EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE UVA E VINHO - EMBRAPA UVA E VINHO

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1 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE UVA E VINHO - EMBRAPA UVA E VINHO RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DA NOVA CULTIVAR MOSCATO EMBRAPA Loiva Maria Ribeiro de Mello Editor Técnico Bento Gonçalves, março de 2015

2 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DA NOVA CULTIVAR MOSCATO EMBRAPA DESCRIÇÃO A cultivar de uva Moscato Embrapa, de coloração branca, recomendada para elaboração de vinho branco meio seco, com alta resistência a podridão do cacho, alta produtividade (30 t/ha) e alto teor de açúcar (19ºBrix). Comparada com uvas brancas do mesmo grupo, a cultivar apresenta produtividade superior em 10 t/ha e três graus de açúcar a mais. Caracteriza-se por alta resistência às podridões do cacho, elevada fertilidade, assegurando colheitas abundantes de uvas plenamente maduras. É uma alternativa de competitividade da vitivinicultura brasileira, pois o vinho branco elaborado é tipicamente aromático, de baixa acidez e agradável paladar ao consumidor brasileiro. Vem sendo usada como substituta da cultivar vinífera Moscato, no corte de alguns vinhos brancos de mesa, para intensificar o aroma dos mesmos. Quando se trata de uvas para elaboração de vinhos, a variedade associada às condições de cultivo e condições edafoclimáticas, vão determinar a qualidade e a tipificidade do vinho elaborado. No Brasil, a produção de vinhos finos (aqueles elaborados com uvas vitis vinifera) é reduzida e sofre uma forte concorrência com os importados (relação preço/qualidade). A cultivar Moscato Embrapa é uma híbrida, que possui todas as características da cultivar Moscato Branco, cultivar vitis vinífera e com as características agronômicas das americanas, ou seja, muito produtiva e mais resistente as doenças. Por possui um teor de açúcar mais elevado (a uva é paga de acordo com a variedade e o teor de açúcar), e alta produtividade é apreciada pelos produtores, pois com o mesmo custo de produção das similares, obtém uma maior remuneração por ha. À partir de 2011 começou a ser utilizada também para a elaboração de suco de uva branco, vendido a preços mais elevados que os tintos. Em resumo, a cultivar gera aumento de renda por hectare produzido e agrega valor ao produto elaborado pela agroindústria e melhora a qualidade dos produtos que atingem uma classe intermediária de consumidores. A cultivar foi lançada em 1996 e começou a ser adotada em A maior concentração de produção se dá na região da Serra Gaúcha, tradicional produtora de vinhos. Há também produção em outros municípios do Rio Grande do Sul, como Jaguari, São Jorge e São Gabriel. Nos demais estados não há informações sobre área de cultivo de uvas com o detalhe de cultivar, no entanto em Santa Catarina há comercialização de vinho varietal Moscato Embrapa. Os beneficiários da tecnologia são especialmente pequenos agricultores familiares, que obtiveram aumento na renda da propriedade, a agroindústria que ao ofertar um produto de maior qualidade e de sabor agradável obtiveram preços mais elevados com a venda dos produtos e os consumidores pela alternativa de poderem adquirir um produto de qualidade com sabor semelhante aos elaborados com cultivares Vitis vinifera, porém a preços mais acessíveis.

3 ANÁLISE DA CADEIA E IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS Cadeia Produtiva da Uva para Processamento A cultivar Moscato Embrapa, faz parte da cadeia produtiva da uva para processamento, representada na Figura 1. Os principais elos desta cadeia são o produtor de uvas, a agroindústria vinícola e o consumidor. A maior parte da uva destinada à agroindústria vinícola é produzida por pequenos produtores de agricultura familiar, no entanto, nos últimos anos, algumas empresas têm investido na produção de uvas de alta qualidade para elaboração de vinhos finos e espumantes. Não há contrato formal entre o produtor de uvas e a empresa compradora de uvas. Os preços pagos, normalmente são os estabelecidos pelo Governo Federal, através da política de preços mínimos, de acordo com a cultivar (11 agrupamentos) e o teor de açúcar (5% de aumento para cada grau), sendo a base de 15 Babo, da cultivar Isabel. Algumas cultivares de interesse são remuneradas, por algumas empresas, acima do preço de tabela, e outras abaixo.. Por pertencer a política de preços mínimos, as empresas se beneficiam com o EGF( Empréstimo do Governo Federal), para pagamento da matéria prima, mas nem sempre o pagamento é realizado após a entrega da uva, havendo reclamações por parte dos produtores que entregam a uva em janeiro/fevereiro, e começam a receber o pagamento de julho em diante. Há intervenção também da fiscalização, especialmente no Rio Grande do Sul. Figura 1. Cadeia produtiva da uva para processamento

4 A atividade é altamente dependente de mão-de-obra, que é escassa especialmente no Rio Grande do Sul. Depende da indústria de insumos para a produção de uvas na formação dos vinhedos (mudas, postes, arames,...), como na manutenção (defensivos, adubos,...) A agroindústria do vinho pode ser segmentada em: vinhos finos de mesa, vinhos de mesa e suco de uvas. A cultivar Moscato Embrapa, está inserida no segmento de vinhos de mesa, porém, muitas vezes é usada em substituição à cultivar Moscato Branco, para melhorar a qualidade dos vinhos brancos de mesa, o que viabiliza a venda do produto a preços mais acessíveis. O setor vitivinícola brasileiro, por um lado vem passando dificuldade pelos altos estoques de vinhos de cultivares Vitis vinifera acumulados ao longo dos anos, dada a concorrência dos vinhos importados, que já correspondem a ¾ do mercado brasileiro, e por outro está avançando na qualificação de seus produtos. Os vinhos de mesa, elaborados a partir de uvas americanas e híbridas, também estão sendo tratados com particularidades pelas empresas, dependendo do público alvo. Algumas empresas começaram a qualificar esses produtos, agregando valor, apresentando-os em embalagens mais adequadas (substituição ao garrafão) e em garrafas de 750 ml. Cabe mencionar, que houve necessidade de incentivos do governo federal para a redução dos estoques de vinhos Vitis vinífera, o que não ocorreu com os vinhos elaborados com uvas americanas e híbridas, de menor preço de venda, menor custo de produção da uva, menor risco de perda da produção por doenças fitossanitárias, necessidade de menor número de tratamentos e consequentemente menos agressão ao meio ambiente, comparativamente as cultivares viníferas. A cultivar Moscato Embrapa pertence ao grupo das americanas e híbridas, com o diferencial de um maior potencial produtivo, maior teor de açúcar, e sabor moscatel, se assemelhando à cultivar Moscato Branco, Vitis vinifera. No setor primário, um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores, segundo depoimentos e noticias na mídia, é o aumento do custo dos insumos especialmente dos agrotóxicos e a falta de mão de obra. Na principal região produtoras de uvas para vinhos, a serra gaúcha, há um forte desenvolvimento industrial, absorvendo a mão de obra local e de outros municípios do norte do estado do RS e sul de Santa Catarina, sendo escassa a mão de obra para uso na produção agrícola, especialmente a temporária, necessária para a época da colheita da uva e para o processamento de uvas nas cantinas. Desempenho da Cadeia produtiva em Produção de uvas Fazendo uso dos dados do IBGE observou-se que em 2014 ocorreu aumento de 1,64 % na produção nacional de uvas (Tabela 1). Excepcional aumento ocorreu nos estados da Bahia e de Santa Catarina. Na Bahia, em 2014, o aumento da produção foi de 46,77%, em relação ao ano de 2013, mesmo assim a produção situou-se abaixo à do ano de Nesse estado houve a substituição de cultivares tradicionais de baixa produtividade, cujas áreas estavam sendo abandonadas, por cultivares protegidas (importadas) de alta produtividade oriundas principalmente de grandes empresas americanas, italianas e sul africanas.

5 Em Santa Catarina onde ocorreu aumento de 24,37% na produção, houve apenas a reposição da produção perdida em 2013, devido à geada ocorrida em alguns locais de produção. Verificou-se, também, aumento de produção também nos estados de Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul, de 3,52%, 2,35%, e 0,53%, respectivamente. No Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Goiás ocorreu redução de produção no ano de Nos estados do Ceará e de Goiás, onde a viticultura está sendo implantada, era esperado aumento de produção, no entanto houve redução de 13,70% e de 27,31%, respectivamente. Em Minas Gerais a redução da produção for de 9,24%, mas é superior à verificada ao ano de 2012 e antecessores e em São Paulo diminuiu 15,09%. Em 2014, a produção de uvas destinadas ao processamento (vinho, suco e derivados) foi de milhões de quilos de uvas, representando 46,89% da produção nacional. O restante da produção (53,11%) foi destinado ao consumo in natura (Tabela 2). Tabela 1. Produção de uvas no Brasil, em toneladas. Estado\Ano * 2013** 2014*** Ceará Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Goiás Brasil Fonte: IBGE. *Dados capturados em **Dados capturados em *** Dados capturados em Tabela 2. Produção de uvas para processamento e para consumo in natura, no Brasil, em toneladas. Discriminação/Ano Processamento Consumo in natura Total Fonte: Dados estimados por Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho, considerando os dados oficiais de uva para processamento do RS, e uma estimativa para os demais estados brasileiros. Área plantada e área colhida As áreas plantada e colhida de uvas no Brasil, que já haviam apresentado redução em 2013, no ano de 2014, diminuíram 1,23% e 0,30%, respectivamente. (Tabela 3 e Tabela 4). O estado do Ceará, apresentou redução de 50% em sua área, permanecendo apenas 25 ha do projeto de irrigação de Tabuleiros de Russas do DNOCS, no ano de Em Goiás a redução da área plantada foi de 19,30. Dentre os estados tradicionais produtores de uvas, o estado de São Paulo apresentou redução de 12,79% na área

6 plantada, o de Minas Gerais redução de 1,77%, o do Paraná diminuiu sua área em 4,19% e o do Rio Grande do Sul apresentou redução de 0,86%. Nessas regiões está ocorrendo falta de mão de obra, especialmente para os períodos de uso mais intensivo e críticos (poda e colheita). Em alguns locais também a especulação imobiliária está contribuindo para redução da área vitícola. Ocorreu aumento da área plantada em 2014 apenas nos estados de Pernambuco, Bahia e Santa Catarina, sendo que esse último já havíamos comentado em artigo do ano anterior, que poderia estar havendo um equívoco nos dados apresentados no IBGE, e portanto esse aumento não é condizente com a realidade O aumento da área plantada na Bahia (19,58%) não foi suficiente para recuperar a área perdida nos últimos anos (Tabela 3). Em relação à área colhida, em 2014, o desempenho se assemelha ao da área plantada. O estado da Bahia apresentou o maior aumento da área colhida (21,43%). As maiores reduções ocorreram nos estados do Ceará (-44,44%), de Goiás (-19,30%) e de São Paulo (-12,19%). Embora não disponível nas estatísticas do IBGE, a viticultura está sendo implantada em outros estados, como Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Piauí. Tabela 3. Área plantada de videiras no Brasil, em hectares. Estado\Ano * 2013** 2014*** Ceará Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Goiás Brasil Fonte: IBGE. *Dados capturados em **Dados capturados em *** Dados capturados em Tabela 4. Área colhida de uvas no Brasil, em hectares. Estado\Ano * 2013** 2014** Ceará Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Goiás Brasil Fonte: IBGE. *Dados capturados em **Dados capturados em *** Dados capturados em

7 Produção de Vinhos, suco e derivados No Rio Grande do Sul, em 2014, a produção de vinhos, sucos e derivados foi de 507,84 milhões de litros, 2,60% superior à verificada em Os vinhos continuam apresentando redução de produção. Em 2014, apresentaram redução de produção de 2,75%, sendo que os vinhos de mesa sofreram redução de 0,37% enquanto os vinhos finos tiveram sua produção reduzida em 12,71%. Os sucos de uva apresentaram incremento de produção de 10,85%, cabendo o maior aumento ao suco de uva integral (28,68%). O suco de uva concentrado teve aumento de 7,00% na produção em 2014, mas ainda não recuperou o volume de produção verificada em O segmento de suco tem sido uma alternativa para a sustentabilidade da vitivinicultura brasileira, pois o vinho nacional tem experimentado demandas decrescentes especialmente devido à forte pressão dos vinhos importados. Tabela 5. Produção de vinhos, sucos e derivados do Rio Grande do Sul, em litros. PRODUÇÃO Vinho de mesa Tinto Branco Rosado Vinho Fino Tinto Branco Rosado Suco de uva integral Suco concentrado* Mosto Simples Outros derivados Total * Transformados em litros de suco simples. Fontes: União Brasileira de Vitivinicultura -- Uvibra, Instituto Brasileiro do Vinho -- Ibravin Elaboração: Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho Comercialização de Vinhos, suco e derivados Ao se analisar o desempenho da comercialização de vinhos e sucos em 2014 é de extrema importância considerar que em 2013 o setor se beneficiou do Prêmio de Equalização Pago ao Produtor Rural (PEPRO), resultando num bom desempenho. O PEPRO faz parte da Política de Garantia de Preços mínimos referente ao agricultor familiar e às suas cooperativas para escoar a produção. No caso da uva, que não pode ser estocada, o produto que recebeu incentivo por parte do Ministério do Desenvolvimento Agrário foi vinho, e foi destinado ao mercado externo. Em 2014, embora o programa tenha continuado em vigência, não foi utilizado pelo setor, devido aos baixos preços praticados no mercado internacional, especialmente pelos vinhos da Espanha. A quantidade de suco e vinhos comercializados pelo Rio Grande do Sul, em 2014,

8 apresentou aumento de 0,76%em relação ao ano de 2013 (Tabela 6). Ao descontar o vinho que se beneficiou do PEPRO em 2013, 18,8 milhões de litros aproximadamente, o aumento nas vendas, foi de 4,47%. Os vinhos de mesa apresentaram redução da quantidade comercializada de 6,84%, sendo que os vinhos de mesa tintos sofreram redução de 5,18%, os rosados apresentaram redução de 20,13% e os brancos diminuíram em 15,87%. Descontando os vinhos do PEPRO de 2013, em torno de 12 milhões de litros, as vendas de vinhos de mesa no ano de 2014 teriam sido reduzidas em 1,50%. Na categoria vinho fino, a redução na comercialização foi mais elevada, 24,83%, no entanto ao se descontar os litros comercializados pelo PEPRO, a queda foi reduzida a 3,03%. Em resumo, no que se refere à comercialização de vinhos do estado do Rio Grande do Sul, os dados quantitativos mostram um fraco desempenho. Os vinhos espumantes, por sua vez, continuaram sua trajetória crescente, com destaque dos moscatéis. Os espumantes moscatéis obtiveram aumento de 21,28%, e os espumantes finos apresentaram crescimento de 7,29% nas vendas. O suco de uva que tem aumentado sua demanda, nos últimos anos, continuou crescendo em O suco de uva integral apresentou aumento de 15,47% na comercialização nesse ano e o suco concentrado, convertido em suco simples, apresentou aumento de 7,38%. O segmento de suco utilizou em 2014, em torno de 15% a mais de uvas do que o segmento de vinhos. Tabela 6. Comercialização de vinhos e de suco de uva provenientes do Rio Grande do Sul, em litros. Produtos\Anos * Vinho de Mesa¹ Tinto Rosado Branco Vinho Fino² Tinto Rosado Branco Vinho Frisante Espumantes Espumante Moscatel Suco de Uva Integral Suco de Uva Concentrado³ TOTAL * Dados Preliminares ¹Elaborado com uvas americanas e híbridas; ²corte de vinho de mesa e vinho de viníferas; ² elaborado a partir de cultivares Vitis vinifera; 3 valores convertidos em suco simples; Fonte: UVIBRA e IBRAVIN Elaboração: Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho

9 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS Estimativa dos Impactos Econômicos As tabelas 7 e 8 apresentam uma estimativa dos impactos econômicos gerados pela cultivar BRS Lorena, usando o sistema de produção adotado no Rio Grande do Sul, e a área cultivada deste estado, pois é o único estado que possui informações oficiais e sistematizadas, do Cadastro Vitícola. A produtividade média das uvas disponíveis no mercado para elaboração de vinho branco de mesa, excluindo-se a tecnologia da Embrapa, gira em torno de 20 t/ha, usando técnicas de cultivo adequadas, enquanto que usando as mesmas técnicas de cultivo a Moscato Embrapa, atinge facilmente 30t/ha, com teor de açúcar mais elevado (3 Brix a mais). Além do aumento de renda para os produtores rurais, o vinho elaborado com a uva Moscato Embrapa atinge preços mais elevados no mercado, atribuído a um produto de melhor qualidade e ainda assim acessível a uma faixa da população de menor renda. O sabor característico da uva moscado é apreciado por muitos consumidores. Para o cálculo dos impactos econômicos, considerou-se a renda a renda adicional obtida pela agroindústria na venda do produto final, considerando o referencial de quilos de uvas por hectare. Para o cálculo econômicos foi considerado o diferencial no produto final, estando embutido o ganho do produtor e da agroindústria, quais sejam: Os cálculos foram realizados considerando: a cultivar foi comparada com a média das demais cultivares americanas e híbridas brancas usadas para elaboração de vinhos de mesa (preço e produtividade); o aumento da renda do produtor devido ao aumento da produtividade e ao aumento do teor de açúcar, ficou embutida no preço de venda do vinho; a diferença entre o preço de venda do vinho pela agroindústria devido à melhoria da qualidade comparativamente aos do mesmo tipo; para não haver sobreposição ou superestimação de valores, os cálculos foram considerados em volume de vinho por hectare pois os benefícios se estendem até o produto final (vinho e suco); a cultivar foi criada pelo programa da Embrapa Uva e Vinho, e na validação, em campo, contou com a parceria de produtores rurais. Os impactos econômicos gerados pela cultivar Moscato Embrapa somaram, em 2014, 18,51 milhões de reais, considerando a produção de uva e o vinho ao preço de agroidústria. Do total dos impactos, cerca de 20% são canalizados para o produtor de uvas e 80% dos benefícios ficam com a agroindústria (empresas e cooperativas). Os ganhos relativos a um hectare foi de R$ ,00. A tecnologia é empregada especialmente por pequenos produtores de agricultura familiar. A cultivar Moscato Embrapa está difundida em praticamente toda a região tradicional de produção de Uvas. Encontra-se nos municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Cotiporã, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Monte Belo do Sul, Nova Pádua, Santa Tereza, São Marcos e Veranópolis. Áreas menores

10 encontram-se em outros municípios do estado. Na maior parte das propriedades, a cultivar Moscato Embrapa está sendo cultivada em áreas de até meio hectare, no entanto, cerca de 50 produtores cultivam mais de um hectare, por propriedade, atingindo até 3 hectares. Esta tecnologia vem beneficiando mais de 700 produtores. A área só não é maior porque em 2001 foi lançada uma nova cultivar, também criada pela Embrapa Uva e Vinho, na mesma linha da Moscato Embrapa, que apresenta sabor moscatel muito intenso e também agradou muito ao consumidor brasileiro. Há citações de cultivo também em Santa Catarina, Espírito Santo e Goiás. Essa tecnologia proporcionou uma nova alternativa à agroindústria, para a elaboração de um vinho típico Moscato Embrapa, com qualidade superior aos existentes no mercado até Isto favoreceu consumidores com menor poder aquisitivo. Quando elaborado com sabor levemente adocicado, agrada ao paladar de uma significativa parcela de consumidores brasileiros. Recentemente, foi testada e aprovada para a produção de suco de uva branco, com maior valor agregado. O suco está sendo produzido por uma cooperativa de grande porte. O segmento de suco de uva tem sido crescente devido à mudança de hábitos dos consumidores que vem ocorrendo gradativamente, pelo consumo de alimentos saudáveis e com propriedades nutraceuticas. O suco de uvas tintas ainda é o mais consumido mas o branco apresenta boas perspectivas de crescimento. As imagens a seguir, exemplificam a produção do vinho de mesa Varietal Moscato Embrapa, em alguns tipos de embalagem. Esta variedade é também muito usada em cortes com outras variedades.

11 Tabela 7. Ganhos de renda por Agregação de Valor da cv. Moscato Embrapa. Ano Renda com produto s/agregação R$/ha (A) Renda com produto c/agregação R$/ha (B) Renda adicional obtida (*) R$/ha C=(B-A) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Tabela 8. Benefícios Econômicos Regionais da cv. Moscato 131. Ano Participação Embrapa (%) (D) Ganho líquido Embrapa (R$/ha) E= (C x D)/100 Área de expansão (ha) (F) Benefício econômico (R$) G=(E x F) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,50 Taxa Interna de Retorno e Análise Benefício Custo Para se obter uma nova cultivar de videira são necessários em torno de 10 anos. No programa de melhoramento da videira.anualmente são realizadas diversas atividades concomitantemente como novos cruzamentos, avaliações de seleções de anos anteriores e testes de campo. Não há um controle efetivo de custos para a obtenção de uma cultivar específica, razão pela qual os custos são estimados considerando as cultivares lançadas durante o programa de melhoramento. Os custos estimados para a obtenção da Moscato Embrapa são apresentados na Tabela 9. A taxa interna de retorno, considerando os custos e benefícios calculados até 2015 (28 anos desde o início do projeto), foi de 20,4%. Se os custos fossem aumentados em 25% a TIR passaria para 20,4%. Na hipótese deum aumento de 25% nos custos de obtenção da tecnologia e redução de 25% nos benefícios, a TIR ainda seria positiva, 18,2%.

12 A Relação Benefício/Custo foi de 10,60 ou seja, para cada real empregado na obtenção desta tecnologia, retornou para a sociedade 10,60 reais. Tabela 9.Estimativa dos Custos 2014 Ano Custos de Pessoal Custeio de Pesquisa Depreciação de Capital Custos de Administração Custos de Transferência Tecnológica , , , ,16 0, , , , , ,39 0, , , , , ,77 0, , , , , ,11 0, , , , , ,24 0, , , , , ,10 0, , , , , ,63 0, , , , , ,89 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Total AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS Para a avaliação dos impactos sociais foi realizado um levantamento de campo em 10 produtores de uvas da região da Serra Gaúcha do Rio Grande do Sul, usando um questionário específico para esta finalidade. Os dados foram transferidos para as planilhas do programa AMBITEC- Social, para o cálculo dos índices dos indicadores contidos nas tabelas 10 a 14. Todos os viticultores são pequenos produtores de agricultura familiar, com área da propriedade em torno de 15 hectares. Considerando que o método de avaliação adotado é subjetivo e que na região produtora de uvas onde a Moscato Embrapa está sendo produzida, são cultivadas mais de 150 cultivares, os produtores têm muita dificuldade na estimação dos impactos de uma cultivar específica.

13 Todos os produtores da amostra, conforme já referido, são pequenos produtores de agricultura familiar, que cultivam pequena área de cada cultivar, sendo que algumas são inferiores a 0,10 hectares. No componente capacitação os respondentes atribuíram, em sua maioria, valores negativos apesar de os tratos culturais serem os mesmos das cultivares similares. O indicador oportunidade de emprego local qualificado e o indicador oferta de emprego condição do trabalhador obtiveram valor médio positivo e conforme esperado muito baixos (0,5 e 0,2, respectivamente). A qualidade do emprego praticamente não mudou com a adoção da cultivar Moscato Embrapa, sendo que apenas um produtor indicou que ocorreu uma pequena piora. Não era esperado alteração nos impactos sociais sobre esses componentes, pois se trata apenas de adoção de uma cultivar mais produtiva e com sabor moscatel, muito apreciado pelos consumidores brasileiros. No entanto se a viticultura fosse suprimida da região, ocorreriam problemas sociais importantes. Tabela 10. Impactos sociais aspecto emprego Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Capacitação -1,8-0,5-3,5-4,5-7,0 0,0 1,8-4,5-3,0 0,5-2,3 Oportunidade de emprego local qualificado 0,5 0,5 1,0 0,4 0,9 0,5 0,0 0,3 0,5 0,7 0,5 Oferta de emprego e condição do trabalhador 0,5 0,5 0,0 0,5 0,0 0,0 0,6 0,1 0,1 0,0 0,2 Qualidade do emprego 0,0 0,0-1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-0,1 Sob o aspecto renda, o componente geração no estabelecimento obteve, a maior média, 4,6, corroborando com os impactos econômicos apresentados. Para a maioria dos produtores a Cultivar não se apresenta como uma diversidade de fonte de renda. Isto ocorre porque na região produtora onde foi realizado o levantamento, os produtores são tradicionais produtores de uvas O componente valor da propriedade, embora com valor da média positivo, foi baixo. Nesse indicador, 60% dos entrevistados consideraram que não há impacto sobre o valor da propriedade. Tabela 11.Impactos sociais aspecto renda Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Geração de renda do estabelecimento 3,8 3,8 5,0 5,0 5,0 5,0 3,8 5,0 5,0 5,0 4,6 Diversidade de fonte de renda 0,0 0,0 1,3 0,0 0,0 0,0 2,3 0,0 0,0 0,0 0,4 Valor da Propriedade 0,0 0,0 3,0 1,0 2,3 0,0 3,5 0,0 0,0 0,0 1,0 Atualmente tem havido uma maior preocupação com a saúde das pessoas e do ambiente. Para os produtores de uvas a cultivar em avaliação, em média, impactou positivamente nesse aspecto (0,8). Também ocorreu impacto positivo para os componentes segurança e saúde e, segurança alimentar (0,2). Tabela 12. Impactos sociais aspecto saúde Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Saúde ambiental e pessoal 0,6 0,6 1,2 1,2 0,6 1,0 1,2 0,6 0,6 0,2 0,8 Segurança e saúde 0,0 0,0 0,8 0,2 0,0 0,0 0,2 0,0 0,2 0,2 0,2 Segurança alimentar 0,3 0,3 0,0 0,0 0,6 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,2

14 Nos aspectos ligados à gestão e administração, o componente dedicação e perfil do responsável obteve média positiva (1,0), com variabilidade de opiniões (índice de -1,5 a 2,8) No componente condições de comercialização os produtores atribuíram valores positivos, sendo a média de 0,3. Para o componente reciclagem de resíduo não ocorreu nenhuma diferença entre as tecnologias nova e tradicional. Quarenta por cento dos produtores atribuíram notas negativas ao componente relacionamento institucional, e os demais produtores, valor zero. Este tipo de comportamento vem se repetindo em todas as tecnologias avaliadas. Parece haver um descrédito, por parte dos produtores, no que se refere às instituições públicas. Tabela 13. Impactos sociais aspecto gestão e administração Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Dedicação e perfil do responsável 2,8 0,8 0,0 1,8 1,8-1,5 0,8 2,8 0,0 0,8 1,0 Condição de Comercialização 0,2 0,2 0,8 0,6 0,2 0,0 0,5 0,3 0,0 0,3 0,3 Reciclagem de Resíduo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Relacionamento Institucional 0,0 0,0 0,0 0,0-1,0 0,0-1,0-1,0 0,0-1,0-0,4 O índice global médio dos impactos sociais, usando a metodologia do Ambitec-Social, foi de 0,3. Foi o positivo para a grande maioria dos usuários. Pelos dados fornecidos pelos dez usuários da cultivar Moscato Embrapa, as diferenças são mínimas entre a tecnologia em avaliação e as similares tradicionalmente em uso, para a maioria dos componentes. Observam-se diferenças de percepção em alguns componentes, no entanto de um modo geral há convergência. Dentre os indicadores, se sobressai a geração de renda na propriedade (4,6). Considerando que a nova cultivar é comparada com outras cultivares de videiras, não era esperado que houvesse impactos sociais significativos em decorrência do uso dessa tecnologia. No entanto, deve ser considerado que para os agricultores de agricultura familiar dessa região, o cultivo da videira permitiu a sustentabilidade dessas propriedades com geração emprego e renda, e que atualmente estão sendo ameaçadas pela falta de mão de obra e pela falta de interesse dos herdeiros permanecerem na atividade. Tabela 14. Avaliação global Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Índice global 0,4 0,3 0,3 0,2-0,1 0,2 0,8 0,1 0,0 0,5 0,3 Impactos sobre o emprego Esta tecnologia não gera muitos empregos diretos na agricultura, quando comparada com a tecnologia em uso, pois está sendo cultivada em regiões tradicionais de cultivo de videira. No entanto considerando a substituição de vinhedos e a expansão da área, estima-se a geração de 0,3 empregos por hectare. Considerando que não ocorreu redução da área, não ocorreu aumento de emprego em 2014, decorrente da tecnologia.

15 Cabe destacar, que há falta de mão-de-obra, especialmente a temporária para emprego na produção de uvas, não somente na Serra Gaúcha. Nos últimos anos, tem sido a maior preocupação dos produtores de uvas, e portanto uma tecnologia que demande menos mão-de-obra é a que apresenta maior aceitação atualmente. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS As tabelas 15 a 18 apresentam os indicadores da avaliação dos impactos ambientais. A tecnologia apresentou índices médios positivos em relação às cultivares empregadas anteriormente. A cv. híbrida Moscato Embrapa é mais resistente às doenças fúngicas em relação às uvas finas. Com isso a necessidade de defensivos é menor, permitindo uma melhor eficiência no uso de agroquímicos (5,1). A eficiência no uso de energia também é maior (0,9), principalmente devido à redução no número de pulverizações e, conseqüentemente, no consumo de diesel dos tratores. Em relação aos recursos naturais, os produtores consideraram que não houve alteração em relação à tecnologia anterior. Tabela 15. Eficiência Tecnológica Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Uso de agroquímicos 1,0 5,0 3,5 3,5 10,5 7,5 6,0 3,0 5,5 5,0 5,1 Uso de Energia 0,5 0,5 0,5 1,0 1,5 3,0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,9 Uso de Recursos Naturais 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 A tecnologia, em geral, não alterou esse item, sendo que a qualidade do solo, da água e a biodiversidade apresentaram médias iguais a zero. Em relação à atmosfera, alguns produtores assumiram que o menor uso de tratores reflete uma redução na poluição, permitindo que a média geral fosse positiva (0,3). Tabela 16. Conservação Ambiental Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Méd Atmosfera 0,8 0,8 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 0,0 0,3 Qualidade do solo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Qualidade da água 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Biodiversidade 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 A adoção da Moscato Embrapa não alterou, praticamente, esse índice, sendo que apenas algumas propriedades registraram modificações. De qualquer forma, a média geral foi igual a zero. Tabela 16. Recuperação Ambiental Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Recuperação Ambiental 0,0 0,0 0,0-0,2 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0-0,2 0,0 Esta tecnologia atinge um índice de médio de 0,8 no sistema de avaliação de impactos AMBITEC-AGRO. O impacto positivo reflete, principalmente, a menor necessidade da cultivar no uso de agroquímicos devido à maior resistência a doenças fúngicas, em relação às cultivares adotadas anteriormente.

16 Tabela 17 Índice Geral do impacto ambiental Componente/Produtor P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Média Índice Geral 0,3 0,8 0,6 0,5 1,6 1,3 0,8 0,4 0,9 0,7 0,8 AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS A tecnologia abrange áreas de parreirais, principalmente no Rio Grande do Sul. Há também algumas áreas mescladas com outras variedades em Santa Catarina e no Paraná. Segundo dados obtidos do Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul, atualmente são cultivados 535 ha com a cultivar Moscato Embrapa. Por ter sido validada em área de produtores, assim que foi lançada, já havia adoção. Espera-se que haja expansão da área com esta cultivar, em regiões não tradicionais de produção de uvas, onde está ocorrendo a busca de conhecimento para o desenvolvimento da viticultura, como uma forma de dar sustentabilidade às pequenas propriedades, que possuem mão-de-obra familiar subutilizada. A Cultivar Moscato Embrapa criada pela Embrapa Uva e Vinho, na região tradicional produtora de uvas, já atingiu seu ponto máximo. O aumento de área poderá ocorrer em outros estados ou se ocorrer o desenvolvido de um novo produto e que o mesmo seja incluído na legislação brasileira. No Brasil, o uso de cultivares híbridas para elaboração de vinhos e espumantes é limitado pela legislação. As cultivares Moscato Embrapa e BRS Lorena que apresentam um bom desempenho agronômico, são cultivares moscatéis e apesar de gerarem um espumante excelente, não podem ser usadas para a elaboração de espumante tipo moscatel, porque na legislação está especificado que são produtos oriundos de cultivares Vitis Vinífera. O mercado de espumante no país é crescente. Apesar desta limitação os produtos elaborados com essas cultivares (vinhos de mesa e suco), tem obtido agregação de valor ao longo dos anos. O uso desta tecnologia beneficia toda a cadeia produtiva, desde o produtor rural até o consumidor final. O produtor terá sua renda aumentada em pelo menos 25%, a agroindústria está colocando no mercado um produto de boa qualidade e competitivo e o consumidor terá disponível um produto de boa qualidade a preços mais acessível. Os impactos gerados pelo cultivar Moscato Embrapa somaram, em 2014, 18,5 milhões de reais. Do ponto de vista ambiental, se for considerado apenas a área, cultivada os impactos foram levemente positivos. Vale ressaltar, no entanto, que ao considerarmos a produção necessária para atender a demanda por este tipo de vinho, com a Cultivar Moscato Embrapa necessita-se apenas de 70% da área em relação às tradicionais, ou seja uma redução importante no uso de agroquímicos, e isto não é levado em consideração pelos produtores. Quanto aos aspectos sociais segundo os entrevistados, houve impacto positivo de valor mais elevado em relação aos aspectos ligados a renda. Cabe destacar que as uvas brancas nos últimos anos apresentaram um período de baixa procura e ao contrário ocorreu com a Moscato Embrapa que, também é branca, mas que confere ao produto final um aroma muito apreciado pelos consumidores, e por isso largamente adotada.

17 Em termo de geração de empregos, nos últimos três anos, tem havido grande escassez de mão de obra, especialmente a temporária, portanto mais necessidade de mão-deobra passou a ser um problema. 5 BIBLIOGRAFIA CAMARGO, U. A. Uva Embrapa 131 Moscato Embrapa. In: Novas variedades brasileiras de frutas. Jaboticabal: Sociedade Brasileira de Fruticultura, p CAMARGO, U. A. Cultivares. In: MELLO, L. M. R. de (ed.). Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul 1995/2000. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho/Ibravin, LANZER, E. A.; FREIRE, L. M. M. de.; FREIRE, J. M. de.; CAMARGO, U. A. Perspectivas do Mercado de Uvas Vinificadas e Escolha de Cultivares de Videira no Rio Grande do Sul. EMBRAPA-CNPUV, p MELLO, L. M. R. de. Produção e comercialização de uvas e vinhos Panorama Disponível em < MELLO, L. M. R. de; MACHADO, C. A. E.; SILVA, S. M. R. da. Dados cadastrais da viticultura do Rio Grande do Sul: 2008 a In: MELLO, L. M. R. de; MACHADO, C. A. E.(Ed.). Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul 2008 a Brasília: Embrapa, CD-ROM MELLO, L. M. R. de. Evolução da viticultura do Rio Grande do Sul: 1995 a In: MELLO, L. M. R. de; MACHADO, C. A. E.(Ed.). Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul 2008 a Brasília: Embrapa, CD-ROM. EQUIPE RESPONSÁVEL Loiva Maria Ribeiro de Mello Análise da cadeia produtiva, avaliação dos impactos econômica e avaliação dos impactos sociais. Marco Antônio Fonseca Conceição Avaliação dos impactos ambientais

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