FACULDADE CEARENSE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL FRANCISCA KAYNA AZEVEDO HONORATO ABREU

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1 0 FACULDADE CEARENSE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL FRANCISCA KAYNA AZEVEDO HONORATO ABREU O ADOLESCENTE PITAGUARY: A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE COMO SUJEITO INDÍGENA Maracanaú CE 2013

2 1 FRANCISCA KAYNA AZEVEDO HONORATO ABREU O ADOLESCENTE PITAGUARY: A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE COMO SUJEITO INDÍGENA Monografia submetida à aprovação da Coordenação do Curso de Serviço Social do Centro de Ensino Superior do Ceará, como requesito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Serviço Social. Orientadora: Profa. Ms. Maria Elia dos Santos Vieira. Maracanaú CE 2013

3 2 A162a Abreu, Francisca Kayna Azevedo Honorato O adolescente Pitaguary: a construção da identidade como sujeito indígena / Francisca Kayna Azevedo Honorato Abreu. Maracanaú f. Il. Orientador: Prof.ª Ms. Maria Elia dos Santos Vieira. Trabalho de Conclusão de curso (graduação) Faculdade Cearense, Curso de Serviço Social, Identidade adolescente. 2. Indígena. 3. Estigma. I. Vieira, Maria Elia dos Santos. II. Título Bibliotecário Marksuel Mariz de Lima CRB-3/1274 CDU 364

4 3 FRANCISCA KAYNA AZEVEDO HONORATO ABREU O ADOLESCENTE PITAGUARY: A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE COMO SUJEITO INDÍGENA Monografia submetida à aprovação da Coordenação do Curso de Serviço Social do Centro de Ensino Superior do Ceará, como requesito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Serviço Social. Data de aprovação: / / BANCA EXAMINADORA Profa. Ms. Maria Elia dos Santos Vieira. Profa. Ms. Valney Rocha Maciel Prof. Ms. Daniel Rogers de Sousa Ferreira

5 4 AGRADECIMENTOS Como de costume, mas não pelo costume, agradeço primeiramente a DEUS, por me dar sabedoria, por me iluminar e abençoar minha trajetória, me conduzindo à vitória. Agradeço aos meus pais, Antonio Honorato e Maria Minergilda, pelo apoio e por tudo que sempre fizeram por mim, pela simplicidade, exemplo, amizade e carinho, fundamentais na construção do meu caráter. Além da ajuda incansável dos dois para ajudar nos cuidados com minha filha. À minha irmã, Nara Klivia, a amo infinitamente, sempre foi meu exemplo de determinação. À minha pequena, gigante filha, Maryna Honorato, que compreendeu todos os meus dias de ausência e falta de atenção. Filha me orgulho todos os dias ter você ao meu lado pela sua inteligência e capacidade de me ajudar na construção de alguns trabalhos acadêmicos. Ao meu amado esposo e porto seguro, Mario Junior, que nunca pensou duas vezes em me incentivar e investir no meu futuro. Homem que me orgulho em ter ao lado, pois todas as vezes que me peguei pensando que não conseguiria, me fez acreditar que eu era capaz, só dependeria do meu esforço. Às minhas amigas e companheiras dessa jornada acadêmica, Ana Thalita Almeida e Ilana Portela, seres que tive oportunidade de ganhar em minha vida, durante todos esses anos compartilhamos juntas os mesmos sonhos. Obrigada meninas pela força que deram nos meus momentos de insegurança e dificuldade. Ao André Fernandes, coordenador do CRAS Indígena em Maracanaú, pessoa que tive oportunidade de conhecer, enquanto estagiária do local. Homem que tenho uma admiração e gratidão enorme enquanto pessoa e profissional. Propiciou-me ensinamentos que levarei para minha futura vida profissional.

6 5 À minha orientadora Maria Elia dos Santos Vieira, pela paciência, apoio e confiança, por ter dedicado seu precioso tempo, se disponibilizando a me orientar, visto que o tema que escolhi foi motivo de dificuldade em encontrar orientação. Obrigado a todos que, mesmo não citados aqui, tanto contribuíram para a conclusão dessa etapa e para a Kayna Honorato que sou hoje.

7 Dedico este trabalho às pessoas mais importantes da minha vida: meus pais, Honorato e Minergilda, a minha irmã Klivia, minha filha Maryna e meu esposo Mario Junior, que confiaram no meu potencial para esta conquista. Não conquistaria nada se não estivessem ao meu lado. Obrigada, por estarem sempre presentes em todos os momentos, me dando carinho, apoio, incentivo, determinação, fé e, principalmente, pelo amor de vocês. 6

8 7 Somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o ultimo rio, que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro. (Provérbio Indígena)

9 8 RESUMO A sociedade estabelece um modelo de conduta e relaciona as pessoas de acordo com as características consideradas comuns e adequadas aos membros de determinadas categorias. Assim, pode-se dizer que a sociedade determina um padrão externo que presume ao indivíduo a classe e os predicados, a identidade social e as relações com o meio em que este deve estar inserido. Aquele que é julgado como diferente dos padrões impostos pela sociedade é comumente excluído, estigmatizado, havendo uma tendência deste indivíduo a esconder sua diferença ou mesmo não aceitá-la, é o que acontece com muitos índios, principalmente, enquanto adolescentes que tendem a negar sua etnia em prol de serem aceitos na sociedade. Nesta monografia foi feito um estudo acerca da identidade de adolescentes indígenas, tomando-se como base uma pesquisa realizada junto a índios da tribo Pitaguary. Para que se pudesse verificar melhor a respeito do assunto, o seguinte questionamento foi levantado para direcionamento do estudo: Como se dá a construção identitária do adolescente Pitaguary enquanto sujeito indígena? Como objetivo geral tem-se analisar a identidade do adolescente da tribo Pitaguary no que se refere à afirmação identitária enquanto sujeito indígena. No que diz respeito à metodologia utilizou-se de uma pesquisa de campo junto aos adolescentes Pitaguary, aplicando-se questionários e realizando entrevistas a fim de chegar ao objetivo traçado e responder ao problema de pesquisa, foi realizado um estudo de natureza descritiva com abordagem qualitativa. Ao final, pode-se constatar que os adolescentes se dividem em relação ao autoconhecimento como indígena, onde a maioria afirma se reconhecer como indígena, mas suas ações o contradizem, demonstrando as dificuldades de afirmação identitária enquanto indígena. Identificou-se que o reconhecimento como indígena é um fator que acontece sempre que influenciados, devendo partir da família, primeiramente, que deve buscar o resgate de sua cultura e da própria comunidade. Palavras-Chave: Identidade. Adolescente. Indígena. Estigma.

10 9 ABSTRACT Thus, it can be said that society determines an external standard that assumes the individual class and predicates, social identity and relationship with the environment in which it must is inserted. Whoever is judged as different standards imposed by society is commonly excluded, stigmatized, there is a tendency in this individual to hide his difference or not even accept it, is what happens to many Indians, especially as teenagers tend to deny their ethnicity for the sake of being accepted in society. This monograph was a study done about the identity of indigenous adolescents, taking as a basis a survey carried out among the Indians Pitaguary tribe. Society establishes a model of conduct and lists the people according to the characteristics considered common and appropriate members of certain categories. So that it could better check on the subject, the following question was raised as to direct the study: How does the adolescent identity construction as subject Pitaguary indigenous. As a general objective has been to analyze the identity of the teenager Pitaguary tribe in regard to identity as indigenous subject statement. With regard to the methodology we used a field research with adolescents Pitaguary, applying questionnaires and conducting interviews in order to reach the goal trace and respond to the research question, a study of descriptive qualitative approach was performed with. At the end, it can be seen that teenagers fall in relation to self-recognition as indigenous, where most states recognize themselves as indigenous, but their actions contradict, demonstrating the difficulties of identity as indigenous peoples claim. It was identified that recognition as indigenous is a factor that influenced happens whenever, from the family should first, you should seek the redemption of their culture and community. Keywords: Identity. Teenager. Indigenous. Stigma.

11 10 LISTA DE SIGLAS/ ABREVIATURAS AMIPY Articulação das Mulheres Indígenas Pitaguary APIPY Associação dos Produtores Indígenas Pitaguary CAINPY Conselho de Articulação Indígena Pitaguary CDPDH - Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza CF/88 Constituição Federal de 1988 COIPY Conselho Indígena Pitaguary COIPYM Conselho Indígena Pitaguary de Monguba COPIPY Conselho dos Professores Indígenas Pitaguary CRAS Centro de Referência de Assistência Social DSEI Divisão Especial de Saúde Indígena EETIP Estudo Etnoecológico Terra Indígena Pitaguary EPACE Empresa de Pesquisa Agropecuária do Ceará FUNAI Fundação Nacional do Índio FUNASA Fundação Nacional de Saúde FUNDEB Fundo de manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação GT Grupo de Trabalho INEC Instituto Nordeste Cidadania INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira LDB Lei de Diretrizes e Bases LOAS Lei Orgânica da Assistência Social MEC Ministério da Educação e Cultura MSMC Movimento Saúde Mental Comunitária NAL Núcleo de Apoio Local NOB-SUAS Normas Operacionais Básicas do Sistema Único da Assistência Social

12 11 ONG Organização Não Governamental PAIF Programa de Atenção Integral as Famílias PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola PM-CE Polícia Militar do Ceará PNAS Política Nacional de Assistência Social RCNEI Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos SEDUC Secretaria de Educação do Estado do Ceará SPAECE Sistema Permanente de Avaliação do Ensino do Ceará SPI Serviço de Proteção aos Índios SUAS Sistema Único de Assistência Social SUS Sistema Único de Saúde UFC Universidade Federal do Ceará

13 12 LISTA DE FIGURAS Figura 1 CRAS Indígena Pitaguary Figura 2 Localização da Terra Indígena Pitaguary Figura 3 Mapa das terras Pitaguary Figura 4 Ritual Toré Figura 5 Manifestação Dia do Índio em Maracanaú Figura 6 - Escola indígena Itá-ara Figura 7 - Professores Indígenas da Escola Indígena Itá-ara Figura 8 Entrevista com o Cacique Pitaguary Figura 9 Entrevista adolescentes indígenas... 75

14 13 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Quantitativo dos índios no Estado do Ceará... 38

15 14 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Perfil dos adolescentes indígenas Tabela 2 Nível de instrução Tabela 3 Categoria de perguntas voltadas para os objetivos da pesquisa... 68

16 15 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ADOLESCÊNCIA E IDENTIDADE Adolescência Estigma e Identidade A formação da identidade do adolescente CONTEXTUALIZANDO OS ÍNDIOS Um breve retorno ao passado Os índios nos dias de hoje Índios no Ceará A Educação Indígena no Ceará A Saúde Indígena no Ceará CRAS Centro de Referência de Assistência Social ETNIA INDÍGENA PITAGUARY Trajeto histórico População Estruturação e organização política Tradição, crença e cotidiano Um novo espaço na sociedade: conquistas e garantias Escola Diferenciada Educação do Povo Pitaguary Os índios e as políticas públicas de saúde ADOLESCENTES PITAGUARY: RELATOS Procedimentos metodológicos Coleta de dados População/Amostra A autoidentificação como índio Afirmação étnica: relatos CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES...83

17 16 INTRODUÇÃO A sociedade estabelece um modelo de conduta e relaciona as pessoas de acordo com as características consideradas comuns e adequadas aos membros de determinadas categorias. Assim, pode-se dizer que a sociedade determina um padrão externo que presume ao indivíduo a classe e os predicados, a identidade social e as relações com o meio em que este deve está inserido. A diversidade, mistura de cultura ao mesmo tempo em que destaca as diferenças étnicas e culturais de cada povo, provoca a falta de homogeneidade. Para os estigmatizados, as oportunidades e os valores são reduzidos, a sociedade impõe a essas pessoas a perda da identidade social e, ainda, origina uma imagem deteriorada, de acordo com o padrão imposto pela sociedade. Dessa forma, a sociedade anula todos os que rompem com o modelo estabelecido por ela. Um indivíduo com uma identidade social estigmatizada tem seus atributos e qualidades destruídos, a sociedade desempenha o poder de influência das suas ações e reforça a degradação da sua identidade social, destacando as irregularidades e ocultando a atitude ideológica dos estigmas. Em consequência ao estigma sofrido, o individuo muitas vezes passa a não aceitar a si mesmo, sentem-se sem espaço e sem função dentro da sociedade. A visibilidade do estigma compõe um fator categórico e, aqueles que possuem uma convivência com o indivíduo, podem influenciar na preocupação da sua identidade social. Abordar a temática sobre os indígenas, em especial os índios Pitaguary, é um desafio para a autora desta monografia, considerando que se vive hoje em uma sociedade onde a grande maioria dos sujeitos usa do discurso que os povos indígenas hoje existentes não são autênticos. Neste estudo, o destaque é dado para os adolescentes indígenas, considerando que a adolescência trata-se de uma fase complexa, onde a construção da identidade atinge seu auge.

18 17 No que diz respeito à adolescência, pode-se dizer que é permeada de uma multiplicidade de comportamentos, desde aquele adolescente mais calmo, ao mais agitado, o tímido e o popular. É nessa fase que toda a formação do indivíduo é processada, as atitudes, os valores e as características são modelados, sendo diretamente relacionados aos aspectos internos e externos da estrutura psicológica, fisiológica e social. É nessa fase da vida que o indivíduo passa pelo processo de autoafirmação do ser, esta que é construída com base no coletivo e na sua confrontação com a realidade. Com os adolescentes indígenas essa fase não é diferente, a construção de sua identidade é um fator que merece atenção. Quando o assunto diz respeito a adolescentes indígenas, a formação da identidade é ainda mais complexa, visto que são constantemente estigmatizados por sua etnia, é comum associar um programa chato a um programa de índio, uma roupa com mais adereços aos índios. Enfim, muitas vezes, a identidade indígena é depreciada pelos demais indivíduos da sociedade, por esse motivo muitos se negam como indígenas, julgando-se como mestiços. Assim, sabendo-se das dificuldades enfrentadas pelos adolescentes das mais diversas etnias em relação à construção de sua identidade, levantou-se o interesse em verificar a formação identitária de adolescentes indígenas. A luta das etnias indígenas em busca da (re) construção identitária é longa e diante de uma vasta trajetória da busca incansável desse povo por seu reconhecimento, o objetivo do presente trabalho consiste em analisar a identidade do adolescente da tribo Pitaguary no que se refere à afirmação identitária enquanto sujeito indígena. Neste sentido os objetivos específicos consistem em: verificar os fatores que dificultam a autoimagem dos adolescentes indígenas da tribo Pitaguary; investigar de que forma a cultura indígena tem sido repassada para os adolescentes da tribo; analisar a forma que é trabalhada a questão do fortalecimento da cultura. Dessa forma, para direcionamento deste estudo, o seguinte questionamento foi levantado: Como se dá a construção identitária do adolescente Pitaguary enquanto sujeito indígena? A relevância do tema está na possibilidade de promover o debate acerca da afirmação da etnia indígena, sobre a qual não se pode fechar os olhos para sua

19 18 existência e presença. Descrever o modo que se construiu a identidade do povo brasileiro é realizar um resgate histórico cultural, afinal, formação identitária é tema recorrente nas literaturas de países colonizados, como o Brasil e toda a América Latina, um continente que, desde o descobrimento, vive uma busca incessante pela afirmação identitária. Tal busca se torna complexa, pois o povo resulta de diversas contribuições culturais de indivíduos que tiveram suas vidas entrelaçadas por diferentes razões. Segundo Fausto (2008, p 38) é difícil analisar a sociedade e os costumes indígenas, porque se lida com povos de culturas muito diferentes da nossa e sobre a qual existiriam e ainda existem fortes preconceitos. Quem quer que conheça um pouco de história, sabe que sempre existiram preconceitos nefastos e que mesmo quando alguns deles chegam a ser superados, outros tantos surgem quase que imediatamente. No entanto, a mestiçagem 1 revela um lado sombrio que está fincado em nossa história, fazendo parte o preconceito. A lei igualitária, conhecida constitucionalmente como Isonomia, porém na realidade, nunca foi para todos. O despertar da discussão deste tema, ocorreu através da experiência vivenciada enquanto estagiária do Centro de Referência de Assistência Social CRAS INDÍGENA, no Município de Maracanaú, de agosto de 2010 a agosto de Durante o período da prática do estágio, não remunerado, supervisionado, foi possível acompanhar e realizar atendimentos iniciais do dia a dia dos usuários, sendo possível perceber em alguns adolescentes Pitaguary suas insatisfações e inquietações, ao se identificarem indígenas. Contudo, a pesquisa foi desenvolvida na Comunidade Indígena Pitaguary, junto aos adolescentes participantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que acontece no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) que fica localizado dentro da aldeia, no município de Maracanaú - CE, bairro Santo Antônio. Metodologicamente, a pesquisa utilizou uma abordagem qualitativa. Neste sentido, considerando que a abordagem qualitativa é a que permite maior aprofundamento das relações sociais, permitiu, também, uma maior apreensão da 1 Pessoas que descendem de duas ou mais raças humanas diferentes, possuindo características de cada uma das "raças" de que descendem.

20 19 realidade proposta como estudo, uma realidade social, que possibilita analisar o homem e suas múltiplas relações. A coleta de dados foi realizada em dois momentos, sendo aplicado inicialmente um questionário com 46 adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que acontece no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) que fica localizado dentro da aldeia, no município de Maracanaú - CE, bairro Santo Antônio. Os adolescentes aqui em estudo foram escolhidos pela facilidade de acesso ao CRAS do município de Maracanaú, tendo, portanto, maior proximidade com os sujeitos da pesquisa. O questionário foi aplicado inicialmente a fim de identificar aqueles que não se reconheciam como índios. Após aplicação do questionário foi realizada uma entrevista com uma amostra menor desses adolescentes, um total de 05, bem como com uma das lideranças da comunidade e o cacique da tribo, o intuito era de aprofundar o conhecimento acerca da construção da identidade dos adolescentes indígenas. E, para realizar esses esclarecimentos, a pesquisa está dividida em quatro capítulos que estão conectados, cada um com suas especificidades. No primeiro capítulo é feita uma abordagem acerca dos adolescentes e identidade, inicialmente, tem-se os conceitos pertinentes ao assunto, fazendo-se uma abordagem sobre a adolescência, logo após, aborda-se os conceitos de identidade e estigma, por fim, o capítulo é finalizado com um estudo acerca da formação da identidade do adolescente. No segundo capítulo é realizado um breve retorno ao passado, relatando a história dos índios. Este se fez necessário para se observar os impactos gerados desde a chegada dos portugueses ao Brasil até o destino da população Ameríndia 2. Entretanto, ainda neste capítulo, contextualiza-se os índios no Ceará, trazendo para o texto, o processo de luta e resistência, destacando Leis e instrumentos normativos de defesa ao índio. O terceiro capítulo traz a etnia Pitaguary, seu trajeto histórico, fazendo menção a um novo espaço na sociedade a partir da visibilidade de politização adquirida por estes no processo de conquistas e garantias de direitos para 2 Ameríndio, designação dada aos índios do continente americano.

21 20 comunidade. Ressalta-se também uma referência aos costumes, tradições e cotidiano. O quarto capítulo descreve os procedimentos metodológicos utilizados para desenvolvimento desta pesquisa, métodos utilizados, procedimento de coleta de dados e instrumentos utilizados, bem como cenário e sujeitos da pesquisa. Ainda neste capítulo, os questionários aplicados são analisados e descritos os resultados, comparando-se aos autores estudados. Para finalizar, foram utilizadas as entrevistas obtidas no trabalho de campo, analisando as falas dos entrevistados, adolescentes, liderança da comunidade e o cacique da tribo, relatando os seus anseios de reconhecimento como cidadãos brasileiros e como indígenas. O trabalho de campo foi fundamental, pois possibilitou ouvi-los pessoalmente, ouvir suas histórias como foco no regaste à identidade e à cultura.

22 21 1 ADOLESCÊNCIA E IDENTIDADE 1.1 Adolescência A adolescência, de acordo com Fonte (2008), inicia-se aos 12 anos de idade, e consiste em um período no qual o indivíduo esta buscando consolidar suas relações fora do contexto familiar, privilegiando os aspectos sociais de sua vida, observando tudo que o rodeia, a tomada de posições e definindo os valores próprios, passando a defender muito afincadamente as crenças e tudo aquilo em que o grupo que integra acredita. Para Gesell (2002), comportamento é um termo adequado para todas as reações da criança, à medida que seu sistema nervoso sofre diferenciações ligadas ao crescimento, as formas de seu comportamento também se diferenciam. Dessa forma, pode-se dizer que comportamento é o termo empregado para indicar a forma que as crianças se apresentam, é a reação do indivíduo ao ambiente. Entre os 13 e os 15 anos de idade, de acordo com Piaget (1984), a criança encontra-se no período de operações formais, com início aos 11 anos de idade, durante esse período a criança realiza raciocínios abstratos, não recorrendo ao contato com a realidade. A criança deixa o domínio do concreto para passar às representações abstratas. É nessa fase que a criança desenvolve a sua própria identidade, podendo haver, neste período problemas existências e dúvidas entre o certo e o errado. Assim, pode-se dizer que o adolescente que se encontra neste período merece bastante atenção, para que possa seguir nesta fase da melhor maneira possível. Dos 13 aos 15 anos, as crianças encontram-se dispostas a realizar todas as atividades, principalmente as que fogem de sua realidade. Nesse período é essencial que as crianças conheçam bem o mundo em que vivem. Fagali (2007) acredita que o conhecimento adequado do desenvolvimento do comportamento da

23 22 criança é essencial para condução do processo de aquisição e desenvolvimento das mais variadas habilidades. O período dos 13 aos 15 anos caracteriza-se pela adolescência. De acordo com De Lamare (1973), aos 13 anos existe uma tendência de retração sobre si mesmo e de afastamento do círculo familiar. O temperamento varia de indivíduo para indivíduo, alguns são mais sociáveis. Aos 14 anos, o indivíduo passa do retraimento para comunicabilidade, é justamente um momento oportuno para descobrir e cultivar o talento. Tem paixão por conversa, suas amizades são escolhidas por simpatias, as vezes sem nenhuma razão positiva. Sua vida é ativa e feliz. Os 15 anos é uma idade difícil, ainda não possui equilíbrio e controle, está sempre em busca de independência e liberdade. Possui uma progressiva sensibilidade e irritabilidade, apresenta-se fatigado, desatencioso, dando impressão de apatia. Trata-se de uma fase onde o indivíduo passa por conflitos de identidade, onde a família, a escola, a cultura e o grupo de pares em que está inserido são essenciais para o seu desenvolvimento. No âmbito da família, Fonte (2008, p. 5) elucida que: O desenvolvimento da personalidade da criança depende em grande parte dos estilos ou práticas educativas parentais utilizadas, tal como das características de personalidade dos próprios pais e familiares intimamente ligados a criança, do nível de interação entre ambos e entre o próprio casal e ainda de variáveis sócio-demográficas como a idade e o sexo dos pais ou filhos, como também da classe social e cultural. Todos estes fatores farão a diferença na forma como cada família permitirá com maior ou menor sucesso a qualidade das interações familiares e como se conseguirá adaptar mediante cada fase de vida e de desenvolvimento da criança. Vale ressaltar, que de acordo com Cardoso (2007), no período da adolescência são os amigos que influenciam na formação do indivíduo, são eles que possibilitam aos jovens a enfrentar as modificações em seu corpo e em seus sentimentos, assim, eles assumem papel fundamental. Os adolescentes passam a fazer parte de grupos, os quais, seus integrantes possuem as mesmas características, os mesmos interesses, estando dispostos a enfrentar os mesmos desafios. Ressalta-se que a opinião do grupo em que estão inseridos importa, na maioria das vezes, mais do que a dos pais.

24 23 Já no âmbito da escola, Fonte (2008, p. 6) acredita que: A escola tem responsabilidade significativa no desenvolvimento do adolescente, uma vez que o seu papel de educadora não se restringe apenas aos aspectos relacionados com a transmissão de conhecimento científico organizado culturalmente. Vai além disso, pois é neste contexto que os adolescentes vivenciam processos de socialização, se reconhecem enquanto seres individuais, passam a treinar habilidades para participar em situações sociais, a capacidade de comunicar, sofrem os papéis sexuais impostos socialmente e também adquirem conceitos relevantes para a construção da sua identidade pessoal confiança, autonomia e iniciativa. Já no que concerne à cultura de cada indivíduo, e ao grupo de pares, Fonte (2008), destaca que ele se desenvolve a partir da interação com o meio, passando a defender tudo que seu grupo acredita. O grupo de pares para a autora funciona como um substituto da família, o indivíduo passa a interagir com amigos em outros meios, como barzinhos, respondendo à sua necessidade de liberdade, passará a interagir entre iguais e complementará essa interação com os adultos, sendo esta de suma importância na adaptação sócio-emocional, considerando que vai estimular o desenvolvimento de competências sociais. A adolescência trata-se de uma fase onde o indivíduo está passando por modificações corporais, por conflitos de identidade, assim, pode muitas vezes sentirse como se não fizesse parte do mundo em que vive, passando a se sentir solitário. De acordo com Vargem (2010, p. 1): A solidão pode ser sentida em vários contextos, mesmo os mais inesperados, ela pode acontecer até mesmo numa festa na qual nos encontremos rodeados de amigos, no trabalho, em casa com a própria família, isso pode ocorrer por vários motivos, nomeadamente por existir um certo medo da intimidade, medo de se dar a conhecer, de ser rejeitado, enfim, medo de mostrar o seu próprio eu. Para Ozella (2002) a adolescência consiste em etapa especial do desenvolvimento humano, onde ocorre uma confusão de papeis, e ainda, dificuldades na construção de sua identidade. Durante a adolescência, o comportamento muda rapidamente, assim o indivíduo sente-se desprovido de equilíbrio, alternando o sentimento de temor e de esperança, com tendência a exagerar os problemas e a não se sentir seguro. Há

25 24 uma confusão de papeis, sua identidade está sendo construída, e em decorrência disso, o adolescente procura tendência grupais para preencher o vazio, e os conflitos que sente interiormente, pois para pesquisadores como Stanley Hall, consideram a adolescência como um novo nascimento, um período dramático marcado por conflitos e tensões. Sentem-se muitas vezes incompreendidos pelos pais, e com isso, procuram os grupos que se assemelham com eles para se sentirem aceitos. (OZELLA, 2002). Em decorrência do desejo de independência, o adolescente quebra os vínculos familiares, e, assim não pode recorrer a eles em busca de ajuda, nem contar com eles como o fazia quando era criança dependente da sua família. Nesta fase o indivíduo sente necessidade de compreender o seu comportamento, ter conhecimento de si mesmo para que consiga o domínio de si próprio. Necessita de apoio para estabilizar a sua personalidade e para adequá-la a realidade externa e interna. 1.2 Estigma e Identidade Atualmente, os direitos humanos é um dos assuntos mais abordados na sociedade. Assim, estudar sobre o estigma e os estigmatizados tendo em vista conhecer os preconceitos, pode ser de grande valia para a modificação da sociedade frente aos seus preconceitos, vale ressaltar que este é um dos problemas mais antigos que assolam a sociedade. As relações sociais atribuem aos indivíduos, de forma depreciativa, constituindo-se em estigmas. Goffman (1982, p. 13) define o estigma como um tipo especial de relação entre atributo e estereótipo, sendo compreendido no contexto das relações humanas e não substantivado. Um atributo que estigmatiza alguém pode confirmar a normalidade de outrem. Antigamente, o estigma estava relacionado a uma marca da graça divina que se manifestava através da pele, era considerado também como um identificador médico, concebendo perturbações físicas, porém, foi generalizada a característica

26 25 negativa do termo. De acordo com Rodrigues (2000, p. 21) estigma significa cicatriz, marca ou sinal ou um preconceito sem fundamento. Nessa época, a pessoa estigmatizada possuía uma marca no corpo, seja um corte ou uma queimadura, que representavam algo ruim para a sociedade. Simbolizava que pertenciam ao grupo dos escravos ou que eram criminosos, ou que faziam parte de ritual de desonra, entre outros. Assim, o estigma era um sinal que advertia para evitar o contato social, seja no contexto particular ou, principalmente, nas relações institucionais de caráter público. A pessoa estigmatizada aprende e incorpora o ponto de vista dos normais, adquirindo, portanto, as crenças da sociedade mais ampla em relação à identidade e uma ideia geral do que significa possuir um estigma particular. (GOFFMAN, 1988, p. 41) Estigma significa algo de ruim, que deve ser evitado, como uma advertência ao convívio social, ou seja, uma identidade arruinada por um ato social. As pessoas tendem a julgar as que apresentam alguma diferença, excluindo-as de seu convívio, assim, a relação existente entre estigmatizados e os ditos normais é dolorosa e complexa. Deve-se também levar em conta as reações da pessoa estigmatizada, muitas se deprimem, outras buscam correção para sua deficiência, e na maioria das vezes perdem a motivação para vier em sociedade. Conforme Goffman (1988, p. 115) os indivíduos que têm um estigma, podem precisar aprender a estrutura da interação para conhecer as linhas ao longo das quais devem reconstruir a sua conduta se desejam minimizar a intromissão de seu estigma. A sociedade estabelece um modelo de conduta e relaciona as pessoas de acordo com as características consideradas comuns e adequadas aos membros de determinadas categorias. Assim, pode-se dizer que a sociedade determina um padrão externo que presume ao indivíduo a classe e os predicados, a identidade social e as relações com o meio em que este deve está inserido. Pode-se dizer que a identidade é estabelecida na relação social com o outro, é um fenômeno concreto, social, histórico e político. De acordo com Ciampa (1998) a identidade se apresenta em forma de personagens, interpretados pelos indivíduos no âmbito social.

27 26 A identidade é concreta; a identidade é o movimento de concretização de si, que se dá necessariamente, porque é o desenvolvimento do concreto e, contingencialmente, porque é a síntese de múltiplas e distintas determinações. O homem como ser temporal, é ser-no-mundo, é formação material. (..) Como ser histórico, como ser social, o homem é um horizonte de possibilidades (...) Na práxis, que é a unidade da subjetividade e da objetividade, o homem se produz a si mesmo. Concretiza sua identidade. (CIAMPA, 1998, p. 201) A sociedade cria um modelo padrão a ser seguido que nem sempre corresponde à realidade, mas ao que Goffman (1988) designa de uma identidade social virtual. O que chama de atributos da identidade social real, são, de fato, o que pode confirmar a que classe o indivíduo pertence. Assim, pode-se dizer que a identidade social virtual é aquela importa pela sociedade, e a identidade social real são as características que o indivíduo possui na realidade. Quando uma pessoa possui características incomuns ou diferentes é pouco aceita pelo grupo social, este que na maioria das vezes não consegue lidar com a diferença existente na pessoa, é este fato que indica um sujeito estigmatizado socialmente. Ciampa (1998) discorre sobre uma identidade pressuposta, que é interiorizada pelo indivíduo e que esse personagem é incorporado na sua objetividade social, no caso de não haver essa pressuposição, a construção da identidade passa a ser problemática. Assim, o deficiente possui sua identidade pressuposta baseada na sua não identificação com a normalidade social. A identidade pressuposta é construída através de relações concretas vivenciadas no âmbito social. Ciampa (1998) ressalta ainda que a identidade pressuposta não é como a identidade metamorfose, que é construída em um processo social, histórico e contínuo de construção, ela é considerada dada. Conforme Goffman (1988), à medida que a sociedade estabelece métodos para categorizar as pessoas quanto aos seus atributos, está contribuindo para a construção da identidade. Conforme o autor, o estigma situa uma relação impessoal com o outro, ou seja, o sujeito não nasce como uma personalidade empírica, mas como aspecto circunstancial de determinadas características peculiares à categoria do estigma, com deliberações e marcas internas que podem sinalizar um desvio, e também uma diferença de identidade social.

28 27 Para os estigmatizados, as oportunidades e os valores são reduzidos, a sociedade impõe a essas pessoas a perda da identidade social e ainda origina uma imagem deteriorada, de acordo com o padrão imposto pela sociedade. Desta forma, a sociedade anula todos os que rompem com o modelo estabelecido por ela. Goffman (1988) enfatiza que, quanto mais divergente for a diferença, mais acentuado o estigma, quanto mais aparente a diferença entre o real e as características determinantes do social, maior será a problemática do individuo conduzido pela força do controle social, esse indivíduo assumirá uma atitude isolada da sociedade ou de si mesmo, passando a ser uma pessoa desacreditada. Em consequência ao estigma sofrido, o individuo muitas vezes passa a não aceitar a si mesmo, sentem-se sem espaço e sem função dentro da sociedade. A visibilidade do estigma compõe um fator categórico e aqueles que possuem uma convivência com o indivíduo podem influenciar na preocupação da sua identidade social. Quando o individuo possui um estigma muito visível, o simples contato com o outro deixará perceptível o estigma. A informação que os outros têm do estigmatizado pode ser fundamentado nos rumores ou nas relações anteriores. Outro aspecto a considerar em uma circunstância do indivíduo estigmatizado é até que ponto isso interfere em suas interações com o meio social. Um indivíduo com uma identidade social estigmatizada tem seus atributos e qualidades destruídos, a sociedade desempenha o poder de influência das suas ações e reforça a degradação da sua identidade social, destacando as irregularidades e ocultando a atitude ideológica dos estigmas. O estigma é ocasionado por falta de informação e preconceito ocasionando em exclusão social e fortes consequências para as pessoas que são estigmatizadas. 1.3 A formação da identidade do adolescente No senso comum, o termo adolescente é ligeiramente relacionado pelas pessoas à crise, à rebeldia, drogas, álcool, sexo, violência, delinquência, enfim, ao se falar de adolescentes logo se tem a ideia de problemas e conflitos, estando os

29 28 mesmos permeados por uma infinidade de questões atuais e complexas. Inúmeras são as teorias que buscam definir o fenômeno da adolescência, utilizando-se de diversas reflexões que acabam por encontrar controvérsias, que tornam o assunto com inúmeras possibilidades de debates e interessantes questionamentos, como faz o texto de Ozella (2002). Ozella (2002) menciona a identificação da adolescência de Stanley Hall que dizia que esse período era marcado por tormentos e conturbações que estavam vinculados à emergência da sexualidade. Trata-se do período de mudanças, no corpo, na mente, nos sentimentos, que traz perturbações em decorrência de tais mudanças. A adolescência, assim, é marcada por mudanças claras que caracterizam a transição entre a infância e a fase adulta. Erikson (1976) em seu texto define a adolescência como uma fase com confusão de papeis e dificuldades de estabelecer uma identidade própria, e como um período que passou a ser quase um modo de vida entre a infância e idade adulta. Já Aberastury citado por Ozella (2002) em seu texto, a define como um período de contradições, confuso e doloroso, sendo este o momento mais difícil da vida do homem. O autor coloca essas características citadas pelos autores como algo que o incomoda, por trazer características inerentes, quase que universalizadas, pressupondo uma crise preexistente no adolescente. Para ele, essas características predeterminadas possuem raízes em uma visão naturalista, onde a infância e a adolescência são vistas como um estado e não como uma condição social. Ozella (2002) acredita que a adolescência trata-se mais de uma fase inerente ao desenvolvimento do homem do que como um processo que se constrói historicamente. Para Ozella (2002), a adolescência é moldada pelas características da sociedade em que está inserida, bem como pelas condições sociais. Refere-se ao período de latência social constituída a partir da sociedade capitalista, questões sociais e históricas que vão constituindo uma fase de afastamento do trabalho e de preparo para a vida adulta. Entendendo-se, desta forma, a adolescência como constituída socialmente por meio de necessidades sociais e econômicas e de características que vão se constituindo no processo.

30 29 Na obra de Armstrong (2011), o autor faz uma relação entre adolescência com o fenômeno chamado lusco-fusco. Em sentido literal o lusco fusco consiste na transição entre o dia e a noite, configurando-se naquele anoitecer, durando em média 5 ou 7 minutos, algumas pessoas até dizem que esse pequeno período é de suma importância, inclusive, as formigas mudam o curso de seu trabalho nesse momento, retornando ao descanso. Armstrong (2011) em seu livro utiliza o termo lusco-fusco como uma metáfora para a adolescência, considerando que os adolescentes encontram-se nesse período de transição, sendo o dia a infância e a noite a fase adulta, e então, nesse pequeno período de tempo, de suma importância eles se preparam para a nova fase. Para o autor a adolescência, apesar de representar apenas um período curto da vida, é onde se encontra uma fase de suma importância, haja vista que eles passam por conflitos de identidade e mudanças biológicas responsáveis por formá-lo como indivíduo adulto. Assim, é possível afirmar com base no autor, que o adolescente encontra-se num período lusco-fusco dentro de sua própria consciência, dentro de seu próprio corpo, sem ter certeza do que são, ou mesmo do que serão e atormentam-se, portanto, sendo neste momento que enfrentam os conflitos de identidade. O adolescente vive constantemente em busca de equilíbrio, devendo conviver com os valores adquiridos na infância e as responsabilidades quês estão chegando da fase adulta.

31 30 2 CONTEXTUALIZANDO OS ÍNDIOS 2.1 Um breve retorno ao passado Diante das dificuldades econômicas enfrentadas pelos portugueses, em pleno século XV, houve uma necessidade imediata dos lusitanos em aventurar-se de Atlântico adentro. A princípio, foram organizadas esquadras que navegariam ao longo da costa africana com objetivo de chegar as Índias (centro comercial do mundo naquela época), em uma destas viagens os navios desviaram-se da costa a ponto de cruzar todo o oceano e chegar ao Brasil. Os recém-chegados encontraram povos nativos de características diferentes, estes foram denominados de índios, pois os portugueses acreditavam estar nas índias. Segundo Fausto (2008, p.42): De inicio o nosso Brasil não foi um entusiasmo para exploração. Durante anos pensou-se num lugar apenas de atrações exóticas, índios, papagaios, araras. Sendo assim, veio a receber vários nomes dentre estes, Vera Cruz, Santa Cruz, só em 1503 ele recebeu o nome Brasil, associado ao sua riqueza maior, o pau-brasil. Dessa forma, o Brasil era considerado como um achado, os índios eram ignorados como seres humanos, eram tratados como mais um recurso da natureza, portugueses trocavam objetos sem valor pelas riquezas das terras brasileiras. Conforme Andrade (2007), os nativos brasileiros, na chegada dos portugueses, desenvolviam atividades de subsistência, através da caça, da pesca, coleta de frutos, dentre outros, a fartura existia durante todo o ano. Devido ao seu genuíno modo de viver e, por estarem totalmente fora dos padrões Europeus, os habitantes aqui encontrados foram vistos como selvagens, sendo facilmente ludibriados com pequenas especiarias submetendo-se ao trabalho escravo e sendo dominantemente explorados, assumindo o papel de subalternos.

32 31 No tempo da colonização, a etnia indígena foi escravizada, muitos deles morreram por doenças, fome e exploração, as terras foram tomadas e seus meios de sobrevivência foram destruídos. Ribeiro (1995, p. 144) disserta que: Conforme se vê, a população original do Brasil foi drasticamente reduzida por um genocídio de projeções espantosas, que se deu através da guerra de extermínio, do desgaste no trabalho escravo e da virulência das novas enfermidades que os achacaram. A ele se seguiu um etnocídio igualmente dizimador, que atuou através da desmoralização pela catequese; da pressão dos fazendeiros que iam se apropriando de suas terras; do fracasso de suas próprias tentativas de encontrar um lugar e um papel no mundo dos brancos. Ao genocídio e ao etnocídio se somam guerras de extermínio autorizadas pela Coroa contra os índios considerados hostis. Os índios ainda foram forçados a crenças religiosas, os conquistadores, por serem católicos trataram logo de os denominarem como seres pagãos e, assim, os Padres Jesuítas realizaram o processo de catequização dos índios, que, consequentemente, foram perdendo sua identidade. Com finalidade de proteger os indígenas dos ataques colonos e, paralelamente, defendendo seus interesses específicos, os padres organizaram-se em aldeamentos, fator que causou a mistura de muitas etnias, começando, então, o processo de miscigenação. Para Ribeiro (1995), houve uma intensa mestiçagem entre os povos, trazendo a diversidade étnica, diz ainda que a população brasileira seja resultado de pelo menos 500 anos de história, em que aconteceu a mistura de basicamente três grupos populacionais, são eles: os índios (povos nativos), brancos (sobretudo Europeus) e os negros (escravos). A partir da mistura das raças citadas, formaramse um povo composto por brancos, negros, indígenas, pardos, mulatos, caboclos e cafuzos. Desse modo, esses são grupos identificados na população do país. Para Fausto (2008, p. 40): Os índios que se submeteram ou foram submetidos sofreram a violência cultural, a epidemias e mortes. Do contato com o europeu resultou uma população mestiça, que mostra, até hoje, sua presença silenciosa na formação da sociedade Brasileira. Quinhentos anos se passaram e a história continua com novas roupagens, ou seja, as terras continuam sendo tomadas, a violência, o preconceito contra os

33 32 indígenas perduram em nome de um progresso no qual destrói tudo que impeça a expansão. A sociedade brasileira não toma conhecimento de que tem uma herança cultural riquíssima e que já passou da hora de desfazer antigos estereótipos, de que o índio é preguiçoso e inferior, pois estes, já mostraram que, mesmo após cinco séculos, ainda resistem na luta histórica em busca do direito aos seus territórios, afirmação da cultura, vida e identidade Os índios nos dias de hoje Diversos historiadores afirmam que na época do descobrimento do Brasil, em 1500, havia cinco milhões de índios. De acordo com o IBGE (2012), último senso, a população indígena é de 700 mil, distribuídos em 220 tribos que se comunicam através de 180 línguas e dialetos diferentes, além do português. A redução drástica da população indígena deve-se a diversos fatores, entre eles as epidemias e mortes causadas em guerras travadas contra os brancos em disputas de terras e, ainda, nas batalhas ocorridas entre os próprios índios de etnias diferentes incentivadas pelos colonizadores. Freyre (2003, p ), ratificando o despovoamento ressalta: A causa de muito despovoamento foram, ainda, as guerras de repressão ou de castigo levadas a efeito pelos portugueses contra os índios, com evidente superioridade técnica. Superioridade que os triunfadores não raras vezes ostentaram contra os vencidos, mandando amarrá-los à boca de peças de artilharia que, disparando, semeavam as grandes distâncias os membros dilacerados; ou infligindo-lhes suplícios adaptados dos clássicos às condições agrestes da América. Teixeira (2000) destaca que, além das violências físicas, os índios também sofriam violência cultural sem precedentes, pois os colonizadores ignoravam a visão de mundo que os índios tinham, obrigando-os a falar o português, a acreditar no seu Deus e a abandonar hábitos culturais que eles cultivavam há milênios.

34 33 Pelos motivos acima citados, ocorrem até os dias atuais conflitos na relação entre os povos indígenas e a sociedade. Penna (1984) destaca que a pouca habilidade administrativa do Estado nacional com relação ao assunto e diz: paranoias à parte, temos a impressão que realmente a política oficial, entra em sintonia com aqueles para quem o índio é empecilho ao desenvolvimento. O autor refere-se ao decreto-lei presidencial, como inconstitucional, pois permite a entrada de mineradoras em terras indígenas, para pesquisa e lavra, e alerta sobre os efeitos genocidas que certamente advirão, pois Como vai mexer em baixo da terra, sem mexer com quem vive em cima dela?. Observa-se diante dos fatos mencionados que historicamente as pessoas tiveram uma ideia desvirtuada sobre os índios, numa visão homogênea (todos são iguais) e preconceituosa. Para muitos, o povo indígena ainda é selvagem, sem cultura, incapaz, selvagem, preguiçoso, traiçoeiro e de difícil civilização. Porém, para outras, o índio é um eterno protetor da natureza e é símbolo de pureza. Vale ressaltar que o povo não indígena ver essa raça como somente um povo, onde todos são iguais. Nesse sentido as diversidades etnias e culturais não são consideradas. Penna (1984, p. 34): historicamente os índios têm sido objeto de múltiplas imagens e conceituações por parte dos não índios e, em consequência, dos próprios índios, marcados profundamente por preconceitos e ignorância. Nesse sentido o autor complementa dizendo: a história da colonização do território brasileiro é uma história de diferença entre os homens, marcada desde o início por concepções racistas de superioridade e de inferioridade (PENNA, 1984 p. 28). De acordo com os autores Borges, Medeiros e d Adesky (2002) os indígenas por apresentarem aspectos físicos e cor da pela avermelhada, diferente dos europeus, eles os consideravam como seres de raças infestadas. A imagem preconcebida, ou seja, estereotipada, ainda persiste no Brasil como sendo infelizmente uma herança da época colonial. Para Arruda (2001) os índios possuem uma única identidade. O autor faz críticas àqueles que os veem como uma liberdade natural e, ao mesmo tempo, como a ser superado, considerando como atraso. Stuart Hall (2003) compara as identidades do indígena com a do homem moderno e diz que a do homem moderno

35 34 está em constante transformação devido à correria dos grandes centros que assim exigem. Para Arruda (2001) a estereotipada que se tem do índio constitui em fator que contribui para a negação da sua identidade e para silenciar muitos povos, fazendo com que a questão indígena fique em segundo plano, ou sem importância, submetendo-se a outros vetores dinâmicos, políticos e econômicos, tais como a questão agrária, questões estratégicas de fronteiras, desenvolvimento econômico, questões ecológicas etc. Entende-se, assim, que as questões importantes dos índios passam a ser planos secundários e dependentes de outros temas, que por ventura venham ser motivo de debates ou discussões. Nesse sentido, devido ao pouco caso das questões do índio como destaca Arruda (2001) ressalta que uma parte da sociedade brasileira acredita que as sociedades indígenas só terão perspectivas de futuro, tornando-se mais semelhantes aos não índios. Para Barros (2009), o preconceito está lado a lado da intolerância. Muitos não índios taxam o índio como preguiçoso demonstrando sua intolerância para com a raça. Para o autor, esse estereótipo é o resultado de uma visão etnocêntrica e estereotipada, devido ao estilo despojado de vida do índio. É muito raro a mídia divulgar que existem diversos profissionais indígenas portadores de diplomas de ensino superior e que há uma grande luta para que a educação nas aldeias respeite os costumes indígenas e que os professores devem ser da raça indígena. Ao contrário do que muitos imaginam, o povo indígena preserva sua identidade através da valorização da sua cultura e resguardando a sua língua, sem abrirem mão dos benefícios que a tecnologia oferece. Conforme destaca Guerra (2010, p. 45) estereotipados como selvagens, a história tem mostrado que eles são assassinados, explorados e perseguidos. Trata-se de uma violência que esconde o preconceito de um País que não assume sua plurietnicidade. É difícil de acreditar, mas muita gente ainda acredita que o povo indígena ainda vive da caça e da pesca e moram em ocas e são selvagens. A verdade é que o índio é marcado pelo preconceito.

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