DIREITO ADMINISTRATIVO (Material Completo) Dr. Manoel Bezerra Jr.

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1 ESMEG ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA DO ESTADO DE GOIÁS Prof. e Des. Romeu Pires de Campos Barros DIREITO ADMINISTRATIVO (Material Completo) Dr. Manoel Bezerra Jr. 2012

2 Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás. INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO. Roteiro de Aula Matéria: Direito Administrativo. Prof.: Manoel Bezerra Jr. Parte Introdutória. Direito Administrativo. Analisaremos num primeiro momento noções básicas da criação de Estado e da Administração Pública. Há necessidade de traçarmos um diferencial entre os tipos de Estado que foram se formando ao longo da história da humanidade. Estado Absolutista: Origem: Nasceu da aglutinação das antigas sociedades feudais. Nele há um Ente que cria as Leis. Com um detalhe importante: Esse ente não estava submisso a elas. Monarca ou ditador. Nele existia também um tipo de direito administrativo, porém com a idéia de direito repressor. Há a presença do Estado de Polícia. Estado de Direito. O Estado recém criado trouxe em seu bojo o ideário da gestão das necessidades básicas das coletividades. (interesse público ou bem estar social). O Estado criava as lei e se submetia a elas. Ideia de Governo do povo para o povo. A expressão Estado de Direito foi cunhada na Alemanha em 1813 na obra de Welcker. Remonta-se que a expressão Estado como sociedade política permanente teria sido usada pela primeira vez na obra O Príncipe de Maquiavel. Dentro do Estado de direito tivemos alguns estágios de evolução, tais como: O Estado liberal: afastamento do Estado das atividades da sociedade. O Estado social: o Estado adota uma postura social intervindo na sociedade com profundas consequências para as áreas econômicas e sociais da coletividade.

3 O Estado neoliberal: é o Estado em sua versão mais comprometida com a sociedade e a produção do bem estar social. Nele também se busca garantir direitos Constitucionais ora intervindo na sociedade ora se afastando dela. A Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988 nos aponta que o Brasil tem um viés de Estado Social. Nota-se a presença desse ideário esculpido no Preâmbulo e nos artigos 1, IV, artigo 6, 170 e outros espalhados dentro dela. Observação: O Brasil não é Estado social. Estado de Direito ideia e conceito. Ideia: é o ente juridicamente organizado e obediente as suas leis. Conceito: É um ente personalizado, apresentando-se não apenas exteriormente, nas relações internacionais, como internamente, neste caso como pessoa jurídica de direito público, capaz de adquirir direitos e contrair obrigações na ordem jurídica. JSCF(2010). ELEMENTOS PARA CRIAÇÃO DO ESTADO. Povo dimensão humana; Território - dimensão territorial. Governo - é o elemento soberano do Estado. É o Governo quem detém e exerce o poder de autodeterminação (orientações). E de auto-organização (estrutura interna do estado) que advém do Povo. Direito Administrativo. Origem: O Direito Administrativo nasceu no final do séc.xviii e inicio do séc.xix, na França. A universidade de paris em 1817 instalou uma cadeira de Direito Administrativo. No Brasil, Dec. Imperial 608 de 1851 determinou a possibilidade da criação de cadeiras específicas de Direito Administrativo em SP e Recife. As Contribuições das Escolas do Direito Administrativo Estrangeiro. ESCOLA FRANCESA: Ducrocq, Batbie e Gianquinto. Ela enfoca que o Direito Administrativo se detém no estudo do sistema de leis que regem a Administração Pública. Há apenas um catalogar da legislação administrativa.

4 ESCOLA FRANCESA Surgindo como direito com a revolução francesa, mais precisamente com a separação de poderes de Montesquié, a França é considerada o berço do Direito Administrativo reporta-se seu nascimento para a época de 1800, quando a França organizou a sua administração pública. ESCOLA ALEMÃ. Pensadores: Fritz Fleiner; Otto Mayer Fruto de um longo período de evolução, nessa escola não houve a substituição de um direito velho por um novo, mas sim o sistematizar do direito nos mais diferentes estados alemães. ESCOLA ALEMÃ. Assim houve forte influencia do direito civil para a formação do Direito Administrativo. Adotou-se um método construtivo preocupado em formular dogmas específicos do direito público tendo como base o direito privado. Ela enfoca o Direito Administrativo num sentido amplo que designa toda as normas que regulam a atividade das autoridades estatais administrativas, quer façam parte do direito público ou do privado. ESCOLA ITALIANA OU SUBJETIVISTA. Pensadores: Meucci, Ranelletti, Zanobini e Raggi. Nela o foco se concentra no sentido de que o Direito Administrativo é o estudo dos atos do poder executivo. Trabalhando o sujeito de onde emana o ato e não o ato em si mesmo. Nela se exclui os atos praticados pelo Legislativo e Judiciário. ESCOLA ANGLO-AMERICANA Pensadores: Albert Venn Dicey; James W. Garner; John Clarke Adams; Nela o foco se concentra no fato do Direito Administrativo ficar restrito apenas as relações entre a Administração e os particulares. ESCOLA ANGLO-AMERICANA Essa escola se opõe a escola francesa em razão de sua formação, sua base. O direito inglês e o americano tem como base a denominação: common law: o direito não escrito de um país, baseado no costume, no uso e nas decisões das cortes de justiça. José Cretella Júnior.

5 Nesses países o Poder Judiciário exerce sobre a Administração e sobre os particulares o mesmo controle. Brasil: Brasil colônia O poder esta nas mãos da monarquia portuguesa. Brasil império Há a divisão de poderes: Poder Legislativo, Poder Judiciário, Poder Moderador (os dois últimos nas mãos do imperador). Brasil: Obs.: Administração Pública é organizada, mas regida pelo direito privado. Brasil republicano Na CF de 1934, o direito administrativo merece destaque porque nesse momento ele passa a ter previsão constitucional. ESCOLA BRASILEIRA. Há dois momentos distintos de produção do conhecimento em matéria administrativa: Império: Vicente Pereira do Rego; Veiga Cabral; Visconde do Uruguai, Rubino de Oliveira; José Antonio Joaquim Ribas. Influência do direito francês, italiano e alemão. República: Influência do direito americano. CABM, HLM, MSZP, JSCF, OM, DG, etc. Obs.: O Brasil não adota de forma especifica nenhuma das escolas estrangeiras. O direito administrativo sofreu na origem grande influencia do direito francês e iltaliano, e na sua construção um pouco do direito alemão e americano. Atualmente o Brasil se filia ao sistema europeu-continental. Sistema europeu-continental Adotado na França, Bélgica, Espanha, Portugal, Alemanha Ocidental. Nesse sistema o direito administrativo tem uma amplitude maior, abrangendo o direito administrativo descritivo: Administração, leis, serviços, e demais atividades públicas e ainda as relações entre os administrados e a Administração. Administração Administração. Administração Particulares (administrados). Separação dos Poderes O Governo: Esse poder soberano ora se mostra como PODER e ora como Órgãos do Estado e ainda se apresenta como funções originárias destes Poderes. Poder Legislativo: Formação do Poder art. 44 ao 75, CF. Função Típica.

6 Poder Judiciário: Formação do Poder art. 92 ao 135, CF. Função típica. Poder Executivo: Formação do Poder art. 76 ao 88, CF. Função típica. Poder Executivo: FUNÇÃO TÍPICA: Conversão da lei em um ato individual e concreto. esse Poder pode exercer atividades ATÍPICAS: Porém, A. Função de Legislar (criar portarias, resoluções, LD e MP). B. Função judicial (Processo Administrativo Disciplinar e Sindicância). Direito: O que é? Breve resposta: Ele é a base organizacional da sociedade. Divisão Clássica do Direito: sinal. Direito Público: Normas de conduta são imperativas - Inafastáveis. Ex: Direito Privado: Normas de conduta flexíveis. Ex: Contrato. DIREITO ADMINISTRATIVO Conceito: Ideia: É o conjunto de normas regulam o Estado. O conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem as relações jurídicas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e as coletividades a que devem servir JSCF é o ramo do direito público que trata de princípios e regras que disciplinam a função administrativa e que abrange órgãos, agentes e atividades desempenhadas pela Administração Pública na consecução do interesse público. Irene Nohara. Objeto: Reger, Gerir, Administrar as atividades dos órgãos e dos agentes públicos para que estes possam implementar os fins do Estado. O fim último do Estado é a produção do bem estar social - gestão das necessidades básicas da coletividade. FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO As Fontes do Direito Administrativo:

7 1. Lei. 2. Doutrina. 3. Jurisprudência. 4. Costume. são as práticas habituais, tidas como obrigatórias, que o juiz pode aplicar, na falta de lei sobre determinado assunto. 5. Princípios gerais do direito. PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO Posição doutrinária: 1. São postulados fundamentais que inspiram todo o modo de agir da Administração Pública. 2. São cânones pré-normativos que norteiam a conduta do estado quando no exercício das atividades administrativas. Melhor ideia: São valores ou razões maiores que permeiam todo o O.N.Adm. Os princípios administrativos tem três finalidades precípuas: 1. Orientação - voltada ao Administrador. 2. Garantia voltada aos administrados. 3. Proteção voltada para os administrados. Os princípios administrativos: 1. Legalidade. 2. Impessoalidade. 3. Moralidade. 4. Publicidade. 5. Eficiência. 6. Finalidade. 7. Razoabilidade e Proporcionalidade. 8. Motivação. 9. Auto-tutela. Os princípios administrativos:

8 10. Continuidade. 11. Auto-executoriedade 12. Presunção de legitimidade. 13. Segurança Jurídica. 14. Ampla defesa e contraditório. 15. Especialidade. 16. Hierarquia. 17. Resp. Objetiva. 18. Indisponibilidade. PODERES E DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO: Os poderes e deveres do administrador público são os encargos que se conferem aqueles que estão dispostos a gerir a coisa pública e os interesses da comunidade. São expressos em lei. Decorrente da competência atribuída a cada administrador. PODER-DEVER DE AGIR: O vocábulo poder significa dever quando se trata de atribuições de autoridades administrativas. TFR 197/79 Ex: Art. 301, CPP PODER-DEVER DE AGIR: Esse poder-dever de agir se subdivide em 3: dever de eficiência, dever de probidade e dever de presta contas. 1. DEVER DE PROBIDADE significa integridade de caráter, honradez, brio, decoro, zelo da própria reputação. 2. EFICIÊNCIA significa que o administrador deve ser rápido e ágil na realização das suas atribuições, bem como estas devem ser prestadas com qualidade e perfeição de forma proficiente, competente. PODER-DEVER DE AGIR: 3. PRESTAR CONTAS Quem trabalha com dinheiro e patrimônio alheios deve prestar conta de como tem utilizado estes bens. Ele deve satisfação de como gastou, onde, por que não fez, por que não fez por menos, etc.

9 DEVER DE LEALDADE OU FIDELIDADE significa que o administrador deve ter a máxima dedicação ao serviço público sendo impedido de agir contra os fins e os objetivos que norteiam a Administração Pública. DEVER DE OBEDIÊNCIA significa que o servidor público tem o dever de se submeter as ordens de seus superiores e executá-las de forma correta, contribuindo para o bom desempenho da organização administrativa. PODERES ADMINISTRATIVOS A administração pública tem como objetivo principal gerir as necessidades básicas da coletividade e para isso possui poderes específicos para a consecução de seus intentos. Esses poderes são instrumentos de necessários para a realização das diversas tarefas inerentes a administração. PODERES ADMINISTRATIVOS Os poderes enquanto instrumentos não se confundem com os Poderes Políticos da tri-partição de poderes sugerida por Montesquieu. Esses poderes também não são uma faculdade mas sim um poder-dever que recaí sobre todo administrador público. PODER VINCULADO É aquele em que a Administração Pública exerce sua atividade completamente restrita pelo que determina a lei, o direito positivo. O Administrador fica inteiramente preso ao enunciado da lei em todas as suas especificações. Obs: Há elementos nos atos administrativos que são sempre vinculados: Competência, finalidade e forma. PODER DISCRICIONÁRIO O poder discricionário confere ao Administrador liberdade de escolha dentro dos limites da lei, assim ele realiza um juízo de valor e elege conveniência, a oportunidade ou a adequação do conteúdo dos atos administrativos que realizará. Liberdade de ação dentro dos limites da lei. O Poder Discricionário recai sobre os elementos motivo e objeto dos atos. Estes elementos formam: o MÉRITO ADMINISTRATIVO. PODER HIERÁQUICO Repousa por sob duas vigas mestras:

10 1. Atribuição de competências e 2. hierarquia. É o vínculo que subordina e coordena uns aos outros dentro do Poder Executivo graduando a autoridade de cada órgão. PODER HIERÁQUICO Características do Poder hierárquico: 1. Relação necessária e permanente estabelecida entre os órgãos; 2. que os coordena; 3. que os subordina; 4. gradua a competência de cada um. PODER DISCIPLINAR É o Poder concedido a Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e as demais pessoas sujeitas a disciplina administrativa. A punição criminal e a administrativa tem fundamentos diversos por isso podem ser objeto de um mesmo caso concreto, a diferença é de substância e não de grau. A apuração da infração, a aplicação da pena administrativa devem obedecer ao devido processo legal, ao contraditório e ampla defesa. O ato punitivo deve ser motivado. Poder Normativo ou Regulamentar É o poder de criação de regras dentro da Administração, essa competência normativa vai além da edição de regulamentos (decretos), pois ela pode editar portarias, resoluções, instruções normativas, regimentos internos, etc. Poder Normativo ou Regulamentar O Poder Normativo é privativo do chefe do executivo e se exterioriza por meio de decreto. O Poder Normativo expede normas que na verdade são atos administrativos e não leis em sentido material e formal. Art. 5, II, CF. PODER DE POLÍCIA P.P. Há dois pilares que regem o ordenamento jurídico administrativo:

11 1. Prerrogativas. 2. Sujeições. Existindo de uma lado o poder da autoridade administrativa e de outro o direito a liberdade individual. O Poder de Polícia é um poder instrumental que condiciona o direito individual ao bem estar coletivo, predominando sempre o Princípio da Supremacia do Poder Público sobre o Poder Particular. Conceito legal: Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Conceito doutrinário É a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade. JSCF. A polícia administrativa atua sobre bens, direitos e atividades. As outras atuam individualmente ou indiscriminadamente sobre pessoas. FUNDAMENTO DO PODER DE POLÍCIA Princípio da Supremacia do poder publico ao interesse particular. O Poder de Polícia é muito amplo. Atinge várias áreas, tais como: publicações, segurança, construções, meio ambiente, trânsito, economia popular, abastecimento, poluição sonora, visual, atmosférica, etc. ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA: 1. Discricionariedade, 2. Auto-executoriedade e 3. Coercibilidade. DISCRICIONARIEDADE Liberdade de escolha dentro da lei, onde a autoridade realizará um juízo de valor e nele elegerá a conveniência, a oportunidade e a adequação da prática do ato.

12 AUTO-EXECUTORIEDADE É a possibilidade da Administração executar suas decisões sem a intervenção do poder judiciário. MEIOS DE ATUAÇÃO O Pode de Polícia pode se apresentar através de atos normativos em geral, atos administrativos e operações materiais. Isto de forma PREVENTIVAS (fiscalização, ordens, proibições, autorização, licença). Ou de forma REPRESSIVAS (interdição de atividade, apreensão ou destruição de mercadorias). Uso e Abuso de Poder. Lei 4.898/65 Análise da legislação correspondente ao uso e abuso de poder dentro da estrutura dos Poderes Administrativos. O poder administrativo concedido a autoridade pública tem limites certos e forma legal de utilização. Qualquer utilização deste poder fora dos limites, ou de modo diverso do objetivo legal faz nascer o abuso de poder. própria lei. O Uso do poder confiado ao administrador tem um fim determinado na O Fim do poder concedido ao administrador se apresenta como: Gestão das Necessidades Básicas da Coletividade administrada. Lei mais o Justo limite que o bem-estar social exigir. O uso do poder é uma prerrogativa da autoridade. Mas o poder há que ser usado normalmente, sem abuso. Usar normalmente o poder é empregá-lo segundo as normas legais, a moral da instituição, a finalidade do ato e as exigências do interesse público. Abusar do poder é empregá-lo fora da lei, sem qualquer utilidade pública.

13 Quando a autoridade age com excesso no exercício de suas atribuições ou se desvia do fim legal prescrito, ou, ainda, se omite no dever de agir, ela faz nascer o Abuso de Poder. Conseqüência do abuso de poder: O abuso dá origem a nulidade do ato, pois ele configura-se ILEGAL. Definição legal de Autoridade para lei: Considera-se autoridade para os efeitos dessa lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitória e sem remuneração. Art. 5, lei 4.898/65. As autoridades se sujeitam as sanções nas áreas: Cível, Penal e Administrativa. Modalidades de Abuso de Poder. 1. Excesso de Poder Excesso significa ultrapassar, ir além, sobejar. Para a Administração Pública aplica-se como ir além do permitido, exorbitando o uso das prerrogativas administrativas. Para a autoridade competente, o Excesso de Poder se caracterizar pelo descumprimento frontal da lei. Modalidades de Abuso de Poder. 2. Desvio de Finalidade Se dá quando os motivos ou fins são diversos, são diferentes dos consignados na lei ou exigidos pelo interesse público. Muitas vezes o desvio pode ser visto e considerado como uma trajetória dissimulada, fraudando as limitações contidas na própria lei. O desvio é de comprovação conturbada, pois muitas vezes ele pode se demonstrar amparado pela própria lei. Para entendermos melhor o desvio precisamos trabalhar a ideia do indício. O que é indício? É um sinal, um vestígio, uma presunção, uma indicação, uma circunstância. Novo Dicionário Aurélio, pg Elementos indiciários Ex.: falta de motivo, discordância os motivos com o ato praticado. O STF decidiu que indícios vários e concordantes entre si, são prova. O ato praticado com desvio de finalidade é nulo, uma vez que infringe diretamente a lei. Modalidades de Abuso de Poder.

14 3. Omissão A omissão da Administração Pública se configura quando ela deve agir poder-dever de agir e não o faz. A inércia da Administração retardando ato ou fato que deva praticar, caracteriza, também, abuso de poder, que enseja correção judicial e indenização ao prejudicado. O certo é que o administrado jamais perderá seu direito subjetivo enquanto perdurar a omissão da Administração. Meios protetivos: 1. Ação ordinária. 2. Medida Cautelar. 3. Mandado de Injunção. 4. Mandado de Segurança. 5. Representação aos órgãos administrativos. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Administração Pública comporta uma análise prática em dois sentidos específicos: 1. Sentido objetivo é a própria atividade exercida pelo Estado. 2. Sentido subjetivo é o pessoal que executa as atividades exercidas pelo Estado. (agentes, pessoas e órgãos). DESCONCENTRAÇÃO Fenômeno que se dá internamente entre os órgãos. É a distribuição interna de atribuições e competências. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DA ADM. PÚBLICA. I Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno U/E/DF/M Órgãos Servidores. II ÓRGÃO Instrumento. Parte instrumental de um corpo estatal. Unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes púb. que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado. A) Cargo Público é o local ou lugar destacado da estrutura interna da Administração Pública com denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e remuneração correspondente.

15 B) Função Publica é o conjunto de atribuições que a Administração confere a cada categoria profissional para a efetiva prestação de um serviço público. CARGO PUBLICO OCUPANTE PRERROGATIVAS C) Função de confiança: exercida por servidores efetivos. atribuições de direção, chefia e assessoramento. livre nomeação e livre exoneração. natureza permanente para as atribuições. D) Cargo em comissão: preenchidos por servidores de carreira. atribuições de direção, chefia e assessoramento. livre nomeação e livre exoneração. natureza provisória art. 37, II, CF. provimento condicionado a lei (cada ente tem a sua lei e fixa os limites para os cargos). CLASSE conjunto de cargos da mesma profissão, atribuições, vencimentos e responsabilidades idênticas. CARREIRA Conjunto de classes da mesma profissão ou atividade. Hierarquia. QUADRO Conjunto de carreiras, cargos isolados e funções de um mesmo serviço, órgão ou poder. Estanque, vedado a mudança de um para o outro. Cargo isolado não se escalona em classes. Cargo técnico é o que exige conhecimento profissional especializado. Cargo de chefia é o que se destina a direção. Lotação número de servidores em exercício em cada repartição. Criação, Extinção ou Transformação de cargos públicos. A Criação, Extinção ou Transformação de cargos públicos se dá através de LEI. A movimentação dos cargos públicos se dá através de DECRETO.

16 Exceção: art. 84,VI, b, CF o chefe do executivo pode extinguir cargos ou funções públicos quando estes estiverem vagos. Princípio Constitucional da Reserva Legal Ele significa que as prerrogativas constitucionais são irrenunciáveis por seus titulares. Administração Pública Direta Adm. Centralizada É o conjunto de órgãos públicos que compõem a estrutura dos entes da federação. As entidades federativas titulares de AUTONOMIA POLÍTICO- ADMINISTRATIVA art. 18 da CF. Administração Pública Indireta Adm. Descentralizada É composta de: 1. Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno e 2. Pessoas Jurídicas de Direito Privado. São as Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno. Composição da Administração Pública Direta é Presidência da República, Ministérios e demais órgãos de Assessoramento. 1. Autarquia - Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno. 2. Fundação - Pessoas Jurídicas de Direito Público ou Privado. 3. Empresa Pública - Pessoas Jurídicas de Direito Privado. 4. Sociedade de Economia Mista - Pessoas Jurídicas de Direito Privado. 5. Consórcios Públicos Associação Pública. Lei /2005. Características Gerais da Administração Pública Indireta. a) Decorrem do fenômeno da DESCENTRALIZAÇÃO. Também chamada de Técnica de Descongestionamento. b) Regra geral: Nela há a transferência da Titularidade e Execução. c) Princípios que regem a Administração Púb. Indireta: 1. Princ. da reserva legal, 2. Princ. da especialidade e 3. Princ. do Controle.

17 d) Possuem personalidade jurídica própria. e) São criadas ou autorizadas por LEI específica. f) Possuem autonomia administrativa, financeira, técnica e operacional. g) Possuem patrimônio próprio. (respondem diretamente, porém o Poder que as instituiu pode ser responsável subsidiariamente.). h) Vão vinculadas a Administração Direta. Controle Finalístico de resultado ou tutela administrativa. i) Submetem-se ao controle externo exercido pelo Tribunal de Contas. j) São obrigadas a realizar concurso público e licitação. l) São obrigadas a obedecer os princípios administrativos. Entes da Administração Pública Indireta e suas características peculiares. Autarquias: Pessoa Jurídica de Direito Público interno; Forma de descentralização; Instituída para realizar atividades administrativas típicas da Administração Pública; Criada por Lei específica; Patrimônio próprio; Autarquias: Capacidade de auto-administração. Bens públicos. Atos administrativos. Licitação. Ex: BACEN, INSS, CVM, UFMG, INMETRO, AGÊNCIAS REGULADORAS, AGR, etc. Fundações Governamentais. Inclusão feita pela Lei /87 Decreto-lei n. 200/67. Personalidade Jurídica:

18 Para a maioria dos doutrinadores elas podem ser de direito privado e público. JSCF, Seabra Fagundes e o prof. Caio Tácito: Fundações são só privadas. Posição do STF Admite a presença de Fundações Públicas. Fundações Públicas: 1. Regime jurídico: Direito Público. 2. Lei específica. 3. Prerrogativas proc. 4. Prerrogativas tributárias. Art Bens Públicos. Fundações Públicas: 6. Pessoal: Estatutário ou celetista. 7. Submetem-se ao controle político, financeiro e administrativo. 8. Atos administrativos. 9. Responsabilidade Civil Objetiva. 10. Licitação. Empresas Estatais: Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista. Pontos em comum entre as duas: Possuem personalidade jurídica de direito privado. Lei específica/autorizativa + registro. Regime Normativo: Híbrido. Empregados Públicos. Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista. As empresas estatais atuam nas seguintes áreas: 1. Exploração de atividade econômica; 2. Prestação de Serviço Público. Áreas de atuação das Empresas Públicas e das Sociedade de Economia Mista:

19 1. Prestação de Serviço Público: Submetem-se a Licitação. Responsabilidade Civil é Objetiva. Art. 37, parágrafo 6 da CF. Natureza dos bens: Art. 98, CC. PRIVADOS. Para CABM e MSZP os bens que as empresas empregam na prestação do serviço são PÚBLICOS. Já os bens que não são empregados nesta prestação são PRIVADOS. Não podem Falir. Conforme art. 2, I, Lei /05,. 2. Exploração de Atividade Econômica: Submetem-se a Licitação. Responsabilidade Civil é Subjetiva. Natureza dos bens: Art. 98, CC. PRIVADOS. Para CABM e MSZP os bens que as empresas empregam na prestação do serviço são PÚBLICOS. Já os bens que não são empregados nesta prestação são PRIVADOS. Não podem Falir. Conforme art. 2, I, Lei /05,. EMPRESA PÚBLICA Personalidade Jurídica de direito privado. Patrimônio próprio. Capital 100 % público. Admite qualquer forma civil autorizada em direito. Foro competente: Federal se for empresa federal - art. 109, I, CF. EMPRESA PÚBLICA Respons. Civil Obj. para as prestadoras de serviço e R. Civil Subjetiva para as exploradoras de atividade econômica. Regime Funcional Celetista. Art. 173,par. 1º., II, CF. Concurso Público. Não podem falir. Devem licitar.

20 SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Personalidade Jurídica de direito privado. Patrimônio próprio. Forma de sociedade anônima conjugando capital público e privado. Prevalência acionária do Estado. Não há foro privilegiado: sempre Estadual 207 e 42 STJ e 556 STF. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Respons. Civil Obj. para as prestadoras de serviço e R. Civil Subjetiva para as exploradoras de atividade econômica. Regime Funcional: Celetista. Art. 173,par. 1º., II, CF. Concurso Público. Não podem falir. Devem licitar. Consórcios Públicos: Eles integram a Adm. Pub. Indireta. (quando assumir a forma de associação pública). Lei /05 Pode assumir duas formas: 1. associações públicas. 2. pessoa jurídica de direito privado. Seus funcionários serão denominados empregados públicos. Os CP s poderão firmar contratos de gestão ou termos de parceria. Requisitos para a celebração dos CP s: lei e protocolo de intenções. Consórcios Públicos: Será o CP Pessoa Jurídica de Direito Público quando for celebrado através de lei e protocolo de intenções. Será o CP Pessoa Jurídica de Direito Privado quando atender as exigências da Lei Civil. Esta preso a realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, conf. Art. 6, parágrafo 2º, da lei. Celebrarão contrato de rateio pra a liberação e entrega de recursos. A fiscalização dos CP s será pelo TC do chefe do executivo representante legal do consórcio.

21 A União pode celebrar consórcios. Para-estatais ou Entes de Cooperação: Há divergências doutrinárias e jurisprudenciais quanto ao uso da terminologia: para-estatal ou ente de cooperação. Para JSCF São as pessoas da Administração Indireta e os serviços autônomos. Para HLM, MSZP e CABM São as entidades da Sociedade sem fins lucrativos. Ex: Sistema S, OS e OSCIP. Para a Lei 8666/93 art. 84, parágrafo 1º. Fundações, empresas públicas, sociedade de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público. Características comuns: Atuam no 3º. Setor; Recebem ajuda do Estado; Desempenham atividades de interesse público; Seu regime é de direito privado parcialmente derrogado por normas de direito público. Organizações Sociais - OS - Lei n. 9637/98. Pessoas Jurídicas de direito privado. Sem fins lucrativos. Dirigidas ao Ensino, a pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, a preservação e proteção ao meio ambiente, à cultura e à saúde. Qualificação: ato discricionário do ministério da área de atuação da entidade. Organizações Sociais Exigências para qualificação: art. 2º. Lei 9637/98. Celebram Contrato de Gestão. Podem receber: Recursos orçamentários, bens públicos e pessoal público. Dispensa de Licitação para contratar com o Poder Público. Organização da Sociedade Civil de Interesse Público OSCIP Lei Federal n. 9790/99.

22 Pessoas Jurídicas de direito privado. Sem fins lucrativos. Atuam nas áreas de promoção da assistência social, promoção da cultura, defesa e preservação do patrimônio histórico e artístico; promoção gratuita da educação, promoção da segurança alimentar e nutricional, promoção do voluntariado, da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia, etc. Qualificação: ato vinculado do Ministério da Justiça. Exigências para qualificação: art. 3º e 4º. da Lei 9790/99. Celebram Termo de Parceria. Agências Executivas: Lei n. 9649/98. Autarquias e Fundações já existentes. Celebram contrato de gestão com Ministério de gestão mais o plano estratégico de reestruturação. Ato de qualificação: Decreto do Presidente da República. Lei Federal n. 9649/98 c/c Decretos Federais 2487/98 e 2488/98. Agências Reguladoras Autarquias sob o regime especial. Na Década de 90 elas foram introduzidas no País com o advento da Privatização de serviços públicos. EC. 05 e 06/95. EC. 08 e 09/95. Decretaram o fim da exclusividade da prestação direta, pelos E-M, de serviços públicos. Agências Reguladoras Marco histórico introdutor das agências reguladoras no Brasil. Gozam das prerrogativas inerentes às autarquias. Autonomia administrativa e financeira. Última instância administrativa para decisões de conflitos afetos a sua área. Agências Reguladoras:

23 Cobrança de Taxas das entidades filiadas. Desempenham o Poder Normativo. Mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes sujeitos a Quarentena. Lei 9986/00. Regime de pessoal: Celetista ou Estatutário (art. 6º. Da lei Federal /04. Aneel: lei 9427/96; Anatel: lei 9427/96; ANP: lei 9478/97; ANS: lei 9961/00; ANA: lei 9984/00 e ANVISA: lei 9782/99. ATO ADMINISTRATIVO A forma através da qual a Administração Pública se manifesta na sociedade. O Dir. Civil faz diferença entre ATO e FATO. Ato - é toda manifestação da vontade humana. Fato - é a situação que decorre de acontecimentos oriundos da natureza ou de acontecimentos materiais, ou ainda de fenômenos. Essa divisão é importante para o Direito Administrativo: De forma bem didática e basilar podemos trabalhar que: quando o fato tiver importância para o mundo jurídico temos então um fato jurídico. Quando existir o elemento volitivo, ou seja, a vontade humana temos o ato jurídico. Fato é todo evento previsto em uma norma jurídica como condição para produção de efeitos jurídicos atinentes a função administrativa. Sentido amplo. Fato é toda atividade material no exercício da função adm. que visa a efeitos de ordem prática par a Administração Púb. JSCF. Apreensão de mercadorias, mudança de prédio. Fato consiste numa ocorrência não decorrente da vontade que produz efeitos no dir. administrativo. Ex: Morte e prescrição administrativa. Ato da Administração: são todos os atos jurídicos praticados pela Administração. MSZP. Ato da Administração: são todos os atos jurídicos praticados pela Administração que não se enquadram no conceito de ato administrativo. Ex: Atos políticos: declaração de guerra;

24 intervenção federal; veto a projeto de lei. Atos legislativos: função atípica: Med. Prov. Atos regidos pelo dir. privado: ato de gestão. Conceito de Ato Administrativo Idéia: Ato administrativo é toda manifestação de vontade da Administração. É a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário. MSZP. A manifestação de vontade do Estado, por seus representantes, no exercício regular de suas funções, ou por qualquer pessoa que detenha, nas mãos, fração de poder reconhecido pelo Estado, que tem por finalidade imediata, criar, reconhecer, modificar, resguardar ou extinguir situações jurídicas subjetivas, em matéria administrativa. José Cretella Jr. A expressão Ato Administrativo foi usada pela primeira vez na França, por volta de O.M. Características Gerais do Ato Administrativo: I Principio da Supremacia do Poder Público sobre o privado. II Principio da Finalidade. III Administração Pública Gerencial. Interpretação dos atos administrativos. Toda norma jurídica deve ser interpretada. Ou seja, há regras de interpretação que nós devemos observar antes de prosseguir nosso estudo. Interpretar é buscar o sentido da norma, desejado pelo legislador, procurando o pensamento do legislador através de métodos de interpretação definidos pela hermenêutica jurídica. A interpretação dos atos administrativos passa pelos seguintes passos: 1. Os atos administrativos tem presunção de legitimidade, salvo prova em contrário. 2. O interesse público prevalece sobre o interesse individual, respeitadas as garantias constitucionais.

25 3.A Administração pode agir com certa discricionariedade desde que respeitada a legalidade. Requisitos de validade do ato administrativo: São eles: finalidade, forma, Competência, objeto e motivo. 1. Finalidade é o resultado que a Administração quer atingir com a prática do ato. Resultado MEDIATO que o ato produz. MSZP. A Finalidade possui dois sentidos distintos: a) amplo atingir o interesse público. b) estrito atingir o resultado específico definido em conformidade com a lei. 2. Forma: É o elemento exteriorizador do ato administrativo. Constitui garantia jurídica para o administrado e para a Administração. Possibilita o controle. Artigo 22, lei 9784/99: consagra o princípio do informalismo. Meios de expressão: ordens escritas, verbais, gestos, apitos, sinais luminosos, cartazes, placas, etc. 3. Competência delimitação de parcela de poder. Oriunda da Lei. É irrenunciável. Relação íntima com o sujeito: Agente. Pode ser delegada e avocada. Fontes: CF, Lei, Normas Administrativas. 4. Objeto ou Conteúdo é o seu cerne, é o efeito imediato que o ato produz. Ele deve ser lícito, possível, certo e moral. 5. Motivo É a situação fática e jurídica cuja ocorrência autoriza ou determina a prática do ato. = de motivação que é a exposição de motivos, pressupostos de fato e de direito que fundamentam o ato. Teoria dos Motivos Determinantes: A validade do ato se vincula aos motivos indicados como seu fundamento. Se falsos ou inexistentes provocam a nulidade do ato. Mérito Administrativo É típico dos atos discricionários. Recai sobre a valoração dos motivos e a escolha do objeto. Admite o juízo de valor: conveniência e oportunidade.

26 Não pode ser analisado pelo controle judicial. Exceção: Teoria do desvio de poder; Teoria dos motivos determinantes; Teoria principiológica. Atributos ou Características do Ato Administrativo. Os atos administrativos possuem atributos diferentes dos atos civis. Eles são: Presunção de Legitimidade decorre da legalidade. Pressupõe que o ato administrativo tem validade legal quando da sua aplicação. O ato já nasce em conformidade com a lei, apto para produzir seus efeitos. Presunção relativa. Imperatividade é o atributo que a Administração tem de impor coercitivamente os atos praticados por seus agentes. Auto-Executoriedade é a capacidade que a Administração tem que executar seus próprios atos sem necessitar da intervenção do Judiciário. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SILÊNCIO ADMINISTRATIVO Não ato. Ele se dá quando a Administração devia se manifestar e ela se omite. Portanto não há ato administrativo. Falta o elemento volitivo humano. JSCF: defende a existência de fato jurídico administrativo por que esta omissão produz efeitos no mundo jurídico. Perfeição, Validade, Eficácia e Exeqüibilidade do Ato Adm. Perfeição é a conclusão das etapas necessárias para a sua produção. Validade observância das exigências normativas do ato. Vigência período de duração do ato desde seu nascimento até o seu desfazimento. Eficácia é a capacidade de gerar efeitos, aptidão para atuar. Exeqüibilidade é a disponibilidade do ato para produzir imediatamente seus efeitos. Capacidade que a Administração tem de operacionalizar seus atos, de executálos. Ato administrativo é considerado perfeito quando ele agrupa as condições supra mencionadas. Classificação dos Atos Administrativos. Quanto aos Destinatários: Atos Gerais são os de caráter geral e abstrato, impessoais.

27 Atos Individuais são os direcionados a pessoas certas e determinadas. * MSZP diverge. Quanto ao Alcance: Atos Internos voltado para dentro da Adm. Externos voltado pra fora da adm. Validade = Publicidade. Quanto ao Regramento: Atos Discricionários juízo de valoração do ato. Atos Vinculados circunscritos a vontade legal. Quanto ao Objeto: Atos de Império uso da supremacia para impor sua vontade. Atos de Gestão s/ uso da supremacia. Patamar de = entre Adm. e Particular. Atos de Expediente: movimentação de documentos internos na Administração. Quanto à Formação: Atos Simples decorrentes da vontade de um único órgão-unitário ou colegiado. Atos Complexos decorre da vontade de 2 órgãos independentes. Fusão de vontades num só ato. Ato Composto - decorre da vontade de 2 órgãos, sendo uma delas principal e outra acessória. Quanto ao Conteúdo: Ato Constitutivo é o que cria uma situação jurídica individual. Ato Extintivo é o que põe termo a uma situação jurídica individual. Ato Declaratório preserva direitos, reconhece situações preexistentes ou possibilita seu exercício. Ato Alienativo é o que transfere bens ou direitos a 3º Ato Modificativo alteração de situações preexistentes s/ suprimir direitos. Ato Abdicativo quando seu titular abre mão de um direito. Quanto a Eficácia: Ato válido é o ato PERFEITO. Provém de autoridade competente + Presunção de Legitimidade + imperatividade + auto-executoriedade.

28 Ato Nulo é o atingido por vício insanável. Ato Inexistente aquele que tem aparência de ato adm. mas não é. O vício é tão grave que inexiste pra o mundo jurídico administrativo Quanto a Espécie: Atos Normativos tem um comando geral do Exec. Busca a aplicação completa da lei, objeto central é a explicação da lei. Atos Ordinários visam regular o funcionamento e a conduta da Adm. Atos Negociais contém manifestação da Adm com pedido de particulares Atos Enunciativos - emissão de posição da Adm. Quando esta certifica ou atesta sobre determinado assunto. Atos Punitivos composto de sanção imposta pela Adm. Invalidação dos Atos Administrativos Matéria polemica entre os doutrinadores é a utilização da Teoria da Nulidades no âmbito administrativo. Para a Teoria das Nulidades do Direito Civil há uma dicotomia. Nela existe diferença quanto as ideias entre os atos chamados de nulos e atos anuláveis. Os atos nulos não comportam sanação ou conserto devendo ser cada um deles anulado por inteiro com efeito ex tunc. Os atos anuláveis são aqueles que comportam conserto, ou sanação, assim, sendo, aceitam o ajuste e a manutenção de seus efeitos, que no caso são ex nunc. No direito administrativo há duas teorias para tratar do assunto: A denominada Teoria MONISTA - segundo a qual é inaplicável a dicotomia das nulidades do direito civil ao direito administrativo, para eles o ato administrativo é nulo ou válido, se existir vício de legalidade o ato é nulo e ponto final. HLM, Diógenes Gasparini, Sergio Ferraz e Regis Fernandes. A chamada Teoria DUALISTA - entende que os atos administrativos podem ser nulos e anuláveis dependendo da gravidade do vício que os inquina. Sendo que a anulabilidade comportaria o conserto do ato nos moldes da Teoria das Nulidades do Direito Civil. CABM, Osvaldo Aranha BM, Seabra Fagundes, Cretella Jr., Lucia Vale Figueredo, JSCF. Revogação é o modo pelo qual a Administração desfaz um ato administrativo válido por motivo de conveniência e oportunidade.

29 ordem legal. O ato não retroage uma vez que ele é praticado de conformidade com a O efeito destes atos são ex nunc. Os atos vinculados não podem ser revogados. Anulação é a extinção do ato administrativo por razões de ilegalidade. Ela retroage as origens do ato, pois a ilegalidade atinge o ato no momento do seu nascimento. Esses atos tem efeito ex tunc. Retroage ao momento da prática do ato originário. Convalidação: É a sanação do ato administrativo. Seu aperfeiçoamento em caso de atos anuláveis que não acarretem lesão ao interesse público nem prejuízos a 3º. Contraposição: É a extinção de um ato administrativo em razão da prática de um novo ato com efeitos contrários ao ato anterior. Conversão: É a substituição de um ato inválido por outro válido. Licitações. Lei 8.666, de 21 de junho de Análise do procedimento licitatório que regulamentou o artigo 37, inciso XXI da Constituição Federal. Base Legal para o tema: Art. 37, XXI; Art. 22, XXVII; Art. 175 e 173, par. 1º, III, todos da Constituição Federal. Lei 8883/94; lei 9648/98; lei 9854/99; lei 10520/02; lei 10937/04; lei 11079/04; lei 9032/05; lei 11196/95; lei 11107/05; lei 11484/07; lei 11481/07; lei 11763/08; lei 11908/09; lei 12232/10; lei 12440/11 e 12460/11 Licitações: Ideia: É um conjunto de procedimentos administrativos que visam selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública.

30 Natureza Jurídica: Procedimento administrativo seletivo. Conceito: Pode-se definir a licitação como o procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem as condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará as mais conveniente para a celebração do contrato. MZSP. O Processo Licitatório visa estabelecer normas gerais sobre a celebração de contratos administrativos cujo objeto é pertinente a: 1) OBRAS. Definição do termo no art. 6 da lei. 2) SERVIÇOS: Definição do termo no art. 6 da lei. O serviço de publicidade foi retirado da estrutura da lei 8666/93, atualmente é regulado pela lei 12232/10 O prof. JSCF define o objeto de licitação como: Objeto Imediato: Escolha da proposta. Objeto Mediato: obtenção da obra, serviço, compra, locação, etc. Subordinados a Lei Administração Pública Direta. Administração Pública Indireta. Entidades controladas direta ou indiretamente pela U, E, DF e M. Fundos especiais. Art. 117 da lei. PL; PJ; TC PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO - Art. 3º da lei. Básicos: Legalidade, Moralidade, Impessoalidade ou Finalidade. Específicos: Igualdade entre os licitantes; Publicidade dos Atos; Probidade Administrativa; Vinculação ao Instrumento Convocatório; Julgamento Objetivo; Ampla Defesa; Adjudicação Compulsória. 1. Igualdade entre os licitantes: Princípio da Igualdade.

31 2. Publicidade dos Atos: Princ. da Publicidade dos Atos Administrativos. Sigilo na apresentação das propostas não fere a igualdade entre os proponentes. 3. Probidade Administrativa: Princ. da Probidade Adm. 4. Vinculação ao Instrumento convocatório: A vinculação ao edital é oriunda da idéia de que o Edital faz lei entre as partes. No Edital há indicação de forma e modo de participação, ele é a lei interna entre os participantes vinculando todos: Administração e concorrentes. As regras são inalteráveis. A Administração pode invalidá-las e reabrí-las em novos moldes sem tocar no objeto. O Edital pode ser corrigido pela Adm. Púb. através de aditamento ou expedição de outro novo, desde que não afete, nem altere a elaboração das propostas. 5. Julgamento objetivo. É aquele que tem como fundamento os critérios indicados no edital e nos termos específicos das propostas. Vinculado a Fatores Concretos. Busca afastar a discricionariedade na escolha das propostas, obrigando os julgadores a atuarem restritos aos critérios pré-fixados no edital. 6. Adjudicação compulsória. Advém do brocardo: Quem venceu leva. Determina um impedimento a Administração Pública que, após o processo licitatório, atribua a outro o objeto da licitação que não ao vencedor do certame. O direito aqui é o da atribuição ao vencedor do objeto da licitação e não a efetiva celebração do Contrato Administrativo. Procedimento formal: É aquele que impõe a vinculação da Licitação a regras específicas contidas na lei. Normas estas que irão reger todos os atos e fases do certame.

32 Lei: é ela quem prescreve os passos do processo licitatório. Fases serão detalhadas no Edital de Convocação. FASE INTERNA: preparatória do procedimento. Elaboração do projeto; ordenamento detalhado; Previsão de recursos; Processo administrativo para a formação da comissão processante de licitação. Art. 51. FASES EXTERNAS: Tomaremos como base a seguinte sequência de fases procedimentais: Edital, Habilitação, Classificação, Julgamento, Homologação e Adjudicação Edital: Art. 40 da lei É o ato pelo qual a Administração Pública divulga a abertura da concorrência, fixa requisitos para participação, define o objeto e as condições básicas do contrato e convida a todos os interessados para que apresentem suas propostas. Os prazos para publicação estão previstos no art. 21. Habilitação Exige-se nessa fase a apresentação da documentação e sua posterior apreciação, art. 43, I, da lei. Em ato público, a Administração recebe os envelopes contendo a documentação referente a habilitação dos licitantes e a proposta. Art. 43, 1º. Toda documentação a ser apresentada pelo licitante se encontra na lei a partir do artigo 27. Art. 27 da Lei. Documentação necessária: 1. Habilitação Jurídica; art Qualificação Técnica; art Qualificação Econômico-financeira; art Regularidade Fiscal e TRABALHISTA; art. 29. O art. Citado foi alterado pela lei 12440/ Cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7 da CF. - art. 27, V.

33 Classificação É o ato pelo qual as propostas admitidas são ordenadas em função das vantagens que oferecem na conformidade de avaliação estabelecida no edital. CABM. Nessa fase a Adm. faz uma análise das propostas, classificando-as pela ordem de preferência, segundo os critério objetivos contidos no Edital. Art. 45, 3º. Assim a Classificação comporta dois momentos: 1) Abertura dos envelopes dos concorrentes habilitados. 2) Análise objetiva das propostas de acordo com os tipos de licitações. Tipos de Licitações. I - A de Menor Preço; II - A de Melhor Técnica; III - A de Técnica e Preço; IV - A de Maior Lance ou Oferta. Art. 45, 1º. Desclassificação: é o ato administrativo vinculado mediante o qual a comissão de licitação desacolhe a proposta apresentada sem o atendimento formal e fora dos termos e condições do edital ou da carta convite. DG. O art. 48 elenca os casos de desclassificação das propostas apresentadas. Se houver desclassificação de todas as propostas poderá ser utilizada a apresentação de novas propostas dentro de 8 ou 3 dias pelas empresas participantes. Art. 48 3º. Julgamento É o momento da análise e da confrontação das propostas que foram devidamente classificadas, para posterior escolha da proposta mais vantajosa para a Administração Pública. Art. 44 e 45. Homologação A homologação equivale a aprovação do procedimento. Antes dela a autoridade competente irá verificar se ocorreu algum vício na legalidade no certame, podendo anular o procedimento ou determinar seu saneamento. Se o procedimento estiver em ordem ela o homologará. Art. 43, inciso IV, da lei.

34 Adjudicação É o ato de se atribuir ao vencedor o objeto da licitação. É realizada pela mesma autoridade competente para homologar o procedimento. É o ato final do procedimento. Edital habilitação classificação Julgamento homologação Adjudicação. Após a adjudicação ocorre o chamamento do vencedor para assinar o contrato. Modalidades de Licitação: art. 22. O termo Licitação é o gênero que se divide em: Concorrência. Tomada de Preço. Convite. Concurso. Leilão. Pregão. Concorrência: 1. Direcionada para quaisquer interessados. P.U. 2. Voltada para contratos de grande valor. 3. É usada para concessões em direito real de uso e licitações internacionais. 4. Excepcionalmente: alienação de bens imóveis. 5. O julgamento é feito por comissão formada por no mínimo 3 membros. 6. Prazos: ed. 45 dias MT, e T.P. outros 30 dias. Tomada de Preços: 1. Direcionada para quaisquer interessados previamente cadastrados. 2. É utilizada para licitações internacionais. 3. Nela há um teto. 4. O julgamento é realizado por uma comissão formada por no mínimo 3 membros. 5. Prazos: ed. 30 dias MT, e T.P. outros 15 dias.

35 Convite: 1. Direcionada para interessados do ramo pertinente. 2. Cadastrados ou não. 3. Mínimo de 3 convidados para participarem do certame. 4. Instrumento convocatório: Carta Convite. 5. Utilizados para contratos de pequeno valor. 6. O julgamento é realizado por comissão ou por um servidor designado para tal. Prazo único de 5 dias. Concurso: 1. Direcionado para quaisquer interessados. 2. Voltado para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico. 3. Há a instituição de prêmio ou remuneração aos vencedores. 4. O julgamento é feito por uma comissão especial: servidores públicos ou não. 5. A entrega do prêmio é condicionada ao uso dos direitos sobre o trabalho proposto. Prazo único de 45 dias. Leilão: 1. Destinado a quaisquer interessados. 2. Voltado para a alienação de bens considerados inservíveis (móveis ou imóveis) para a Administração. 3. Nela há o oferecimento de lances. Maior lance, igual ou superior a avaliação do bem. 4. Prazo de 15 dias. Pregão: 1. Destinado para quaisquer interessados. 2. Voltado para a aquisição de bens e serviços comuns. 3. Sem limite de valor. 4. Propostas e lances em sessão pública. 5. Nele o critério adotado é: o Tipo Menor Preço. Pregão:

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