AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DA NOVA CULTIVAR BRS LORENA

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1 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DA NOVA CULTIVAR BRS LORENA 1 IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA 1.1 Título : Nova Cultivar BRS Lorena 1.2 Descrição Sucinta A Cultivar BRS Lorena apresenta baga branca, sabor moscatel, criada pela Embrapa Uva e Vinho. Possui alta capacidade produtiva, mas para obter matéria prima de qualidade a produção deve ser limitada, através do manejo, a 25 e 30 t/ha. Com esta produtividade atinge de 20 a 22 Brix e acidez equilibrada. A cultivar é adequada à elaboração de vinho espumante do tipo moscatel, frisante e à elaboração de vinho branco de mesa aromático. É resistente à podridão cinzenta da uva permitindo a colheita em plena maturação, mesmo em anos chuvosos, e apresenta boa tolerância ao míldio e ao oídio, sendo uma alternativa para sistemas de produção integrada e de produção orgânica. Os produtos elaborados são de qualidade excelente, cujas notas obtidas em degustação têm superado os espumantes obtidos com cultivares Vitis vinífera. É uma cultivar com ampla capacidade de adaptação. Além dos excelentes resultados no Rio Grande do Sul, foi avaliada com bom desempenho em, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Vale do São Francisco. Quando se trata de uvas para elaboração de vinhos e espumantes, a variedade associada às condições de cultivo e condições edafoclimáticas, vão determinar a qualidade e a tipificidade do vinho elaborado. No Brasil, a produção de vinhos finos (aqueles elaborados com uvas vitis viníferas) é reduzida e sofre uma forte concorrência com os importados (relação preço/qualidade). A cultivar BRS Lorena é uma híbrida, que possui todas as características organolépticas de uma cultivar vitis viníferas e com as características agronômicas das americanas, ou seja, muito produtiva e mais resistente as doenças. Além disso, é muito aromática, característica apreciada pelos consumidores brasileiros, e possui um teor de açúcar mais elevado (a uva é paga de acordo com a variedade e o teor de açúcar). Por ser mais produtiva e atingir maior teor de açúcar, a remuneração do produtor é mais elevada, em relação às demais cultivares do mesmo grupo. Em resumo, a cultivar gera aumento de renda por hectare produzido, e agrega valor ao produto elaborado pela agroindústria, atingindo um novo espaço na qualificação e mercado de vinhos brancos de qualidade (incluindo os frizantes e espumantes). Não há cultivar similar a esta, no entanto para a avaliação dos impactos, foi comparada com a produtividade e preços obtidos pela média das cultivares de uvas do grupo de americanas e híbridas brancas. 1.3 Ano de Lançamento: Ano de Início de Adoção: Abrangência Maior concentração na região da Serra Gaúcha. Também é produzida em outros municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 1.6 Beneficiários

2 Beneficiam-se da tecnologia especialmente pequenos agricultores familiares que se beneficiam pelo aumento da renda, a agroindústria pelo aumento no faturamento por ofertarem um produto de qualidade e os consumidores pela alternativa de poderem adquirir um produto de qualidade a preços mais acessíveis, quando comparado com vinhos de variedades viníferas. 2 ANÁLISE DA CADEIA E IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS 2.1. Cadeia Produtiva da Uva para Processamento A cultivar BRS Lorena, faz parte da cadeia produtiva da uva para processamento, representada na Figura 1. Os principais elos desta cadeia são o produtor de uvas, a agroindústria vinícola e o consumidor. A maior parte da uva destinada à agroindústria vinícola é produzida por pequenos produtores de agricultura familiar, no entanto, nos últimos anos, algumas empresas têm investido na produção de uvas de alta qualidade para elaboração de vinhos finos e espumantes. Não há contrato formal entre o produtor de uvas e a empresa compradora de uvas. Os preços pagos, normalmente são os estabelecidos pelo Governo Federal, através da política de preços mínimos, de acordo com a cultivar (11 agrupamentos) e o teor de açúcar (5% de aumento para cada grau), sendo a base de 15 Babo, da cultivar Isabel. Algumas cultivares de interesse são remuneradas, pelas empresas, acima do preço de tabela, e a BRS Lorena faz parte dessas de maior interesse. Por pertencer a política de preços mínimos, as empresas se beneficiam com o EGF( Empréstimo do Governo Federal), para pagamento da matéria prima, mas nem sempre o pagamento é realizado após a entrega da uva, havendo reclamações por parte dos produtores que entregam a uva em janeiro/fevereiro, e começam a receber o pagamento de julho em diante. Há intervenção também da fiscalização, especialmente no Rio Grande do Sul. A atividade é altamente dependente de mão-de-obra, que é escassa especialmente no Rio Grande do Sul. Depende da indústria de insumos para a produção de uvas na formação dos vinhedos (mudas, postes, arame,...), como na manutenção (defensivos, adubos,...) A agroindústria do vinho pode ser segmentada em: vinhos finos de mesa, vinhos de mesa e suco de uvas. A cultivar BRS Lorena, está inserida no segmento de vinhos de mesa, porém, em qualidade e sabor, equivale as uvas do segmento de vinhos finos. Não é usada para elaboração de vinhos finos, espumantes e moscatel, por possuir em sua herança genética 20% de uma cultivar híbrida, e na lei somente pode ser usado para estes produtos, cultivares Vitis Vinifera. No segmento de vinhos de mesa, a cultivar proporciona melhoria na qualidade do produto final e maior acesso aos consumidores, pelos preços mais acessíveis que os vinhos finos. A cultivar foi validada na propriedade da produtora Lorena, associada da Cooperativa Aurora, cujo criador a homenageou dando o nome de BRS Lorena à nova cultivar.

3 Figura 1. Cadeia produtiva da uva para processamento O setor vitivinícola brasileiro, por um lado vem passando dificuldade pelos altos estoques acumulados ao longo dos anos, de vinhos de cultivares vitis viníferas, dada a concorrência dos vinhos importados que já respondem por ¾ do mercado brasileiro, e por outro está avançando na qualificação de seus produtos. Os vinhos de mesa, elaborados a partir de uvas americanas e híbridas, também estão sendo tratados com particularidades pelas empresas, dependendo do público alvo. Algumas empresas começaram a qualificar esses produtos, agregando valor, apresentando-os em embalagens mais adequadas (substituição ao garrafão) e em garrafas de 750 ml. Outras lançaram novos produtos como, por exemplo, o vinho Niágara de Santa Catarina, varietal com selo de origem, e o vinho Lorena ativa, da Cooperativa Garibaldi, que congrega três tecnologias desenvolvidas pela Embrapa (Cultivar, levedura e processo de vinificação). Cabe mencionar, que houve necessidade de incentivos do governo federal para a redução dos estoques de vinhos Vitis vinifera, o que não ocorreu com os vinhos elaborados com uvas americanas e híbridas, de menor preço de venda, menor custo de produção da uva, menor risco de perda da produção por doenças fitossanitárias, necessidade de menor número de tratamentos e consequentemente menos agressão ao meio ambiente, comparativamente as cultivares viníferas. A cultivar BRS Lorena pertence ao grupo das americanas e híbridas, com o diferencial de um maior potencial produtivo, maior teor de açúcar, sabor diferenciado se assemelhando às cultivares viníferas, cujo vinho pode ser vendido a preços inferiores aos das cultivares viníferas, porém superiores aos das americanas e híbridas, até então presentes no mercado. Atualmente a cultivar BRS Lorena não tem similar no mercado, quando se trata de produto final.

4 No setor primário, um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores, segundo depoimentos e noticias na mídia, é o aumento do custo dos insumos especialmente dos agrotóxicos e a falta de mão de obra. Na principal região produtoras de uvas para vinhos, a serra gaúcha, há um forte desenvolvimento industrial, absorvendo a mão de obra local e de outros municípios do norte do estado do RS e sul de Santa Catarina, sendo escassa a mão de obra para uso na produção agrícola, especialmente a temporária, necessária para a época da colheita da uva e para o processamento de uvas nas cantinas. A cultivar Lorena, tem sido um sucesso junto aos produtores, agroindústria e consumidores. Cabe ressaltar a característica de alguns novos produtos elaborados com a cultivar BRS Lorena: -Vinho de mesa com características de sabor moscatel: produto inédito na categoria de vinhos de mesa, de preços acessíveis a uma ampla faixa de consumidores. -Vinho frisante - Considerando que a lei não permite a elaboração de espumante moscatel com a cultivar BRS Lorena por não ser 100% de Vitis vinifera, algumas empresas estão produzindo frisantes. -Vinho Lorena Ativa a cultivar apresenta uma excelente adequação à tecnologia de vinificação para a produção de vinhos brancos enriquecidos naturalmente em antioxidantes e resveratrol, as quais são substâncias com propriedades funcionais. O produto foi lançado comercialmente em parceria entre uma cooperativa da Serra Gaúcha e a Embrapa Uva e Vinho, em junho de Desempenho da Cadeia produtiva em A vitivinicultura brasileira está passando por uma transformação. É uma atividade importante para a sustentabilidade da pequena propriedade no Brasil e tem se tornado também importante no desenvolvimento de algumas regiões na geração de emprego em grandes empreendimentos que produzem uvas de mesa e uvas para processamento. Na principal região produtora de uvas no Brasil a vitivinicultura está fortemente ligada ao turismo. Nos últimos anos, por um lado a crise econômica mundial associada ao ingresso de outros países no mercado, dificultaram as exportações de uvas de mesa do Vale do São Francisco e por outro o excesso oferta de vinhos no mercado internacional associado ao aumento do poder aquisitivo dos brasileiros tem facilitado o ingresso de vinhos importados no país, influenciando fortemente o desempenho da vitivinicultura brasileira. De acordo com os dados estatísticos disponíveis no portal do IBGE, em 2012, redução de 0,52% na produção de uvas no Brasil, em relação ao ano de 2011 (Tabela 1). A maior redução da produção ocorreu no Estado do Paraná (-32,86%). Também ocorreu redução de produção no Estado da Bahia (-4,80%) e no Estado de São Paulo (- 0,18%). Nos estados de Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul houve aumento de produção de uvas de 7,71%, 3,09%, 4,64% e 1,29%, respectivamente, em relação ao ano de Em 2012, a produção de uvas destinadas ao processamento (vinho, suco e derivados) foi de 830,92 milhões de quilos de uvas, representando 57,07% da produção nacional. O restante da produção (42,93%) da produção foi destinado ao consumo in natura (Tabela 2). Tabela 1. Produção de uvas no Brasil, em toneladas. Estado\Ano *

5 Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Brasil Fonte: *IBGE. Dados de 2012 capturados em Tabela 2. Produção de uvas para processamento e para consumo in natura, no Brasil, em toneladas. Discriminação/Ano Processamento Consumo in natura Total Fonte: Dados estimados por Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho As áreas plantada e colhida de uvas no Brasil apresentaram pequena recuperação em 2012, com aumento de 0,72% e 0,78%, respectivamente, em relação ao ano de 2011(Tabela 3 e Tabela 4). Os maiores aumentos de área aconteceram nos Estados do Paraná e de Santa Catarina. No Paraná a área plantada aumentou 3,37% e em Santa Catarina aumentou 3,33%, em No estado maior produtor de uvas do Brasil, Rio Grande do Sul, ocorreu aumento da área plantada de apenas 1%, em Em Pernambuco a área plantada com videiras sofreu redução de 2,15% e na Bahia, a redução foi de 5,00% em Cabe mencionar que em 2011, já houve reduções importantes na área com videiras, especialmente no Vale do São Francisco (PE e BA). Embora não disponível nas estatísticas do IBGE, a viticultura está sendo implantada em vários estados, como Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito Santo, Ceará e Piauí. Tabela 3. Área plantada de videiras no Brasil, em hectares. Estado\Ano * Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Brasil Fonte: IBGE. *Dados de 2012 capturados em Tabela 4. Área colhida de uvas no Brasil, em hectares. Estado\Ano *

6 Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Brasil Fonte: IBGE. *Dados de 2012 capturados em Não se dispõe de estatísticas sobre a produção e comercialização nacional de vinhos e suco de uvas. O Estado do Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 90% da produção nacional desses produtos, possui informações relativas à produção de uvas, vinhos e derivados e à comercialização, cuja análise permite ter uma boa aproximação do desempenho da agroindústria vinícola do país. A produção de vinhos, sucos e derivados do Rio Grande do Sul, em 2012, foi de 579,31 milhões de litros, 0,09% superior à quantidade produzida em 2011 (Tabela 5). O maior acréscimo ocorreu na produção de suco de uva concentrado e no mosto de uva. O suco concentrado apresentou aumento de 27,27% e o mosto de uva um aumento de 20,77%, em relação ao ano de Considera-se que normalmente grande parte do mosto de uva é transformado em suco de uva. Em 2012 produção de suco de uva integral sofreu redução de 19,19%. Ocorreu aumento na produção de vinhos finos de 4,60% e redução na produção de vinhos de mesa em 17,48%. Tabela 5. Produção de vinhos, sucos e derivados do Rio Grande do Sul, em litros. PRODUÇÃO * Vinho de mesa Tinto Branco Rosado Vinho Fino Tinto Branco Rosado Suco de uva integral Suco concentrado* Mosto Simples Outros derivados TOTAL * Dados Preliminares * * Transformados em litros de suco simples. Fontes: União Brasileira de Vitivinicultura Uvibra, Instituto Brasileiro do Vinho Ibravin Elaboração: Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho Em Santa Catarina, segundo dados da Superintendência Federal da Agricultura do Estado, foram produzidos 21,18 milhões de litros de vinhos em Desse volume, 72,57 % referem-se a vinhos de mesa. Observou-se uma mudança expressiva nesta composição, pois em 2011, essa categoria de vinhos representava 97,05% do total dos produtos desse estado (Tabela 6). Ocorreu aumento (11,77%) na produção de

7 vinhos de mesa 2012 e redução -19,15%) na produção de vinhos finos nesse Estado. Cabe salientar que, em 2012, a safra de uvas utilizadas para elaboração de vinhos finos foi prejudicada devido à chuva de granizo. A partir de 2011, também foram disponibilizados os dados de produção de suco de uva. Constata-se um aumento na produção de suco de uva de 75,55% em relação ao ano anterior, incluindo suco concentrado transformado em suco simples e suco de uva integral. Tabela 6. Produção de vinhos e suco de uvas do Estado de Santa Catarina, em litros. Produtos\Anos VINHO DE MESA Tinto Rosado Branco VINHO FINO DE MESA Tinto Rosado Branco ESPUMANTES MOSTO DE UVA SUCO DE UVA* TOTAL Fonte: MAPA/SC *Suco de uva integral mais suco concentrado transformado em suco simples Elaboração: Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho O Rio Grande do Sul, em 2012, apresentou redução na comercialização de suco e vinhos, em relação ao ano anterior, de 3,75% (Tabela 7). Os vinhos de mesa tiveram redução de 11,28%, enquanto os vinhos finos apresentaram aumento de 11,14%. Esse aumento decorreu do aumento das exportações devido ao Programa de Escoamento da Produção do Governo Federal (PEP). Os vinhos espumantes em 2012 continuaram sua trajetória crescente. Os espumantes moscatéis obtiveram aumento de 17,00%, e os espumantes apresentaram crescimento de 8,60% nas vendas. O aumento crescente dos espumantes nos últimos anos aliado à trajetória descendente dos vinhos finos nacionais, mostra que em apenas 5 anos a proporção de vinhos finos/espumantes passou de 2,43 para 1,51, ou seja enquanto em 2008 em cada garrafa de espumante (inclusive moscateis) nacional vendida eram comercializadas 2,43 garrafas de vinhos finos em 2012 essa relação foi de uma garrafa de espumante para 1,51 garrafas de vinho fino. A comercialização de sucos de uva, que vinha apresentando trajetória crescente, em 2012 apresentou aumento de apenas 1,00%. O suco de uva integral apresentou aumento na quantidade comercializada de 15,99%, enquanto o suco de uva concentrado apresentou redução de 4,07%, no ano de 2012, em relação ao de Tabela 7. Comercialização de vinhos e de suco de uva provenientes do Rio Grande do Sul, em litros. Produtos\Anos * VINHO DE MESA Tinto Rosado Branco VINHO ESPECIAL² VINHO FINO DE MESA³

8 Tinto Rosado Branco ESPUMANTES ESPUMANTE MOSCATEL SUCO DE UVA INTEGRAL SUCO DE UVA CONCENTRADO TOTAL * Dados Preliminares ¹Elaborado com uvas americanas e híbridas; ²corte de vinho de mesa e vinho fino de mesa; 3 elaborado a partir de cultivares Vitis vinifera; 4 valores convertidos em suco simples; Fonte: UVIBRA e IBRAVIN Elaboração: Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho 3 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS 3.1 Estimativa dos Impactos Econômicos Tabela 1. Ganhos de renda por agregação do valor da nova cultivar BRS Lorena Ano Renda do Produto s/agregação (R$/ha) (A) Renda do Produto c/agregação (R$/ha) Renda adicional obtida (R$/ha) C=(A B) (B) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Tabela 2. Benefícios econômicos regionais e da nova cultivar BRS Lorena Ano Participação Embrapa (%) (D) Ganho líquido Embrapa (R$/ha) E= (C x D)/100 Área de expansão (ha) (F) Benefício econômico (R$) G+ (E x F) , , , , , , , , , , , , , , , ,00

9 , , , , Análise dos Impactos Econômicos A tabela acima, contém uma estimativa dos ganhos por hectare de uva Lorena cultivada, calculados considerando: a cultivar foi comparada com a média das demais cultivares americanas e híbridas brancas usadas para elaboração de vinhos de mesa, e seus respectivos vinhos (garrafas pet); o aumento da renda do produtor pelo aumento da produtividade; aumento da renda pelo maior valor pago pelas empresas compradoras, pois normalmente o preço pago pela uva para processamento é o preço de tabela dos preços mínimos, estabelecido pelo governo federal e no caso desta cultivar as empresas pagam um valor acima da tabela; aumento da renda do produtor pelo aumento do teor de açúcar; aumento no preço de venda do vinho/espumante com maior valor agregado por litro; os cálculos foram considerados em volume de vinho por hectare, com o cuidado de não haver superestimação dos valores; a cultivar foi criada pelo programa da Embrapa Uva e Vinho, e somente na validação da cultivar em campo contou com uma cooperada da cooperativa vinícola aurora, cujo nome da cultivar, a homenageou. A cultivar BRS Lorena é uma tecnologia que proporciona um aumento significativo tanto na renda do pequeno produtor de agricultura familiar como da agroindústria. Na safra colhida em 2006/2007 houve uma grande pressão por parte de algumas agroindústrias na busca de novos fornecedores de uva da cultivar, ocasionando um aumento na área plantada. Estão sendo desenvolvidos novos produtos com a cultivar como o frisante. Há uma limitação legal no uso da cultivar para determinados produtos, por não ser 100% oriunda de cultivares Vitis vinifera. Embora a cultivar seja tecnicamente excelente para a produção de espumante tipo moscatel, as empresas não podem produzi-lo. Segundo dados do Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul, estavam em produção, em 2012, 450 hectares em 750 propriedades, tendo permanecido estável nos últimos 3 anos. Embora não se disponha de dados de área plantada, há alguma produção em Santa Catarina, paraná, São Paulo e Goiás. O produtor de uva BRS Lorena recebia até 90% a mais que outra similar de cultivo tradicional, dadas às características da cultivar, mas o ágio vem sendo reduzido. Havia produção de vinho orgânico, mas passou a ser inviável pela baixa produtividade alcança nos últimos anos em sistemas orgânicos. Os vinhos varietais BRS Lorena ou os vinhos que utilizaram a variedade na composição do produto, obtiveram no mercado preços superiores em pelo menos 30% no Rio Grande do Sul. Em outros estados a margem é maior. Os benefícios econômicos estimados para o ano de 2012, atribuídos à Embrapa, decorrentes desta nova cultivar somaram R$ 29,90 milhões. Esses benefícios referemse ao aumento na renda do produtor de uvas e empresas produtoras de vinhos.

10 3.2 Taxa Interna de Retorno e Análise Benefício Custo Os gastos no programa de melhoramento para obter esta cultivar, foram considerados a partir do ano de Os impactos foram calculados a partir de A taxa interna de retorno, considerando os custos e benefícios calculados até 2015 (25 anos desde o início do projeto), foi de 34,7%. Se aumentarmos em 25% os benefícios da tecnologia, a tir passa para 36,8% e se diminuirmos em 25% os benefícios a tir será de 29,9%. Na hipótese de se aumentar 25% os custos de obtenção da tecnologia e reduzirmos em 25% os benefícios, a tir será positiva, 31,1%. A Relação Benefício/Custo foi de 13,48, ou seja, para cada real empregado na obtenção desta tecnologia, retornou para a sociedade 13,48 reais. 4 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS 4.1 Avaliação dos Impactos Impactos sociais aspecto emprego Componente P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Méd 1.1 Capacitação -5,0-0,8 0,0-3,5 0,0-2,0 1,0-0,5 0,0 1,8-0,9 1.2 Oportunidade de emprego local qualificado 0,1 1,4 0,7 0,5 0,5 0,3 0,5 0,5 0,5 0,0 0,5 1.3 Oferta de emprego e condição do trabalhador 0,0 0,8 0,0 0,0 0,0 0,1 0,5 0,5 0,0 0,6 0,2 1.4 Qualidade do emprego 0,0 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 Considerando que o método de avaliação adotado é subjetivo e que na região produtora de uvas onde a BRS Lorena está sendo produzida são cultivadas mais de 150 cultivares, os produtores têm muita dificuldade em determinar o grau de impacto dos itens arguidos. Assim muitas vezes as informações prestadas parecem não fazer sentido. Os levantamentos de campo não foram realizados novamente, pois não faz sentido, sendo a mesma tecnologia e a mesma região produtora. Esta posição foi tomada em 2010, em conversa com o Dr. Flávio Ávila. Os produtores são pequenos produtores de agricultura familiar, que cultivam pequena área de cada cultivar, sendo algumas inferior a 0,10 hectares. Os índices médios de impactos relativos ao aspecto emprego foram baixos em todos os componentes. Como a Cultivar BRS Lorena está sendo cultivada em uma região de cultivo tradicional de uvas, a mesma representa uma expansão simples de produção ou substituição de um vinhedo antigo, não era esperado índices elevados. Destaca-se o componente oportunidade de emprego local qualificado (0,5), no entanto parece contradizer-se com o componente capacitação (-0,9) Impactos sociais aspecto renda Componente P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Méd 2.1 Geração de renda do estabelecimento 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 3,8 3,8 5,0 3,8 4,6 2.2 Diversidade de fonte de renda 3,8 1,8 1,3 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 2,3 1,1 2.3 Valor da Propriedade 3,0 3,5 3,0 2,3 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 3,5 1,6

11 Em média, o componente geração de renda no estabelecimento foi mais elevado (4,6). Para os componentes diversidade de fonte de renda do estabelecimento e valor da propriedade as médias foram de 1,1 e 1,6, respectivamente Impactos sociais aspecto saúde Componente P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Méd 3.1 Saúde ambiental e pessoal 1,2 1,6 0,0 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 1,0 1,2 0,8 3.2 Segurança e saúde 0,8 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,2 0,1 3.3 Segurança alimentar 0,0 0,0 0,0 0,6 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 Nos aspectos relativos à saúde, os impactos foram considerados mais elevados para o componente Segurança Alimenta (0,8). Com relação à saúde ambiental e pessoal e segurança alimentar, em média os componentes obtiveram índice de 0, Impactos sociais aspecto gestão e administração Componente P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Méd 4.1 Dedicação e perfil do responsável 1,8 3,5 1,0 1,8-1,8 2,8 1,8 2,8-1,5 0,8 1,3 4.2 Condição de Comercialização 1,4 1,3 0,3 0,3 0,0 0,3 0,3 0,0 0,0 0,5 0,4 4.3 Reciclagem de Resíduo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,2 4.4 Relacionamento Institucional -1,0 0,0 0,0 1,0 0,0-1,0-1,0 0,0 0,0-1,0-0,3 Conforme já referido anteriormente, a BRS Lorena constitui-se em mais uma cultivar sendo usada por produtores, que normalmente possuem pequenas áreas de cada cultivar. Assim sendo uma avaliação isolada, não é fácil de ser feita pelos produtores. Além disso a metodologia adotada pela Embrapa, na avaliação de impactos não leva em consideração um aspecto muito importante que é o de manter os produtores produzindo uvas, numa região de pequenas propriedades. Caso a viticultura fosse extinta na região não haveria outra atividade que proporcionasse a sustentabilidade dos produtores da serra gaúcha, 100% pequenas propriedades e haveria alto grau de desemprego e graves problemas sociais Análise dos Resultados Avaliação global P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Méd Índice global 0,5 1,3 0,7 0,4 0,2 0,4 0,9 0,5 0,2 0,8 0,6 O índice global médio dos impactos sociais, usando a metodologia do Ambitec-Social, foi de 0,6, tendo sido positivo para todos os usuários. Considerando que a nova cultivar é comparada com outras cultivares de videiras, não era esperado que houvesse elevados impactos sociais positivos atribuídos à tecnologia. No entanto, deve ser considerado que para os agricultores de agricultura familiar, o cultivo da videira dá sustentabilidade a essas propriedades, gerando emprego e renda compatível com seu tamanho. Especificamente para a cultivar BRS Lorena, o maior impacto atribuído pelos viticultores, foi a geração de renda (4,6), demonstrado neste trabalho no item 3.1. O menor impacto a capacitação (-0,9), atribuído pelos viticultores demonstram que a experiência que os mesmos têm com as demais cultivares, é mais que suficiente para cultivar a BRS Lorena, pois a mesma não apresenta problemas quanto a uso de defensivos e tratos culturais.

12 4.3 Impactos sobre o Emprego Se comparada com as cultivares tradicionais a geração de emprego é muito baixa, no entanto considerando que houve um aumento na área plantada com videiras no Rio Grande do Sul, pode-se atribuir a esta tecnologia a geração de 0,5 empregos por hectare. Em 2012, considerando que não ocorreu aumento na área plantada, não houve geração de novos empregos. 5. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 5.1 Alcance da Tecnologia A tecnologia abrange áreas de parreirais, principalmente do Rio Grande do Sul, havendo também algumas áreas mescladas com outras variedades em Santa Catarina e no Paraná. Segundo dados obtidos do Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul, atualmente são cultivados 450 ha com a cultivar BRS Lorena. Por ter sido validada em área de produtores, assim que foi lançada, já havia adoção. Por se tratar de uma nova cultivar poderá haver expansão em novas áreas, pois a viticultura está sendo utilizada como uma forma de dar sustentabilidade a propriedade rural, em regiões de pequenas propriedades com mão-de-obra familiar subutilizada. 5.1 Eficiência Tecnológica Eficiência Tecnológica P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Méd 1.1 Uso de agroquímicos 3,5 2,5 3,5 3,5 5,5 4,0 2,5 2,0 1,5 3,5 3,2 1.2 Uso de Energia 1,0 0,5 0,0 0,5 3,0 1,9 0,5 0,5 0,5 0,5 0,9 1.3 Uso de Recursos Naturais 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 1,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 A tecnologia apresentou índices médios positivos em relação às cultivares empregadas anteriormente. A cv. híbrida Lorena é mais resistente às doenças fúngicas em relação às uvas Vitis viniferas. Com isso a necessidade de defensivos é menor, permitindo uma melhor eficiência no uso de agroquímicos (3,2). Por necessitar de menos aplicações, há uma redução no consumo de óleo diesel, o que proporciona um aumento na eficiência do uso de energia (0,9). A alta produtividade da cultivar permite, em algumas propriedades, uma redução na área plantada e, conseqüentemente, uma melhor eficiência no uso de recursos naturais (0,4). 5.2 Conservação Ambiental Conservação Ambiental P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Méd Atmosfera 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 0,4 0,4 0,0 0,0 0,8 0,4 Qualidade do solo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Qualidade da água 0,0 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 Biodiversidade 0,0-0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 O item conservação ambiental praticamente não se alterou em relação às tecnologias anteriores. Alguns produtores, entretanto, consideraram que a cv. Lorena exige um

13 menor uso de tratores e, com isso, uma menor poluição atmosférica, o que gerou um índice positivo para esse item (0,4). No item qualidade do solo, nenhum usuário identificou modificações em relação à tecnologia anterior. Nos demais itens não houve alterações nas propriedades, com exceção do usuário 2 (P2), que apresentou um índice positivo para qualidade da água (0,8) e negativo para biodiversidade (-0,4). Em relação à qualidade da água, o usuário não considerou, propriamente, o impacto do cultivo da variedade nova, mas um menor impacto dos de subprodutos derivados do processamento das uvas sobre os recursos hídricos. Quanto à biodiversidade, houve uma expansão da área cultivada, havendo, assim, uma perda de vegetação nativa. 5.3 Recuperação Ambiental P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Méd Recuperação Ambiental 0,4-0,2 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 O impacto médio nesse item (0,1) foi baixo, sendo que apenas três produtores consideraram que a adoção da cultivar representou alterações (pequenas) na recuperação ambiental. Dois usuários registraram impactos positivos (P1 e P4), enquanto outro registrou impacto negativo (P2). As avaliações positivas derivam de uma recuperação de áreas e ecossistemas degradados. Já o impacto negativo (P2) correspondeu a um avanço sobre áreas de preservação permanente devido ao aumento da área cultivada com videiras nessa propriedade. 5.6 Índice de impacto ambiental P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Méd Recuperação Ambiental 0,6 1,0 0,4 0,6 1,1 1,0 0,4 0,3 0,3 0,6 0,6 O índice geral de impacto ambiental foi positivo (0,6), devendo-se, principalmente, à maior resistência da cultivar a doenças fúngicas, em relação às uvas finas para processamento. Com isso reduziu-se a necessidade de agroquímicos e, também, o consumo de óleo diesel dos tratores e a poluição atmosférica, por eles provocados. 6.AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE O CONHECIMENTO, CAPACITAÇÃO E POLÍTICO-INSTITUCIONAL Não se aplica 7. AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS INTEGRADOS A cultivar BRS Lorena é uma tecnologia que proporciona um aumento significativo tanto na renda do pequeno produtor de agricultura familiar como da agroindústria. Com esta cultivar estão sendo desenvolvidos novos produtos. Os benefícios econômicos estimados para o ano de 2012, atribuídos à Embrapa, decorrentes desta nova cultivar somaram R$ 29,91 milhões, considerando-se conjuntamente o produtor de uvas e o produtor de vinhos.

14 O índice global médio dos impactos sociais, usando a metodologia do Ambitec-Social, foi de 0,6, tendo sido positivo para todos os usuários, revelando que a BRS Lorena é uma tecnologia, não somente economicamente viável mas também socialmente justa. Sob o ponto de vista ambiental a tecnologia também apresentou índice médio geral positivo para todos os informantes, sendo 0,6 a média. Considera-se, que o aumento de emprego da mão-de-obra, pode causar mais problemas sociais na região. Considerando que a região é muito desenvolvida com oportunidades de emprego na indústria, e que a mão de obra é escassa na região, especialmente para as atividades agrícolas, houve um aumento na migração de pessoas de outras regiões, essencialmente agrícolas, e obviamente aumentaram os problemas sociais e outras necessidades de competência dos órgãos públicos, como acesso à saúde, infra-estrutura e residências, e até de segurança da população por invasões das propriedades e furtos. Outro aspecto a considerar, é que pelo menos no caso do setor vitivinícola, uma nova tecnologia, como o caso de uma nova cultivar, não necessariamente precisa aumentar a renda, ou reduzir custos da agricultura ou indústria para justificar sua geração. Existem aspectos de difícil mensuração, como por exemplo, a manutenção da atividade na região, pela geração de uma nova alternativa de mercado que agrade o paladar do consumidor e que tenha preços compatíveis com a capacidade de compra dos mesmos; uma relação benefício custo maior que os vinhos importados, embora de outra categoria; surpreender o consumidor com um produto diferenciado de baixo preço (frizante, vinho varietal,...) No ano de 2012, não houve aumento da área plantada, pelo menos no Rio Grande do Sul, onde se dispõem do Cadastro Vitícola com dados atualizados por cultivar, no entanto deve-se considerar que a viticultura está passando por uma crise, por uma lado o excesso de produção de algumas cultivares e por outro a dificuldade em contratação de mão-de-obra para a agricultura. As perspectivas são de pequeno aumento da área com a cultivar BRS Lorena em substituição a outras cultivares de vinhedos antigos que apresentem algum tipo de problema como, dificuldade de comercialização, plantas antigas, baixa produtividade e morte de plantas. 8. CUSTOS DA TECNOLOGIA 8.1 Estimativa dos Custos 2012 Ano Custos de Pessoal Custeio de Pesquisa Depreciação de Capital Custos de Administração Custos de Transferência Tecnológica Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00

15 2001 0,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0,00 0,00 0, , , Análise dos Custos Considerando que não se dispõe de um sistema de custos por ação de pesquisa, e mesmo que houvesse, uma tecnologia é fruto de conhecimentos e de ações de pesquisa realizadas em mais de um projeto, portanto a estimativa realizada é passível de críticas. Procurou-se, no entanto, obter o máximo de informações nos projetos de pesquisa, para que esta referência seja o mais próximo da realidade. Pessoal = Custo médio de 1 pesquisador Custeio = Custeio total / número de pesquisadores Depreciação=Depreciação Total / número de pesquisadores Administração= (Total da folha menos pesquisadores vezes 70%) / número de pesquisadores Transferência Tecnologia = (Total da folha menos pesquisadores vezes 30%) / número de pesquisadores. Num programa de melhoramento, em especial com culturas perenes, os custos são elevados. No caso da Embrapa Uva e Vinho, o programa já lançou 14 cultivares, o que dilui o custo médio por cultivar lançada. A parceria com os produtores, na validação das cultivares, também é fator de redução de custos e rapidez na adoção da tecnologia. 9 BIBLIOGRAFIA CAMARGO, U.A.; GUERRA, C.C. BRS Lorena: cultivar para a elaboração de vinhos aromáticos. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, ago p. (Embrapa Uva e Vinho. Comunicado Técnico, 39). MELLO, L. M. R. de. Cadastro Vitícola. In: MELLO, L. M. R. de (ed.). Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul 1995/2000. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho/Ibravin, MELLO, L. M. R. de. Cadastro Vitícola. In: MELLO, L. M. R. de (ed.). Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul 2001 a Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho/Ibravin, MELLO, L. M. R. de. Produção e comercialização de uvas e vinhos - Panorama Disponível em MELLO, L. M. R. de; MACHADO, C. A. E.(Ed.). Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul 2005 a Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, CD-ROM.

16 10 EQUIPE RESPONSÁVEL Loiva Maria Ribeiro de Mello - Avaliação econômica e social. Marco Antônio Conceição - Avaliação ambiental

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