LEITURA E NOVAS TECNOLOGIAS: UM OLHAR DISCURSIVO* PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Novas Tecnologias. Análise do Discurso. Novos Estudos do Letramento.

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1 LEITURA E NOVAS TECNOLOGIAS: UM OLHAR DISCURSIVO* Ludmila Fernanda Domingues Pereira (UNESP/São José do Rio Preto) Fernanda Correa Silveira Galli (UNESP/São José do Rio Preto) RESUMO: Esta abordagem configura-se como um recorte de nossa pesquisa de Mestrado em desenvolvimento intitulada A Leitura e o Imaginário Docente: um enfoque discursivo. Nessa investigação, nosso objetivo é analisar os posicionamentos dos sujeitos professores em formação sobre o livro como artefato culturalmente valorizado para a prática da leitura. Para tanto, elegemos dois construtos teóricos Análise do Discurso de linha francesa (devido ao seu caráter interpretativo) e Novos Estudos do Letramento (em razão da consideração da leitura como prática socialmente situada atravessada por questões políticas e ideológicas) e estabelecemos entre ambos uma relação de interface. O conjunto do material de pesquisa consiste em relatos escritos pelos acadêmicos do 2º e do 5º semestres do curso de Pedagogia de uma instituição de ensino superior particular do interior do estado de São Paulo, na qual atuamos como docente. A escrita desses relatos foi motivada por uma questão discursiva formulada a partir da leitura do livro Como um romance, de autoria de Daniel Pennac. Para a presente reflexão, trazemos um dos relatos pertencente ao eixo Leitura e Novas Tecnologias, cuja análise que ainda não esteva fechada até o momento de conclusão dessa abordagem aponta para a emergência de um sujeito afetado pela ilusão de novidade provocada pelo suporte digital para leitura, produto talvez da espetacularização das novas tecnologias. PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Novas Tecnologias. Análise do Discurso. Novos Estudos do Letramento. INTRODUÇÃO A condição de um meio para a construção de saberes fez da leitura um tema motivador de muitos discursos desde um tempo não possível de ser datado. Na contemporaneidade, percebemos uma presença ainda mais forte desses dizeres sobre leitura circulando na sociedade, porém sob um enfoque direcionado para os espaços tecnológicos, ou seja, blogs e redes sociais voltados para essa prática, como a rede social Skoob e os canais de leitura do Youtube, dentre outros. São constitutivos desses discursos dizeres que caracterizam a leitura no meio digital como uma atividade mais interativa do que a feita no meio tradicional, a partir do pressuposto de que ter um livro em mãos passou a ser visto como uma atitude solitária frente a uma mídia digital que permite a interação com muitos outros em tempo real. A partir da quase onipresença das novas tecnologias e sua inevitável comparação com a leitura no meio tradicional, apresentamos um recorte de nossa pesquisa de Mestrado 1 a fim de enfocarmos a relação entre leitura e tecnologia, possivelmente influenciada pelo modo como os sujeitos de nossa investigação são afetados pelo momento sócio-histórico em que vivemos, caracterizado pela espetacularização da sociedade. Para tanto, apresentamos um dos relatos escritos pelos sujeitos de nossa pesquisa, o qual integra o eixo de análise Leitura e novas tecnologias e o interpretamos por meio dos mesmos construtos teóricos que conferem * XIV EVIDOSOL e XI CILTEC-Online - junho/ Destacamos que a presente reflexão faz parte da pesquisa de mestrado em desenvolvimento no Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE), da Universidade Estadual Paulista UNESP, sob a orientação da Profa. Dra. Fernanda Correa Silveira Galli.

2 sustentação teórico-metodológica a nossa pesquisa de Mestrado, a saber: Análise do Discurso de linha francesa (AD) e Novos Estudos do Letramento (NEL). No próximo tópico, explicamos por que os elegemos e a relação de interface que estabelecemos entre eles. INTERFACE TEÓRICA Em relação às teorias que fundamentam nosso estudo, compreendemos a relevância das concepções de leitura estruturalista, cognitivista e interacionista, porém há momentos em que as vemos como um tanto quanto estanques para investigar questões sobre leitura não delimitadas apenas ao contexto escolar. Diante disso, entendemos que existe a necessidade de conduzirmos nossas reflexões à luz da perspectiva de leitura discursiva, um processo interpretativo vinculado ao momento sócio-histórico, consideravelmente determinante do pensar, do agir, do interagir linguisticamente dos sujeitos e de como se configuram os sentidos. Tal perspectiva de leitura se sustenta em um dispositivo teóricometodológico desenvolvido por Michel Pêcheux que o denominou Análise do Discurso de linha francesa, sobre o qual Mazière (2007, p.7) afirma que O sintagma análise do discurso (...) designa um campo que se desenvolveu na França nos anos , a partir de trabalhos do linguista americano Z. H. Harris, que, em 1952, assim a descrevia: A análise do discurso dá uma multiplicidade de ensinamentos sobre a estrutura de um texto ou de um tipo de texto, ou sobre o papel de cada elemento nessa estrutura. A linguística descritiva descreve apenas o papel de cada elemento na estrutura da frase que o contém. A AD nos ensina, além disso, como um discurso pode ser construído para satisfazer diversas especificações, exatamente como a linguística descritiva constrói refinados raciocínios sobre os modos segundo os quais os sistemas linguísticos podem ser construídos para satisfazer diversas especificações. A AD, portanto, projeta o texto para muito além da leitura decodificadora e condicionada aos limites estruturalistas. Em outras palavras, eleva a leitura do simples exercício de correspondência entre grafemas e fonemas ao complexo raciocínio de construção de sentidos que o sujeito-leitor empreende ao entrar em contato com os discursos constitutivos dos textos, tendo em vista sua inscrição em determinada formação discursiva e as condições de produção nas quais se insere. Sobre a maneira como se dá essa leitura de base interpretativa, Lima et. al. (2013) afirmam que é preciso compreender que para a AD não é suficiente dizer o que o texto significa (ou seja, captar o seu sentido, o qual, em algumas teorias, é reduzido a algo inerte e fixado), mas importa analisar como ele significa. Logo, é preciso compreender as condições de produção (os sujeitos, a ideologia, a memória e as situações) desse texto para, então, compreender como ele produz sentidos. Assim, o processo de leitura em suas múltiplas possibilidades não procura um único e determinado sentido ou o sentido que o autor pretendeu (institucionalizado), visto que na AD a língua não é transparente, o que dá margem para formas de significação (efeito-leitor) a partir da condição básica da linguagem, ou seja, sua incompletude (ORLANDI, 1988). Tomar a AD como teoria dominante na sustentação científica de nosso trabalho se justifica pelo modo como a leitura é por ela entendida, isto é, como uma prática interpretativa, a partir da qual suas possibilidades se ampliam para muito além da decodificação e consideram outras formas de ler diferentes e até anteriores à leitura escolarizada. Pensar em leitura não institucionalizada pressupõe pensar o que se chama de leitura de mundo, ou seja, as práticas letradas já desempenhadas antes do ingresso escolar. Essa leitura não 2

3 institucionalizada denomina-se letramento, termo cunhado por Mary Kato em 1986 e que se aproxima do termo em inglês Literacy. De uma perspectiva diferente da qual assumimos (Interacionismo), Kleiman (1995, p.18), conceitua letramento como um conjunto de práticas sociais que usam a escrita como sistema simbólico e como tecnologia. A afirmação da autora aponta para um marcante traço característico da sociedade na qual vivemos: a intensa valorização do escrito em detrimento do oral e, conforme coloca a autora, até mesmo instituições extraescolares, como a família, nem sempre detentora de relação estreita com o mundo acadêmico, buscam introduzir seus filhos no mundo da escrita desde a tenra idade. Todavia, a segunda teoria que elegemos para pôr em interface com a AD parte desse mesmo princípio de leitura socialmente situada, mas vai além do letramento, dado que envolve questões políticas e ideológicas. A teoria dos Novos Estudos do Letramento (The New Literacy Studies NLS) constitui-se como um movimento que surgiu a partir dos anos 1980 e se consolidou nos anos 1990, em resposta a dois fatores que eram motivos de sérios questionamentos de estudiosos na época: (i) a predominância da visão tradicional e psicolinguística de linguagem, enquanto conhecimento estrito do código linguístico e como capacidade psicológica individual; e (ii) os pressupostos de estudos das três décadas anteriores, em que se examinavam as relações 'oralidade x escrita' como dicotômicas, atribuindo-se à escrita valores cognitivos intrínsecos com predomínio do sentido de supremacia cognitiva da escrita em detrimento à oralidade, dentro do que Street (1984) denominou de "paradigma da autonomia". O autor afirma, ainda, que os Novos Estudos do Letramento formam um recente campo de investigação, sobre o qual diz representar: [...] uma nova visão da natureza do letramento que escolhe deslocar o foco dado à aquisição de habilidades, como é feito pelas abordagens tradicionais, para se concentrar no sentido de pensar o letramento como uma prática social. Isso implica o reconhecimento de múltiplos letramentos, variando no tempo e no espaço, e as relações de poder que configuram tais práticas. Os NLS, portanto, não tomam nada como definitivo no que diz respeito ao letramento e às práticas sociais a ele relacionadas, preferindo, ao contrário, problematizar o que conta como letramento em um espaço e tempo específicos e questionar quais letramentos são dominantes e quais são marginalizados ou resistentes. (STREET, 2003, p. 1) Uma vez caracterizados nossos construtos teóricos e explicitada a relação de interface que estabelecemos entre ambos, partimos para a apresentação da análise de um dos relatos escritos pelos sujeitos participantes de nossa pesquisa, o qual foi recortado do eixo Leitura e novas tecnologias, a fim de interpretarmos o posicionamento desse professor em formação sobre a leitura em meio digital. LEITURA E NOVAS TECNOLOGIAS: UMA ANÁLISE DISCURSIVA Conforme já sinalizamos, as análises discursivas que integram nossa pesquisa de Mestrado estão dispostas em três eixos estruturantes, pensados a partir dos nossos objetivos. Em cada um dos eixos, apresentamos três relatos escritos em sua totalidade e identificados pela abreviatura PROF em alusão à expressão professor em formação seguida de numerais cardinais em ordem crescente. Apesar de a relação entre leitura e novas tecnologias ser constitutiva dos discursos que atravessam quase todos os relatos, elegemos o relato do PROF7 para interpretarmos os seus discursos sobre a relação leitura e novas tecnologias. 3

4 PROF7: (...).Sem dúvida a tarefa de ler, hoje no século XXI é complicadíssima, pois concorre com as mídias digitais que são muito mais dinâmicas. Como o autor cita a televisão no livro, ela é que muitas vezes toma frente na educação da criança deste século. O livro é visto muitas vezes como um objeto de solidão, devemos pelo contrário desmistificar isso, quando criamos o hábito de ler para nossos alunos/filhos, esta pseudo-solidão dá lugar a horas de convívio e experiências para compartilhar é como passa no comercial do itaú, leia para uma criança, isso muda o mundo! Notamos, nesse relato, o cruzamento de vários discursos: propagandístico, pedagógico e religioso, cujo funcionamento em conjunto remete às cobranças em relação à leitura, as quais não acabam mais. Em outras palavras, é preciso que os professores exortem os alunos a ler, é preciso que os alunos leiam e é preciso que as propagandas vendam cada vez mais livros. Inicialmente, o professor coloca a leitura no contexto tradicional em uma situação de concorrência desvantajosa em relação às tecnologias de informação e comunicação, às quais se atribui dinamicidade possivelmente desempenhada por quem as opera, o que segundo Goodfellow (2011), num primeiro momento, têm uma essência individual, algo semelhante à identidade de cada um garantida pelas impressões digitais; porém, é preciso reconhecer que como toda prática letrada, a natureza da interação digital é muito mais fruto de uma interação cultural, o que envolve vários sujeitos, do que individual. Talvez, o deslocamento da interatividade permitida pelo contexto digital (redes sociais de leitura, por exemplo) aponta para a reversão da aparente solidão ou pseudo-solidão que o livro representa, em um primeiro momento, por meio do exercício de ler em conjunto compartilhando suas experiências, assim como acontece em alguns espaços virtuais. Porém, essas impressões preliminares são ilusórias, pois sendo a criança leitora no contexto tradicional ou no digital, ambas as práticas nunca são solitárias porque há um outro (imaginário) com quem se estabelece uma relação sempre dialógica, constitutiva da linguagem. Quando o professor em formação estabelece em seu relato comparação a fim de privilegiar a tecnologia, o efeito de interação ao qual se refere possivelmente é causado pelo próprio movimento do dispositivo que empreende sua leitura. A comum associação desses dispositivos com a novidade deve-se a um discurso que se sustenta no que circula e que se naturaliza em função de produzir outras necessidades. Possivelmente, podemos associar a referida necessidade ao atravessamento do discurso publicitário, visto que a função conativa da linguagem expressa pelo imperativo afirmativo do verbo ler parece conduzir a novas necessidades para a leitura. Seu caráter dialógico e não solitário é atestado pelo fato de que o discurso propagandístico pressupõe um receptor, o que certamente contribui para um efeito de comunicação. CONCLUSÃO Por meio do relato do PROF7, vemos que as mídias digitais não estão imunes ao fenômeno da espetacularização do novo, mesmo que esse novo não seja de fato uma novidade. A pseudo-novidade a que nos referimos diz respeito à leitura em contexto digital associada a uma prática mais interativa e nova em comparação ao exercício solitário e antigo da leitura no contexto tradicional. Ambas as constatações que emanam desses recortes são ilusórias, visto que a leitura no contexto digital não é tão revolucionária quanto parece devido à inovação ser mais uma mudança no suporte do que na maneira de ler em si. Já a associação 4

5 da leitura no contexto tradicional com solidão também parece não se confirmar. Essas impressões parecem efeitos de sentido dos discursos que atravessam esses relatos, tais como o discurso propagandístico. Como exemplo de marcas do discurso propagandístico, podemos citar: (...) é como passa no comercial do itaú, leia para uma criança, isso muda o mundo!, uma alusão à campanha publicitária que enfatiza o estímulo à leitura. Em suma, a essência desse relato reflete uma influência forte da tendência mercadológica que impera na sociedade, o que se configura como mais uma amarra para o sujeito professor em formação que não a rompe devido ao fato de se tratar de uma coerção institucional adicional. Assim, o efeito de novidade que as novas tecnologias exercem no imaginário dos professores em formação vem mais de uma disseminação ideológica do que do fato de consistirem mesmo em algo inovador. Conforme já sinalizamos, apesar de as análises que constituem o estudo do qual este trabalho foi recortado não estarem concluídas, notamos que quase todos os relatos tendem a enfocar a influência da espetacularização do novo em relação à leitura no meio digital. No entanto, as discussões continuam e o movimento de interpretação poderá apontar, ainda, outros sentidos. REFERÊNCIAS DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Disponível em: < f?awsaccesskeyid=akiaj56tqjrtwsmtnpea&expires= &signature=ea %2FYCNnSy2quLXWd0QKptBPzJ9s%3D&response-contentdisposition=inline%3B%20filename%3DA_SOCIEDADE_DO_ESPETACULO.pdf> Acesso em 18 fev GOODFELLOW, R. Literacy, literacies and digital in higher education. Teaching in Higher Education, v. 16, n. 1, p , Disponível em: < Acesso em 25 fev KLEIMAN, A. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado das Letras, LIMA, F. M. S., et al. A leitura numa perspectiva discursiva: reflexões sobre o trabalho com leitura e a constituição do sujeito imaginário no livro didático de língua portuguesa. Disponível em: < Acesso em 13 fev MAZIÈRE, F. A análise do discurso: história e práticas. Tradução de Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola Editorial, ORLANDI, E.P. Discurso e leitura. Campinas SP, Ed. Da UNICAMP, STREET, B. V. Literacy in theory and practice. Cambridge: Cambridge University Press, p.1-65 (parte 1); (parte 2). 5

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