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1 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade i Relação Tecnologia Humanidades ORGANIZAÇÃO Marizilda dos Santos Menezes Mônica Moura

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3 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade OrganizaçÃO Marizilda dos Santos Menezes Mônica Moura 2013

4 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade Copyright 2013, todos os direitos de reprodução Estação das Letras e Cores Ltda. Menezes, Marizilda dos Santos; Moura, Mônica (organização). Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade. São Paulo: Estação das Letras e Cores, ISBN Design contemporâneo 2. Humanidade e Tecnologia 3. Pesquisa Coordenação e Organização Editorial Marizilda dos Santos Menezes (Profa. Dra.) Mônica Moura (Profa. Dra.) Capa, Projeto e Produção gráfica João Marcelo Ribeiro Soares Rodrigo Holdschip conselho editorial da coleção Rumos do Design Contemporâneo Dr. Aguinaldo dos Santos (UFPR) Dra. Alice Cybis Pereira (UFSC) Dra. Ana Beatriz Pereira de Andrade (UNESP) Dr. André Luiz Battaiola (UFPR) Dr. André Pinho de Santos de Pinho (UFRN) Dr. André Soares Monat UERJ) Dr. Carlo Franzato (UNISINOS) Dr. Carlos de Salles (UFMA) Dra. Cassia Leticia C. Domiciano (UNESP) Dr. Denilson Moreira Santos (UFMA) Dr. Eugenio Merino (UFSC) Dr. Fábio Parode (UNISINOS) Dr. Fabio Gonçalves Teixeira (UFRGS) Dra. Fátima Aparecida dos Santos (UNB) Dr. Filipe Campelo Xavier da Costa (UNISINOS) Dr. Galdenoro Botura Junior (UNESP) Dra. Gisela Belluzzo de Campos (UAM) Dr. Jairo José Drummond Câmara (UEMG) Dr. José Carlos Plácido da Silva (UNESP) Dr. João Eduardo Chagas Sobral (UNIVILLE) Dr. João Eduardo Guarnetti dos Santos (UNESP) Dr. José Guilherme Santa Rosa (UFRN) Dr. João Roberto Gomes de Faria (UNESP) Dr. Leonardo Castilho (UFPE) Dra. Ligia Maria Sampaio de Medeiros (UERJ) Dra. Lucy Niemeyer (UERJ) Dr. Luis Carlos Paschoarelli (UNESP) Dr. Luiz Fernando Goncalves (UFSC) Dra. Luisa Paraguai (UAM) Dr. João Fernando Marar (UNESP) Dra. Maria Antonia Benutti (UNESP) Dra. Marizilda dos Santos Menezes (UNESP) Dr. Marcelo Soares (UFPE) Dr. Marco Antonio Rossi (UNESP) Dra. Maria Regina Álvares Correia Dias (UEMG) Dra. Marli Teresinha Everling (UNIVILLE) Dra. Mônica Moura (UNESP) Dra. Monique Vandressen (UDESC) Dr. Murilo Scoz (UDESC) Dr. Nilton Gonçalves Gamba Junior (PUC-Rio) Dr. Olímpio José Pinheiro (UNESP) Dra. Paula da Cruz Landim (UNESP) Dr. Raimundo Lopes Diniz (UFMA) Dr. Roberto Alcarria do Nascimento (UNESP) Dra. Rachel Zuanon (UAM) Dra. Sebastiana Luiza Braganca Lana (UEMG) Dra. Taciana de Lima Burgos (UFRN) Dr. Vinicius Gadis Ribeiro (UNIRITTER) Dra. Virginia Tiradentes Souto (UNB) Dra. Zoy Anastassakis (UERJ) ESTAÇÃO DAS LETRAS E CORES EDITORA LTDA. Rua Cardoso de Almeida, 788 Conj. 144 CEP Perdizes São Paulo SP Tel.: (11) contato@estacaoletras.com.br APOIO

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7 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade vii Apresentação O estabelecimento do Design como campo de pesquisa científica é recente em nosso país, embora possa ser observado o avanço expressivo deste campo nos últimos vinte anos pautado principalmente pela estreita relação entre ensino e pesquisa. Vivenciamos nas últimas décadas um crescente número dos cursos de graduação e a implantação e consolidação dos programas de pós-graduação em Design no Brasil que foram propulsores da produção científica e, consequentemente, atuaram diretamente na ampliação da produção bibliográfica deste campo de conhecimento. O fato de o design estar ao nosso redor e em tudo com o que nos relacionamos exige e intensifica a necessidade da pesquisa e do desenvolvimento do conhecimento científico a esse respeito. Na contemporaneidade o design se caracteriza como um campo plural e complexo, disseminado a partir das reflexões, análises, críticas, discussões e revelações que só a pesquisa científica traz no caminho da constituição de novos saberes, na construção do conhecimento e na amplitude da epistemologia. É a soma de novos pensamentos e atitudes mediante a prática científica que abre novos caminhos que levam à experimentação de novos processos e métodos, bem como a novos sistemas de comercialização, de comunicação e di-

8 viii Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade vulgação, de formação e aperfeiçoamento, resultando na consolidação da área e no fortalecimento de bases sólidas que visem a um futuro melhor para a sociedade por meio da ação de pesquisa, questão fundamental na construção do conhecimento, na vida e na cultura contemporânea. Pensar e elaborar novos processos que visem à melhoria da qualidade de vida das pessoas, do ambiente, das relações e dos objetos só se tornará realidade e será possível se desenvolvermos a capacidade criadora por meio da ação no pensamento reflexivo e crítico que a pesquisa científica nos possibilita. Devemos aproveitar o campo aberto e plural do design na contemporaneidade para gerar e produzir conhecimentos, o que só será possível pelo estabelecimento de diálogos ricos e profundos no caminho da construção do conhecimento e da ciência. Nesse sentido, a coleção Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo abre espaço para as produções desenvolvidas com base nas pesquisas realizadas nos programas de pós-graduação em Design brasileiros a respeito das relações entre Tecnologia e Humanidades; Materialidade, Gestão e Serviços; Inserção Social. A reunião destes textos a partir destes enfoques permite discutir a atual situação da pesquisa e pós-graduação em Design no Brasil, bem como estabelecer diálogos e gerar novas discussões, descobrir futuras perspectivas, apontar diferentes e novos caminhos pelos quais o design contemporâneo envereda. O presente volume, Tecnologia Humanidades, reúne textos que discutem essas relações e interações a partir

9 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade ix de várias leituras, análises, abordagens e reflexões. Dessa forma, encontramos neste volume textos que discutem de maneira ampla as relações tecnologia e humanidades, bem como textos que se aprofundam nos segmentos da área do design, e, outros ainda que versam sobre os fundamentos do design a partir dos aspectos formais nas constituições imagéticas, dos métodos e metodologias, da questão do conforto luminotécnico, térmico e ambiental. Assim, podemos acompanhar as questões da sociedade e tecnologia e sua relação complexa; as relações pragmática e emocional na interface usuário x tecnologia. No tocante ao design e ensino temos as novas tecnologias e suas aplicações no design de sistemas educacionais; o questionamento se as técnicas de engenharia reversa são úteis ao design industrial no relato de uma atividade pedagógica em um curso de design; as questões da formação do designer crítico como potencial inovador em uma investigação acerca das condições de formação em duas instituições de ensino superior. No segmento do design gráfico podemos acompanhar as experiências relativas às interações entre a criança e o design tipográfico em brincando com tipos; o design editorial na contemporaneidade com base nas revistas impressas e digitais; e o daltonismo e a cor na comunicação visual. No segmento do design de produtos, temos os resultados das pesquisas sobre a evolução das lâminas de barbear a partir de um panorama dos produtos existentes; e a articulação entre design e modos de escuta. Os textos relaciona-

10 x Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade dos ao design de moda discutem as questões do branding aplicado ao produto de moda em um estudo de caso do projeto da marca Parian; o valor de dados antropométricos e ergonômicos na padronização da tabela de medidas para o setor do vestuário; e os uniformes escolares a partir de uma proposta metodológica fundamentada no design thinking. Com relação aos fundamentos formais do design, temos os textos que tratam da geometria na arte de Almir Mavignier; as premissas do processo de hibridação entre imagens fixas e animadas; a imagem fotográfica e os processos de concepção de artefatos tridimensionais; o levantamento de parâmetros antropométricos por meio de digitalizações 3d e os estudos a respeito da realidade virtual aplicada ao design ergonômico em uma análise sob a perspectiva da pesquisa acadêmica e inovação tecnológica. A respeito dos fundamentos conceituais do design podemos acompanhar os textos que tratam das metodologias de modelagem tridimensional associada à ergonomia a partir de uma revisão; as diretrizes para aplicação do estudo de caso como método de pesquisa na área do design; a teoria e prática a respeito do método de pesquisa de revisão bibliográfica sistemática; e a importância do estudo metodológico para o desenvolvimento da área do design informacional. Podemos refletir sobre as questões do conforto e da qualidade de vida a partir dos textos que tratam a respeito da termografia infravermelha aplicada ao design do conforto térmico de alvenaria estrutural; a qualidade da iluminação de um ambiente de trabalho de teleatendimento call

11 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade xi center ; os conceitos de conforto, estudos e relações com o design e a ergonomia em uma análise qualitativa da iluminação em uma indústria de fertilizantes; e a discussão do trabalho em turno e suas implicações no ritmo circadiano e na qualidade de vida dos trabalhadores. Esperamos que a reunião destes textos propicie leituras e experiências significativas para os leitores, constituindo novos saberes sobre os rumos da pesquisa no design contemporâneo. Marizilda dos Santos Menezes e Mônica Moura Organizadoras

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13 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade xiii Sumário APRESENTAÇÃO vii 1. A evolução das lâminas de barbear: como a tecnologia e o marketing influenciaram o design do produto 1 2. A GEOMETRIA NA ARTE DE ALMIR MAVIGNIER A imagem Fotográfica e os processos de concepção de Artefatos TRIDIMENSIONAIS A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO METODOLÓGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ÁREA DO DESIGN INFORMACIONAL A POSTURA CRÍTICA Como potencial inovador PARA O DESIGNER: uma investigação acerca das condições de formação EM DUAS INSTITUIÇÕES DE ensino superior AS PREMISSAS DO PROCESSO DE HIBRIDAÇÃO ENTRE IMAGENS: FIXA E ANIMADA BRANDING APLICADO AO PRODUTO DE MODA: UM ESTUDO DE CASO DO PROJETO DA MARCA PARIAN CONCEITOS DE CONFORTO, ESTUDOS E RELAÇÕES COM O DESIGN e a ergonomia: ANÁLISE QUALITATIVA Da ILUMINAÇÃO EM UMA INDUSTRIA DE FERTILIZANTES DESIGN EDITORIAL NA CONTEMPORANEIDADE: REVISTAS IMPRESSAS E DIGITAIS DIRETRIZES PARA APLICAÇÃO DO ESTUDO DE CASO COMO MÉTODO DE PESQUISA NA ÁREA DO DESIGN LEVANTAMENTO DE PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS POR MEIO DE DIGITALIZAÇÕES 3D Método de pesquisa de revisão bibliográfica sistemática: teoria e prática 208

14 xiv Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 13. Metodologias de modelagem tridimensional associada à ergonomia uma revisão Novas tecnologias e suas aplicações no design de sistemas educacionais O VALOR DE DADOS ANTROPOMÉTRICOS E ERGONÔMICOS NA PADRONIZAÇÃO DA TABELA DE MEDIDAS PARA O SETOR DO VESTUÁRIO QUALIDADE DA ILUMINAÇÃO DE UM AMBIENTE DE TRABALHO de teleatendimento call center REALIDADE VIRTUAL APLICADA AO DESIGN ERGONÔMICO: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DA PESQUISA ACADÊMICA e INOVAÇÃO tecnológica RELAÇÕES PRAGMÁTICA E EMOCIONAL NA INTERFACE USUÁRIO TECNOLOGIA SOCIEDADE E TECNOLOGIA: UMA RELAÇÃO COMPLEXA TÉCNICAS DE ENGENHARIA REVERSA ÚTEIS AO DESIGN INDUSTRIAL? uma atividade PEDAGÓGICA no curso de design da unoesc/smo TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA APLICADA AO DESIGN DO CONFORTO TÉRMICO DE ALVENARIA ESTRUTURAL TRABALHO EM TURNO: IMPLICAÇÕES NO RITMO CIRCADIANO E QUALIDADE DE VIDA DOS TRABALHADORES UMA ARTICULAÇÃO ENTRE DESIGN E MODOS DE ESCUTA UNIFORMES ESCOLARES: PROPOSTA METODOLÓGICA FUNDAMENTADA NO DESIGN 432

15 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 1 A evolução das lâminas de barbear: como a tecnologia e o marketing influenciaram o design do produto Julia Yuri Landim Goya, Graduanda (jylgoya@hotmail.com) Bruno Montari Razza, Doutorando Lauane Aparecida de Oliveira Andrade, Graduanda Luis Carlos Paschoarelli, Livre-Docente PPGDesign FAAC UNESP A compreensão de um produto, a partir da análise de seus diferentes aspectos morfológicos, características funcionais e princípios estéticos/simbólicos pode se dar por meio de diferentes procedimentos e abordagens, com destaque para sua evolução histórica. Entender como um produto foi desenvolvido e quais influências ele recebeu e provocou durante sua evolução parece ser fundamental, não apenas para a História do Design, mas para a própria teoria do desenvolvimento de projeto de produto. Esta pesquisa tem por objetivo apresentar a evolução do barbeador masculino, considerando a influência reciproca entre desenho do produto e função do mesmo (particularmente,

16 2 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade o ato do barbear). O princípio do barbear Antigamente a tarefa de barbear era designada a barbeiros em salões ou realizada manualmente com uma lâmina que precisava de afiação constante e de uma boa destreza para deixar a barba rente sem se ferir. Os registros mais antigos da atividade de barbear-se datam do Egito Antigo, de onde ainda persistem objetos e documentos pictóricos que indicam como era realizada essa atividade (DUNN, 2013a). Como exemplo, em gravações encontradas na tumba de Userhet [Tumbas dos Nobres, escavações a oeste de Tebas atual Luxor], é representada uma cena em que um barbeiro está atendendo seus clientes que esperam em fila ou sentados em bancos (DUNN, 2013b) (Figura 1). Figura 1 Atividade do barbeiro no antigo Egito (DUNN, 2013b) Os primeiros instrumentos de barbear eram provavelmen-

17 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 3 te feitos de pedras afiadas com cabos de madeira, mas foram substituídos posteriormente por lâminas de bronze em formato trapezoidal (Figura 2) (DUNN, 2013a). O costume de barbear-se foi posteriormente adotado por gregos e romanos por volta de 330 a.c., durante o reinado de Alexandre, o Grande, como uma medida de defesa para soldados para evitar que fossem agarrados por seus cabelos ou barba. Logo os homens que não se barbeavam foram considerados bárbaros (os barbados) (ROUAH, 2013; BUEHLMAN, 2011a). Figura 2 Ferramentas de barbear do antigo Egito. No meio, barbeador e espelho encontrado no túmulo de Hatnefer ( a.c.); à direita, barbeador que apresenta fio de corte em ambos os lados, podendo ser girado para ser usado ( a.c.). (MET, 2003); SCIENCE MUSEUM, 2003, respectivamente) Barbeador seguro Acredita-se que o primeiro sistema de segurança para lâminas de barbear foi inventado em 1762 por Jean Jacques Perret ( ) em Paris. Era constituído de uma faca de barbeiro comum recoberto por uma capa de madeira que permitia que apenas uma pequena parte da lâmina ficasse aparente, prevenindo a ocorrência de cortes profundos durante o barbear (Fi-

18 4 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade gura 3). Perret fabricou e vendou sua guarda de lâmina, mas não há registros de patente para seu invento (WAITS, 2009; LO- RENZI, 2011). Posteriormente, em 1847, Samuel Henson registra um invento de um barbeador seguro que consistia em uma placa dentada, similar a um pente de aço, que era afixada à lâmina de barbear para regular a profundidade do corte (Figura 3). Provavelmente este foi o primeiro registro de patente para barbeadores seguros deste tipo (WAITS, 2009). Figura 3 Barbeador seguro inventado por Perret, em 1762 (acima) e guarda em forma de pente patenteada por Henson em 1847 (abaixo). (LORENZI, 2011; WAITS, 2009, respectivamente) A partir do invento de Henson, outros fabricantes aperfeiçoaram guardas em forma de pente, dos quais se destacam: a guarda de lâmina Plantagenet (1851, Charles Stewart & Com-

19 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 5 pany, Londres); a guarda de lâmina de Kinloch (1864, EUA), usada como parte do equipamento básico dos soldados americanos à época; o pesado barbeador seguro de François Durand (1879, The French A. K, Paris); e a guarda de lâmina em forma de L, de John Monks (1874, Inglaterra), conhecido como o raspador de porcos (WAITS, 2009). No entanto, em 1880, com o barbeador seguro Star, é que foi marcado o surgimento dos barbeadores seguros, propriamente ditos, passando a ter uma forma similar ao que existe hoje em dia (Figura 4). O invento dos irmãos Kampfe (Frederick, Richard e Otto F.) consistia em uma guarda com uma lâmina inserida dentro (esta ainda precisava ser afiada frequentemente) e afixada por clipes de metal. A lâmina ficava perpendicular ao cabo de madeira que era afixado em sua base (WAITS, 2009). Sua borda estava protegida por um pente serrilhado em vários tipos de proteção que tinham sido afixadas nas lâminas das navalhas durante as décadas anteriores. Alguns aparelhos de barbear de segurança na produção de hoje mantém um pente, mas o dispositivo de proteção mais comum é agora uma barra de segurança sólida. O objetivo inicial destes dispositivos de proteção era reduzir o nível de habilidade necessária para barbear e se livrar de lesões, reduzindo assim a dependência de barbeiros profissionais para prestação desse serviço e melhorando os padrões de higiene (McKIBBEN, 1998).

20 6 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade Figura 4 Barbeador seguro da Star. Registro da patente do invento e produto fabricado por volta de (WAITS, 2009)

21 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 7 Lâminas descartáveis Os primeiros barbeadores seguros, não foram criados para serem descartados como os barbeadores modernos. Mesmo as lâminas eram manufaturadas para terem uma longa vida útil, podendo ser afiadas e usadas muitas outras vezes, podendo servir ao mesmo dono por uma vida inteira (BUEHLMAN, 2011b). Por volta do ano 1895, enquanto trabalhava como representante comercial viajando por todo o país, King Camp Gillette ( ) teve a ideia de desenvolver lâminas descartáveis para os barbeadores seguros. As lâminas tradicionais eram difíceis de serem utilizadas, e nada seguras, por quem, como ele, se barbeava frequentemente em trens em movimento. Os barbeadores seguros eram a opção, mas mesmo eles deviam ser afiados frequentemente e suas lâminas logo perdiam o fio de corte ou tornavam-se muito finas a ponto de precisarem ser repostas (ADAMS, 1978). A ideia de Gillette era desenvolver uma lâmina de barbear barata que pudesse ser afiada em uma fábrica e depois descartada quando ficasse cega. A parte difícil do processo foi afiar a lâmina em uma fábrica. A ideia de Gillette era pegar aço fino e enrolado, estampá-lo com pequenas formas retangulares e então afiar as margens. Houve dois problemas que precisaram ser solucionados: o processo de têmpera da lâmina (aquecimento em cerca de 1000ºC e rápido resfriamento) para seu endurecimento deixava a lâmina desigual e com tendência a empenar; e a afiação da lâmina era difícil devido a suas dimensões reduzidas. Esses dois problemas acabaram

22 8 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade sendo bem mais difíceis de solucionar do que o previsto. Na verdade, Gillette levou 6 anos desenvolvendo a tecnologia até que conseguiu a ajuda de um engenheiro chamado William Nickerson e conseguiram fazer o processo funcionar. O problema do aquecimento foi originalmente resolvido colocando as lâminas entre pedaços mais grossos de um metal que se aquecia lentamente durante o processo de aquecimento e resfriamento. O segundo problema foi solucionado por melhorias nos níveis de automação (ADAMS, 1978). Durante a Primeira Guerra Mundial, devido à necessidade de usar máscaras para proteger-se contra agentes químicos, estar barbeado passou a ser uma exigência. Gillette aproveitou a oportunidade e enviou um aparelho de barbear para cada soldado americano, somando-se ao todo cerca de 3,5 milhões de aparelhos e 36 milhões de lâminas. Com isso, o produto ganhou enorme popularidade (BRAIN, 2008). As primeiras lâminas para barbeadores seguros consistiam em um segmento de navalha de 4 cm com um fio de corte. Os maiores produtores foram a norte-americana Safety Razor com sua série Ever-Ready, a Gem com o modelo Jew e a Schick com o barbeador Injector de 1920 (APPLEBY, 2003; KRUMHOLTZ, 1992). Aos poucos as lâminas descartáveis simples foram substituídas por lâminas duplas, que ainda são fabricadas atualmente. Até a década de 1960, lâminas de barbear eram feitas de aço carbono. Estas eram propensas à ferrugem o que muitas vezes levava a sua substituição. Em 1965, a empresa britânica Wilkinson Sword começou a vender lâminas de aço

23 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 9 inoxidável, que não enferruja, e que apresentava uma vida útil muito maior. Wilkinson rapidamente entrou nos EUA e no mercado europeu. Então as empresas American Safety Razor, Gillette e Schick passaram a produzir lâminas de aço inoxidável para competir. Hoje, quase todas as lâminas são de aço inoxidável, embora lâminas de aço carbono permaneçam em produção limitada para os mercados de baixa renda (THE BLADE, 1965). Barbeadores descartáveis O risco de ferimentos causados por manuseio lâminas de barbear foi reduzido em 1970, quando a empresa Wilkinson lançou o Bonded Shaving System (Figura 5, à esquerda), que incorporava a lâmina de barbear em um cartucho de plástico descartável (THE MONTREAL..., 1971). Este foi o primeiro modelo de barbeador com sistema descartável e logo apareceram diversos modelos concorrentes. Em resposta direta ao cartucho Bonded da Wilkinson, a Gillette introduziu a lâmina dupla Trac II, prometendo um barbear mais rente (Figura 5, à direita). A tecnologia da lâmina dupla permite que quando a navalha passe sobre o rosto, a primeira lâmina traciona o pelo um pouco para fora do folículo e, antes do pelo poder retrair, a segunda lâmina o fatia ainda mais curto. Desta forma, os pelos são cortados ligeiramente abaixo da superfície da pele, proporcionando um barbear mais rente e duradouro (ADA- MS, 1983). Gillette foi capaz de vender esses cartuchos a

24 10 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade um preço mais elevado do que as lâminas individuais, o que levou a maiores lucros. Concorrentes como a Schick e American Safety Razor Company foram rápidos em seguir esta mudança, introduzindo sua própria linha de lâminas de barbear multinúmero. Figura 5 Anúncio da Bonded shaving System, da Wilkinson Sword (1971) e anúncio do Trac II, da Gillette. (WILKINSON..., 2013; GILLETTE INTR..., 1971)

25 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 11 A revolução que ocorreu nessa década foi do ponto de vista do marketing. A Gillette investiu muito no conceito de lâmina dupla, organizando uma imensa campanha publicitária. Então, a Schick, marca conhecida pela inovação em barbeadores elétricos, inovou também em barbeadores descartáveis. Foram gastos bilhões em publicidade para que todo o mundo aprendesse que duas lâminas eram muito melhores do que uma (BRAIN, 2008). Gillette posteriormente introduziu o Atra, uma lâmina de barbear dupla (conhecido como Contour em muitas partes do mundo), que contou com uma cabeça de barbear pivotante com o objetivo de adaptar o movimento à forma do rosto. O Trac II Plus e Atra Plus introduzidos mais tarde incorporaram uma fita lubrificante, feita de polietileno glicol (BRAIN, 2008). A inovação seguinte veio com a invenção do aparelho de barbear inteiramente descartável da Bic em A resposta da Gillette foi Good News um barbeador descartável que foi lançado no mercado dos EUA em 1976, antes do aparelho da Bic descartável ser disponibilizado no mercado (McKIBBEN, 1998). O desenvolvimento do barbeador com três lâminas começou na mesma época. No entanto, havia problemas com as três lâminas, pois causavam irritação. Em 1998, surgiu a solução para esse problema. O sistema do Mach 3 da Gillette usa três lâminas muito pequenas e cada uma está posicionada em um ângulo levemente diferente dentro do aparelho. A adição de tiras lubrificantes, um design de lâmina mais deslizante e outras inovações transformaram

26 12 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade esse sistema no preferido pela maioria dos consumidores (BRAIN, 2008; SYMOND, 2005; GILLETTE, 2005). Schick/Wilkinson 1 responderam ao Mach3 com o Quattro, o primeiro barbeador com 4 lâminas. Essas inovações são comercializadas com a mensagem de ajudar os consumidores a obter o melhor barbear tão facilmente quanto possível (BRAIN, 2008). Outro impulso para a venda de cartuchos de múltiplas lâminas é que eles têm altas margens de lucro. Após a introdução do Mach3 em 1998, as vendas das lâminas da Gillette tiveram um aumento de 50%, e os lucros aumentaram proporcionalmente (BRAIN, 2008). Segundo Symonds (2005), em 2004, as vendas da Gillette somaram cerca de US$ 4,3 bilhões, enquanto os lucros atingiram um recorde de US$1,63 bilhões. A BIC, apesar de fabricar lâminas desde 1975, entrou para a turma dos grandes em 1994, quando ultrapassou as vendas da Gillette com o lançamento Bic Twin Select e Bic Twin Pastel, o primeiro produto com lâmina dupla da empresa. Isso foi resultado do investimento, principalmente em marketing, de 2 milhões de libras (NEFF, 2003; FOX, 1994). No começo da primeira década do séc. XXI, a marca Shick decidiu investir mais ainda em tecnologia quando lançou a linha Diamond, que tinha suas lâminas revestidas com diamante, tornando a lâmina mais afiada, dura e com 1 A Warner-Lambert comprou a indústria Schick 1970 e a Wilkinson em No ano 2000, a Warner-Lambert foi englobada pela gigante farmacêutica Pfizer (PFIZER, 2013).

27 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 13 maior vida útil. Além disso, também foi feito um estudo ergonômico gerando um novo desenho do cabo. Quando foi lançado o Schick Xtreme III, com um preço mais baixo e a promessa de ter um barbear mais rápido e seguro, o produto tornou-se líder de vendas em vários países, além de começar a exportar para países que antes não tinha acesso (MILFORD, 2000 e 2001). Gillette também produziu variantes que produzem vibrações para o Mach3 (Mach3 Power, Mach3 Power Nitro) e Fusion (Fusion Power e Fusion Power Phantom). Estes aparelhos aceitam uma única bateria AAA, que é usada para produzir vibrações no produto com a intenção de eriçar os pelos antes de serem cortados (SYMOND, 2005; GILLETTE, 2005). Atualmente a concorrência entre essas três marcas continua acirrada, tendo investimentos sazonais de cerca de 120 milhões de dólares unindo seus capitais. Por exemplo, a Schick lançou o Quattro, e Quattro Power um sistema de barbear com quatro lâminas. E Gillette respondeu com o Gillette Fusion, com cinco lâminas. Como concorrente, a fabricante Dorco se destacou, pois, atualmente, possui o aparelho de barbear com o maior número de lâminas: o Dorco Pace 6, com seis lâminas. Gary Stibel, diretor da New England Consulting Group in Westport, afirma que Fusion é o lançamento mais importante da Gillette nos últimos anos (SYMONDS, 2005). Assim como em 1998, quando foi lançado o Mach3 com um preço 25% maior que seu lançamento anterior, o Gillette Sensor Excel, a empresa pretendia ofuscar os produ-

28 14 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade tos dos concorrentes. Mesmo o Mach3 hoje em dia domina 34% do mercado de barbeadores enquanto o Quattro da Shick, considerado concorrente do mesmo, apenas 2,5% (HARTMANN; NAIR, 2010). Apesar das marcas Gillette, BIC e Schick serem as mais conhecidas, existem marcas como a Dorco, que só atua na America e na Ásia, a Personna que na verdade á uma fabricante de lâminas que tem alguns poucos produtos nos Estados Unidos, mas que produz os barbeadores da marca brasileira Bozzano que, por sua vez, exporta apenas para a América do Sul. Estas empresas são representativas do mercado e apresentam uma linha de produtos relativamente diversificada. Considerações finais Apesar da grande variedade de produtos existentes no mercado mundial os maiores conglomerados de produtores de barbeadores descartáveis, como Pfizer e P&G, ainda investem em alta tecnologia para a melhoria dos barbeadores e suas lâminas. Esse investimento é direcionado para o desenvolvimento de novas tecnologias, mas também (e grande parte) para o marketing e propaganda. Toda vez que um novo barbeador começa a ser pensado industrialmente também é iniciada uma pesquisa de marketing. Assim que o produto é lançado, é desenvolvida uma campanha publicitária em massa para a divulgação do produto. Isso é característico de um mercado com forte

29 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 15 concorrência que oferece ao usuário muitas opções tanto de produtos quanto preços. Portanto, ao final, quem define o sucesso ou não de um barbeador descartável é o consumidor. Este nota os diferenciais nos produtos via inovações e mudanças no design. A presente análise descrita neste texto, apresentou a evolução do ato de barbear e seus aparatos (lâminas e barbeadores), destacado por alterações no desenho do produto e na forma de se barbear. Inicialmente estas mudanças surgiram principalmente em decorrência de inovações tecnológicas e melhorias na segurança. Posteriormente os barbeadores descartáveis passaram a evoluir em seu conteúdo (lâmina e cabo) para maiores investimentos em design e marketing. A evolução do design de barbeadores é um bom exemplo para demonstrar a interferência recíproca entre desenho do produto, tecnologia, uso e comportamento. Referências Agradecimentos Ao CNPq pelo financiamento dos projetos de IC n / e / ADAMS, C. Are twin-blade razors better than single-blade ones? The Straight Dope, 25 de novembro de Disponível em: < com/ columns/read/174/are-twin-blade-razors-better-than-single-blade- -ones>; acesso em 02 de junho de ADAMS, Russell B. Jr. King C. Gillette: The Man and His Wonderful Shaving Device. Boston: Little, Brown & Co., 1978.

30 16 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 3. APPLEBY, A. G. The Shave Nook. Shick Injectors, Disponível em: < shavenook.com/page-schick-injectors#>. Acesso em: 19 de maio de BLADES Inject Into Razor From Metal Clip. Popular Mechanics, October BRAIN, M. Como funcionam os barbeadores. How Stuff Works, Disponível em: < acesso em 05 de maio de BUEHLMAN, C. A Brief and None-Too-Formal History of the Art of Shaving. Classical Shaving, 2011a. Disponível em: < article/590351/ htm>; acesso em: 22 de maio de BUEHLMAN, C. Safety Razors: What You Need To Know Before You Buy. Classical Shaving, 2011b. Disponível em: < articles/ article/ /5693.htm>; acesso em: 13 de maio de DUNN, J. Facial Hair (specifically beards) in Ancient Egypt, 2013a. Disponível em: < acesso em: 19 de maio de DUNN, J. The Tomb of Userhat (TT56). On the West Bank of Ancient Thebes (Modern Luxor), 2013b. Disponível em: < tt56.htm>. Acesso em 19 de maio de FOX, H. L. Bic launch sets off razor wars. Marketing, 3 de Fevereiro, p. 2, GILLETTE INTRODUCES THE TWO BLADED RAZOR. Anúncio, p. 2. Life Magazine, v. 71, n. 24, 10 de dezembro, GILLETTE unveils 5-bladed razor. CNN/Money (online), 14 de setembro de Disponível em: < gillette/>; acesso em:17 de junho de HANSEN, K. Hair or Bare? The History of American Women and Hair Removal, Doctorate in American Studies, Columbia, HARTMANN, W. R.; NAIR, H. S. Demand for Tied Goods. Marketing Science, vol. 29, n. 2, pp , KRUMHOLTZ, P. L. The Complete Gillette Collector s Handbook. Phillip L Krumholtz, LORENZI, M. The collectors encyclopedia: Lorenzi Safety Razor Encyclopedia, Disponível em: < What=Select&IdArt=saf>; acesso em 19 de maio de McKIBBEN, G. Cutting Edge: Gillette s Journey to Global Leadership. Harvard Business School Press. p. 429, 1998.

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32 18 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade A GEOMETRIA NA ARTE DE ALMIR MAVIGNIER Marko Alexandre Lisboa dos Santos, Doutorando (kakosantos@gmail.com) PPGDesign FAAC UNESP; USC Prof. Dr. Olimpio José Pinheiro PPGDesign FAAC UNESP Pesquisas, estudos e debates já foram travados no que se refere à relação que o design estabelece com as artes visuais (Cf. FARIAS, 1999; CAUDURO, 2000; EGUCHI, PINHEIRO, 2008; MOURA, 2008). Somente na última edição de um dos principais eventos científicos na área de Representação Gráfica o Graphica 2011 foram publicadas, no mínimo, quatro pesquisas que estabelecem sintonia com estes temas (VAZ & SIVA; VEIT; TRINDADE; PAIVA, 2011) o que evidencia a necessidade de se dar continuidade às discussões com este enfoque. Mesmo antes das vanguardas modernistas do início do século XX e do advento da escola Bauhaus, essas áreas estabelecem relações que vão além da influência formal de uma obra de arte em um produto de design (PINHEIRO, 1998). Essas inter- -relações se dão, entre outros motivos, por conceitos que trans-

33 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 19 cendem à representação formal e passam a estabelecer relações de um ponto de vista iconológico (PANOFSKY, 1986), no qual os produtos de design influenciados pela arte apresentam características inerentes aos respectivos movimentos artísticos. Como objetivos primordiais, este artigo tem o anseio de registrar, preservar e evidenciar por meio da pesquisa em nível de pós-graduação (doutorado) e da publicação científica os fatores de ligação que o design estabelece com a arte, além de verificar por meio da observação e da análise as relações estabelecidas entre a arte e o design gráfico de Almir Mavignier. O assunto abordado aqui, então, vale-se de pesquisas bibliográficas e históricas acerca da vanguarda abstracionista geométrica no Brasil, para daí recortar a atuação de Almir Mavignier. Para fundamentação teórica, este estudo apropriou-se não apenas de livros, teses e dissertações, mas também de material em arquivos e acervos digitais na internet, que consistiram basicamente na busca por obras de autoria do artista em questão. Tais obras são analisadas com o intuito de apontar a importância da expressão gráfica existente no grid construtivo (SAMARA, 2008; TONDREAU, 2009) utilizado pelo artista. Estudo semelhante já fora explorado pelo primeiro autor deste artigo em sua dissertação de mestrado (SANTOS, 2010), momento em que foram analisadas obras do artista plástico, fotógrafo e designer Geraldo de Barros e que posteriormente estiveram presentes de forma resumida em alguns trabalhos publicados (SANTOS & NEVES, 2010). Portanto, é anseio dos autores ampliar a significância das

34 20 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade discussões estabelecidas evidenciando a importância do design na sociedade contemporânea, além de ressaltar a necessidade de se destacar a vida e obra de um artista plástico e designer cuja atuação foi fundamental para a consolidação da arte moderna e do design no país, ao lado de Alexandre Wollner, Geraldo de Barros e outros (DENIS, 2000; NIEMEYER, 2000). Fundamentação artística Nessa seção está apresentado um recorte da fundamentação teórica da pesquisa no que se refere à temática artística. Cabe salientar que o desenvolvimento do Design, principalmente no Brasil, esteve diretamente ligado à vertente artística abstracionista geométrica que ecoava há tempos na Europa e que chegaria a São Paulo em meados da década de É por esse motivo que se justifica a escolha do movimento artístico utilizado como referência: o Concretismo Brasileiro. De fato, em 1949 se situam os primeiros experimentos de artistas como Waldemar Cordeiro que se dedica a pesquisas com linhas horizontais e verticais e cria o Art Club de São Paulo. Também precede o surgimento do concretismo os estudos de Abraham Palatnick com a cor e a luz e também o trabalho de Mary Vieira com volumes. Merece destaque também o trabalho precursor de Geraldo de Barros com suas Fotoformas (SANTOS, 2010). Campos (1996) aponta ainda o trabalho de Tarsila do Amaral como indicativo do precursionismo da vertente abstrata geométrica nos anos 1920, dado pelas estruturas neocubistas por ela praticadas.

35 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 21 Entende-se que o Projeto Construtivo Brasileiro configurou o segundo surto modernista brasileiro na década de 1950, ao considerar como o primeiro surto a Semana de 22. O país vivia um momento econômico e social alicerçado numa empolgante proposta de crescimento com a implantação do programa de aceleração da modernidade instituída por Juscelino Kubitschek. As mudanças socioeconômicas refletiram, evidentemente, em outras áreas culturais onde a Arte e o Design se inserem. A inauguração dos Museus de Arte Moderna de São Paulo (1948), do Rio de Janeiro (1949) e da I Bienal de Arte (1951) retratou os sinais dessas alterações. Com o Projeto Construtivo Brasileiro aflorou a modernidade das vanguardas européias já consideradas como históricas. Max Bill, Mondrian, Malevitch, os irmãos Gabo e Pevsner tornaram-se as principais influências (AMARAL, 1998). A I Bienal de São Paulo, em 1951, agregou componentes de diversos movimentos da arte moderna do início do século XX, fato que concorreu para ampliar o interesse pela arte abstrata no país. Nesse evento, o suíço Max Bill recebeu o grande prêmio de escultura com sua Unidade Tripartida. A obra exerceu forte influência na formação de jovens artistas brasileiros tanto no aprofundamento de suas experiências no campo da linguagem geométrica, como no estímulo para atuar em conjunto (PEDROSA, 1973). Desde 1936, Max Bill utilizava e expressão arte concreta para nomear sua arte, que, desprendendo-se totalmente da figuração, era construída privilegiando conceitos e procedimentos matemáticos (AMARAL, 1998). Assim, em São Paulo, formou-se um grupo de artistas,

36 22 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade composto por pintores e escultores, em sua maioria paulistas, denominado Grupo Ruptura. Contava, inicialmente, com Geraldo de Barros e Waldemar Cordeiro. Aos poucos, o grupo ampliou-se com a presença de Luiz Sacilotto, Anatol Wladyslaw, Lothar Charoux, Kazmer Féjer, Maurício Nogueira Lima, Alexandre Wollner, Hermelindo Fiaminghi, Antonio Maluf, Willys de Castro e Judith Lauand. No Rio de Janeiro, em torno de Ivan Serpa, reuniram-se Almir Mavignier, Aluísio Carvão, Décio Vieira, João José da Silva Costa, Lygia Clark, Lygia Pape, Hélio Oiticica, Amilcar de Castro, Franz Weissman e Abraham Palatnik, que resultou na formação do Grupo Frente. Tal como na Semana de 1922, os dois grupos agregaram poetas e artistas plásticos. Os poetas e irmãos Augusto e Haroldo de Campos ao lado de Décio Pignatari participavam do grupo paulista. Ferreira Gullar atuava no Rio. Paulistas e cariocas estavam, a princípio, ligados pelas mesmas concepções e interesses. Manifestando-se contra a arte figurativa fruto da cópia ou da recriação da natureza - bem como do não figurativismo lírico, expressionista que despontava no Brasil, buscavam uma maneira de voltar às formas puras da geometria para vivenciar experiências de uma nova visualidade. De certa forma, pode se dizer que estavam alinhados com o conceito de arte concreta, como já visto anteriormente na experiência de Max Bill. É válido ressaltar que Almir Mavignier além de estudar em Ulm, estabeleceu fortes laços com Max Bill que possivelmente influenciaram significativamente a sua produção tanto

37 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 23 na esfera das artes visuais como no design gráfico de cartazes. Almir Mavignier: artista e designer Almir da Silva Mavignie nasceu em 1925, no Rio de Janeiro, no bairro da Tijuca. Em 1953 foi estudar na Alemanha, onde cursou a Hoschule für Gestaltung (HfG). Torna-se professor dessa instituição até seu encerramento, mudando-se posteriormente para a cidade de Hamburgo, onde vive até os dias atuais (MAVIGNIER, 2000). Toda sua carreira é digna de nota, mas podem se destacar cinco momentos específicos em sua expoente atuação: 1) sua vivência à frente do Ateliê do Hospital do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro dirigido pela psiquiatra Nise da Silveira a partir do ano de 1946; 2) sua formação na Escola Superior da Forma (HfG) de Ulm, onde estudou de 1953 a 1958 e posteriormente como docente; 3) sua experiência que resulta no álbum Permutações, momento em que produz uma série nova de pinturas, realizadas durante os anos de ; 4) seu trabalho como organizador em 1961 da exposição Novas Tendências ; 5) sua criação dos Aditivos em 1963, que trata da justaposição de cartazes que, desvestidos de textos, unidos em sequência vertical/horizontal, adquirem uma escala não apenas de design gráfico porém de arte maior, por sua poderosa visualidade (cf. MAVIGNIER, 2000, p. 7). Foi durante a sua atuação no Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro que Mavignier estabeleceu relações com Ivan Serpa, Renina Katz e Abraham Palatnik. Juntos, Serpa,

38 24 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade Mavignier e Palatnik conhecem Mário Pedrosa - crítico de arte - e começam a observar e discutir as tendências abstrato- -geométricas que se iniciam em São Paulo e no Rio de Janeiro a partir de 1947 e Após a I Bienal de arte de São Paulo em 1950, o artista depara-se com a arte racional apresentada por Max Bill, que o motiva a embarcar para a Alemanha e estudar em Ulm, a exemplo do que fizera Alexandre Wollner, Palatnik e outros. Ainda que a carreira de Mavignier seja extensa, este artigo se restringe a dois momentos significativos: a sua atuação junto aos movimentos concretistas nacionais, e a sua produção de cartazes que iniciou com a série Aditivos confeccionados na Alemanha, conforme será visto adiante. Conforme apontado anteriormente, é foco deste estudo estabelecer interlocuções entre as artes construtivas e os cartazes do Mavignier. Tal iniciativa encontrou apoio no que o próprio artista afirma como cerne de seu trabalho: Arte é design. Pintura e cartaz são objetos, a pintura fascina e o cartaz informa. A fronteira entre os dois é instável porque ambos podem fascinar. Ainda, adiciona ao comentário o motivo de ter se mudado para a Alemanha, para entender mais a arte e o design: a fim de reconhecê-la [a arte] fui estudar em Ulm e aprendi que a fronteira [entre arte e design] não existe (MA- VIGINER, 2007). Análise A obra artística utilizada como referência para análise foi

39 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 25 extraída do livro de Bonet (2010) e se chama Rotação Brasil, datada de 1992 e feita com a técnica de serigrafia sobre papel, com a dimensão de 59,4 x 84,1 cm (MAVIGNIER, 2013) (figura 1). Figura 1: Almir Mavignier. Rotação Brasil, Fonte: próprio autor adaptada de Bonet (2010) p. 70. Os recursos utilizados para o procedimento das análises consistiram em um scanner para realizar a captura da imagem do livro -, do software Illustrator para realizar o redesenho da obra em questão, pelo motivo da obra escaneada

40 26 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade perder qualidade e sofrer eventuais distorções, características do processo de captura por este meio; e do software AutoCad, onde a imagem gerada pelo Illustrator foi inserida para ter suas relações geométricas conferidas (figura 2). Figura 2: A reprodução da obra inserida no AutoCad. Fonte: próprio autor O método de análise se deu pela construção de um desenho vetorial baseado na medida do quadro apontada pelo próprio Mavignier (2013) 84,1 x 59,5 cm. Segundo o artista, em conversa travada via nesse ano de 2013, o formato se deve a um padrão existente na Alemanha que estabelece esse formato como DIN - A1. A partir desse formato, foi traçada uma malha retangular definida pelos pontos médios laterais do retângulo;

41 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 27 em seguida foi realizada mais uma divisão também pelos pontos médios laterais dos novos retângulos, que resultaram numa malha retangular, ou ainda, conforme apontado por Samara (2008) e Tondreau (2009), em um grid (figura 3). Figura 3: O processo de divisão do quadro no AutoCad. Fonte: próprio autor O próximo passo foi traçar retas a partir do centro do quadro em direção a determinados vértices ou pontos médios das laterais. Esse processo foi facilmente executado no software AutoCad devido os recursos e comandos de precisão que ele oferece, entre eles snap, osnap, orto, entre outros. Acompanhe na próxima figura:

42 28 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade Figura 4: As retas partem do centro em direção a pontos médios e vértices. Fonte: próprio autor É possível estabelecer outras interpretações para a obtenção dessas retas que partem do centro do quadro: A primeira delas é que se utilizem ângulos para definir o direcionamento que tais retas teriam, como pode ser observado na próxima figura: na imagem da esquerda observa-se os ângulos que definem a inclinação de cada linha. Outra possibilidade é que as retas tenham sido concebidas ao serem traçadas as diagonais de retângulos menores, presentes na malha retangular (imagem central e da direita), observe:

43 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade 29 Figura 5: As possibilidades de interpretação: por ângulos e por diagonais. Fonte: próprio autor O quadro em questão fora idealizado em cinco versões diferentes (BONET, 2010). Tais versões foram obtidas rotacionando as cores em cada um dos espaços, obedecendo à ordem seqüencial em que aparecem na primeira imagem. Observe na próxima figura onde são apresentadas as versões do quadro e o sentido de rotação que as cores obedecem ao transitar de um espaço para o outro. Nesse caso, foi destacada a cor azul com a numeração (1) (2) (3) (4) (5) para efeito de compreensão. Figura 6: As variações do quadro e transição das cores nos espaços definidos. Fonte: próprio autor

44 30 Rumos da Pesquisa no Design Contemporâneo: Relação Tecnologia Humanidade Discussões Observou-se durante as análises e a confecção das figuras presente neste estudo que é possível que o artista tenha se utilizado dos recursos da malha retangular - ou grid - para a confecção do quadro. Essa consideração foi definida pelo fato de que os ângulos de 70º assim como o de 35º não são facilmente obtidos quando realizados manualmente. É necessário certo conhecimento com a utilização de esquadros ou mesmo um transferidor para se obter essa angulação de forma exata. Contudo, conforme apontado anteriormente, no software AutoCad isso é realizado com certa facilidade pelo fato do usuário ter a opção de desenhar e traçar retas em determinados ângulos pré-definidos por meio do comando Polar traking. Entende-se que o desenho confeccionado com base na malha retangular grid - é mais facilmente obtido, uma vez que basta saber a dimensão total do quadro (tela ou suporte) para que, por meio dos pontos médios dos retângulos, sejam traçadas as retas que vão definir cada um dos espaços de cor do quadro. Além disso, foi possível constatar que a divisão do quadro por meio de razões geométricas possibilitou ao artista aumentar o poder de visualidade do seu trabalho. Ao realizar as mudanças de cor entre as áreas do quadro e posicionando-os lado a lado permite que o conjunto da obra alcance novos significados e interpretações que não serão discutidas nesse momento, mas que fazem parte do estudo completo de doutorado desse autor pesquisador.

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