ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DOS ESTUDOS NECESSÁRIOS À ELABORAÇÃO DO PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ. São Paulo, agosto/2014

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1 (Proc. FABHAT Nº 005/2013-Prov. 1) ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DOS ESTUDOS NECESSÁRIOS À ELABORAÇÃO DO PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ São Paulo, agosto/2014

2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INFORMAÇÕES SOBRE A CONTRATANTE JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS JUSTIFICATIVA OBJETIVOS ÁREA DE ABRANGÊNCIA E HORIZONTE DE PLANEJAMENTO ÁREA DE ABRANGÊNCIA DOS ESTUDOS HORIZONTE DE PLANEJAMENTO ESCOPO DO TRABALHO E ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS ATIVIDADES BÁSICAS A SEREM DESENVOLVIDAS: ITENS DO ROTEIRO ESTABELECIDO PELO CRH DIAGNÓSTICO Caracterização Geral da UGRHI Caracterização Física da UGRHI Disponibilidade de Recursos Hídricos Demanda por Recursos Hídricos na UGRHI Demanda dos principais usos da água Usos múltiplos da água a. Aproveitamentos hidrelétricos b. Controle de cheias nos reservatórios de aproveitamento múltiplo c. Navegação fluvial Balanço Hídrico: Demanda versus Disponibilidade Qualidade das Águas Saneamento Básico Abastecimento de Água Potável Esgotamento Sanitário Manejo de resíduos sólidos Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas Gestão do Território e de Áreas Sujeitas a Gerenciamento Especial Uso e Ocupação do Solo Remanescentes de Vegetação Natural e Áreas Protegidas Áreas Suscetíveis a Erosão, Escorregamento e/ou Assoreamento Áreas Suscetíveis a Enchente, Inundação e/ou Alagamento Poluição Ambiental Avaliação do Plano de Bacia Hidrográfica Síntese do Diagnóstico PROGNÓSTICO Planos, Programas, Projetos e Empreendimentos com Incidência na UGRHI Cenário de Planejamento Dinâmica socioeconômica Demandas por recursos hídricos Disponibilidade de recursos hídricos Balanço: demanda versus disponibilidade Qualidade das águas Saneamento básico a. Abastecimento de água potável... 40

3 b. Esgotamento sanitário c. Manejo de resíduos sólidos d. Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI Legislação pertinente aos recursos hídricos Outorga de uso dos recursos Licenciamento ambiental Cobrança pelo uso dos recursos hídricos Enquadramento dos corpos d água Monitoramento quali-quantitativo dos recursos hídricos Sistema de informações sobre recursos hídricos A questão da gestão metropolitana e o gerenciamento dos recursos hídricos na Bacia do Alto Tietê Áreas Críticas e Prioridades para Gestão dos Recursos Hídricos Delimitação de áreas críticas para gestão dos recursos hídricos Estabelecimento de prioridades para gestão dos recursos hídricos Propostas de Intervenção para Gestão dos Recursos Hídricos PLANO DE AÇÃO PARA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA UGRHI Definição das Metas e Ações para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI Montagem do Programa de Investimentos Balanço entre as Prioridades de Gestão e as Ações do Plano de Bacia Hidrográfica Definição do Arranjo Institucional para Implementação do Plano de Bacia Hidrográfica Definição da Sistemática de Acompanhamento e Monitoramento do Plano de Bacia Hidrográfica CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO AVALIAÇAO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS E DE PREÇOS CONSULTA PÚBLICA E OFICINA DE TRABALHO CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO, PRODUTOS A SEREM ENTREGUES E FORMA DE APRESENTAÇÃO CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO PRODUTOS A SEREM ENTREGUES E FORMA DE APRESENTAÇÃO CONDICIONANTES PARA REALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS TRABALHOS DA CONTRATANTE DA CONTRATADA ESTIMATIVA DE CUSTOS, FORMA DE PAGAMENTO E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS DO TERMO DE REFERÊNCIA DELIBERAÇÃO CRH Nº 146 DE 11 DE DEZEMBRO DE ANEXO DA DELIBERAÇÃO CRH Nº 146/

4 Apresentação O presente documento contém o Termo de Referência para contratação, pela Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (FABHAT), de serviços de engenharia consultiva para elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê UGRHI-06. O conteúdo principal dos serviços a serem contratados consta do Anexo da Deliberação CRH nº 146, de 11 de dezembro de , que aprovou os critérios, os prazos e os procedimentos para a elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica e do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica. A Deliberação CRH nº 146, bem como o seu anexo, portanto, fazem parte integrante do presente Termo de Referência sendo um documento de consulta obrigatória. Não obstante o conteúdo proposto no Anexo dessa Deliberação, o presente documento apresenta as orientações complementares tendo em vista algumas particularidades específicas da UGRHI-06, e que deverão ser igualmente consideradas na elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Os recursos financeiros para essa contratação provêm do Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO, do Governo do Estado de São Paulo, da subconta do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT), Empreendimento FEHIDRO Nº 2013-AT-626, Contrato de Financiamento nº 135/ Disponível no

5 1. INFORMAÇÕES SOBRE A CONTRATANTE A Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (FABHAT) 2, é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com estrutura administrativa e financeira próprias, instituída com a participação do Estado de São Paulo, dos Municípios e da Sociedade Civil, conforme consta de sua escritura pública de constituição. Possui sede e foro na cidade de São Paulo, à Rua Boa Vista, nº 84, 6º andar, SP. A Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê FABHAT tem por função constituir-se no braço executivo do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT), realizando o que este decidir. O CBH-AT é um órgão colegiado com atuação na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, criado pela Lei nº 7.663/1991, de caráter consultivo e deliberativo que compõe o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SIGRH. O principal objetivo do Comitê é promover o gerenciamento descentralizado, participativo e integrado dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos quantitativos e qualitativos, em sua área de atuação. Outro objetivo de grande importância e que é um diferencial na gestão de recursos hídricos é adotar a Bacia hidrográfica como unidade físico-territorial de planejamento e gerenciamento. O CBH-AT é constituído pelos seguintes órgãos: Plenário do CBH-AT; Secretaria Executiva; Subcomitês e Câmaras Técnicas. Na Bacia do Alto Tietê há 5 Subcomitês de caráter consultivo: Subcomitê Cotia- Guarapiranga: Cotia, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçú, São Paulo, São Lourenço da Serra e Juquitiba; Subcomitê Billings- Tamanduateí: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Paulo; Subcomitê Tietê- Cabeceiras: Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Biritiba-Mirim, Salesópolis, Guarulhos, Arujá e São Paulo; Subcomitê Juqueri- Cantareira: Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Mairiporã e São Paulo; Subcomitê Pinheiros- Pirapora: Pirapora de Bom Jesus, Santana de Parnaíba, Itapevi, Barueri, Osasco, Carapicuíba, Jandira Taboão da Serra, e São Paulo; A plenária do CBH-AT é composta de 18 representantes do Estado, 18 Prefeitos dos Municípios da Bacia do Alto Tietê e 18 representantes da Sociedade Civil. A Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê FABHAT não tem poder deliberativo no âmbito do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SIGRH. 2 Maiores informações no site:

6 A FABHAT tem por finalidade: I - desenvolver, facilitar e implementar os instrumentos da política estadual de recursos hídricos no âmbito da Bacia do Alto Tietê, conforme os ditames da Lei Estadual 7663/91; II - prestar apoio administrativo, técnico e financeiro necessário ao funcionamento do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê - CBH-AT; III - proporcionar apoio financeiro aos planos, programas, serviços e obras aprovadas pelo CBH-AT, a serem executados nas Bacias; IV - promover a capacitação de recursos humanos para o planejamento e gerenciamento de recursos hídricos, de acordo com programa aprovado pelo CBH-AT; V - apoiar e incentivar a educação ambiental e o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o uso racional de recursos hídricos; VI - incentivar, na área de sua atuação, a articulação dos participantes do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SIGRH com os demais sistemas do Estado de São Paulo, com o setor produtivo, a sociedade civil; e VII - praticar no campo de recursos hídricos, ações que lhe sejam delegadas ou atribuídas pelos detentores do domínio de águas públicas; À FABHAT, por delegação de Estado de São Paulo, nos termos do Artigo 4º, da Lei nº , de 03/07/1998, competem as seguintes ações: I - efetuar estudos sobre as águas das Bacias, em articulação com órgãos do Estado e Municípios; II - participar da gestão de recursos hídricos, juntamente com outros órgãos da Bacia do Alto Tietê; III - dar parecer ao Conselho de Orientação do FEHIDRO Fundo Estadual de Recursos Hídricos sobre a compatibilidade de obra, serviço ou ação, com o Plano da Bacia; IV - aplicar recursos financeiros a fundo perdido, dentro de critérios estabelecidos pelo CBH-AT; V - analisar técnica e financeiramente os pedidos de investimentos de acordo com as prioridades e critérios estabelecidos pelo CBH-AT; VI - fornecer subsídios ao CBH-AT para que este delibere sobre a cobrança pela utilização das águas; VII - administrar a subconta do FEHIDRO, correspondente aos recursos da Bacia do Alto Tietê; VIII - efetuar a cobrança pela utilização dos recursos hídricos da Bacia do Alto Tietê, na forma fixada pela lei; IX - gerenciar os recursos financeiros gerados por cobrança pela utilização das águas estaduais da Bacia e outros definidos em lei, em conformidade

7 com as normas do Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CRH, ouvido o Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos - CORHI; X - elaborar, em articulação com órgãos do Estado e dos Municípios, o Plano de Recursos Hídricos da Bacia, com a periodicidade estabelecida pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos, submetendo-o à análise e aprovação do CBH-AT; XI - elaborar relatórios anuais sobre a Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica e encaminhá-los ao CORHI, após aprovação do CBH- AT; e XII - manter e disponibilizar um sistema público de informações. A FABHAT possui a seguinte estrutura básica organizacional: (i) Órgãos colegiados, constituídos de Conselho Deliberativo, Diretoria e Conselho Fiscal; e (ii) Órgãos Executivos, constituídos de Presidente, Diretoria Técnica, Diretoria Administrativa e Financeira, e Gerências Regionais. Tanto para o Conselho Deliberativo como para o Conselho Fiscal seus Membros são indicados pelo CBH-AT, com composição paritária e tripartite entre o Estado, os Municípios e a Sociedade Civil, todos com direito a voz e voto.

8 2. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 2.1. JUSTIFICATIVA A Lei nº 7.663/1991 que instituiu a Política de Recursos Hídricos para o Estado de São Paulo estabelece, como um de seus objetivos, assegurar que a água, recurso natural essencial à vida, ao desenvolvimento econômico e ao bem-estar social, possa ser controlada e utilizada, em padrões de qualidade satisfatórios, por seus usuários atuais e pelas gerações futuras, em todo seu território. Previsto na Constituição Estadual de 1989, e instituído pela Lei Estadual nº de 1991, o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo SIGRH, objetiva a execução da Política Estadual de Recursos Hídricos - PRH e a formulação, atualização e aplicação do Plano Estadual de Recursos Hídricos PERH, congregando os entes estaduais, municipais e entidades da sociedade civil por meio dos Comitês de Bacias Hidrográficas CBH. Dentre as competências dos Comitês destacam-se a aprovação dos programas anuais e plurianuais de aplicação de recursos financeiros em serviços e obras de interesse para o gerenciamento dos recursos hídricos e a elaboração de plano de utilização, conservação, proteção e recuperação dos recursos hídricos. Para que o Comitê exerça suas funções devem ser desenvolvidos periodicamente os seguintes instrumentos gerenciais: Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê UGRHI-06, a ser elaborado em articulação com órgãos do Estado e dos Municípios, com periodicidade estabelecida pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos, submetendo-o à análise e aprovação do CBH-AT; Relatório Anual de Situação dos Recursos Hídricos da UGRHI Alto Tietê, a ser elaborado e encaminhado ao CORHI, após aprovação do CBH-AT. O Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê mais recente foi elaborado para o período e concluído no ano de 2009 sendo que uma das principais premissas era o início da cobrança pelo uso da água, o que veio a ocorrer no ano de Há, por outro lado, diversos fatos relevantes a serem destacados desde a elaboração do Plano , como: Censo do IBGE 2010; A utilização de cerca de 20 m³/s, para abastecimento público dos reservatórios do Alto Tietê Cabeceiras, pelos Sistemas Produtores Alto Tietê e Rio Claro; A conclusão do Plano Diretor de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da Macrometrópole Paulista 3 ; 3 À época da elaboração dos Termos de Referência para contratação desse Plano Diretor não havia ainda uma definição clara dos limites da região que se convencionou designar de Macrometrópole

9 A elaboração de diversos Planos Municipais de Saneamento decorrentes da Lei /07; A revisão do Plano de Macro Drenagem PDMAT-3, em desenvolvimento pelo DAEE; As novas Leis de APRM aprovadas, em desenvolvimento e em revisão; As discussões sobre a renovação 4 da outorga do Sistema Cantareira, da RMSP e a sua operação emergencial decorrente da estiagem de 2014; O início de implementação do Parque Várzeas do Tietê, pelo DAEE; A implementação da cobrança pelo uso dos recursos hídricos na Bacia do Alto Tietê, em 2014; Início de implantação do Sistema Produtor São Lourenço mediante a reversão das águas do Rio Juquiá, na Represa Cachoeira do França, para abastecimento da RMSP; etc. Esses fatos fazem do atual Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê um documento bastante desatualizado, razão pela qual o CBH-AT deliberou, em 2013, pela contratação de serviços de consultoria para a elaboração de outro produto para substituí-lo. Independentemente desses fatos, porém, o Plano de Bacia deve ser atualizado a cada quatro anos, conforme legislação vigente OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: O presente Termo de Referência tem como objetivo geral discriminar os itens necessários a contratação de serviços técnicos especializados de elaboração, em articulação com órgãos do Estado e dos Municípios, do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê UGRHI-06. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Os objetivos específicos compreendem a elaboração dos três principais módulos do Plano de Bacia, conforme consta no Anexo da Deliberação CRH nº 146, de 11 de dezembro de 2012: Diagnóstico da Situação da Bacia, constituído dos itens a do escopo geral do presente Termo de Referência; Paulista. Por esse motivo o contorno geográfico e os municípios que integram esse Plano Diretor diferem ligeiramente da Macrometrópole Paulista formalmente consolidada, posteriormente, nos estudos da EMPLASA, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional SPDR. 4 O processo de discussão sobre a renovação de outorga do Sistema Cantareira foi temporariamente suspenso, por meio da Nota Conjunta ANA/DAEEDAEE de 07 de fevereiro de As ocorrências climáticas extraordinárias exigiram uma administração diferenciada do armazenamento do Sistema Cantareira com o objetivo de minimizar eventuais deficiências no abastecimento das populações que dependem desse sistema. Foi recomendado então, pelo Governo do Estado de São Paulo e acordado na reunião envolvendo ANA e DAEEDAEE, que as discussões sobre a renovação da outorga do Sistema Cantareira e ações correlatas deveriam ser suspensas até data a ser definida em função do final do período excepcional de estiagem que está em curso.

10 Prognóstico quanto à evolução da situação dos recursos hídricos da Bacia, segundo um ou mais cenários, e uma visão de futuro, envolvendo a compatibilização entre disponibilidades e demandas, sejam qualitativas ou quantitativas, bem como em relação aos interesses internos e externos à Bacia (constituído dos itens a do escopo geral do presente Termo de Referência); e Plano de Ação, constituído por um conjunto de metas, ações e investimentos para que a realidade projetada seja alcançada nos horizontes previstos; e um conjunto de indicadores para acompanhar a sua implementação e a consecução de suas metas (objeto do item 4.4 do escopo geral do presente Termo de Referência).

11 3. ÁREA DE ABRANGÊNCIA E HORIZONTE DE PLANEJAMENTO 3.1. ÁREA DE ABRANGÊNCIA DOS ESTUDOS A área de abrangência dos estudos compreende a Unidade de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Alto Tietê (UGRHI-06), conforme definida no Plano Estadual de Recursos Hídricos e que coincide com a Bacia hidrográfica do Alto Tietê (a montante da barragem de Rasgão) com área de drenagem de km 2. No entanto, a UGRHI Alto Tietê possui intensa relação de interdependência com as UGRHI vizinhas, com particularidades que a destacam das demais UGRHIs do Estado. Os estudos recentemente concluídos, do Plano Diretor de aproveitamento de recursos hídricos para a Macrometrópole Paulista que abrangeu as UGRHIs do Alto Tietê, Piracicaba, Capivari e Jundiaí, Baixada Santista, Sorocaba e Médio Tietê, Paraíba do Sul, Mogi-Guaçu, Ribeira de Iguape e Litoral Sul, Litoral Norte, e Alto Paranapanema, delimitaram uma área que se convencionou designar de Macrometrópole Paulista, constituída de UGRHI ou porções de UGRHI circunvizinhas à do Alto Tietê. UGRHI Alto Tietê e UGRHI circunvizinhas contempladas no Plano Diretor de aproveitamento de recursos hídricos para a Macrometrópole Paulista

12 Limite da Macrometrópole Paulista e as UGRHI envolvidas Inevitável, portanto, que alguns temas setoriais pertinentes à UGRHI Alto Tietê tenham que ser abordados em conjunto com as regiões vizinhas. Mas, isso não significa que a área de abrangência do Plano de Bacia do Alto Tietê ultrapassa as fronteiras da UGRHI-06. Significa apenas que alguns dados básicos para o equacionamento de uma questão setorial, da UGRHI-06, devem ser buscados nas UGRHIs vizinhas, devendo isso ser decidido, caso a caso pela Contratante, em conjunto com a empresa que vier a ser Contratada HORIZONTE DE PLANEJAMENTO A Deliberação CRH nº 146, de 11 de dezembro de 2012 estabelece no seu Artigo 3º inciso III que o horizonte de planejamento será de, no mínimo, 12 (doze) anos, considerando o estabelecimento de metas de curto, médio e longo prazos. O horizonte de planejamento para o presente Plano de Bacia será de 30 anos (2045) em relação às projeções demográficas, prognósticos de demandas de água, de balanço hídrico e de qualidade das águas. O Diagnóstico deverá estar referido ao ano 2013 ou outra data desde que devidamente justificada.

13 O horizonte de planejamento para a definição de metas, programas e ações obedecerá aos intervalos de curto, médio e longo prazos estabelecidos da seguinte forma: Curto prazo inclui o período do próximo PPA, ou seja, até 2019; Médio prazo refere-se ao período até o ano 2027 que abrange mais 3 períodos de PPA subsequentes (ou 12 anos a partir de 2015); Longo prazo refere-se ao período até o ano O programa de investimento deve ter como horizonte o ano 2027 (horizonte de 12 anos estabelecido pelo Anexo da Deliberação CRH n o 146 e que inclui o período até o PPA ).

14 4. ESCOPO DO TRABALHO E ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 4.1. ATIVIDADES BÁSICAS A SEREM DESENVOLVIDAS: ITENS DO ROTEIRO ESTABELECIDO PELO CRH O escopo do trabalho está detalhadamente apresentado no Anexo da Deliberação CRH nº 146, de 11 de dezembro de 2012 que aprovou os critérios, os prazos e os procedimentos para a elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica e que faz parte integrante do presente Termo de Referência. O seu conteúdo é de três tipos: básico, fundamental e complementar sendo os dois primeiros de natureza obrigatória. Em linhas gerais contempla as seguintes atividades que foram transcritas de seu sumário: ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA (Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de 2012) Sumário 4. Conteúdo do Plano de Bacia Hidrográfica Diagnóstico Caracterização Geral da UGRHI Caracterização Física da UGRHI Disponibilidade de Recursos Hídricos Demandas por Recursos Hídricos Balanço: demanda versus disponibilidade Qualidade das Águas Saneamento Básico Abastecimento de água potável Esgotamento sanitário Manejo de resíduos sólidos

15 Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas Gestão do Território e de Áreas Sujeitas a Gerenciamento Especial Uso e Ocupação do Solo Remanescentes de Vegetação Natural e Áreas Protegidas Áreas Suscetíveis a Erosão, Escorregamento e/ou Assoreamento Áreas Suscetíveis a Enchente, Inundação e/ou Alagamento Poluição Ambiental Avaliação do Plano de Bacia Hidrográfica Síntese do Diagnóstico Prognóstico Planos, Programas, Projetos e Empreendimentos com Incidência na UGRHI Cenário de Planejamento Dinâmica socioeconômica Demandas por recursos hídricos Disponibilidade de recursos hídricos Balanço: demanda versus disponibilidade Qualidade das águas Saneamento básico Abastecimento de água potável Esgotamento sanitário Manejo de resíduos sólidos Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI...

16 Legislação pertinente aos recursos hídricos Outorga de uso dos recursos hídricos Licenciamento ambiental Cobrança pelo uso dos recursos hídricos Enquadramento dos corpos d água Monitoramento quali-quantitativo dos recursos hídricos Sistema de informações sobre recursos hídricos Áreas Críticas e Prioridades para Gestão dos Recursos Hídricos Delimitação de áreas críticas para gestão dos recursos hídricos Estabelecimento de prioridades para gestão dos recursos hídricos Propostas de Intervenção para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI Plano de Ação para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI Definição das Metas e Ações para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI Montagem do Programa de Investimentos Balanço entre as Prioridades de Gestão e as Ações do PBH Definição do Arranjo Institucional para Implementação do PBH Definição da Sistemática de Acompanhamento e Monitoramento do PBH Forma de Apresentação do Plano de Bacia Hidrográfica Produto cartográfico Textos, quadros, tabelas e figuras... O Anexo da Deliberação CRH 146 é parte integrante do presente Termo de Referência; por esse motivo, evitou-se a transcrição de suas páginas na totalidade. Embora estabeleça a obrigatoriedade da abordagem desses itens, deve-se ressaltar que esse Anexo é apenas um documento orientativo de caráter geral que deve ser ajustado às particularidades específicas de cada UGRHI. Nesse sentido, o presente Termo de Referência contém, a seguir, dos itens 4.1 a 4.4, os tópicos obrigatórios do Anexo acima referido e, quando for o caso, as

17 demais atividades complementares consideradas igualmente importantes que deverão ser desenvolvidas pela empresa que vier a ser Contratada. Assim, as atividades que integram o escopo do trabalho serão as seguintes: 4.2. DIAGNÓSTICO Caracterização Geral da UGRHI-06 Deverão ser atendidas as descrições constantes dos itens 4.1. Diagnóstico e Caracterização Geral da UGRHI do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Destaque-se que deverão ser apresentados os indicadores e as análises dos Relatórios de Situação da Bacia relativos à dinâmica socioeconômica, acrescidos dos dados municipais que subsidiaram a totalização de cada indicador para a UGRHI, no que couber. A análise deve enfatizar a estruturação da rede urbana regional, destacando a articulação física e socioeconômica dos principais núcleos urbanos, visando uma possível identificação de tendências de expansão. A análise deverá buscar, além dos aspectos abordados nos Relatórios de Situação da Bacia, a evolução dos valores do indicador no tempo, destaques regionais e fatores que condicionam a evolução dos indicadores, e uma avaliação de potenciais implicações do quadro socioeconômico vigente para a gestão dos recursos hídricos. Embora o Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de 2012 ilustre os quadros de indicadores associados a cada item ou capítulo, a empresa que vier a ser Contratada deverá reunir todos os indicadores num capítulo específico (em um Anexo), no final do documento do Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Caracterização Física da UGRHI-06 Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Caracterização Física da UGRHI do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de O mapa geral de caracterização da Bacia do Alto Tietê deve indicar também os limites territoriais dos municípios com sede fora da UGRHI, assim como, os limites dos municípios com área rural na outra UGRHI e as áreas geográficas respectivas. Complementarmente, na identificação das áreas potencialmente críticas quanto às águas subterrâneas, deverão ser consideradas as diretrizes apontadas nos documentos intitulados Regionalização de diretrizes de utilização e proteção das águas subterrâneas (DAEE/UNESP, 2010 e 2012) e Mapeamento de áreas com potencial de risco de contaminação das águas subterrâneas da UGRHI-06 e suas áreas de recarga (CBH-AT/FABHAT, 2012, Projeto FEHIDRO n o AT-542/2010).

18 Para fins de discretização da UGRHI-06 em Sub-Bacias, a Contratada deverá propor uma divisão que considere como ponto de partida, as Sub-UGRHI e as subdivisões adotadas no PDMAT-3 5 e nos estudos do Consórcio HIDROPLAN 6. Destaque-se que se encontra disponível o MDC (Mapa Digital da Cidade de São Paulo incluindo o novo mapa hidrográfico da Cidade) e as bases digitais da EMPLASA e do IGC que deverão fornecer subsídios qualitativos importantes para o mapa digital da Bacia do Alto Tietê. Todos os tópicos deverão ser detalhados sempre que possível por municípios e seus distritos, inclusive aqueles com sede fora da UGRHI Disponibilidade de Recursos Hídricos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Disponibilidade de Recursos Hídricos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Complementarmente, para a disponibilidade hídrica superficial, a Contratada deverá considerar todos os estudos de simulação matemática realizados no capítulo 2.3. Demandas, Disponibilidades Hídricas e Estudos Operacionais do Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê , e efetuar: Seleção dos postos fluviométricos de interesse para a caracterização da disponibilidade hídrica da Bacia do Alto Tietê 7 e definição de uma rede hidrométrica de referência 8 para as simulações matemáticas; A atualização para essa rede hidrométrica de referência da série histórica de vazões médias mensais até setembro/2014; A atualização de todos os estudos efetuados no capítulo 2.3 acima referido, para cada um dos Sistemas produtores existentes, com base na série fluviométrica estendida, identificando as garantias e as permanências das vazões. Nessa atualização duas Sub-Bacias merecem destaque: (i) avaliação das disponibilidades hídricas da Bacia hidrográfica do reservatório Billings e de seus principais tributários 9, de forma 5 Terceiro Plano Diretor de Macro Drenagem da Bacia do Alto Tietê PDMAT 3, DAEE (conclusão prevista para julho/2014) 6 Ver ilustrações a do Relatório DT-HDP-109-1/95: CONTROLE DE CHEIAS, Consórcio HIDROPLAN, Deverá incluir também a área de influência do Sistema Cantareira e Baixada Santista devido a vinculações hídricas existentes com a Bacia do Alto Tietê. 8 Tendo em vista a grande quantidade de postos hidrométricos existentes na Bacia do Alto Tietê, a triagem e seleção dos postos visando convergir para uma rede hidrométrica de referência, para fins de avaliação da disponibilidade hídrica é considerada fundamental. 9 Estudos recentes realizados para fins de ampliação de outorga de uso da água do Rio Grande revelaram incrementos substanciais de sua vazão média. Esses estudos, no entanto, limitaram-se à Bacia do Rio Grande e não foram verificados os reflexos na disponibilidade hídrica global da Bacia hidrográfica do reservatório Billings, o que deve ser esclarecido.

19 compatibilizada com os estudos recentes relativos à Bacia do Rio Grande, para a SABESP; e (ii) verificação das disponibilidades hídricas da Bacia do Rio Juqueri 10 ; A análise do comportamento hidrológico ao longo do Rio Tietê, de montante para jusante, caracterizando a disponibilidade hídrica natural e a remanescente (em decorrência das transferências) em termos de vazão média, Q7,10 11 e vazões para diferentes graus de permanência (discretizando, em especial, os valores para 100%, 99%, 98%, 97%, 95%, 90%, 85% e 80% de permanência) ilustrando as vazões incrementais em função de área de drenagem 12 ; A análise crítica de operação do Sistema Cantareira, considerando a curva de aversão a risco baseada no período crítico (da outorga vigente até ago/2014) e do impacto da adoção de outro período crítico incluindo 2014, no grau de garantia de sua regularização de vazões; Analogamente, a análise crítica de operação de outros sistemas de grande porte existentes, em especial o Sistema Produtor Alto Tietê e o Guarapiranga-Billings considerando também o período crítico ; No caso específico do reservatório Billings, as restrições de níveis máximos operacionais (em razão da necessidade de manter volume de espera) e mínimos operacionais (em razão dos sedimentos, geração de energia elétrica em Henry Borden e qualidade das águas), devem ser consideradas na avaliação das garantias de vazão regularizada; 10 As vazões afluentes naturais ao reservatório Paiva Castro, a partir de 2004, são significativamente superiores às vazões dos períodos que antecedem a renovação de outorga do Sistema Cantareira, nesse ano, sem aparentes motivos para tal, o que deve ser esclarecido analisando-se os dados pluviométricos, fluviométricos e de operação do reservatório. 11 Na Bacia do Alto Tietê a Q 7,10 carece de significado devido às obras de regularização iniciadas no início do século passado e das demais obras de reversão para abastecimento de água, coleta de esgotos e de controle de enchentes, sucessivamente implantadas ao longo de tempo, que alteraram significativamente o regime de escoamento das águas. Por sua vez, a reconstituição das vazões naturais ou da Q 7,10 é uma tarefa complexa e inviável, e não é escopo de trabalho da Contratada. Deverá ser efetuada, neste particular, apenas a pesquisa bibliográfica e a opção por valores já consagrados nos estudos existentes e cotejados com os resultados obtidos por meio de estudos de regionalização e nos estudos baseados em dados observados e disponíveis, com o objetivo de ilustrar as diferenças entre os regimes naturais e os estimados para diferentes graus de permanência, no tempo. 12 Deve-se ressaltar que o Alto Tietê é uma Bacia hidrográfica muito alterada em razão de transferências hídricas intensas no seu interior. Por isso, a avaliação da vazão remanescente ao longo do Rio Tietê deve considerar a influência global de vazões médias revertidas para São Paulo, de outras Bacias (como o Sistema Cantareira, Capivari-Monos, Guaratuba), vazões transferidas internamente para outras Sub-Bacias por meio de sistemas produtores de água (como o Guarapiranga, Sistema Produtor Alto Tietê, Sistema de reversão do Tietê-Pinheiros-Billings- Cubatão, etc) e as vazões dos efluentes urbanos transferidos por meio de coletores troncos e interceptores. Tal avaliação, entretanto, é muito complexa e a Contratada poderá adotar hipóteses simplificadoras que deverão estar claramente explicitadas nos estudos a serem realizados.

20 A adoção da mesma metodologia utilizada no Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, de 2009, ou seja, da rede baseada no modelo AcquaNet 13, para cada um dos Sistemas Produtores do Alto Tietê, sendo que no final dos trabalhos a rede deverá ser entregue à Contratante, completa, e totalmente operacional; Inventariar os mananciais ainda disponíveis na área da UGRHI-06, de pequeno porte, e que já foram estudados pela SABESP, mas não considerados prioritários até o momento, como Ribeirão dos Cristais (incremento do aproveitamento mediante regularização), Córrego Itaim (afluente do Juquerí), Rio Guaió, Ribeirão Santo André (Município de Santana de Parnaíba), dentre outros. O objetivo é a identificação de seus potenciais de utilização como manancial de atendimento local. Deverá ser estimada a disponibilidade hídrica em alguns de seus pontos característicos, a possibilidade de sua regularização, a qualidade de água 14, custos de aproveitamento incluindo o tratamento de água e os potenciais candidatos de setores ou distritos de abastecimento a serem beneficiados; Todos os estudos deste item devem estar consolidados num Anexo do Plano de Bacia Hidrográfica, de título: Estudos Hidrológicos: Disponibilidades hídricas e garantias de atendimento ; Quanto às águas subterrâneas, o diagnóstico deve considerar também o estudo de Mapeamento de áreas com potencial de risco de contaminação das águas subterrâneas da UGRHI-06 e suas áreas de recarga verificando-se os impactos de uma restrição generalizada ao uso dessas águas, nas áreas de risco. Deverá ser efetuada a atualização dos estudos existentes compreendendo, dentre outros, os seguintes tópicos: o Caracterização dos aquíferos e balanço hídrico; o Atualização do mapa dos aquíferos da Bacia do Alto Tietê; o Informações sobre as vazões outorgadas e sua qualidade; o Potencial explotável de cada aquífero; 13 O AcquaNet é um software de uso livre disponibilizado pelo Laboratório de Sistemas de Suporte a Decisões LabSid da EPUSP. Trata-se de um modelo de rede de fluxo para simulação de Bacias hidrográficas. Com ele, o usuário pode montar redes com um grande número de reservatórios, demandas e trechos de canais (da ordem de alguns milhares), representando o problema em estudo de forma bastante detalhada. O AcquaNet tem sido amplamente utilizado em vários estados brasileiros para análise de sistemas complexos em recursos hídricos devido à facilidade de adaptação a uma grande variedade de problemas. O AcquaNet também dispõe de ferramentas de análises capaz de tratar a maioria dos problemas relacionados à alocação de água em Bacias auxiliando a gestão e a tomada de decisão. 14 Somente o Rib. dos Cristais possui ponto de monitoramento de qualidade das águas. A Contratada deverá realizar pelo menos uma campanha de amostragem, em todos os ribeirões cogitados, e realizar uma inferência com base nos dados de uso e ocupação do solo, bem como, propor campanhas adicionais, sistemáticas, de análises de qualidade das águas para os mananciais que forem considerados promissores.

21 o Compilação de informações sobre as áreas contaminadas da Bacia; o Caracterização dos aquíferos de maior e menor potencial de vazão explotável. Como um item à parte deste capítulo, na forma de outro Anexo do Plano de Bacia do Alto Tietê, a Contratada deverá elaborar um Caderno de Estruturas Hidráulicas no formato A-3 contendo a compilação das informações do DATA OPER (1989) da SABESP, o DATA HIDRO do Plano SANESP (1983) e incluindo adicionalmente os seguintes itens, dentro dos limites de disponibilidades das informações junto aos respectivos órgãos responsáveis, de documentos facilmente digitalizáveis: os desenhos dos Piscinões do DAEE e das Prefeituras; a atualização dos desenhos das Barragens de Jundiaí, Biritiba, Paraitinga, o canal e a Estação Elevatória de Biritiba, e as obras de interligação respectivas, do DAEE; os desenhos das obras de canalização do Rio Cabuçu de Cima; os desenhos das obras de canalização do Rio Pirajussara e Aricanduva; os desenhos das obras de canalização do Rio Tamanduateí; A atualização dos desenhos referentes à canalização do Rio Tietê; os desenhos da captação de água no braço do Taquacetuba e das obras de reversão para reservatório Guarapiranga, da SABESP; Sistema produtor São Lourenço, da SABESP; as informações sobre a Usina hidrelétrica de Salesópolis, projetos de motorização de Edgard de Souza e PCH Pirapora, e os projetos de PCHs situados nas obras do Sistema Cantareira; e eventuais outras estruturas ou obras posteriores às datas de elaboração do DATA-HIDRO do Plano SANESP (casos por exemplo da barragem móvel, mecanização das comportas de Retiro, paredes divisórias no canal do Pinheiros em Pedreira). Esses desenhos deverão ser reunidos num único volume de documentos gráficos acerca das obras hidráulicas principais existentes, que tenham relação com o aproveitamento e controle de recursos hídricos nesta Bacia. O Caderno de Estruturas Hidráulicas deverá estar acompanhado de um Caderno de Fichas Técnicas, num volume à parte, contendo as principais características técnicas da obra referida. O conteúdo dessas Fichas deverá ser proposto à Contratante, que uma vez aprovado será preenchido pela Contratada para todas as estruturas hidráulicas do Caderno e incluído no Sistema de Informações juntamente com os respectivos produtos gráficos. Convém ressaltar que, no âmbito deste Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, o Caderno de Estruturas Hidráulicas será ainda uma edição preliminar, de simples compilação das informações existentes, em formato PDF.

22 Por isso, a Contratada deverá apresentar também, como anexo do Plano de Bacia, um Termo de Referência que contemple a contratação de serviços especializados de verificação e atualização dos dados compilados, incluindo os serviços de campo, de inspeção, topografia e nivelamentos de forma que a Contratante tenha condições de, oportunamente, realizar a licitação para a atualização do Caderno de Estruturas Hidráulicas Demanda por Recursos Hídricos na UGRHI Demanda dos principais usos da água Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Demanda por Recursos Hídricos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de O estudo de demandas, do capítulo de Diagnóstico de um Plano de Bacia Hidrográfica, deve retratar a situação atual do uso dos recursos hídricos. A data base de referência será o ano 2013 ou outra data anterior desde que devidamente justificada. As demandas de água deverão ser classificadas nas seguintes categorias: (i) demanda urbana; (ii) demanda industrial; (iii) demanda para irrigação; e (iv) demanda para outros usos de água, e tabuladas separadamente entre águas superficiais e subterrâneas. A demanda urbana deverá ser desagregada em demanda para abastecimento doméstico, industrial da rede pública, comercial e outros usos. Complementarmente destaca-se aqui a necessidade de uma análise crítica das demandas urbanas contemplando os indicadores de consumo e de perdas reais, bem como, as comparações destes consumos e perdas com os padrões considerados como referências de boas práticas de gestão de demandas. Deve ser ilustrado também, neste capítulo, o montante já aproveitado de águas de reuso e as suas principais destinações conforme diferentes usos, tendo em vista a estimação mais adiante de potencial de substituição das demandas de água e de geração de eventuais impactos na rede urbana de drenagem em épocas de estiagem devido à redução da afluência de efluentes. Deve ser destacado, em particular, o caso do balanço hídrico na Bacia hidrográfica do Rio Tamanduateí, na qual, um elevado índice de reuso dos efluentes das ETEs pode indicar a necessidade de sua limitação dependendo dos trechos desse Rio. A demanda industrial do item (ii) acima se refere às indústrias isoladas, com captações de fontes próprias, superficiais ou subterrâneas, de rede não pública. A estimativa deverá ter como ponto de partida os dados do cadastro de outorga do DAEE. A demanda rural deve ser dividida em demanda para irrigação e a demanda para usos em demais atividades rurais destacando-se principalmente a aquicultura e/ou piscicultura e pecuária.

23 A demanda para irrigação deverá merecer uma atenção especial, baseada primeiramente na verificação dos dados de outorga e de cadastros de irrigantes, já efetuados, com as informações de Censo agropecuário do IBGE 2006 procurando-se desagregar os dados de áreas irrigadas nas Sub-Bacias de drenagem. Recomenda-se também, complementarmente, a metodologia adotada no Plano Estadual de Recursos Hídricos , de técnicas de interpretação das imagens de satélite CIBERS 15 ou similar, tendo em vista a imprecisão das avaliações de demandas com base somente em áreas irrigadas do Censo do IBGE. Quanto aos consumos unitários (L/s.ha) a serem adotados, deve-se incluir no estudo preliminarmente uma análise crítica dos principais estudos já efetuados para a Bacia do Alto Tietê, inclusive as edições anteriores dos Planos de Bacia do Alto Tietê e PCJ, o Plano Diretor da Macrometrópole Paulista, o PERH e o PERH Usos múltiplos da água a. Aproveitamentos hidrelétricos Neste item o Plano de Bacia Hidrográfica deverá apresentar um diagnóstico síntese dos empreendimentos hidrelétricos existentes e programados para a UGRHI-06 contendo, as suas características como a descrição, a sua localização, o potencial aproveitado/aproveitável, características hidrológicas do local de aproveitamento, vazão de engolimento, histórico de dados médios operacionais e um desenho esquemático do aproveitamento com as cotas e dimensões principais. No caso de PCHs em construção, ou programadas, deverá ser levantada a informação sobre a situação atual e a planejada. As usinas hidrelétricas em foco serão: UHE Henry Borden 16, Usina de Salesópolis (Museu de Energia), UHE de Rasgão, assim como, as PCHs de Pirapora (em obras) e Edgard de Souza (motorização planejada). Na caracterização da UHE Henry Borden deverá ser incluída a questão do abastecimento de água potável de Santos, São Vicente, Cubatão e Praia Grande, que depende quase que integralmente das águas turbinadas nesta usina, e por conseguinte, das águas oriundas da Bacia do Alto Tietê, via reservatório Billings. Deverá ser mostrada a disponibilidade hídrica global da Bacia contribuinte do reservatório Billings e os usos existentes/planejados 17 de forma a ilustrar o saldo existente na Bacia do Alto Tietê e para a Baixada Santista (incluindo a geração hidrelétrica). 15 Ver Plano Estadual de Recursos Hídricos 2004/2007, Relatório 2, Definição das Metas do PERH 2004/ Volume 1 Texto (Edição Final), Julho de 2005, Capítulo Demandas do Setor Agrícola Irrigação. 16 Embora localizada na UGRHI 07 Baixada Santista, o funcionamento da UHE Henry Borden depende inteiramente das águas do reservatório Billings e do sistema Tietê/Pinheiros, da UGRHI 06, donde, a necessidade de constar, no Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, as principais características desta Usina. 17 Dentre os planejados destacam-se o aproveitamento do braço do Rio Pequeno (para o Rio Grande) e a ampliação da captação no braço Taquacetuba para o reservatório Guarapiranga.

24 Há também no âmbito das obras do Sistema Cantareira duas PCHs já leiloadas pela SABESP: a de Cascata na saída do Túnel 5 (Rio Juqueri) e a de Guaraú junto às atuais válvulas dispersoras na entrada da ETA Guaraú, que deverão ser igualmente caracterizadas. b. Controle de cheias nos reservatórios de aproveitamento múltiplo O item de controle de cheias da Bacia do Alto Tietê no que tange aos sistemas de drenagem urbana deverá ser objeto do item Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas do Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, e em especial, com base no estudo recentemente concluído para o DAEE, denominado PDMAT-3: Terceiro Plano Diretor de Macro Drenagem da Bacia do Alto Tietê. Não obstante o objeto do item alguns aspectos relacionados com o controle de cheias nos reservatórios de aproveitamento múltiplo, como Ponte Nova, Biritiba, Jundiaí, Paraitinga, Taiaçupeba, Billings, Guarapiranga e os reservatórios do Sistema Cantareira devem merecer uma abordagem diferenciada. Assim sendo, no presente item a empresa que vier a ser Contratada deverá: Efetuar a síntese das informações contidas no PDMAT-3, no que se refere aos aspectos de controle de cheias das áreas à jusante dos reservatórios de usos múltiplos do Alto Tietê. O papel das várzeas do Rio Tietê, a montante da barragem da Penha, e a inserção dos projetos Parque Várzeas do Tietê e do Parque Linear do Rio Baquirivu Guaçu deve ser enfatizado e caracterizado; Estudar a influência dos volumes de espera para fins de controle de enchentes nos reservatórios do Alto Tietê, Guarapiranga, Billings e do Sistema Cantareira. A maioria desses reservatórios foi projetada para controlar as vazões de cheia sem a necessidade de manutenção de volumes de espera. Não obstante o critério de projeto adotado nas barragens desses reservatórios, a necessidade de segurança adicional levou as entidades responsáveis pela operação a optar pela manutenção de volumes de espera nos períodos chuvosos. No entanto, em termos práticos, a manutenção de volumes de espera nos reservatórios resulta na perda da capacidade de regularização de vazões, perda esta que não tem sido quantificada nos estudos existentes. Quanto aos reservatórios do SPAT 18, em particular, ressalta-se que há a Portaria DAEE nº 2556, de 28/11/2011 que dispõe sobre as condições de operação de cheias dos reservatórios estabelecendo volumes de espera, em termos de níveis de reservatório; Estudar a segurança hidrológica dos reservatórios do Alto Tietê, Guarapiranga, Billings e do Sistema Cantareira e os níveis de garantia das vazões regularizadas em face dos volumes de espera hoje adotados; 18 SPAT = Sistema Produtor Alto Tietê.

25 Analisar, de forma sucinta, o comportamento do canal do Rio Pinheiros, das estações de bombeamento e a capacidade do canal, à luz dos estudos existentes. c. Navegação fluvial A proposta de Hidroanel Metropolitano de São Paulo consiste na rede de vias navegáveis composta pelos Rios Tietê e Pinheiros, represas Billings e Taiaçupeba, além de um canal artificial ligando essas represas, totalizando 170 km de hidrovias urbanas. O Governo do Estado de São Paulo licitou em 2009 o Estudo de Pré-Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do Hidroanel Metropolitano de São Paulo, através do Departamento Hidroviário da Secretaria Estadual de Logística e Transportes. A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, através do Grupo Metrópole Fluvial, realizou em 2011 a articulação arquitetônica e urbanística deste Estudo. A eclusa da barragem da Penha, do DAEE, está em início de construção visando o transporte fluvial de material de dragagem. No entanto, quando se observa a extensão e a abrangência do Hidroanel, há algumas questões ainda não esclarecidas mormente quanto aos aspectos hidrológicos e pouco conhecidos da proposta vigente e que podem inviabilizar a navegação, nos moldes cogitados. No âmbito do presente trabalho a Contratada deverá analisar os estudos do Hidroanel, caracterizar a situação e propor estudos que analisem, de forma integrada, a viabilidade da navegação em face dos usos múltiplos da água existentes na Bacia do Alto Tietê Balanço Hídrico: Demanda versus Disponibilidade Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Balanço Hídrico: Demanda versus Disponibilidade do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de O Balanço Hídrico deverá ser efetuado para toda a área de abrangência da UGRHI-06 e por Sub-Bacias principais propostas pela Contratada e aprovadas pela Contratante. Em caráter exploratório 19, também, de forma linear de montante para jusante e em função da área de drenagem e/ou seções de controle notáveis Qualidade das Águas Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Qualidade das Águas do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Balanço hídrico de forma linear, em caráter exploratório, tendo em vista as dificuldades técnicas dessa avaliação, já mencionadas no item de Disponibilidades hídricas.

26 A Contratada deverá incluir também, no diagnóstico, os estudos de qualidade de água (PDPA e outros) realizados em APM ou APRM, cujos objetivos visem à verificação do atendimento às metas estabelecidas nas leis específicas de mananciais, com base em dados de monitoramento ou em cenários gerados por meio de modelos matemáticos Saneamento Básico Abastecimento de Água Potável Deverão ser atendidas as descrições constantes dos itens Saneamento Básico e Abastecimento de Água Potável do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Dentre os municípios da RMSP apenas Santa Isabel e Guararema estão fora da área de planejamento dos Planos Diretores de Abastecimento de Água da SABESP, pois esses municípios não são por ela operados. Os municípios de Guarulhos, Mogi das Cruzes, Mauá, São Caetano do Sul e Santo André também não são operados pela SABESP, mas utilizam a água produzida pela SABESP, para a RMSP. Os demais municípios são abastecidos e operados pela SABESP ou através do Sistema Integrado ou por Sistemas Isolados Independentes, ou de forma mista e deverão ser devidamente caracterizados neste capítulo. O Sistema Integrado é constituído atualmente por oito sistemas produtores (Cantareira, Guarapiranga, Alto Tietê, Rio Grande, Rio Claro, Alto Cotia, Baixo Cotia e Ribeirão da Estiva) localizados em todos os quadrantes da Área Metropolitana de São Paulo. Estes sistemas produtores se encontram integrados por um complexo sistema de adutoras, ETAs, elevatórias e reservatórios setoriais, denominado Sistema Adutor Metropolitano SAM. Para o Sistema Integrado o diagnóstico deverá abranger a avaliação da flexibilidade operacional, em relação à capacidade de transferência de água entre os sistemas produtores. Deverão merecer destaque, em especial, as experiências recentes de 2014 face à necessidade de reduzir a adução do Sistema Cantareira e, ao mesmo tempo, os riscos de redução de garantia impostos aos demais sistemas produtores. O Diagnóstico deverá fazer a separação entre as fontes superficiais e subterrâneas. Nos municípios do Sistema Integrado e com fontes próprias (exemplo: Mogi das Cruzes), as vazões utilizadas de cada fonte deverão ser explicitadas. Nas ETAs deverão ser explicitadas as capacidades nominais e as capacidades máximas de tratamento. Para todos os sistemas o diagnóstico deve avaliar a qualidade da água distribuída conforme Portaria do Ministério da Saúde vigente na época de elaboração da análise.

27 O item de controle de perdas deve merecer atenção especial explicitando claramente os critérios adotados na sua avaliação, com a indicação dos volumes macromedidos e micromedidos, por municípios e seus distritos. Deverá ser efetuada uma avaliação dos Planos Municipais de Saneamento existentes, em relação aos índices de abastecimento, perdas e projeções de demandas de água Esgotamento Sanitário Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Esgotamento Sanitário do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Na UGRHI-06, os municípios ou são operados pela SABESP ou encaminham, parte ou totalidade dos esgotos para as ETEs da SABESP. Os sistemas devem ser divididos em Sistema Principal (vários Municípios), composto do afastamento e tratamento das estações ETE Suzano, ETE ABC; ETE São Miguel, e ETE Barueri, e em Sistemas Isolados. Para o Sistema Principal o diagnóstico também conter quadros indicando a participação de cada município nas ETEs. Das tabulações e mapeamentos efetuados para toda a UGRHI-06, acima, deverão ser destacadas as estimativas referentes aos sistemas de esgotos dos programas previstos nos PDPA das leis de APRM. Da mesma forma, deverão ser explicitadas as dificuldades de implantação dos serviços de afastamento de esgotos, em particular nos fundos de vales, de programas tipo Córrego Limpo e de algumas ações conjuntas de sistema de esgotos e de drenagem urbana. Deverá ser efetuada uma avaliação dos Planos Municipais de Saneamento existentes, em relação aos índices de esgotamento, tratamento e projeções de vazões de esgoto, índices de coleta e tratamento e de cargas poluidoras Manejo de resíduos sólidos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Manejo de resíduos sólidos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Deverão ser diagnosticadas as capacidades de disposição final atual e as estimativas de vida útil. Deverá ser elaborado um quadro com as disposições finais (aterro) utilizadas pelos municípios da Bacia, identificando o nome e a natureza jurídica, pública ou privada. Para o caso dos municípios que utilizam aterros privados devem-se indicar também os prazos contratuais. Deverá ser efetuada uma avaliação dos Planos Municipais de Saneamento existentes, em relação às previsões existentes, de localização de novas áreas de disposição final de resíduos, e de redução da carga difusa decorrente de ações de limpeza urbana e de educação ambiental.

28 Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Na Bacia do Alto Tietê os documentos de referência mais importantes para o diagnóstico são os produtos decorrentes do Plano Diretor de Macro Drenagem da Bacia do Alto Tietê PDMAT 3, elaborado pelo DAEE e do Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais de São Paulo PMAP-SP, em desenvolvimento na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU/PMSP). Deverá ser efetuada uma análise crítica do diagnóstico elaborado no PDMAT 3 e no PMAP-SP e os resultados sintetizados em quadros, diagramas e mapas indicando-se as localizações das áreas ou pontos de inundação e de transbordamento de córregos e canais. O diagnóstico deverá ser complementado pela avaliação dos demais Planos Municipais de Drenagem Urbana eventualmente existentes em cada município, e pelo levantamento das obras e serviços, em andamento ou em contratação. Um aspecto importante a ser avaliado no diagnóstico é o investimento efetuado na operação e manutenção da infraestrutura de drenagem e o respectivo volume dos serviços efetuados. Deverá ser efetuada uma avaliação dos Planos Municipais de Saneamento existentes e consolidar as ações propostas. Ressalte-se que os aspectos relacionados com o controle de cheias nos reservatórios de aproveitamento múltiplo, como Ponte Nova, Biritiba, Jundiaí, Paraitinga, Taiaçupeba, Billings, Guarapiranga e nos reservatórios do Sistema Cantareira devem merecer uma abordagem diferenciada e objeto do item b. Controle de cheias nos reservatórios de aproveitamento múltiplo Gestão do Território e de Áreas Sujeitas a Gerenciamento Especial Uso e Ocupação do Solo Deverão ser atendidas as descrições constantes dos itens Gestão do Território e de Áreas Sujeitas a Gerenciamento Especial e Uso e Ocupação do Solo do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Deverão ser avaliados os padrões de uso e ocupação do solo existente na UGRHI-06, identificando a sua evolução histórica e as tendências de expansão buscando-se as informações, dentre outros, nos Planos Diretores Municipais mais representativos da Bacia do Alto Tietê. Da análise desses Planos Diretores Municipais deverão ser extraídas as informações gerais sobre os vetores de crescimento atuais e as prováveis tendências dos novos vetores de crescimento, assim como, a existência ou não de propostas de proteção de várzeas e de controle de áreas impermeabilizadas nos lotes.

29 Trata-se de uma atividade em caráter exploratório, procurando fazer o melhor uso das informações disponíveis nos principais Planos Diretores existentes objetivando também, no item de Prognóstico, o cotejo com as projeções demográficas do Seade que serão adotadas neste Plano de Bacia e/ou a identificação de eventuais riscos de conflitos intermunicipais. A análise deve considerar, ainda, as correlações com as avaliações disponíveis no Relatório de Situação da Bacia relativos às áreas de mananciais (APM e APRM) e buscar indicadores adicionais do tipo proposto no quadro abaixo, explicitando esses valores, por municípios, e o total por UGRHI-06: Indicador adicional de uso e ocupação do solo Variável Indicador Parâmetros Dinâmica de ocupação do território FM.10 Uso e ocupação do solo Relação da Área de APM e APRM em relação a área total:% Relação da Área inundada das APM e APRM em relação a área total de APM e APRM:% Estas análises deverão fornecer subsídios para a futura atualização dos PDPAs (essa atualização está fora do escopo do Plano de Bacia), nas demandas previstas no estudo de cada APRM, assim como, a identificação de potenciais áreas que possam ser enquadradas no sistema nacional de unidades de conservação, mediante articulação com os órgãos competentes do Estado de São Paulo. Neste item deverá ser efetuada também a análise crítica da situação dos municípios afetados pelos reservatórios e pelas APRMs e APMs. A questão que se levanta aqui é a restrição ao uso do solo existente nas áreas protegidas sem nenhum tipo de benefício ou incentivo aos proprietários rurais e, no caso dos municípios, os obstáculos enormes para implementar ações de geração de receitas que assegurem a sua sustentabilidade. Embora exista o respaldo na legislação estadual 20, 21 o tema não avançou e os municípios com áreas afetadas pelos reservatórios 22 e pelas APRMs e APMs sofrem com a ausência de mecanismos de compensação financeira. 20 Lei estadual n o 7663 de 30-dez-1991, Art. 5 : Os municípios, com áreas inundadas por reservatórios ou afetados por seus impactos ou aqueles que vierem a sofrer restrições por força da instituição pelo Estado de leis de proteção de mananciais, de áreas de proteção ambiental ou outros espaços territoriais especialmente protegidos, terão programas de desenvolvimento promovidos pelo Estado. 21 Constituição do Estado de São Paulo, de 5-out-1989, Art. 200: O Poder Público Estadual, mediante lei, criará mecanismos de compensação financeira para Municípios que sofrerem restrições por força de instituição de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Estado.

30 Assim, desde a Constituição de 1989 há demandas recorrentes desses municípios no sentido de se efetivar algum tipo de compensação financeira. Essa demanda surgiu em decorrência da (i) lei federal nº 7990/89 definindo a compensação financeira a Estados (45%), Municípios (45%) e União (10%), em razão de áreas inundadas por reservatórios destinados à geração de energia hidrelétrica; e da (ii) lei de ICMS (Lei nº 3291/81 alterada pela lei nº 8510/93, artigo 1º, inciso V) que introduziu uma componente de área inundada do município por reservatórios de água destinados à geração de energia elétrica, resultando na dupla compensação a esses municípios. Em tese essa compensação poderia ser efetuada, seja através da alteração da lei de ICMS, seja por regulamentação do Artigo da Constituição Estadual. Essas medidas, por envolverem apenas os reservatórios destinados à geração de energia hidrelétrica, não incluem os municípios que possuem suas áreas afetadas por reservatórios alguns de porte significativo destinados ao abastecimento de água regional e que não sejam integrantes de usinas hidrelétricas e não incluem também os municípios com áreas nas APM e APRMs. O artigo 5º da lei nº 7663/91 relativa à Política e ao Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em tese regulamentou o artigo 207 da Constituição Estadual, pois definiu que Os municípios, com áreas inundadas por reservatórios ou afetados por seus impactos ou aqueles que vierem a sofrer restrições por força da instituição pelo Estado de leis de proteção de mananciais, de áreas de proteção ambiental ou outros espaços territoriais especialmente protegidos, terão programas de desenvolvimento promovidos pelo Estado. Estabeleceu também a obrigatoriedade de elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos e criou o Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO que apoia financeiramente a implementação dos programas de forma geral, sendo uma possibilidade, mas não regra, a destinação de recursos aos municípios afetados por reservatórios. Assim, a lei estadual nº 9.034, de 27 de dezembro de 1994, que dispõe sobre o Plano Estadual de Recursos Hídricos PERH para o período 1994 e 1995, estabeleceu no seu anexo IV os 12 PDCs Programas de Duração Continuada, dentre os quais o de número 10 de título: Desenvolvimento dos municípios afetados por reservatórios e leis de proteção de mananciais PDMA. Mas, a caracterização desse PDC deixava claro tratar-se de medidas compensatórias visando o desenvolvimento dos municípios, através de programas e projetos complementares, não havendo previsão para a compensação financeira. Posteriormente, a Deliberação CRH nº 74, de 19-dez-2007 que aprovou a minuta de projeto de lei dispondo sobre o Plano Estadual de Recursos Hídricos Alguns municípios recebem recursos da lei federal nº 7990/89 que definiu a compensação financeira a Estados (45%), Municípios (45%) e União (10%), em razão de áreas inundadas por reservatórios destinados à geração de energia hidrelétrica. 23 Constituição do Estado de São Paulo, de 5-out-1989, Artigo 207: O Poder Público, mediante mecanismos próprios, definidos em lei, contribuirá para o desenvolvimento dos Municípios em cujos territórios se localizarem reservatórios hídricos e naqueles que recebam o impacto deles.

31 2011, por meio do seu Anexo IV, redefiniu esses PDCs não mais incluindo o tema Desenvolvimento dos municípios afetados por reservatórios e leis de proteção de mananciais. Por outro lado, com a lei nº /2005 que estabeleceu a cobrança pelo uso da água, também não é possível nenhuma forma de compensação a esses municípios, pois, os recursos arrecadados são destinados às subcontas do FEHIDRO, estruturadas conforme as Bacias Hidrográficas do Estado e com aplicações reguladas pelos respectivos Comitês de Bacias. Por isso, a sua utilização para fins de compensação financeira não é aconselhável devido ao delicado processo de negociação e aprovação nos Comitês de Bacias, além de conflitos com os conceitos envolvendo o significado da cobrança pelo uso da água que é um preço público estabelecido para indução ao uso racional da água e o retorno dessa cobrança através de aplicação em programas que beneficiem a própria Bacia Hidrográfica de origem desses recursos. Ocorre que o prejuízo econômico em razão de áreas inundadas por reservatórios é semelhante, independentemente da finalidade do reservatório (geração de energia, abastecimento público, controle de cheias, etc). No Estado de São Paulo, os casos notórios de municípios afetados por esses reservatórios (e que não são compensados) são os das regiões abrangidas pelos Sistemas Cantareira e Alto Tietê, operados pela SABESP, no primeiro caso e SABESP/DAEE no segundo caso. Embora haja previsão legal, na prática os municípios inundados por reservatórios, principalmente os de abastecimento de água, não estão sendo compensados nem financeiramente e nem através de programas específicos de desenvolvimento. A lei de ICMS, na ocasião de sua elaboração, poderia ter incluído também os municípios inundados por outros reservatórios, mas, o seu artigo primeiro acabou limitando o alcance aos...reservatórios de água destinados à geração de energia elétrica.... Resta o caso dos proprietários rurais situados na APM e APRMs sem nenhum tipo de incentivo à preservação e os municípios respectivos que por causa de restrições ambientais impostas não possuem perspectivas ao seu desenvolvimento. No caso da Bacia do Alto Tietê há previsão legal para que o Comitê da Bacia Hidrográfica destine pelo período de 10 (dez) anos, no mínimo 50% (cinquenta por cento) dos recursos oriundos da cobrança pelo uso dos recursos hídricos, para conservação, proteção e recuperação das áreas de mananciais que atendam a sua área de atuação, conforme o disposto no artigo 3 da Seção V - Disposições Transitórias da Lei /05, considerando as ações de investimentos priorizadas no Estudo de Fundamentos para a Cobrança pelo Uso da Água 24. Mas, como se trata de recursos canalizados para o FEHIDRO Fundo Estadual de Recursos Hídricos, a sua utilização para compensação financeira aos 24 Conforme consta Anexo I, item 10 do decreto estadual nº , de 9 de dezembro de 2010 que aprova e fixa os valores a serem cobrados pelo uso dos recursos hídricos de domínio do Estado de São Paulo, na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê.

32 municípios e para o pagamento pelos serviços ambientais aparentemente não encontra respaldo legal. Diante disso, no âmbito do Plano de Bacia hidrográfica do Alto Tietê, estas questões devem ser objeto de: Diagnóstico e estudos de caso, ilustrando-se alguns exemplos típicos; Avaliação da situação dos municípios que recebem a compensação financeira devido aos reservatórios de geração hidrelétrica e/ou da lei do ICMS e da significância dos montantes recebidos anualmente; Avaliação exploratória das alternativas que podem ser vislumbradas para a viabilização do pleito dos proprietários rurais e dos municípios afetados, no atendimento das demandas de pagamento pelos serviços ambientais identificando os obstáculos jurídicos e institucionais e a proposição de estudos de medidas necessárias à sua implementação; Eventuais propostas identificadas deverão integrar o Plano de Ação para a UGRHI-06, objeto do item 4.4 deste Termo de Referência. As áreas dos mananciais da UGRHI-06 (APM e APRM) deverão ser caracterizadas considerando ainda: Avaliação de uso e ocupação do solo com base nos dados dos setores censitários (2000 e 2010) e imagens de satélites; Situação legal de cada manancial em relação à Lei Estadual de Mananciais no 9866/97; Qualidade das águas e metas de redução das cargas; Análise crítica dos PDPAs e identificação das deficiências, lacunas e das necessidades de aprimoramento; Levantamento das áreas de intervenção previstas no PDPA e das eventuais dificuldades de implantação dos mecanismos previstos em Lei, no caso de APRMs com leis especificas vigentes Remanescentes de Vegetação Natural e Áreas Protegidas Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Remanescentes de Vegetação Natural e Áreas Protegidas do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Áreas Suscetíveis a Erosão, Escorregamento e/ou Assoreamento Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Áreas Suscetíveis a Erosão, Escorregamento e/ou Assoreamento do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de 2012.

33 Áreas Suscetíveis a Enchente, Inundação e/ou Alagamento Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Áreas Suscetíveis a Enchente, Inundação e/ou Alagamento do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Deve-se ressaltar que a empresa que vier a ser Contratada deverá limitar-se, neste item, a coletar e consolidar as informações nos estudos existentes. Não constitui escopo do trabalho o levantamento de dados de campo para o presente item, a menos de eventuais casos de elucidação de dúvidas Poluição Ambiental Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Poluição Ambiental do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Avaliação do Plano de Bacia Hidrográfica Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Avaliação do Plano de Bacia Hidrográfica do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Deve-se ressaltar que a empresa que vier a ser Contratada deve inicialmente efetuar a análise e consolidação dos resultados de projetos financiados pelo FEHIDRO, aprovados e concluídos no âmbito do CBH-AT, nos últimos 10 anos. Esta atividade, no entanto, estará limitada aos projetos FEHIDRO a serem disponibilizados pela Contratante, previamente selecionados como sendo projetos que possuem aderência com o planejamento e gestão de recursos hídricos, ou com potencial de influência nos indicadores e de interesse direto para o escopo dos trabalhos contratados. Esta análise terá como objetivo a avaliação crítica dos investimentos já realizados com recursos do FEHIDRO, tendo em vista a eventual reorientação e/ou a proposição de diretrizes e critérios para priorização de futuros empreendimentos a serem financiados pelo Fundo, mediante indicações do CBH-AT, assim como, para a definição das Metas e Ações, objeto do item de Prognóstico, deste Plano de Bacia. A esse propósito deve-se mencionar que a Contratante encontra-se em fase de contratar estudo específico para desenvolver Avaliação de indicações, proposta de novos critérios de hierarquização e sistema de acompanhamento da execução de empreendimentos FEHIDRO, tendo como escopo: Avaliação das indicações dos últimos 5 anos (planejado, executado e eficácia frente ao Plano Bacia); Proposta de novos procedimentos com discussão em oficinas; Sistema de acompanhamento e divulgação permanente. Os resultados do trabalho mencionado (em fase de contratação), mesmo que parciais, estarão disponíveis para fornecer, à Contratada, parte de subsídios à análise crítica solicitada neste item do Termo de Referência.

34 Síntese do Diagnóstico Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Síntese do Diagnóstico do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de O diagnóstico da Bacia do Alto Tietê deverá ser efetuado considerando-se os seus diferentes recortes: subcomitês e Sub-Bacias principais. Complementarmente, deverá ser elaborada, na forma de um Anexo, o Diagnóstico síntese em nível de Municípios, contendo as informações agrupadas para cada um dos Municípios com sede na Bacia do Alto Tietê PROGNÓSTICO Planos, Programas, Projetos e Empreendimentos com Incidência na UGRHI-06 Deverão ser atendidas as descrições constantes dos itens 4.2. Prognóstico e Planos, Programas, Projetos e Empreendimentos com Incidência na UGRHI do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de A diretriz constante do Anexo da Deliberação CRH nº 146 é a de apresentar, neste item, apenas o Levantamento dos Planos, Programas, Projetos e Empreendimentos da UGRHI-06 com um pequeno conteúdo descritivo de suas principais características. Todavia, tendo em vista a diversidade e a quantidade de planos, programas e projetos na área da UGRHI-06, a Contratada deverá efetuar a seleção e a triagem daqueles que forem considerados mais significativos e em sintonia com o Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, dentro do horizonte de planejamento adotado. Ressalte-se que as metas e ações propostas nos Planos e Projetos, bem como, os seus desdobramentos possíveis, devem integrar o Plano de Ação para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI-06 no item 4.4 do presente Termo de Referência. Alguns Planos e Projetos merecem destaque, como o Plano de Aproveitamento de Recursos Hídricos da Macrometrópole Paulista e o Plano Diretor de Macro Drenagem da Bacia do Alto Tietê PDMAT 3, que deverão ser analisados criticamente pela Contratada fornecendo subsídios importantes ao item Cenário de Planejamento Dinâmica socioeconômica Deverão ser atendidas as descrições constantes dos itens Cenário de Planejamento e Dinâmica socioeconômica do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de 2012.

35 Neste item recomenda-se, complementarmente, uma análise crítica dos conteúdos apresentados no Plano de Aproveitamento de Recursos Hídricos da Macrometrópole Paulista e no Plano Diretor de Macro Drenagem da Bacia do Alto Tietê PDMAT Demandas por recursos hídricos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Demandas por recursos hídricos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de À semelhança do item do presente Termo de Referência, as demandas de água serão classificadas em: (i) demanda urbana; (ii) demanda industrial; (iii) demanda para irrigação; e (iv) demanda para outros usos de água, sendo que a demanda urbana deverá ser desagregada em demanda para abastecimento doméstico, industrial da rede pública, comercial e outros usos. As demandas de água devem estar tabuladas separadamente entre águas superficiais e subterrâneas. As demandas deverão ser apresentadas com pelo menos 3 cenários sendo um tendencial e outros dois que representariam o cenário superior e o inferior devendo ser explicitadas claramente as hipóteses e premissas de cada um. No caso de demandas urbanas, as premissas de evolução temporal dos índices de abastecimento, dos indicadores de consumo (per capita ou por economia) e de perdas reais, deverão estar claramente explicitadas. As projeções populacionais, até o horizonte estabelecido, serão fornecidas à Contratada. Deve ser ilustrado também, neste capítulo, o montante a ser incorporado de águas de reuso e das suas principais destinações conforme diferentes usos, tendo em vista explicitar o potencial de substituição das demandas de água e, por outro lado, de geração de eventuais impactos na rede urbana de drenagem em épocas de estiagem devido à redução do retorno de efluentes tratados. É importante destacar que a gestão da demanda é um conceito que deve estar presente nos três cenários. Por isso, o cenário tendencial já deve incluir os resultados já conquistados em termos de redução de perdas e de reuso, e os cenários inferior e superior se distinguirão pelas diferentes intensidades de implementação dos programas e ações de gestão de demanda. Conforme já descrito no item Uso e Ocupação do Solo os prognósticos de demandas de água devem incluir uma análise exploratória das informações disponíveis nos Planos Diretores Municipais analisados, objetivando identificar os vetores de crescimento atuais, as tendências dos novos vetores e os seus reflexos nas projeções populacionais, assim como, o cotejo com as projeções demográficas adotadas neste Plano de Bacia e/ou identificação de eventuais riscos de conflitos intermunicipais. Este capítulo deverá conter também uma análise comparativa das demandas projetadas no Plano de Bacia com as demandas do Plano de Aproveitamento de Recursos Hídricos da Macrometrópole Paulista, destacando-se os desvios observados e devidamente comentados.

36 Para fins de apresentação no relatório as projeções de demandas de água devem ser tabuladas a cada 10 anos, ou seja, referidas aos anos 2015, 2025, 2035 e 2045, além dos anos marcos dos horizontes de planejamento (2013, 2019 e 2027). De forma análoga ao item Usos múltiplos da água os 3 temas aqui inseridos deverão ser desenvolvidos dentro deste item Demandas por recursos hídricos Disponibilidade de recursos hídricos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Disponibilidade de recursos hídricos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Este item é fortemente dependente da inserção do Plano de Aproveitamento de Recursos Hídricos da Macrometrópole Paulista no Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Embora esse Plano Diretor não tenha sido suficientemente conclusivo em parte devido às complexidades e indecisões envolvidas, contém propostas de longo alcance que deverão ser, doravante, foco de muitas discussões. Algumas das propostas desse Plano Diretor já estão sendo implementadas enquanto outras, mais impactantes, envolvem avaliações e negociações de muita complexidade. Dentre mais de duas dezenas de esquemas de obras inventariadas, indicados no quadro abaixo, o Plano Diretor os agrupou em 10 arranjos alternativos, efetuando-se as análises de demandas e disponibilidade hídricas para os horizontes de 2008, 2018, 2025 e As séries hidrológicas utilizadas abrangeram o período de 76 anos (912 meses), de 1931 a 2006.

37 Regiões Hidrográficas Vertente Marítima da Serra do Mar e Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira Iguape Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí Esquema Hidráulico N º do Esquem a Arranjo nº Fonte Itatinga - Itapanhaú (Variante I) 1 - PDAA Itatinga - Itapanhaú (Variante II) 1A 1, 1A, 2, 3, 4, 5,,8 e 9 PDAA Capivari - Monos (Variante I) 2 - PDAA Capivari - Monos (Variante II) 2A - PDAA Braço do Rio Pequeno - Billings 3 1, 1A, 2, 4, 6, 8 e 9 PDAA Baixada Santista 4 - SABESP Paraibuna - Ponte Nova 5 - PDAA Jaguari - Atibainha (Variante I) 6 - PDAA Jaguari - Atibainha (Variante II) 6A 4, 5, 6, 7 e 8 PDMM Guararema - Biritiba (Variante I) 7 - PDAA Barragem Campo Limpo 15 1, 1A, 2 e SABESP Barragem Pedreira 16 1, 1A, 2, 3, 6, 8 e 9 REPLAN Barragem Duas Pontes 17 1, 1A, 2, 3, 6, 8 e 9 REPLAN Aquífero Guarani 18 - PDMM Atibaia - Indaiatuba (*) 19 6 PDMM Guararema - Biritiba (Variante II) 7A 6 e 7 PDMM Cascata de Reservatórios do Rio Juquiá 8 - SANESP Alto Juquiá (França - ETA Cotia) 9 1, 6 e 8 PDMM São Lourenço (França - ETA Cotia) 10 2, 4 e 9 SABESP Baixo Juquiá - ETA Alto Cotia 11 - ISOTERMA São Lourencinho - ETA Embu- Guaçu 12 1A PDMM ETA Embu-Guaçu - Alto Sorocaba (*) 12A 1A PDMM Barragem Piraí 13 1, 1A, 2, 3, 6, CONS. 8 e 9 INTERMUN. Barragem Jundiuvira - Piraí 14 1, 1A e 2 HIDROPLAN Rio Atibaia - Rio Jundiaí (*) 19A 4, 5, 6 e 7 PDMM Barr. Pedreira - Rio Jundiaí - Rio Atibaia 23 8 e 9 SSRH Barra Bonita 20 - PDMM 2, 3, 4, 5, 7 e Jurumirim - ETA Cotia 21 Bacia 9 PDMM Hidrográfica do Reservatório Cabreúva - Barueri Médio Tietê (*) 21A 7 PDMM (Sorocaba/Sara Jurumirim - Alto Sorocaba (*) 21B (**) - PDMM puí) e do Alto Sarapuí-Sorocaba-Salto- Paranapanema 22 4, 5, e 7 PDMM Reservatório Piraí - Indaiatuba Sarapuí-Sorocaba-Salto- Reservatório Piraí 22A 3 PDMM (*) Esquemas propostos no decorrer da segunda fase de identificação dos aproveitamentos, a partir das necessidades de estudos complementares verificadas durante os estudos dos arranjos alternativos.

38 (**) O esquema hidráulico 21B, na fase de estudos de arranjos alternativos, mostrou-se desnecessário e, portanto, não integrou nenhuma das soluções propostas. PDMM = Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista Fonte: Esquemas de Obras inventariados pelo Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista (DAEE/Cobrape, 2013, Relatório Final, Volume II, Tabela 73, com a correção sobre o Arranjo 9) Para a avaliação do Balanço Hídrico nesses horizontes, o Plano Diretor acima referido se apoiou na modelagem matemática baseada numa imensa rede AcquaNet que efetuou as simulações de operações de todos os reservatórios da Macrometrópole, abrangendo cerca de 180 Municípios. Não é escopo do Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê refazer os estudos efetuados no âmbito do Plano Diretor da Macrometrópole. A Contratada deverá limitar-se a efetuar uma análise crítica desse Plano Diretor, identificar as lacunas existentes, comparar a hidrologia utilizada com a nova série estendida até 2013/14 (conforme já foi descrito no item 4.2.3), descartar alguns arranjos que se tornaram desatualizados, propor outros arranjos mais realistas ou viáveis, rever a forma de apropriação de custos nas avaliações existentes, e inferir as estimativas para os outros arranjos a partir das informações existentes. A rede AcquaNet referida no item relativamente a cada um dos Sistemas produtores da Bacia do Alto Tietê e à semelhança da metodologia utilizada no Plano de Bacia de 2009 deverá ser utilizada para auxiliar as inferências desses outros arranjos. O objetivo principal, nesse item, é o de propor alguns outros arranjos mais promissores e avaliar o reflexo nas disponibilidades hídricas dos Sistemas Produtores da Bacia do Alto Tietê segundo diferentes graus de permanência, que, por sua vez serão utilizadas na avaliação do Balanço Hídrico, objeto do item subsequente. Deverão ser objeto de análise crítica, evidentemente, somente os arranjos e esquemas de interesse para a Bacia hidrográfica do Alto Tietê. No item foi apresentada a necessidade de se efetuar o inventário de alguns mananciais remanescentes, de pequeno porte, ainda disponíveis na área da UGRHI-06. As avaliações das possibilidades de seus aproveitamentos devem ser aqui informadas. Um tema de abordagem relativamente complexa, neste capítulo, diz respeito ao efeito de mudanças climáticas nas disponibilidades hídricas futuras. No entanto, há correntes que afirmam que a base estatística hoje disponível não é ainda suficiente para análises confiáveis de tendências. As amostras estatísticas das eventuais tendências observadas cobrem um período muito curto, e seria muito precipitado extrapolar essas tendências para um período mais longo. São aspectos ainda discutíveis que não fornecem indicadores seguros quanto aos eventuais coeficientes multiplicadores ou redutores que devam ser aplicados aos dados de chuva ou de vazão, para se inferir os possíveis efeitos de mudanças climáticas, nas disponibilidades hídricas. A ocorrência de reduzidas precipitações e vazões na região sudeste do Brasil e em especial na área do Sistema Cantareira, em janeiro e fevereiro de 2014, em proporções antes nunca observadas, foi um alerta geral de que o fenômeno de

39 mudanças climáticas não pode ser menosprezado. No entanto, quando se trata de uma metodologia específica para considerá-las na avaliação de disponibilidades hídricas, a questão não é suficientemente clara. Por isso, no âmbito do Plano de Bacia do Alto Tietê a Contratada deverá pesquisar o tema mudanças climáticas e seus reflexos nas disponibilidades hídricas, e efetuar algumas análises especulativas com base inclusive na reduzida vazão observada no último período chuvoso, sempre com o intuito de subsidiar diretrizes, propostas ou programas objetivos e específicos de pesquisa junto a Universidades, e que poderão constar do item 4.4 Plano de Ação. Quanto à avaliação das disponibilidades hídricas dos mananciais subterrâneos os estudos deverão ser efetuados para cada um dos sistemas aquíferos abrangendo: Análise das outorgas existentes; Vulnerabilidade dos aquíferos (riscos e política de utilização); Verificação do potencial considerando a localização, sistema aquífero, qualidade da água, volume explotado, uso atual, disponibilidade remanescente, restrições de uso, etc. Deverão ser avaliados os trabalhos existentes de limitação de utilização dos aquíferos e propor, se for o caso, estudos complementares específicos e a implementação de ações e medidas preventivas subsequentes Balanço: demanda versus disponibilidade Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Balanço: demanda versus disponibilidade do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Analogamente ao já disposto no item 4.2.5, o Balanço Hídrico deverá ser efetuado por Sub-Bacias principais da UGRHI-06 e também, de forma linear de montante para jusante e em função de área de drenagem e/ou seções de controle notáveis Qualidade das águas Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Qualidade das águas do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Analogamente ao já disposto no item 4.2.5, os resultados dos prognósticos sobre a qualidade das águas deverão ser apresentados por Sub-Bacias principais da UGRHI-06 e também, de forma linear de montante para jusante e em função de área de drenagem e/ou seções de controle notáveis.

40 Saneamento básico a. Abastecimento de água potável Deverão ser atendidas as descrições constantes dos itens Saneamento Básico e Abastecimento de água potável do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de b. Esgotamento sanitário Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Esgotamento sanitário do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de c. Manejo de resíduos sólidos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Manejo de resíduos sólidos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de d. Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Os resultados do Plano Diretor de Macro Drenagem da Bacia do Alto Tietê PDMAT-3 e do Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais de São Paulo PMAP-SP em desenvolvimento na SMDU/PMSP deverão estar aqui apresentados, de forma sintética e ilustrados. Os impactos, positivos e negativos, da implementação do Parque Várzeas do Tietê e dos piscinões (implantados e em implantação) também devem ter sido estudados no PDMAT-3, assim como, os programas de drenagem e manejo de águas pluviais de Bacias prioritárias da PMAP-SP e a eficácia dessas estruturas deverão ser comentados. Conforme já mencionado no item b. o tema Controle de cheias deverá ser destacado do item de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas de forma análoga à indicada para o tópico de Diagnóstico do Plano de Bacia. Analogamente ao já disposto no item 4.2.5, os prognósticos sobre as vazões de cheia na Bacia do Alto Tietê deverão ser apresentados por suas Sub-Bacias principais e também, de forma linear de montante para jusante e em função de área de drenagem e/ou seções de controle notáveis Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI Legislação pertinente aos recursos hídricos Deverão ser atendidas as descrições constantes dos itens Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI e Legislação pertinente aos recursos hídricos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de 2012.

41 Outorga de uso dos recursos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Outorga de uso dos recursos hídricos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Uma questão que deve ser abordada aqui diz respeito ao critério de estabelecimento de prioridades de uso dos recursos hídricos que possam efetivamente orientar as outorgas. A esse respeito o item (II.a) do artigo 17 da lei estadual n o de 30-dez-1991 estabelecendo normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos diz que são os planos de Bacias hidrográficas que deverão conter os planos de utilização prioritária. A lei estadual nº 9.034, de 27-dez-1994 que dispõe sobre o Plano Estadual de Recursos Hídricos - PERH, a ser implantado no período 1994 e 1995, no seu artigo 12 estabelece que Enquanto não estiver estabelecido o plano de uma determinada Bacia Hidrográfica, a prioridade de uso dos respectivos recursos hídricos obedecerá à seguinte ordem: I - atendimento das primeiras necessidades da vida; II - abastecimento de água às populações, incluindo-se as dotações específicas necessárias para suprimento doméstico, de saúde e de segurança; III - abastecimento de água de estabelecimentos industriais, comerciais e públicos em geral, situados em áreas urbanas, que se utilizam diretamente da rede pública, com demandas máximas a serem fixadas em regulamento; IV - abastecimento doméstico e de animais em estabelecimentos rurais e irrigação em pequenas propriedades agrícolas para produção de alimentos básicos, olericultura, fruticultura e produção de mudas em geral; V - abastecimento industrial, para fins sanitários e para a indústria de alimentos; VI - aquicultura; VII - projetos de irrigação coletiva, com participação técnica, financeira e institucional do Estado, dos Municípios e dos irrigantes; VIII - abastecimento industrial em geral, inclusive para a agroindústria; IX - irrigação de culturas agrícolas em geral, com prioridade para produtos de maior valor alimentar e tecnologias avançadas de irrigação; X - geração de energia elétrica, inclusive para o suprimento de termoelétricas; XI - navegação fluvial e transporte aquático; XII - usos recreativos e esportivos; XIII - desmonte hidráulico na indústria da mineração; XIV - diluição, assimilação e transporte de efluentes urbanos, industriais e agrícolas.

42 Por sua vez, a lei federal nº de 8-jan-1997 que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos estabelece, no inciso III do art. 1º que em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais. E o inciso VIII do art. 7º da lei federal nº estabelece também que os Planos de Recursos Hídricos (...) terão como conteúdo mínimo, dentre outros temas,... a definição de prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos. Assim, a empresa que vier a ser Contratada deverá reunir a bibliografia, pesquisar o assunto, e desenvolver uma proposta/agenda de trabalho no âmbito do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê CBH-AT, visando a convergir para a definição de prioridades de usos dos recursos hídricos e de definição de critérios para outorga, sendo que as propostas deverão constar do Plano de Bacia, a ser aprovada 25 no âmbito do CBH-AT Licenciamento ambiental Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Licenciamento ambiental do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Cobrança pelo uso dos recursos hídricos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Cobrança pelo uso dos recursos hídricos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de A Cobrança pelo uso dos recursos hídricos, na Bacia do Alto Tietê, teve início em Neste item, a empresa que vier a ser Contratada deverá efetuar um breve histórico ilustrando-se os procedimentos adotados até o início de sua implementação, em Deverão ser efetuadas também análises críticas sobre eventuais problemas ou dificuldades detectadas no cadastro dos usuários de água para fins dessa cobrança, e projeções sobre a evolução das respectivas receitas para o FEHIDRO Enquadramento dos corpos d água Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Enquadramento dos corpos d água do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de O processo de aprovação não faz parte do escopo do trabalho da Contratada.

43 Monitoramento quali-quantitativo dos recursos hídricos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Monitoramento quali-quantitativo dos recursos hídricos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de A Bacia do Alto Tietê é uma das regiões do Estado com maior índice de pontos de monitoramento da quantidade e qualidade de recursos hídricos, com redes operadas principalmente pelo DAEE, SABESP, EMAE, CETESB, dentre outros órgãos. Não se dispõe, entretanto, de uma Central dessas informações ou de uma Sala de Situação no sentido mais abrangente de monitoramento dos recursos hídricos (quantidade, qualidade e usos). No âmbito do CBH-AT pretende-se estruturar a Câmara Técnica de Monitoramento e instalar a Sala de Situação com o objetivo de monitoramento da quantidade, qualidade e uso de seus recursos hídricos. Há, hoje, uma Sala de Situação junto à Superintendência do DAEE, voltada mais para o monitoramento das situações de chuvas e de inundações, operando de forma conectada com a FCTH Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica, entidade responsável pela operação e manutenção do SAISP Sistema de Alerta a Inundações em São Paulo. A FCTH, por sua vez, mantém o SAISP por meio de contratos de prestação de serviços com os órgãos como CGE Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura do Município de São Paulo, a SABESP, a EMAE e o DAEE disponibilizando também as informações do Radar Meteorológico de Ponte Nova, da rede telemétrica de pluviometria, fluviometria e de alguns dados operacionais das barragens e estações elevatórias, para o DSV, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, etc. Essa Sala de Situação, portanto, está voltada mais para as situações de chuvas e de inundações e opera, no período chuvoso, em regime contínuo de 24 horas. Além disso, alguns dados dessa rede telemétrica podem estar protegidos contratualmente e indisponíveis para uso público, e as formas de sua disponibilização devem ser estudadas pela Contratada. Por outro lado, os dados de qualidade das águas são obtidos pela rede operada exclusivamente pela CETESB e estão disponíveis em seu site. Quanto ao uso dos recursos hídricos (urbano, industrial e irrigação) não há monitoramento a menos daqueles procedimentos usuais dos próprios usuários, mas, os dados respectivos não são disponíveis. Não obstante essa situação, em princípio a dificuldade primeira na estruturação de um programa de monitoramento da qualidade e quantidade de recursos hídricos, na Bacia do Alto Tietê, não é a falta de pontos de monitoramento. É, ao contrário, a sua abundância, o que requer um grande esforço de triagem e seleção dos pontos de monitoramento mais representativos, e de criatividade nas formas de análise e divulgação da situação da quantidade e qualidade de seus recursos hídricos. Deve-se ressaltar, todavia, que a empresa que vier a ser Contratada terá que recorrer às informações de qualidade das concessionárias, principalmente SABESP, que abrange a maior parte da UGRHI-06, e do banco de dados do

44 DAEE e da Vigilância Sanitária, para somar às informações da rede de qualidade da CETESB. Na avaliação das redes de monitoramento, é importante que o Plano de Bacia indique também as áreas prioritárias para eventuais ampliações de rede de monitoramento. Nesse sentido, a empresa que vier a ser Contratada deverá: Efetuar um levantamento da rede de monitoramento hoje existente, de quantidade e qualidade das águas, analisar a qualidade de suas informações, estudar a sua disponibilidade para divulgação pública, eleger os postos telemétricos representativos, e detalhar um programa de trabalho para o seu monitoramento; Com base no diagnóstico e prognóstico, propor e justificar uma rede de monitoramento de quantidade e qualidade de água para as áreas críticas identificadas e delimitadas, em consonância com as prioridades e os planos de ação e investimentos estabelecidos neste documento. Muitos pontos de monitoramento hoje existentes deverão ser aproveitados, mas, a empresa que vier a ser Contratada deverá identificar as eventuais lacunas existentes e propor complementações devidamente justificadas. Essa rede de monitoramento deverá integrar também as atividades que estarão sendo desenvolvidas pela futura Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico - CT-MH (a ser criada no âmbito do CBH-AT); Para o uso dos recursos hídricos, estudar e apresentar a proposição de técnicas disponíveis de monitoramento dos usos urbano, industrial e para irrigação, bem como, apresentar também um programa de trabalho de curto e médio prazo para a Bacia do Alto Tietê e Bacias hidrográficas vizinhas, quando for o caso Sistema de informações sobre recursos hídricos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Sistema de informações sobre recursos hídricos e item Produtos Cartográficos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Ressalte-se, porém, que o item limita-se a definir como produtos: Estabelecimento de diretrizes e critérios gerais orientativos para subsidiar a implementação de um sistema de informações sobre recursos hídricos da UGRHI; Estabelecer mecanismo(s) de divulgação da produção de documentos técnicos e da composição das Câmaras Técnicas e da Secretaria Executiva, assim como da agenda geral dos CBH. Complementarmente, portanto, a Contratada deverá organizar um Banco de Dados, consolidando as informações existentes na Bacia do Alto Tietê nos Planos de Bacia anteriores e nos Relatórios de Situação da Bacia assim como, os dados principalmente do IBGE, SEADE, SUS, DAEE e CETESB, e dos Planos Diretores dos Municípios e Planos Municipais de Saneamento.

45 Deverá ser uma das primeiras atividades a serem desenvolvidas pela Contratada, subsidiando inclusive a própria elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica. O Banco de Dados deverá estar estruturado para facilitar a elaboração dos futuros Relatórios de Situação e o acompanhamento da implementação das ações do Plano de Bacia Hidrográfica, conforme estabelecido no item do Anexo da Deliberação CRH nº 146. O Banco de Dados será também parte integrante do Sistema de Informações Geográficas, a ser utilizada pela Contratada para o desenvolvimento dos trabalhos, e ao final do contrato, entregue a Contratante devidamente instalado, operacional e com as licenças de uso (softwares) respectivas, se for o caso. O Banco de Dados e o Sistema de Informações deverão ser desenvolvidos a partir de softwares usualmente comercializados no mercado, com formatos de arquivos capazes de interagir com os Sistemas de Informações Geográficas em uso na EMPLASA, IGC, SEADE e IBGE. A Contratada deverá prever um programa de treinamento para o uso do Banco de dados e do Sistema de Informações, conforme mencionado no item 7.2 de condicionantes, do presente Termo de Referência A questão da gestão metropolitana e o gerenciamento dos recursos hídricos na Bacia do Alto Tietê A Bacia hidrográfica do Alto Tietê, com área de drenagem de km 2, abrange uma área muito semelhante à da RMSP com km 2, como se mostra na figura abaixo: Bacia hidrográfica do Alto Tietê (sombreado verde) e a RMSP A área urbanizada é de cerca de km 2, cerca de 34% da Bacia do Alto Tietê e 24% da RMSP. E, cerca de 54% da área da RMSP está em área de mananciais.

46 RMSP e a mancha urbana até 2010 (Emplasa) Conforme já descrito no Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (2009) a principal ameaça a esses mananciais é a ocupação urbana descontrolada em suas áreas de proteção. Tal ocupação traz esgoto doméstico, lixo e a carga difusa de poluição gerada nas áreas urbanizadas, levando ao comprometimento da qualidade da água bruta e à possível inviabilização de uso do manancial, dado o aumento do custo do tratamento e também a ameaça de redução da qualidade da água a ser distribuída para a população. O comprometimento dos mananciais de superfície da Bacia do Alto Tietê se dá a partir da ocupação periférica da mancha metropolitana da RMSP por assentamentos de baixa renda. RMSP e as Áreas de Proteção aos Mananciais

47 O problema dos mananciais reside principalmente no fato de a proteção dessas áreas não ser atribuição do sistema gestor de recursos hídricos, mas sim dos Municípios que pertencem à respectiva Bacia produtora. Nota-se que este também é um problema cujo controle depende do planejamento territorial de uso e ocupação do solo, cuja esfera de atuação está nos Municípios e não no setor de recursos hídricos. Da mesma forma que a ocupação das áreas de proteção a mananciais, esta integração das esferas de poder é essencial para o controle do processo. É também essencial para a Bacia que se consiga conter a ocupação da várzea a montante da Barragem da Penha, bem como, se consiga manter todas as vazões de restrição preconizadas pelo Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, assim chamadas por delimitar a máxima capacidade de veiculação de vazão pelos canais existentes. Tais vazões somente serão viáveis com a implantação de fortes políticas de contenção da impermeabilização e da ocupação de várzeas. Da mesma forma, permanece relevante, urgente e necessária a implantação, de fato, da gestão integrada de recursos hídricos: É necessária e premente a integração entre os sistemas de gestão de recursos hídricos e a gestão territorial, responsável pelo controle de uso e ocupação do solo; É necessária e premente a integração da gestão dos sistemas urbanos: recursos hídricos, compreendendo todos os usos da água, inclusive o controle da drenagem urbana, habitação, viário e de transporte público; É necessária e premente a atuação do sistema de recursos hídricos junto a todos os usuários da água, com vistas à gestão da demanda de água para seu controle e racionalização; É necessário e premente o funcionamento integrado de todos os setores governamental e privado que atuam na gestão do sistema, para que as ações preventivas e corretivas a serem adotadas sejam eficientes e eficazes. É necessário, então, que o Sistema de Gestão de Recursos Hídricos busque uma articulação com a gestão integrada metropolitana. O elevado peso relativo das medidas de controle sobre o uso e a ocupação do solo urbano, implicará em uma necessária conexão institucional com uma instância de coordenação metropolitana. O Plano da Bacia do Alto Tietê deverá discutir e propor formas ou instrumentos de gestão que permitam a atuação conjunta do setor de recursos hídricos e dos Municípios da Bacia do Alto Tietê, de maneira a criar normativas coerentes visando à redução do impacto de políticas distintas de uso e ocupação do solo sobre os recursos hídricos da região. Note-se que este tema deve ser tratado não apenas na região de mananciais, mas em toda a Bacia. Por exemplo, os Municípios devem ser incentivados a criarem políticas de ocupação que não agravem enchentes ou poluição a jusante, assim como, regras e códigos para obras e edificações que induzam a políticas de redução de consumo de água, contenção do escoamento superficial, entre outros.

48 Na realidade, o setor de recursos hídricos lida apenas com as consequências cujos fatos geradores estão via de regra fora desse setor, muitas vezes sem nenhuma governabilidade. Na Bacia do Alto Tietê, o Plano de Bacia Hidrográfica não poderá ignorar essa questão e a empresa que vier a ser Contratada deverá explorar esse tema propondo algumas ações mais específicas visando avançar na gestão metropolitana (mormente o uso do solo, resíduos sólidos, qualidade das águas, preservação de mananciais, drenagem urbana) mais integrada com a gestão dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos Áreas Críticas e Prioridades para Gestão dos Recursos Hídricos Delimitação de áreas críticas para gestão dos recursos hídricos Deverão ser atendidas as descrições constantes dos itens Áreas Críticas e Prioridades para Gestão dos Recursos Hídricos e Delimitação de áreas críticas para gestão dos recursos hídricos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Quanto às áreas críticas será necessário estabelecer previamente algumas tipificações. Por exemplo, a área crítica para fins de preservação e monitoramento dos mananciais será a porção das nascentes das drenagens existentes, que deverá ser delimitada. A área crítica para fins de recuperação será a área urbana consolidada sem atendimento efetivo de infraestrutura de saneamento; em se tratando de área de mananciais deverá ser prevista a hipótese de exportação de efluentes, e assim por diante. Assim, para a delimitação de áreas críticas para gestão dos recursos hídricos recomenda-se que a contratada apresente inicialmente a sua Metodologia para identificação, caracterização e relação de prioridades de intervenção nas áreas críticas identificadas, por Sub-Bacias. Tal metodologia deverá conter a relação das variáveis e indicadores a serem utilizados para delimitação e caracterização das áreas críticas, buscando-se criar a Matriz de tipologias de áreas críticas e intervenções indicadas por área crítica, por Sub-Bacias. Para priorização das intervenções a empresa que vier a ser Contratada deverá apresentar a Metodologia para desenvolvimento de Oficinas com a participação das Câmaras Técnicas e Sub-comitês envolvidos no Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Ambas as metodologias deverão ser aprovadas pela Contratante, antes de sua aplicação Estabelecimento de prioridades para gestão dos recursos hídricos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Estabelecimento de prioridades para gestão dos recursos hídricos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de A partir da Matriz de tipologias de áreas críticas e intervenções indicadas por área crítica por Sub-Bacias serão promovidas oficinas de pactuação, por cada Subcomitê, e finalmente uma oficina com as Câmaras Técnicas do Comitê, de modo a estabelecer compromissos que comporão uma Relação de Metas de

49 intervenções a curto, médio e longo prazos visando a melhoria da gestão dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Propostas de Intervenção para Gestão dos Recursos Hídricos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Propostas de Intervenção para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de A Relação de Metas de intervenções a curto, médio e longo prazos visando a melhoria da gestão dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê será recomendada pelo CBH-AT aos órgãos integrantes do SIGRH como subsídio para a elaboração dos respectivos PPA - Planos plurianuais PLANO DE AÇÃO PARA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA UGRHI Definição das Metas e Ações para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI-06 Deverão ser atendidas as descrições constantes dos itens 4.3. Plano de Ação para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI e Definição das Metas e Ações para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Nesta fase de prognóstico a análise efetuada no item Avaliação do Plano de Bacia Hidrográfica será fundamental para a definição das metas e ações. A Relação de Metas... e o respectivo Cronograma de investimentos... serão documentos úteis para subsidiar, no momento oportuno, a elaboração dos PPA - Planos Plurianuais dos órgãos integrantes do SIGRH 26. Estes documentos também nortearão a aplicação dos recursos FEHIDRO e de outras eventuais fontes que serão utilizados para a execução das ações do CBH previstas no Plano de Bacia Montagem do Programa de Investimentos Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Montagem do Programa de Investimentos do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de O programa de investimento deve ter como horizonte o ano 2027 (que inclui o período até o PPA ). 26 SIGRH - Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos, visa à execução da Política Estadual de Recursos Hídricos e a formulação, atualização e aplicação do Plano Estadual de Recursos Hídricos, congregando órgãos estaduais e municipais e a sociedade civil, nos termos do artigo 205 da Constituição do Estado (art. 21 da Lei 7663/1991).

50 Deverá contemplar os planos e programas setoriais do Estado (DAEE, CETESB, SABESP, etc) e dos Municípios 27 independente da fonte de recursos financeiros: federais, estaduais, municipais, ou recursos tarifários dos operadores de saneamento, dentre outras. O Programa de investimentos do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê deverá ser estruturado de forma equilibrada com o montante de recursos financeiros previsíveis no horizonte do Plano de Bacia, como: Montantes previstos e os potenciais de receitas da cobrança pelo uso dos recursos hídricos; Receitas do FEHIDRO e suas projeções; Recursos aplicados nos principais programas em andamento (investimentos contratados do Estado, da União e dos Municípios) e, quando concluídos, a adoção da hipótese de continuidade desses recursos em novos programas; Potencial de viabilização de novos recursos de financiamentos considerando-se os atuais limites de endividamento; Aporte de recursos financeiros eventuais, estimados, a fundo perdido. Os investimentos devem ser enquadrados nos Programas de Duração Continuada - PDCs, previstos no Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Deverão ser preparadas as planilhas dos empreendimentos contendo dados como: órgão executor; orçamento, fonte de recursos, data de início e de término, estágio atual (planejamento, estudo/projeto, obras, etc.), condicionantes existentes (liberação de áreas, licenças, outorga, etc), e outros itens julgados necessários pela Contratada, em conjunto com a Contratante. Recomenda-se evitar a pulverização das ações em empreendimentos de reduzido valor de investimento e/ou cuja descrição seja genérica, vaga ou com pouca objetividade devendo ser dada prioridade às ações que tenham o potencial de impacto nos indicadores. Nesse sentido, ressalta-se a diferença entre o Plano de Bacia Hidrográfica de 2002 o de 2009, no qual o Plano de Ação proposto visou estabelecer prioridades para a aplicação dos recursos advindos da cobrança. A Bacia do Alto Tietê já recebe investimentos de grande porte de diversos agentes como SABESP, Prefeitura Municipal de São Paulo, DAEE entre outros. Para este nível de investimento, a previsão de arrecadação da cobrança é claramente insuficiente. Como mostrado, considerou-se mais importante apresentar e discutir prioridades de ação baseadas apenas no potencial de arrecadação da cobrança, com o claro intuito de melhorar o sistema de gestão e o processo decisório para que a BAT ganhe capacidade de gestão para enfrentar os enormes desafios desta região. 27 Os municípios deverão ser consultados em bloco (por ocasião das Oficinas), para fins de levantamento dos programas, planos e projetos em andamento e programados.

51 O Programa de Investimentos deverá ser apresentado em duas partes: a primeira reunindo os programas e ações dos diversos agentes integrantes do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, cujas informações foram possíveis de serem reunidas; e a segunda, especificamente voltada para os programas em que o Comitê tem maior governabilidade, ou seja, os programas associados aos recursos do FEHIDRO 28 lembrando-se que o Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê deverá destinar, pelo período de 10 (dez) anos, no mínimo 50% (cinquenta por cento) dos recursos oriundos da cobrança pelo uso dos recursos hídricos, em programas de conservação, proteção e recuperação das áreas de mananciais. 29 O Programa de Investimentos e a relação das intervenções, segundo instâncias e órgãos responsáveis serão recomendados pelo CBH-AT aos órgãos integrantes do SIGRH como subsídio para a elaboração dos respectivos PPA - Planos plurianuais Balanço entre as Prioridades de Gestão e as Ações do Plano de Bacia Hidrográfica Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Balanço entre as Prioridades de Gestão e as Ações do PBH do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Definição do Arranjo Institucional para Implementação do Plano de Bacia Hidrográfica Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Definição do Arranjo Institucional para Implementação do PBH do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Definição da Sistemática de Acompanhamento e Monitoramento do Plano de Bacia Hidrográfica Deverão ser atendidas as descrições constantes do item Definição da Sistemática de Acompanhamento e Monitoramento do PBH do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de A empresa que vier a ser Contratada deverá propor também um plano e os instrumentos para o monitoramento dos investimentos nas intervenções visando um sistema de acompanhamento dos grandes empreendimentos do Alto Tietê, independentemente da origem dos recursos, articulando-os com as metas do Plano de Bacia. 28 Os recursos do FEHIDRO, do CBH-AT, são constituídos de duas partes: a primeira decorrente da parcela da compensação financeira que o Estado recebe em decorrência dos aproveitamentos hidro energéticos em seu território, e a segunda, decorrente da cobrança pelo uso dos recursos hídricos, que no caso do Alto Tietê teve início em Conforme consta Anexo I, item 10 do decreto estadual nº , de 9 de dezembro de 2010 que aprova e fixa os valores a serem cobrados pelo uso dos recursos hídricos de domínio do Estado de São Paulo, na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê.

52 A sistemática de Acompanhamento e Monitoramento do Plano de Bacia Hidrográfica deverá orientar o cotejo entre o investimento proposto no Plano de Bacia e o investimento real decorrente do PPA e da execução orçamentária dos órgãos integrantes do SIGRH de forma a possibilitar a proposição de eventuais ajustes no programa de investimentos do Plano de Bacia.

53 5. CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO A escolha da empresa licitante para fins de contratação será realizada em conformidade com a legislação vigente para os casos da espécie e, subsidiariamente, considerados os seguintes aspectos: Experiência Técnica; Menor Preço. Critérios de pontuação a serem levados em consideração para o julgamento das propostas: I. Conhecimento do Problema (PT-1): A empresa licitante deverá descrever a sequência de cada uma das fases de execução do objeto deste Termo de Referência, a fim de demonstrar o conhecimento do problema, propondo soluções e explicitando a metodologia a ser utilizada. A licitante deverá expor, de forma sucinta, a sua visão sobre o conhecimento do problema e, especialmente a compreensão dos objetivos da presente contratação, orientada pelos pontos a seguir: a) Conhecimento da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê: a licitante deverá mostrar conhecimento da área física da Bacia Hidrográfica considerando os aspectos físicos, sociais, econômicos e ambientais, considerando os objetivos do Termo de Referência; b) Conhecimento da Interface com as Bacias Hidrográficas Vizinhas e Disponibilidade Hídrica: a licitante deverá mostrar conhecimento sobre as transposições e reversões de bacias envolvendo a Bacia Hidrográfica do Alto Tietê e bacias vizinhas, considerando a disponibilidade hídrica atual e os planos e estudos existentes; c) Planos e Estudos Existentes: a licitante deverá mostrar conhecimento sobre: os últimos Relatórios de Situação, de 2010 a 2013, bem como, sua matriz de indicadores; os Planos de Bacias existentes para a Bacia Hidrográfica do Alto Tietê; Planos de Macro Drenagem do DAEE para a Bacia do Alto Tietê; Planos Diretores de Abastecimento de Água e Sistema de Esgotos Sanitários da SABESP para a RMSP; e a Situação do Manejo de Resíduos Sólidos na RMSP; d) Conhecimento da Legislação Pertinente: a licitante deverá mostrar conhecimento sobre as legislações: federal; estadual; e municipais pertinentes aos objetivos do Termo de Referência, em particular as legislações relativas a recursos hídricos, proteção de mananciais, meio ambiente; e a legislação de uso e ocupação do solo dos municípios com sede na bacia hidrográfica do Alto Tietê.

54 II. Será adotada a seguinte pontuação para os itens supramencionados: Avaliação Pontos Não Apresentado 0,0 Satisfatório 60,0 Muito Bom 100,00 Planejamento e Cronograma dos Trabalhos (PT-2): Deverá ser apresentado o cronograma de execução física dos trabalhos, indicando a duração e a conclusão de cada etapa, as quais serão consideradas datas-marco. O cronograma aqui referido deverá ser compatível com os componentes descritos no item precedente. A licitante deverá apresentar as atividades a serem desenvolvidas, a metodologia e o cronograma de execução dos trabalhos, indicando a duração e a conclusão de cada etapa, as quais serão consideradas datasmarco. É importante que esses aspectos estejam sintonizados com o conhecimento do problema, assim como com o detalhamento do objeto descrito no Termo de Referência. A metodologia proposta de elaboração do Plano de Bacia deverá demonstrar com clareza e objetividade a forma que se desenvolverá, assim como será realizado o trabalho, caracterizando e abordando tanto a estratégia, quanto a sequência em que as ações serão realizadas, esclarecendo a conexão destas com o Plano de Trabalho e a utilização da mão de obra qualificada proposta. Neste contexto, serão avaliados os seguintes tópicos: a) Cronograma Físico e Fluxograma compatível com o Plano de Trabalho: a licitante deverá descrever as atividades a serem desenvolvidas, destacando seu início e término, bem como as datas marco de cada produto previsto neste Termo de Referência; b) Metodologia de execução das atividades: a licitante deverá descrever a metodologia de execução das atividades previstas no Plano de Trabalho; c) Estrutura organizacional: alocação das Equipes Técnicas às atividades previstas. Será adotada a seguinte pontuação para o item PT-2: Avaliação Pontos Não Apresentado 0,0 Satisfatório 60,0 Muito Bom 100,00

55 III. Organização e Conhecimento na Especialidade - Coordenador Geral (PT-3): a) Indicação do Coordenador Geral dos trabalhos, com Curriculum Vitae detalhado, em consonância com o objeto deste Termo de Referência; b) Serão considerados para a pontuação do Coordenador Geral indicado pela Licitante: Tempo de experiência como Coordenador, resultante da somatória dos tempos de duração das atividades exercidas atestadas pelos contratantes, sendo desconsideradas as atividades realizadas concomitantemente; Serão analisadas as qualificações e competências gerais e específicas do Coordenador Geral em execução de estudos, projetos e planos de recursos hídricos, planos regionais de: saneamento nas áreas de abastecimento de água e esgotos sanitários; drenagem urbana; e manejo de resíduos urbanos, em razão do escopo da presente Concorrência; Para a pontuação deste item fica limitada até 05 (cinco) experiências comprovadas. Será adotada a seguinte pontuação para os itens supramencionados: Avaliação Pontos Não Apresentado 0,0 Satisfatório 60,0 Muito Bom 100,00 IV. Organização e Conhecimento na Especialidade Equipe Técnica (PT- 4): Relação completa da Equipe Técnica que se encarregará da execução dos trabalhos, com os respectivos Curriculum Vitae detalhados, em consonância com o objeto deste Termo de Referência; a estrutura organizacional da empresa e indicação do encargo de cada componente em termos de suas especializações, com a correspondente qualificação e cargas horárias globais, por categoria. A empresa licitante deverá indicar a Equipe Técnica referida neste subitem, constituída de no mínimo 12 (doze) Coordenadores específicos, Consultores ou Especialistas, para integrar a equipe técnica, denominada Equipe Chave, devendo ser comprovada sua experiência mediante a apresentação de um dos seguintes documentos: cópia da CTPS, com declaração firmada pelo empregador; declaração ou certidão de tempo de serviço que informe período e espécie de serviço realizado e atividades desenvolvidas; contrato de prestação de serviços ou recibo de pagamento autônomo RPA; outros documentos que possam expressar experiência anterior, cuja admissibilidade estará a cargo da Comissão Especial de Julgamento.

56 Os Coordenadores Específicos, Consultores ou Especialistas serão pontuados nos seguintes temas: Políticas públicas de recursos hídricos, saneamento básico, meio ambiente e desenvolvimento regional; Planos de Bacias; Relatórios de Situação; Planos regionais de abastecimento de água, esgotos sanitários, manejo e disposição final de resíduos sólidos ou de macro ou micro drenagem urbana; Planos regionais de meio ambiente, desenvolvimento sustentável, ou Planos de Desenvolvimento de Proteção Ambiental PDPA em APMs ou APRMs; Estudos de hidrológicos; Reservatórios de múltiplo uso; Aspectos legais e jurídico-institucionais relativos às políticas de gestão dos recursos hídricos; Sistema de Informações Georeferenciada; Demografia e uso e ocupação do solo. OBS: Os profissionais relacionados não poderão, em hipótese alguma, fazer parte da Equipe Técnica apresentada nas propostas de mais de uma empresa licitante, para concorrer aos serviços deste Termo de Referência, sob pena de desclassificação das empresas licitantes concorrentes. Será adotada a seguinte pontuação para o item PT-4: Avaliação Pontos Não Apresentado 0,0 Satisfatório 60,0 Muito Bom 100,00 As pontuações referidas nos itens precedentes serão atribuídas dentro dos seguintes conceitos: Não apresentado: Nesta qualificação serão enquadrados os itens de avaliação para os quais a empresa licitante: (i) não apresentou as informações e proposições mínimas requeridas; (ii) apresentou as informações e proposições com falhas, erros ou omissões que apontem para o conhecimento insuficiente dos assuntos; (iii) apresentou os conhecimentos necessários, mas em desacordo com as condições estabelecidas neste Termo de Referência.

57 Satisfatório: Serão enquadrados nesta qualificação os itens de avaliação para os quais a empresa licitante apresentou as informações e proposições mínimas requeridas, em conformidade com as condições estabelecidas neste Termo de Referência, para elaboração da proposta técnica, mas não apresentou proposições ou organização no sentido de propiciar um aperfeiçoamento perceptível dos métodos de trabalho ou um conhecimento diferencial dos problemas que apontem para melhorias em relação às condições mínimas exigidas neste Termo de Referência, para a execução dos serviços; em resumo, serão qualificados como regulares os itens de avaliação da proposta técnica que apenas atendam integralmente as condições mínimas exigidas. Muito Bom: Serão enquadrados nesta qualificação os itens de avaliação para os quais a empresa licitante apresentar as informações e as proposições além e acima das mínimas requeridas e em conformidade com as condições estabelecidas neste Termo de Referência para elaboração da proposta técnica, evidenciando, no entanto, além de conhecimento profundo e abrangente de todos os assuntos relacionados com os trabalhos a serem executados, mesmo que não explicitados neste Termo de Referência, proposições de inovações, de métodos de trabalho mais eficazes e eficientes, tanto no campo prático como no de conhecimentos teóricos, para a execução dos serviços, com proposições que assegurem estar sendo oferecido um serviço superior às expectativas iniciais da CONTRATANTE, que propiciarão à mesma aprimorar seus conhecimentos gerenciais.

58 6. AVALIAÇAO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS E DE PREÇOS I. Propostas Técnicas: II. III. Poderão ser desclassificadas tecnicamente as propostas que deixarem de apresentar quaisquer dos elementos exigidos, ou o fizerem em desacordo com as condições prescritas neste Termo de Referência. A avaliação das propostas técnicas será feita por tópico e serão levadas em consideração sua clareza e objetividade, sua consistência e o atendimento a todas as especificações técnicas exigidas. Serão atribuídas notas de 0 (zero) a 10 (dez), de acordo com seus níveis de adequação, devendo as propostas apresentar os elementos suficientes para uma correta avaliação. As notas obtidas serão arredondadas até a 2ª (segunda) casa decimal, de acordo com os critérios da NBR-5891/ABNT Regras de Arredondamento, na numeração decimal. Para efeito de pontuação de cada um dos PTs, serão atribuídas a cada uma dos incisos e/ou itens abaixo indicados, as seguintes participações percentuais (%): Conhecimento do Problema (PT-1): Inciso Participação (a) 25% (b) 25% (c) 25% (d) 25% Total 100% Planejamento e Cronograma dos Trabalhos (PT-2): Item Participação (a) 25% (b) 50% (c) 25% Total 100% IV. Organização e Conhecimento na Especialidade - Coordenador Geral (PT-3): Inciso Participação (a) 40% (b) 60% Total 100%

59 V. Organização e Conhecimento na Especialidade Equipe Técnica (PT-4): Item Participação (PT-4) 100% Total 100% Para efeitos de cálculo das pontuações de cada PT, a aproximação será admitida até a 2ª (segunda), casa decimal, desprezando-se as demais frações. Para efeito de julgamento, as propostas técnicas serão classificadas na ordem decrescente da pontuação total técnica obtida, adotando-se os seguintes pesos para o total de pontos de cada PT : Itens Pesos (Pn) PT-1 3,0 PT-2 1,0 PT-3 3,0 PT-4 3,0 Total 10,0 Será adotada a seguinte fórmula para o Cálculo da Pontuação Total Técnica (T): Onde: T = T = (Pn x PTn) 100 Pontuação Total Técnica; Pn = Peso do PT de ordem n; PTn = Pontuação Técnica do PT de ordem n, obtida conforme subitens anteriores; n = Número de ordem do PT, variando de 1 a 4. As propostas técnicas que não atingirem o mínimo de 60 (sessenta) pontos por PT e 70 (setenta) pontos na Pontuação Total Técnica (T), serão automaticamente desclassificadas. Para melhor apreciação das propostas, a Comissão Especial de Julgamento se reserva o direito de, a qualquer tempo, solicitar às empresas licitantes maiores esclarecimentos e/ou informações ou comprovação dos documentos apresentados e/ou marcar data para correções de falhas meramente formais. Em ocorrendo a hipótese de todas as propostas resultarem desclassificadas, a Contratante poderá fixar às empresas licitantes o prazo de até 08 (oito) dias úteis para apresentação de novas propostas, na forma do 3º, do artigo 48, da Lei nº 8.666/1993. OBS: A Proposta Técnica deverá estar detalhada e conter os tópicos relacionados neste item, sendo desejável, mas não obrigatório, com

60 VI. o máximo de 100 (cem) folhas de texto, letra tipo arial, pit 12, em formato A4, exceto para os Curriculum Vitae, para os quais se recomenda o máximo de 30 (trinta) folhas e que devem estar encadernados em volume próprio. Propostas de Preços No julgamento das propostas pela Comissão Especial de Julgamento, será verificado o atendimento a todas as condições prescritas no presente Termo de Referência. O critério de aceitabilidade dos preços unitários propostos será o de compatibilidade com os preços dos insumos e salários de mercado, coerentes com a execução do objeto ora licitado, acrescidos dos respectivos encargos, benefícios e despesas indiretas. Serão automaticamente desclassificadas as propostas que não atenderem a todas as exigências deste Termo de Referência e seus anexos, que dele fazem parte integrante, no todo ou em parte, bem como as propostas com preços excessivos ou manifestamente inexequíveis e as que apresentarem preços unitários simbólicos, incompatíveis com os preços de insumos do mercado. Conforme estabelece o artigo 48, inciso II e da Lei nº 8.666/1993, consideram-se preços manifestamente inexequíveis as propostas cujos valores sejam inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores: a) Média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinquenta por cento) do valor orçado pela Contratante; ou b) Valor orçado pela Contratante. A Contratante considera excessivo na forma da Lei, o valor da proposta que ultrapassar o estimado por ela e manifestamente inexequível o que não atender ao disposto neste subitem, em seus parágrafos precedentes. A Nota de Preços (NP) será calculada consoante dispõe os seguintes critérios: Onde: NP = M x 100 P NP = Nota de Preço atribuída à Proposta de Preços da empresa licitante; M = Vo + Mp 2

61 Onde: Vo = Mp = P = Valor orçado pela CONTRATANTE; Média aritmética dos preços totais propostos por todas as empresas licitantes classificadas; Preço Total proposto pela empresa licitante em análise. A Nota de Preço (NP) atribuída à proposta de preços fica limitada a 100 (cem) pontos. O quociente M/P terá seu valor limitado 1,00 (um inteiro). As Notas de Preços (NP) obtidas serão arredondadas até a 2ª (segunda) casa decimal, de acordo com os critérios da NBR-5891/ABNT Regras de Arredondamento, na numeração decimal. Será tecnicamente desclassificada, ainda, a proposta de preço que apresentar: a) Valor total superior ao orçamento da Contratante; b) Preços irrisórios, simbólicos, de valor zero ou incompatíveis com os praticados no mercado, ou por serem inexequíveis, conforme disposto no 3º do artigo 44 e no 1º do artigo 48 da Lei Federal nº 8.666/1993 e suas alterações posteriores. VII. Classificação Final Após análises das propostas técnicas e de preços, será estabelecida a pontuação final das empresas licitantes, de acordo com a média ponderada das valorizações, aplicando-se a seguinte fórmula: Onde: NF = Nota Final; NF = 0,80 x NT + 0,20 x NP NT = Nota da Proposta Técnica; NP = Nota da proposta de Preços. Para o cálculo da NF a aproximação será feita até a 2ª (segunda) casa decimal, desprezando-se as demais frações. As propostas serão classificadas pela sua ordem decrescente dos valores de NF, a partir da maior NF, proposta esta que será considerada a 1ª (primeira) classificada. Em caso de empate entre duas ou mais empresas licitantes, nova classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todas as empresas licitantes serão convocadas.

62 7. CONSULTA PÚBLICA E OFICINA DE TRABALHO O Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de 2012 estabelece, no seu item 3.2. Mobilização social e Articulação institucional, critérios para a realização de Consultas Públicas. A Consulta Pública é de natureza ampla, aberta à participação de todos os interessados, com a finalidade de dar maior transparência e publicidade ao processo de elaboração do Plano de Bacia, ampliar os canais de participação da sociedade e possibilitar o encaminhamento de contribuições. A Oficina de trabalho é um encontro mais limitado, voltado para discussão de temas específicos e com compromissos de convergência para um posicionamento, resultados, consensos que farão parte do Plano de Bacia. Prevê-se a realização de uma Consulta Pública após a conclusão do item 4.3. Prognóstico e 4.4. Plano de Ação. As oficinas de trabalho poderão ocorrer com mais frequência, a critério da Contratante, sob interveniência da Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento do Plano da Bacia. Para fins de planejamento dos trabalhos a empresa que vier a ser Contratada deverá programar a realização de pelo menos 6 (seis) oficinas. A organização e a condução das oficinas de trabalho e da Consulta Pública deverão ser planejadas e discutidas antecipadamente, entre a Contratada e a Contratante, com a interveniência da Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento do Plano da Bacia.

63 8. CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO, PRODUTOS A SEREM ENTREGUES E FORMA DE APRESENTAÇÃO 8.1. CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO O prazo total de execução é de 14 (quatorze) meses a partir da data de assinatura de contrato, incluindo-se a realização da Consulta Pública e os serviços de gráfica relativos à impressão do Sumário Executivo. O Cronograma físico de execução e discriminação das atividades sugerido é apresentado a seguir:

64 (Proc. FABHAT Nº 005/2013-Prov. 1)

65 (Proc. FABHAT Nº 005/2013-Prov. 1) 8.2. PRODUTOS A SEREM ENTREGUES E FORMA DE APRESENTAÇÃO Deverão ser atendidas as descrições constantes do item 5. Forma de Apresentação do Plano de Bacia Hidrográfica do Anexo da Deliberação CRH nº 146 de 11 de dezembro de Prevê-se a entrega de seguintes produtos: RP Relatório de Programação; RA Relatórios de Andamento; NT Notas Técnicas; RPD Relatório Parcial (de Diagnóstico); RPP Relatório Parcial (de Prognóstico); RPA Relatório Parcial (de Plano de Ação); RFM Relatório Final (Minuta); RF Relatório Final e Anexos (pelo menos 5); SE Relatório Final: Resumo Executivo. O Relatório de Programação RP ou Plano de Trabalho é um detalhamento da proposta técnica da Contratada, mediante revisões e adequações decorrentes das reuniões iniciais com a Contratante, com a interveniência da Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento, contendo todo o planejamento da execução dos trabalhos. Será o documento que orientará a elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica da Bacia do Alto Tietê. Os Relatórios de Andamento RA deverão conter a descrição sumária das principais atividades desenvolvidas no mês em referência, síntese das reuniões realizadas, deliberações resultantes, assuntos pendentes, comparação entre o cronograma previsto e o efetivo, atividades previstas para o mês subsequente, principais eventos do mês que merecem comentários, assim como, a listagem das Notas Técnicas anexadas. As Notas Técnicas NT, que podem ou não ser anexadas aos RA, referem-se à coletânea de produtos parciais resultantes de estudos e análises de técnicos e consultores que integram a equipe de trabalho. Não se esperam que as Notas Técnicas estejam finalizadas, editadas ou que sejam conclusivas. Trata-se de coletânea de Memórias de Cálculo, Memorandos e Planilhas auxiliares de trabalho. Os apontamentos e comentários acerca das Oficinas Técnicas e de Consulta Pública também serão objeto de Notas Técnicas específicas. Serão três os Relatórios Parciais relativos aos três grandes blocos de atividades do Plano de Bacia Hidrográfica: RPD (de Diagnóstico), RPP (de Prognóstico) e RPA (de Plano de Ação).

66 O Relatório Final deverá ser elaborado, inicialmente, na forma de Minuta (RFM) para a Contratante, sob a interveniência da Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento, contendo a consolidação das informações reunidas nos Relatórios Parciais. Após a incorporação dos comentários e de revisões deverá ser elaborado a sua edição final (RF), juntamente com, pelo menos, os seguintes documentos anexos. Preveem-se pelo menos os seguintes Anexos importantes do Plano de Bacia: Anexo 1 (A1): Diagnóstico síntese de cada um dos Municípios da UGRHI- 06; Anexo 2 (A2): Quadro síntese dos indicadores do Plano de Bacia; Anexo 3 (A3): Estudos Hidrológicos: Disponibilidades hídricas e garantias de atendimento; Anexo 4 (A4): Caderno de Estruturas Hidráulicas e Fichas técnicas; Anexo 5 (A5): Termo de Referência para a contratação de serviços especializados de verificação em campo, complementação e atualização do Caderno de Estruturas Hidráulicas. O Relatório Final, na forma de um Resumo Executivo (RE) deverá ser um documento sintético, para ampla divulgação, com a seleção dos melhores momentos do Plano de Bacia Hidrográfica da Bacia do Alto Tietê. Todos os relatórios deverão ser apresentados em meio magnético e impressos, no formato A4. Os desenhos, ilustrações e figuras serão de preferência em xerox ou similar, em dimensões reduzidas para o formato A4, A3 ou obedecendo-se a altura do formato A4. Os Relatórios de Andamento (RA) e as Notas Técnicas (NT) deverão ser emitidos em 5 (cinco) cópias. Os relatórios parciais RPD, RPP e RPA, assim como o Relatório Final (RFM e RF) e os Anexos (A1 a A5) serão emitidos em 10 (dez) cópias. Os arquivos de apresentação em Oficinas ou Consulta Pública, no formato de slides, deverão ser entregues em CD/DVD, em 5 (cinco) cópias no formato editável, isento de senhas ou códigos de acesso. Esses arquivos deverão ser entregues também em versão impressa, encadernados em formato A4, e em 2 (duas) cópias a cores, para fins de documentação. A empresa que vier a ser Contratada deverá incluir no seu serviço a elaboração, editoração, arte final e impressão do Resumo Executivo (RE) do Plano da Bacia Hidrográfica da Bacia do Alto Tietê, em 4 cores, numa linguagem sintética e formato de fácil consulta, de aproximadamente 50 (cinquenta) páginas, frente e verso, contendo textos, figuras, mapas e ilustrações, e tiragem de (mil) exemplares em papel e (mil) em formato digital (DVD). A versão em DVD deverá conter todos os arquivos magnéticos respectivos (editáveis e em PDF) dos relatórios técnicos produzidos (RPD, RPP, RPA, NT, RF, Anexos 1 a 5 e RE). A documentação e bibliografia consultadas deverão constar dos relatórios respectivos.

67 No Quadro a seguir estão relacionados os produtos a serem entregues. O conteúdo dos relatórios deverá ser compatível com as atividades correspondentes, conforme especificadas neste Termo de Referência. meses Código Relatórios (produtos previstos) 1 2 RP, RA-01 Relatório de Programação e Relatório de Andamento RA-02 Relatório de Andamento RA-03, A5 Relatório de Andamento 3 e Anexo 5 7 RA-4, RPD, Relatório de Andamento 4, Relatório Parcial (Diagnóstico), 8 A3, A4 Anexos 3 e RA-5, A1, A2 Relatório de Andamento 5 e Anexos 1 e RA-6, RPP Relatório de Andamento 6 e Relatório Parcial (Prognóstico) 13 RPA, RFM, Relatório Parcial (Plano de Ação), Relatório Final (Minuta), 14 RF, RE Relatório Final, e Resumo Executivo (*) NTs Notas Técnicas de Oficinas Técnicas, Sistema de Informações e Consultas Públicas TR Anexo do Plano de Bacia: Termo de Referência que contemple a contratação de serviços especializados de verificação e atualização dos dados compilados, incluindo os serviços de campo, de inspeção, topografia e nivelamentos de forma que a Contratante tenha condições de, oportunamente, realizar a licitação para a atualização do Caderno de Estruturas Hidráulicas SI Programa de treinamento para o uso do Banco de dados e do Sistema de Informações Consulta Pública e Oficinas de Trabalho (*) NTs serão emitidas ao longo do desenvolvimento dos trabalhos.

68 9. CONDICIONANTES PARA REALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS TRABALHOS 9.1. DA CONTRATANTE Para a execução e acompanhamento dos trabalhos previstos neste Termo de Referência, a Contratante providenciará: Estudos de projeção populacional para a área de abrangência do trabalho até o horizonte estabelecido, elaborados pela Seade para a SABESP; Fornecimento, em meio digital, dos projetos FEHIDRO identificados como sendo aderentes ao planejamento e gestão de recursos hídricos ou com potencial de influência nos indicadores, e de interesse direto para o escopo dos trabalhos contratados; Designação de Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento constituída por seus técnicos e de representantes indicados pelo CBH-AT DA CONTRATADA Constituirão obrigações da Contratada, na fase de execução dos trabalhos: Designar Coordenador Técnico Geral, dedicado à supervisão e coordenação da execução dos trabalhos objeto deste Termo de Referência; Coletar mapas planialtimétricos adequados para o detalhamento das obras estudadas, utilizando escalas compatíveis com o grau de precisão dos trabalhos a serem desenvolvidos e realizar as inspeções de campo julgadas necessárias; Elaborar todos os mapas de forma georreferenciada; Desenvolver banco de dados relacionais para os temas de maior relevância do trabalho; Na tabulação dos dados, para fins do relatório, a Contratada deverá sempre que pertinente agregar as informações por: Municípios; distritos do IBGE; Sub-Bacias; e subcomitês; Deverá prever a aplicação de um treinamento do SIG, da rede AcquaNet e do Banco de dados para uma equipe de até 5 (cinco) técnicos da Contratante ou por ela indicados; Garantir que os desenhos e documentos elaborados em razão dos estudos especificados neste Termo de Referência sejam de propriedade da Contratante, sendo proibida a sua reprodução para outras finalidades sem prévio consentimento; Garantir que os softwares específicos de simulação hidrológica e de avaliação de disponibilidades hídricas superficiais sejam entregues à Contratante, isentos de senhas ou códigos de proteção ou de acesso, e

69 plenamente operacionais, reproduzindo as avaliações efetuadas para o Plano de Bacia Hidrográfica; e Entregar à Contratante todos os arquivos magnéticos relativos a textos, desenhos, mapas, produtos gráficos, planilhas e banco de dados totalmente abertos, isentos de senhas ou códigos de proteção ou acesso. Quando julgado necessário para segurança do usuário ou do sistema, eventuais senhas deverão constar claramente dos relatórios respectivos.

70 10. ESTIMATIVA DE CUSTOS, FORMA DE PAGAMENTO E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO O custo total estimado para a elaboração do presente trabalho é de R$ ,80 (três milhões e novecentos e noventa e nove mil e seiscentos e vinte e oito reais e oitenta centavos) referenciados ao ano Os pagamentos pelos serviços prestados serão realizados em até 30 (trinta) dias da data de entrega da fatura pela empresa que vier a ser contratada, de acordo com Boletins de Medições mensais devidamente atestadas pela Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento da Contratante, nas seguintes parcelas: a) Primeira parcela, 13,24% do total contra a entrega e aprovação, pela Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento, do RP - Relatório de Programação e RA-01 - Relatório de Andamento dos trabalhos; b) Segunda parcela, 10,46% do total contra a entrega e aprovação, pela Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento, do RA-02 - Relatório de Andamento dos trabalhos; c) Terceira parcela, 20,19% do total contra a entrega e aprovação, pela Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento, do RA-03 - Relatório de Andamento dos trabalhos e do Anexo 5; d) Quarta parcela, de 18,05% do total contra a entrega e aprovação, pela Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento, do Relatório Parcial (Diagnóstico), Anexo 3, Anexo 4 e RA-04 - Relatório de Andamento dos trabalhos; e) Quinta parcela, de 14,20% do total contra a entrega e aprovação, pela Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento, do RA-05 - Relatório de Andamento dos trabalhos, Anexo 1, e Anexo 2; f) Sexta parcela, de 13,56% do total contra a entrega e aprovação, pela Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento, do RA-06 - Relatório de Andamento dos trabalhos e do RPP-Relatório Parcial (Prognóstico); g) Sétima parcela, de 10,29% do total contra a entrega e aprovação, pela Equipe Técnica de Fiscalização e Acompanhamento, do RPA - Relatório Parcial (Plano de Ação), RFM - Relatório Final (Minuta), RF - Relatório Final e RE - Resumo Executivo do Plano de Bacia do Alto Tietê.

71 (Proc. FABHAT Nº 005/2013-Prov. 1) O Cronograma físico de execução e discriminação das atividades sugerido é apresentado a seguir:

2.6. Sistemas de Abastecimento de Água

2.6. Sistemas de Abastecimento de Água 2.6. Sistemas de Abastecimento de Água A RMSP está localizada na porção sudeste do estado de São Paulo e abrange 39 municípios. Destes, 33 são operados pela SABESP e 6 têm Administração Municipal. Do total

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