EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE UVA E VINHO - EMBRAPA UVA E VINHO

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1 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE UVA E VINHO - EMBRAPA UVA E VINHO RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE UVA NIÁGARA ROSADA EM REGIÕES TROPICAIS Loiva Maria Ribeiro de Mello Editor Técnico Bento Gonçalves, março de 2015

2 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DA UVA NIÁGARA ROSADA PARA REGIÕES TROPICAIS IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA A cultivar de uva Niágara Rosada é tradicional no Sudeste de São Paulo e nos estados do Sul do país, onde é feito um ciclo anual, com produção concentrada entre os meses de dezembro e fevereiro. Por ser rústica e de sabor apreciado pelos consumidores brasileiros, tem sido muito procurada. A produção de uva fora do período de safra (dezembro a fevereiro), quando os preços são altos, já foi tentada pelos viticultores do noroeste de São Paulo na década de 80, sem sucesso. No sistema tradicional, são produzidas caixas de 6 quilos por hectare, nos meses de dezembro a fevereiro, cujo preços são sempre os mais baixos do ano. A Embrapa Uva e Vinho ciente da importância de colocar no mercado a fruta por um período de tempo mais longo e da importância da cultura para agricultura familiar, em 1995 implantou uma coleção com diversas cultivares de videiras na estação experimental de Jales (região de clima tropical), tendo se destacado a cultivar Niágara Rosada. A partir destas observações, foram realizadas várias ações de pesquisa junto a produtores que culminaram no desenvolvimento de um Sistema de Produção de Uva Niágara Rosada para regiões tropicais. A principal característica desta tecnologia é a de ser direcionada para agricultura familiar, proporcionando um aumento bastante significativo na renda da pequena propriedade. O manejo estabelecido pela pesquisa, inicialmente permitiu produzir caixas de 6 quilos nos meses de agosto a novembro, onde os preços são mais elevados e mais caixas no período de maior oferta quando os preços são mais baixos. Esta tecnologia foi sendo adotada, mesmo considerando que o manejo ainda estava sendo melhorado para obtenção de um maior rendimento. Atualmente recomenda-se a produção em uma única safra, programada para os meses de agosto a novembro, cuja produtividade média esperada é de caixas. A oferta de uva Niágara Rosada nos meses de junho a novembro, praticamente inexistia, e não havia produção desta cultivar em regiões tropicais. Poder-se-ia considerar na avaliação, a expansão da mesma em regiões tropicais, no entanto como há grande oferta desta cultivar de dezembro a março, proveniente da Região Sul do país, em especial de São Paulo, maior centro distribuidor e consumidor do país, a mesma foi comparada com a própria Niágara produzida na época tradicional, na região de Jundiaí, Campinas. A tecnologia foi lançada e teve o início de adoção no mesmo ano, Abrange as regiões tropicais e está sendo adotada no Noroeste Paulista (SP), na região de Pirapora (MG), com alguma produção nos estados do Mato Grosso, Goiás e Tocantins, São beneficiados por esta tecnologia pela tecnologia os produtores rurais por terem uma nova alternativa de produção altamente rentável e os consumidores por terem disponível o ano todo a cultivar de mesa mais consumida e muito apreciada pelos consumidores brasileiros..

3 ANÁLISE DA CADEIA PRODUTIVA Cadeia Produtiva da Uva de Mesa A uva Niágara Rosada para consumo in natura, faz parte de uma cadeia produtiva, que envolve diversos segmentos. O produtor de uvas, na maioria pequenos produtores, são abastecidos pelas informações desenvolvidas pela pesquisa, fornecedores de mudas, fornecedores de insumos, fornecedores de máquinas e equipamentos e nas principais regiões produtoras, contam com assistência técnica. Toda a uva Niágara produzida, destina-se ao mercado interno, sendo que em algumas regiões parte da produção é canalizada para a produção de vinhos e suco, entretanto a maior parte é consumida in natura. A uva Niágara produzida em Regiões Tropicais é vendida em caixas para o mercado in natura. A produção é realizada usando mão de obra familiar, mão de obra contratada ou meeiros. Neste último caso o produtor entra com os insumos e o meeiro com a mão de obra. A prática de meeiros é comum no estado de São Paulo. Muitos produtores de uva Niágara, entregam a uva para intermediários designados de mateiros em algumas regiões. Esses agem em nome do cliente, que pode ser um supermercado, um atacadista e são remunerados com comissões. Os produtores que possuem maior estrutura entregam sua produção diretamente nas centrais de abastecimento ou redes de supermercados. As vendas são realizadas com preços pré-estabelecidos, normalmente abaixo do esperado, ou pós venda, onde o atacadista fica com a parcela dos custos de comercialização e mais o lucro por ele estabelecido, e o produtor com o valor restante, que pode ser ou não compensador. As centrais de abastecimento, por meio dos atacadistas, distribuem a produção para o mercado varejista composto por lojas especializadas, feiras, quitandas, supermercados, sacolões e até vendedores ambulantes. As exportações de uvas de mesa são de cultivares Vitis Vinifera especialmente de cultivares sem sementes, produzidas no Vale do Sub-médio São Francisco.

4 Produção e mercado Fazendo uso dos dados do IBGE observou-se que em 2014 ocorreu aumento de 1,64 % na produção nacional de uvas (Tabela 1). Excepcional aumento ocorreu nos estados da Bahia e de Santa Catarina. Na Bahia, em 2014, o aumento da produção foi de 46,77%, em relação ao ano de 2013, mesmo assim a produção situou-se abaixo à do ano de Nesse estado houve a substituição de cultivares tradicionais de baixa produtividade, cujas áreas estavam sendo abandonadas, por cultivares protegidas (importadas) de alta produtividade oriundas principalmente de grandes empresas americanas, italianas e sul africanas. Em Santa Catarina onde ocorreu aumento de 24,37% na produção, houve apenas a reposição da produção perdida em 2013, devido à geada ocorrida em alguns locais de produção. Verificou-se, também, aumento de produção também nos estados de Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul, de 3,52%, 2,35%, e 0,53%, respectivamente. No Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Goiás ocorreu redução de produção no ano de Nos estados do Ceará e de Goiás, onde a viticultura está sendo implantada, era esperado aumento de produção, no entanto houve redução de 13,70% e de 27,31%, respectivamente. Em Minas Gerais a redução da produção for de 9,24%, mas é superior à verificada ao ano de 2012 e antecessores e em São Paulo diminuiu 15,09%.

5 Tabela 1. Produção de uvas no Brasil, em toneladas. Estado\Ano * 2013** 2014*** Ceará Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Goiás Brasil Fonte: IBGE. *Dados capturados em **Dados capturados em *** Dados capturados em Tabela 2. Produção de uvas para processamento e para consumo in natura, no Brasil, em toneladas. Discriminação/Ano Processamento Consumo in natura Total Fonte: Dados estimados por Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho, considerando os dados oficiais de uva para processamento do RS, e uma estimativa para os demais estados brasileiros. Área plantada e área colhida As áreas plantada e colhida de uvas no Brasil, que já haviam apresentado redução em 2013, no ano de 2014, diminuíram 1,23% e 0,30%, respectivamente. (Tabela 3 e Tabela 4). O estado do Ceará, apresentou redução de 50% em sua área, permanecendo apenas 25 ha do projeto de irrigação de Tabuleiros de Russas do DNOCS, no ano de Em Goiás a redução da área plantada foi de 19,30. Dentre os estados tradicionais produtores de uvas, o estado de São Paulo apresentou redução de 12,79% na área plantada, o de Minas Gerais redução de 1,77%, o do Paraná diminuiu sua área em 4,19% e o do Rio Grande do Sul apresentou redução de 0,86%. Nessas regiões está ocorrendo falta de mão de obra, especialmente para os períodos de uso mais intensivo e críticos (poda e colheita). Em alguns locais também a especulação imobiliária está contribuindo para redução da área vitícola. Ocorreu aumento da área plantada em 2014 apenas nos estados de Pernambuco, Bahia e Santa Catarina, sendo que esse último já havíamos comentado em artigo do ano anterior, que poderia estar havendo um equívoco nos dados apresentados no IBGE, e portanto esse aumento não é condizente com a realidade O aumento da área plantada na Bahia (19,58%) não foi suficiente para recuperar a área perdida nos últimos anos (Tabela 3). Em relação à área colhida, em 2014, o desempenho se assemelha ao da área plantada. O estado da Bahia apresentou o maior aumento da área colhida (21,43%). As maiores reduções ocorreram nos estados do Ceará (-44,44%), de Goiás (-19,30%) e de São

6 Paulo (-12,19%). Embora não disponível nas estatísticas do IBGE, a viticultura está sendo implantada em outros estados, como Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Piauí. Tabela 3. Área plantada de videiras no Brasil, em hectares. Estado\Ano * 2013** 2014*** Ceará Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Goiás Brasil Fonte: IBGE. *Dados capturados em **Dados capturados em *** Dados capturados em Tabela 4. Área colhida de uvas no Brasil, em hectares. Estado\Ano * 2013** 2014** Ceará Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Goiás Brasil Fonte: IBGE. *Dados capturados em **Dados capturados em *** Dados capturados em O Estado de São Paulo, principal produtor de uvas de mesa. Quase que a totalidade da área plantada no Estado destina-se à produção de uva de mesa (Tabela. 5). Dados obtidos no IEA/ CATI (2014) revelam produção de 149,05 milhões de quilos de uva em 2013, sendo 76,92 milhões de quilos uva rústica de mesa (especialmente a Niágara Rosada), 70,75 milhões de quilos de uva fina de mesa e 1,35 milhões de quilos de uva para Indústria. Observa-se que à partir de 2012 a maior quantidade de uva produzida em São Paulo é de uvas rústicas. Silva et al. (2006), delimitou o pólo frutífero Bandeirantes, assim chamado por estar ao longo da Rodovia dos Bandeirantes que liga a região da Campinas à capital, composto pelos municípios de Campinas, Vinhedo, Valinhos, Louveira, Indaiatuba, Jundiaí,

7 Itupeva e Porto Feliz, constatando que a região possui unidades produtivas que cultivam uva em hectares, em propriedades tipicamente pequenas, sendo que 50% são imóveis com até 5,8 hectares. Ressalta que a cultura vem mantendo esta característica nos últimos 60 anos. Mostra, ainda, que a área média dos vinhedos é de 3,5 hectares. Nessa região, segundo esses autores, muitas propriedades são conduzidas pelo proprietário que coordena uma ou mais famílias de meeiros. Cada família de meeiros é responsável por pés ou um hectare. Neste sistema o proprietário e responsável por todas as despesas (insumos, embalagens e transporte) e a família de meeiros participa com a mão de obra. Apurado o resultado da safra, o lucro é dividido igualmente entre as duas partes, daí o nome de meeiro ou sistema de meação. TABELA 5. Produção de Uvas no Estado de São Paulo, em toneladas DESCRIÇÃO Uva rústica para mesa Uva fina para mesa Uva para indústria TOTAL Fonte: IEA/CATI. Dados elaborados pelo autor. Segundo Sato e Franca (2001) a região de Jundiaí, a mais tradicional do Estado de São Paulo, tem a sua safra entre os meses de novembro e fevereiro. Recentemente, um segundo sistema de poda tem sido adotado por uma parte dos produtores da região em algumas áreas de seus vinhedos. Nesse sistema, que possibilita uma safra de inverno, alternam-se anos agrícolas com uma safra de verão (colheita do final de novembro a janeiro) e anos agrícolas com duas colheitas, das quais uma com a safra temporã ou safrinha (colheita de maio a julho) e outra com a safra normal (dezembro a fevereiro). Segundo estes mesmo autores, esse sistema de produção não surgiu em razão da de se esperar, mas pela falta de liquidez que os produtores enfrentaram e pela redução da disponibilidade de financiamentos e elevados encargos bancários Os dados da CEAGESP (2008) mostram que esta safrinha é bem mais comum em Indaiatuba do que em Jundiaí. Na região Noroeste do Estado de São Paulo, região da EDR de Jales e também no Norte de Minas Gerais, as condições de clima tropical, o uso de fitorreguladores e da de irrigação possibilitaram a colheita entre os meses de julho a novembro, época de maior escassez. Os vinhedos conduzidos no sistema latada atingem produtividade média de caixas ou 20 t por hectare. No entanto, a produção destas regiões ainda é bem menor que a do pólo localizado ao redor das rodovias Bandeirantes e Anhanguera. Como há uma parcela da população que aprecia muito a Niagara Rosada, estas pessoas de dispõe a pagar um preço bem mais alto para consumi-la na entressafra. Conforme a produção das regiões tropicais for crescendo, e é o que vem ocorrendo, podemos esperar que os preços não sejam tão altos no futuro. Conforme observamos na tabela 6, alguns municípios produtores de Niagara Rosada de regiões de clima tropical, já se destacam na venda de uvas no CEAGESP. Jales, em São Paulo, que em 2007 era o 16% colocado, em 2013 já foi o 8 colocado e os

8 municípios de Jaiba e Pirapora em Minas gerais apresentaram o 9 e 11 lugar em volume. Tabela 6 -- Principais municípios fornecedores de Niágara Rosada ao ETSP da CEAGESP (2013). Município UF Quantidade (t) Participação (%) P. Acumulada (%) Indaiatuba SP 2.044,79 17,67 17,67 Jundiaí SP 1.908,16 16,49 34,16 São Miguel Arcanjo SP 1.500,19 12,96 47,12 Louveira SP 707,94 6,12 53,24 Jarinú SP 699,28 6,04 59,28 Itupeva SP 648,64 5,60 64,89 Elias Fausto SP 647,91 5,60 70,48 Jales SP 444,22 3,84 74,32 Jaiba MG 382,16 3,30 77,63 Vinhedo SP 351,21 3,03 80,66 Pirapora MG 335,62 2,90 83,56 Itatiba SP 239,03 2,07 85,63 OUTROS 1.663,47 14,37 100,00 TOTAL ,60 100,00 Fonte: SEDES/CEAGESP (2014) Quanto ao aspecto social, Silva et al (2006) relatam que o emprego no campo dá sustentação econômica e fixa o homem no meio rural, evitando, de certa forma, a migração para os centros urbanos. A demandada força de trabalho agrícola anual para toda a agricultura do Estado de São Paulo é em média de um trabalhador para cada 10,6 ha. Na cultura da uva, a média foi de dois trabalhadores para cada hectare plantado, evidenciando a importância da cultura na geração de novos empregos. No EDR de Jales, cuja colheita é realizada na época de menor oferta de uva no mercado, o usual é a venda por preço feito, embora alguns vendam também a preços consignados. Neste local o preço médio obtido pelos produtores nas ultimas 3 safras foi de R$2,30 ao quilo. Os principais canais de comercialização pelo estudo de Silva et al. (2008) foram: 83% para atacadistas, 8% para varejistas, 7% para mateiros e 2% para transportadoras. O termômetro dos preços de hortigranjeiros no Brasil é o ETSP da CEAGESP, embora grande parte da produção seja vendida aos atacadistas, varejistas e atravessadores pelos próprios produtores. As quantidades e preços médios de uvas negociadas neste entreposto, nos últimos três anos são apresentados na Figura 1. Observa-se os elevados volumes de uva Niágara comercializados nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, com pico no mês de dezembro. Embora o volume comercializado em dezembro é elevado, os preços não reduzem tanto, devido à elevação da demanda, no período das festas natalinas e de ano novo. Os maiores preços são verificados nos meses de menor oferta, julho a novembro, justamente quando a uva pode ser produzida em regiões tropicais.

9 Tonelada Reais O analista de mercado Henrique dos Santos Scatena (2014), destacou o bom desempenho da Niágara em Enquanto no primeiro trimestre a uva Niágara atingiu preço médio de R$ 2,58 ao Kg, no segundo semestre o preço médio foi de 4,21 ao Kg Quantidade Preço 6,00 5,00 4, , ,00 1,00 - jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun - Fonte: Ceagesp, dados elaborados por Loiva Maria Ribeiro de Mello Embrapa Uva e Vinho. Figura 1. Preços médios e Quantidades mensais da uva Niágara no ETSP/Ceagesp, A tecnologia desenvolvida pela EMBRAPA para a produção da Niágara em regiões tropicais possibilitou a produção da variedade em regiões quentes com o Noroeste Paulista (Jales) e Norte de Minas Gerais (Pirapora e Projeto Jaíba). Ao mesmo tempo, regiões mais frias que a tradicional (Jundiaí), como as de São Miguel Arcanjo (SP) e a Serra Gaúcha tem colocado a produção entre os meses de fevereiro e maio, logo depois do pico da safra tradicional. O que todas estas regiões têm em comum, com exceção da Serra Gaúcha, é o fato de serem regiões tradicionais no cultivo da uva européia e que agora tem buscado na Niagara Rosada uma maior rentabilidade. Não é raro o preço por quilograma ser superior aos das uvas finas e com um custo de produção é bem menor, já que são menos pulverizações necessárias e não é preciso fazer o raleio de bagas, o que diminui muito a necessidade de mão de obra. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS As tabelas 7 e 8 apresentam uma estimativa dos impactos econômicos gerados pela adoção do Sistema de Produção de Uva Niágara para Regiões Tropicais. A tabela 7 apresenta uma estimativa dos ganhos em renda por hectare decorrentes do uso do sistema de produção da uva Niágara Rosada em Regiões tropicais comparativamente a mesma cultivar no sistema tradicional de cultivo, embora há produtores que a utilizam em substituição de vinhedos de uva Itália. A renda gerada por esta tecnologia é elevada no entanto exige altos investimentos iniciais.

10 Com a produção na época de safra normal, usando o sistema tradicional, a renda anual foi estimada em R$ ,00 por hectare, em 2014, e a renda com a adoção do sistema alternativo para colheita nos meses de menor oferta foi estimado em R$ ,00 por hectare. Embora seja evidente que a renda desta nova tecnologia tende a diminuir devido ao aumento da oferta do produto, foi verificado que ocorreu expansão de área nos doze anos de adoção da tecnologia e os preços obtidos pela venda da uva estão se mantendo acima daqueles praticados na época de safra tradicional, proporcionando aos produtores rendimentos elevados. Há de se considerar, no entanto, que os custos de produção são elevados exigindo maiores recursos para investimentos e para custeio da produção. Isto pode ser um fator limitante para muitos pequenos agricultores ingressarem nesse mercado. Os impactos econômicos gerados por esta tecnologia atribuídos à contribuição da Embrapa Uva e Vinho somaram 30,99 milhões de reais em 2014 (Tabela 8). Esses benefícios são distribuídos com os meeiros, que é a forma mais comum de exploração da cultura em São Paulo, onde o meeiro recebe 50% dos lucros, como pagamento pela mão de obra empregada. Para o cálculo dos benefícios utilizou-se a diferença de renda na produção de uva Niágara do Sistema de Produção para regiões tropicais, com o sistema de produção usual das regiões tradicionais de produção. Os custos de produção utilizados para uva Niágara no cultivo tradicional foram baseados na literatura e os do novo Sistema, levantados e atualizados pelos autores deste trabalho. A produtividade média utilizada foi de 15 t/ha no sistema tradicional (espaldeira) e 30 t/ha no sistema de produção em regiões tropicais (latada). Tabela 7. Ganhos de renda por agregação do valor da cv. Niágara Rosada em regiões Tropicais. Ano Renda do Produto s/agregação (R$/ha) (A) Renda do Produto c/agregação (R$/ha) (B) Renda adicional obtida (R$/ha) C=(A B) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00

11 Tabela 8. Benefícios econômicos regionais e da cv. Niágara Rosada em regiões tropicais. Ano Participação Embrapa (%) (D) Ganho líquido Embrapa (R$/ha) E= (C x D)/100 Área de expansão (ha) (F) Benefício econômico (R$) G+ (E x F) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Taxa Interna de Retorno e Análise Benefício Custo Os gastos com os experimentos que deram origem a nova tecnologia tiveram início no ano de As estimativas do custos referem-se dos gastos com pessoal, custeio da pesquisa, custos administrativos e depreciação do capital (Tabela 9). O custo da transferência da tecnologia foi considerado desde o início do processo pois foram e continuam sendo realizados dias de campo no local. Os benefícios foram calculados a partir do ano de Tabela 9. Estimativa dos Custos 2014 Ano Custos de Pessoal Custeio de Pesquisa Depreciação de Capital Custos de Administração Custos de Transferência Tecnológica , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Total

12 A taxa interna de retorno (TIR), considerando os custos e benefícios calculados até 2018 (25 anos desde o início da pesquisa), com taxa de desconto de 6% a.a. foi de 65,3%. Se aumentarmos em 25% os custos para obter a tecnologia, a TIR passa para 60,6%. Na hipótese de se aumentar 25% os custos de obtenção da tecnologia e reduzirmos em 25% os benefícios, a TIR será positiva, 55%. A Relação Benefício/Custo foi de 55,24, ou seja, para cada real empregado na obtenção desta tecnologia, retornou para a sociedade 55,24 reais. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS Para a avaliação dos impactos sociais foi feito um levantamento de campo de 10 produtores de uvas da região de Jales, principal produtora de Niágara em clima tropical, usando um questionário específico para esta finalidade. Os dados foram transferidos para as planilhas do programa AMBITEC- Social, para o cálculo dos índices dos indicadores contidos nas tabelas 10 a 14. A Uva Niágara na maioria dos estabelecimentos é cultivada em pequenas propriedades, e por meeiros. Os impactos sociais ligados ao aspecto emprego, foram baixos. Para o componente capacitação os produtores atribuíram índice médio de 0,4, sendo que 50% dos respondentes atribuíram valor zero, ou seja, nenhuma diferença em relação aos demais sistemas de produção de uvas da região. Nesse mesmo raciocínio os demais componentes obtiveram índices -0,1 e zero. A região de Jales também é produtora de uva Itália e é muito provável que os produtores tenham comparado a uva Niágara com a Itália. Para o cultivo de Niágara há menor necessidade de mão-de-obra por hectare, especialmente menor número de tratamentos sanitários e por não ser necessário o raleio de cachos. Tabela 10.Impactos sociais aspecto emprego Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Capacitação 0,0 0,0 0,8 0,4 0,4 0,0 1,1 0,0 0,0 0,4 0,4 Oportunidade de emprego local qualificado 0,0 0,0 2,0-0,3-0,8 0,0-0,9 0,0-0,6-0,2-0,1 Oferta de emprego e condição do trabalhador 0,0 0,0 1,0-0,2-0,3 0,0-1,2 2,8-1,4-0,4 0,0 Qualidade do emprego 0,0 0,0 0,2-0,5 0,0 0,0-0,1 0,0 0,0 0,0-0,1 Os produtores entrevistados atribuíram valores modestos para os aspectos relativos à renda obtida pela tecnologia. Para o componente geração de renda no estabelecimento os índices variaram de -0,3 até 3,0 sendo a média de1,6. Esse indicador parece incoerente com os benefícios estimados, na avaliação econômica dos impactos, pois a atividade se mostrou muito lucrativa. Para os componentes diversidade de fonte de renda e valor da propriedade era esperado um índice próximo a zero, para aqueles produtores que já produziam uvas. Tabela 11. Impactos sociais aspecto renda Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Geração de renda do estabelecimento 0,8-0,3 3,0 1,3 0,5 0,8 3,0 1,0 2,3 0,8 1,6 Diversidade de fonte de renda 0,0 0,3 0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 Valor da Propriedade 0,0 0,0 2,5 0,0 0,2 0,3 0,6 0,2 0,2 0,6 0,6

13 Nos aspectos ligados a saúde, a maioria dos entrevistados apontou que houve melhoria da segurança alimentar, com índice variando de -1,2 até 3, sendo a média de (1,0). Nos demais componentes, os índices médios foram positivos de 0,2 para saúde ambiental e pessoal e 0,3 para segurança e saúde. Tabela 12. Impactos sociais aspecto saúde Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Saúde ambiental e pessoal 0,6 0,2 0,0 0,4 0,2 0,2 0,8 0,0 0,0 0,2 0,2 Segurança e saúde 1,8 0,0-1,3 0,4 0,6 0,0 1,8 0,0 0,4 0,4 0,3 Segurança alimentar 0,0-1,2 3,0 0,6 0,0-0,3 1,2 2,8 0,6 0,0 1,0 Os índices atribuídos pelos produtores de uvas para o aspecto gestão e administração são apresentados na Tabela 13. O componente dedicação e perfil do responsável recebeu índice médio de 0,5, sendo que 40% dos entrevistados consideram que não ouve diferença deste indicador com o uso da tecnologia. Igualmente o componente condição de comercialização obteve índice médio de 0,5, mas com variação de -0,9 até 4,2, indicando que alguns produtores apresentam alguma dificuldade na comercialização de seus produtos e outros pelo contrário, se beneficiaram neste aspecto. O relacionamento institucional foi pouco ou nada influenciado pelo uso da tecnologia, com índices variando de zero a 1,4, com média de 0,3. Tabela 13. Impactos sociais aspecto gestão e administração Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Dedicação e perfil do responsável 0,0 0,0 2,4 0,6 0,2-0,2 0,6 0,7 0,0 0,0 0,5 Condição de Comercialização 0,0 0,0 4,2 0,0-0,1 0,5-0,9 0,0 0,1 0,0 0,5 Relacionamento Institucional 0,0 0,0 1,4 0,0 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,2 0,3 O índice médio dos aspectos sociais situou-se em 0,95, segundo os 10 produtores que responderam ao questionário. De maneira geral todos os itens que compõem a avaliação parcial dos resultados obtiveram valores baixos e em diversos casos valores negativos. Sobressai-se a geração de renda (1,6) e a segurança alimentar (1,0). Todos os produtores exploram menos de 10 ha, por ocasião do levantamento de dados sendo a maioria de 1 a 2 ha da cultivar Niágara. Tabela 11.Avaliação global Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Índice global 0,31-0,05 4,30 0,60 0,45 0,24 1,66 0,90 0,55 0,56 0,95 Impactos sobre o Emprego O cultivo da videira é uma atividade importante para geração de empregos especialmente na pequena propriedade dada à grande necessidade de mão-de-obra. A tecnologia gera o emprego de 1,5 pessoas por hectare, em média, No entanto como em 2015 não ocorreu aumento de área. não foram gerados novos empregos.

14 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS As tabelas 15 a 18 apresentam os índices dos impactos ambientais oriundos do levantamento de dados de 10 produtores rurais da região produtora de uvas. A tecnologia abrange áreas de parreirais de pequenos produtores na região noroeste de São Paulo e no norte de Minas Gerais. Em geral, houve um aumento na eficiência tecnológica quando da adoção da cultivar Niágara Rosada, em relação às tecnologias anteriores. Esse aumento deve-se, principalmente, ao menor uso de agroquímicos na cultivar, em comparação com as uvas finas do tipo Itália, que é cultivada na região, pois os produtores em regiões tropicais não cultivam a uva Niágara no sistema tradicional e portanto a única referência é o cultivo de uvas finas de mesa. Uma vez que o uso de agroquímicos é menor, o consumo de óleo diesel dos tratores, para aplicação de defensivos, também se reduz, proporcionando uma aumento da eficiência no uso de energia. Já o uso de recursos naturais tende a não ter alterações. As exceções se referem a áreas em que não havia irrigação anteriormente e que passaram a adotá-la, provocando um maior consumo de recursos hídricos e, com isso, uma redução na eficiência tecnológica. Tabela 15. Eficiência Tecnológica Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Uso de agroquímicos 1,2 0,3-1,8 0,7 0,3 0,6 1,0 1,3 1,1 0,3 0,5 Uso de Energia 1,2 0,1-2,4 0,4 0,4 0,4 1,2 0,5 0,4 0,4 0,3 Uso de Recursos Naturais 0,0-0,3-1,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-0,19 A adoção da Niágara Rosada permitiu uma redução de poluentes emitidos pelos tratores, que são utilizados com menos freqüência do que nas áreas cultivadas com uvas finas. Com isso houve uma maior eficiência em relação ao ítem atmosfera. O mesmo ocorreu em relação à qualidade do solo, que apresentou um ganho de eficiência devido à redução da compactação do solo pelo uso menos freqüente dos tratores. A qualidade da água não foi afetada pela tecnologia, enquanto que a biodiversidade só mostrou variação em uma propriedade. Nesse local havia, anteriormente, pastagem, e o produtor considerou que a adoção da videira permitiu uma maior proliferação de vegetação nativa de baixo porte. Tabela 16. Conservação Ambiental Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Atmosfera 2,7 0,9-3,5 1,0 1,0 0,9 2,0 0,0 0,0 1,0 0,6 Qualidade do solo 0,0 0,0 1,5 0,3 0,8 0,3 0,3 0,0 0,0 0,3 0,4 Qualidade da água 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Biodiversidade 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 Em relação à recuperação ambiental, em geral não houve variação em relação à tecnologia anterior. A única exceção foi a área anteriormente cultivada com pastagem,

15 onde o produtor considerou que a adoção da cultura da videira permitiu a recuperação, principalmente, de solos degradados. Tabela 17 Recuperação Ambiental Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Recuperação Ambiental 0,0 0,0 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 O índice de impacto ambiental foi positivo em todas as propriedades, com exceção de P3, onde havia pastagem para gado anteriormente. A substituição das uvas finas pela cultivar Niágara Rosada em regiões tropicais proporciona, principalmente, uma redução no uso de defensivos (especialmente fungicidas). Essa redução permite uma diminuição no uso de tratores, o que reduz o consumo de óleo diesel, a poluição atmosférica e a compactação do solo. Tabela 18 Índice de impacto ambiental Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Méd Impacto Ambiental 1,84 0,18-2,90 0,94 1,03 0,89 1,78 1,09 0,94 0,72 0,7 AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS Os resultados obtidos junto ao agricultor comprovam que a produção de uva Niágara Rosada é hoje um fator de sustentabilidade. Isto foi demonstrado nas ações de substituição de unidades de produção antiga pela nova tecnologia, com aumento da área principalmente, pela economicidade do novo processo. Os indicadores de impacto ambiental mostraram um índice positivo de 0,65 para esta atividade, segundo o sistema AMBITEC-AGRO. Há também um pequeno ganho ambiental, na média dos avaliadores. Os impactos econômicos gerados por esta tecnologia atribuídos à contribuição da Embrapa Uva e Vinho somam 30,99 milhões de reais em A diferença obtida com o uso da tecnologia, considerando que o período de colheita é o de oferta reduzida no mercado, foi de R$ ,00 por hectare. Os impactos sociais apresentaram um valor médio baixo (0,95), com destaque para a geração de renda no estabelecimento e segurança alimentar. A área plantada 2014, não apresentou aumento, o que é compreensível devido principalmente à situação econômica do país. 9 BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, G. V. B. Embalagem e comercialização de uva. In: BOLIANI, A. C.; CORRÊA, L. S. Cultura de uvas de mesa do planto à comercialização. Ilha Solteira: UNESP, 2000, p ÁREA e produção dos principais produtos da agropecuária do estado de São Paulo. In: INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA. Banco de dados. Disponível em: < Acesso em: fev Cultivo da videira Niágara Rosada em Regiões tropicais do Brasil. Sistema de Produção, 5, dez

16 GARANTIA DE SABOR: Programa Garantia de Sabor. Disponível em: < Acesso em: 24 de novembro de GHILARDI, A.A.; MAIA, M.L. Uva Niágara no Estado de São Paulo na Safra 2002/2003.Disponível em: < Acesso em: 14 out GHILARDI,A.A.;MAIA,L.AM Cultivo da safra de inverno da uva niágara no estado de São Paulo IBGE. Sistema IBGE de Recuperção Automática - SIDRA. Disponível em: < Acesso em: 26 nov MAIA, J. D. G.; KUHN, G. B. (ed.) Cultivo da Niágara Rosada em Áreas Tropicais do Brasil. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, MELLO, L. M. R. de. Produção e comercialização de uvas e vinhos - Panorama 2013.Disponível em e outros sites. MELLO, L. M. R.; MAIA, J. D. G. Rentabilidade e Exigências de Mercado. In: MAIA, J. D. G.; KUHN, G. B. (ed.) Cultivo da Niágara Rosada em Áreas Tropicais do Brasil. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, p NEIS, S.; SANTOS, S.C.; SABBAG, O. J.; NEIS, L.; PAULINO, H. B.; ASSIS,K. C. de. Custo de produção e rentabilidade no cultivo de uva niagara rosada ( Vitis Labrusca) em Jataí/GO. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 20., 2008, Vitória, ES. Anais... Vitória: Incaper, Não paginado. 1 DVD. SATO, G.S.; FRANÇA, T.J.F. A viticultura no Estado de São Paulo. Disponível em: < Acesso em: 14 out SCATENA, H.S. Uva: Com exceção do Paraná, região produtora tem bons resultados em Hortifrutibrasil. Dez/Jan P SILVA, R. P,VERDI.A.R.,FRANCISCO V.L.F DO S., BAPTISTELA, C DA S.L. Tradição do cultivo da uva Niagara no estado de São Paulo. Informações econômicas, Sp, v.36, n1, jan SILVA, R.P.; MAIA, M.L.;AMARO, A. A. Comparativo da Comercialização de uva Niágara entre regiões produtoras do estado de São Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 20., 2008, Vitória, ES. Anais... Vitória: Incaper, Não paginado. 1 DVD. SOUZA, N. Uva Niágara conquista produtores. Disponível em: < Acesso em: 19 mar EQUIPE RESPONSÁVEL Loiva Maria Ribeiro de Mello Análise da Cadeia produtiva e avaliação dos impactos sociais Loiva Maria Ribeiro de Mello e João Dimas Maia Avaliação Econômica Marco Antônio da Conceição Avaliação dos Impactos ambientais..

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