreto de sódio a 0,9% (1ml) no Grupo Controle (GC); ropivacaína a 0,75% (20ml) associada à cetamina (0,5mg.kg -1 ) no Grupo Cetamina (GK); ropivacaína a 0,75% (20ml) associada à cetamina (0,5mg.kg -1 ) e à morfina (2mg) no Grupo Cetamina-Morfina2 (GKM2); ropivacaína a 0,75% (20ml) associada à cetamina (0,5mg.kg -1 ) e à morfina (3mg) no Grupo Cetamina-Morfina3 (GKM3). A analgesia e a sedação foram observadas às 2h, 6h e 24h após o término do ato operatório. Resultados Ocorreu sedação no tempo de observação de 2h após o término do ato operatório nos grupos GK, GKM2 e GKM3, não havendo diferença estatística significante entre os mesmos. Quanto à analgesia: no GC ocorreu às 2h; no GK ocorreu às 2h e 6h; nos GKM2 e GKM3 ocorreu às 2h, 6h e 24h; foi observada diferença estatística significante entre o GC e os demais grupos no tempo de 2h, entre o GK e os GKM2 e GKM3 nos tempos 6h e 24h. Conclusões A cetamina, cetamina-morfina (2mg) e cetaminamorfina (3mg) causam sedação no tempo de observação de 2h após o término de ato operatório; a cetamina causa analgesia especialmente no tempo de observação de 2h e a cetamina-morfina (2mg) e a cetamina-morfina (3mg) causam analgesia principalmente nos tempos de observação de 2h e 6h após o término do ato operatório. Referências 01. Taurá P, Fuster J, Blasi A et al. Postoperative pain relief after hepatic resection in cirrhotic patients: the efficacy of a single small dose of ketamine plus morphine epidurally. Anesth Analg 2003; 96: ; 02. Shigihara A, Susuki M, Kumada Y et al. Use of ketamine combined with local anesthetics in epidural anesthesia. Masui 1995; 44: CETAMINA E MORFINA, POR VIA PERIDURAL, PARA ANALGESIA INTRA-OPERATÓRIA DE COLECISTECTOMIA Taylor Brandão Schnaider, Antonio Mauro Vieira, Antonio Carlos Aguiar Brandão, Flavia Helena dos Santos*, Marcelo Pacheco Lagares Barbosa CET/SBA Serviço de Anestesiologia do HC da FCM de Pouso Alegre UNIVAS MG Av. Francisca R. de Paula, 289 Medicina Pouso Alegre MG Justificativa e Objetivos Em pacientes submetidos a cirurgias abdominais, sob anestesia geral, utilizando remifentanil e desflurano numa concentração alveolar mínima constante de 0,5%, associados ou não à cetamina, foi observado que quando foram administradas pequenas doses de cetamina, ocorreu diminuição do consumo intra-operatório do opióide 1. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito analgésico e a redução da necessidade de halogenados, após a administração da cetamina e cetamina-morfina, por via peridural, no intra-operatório de cirurgias de colecistectomia por via subcostal. Método - Participaram do experimento 70 pacientes, de ambos os gêneros, com idade variando de 18 a 50 anos, peso entre 50 kg e 100 kg, estado físico ASA I e II. Foram administradas por via peridural: ropivacaína a 0,75% (20ml) associada ao cloreto de sódio a 0,9% (1ml) no Grupo Controle (GC); ropivacaína a 0,75% (20ml) associada à cetamina (0,5mg.kg -1 ) no Grupo Cetamina

17 (GK); ropivacaína a 0,75% (20ml) associada à cetamina (0,5mg.kg -1 ) e à morfina (2mg) no Grupo Cetamina-Morfina2 (GKM2); ropivacaína a 0,75% (20ml) associada à cetamina (0,5mg.kg -1 ) e à morfina (3mg) no Grupo Cetamina-Morfina3 (GKM3). Com relação à anestesia geral, a indução foi realizada com a administração de etomidato, alfentanil e rocurônio; para manutenção, foi utilizado oxigênio associado ao isoflurano, assim como alfentanil e rocurônio quando necessários. A analgesia foi observada por meio dos sinais clínicos e a concentração inspirada do agente inalatório por meio do analisador de gases ins e expirados, durante o ato operatório. Resultados Não houve necessidade de administrar opióide durante a manutenção da anestesia geral e ocorreu diminuição da concentração inspirada de isoflurano, nos grupos GK (0,65 vol.%), GKM2 (0,70 vol.%)e GKM3 (0,52 vol.%); foi observada diferença estatística significante entre os GK e GKM3, assim como entre os grupos GKM2 e GKM3 no que tange à concentração inspirada do agente inalatório. Conclusões A administração de cetamina, cetamina-morfina (2mg) e cetamina-morfina (3mg), por via peridural, produz analgesia e reduz a concentração inspirada de isoflurano. Referências 01. Guignard B, Coste C, Costes H et al. Supplementing desfluraneremifentanil anesthesia with small-dose ketamine reduces perioperative opioid analgesic requirements. Anesth Analg 2002; 95: CLONIDINA E MORFINA, POR VIA PERIDURAL, PARA ANALGESIA INTRA-OPERATÓRIA DE HISTERECTOMIA ABDOMINAL Taylor Brandão Schnaider, Antonio Mauro Vieira, Antonio Carlos Aguiar Brandão, Sérgio Augusto Olímpio de Carvalho* CET/SBA Serviço de Anestesiologia do HC da FCM de Pouso Alegre UNIVAS MG Av. Francisca R. de Paula, 289 Medicina Pouso Alegre MG Justificativa e Objetivos Estudo em seres humanos submetidos a cirurgias abdominais, utilizando clonidina em diferentes doses crescentes, por via peridural, constatou que a analgesia intra e pós-operatória proporcionadas por esse fármaco foram dose-dependentes 1. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito analgésico e a redução da necessidade de halogenados, após a administração da clonidina e clonidina-morfina associadas à ropivacaína, por via peridural, no intra-operatório de cirurgias de histerectomia total abdominal. Método Participaram do experimento 50 pacientes, do gênero feminino, com idade variando de 18 a 50 anos, peso entre 50 kg e 100 kg, estado físico ASA I e II. Foram administradas por via peridural: ropivacaína a 0,75% (20ml) associada ao cloreto de sódio a 0,9% (1ml) no Grupo Controle (GC); ropivacaína a 0,75% (20ml) associada à clonidina (150µg) no Grupo Clonidina (GCl); ropivacaína a 0,75% (20ml) associada à clonidina (150 µg) e à morfina (3mg) no Grupo Clonidina-Morfina (GClM). Com relação à anestesia geral, a

18 indução foi realizada com a administração de etomidato, alfentanil e rocurônio; para manutenção, foi utilizado oxigênio associado ao isoflurano, assim como alfentanil e rocurônio quando necessários. A analgesia foi observada por meio dos sinais clínicos e a concentração inspirada do agente inalatório por meio do analisador de gases ins e expirados, durante o ato operatório. Resultados Não houve necessidade de administrar opióide durante a manutenção da anestesia geral e ocorreu diminuição da concentração inspirada de isoflurano, nos grupos GC (0,87 vol.%), GCl (0,60 vol.%) e GClM (0,51 vol.%); foi observada diferença estatística significante entre o grupo GC e os grupos GCl e GClM, assim como entre os grupos GCl e GClM no que tange à concentração inspirada do agente inalatório. Conclusões A administração de clonidina e clonidina-morfina, por via peridural, produz analgesia e reduz a concentração inspirada de isoflurano. Referências- 01. De Kock M, Wiederkher P, Laghmivhe A et al. Epidural clonidine used as the sole analgesic agent during and after abdominal surgery. Anesthesiology 1997;86: CLONIDINA E MORFINA, POR VIA PERIDURAL, PARA ANALGESIA E SEDAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA DE HISTERECTOMIA ABDOMINAL Taylor Brandão Schnaider, Antonio Mauro Vieira, Antonio Carlos Aguiar Brandão, Daniel Sebbe Mecatti*, Adriana Moreira CET/SBA Serviço de Anestesiologia do HC da FCM de Pouso Alegre UNIVAS MG Av. Francisca R. de Paula, 289 Medicina Pouso Alegre MG Justificativa e Objetivos Estudo em seres humanos, submetidos à anestesia peridural com associação da clonidina à ropivacaína, concluiu que ocorreu sinergismo evidente entre a clonidina e a ropivacaína nesse tipo de anestesia regional e prolongamento da duração da analgesia pós-operatória, apresentando como vantagem adicional o aumento da sedação dos pacientes 1. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a analgesia e a sedação pósoperatórias causadas pela clonidina e clonidina-morfina associadas à ropivacaína, por via peridural, em cirurgias de histerectomia total abdominal. Método Participaram do experimento 50 pacientes, do gênero feminino, com idade variando de 18 a 50 anos, peso entre 50 kg e 100 kg, estado físico ASA I e II. Foram administradas por via peridural: ropivacaína a 0,75% (20ml) associada ao cloreto de sódio a 0,9% (1ml) no Grupo Controle (GC); ropivacaína a 0,75% (20ml) associada à clonidina (150µg) no Grupo Clonidina (GCl); ropivacaína a 0,75% (20ml) associada à clonidina (150µg) e à morfina (3mg) no Grupo Clonidina-Morfina (GClM). A analgesia e a sedação foram observadas às 2h, 6h e 24h após o término do ato operatório. Resultados Ocorreu sedação no tempo de observação de 2h após o término do ato operatório nos grupos GCl, GClM, não havendo diferença estatística significante entre os mesmos. Quanto à analgesia: no GC ocorreu às 2h; no GCl ocorreu às

19 2h e 6h; no GClM ocorreu às 2h, 6h e 24h; foi observada diferença estatística significante entre o GC e o GClM, assim como o GCl e o GClM nos tempos de observação de 6h e 24h. Conclusões A clonidina e a clonidina-morfina causam sedação no tempo de observação de 2h após o término de ato operatório; a clonidina causa analgesia especialmente no tempo de observação de 2h e a clonidina-morfina causa analgesia principalmente nos tempos de observação de 2h e 6h após o término do ato operatório. Referências 01. Alves TCA, Braz JRC. Efeitos da associação da clonidina à ropivacaína na anestesia peridural. Rev Bras Anestesiol 2002; 52: SEPSE POR KLEBSIELLA SPP. EM UNIDADES NEONATAIS: ANÁLISE DE 3 ANOS Marcelo Couto Luna de Almeida*;Vera Lúcia Jornada Krebs;João Marcelo de Almeida Matozzo; Alessandra Tellian A Klebsiella sp. é freqüentemente associada com infecções adquiridas nos hospitais, sendo um dos principais microorganismos envolvidos na gênese da infecção nosocomial em Unidade de Terapia Intensiva neonatal. Este estudo demonstra elevada incidência, evolução clínica, fatores de risco e complicações de sepse hospitalar por Klebsiella spp. em 3 unidades neonatais.justificativa: Apesar da importância da infecção hospitalar neonatal por esta bactéria, há poucos estudos realizados no Brasil sobre o tema. Objetivos: Descrever a incidência das diferentes espécies de Klebsiella causadoras de sepse de origem hospitalar em recém-nascidos, os fatores de risco possivelmente relacionados à sepse de origem hospitalar por KlebsielIa sp. e a evolução clínica de acordo com o perfil de sensibilidade aos antimicrobianos.métodos: Métodos: Estudo retrospectivo e prospectivo em 45 recémnascidos com sepse de origem hospitalar por Klebsiella sp.internados entre janeiro de 2002 a dezembro de 2004 em três unidades neonatais. Foi realizada a análise de prontuário de todos os recém-nascidos com o diagnóstico de sepse de origem hospitalar e hemocultura positiva para Klebsiella spp.resultados: Durante o período do estudo, a taxa geral de sepse hospitalar por Klebsiella spp. foi de 3,7%, sendo identificadas Klebsiella pneumoniae (91%) e Klebsiella oxytoca (9%). Entre os fatores de risco destacam-se : uso prévio de antibióticos (95,6%), prematuridade (84,4%), catéter venoso central (48,9%). Os sinais e sintomas mais freqüentes foram : letargia (91%), taquipnéia (75,6%), icterícia (75,6%), distensão abdominal (66,7%), hepatomegalia (46,7%) e crises de apnéia (44,4%). As complicações infecciosas multissistêmicas foram freqüentes, tendo ocorrido principalmente plaquetopenia (82,2%),

20 pneumonia e enterocolite necrosante (8,9%). Observou-se alterações hematológicas importantes: Além de plaquetopenia, todos os recém-nascidos apresentaram valores de PCR > 10 mg/l: 45(100%). A mortalidade ocorreu em 5 (11%) neonatos, todos portadores de infecção por cepas multiresistentes. Conclusões: A sepse por Klebsiella spp. foi freqüente nas unidades neonatais, com taxa elevada de complicações e mortalidade.todos os neonatos que faleceram eram portadores de cepas multiresistentes. AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DOS PACIENTES APÓS O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE TUMORES MALIGNOS DA EPIDERME Karina de Sousa Fonseca*; Marina M. Costa; Dra. Mirian F. B. Engelman;Dra. Adriana R. Anjos Hospital das Clínicas Samuel Libânio Cel. Alfredo Custódio de Paula 86 apto Pouso Alegre MG Introdução: Melanoma é a neoplasia com maior malignidade e possui 4 tipos: melanomas do lentigo maligno, Maligno extensivo superficial,maligno nodular e acral lentiginoso. Basocelular é a proliferação de células basalóides, não causando metástases. O Espinocelular é a proliferação atípica de células espinhosas e pode dar metástase. Objetivo: Investigar a evolução dos pacientes com tumor de epiderme diagnosticados pelo HCSL entre 1996 e 2001, avaliando evolução da doença e fatores predisponentes. Método: Seleção aleatória de pacientes com diagnóstico prévio de tumor e aplicação de questionário. Resultados: Dentre 30 pacientes, 20 não foram contactados (faleceram, mudaram, negaramse a participar ou não estavam em condições). Dentre os 16 pacientes analisados, 14 apresentavam Carcinoma Basocelular, 1 o Carcinoma Espinocelular e 1 paciente apresentou os carcinomas espinocelular e basocelular (nenhum paciente apresentou melanoma), sendo 43.75% do sexo masculino e 56.25% do feminino. A média de idade atual foi de anos enquanto na época da retirada da lesão foi de anos. Ocorreu o predomínio da raça leucoderma (81.25%). Dentre as profissões 50% eram de exposição ao sol. Antes do aparecimento da doença 93.75% não fazia uso de protetor solar, mas este percentual caiu para 43.75% após o diagnóstico da doença, sendo que 93.75% das lesões eram em locais expostos ao sol. Ainda observamos que 18.75% dos pacientes eram tabagistas e 56.25% apresentaram recidiva. Como tratamento foi realizado cirurgia (em todos os pacientes), sendo que 1 paciente realizou radioterapia e outro paciente, associação de radioterapia e quimioterapia. Conclusão: Foi observado que 93.75% dos pacientes estudados

21 não usavam proteção solar antes do aparecimento da neoplasia, e, mesmo com o uso de proteção solar após o diagnóstico, houveram casos de aparecimento de outros tumores de pele, comprovando o efeito cumulativo do sol. Referências Bibliográficas: 1. Sampaio SAP, Riviti EA. Dermatologia. 2a. ed. São Paulo (SP): Artes Médicas; ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE O PADRÃO DE DIFERENCIAÇÃO CELULAR E INFILTRADO LINFOCITÁRIO COM O PROGNÓSTICO DE NEOPLASIAS MALIGNAS DA EPIDERME Marina Moreira Costa *, Karina de Sousa Fonseca, Mirian F. B. Engelman, Adriana R. Anjos, Fiorita G. L. Mundim Serviço de Patologia do Hospital das Clínicas Samuel Libânio- FCM de Pouso Alegre- UNIVAS-MG Com. José Garcia, 914, apto 101 Medicina Pouso Alegre MG Introdução: Espinocelular:Quanto maior o número de células escamosas atípicas, maior malignidade do tumor. Pode ser classificado em: grau 1, 75% das células são diferenciadas; grau 2, mais de 50%; grau 3, mais de 25% e no grau 4, menos de 25%. A reação inflamatória é maior no grau 1 que nas formas mais malignas. Basocelular: É observado um infiltrado brando quando este carcinoma não é ulcerado, podendo até estar ausente. A reação inflamatória depende da extensão da ulceração. Quanto mais superficial o tumor, mais infiltrado inflamatório moderado.justificativa e Objetivos: Acompanhar a evolução dos pacientes com carcinoma de pele entre 1996 e 2001, analisando a presença de infiltrado, diferenciação celular e evolução do tumor. Métodos: Seleção de 17 pacientes com diagnóstico de tumor, avaliando o infiltrado e diferenciação celular, comparando com a evolução do paciente. Resultados: Dentre os 17 pacientes analisados, 41.1% são do sexo masculino e 58.9% do feminino. A média de idade da primeira lesão foi de 58 anos. De 20 lesões estudadas, 17 eram basocelular e 3, espinocelular. 8 pacientes encontram-se vivos e sem doença (sem outros tumores de pele), enquanto 9 pacientes estão vivos, porém continuam doentes (presença de outros tumores de pele). Em relação ao infiltrado, 8 lesões apresentaram infiltrado leve, 9 moderado e 3 acentuado. A penas 1 paciente apresentou metástase, evoluindo para óbito. Conclusão: Observamos que existe uma relação diretamente proporcional entre o número de recorrências e a intensidade do infiltrado (para os 2 tipos de tumores estudados). Em relação ao escamocelular,quanto maior a diferenciação do tumor (grau I), menor a intensidade do infiltrado (nos 2 casos entre os 3, com este diagnóstico), contradizendo a literatura. Outro aspecto observado, foi que quanto

22 mais superficial o basocelular, menor a intensidade do infiltrado; equivalendo a literatura.referência Bibliográfica: 1.Lever WF, Lever GS: Histopatologia da Pele, 7 ed. São Paulo (SP): Editora Manole Ltda 1991; 2: , , SÍNDROME DAS BANDAS DE CONTRIÇÃO CONGÊNITA (SBCC) Rodrigo Alvarenga Nunes*; Renata Alvarenga Nunes; Edegmar Nunes Costa Hospital de Acidentados Santa Isabel Avenida Paranaíba, 652 Centro Goiânia GO Justificativa e Objetivos - A síndrome das bandas de contrição congênitas é uma anomalia rara que se manifesta como bandas anulares concêntricas nas extremidades superiores ou inferiores e, às vezes, no tronco, que podem levar a amputações segmentares intra-uterinas ou ser acompanhadas de outras malformações ao nível dos pés. As contrições circulares podem ser superficiais ou profundas, podendo chegar ao osso e interferir com o retorno venoso e linfático, provocando edema acentuado distal à contrição. A etiologia é desconhecida, não é hereditária e os casos ocorrem esporadicamente. Fazendo-se inicialmente a liberação das bandas anulares e posterior correção cirúrgica da deformidade nos pés, quando necessário, obtém-se boa evolução, sem edema e sem necrose de pele, ao contrário de quando se inverte essa seqüência. O objetivo deste trabalho é demonstrar que a brida de constrição pode ser removida em um só tempo cirúrgico ao contrário do relatado na literatura médica que manda retirá-las em dois ou mais tempos cirúrgicos. Método - Em nosso estudo, 16 pacientes portadores da SBCC com idade de três dias aos quatro anos foram diagnosticados e tratados no período de março de 1987 a junho de Pesquisaram-se a história familiar, intercorrências ou uso de medicamentos na gestação, diagnósticos associados e padrão anatômico das bandas constritivas. Resultado No tratamento cirúrgico das bandas constritivas foi realizada sua ressecção, fazendo-se dissecção profunda e liberação do feixe vascular. A reconstrução tecidual foi feita com rotação de retalhos, obtidos através de zetaplastia realizada em um só tempo cirúrgico e os pontos, retirados após três semanas. A segunda banda constritiva, mais distal, quando presente, foi operada 60 dias após o tratamento da primeira. Conclusão - Nos 16 casos não foram constatados a ocorrência de história familiar pregressa, anormalidades na gestação ou uso de medicamentos e a evolução da remoção da brida em apenas um tempo cirúrgico foi satisfatória. Referências Streeter, G.L.: Focal deficiencies in fetal tissues. Contrib Embryol 22: 1-44, 1930; 02. Patterson, T.J.S.: Congenital ring-constriction. Br J Plast Surg 14: 1-31, 1961.

23 CALCINOSE PERITENDÍNEA DO TENDÃO CALCÂNEO ASSOCIADA À DERMATOMIOSITE. CORRELAÇÃO ENTRE RADIOGRAFIA CONVENCIONAL, ULTRA-SONOGRAFIA, RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E MACROSCOPIA CIRÚRGICA. Rodrigo Alvarenga Nunes*; Renata Alvarenga Nunes; Edegmar Nunes Costa; Ana Cláudia Ferreira Costa; Márcio Martins Machado Centro de Diagnóstico do Hospital de Acidentados Santa Isabel Avenida Paranaíba, 652 Centro Goiânia GO Introdução - A calcinose intersticial é uma afecção incomum, na qual existe deposição de cálcio localizada ou disseminada na pele, tecido celular subcutâneo, músculos e tendões. Freqüentemente está associada a doenças do tecido conjuntivo, como esclerodermia e dermatomiosite. Relato do caso - Paciente FMS, sexo feminino, 15 anos de idade, em acompanhamento por dermatomiosite há 6 anos, referindo aumento progressivo de volume no contorno posterior do terço inferior da perna, associado a dor à deambulação. Ao exame físico observou-se aumento de volume localizado, adjacente ao contorno posterior do tendão calcâneo. Solicitada radiografia convencional (RX) que evidenciou calcificação, indo desde o nível da borda superior do osso calcâneo até a panturrilha. A ultra-sonografia (USG) demonstrou também calcificação de grande extensão. Na ressonância nuclear magnética (RNM) identificou-se calcificação de aspecto tubuliforme, posterior ao tendão calcâneo, desde o osso calcâneo até a panturrilha. Optou-se pela abordagem cirúrgica. Discussão - Durante a cirurgia foi identificada calcificação peritendínea de aspecto tubuliforme, adjacente ao contorno posterior do tendão calcâneo, indo desde próximo ao contorno superior do osso calcâneo até a junção miotendínea na panturrilha. A calcificação foi removida em toda sua extensão, evidenciando-se que ela não comprometia a substância do tendão calcâneo, a musculatura ou o subcutâneo, com resultado satisfatório. Mesmo sendo pouco usuais, as formas diversas de calcinose ocorrem e, a possibilidade de compararmos os achados dos RX, da USG, da RNM com aqueles da cirurgia, fornece uma oportunidade única de correlação imagem-patologia cirúrgica, enriquecendo a percepção anatômica e diagnóstica da calcinose. Referências Bibliográficas Rogers LF, Boles CA, Propeck P. The superficial soft tissues. In: Juhl JH, Crummy AB, Kuhlman JE, eds. Paul and Juhl s essentials

24 of radiologic imaging. 7 ed. Philadelphia, Pa: Lippincott - Raven, 1998: ; 02. Rogers LF. Diseases of the Joints. In: Juhl JH, Crummy AB, Kuhlman JE, eds. Paul and Juhl s essentials of radiologic imaging. 7 ed. Philadelphia, Pa: Lippincott - Raven, 1998 : HEPATITE AGUDA POR ROSUVASTATINA José Luiz Sebba de Souza; José Sebastião de Souza; Ana Carolina Reis Lemos*; Walter Takeiti Sasaki; Disciplina de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da UNIVÁS Av. Alfredo Custódio de Paula, 715 Medicina Pouso Alegre-MG Introdução-Os inibidores da hidroximetilglutaril-coa redutase (estatinas) são as drogas de escolha para o tratamento da hipercolesterolemia devido à sua alta eficácia e baixa toxicidade. A hepatotoxicidade por estatinas é rara, tem um mecanismo incerto, é usualmente dose-dependente e geralmente ocorre durante os primeiros 3 meses de tratamento. Relato do Caso- Paciente de 40 anos, sexo feminino, em uso de atorvastatina 20 mg/dia há 3 anos por dislipidemia mista com níveis prévios de transaminases normais, apresentou quadro assintomático de lesão hepatocelular aguda com predomínio de ALT: 979 U/ml (valor de referência até 41) sobre AST:606 U/ml (valor de referencia até 42) após 4 semanas de substituição por rosuvastatina 10 mg/dia. Sem história pregressa de etilismo, uso de drogas injetáveis, transfusão sanguínea ou exposição a outras medicações ou hepatotoxinas. Exame físico sem alterações. As sorologias para os vírus da hepatite B e C eram negativas, permanecendo negativas 3 meses após o quadro agudo. Apresentava sorologia compatível com contato prévio com o vírus da hepatite A. Ultrassom de abdome superior mostrava um fígado de tamanho normal sem sinais de hepatopatia crônica. A rosuvastatina foi substituída por ezetimibe, ocorrendo normalização das transaminases 3 meses após a substituição. Discussão- A rosuvastatina é uma nova estatina com propriedades farmacológicas diferentes: captação seletiva por células hepáticas, natureza hidrofílica e não metabolização pela isoenzima 3A4 do citocromo p450. Essas diferenças farmacocinéticas e farmacodinâmicas podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de toxicidade hepática previamente não evidenciada com outra droga do grupo das estatinas no caso relatado. Referências- 1. Parra JL, Reddy R. Hepatotoxicity of hypolipidemic drugs. Clin Liver Dis 2003;7: Schacter M. Chemical, pharmacokinetic and pharmacodynamic properties of statins: an update. Fundam Clin Pharmacol 2005; 19(1): Shepherd J et at. Safety of rosuvastatin. Am J Cardiol 2004; 94(7):882-8.

25 O FONOAUDIÓLOGO COMO FACILITADOR DA RELAÇÃO MÃE-BEBE DE ALTO RISCO Maria de Fátima Prudente de Aquino*; Maria Consuêlo Passos Hospital das Clínicas Samuel Libânio (UTI Neonatal e Pediátrica), rua Comendador José Garcia,nº777, centro, , Pouso Alegre/MG. Programa de Estudos Pós- Graduados em Fonoaudiologia, PUC/SP. Justificativa: Nos primeiros momentos de vida, a presença afetiva da mãe é substrato emocional imprescindível para o desenvolvimento psíquico do bebê e a emergência de sua linguagem oral. Entretanto, em situações de risco do bebê, as mães se tornam vulneráveis emocionalmente, prejudicando o reconhecimento do bebê como filho que demanda seus cuidados. Esta pesquisa surgiu a partir da constatação de que muitas mães de RN internados na UTI apresentavam dificuldade de identificar a expressão corporal dos filhos e envolver-se sensorialmente com eles, durante a evolução clínica e no processo de habilitação para alimentação oral exclusiva. Objetivo: Estudar a mediação fonoaudiológica como uma forma de intervenção facilitadora da relação mãe-bebê de alto risco. Método: Estudo de Caso. Sujeitos, duas mães de recém-nascidos pré-termo internados na UTI. Foram utilizados como recursos: posicionamento correto do bebê; oferecimento de estímulos odoríferos e gustativos; elicitação de reflexos de alimentação e de proteção de vias aéreas; sucção-nutritiva através da técnica sonda-dedo, sucção-não-nutritiva; oferecimento do toque prazeroso; abertura suave da portinhola da incubadora e controle de luminosidade. Também foi oferecido acolhimento à mãe em suas angústias e receios, a partir do oferecimento de escuta e de informações solicitadas por elas. Conclusões: 1. A prematuridade interfere na condição materna de compreender as necessidades do bebê, acolhê-lo e devotar-se. 2. A mediação fonoaudiológica fortalece a autoconfiança materna e a capacidade de acolhimento do filho, contribuindo para que ela participe do trabalho fonoaudiológico voltado para a alimentação e audição dos bebês. 3. O fonoaudiólogo é o profissional capacitado para significar as expressões corporais do bebê, e, portanto, capaz de conduzir a mãe, se ela se dispuser a isto. Referências: 1. Leone CR, Ramos JLA e Vaz FAC. O Recém-nascido prétermo. In: Marcondes E, Vaz FAC, Ramos JLA e Okay Y. Pediatria Básica. 9ºed. São Paulo: Sarvier; p ; 2. Winnicott DW. A Criança e o seu mundo. 3º ed. Rio de Janeiro: Zahar; 1975.

26 CARCINOMA NEUROENDÓCRINO DO RETOSIGMÓIDE Virginio Cândido Tosta de Souza; Elisio Meireles de Miranda; Félix Carlos Ocariz Bazzano; Carlos Roberto Amorim; Nícolas Biagione Tiburzio*; Maria Cecília Ferraz de Arruda Sarti. Hospital das Clinicas Samuel Libânio - UNIVÁS R: Comendador José Garcia, 777 Centro Pouso Alegre, MG. Introdução: Os tumores neuroendócrinos quando primários de cólon tem seu diagnóstico realizado pelo estudo anatomo-patológico complementado com o imuno-histoquímico. Quandos oriundos de intestino posterior são mais raros e dificilmente se manifestam com sintomas endócrinos, uma vez que produzem poucos mediadores hormonais. Relato de Caso: paciente de 50 anos, masculino, com dor em hipogástico e enterorragia há 20 dias. Refere habito intestinal tendendo à diarréia e história familiar positiva para neoplasia de cólon. O exame proctológico plicoma e fissura sangrante, mucosa normal até 15cm, fezes bem constituídas sem muco ou sangue. Iniciada propedêutica com enema opaco que evidenciou falha de enchimento em cólon sigmóide, sendo então solicitado tomografia de abdome, CEA, RX de tórax e proposta sigmoidectomia. No intra-operatório evidencia se pelve congelada com metástases hepáticas e para-aorticas, ambas biopsiadas. Realizada transverstostomia em alça. O exame anatomo-patológico foi compatível com neoplasia maligna pouco diferenciada metastatica, sendo sugerido exame imuno-histoquímico que evidenciou carcinoma neuroendócrino de alto grau metastatico com foco primário em pulmão ou trato gastrointestinal. Discussão: Os tumores neuroendócrinos são tumores de incidência crescente e comportamento genético e histoquímico cada vez mais conhecido, o que os torna parte do diagnóstico diferencial dos quadros abdominais. Seu crescimento lento e baixo potencial metastático nem sempre são observados, sendo necessário o conhecimento de sua classificção e comportamento por parte do médico. Referências: Atasoy P, Bozdongan O, Ozturk S, Ensari A. Bcl2 expression and its correlation with neuroendocrine differenciation in colon carcinomas. Tumori 2004; 90(2): Shiiki S. Undifferentiated carcinoma (endocrine cell carcinoma) of the colon. Nippon Rinsho 2004; 62 (5): Moody TW, Chan D, Fahrenkrung J, Jensen RT. Neuropeptides as autocrine growth factors in cancer cells. Curr Pharm Des 2003; 9(6):

27 CARCINOMA BASOCELULAR DE MARGEM ANAL SIMULANDO TROMBO HEMORROIDÁRIO ROTO Virginio Cândido Tosta de Souza; Elisio Meireles de Miranda; Rogério Mendes Grande; Carlos Roberto Amorim; Nícolas Biagione Tiburzio; Maria Cecília Ferraz de Arruda Sarti*. Hospital das Clinicas Samuel Libânio - UNIVÁS R: Comendador José Garcia, 777 Centro Pouso Alegre, MG. Intodução: Carcinoma basocelular de margem anal é raro e faz diagnóstico diferencial tanto com patologias benignas como patologias malignas. Sua raridade e variedade terapêutica assim como características intrínsecas da doença a tornam de importante conhecimento. Relato de Caso: Paciente do sexo masculino, 77 anos, cardiopata, há 15 anos com prurido e secreção anal. Avaliado há 06 anos quando proposto tratamento cirúrgico para hemorróida mista. Retorna com persistência dos sintomas associado a nódulo anal, hematoquezia e diminuição do calibre das fezes, sem realizar tratamento proposto anteriormente. Ao exame proctológico evidenciou-se hemorróida de terceiro grau com trombo externo roto, retossigmoidoscopia normal até 18 cm. Proposto tratamento cirúrgico. No momento da cirurgia evidenciou-se úlcera rasa de fundo enegrecido em local de trombo roto descrito anteriormente. Realizou-se ressecção de úlcera com margens na suspeita de melanoma e hemorroidectomia. O estudo anátomo patológico evidencia hemorróida mista e carcinoma basocelular sólido, ulcerado, pigmentado, infiltrando derme e ressecado com margens livres. No segmento evoluiu com estenose cicatricial tratada com dilatação. Discussâo: O carcinoma basocelular perianal é raro, apresenta evolução lenta e acomete faixa etária elevada. No relato fez diagnóstico diferencial com melanoma e trombo hemorroidário, havendo ainda na literatura referência a carcinoma basalóide, doença de Paget e trichoepitelioma. Descreve-se uma maior agressividade destes quando de apresentação perianal. Dentre os procedimentos terapêuticos há consenso quanto a ressecção local, sendo descritas várias táticas de reconstrução e tratamentos alternantivos com o eletrocauterização e radioterapia. Referências: Gibson GE, Ahmed I. J Am Acad Dermatol (1): Paterson CA, Young-Fadok TM, Dozois RR. Basal cell carcinoma of the perianal region: 20 years experience 1999 Dis Colon Rectum; 42(9): Peiffert D et. al. Conservative treatament by irradiation of epidermoid carcinomas of the anal margin Int J Radiat Oncol Biol Phys; 39(1):57-66.

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