Gabarito 1 Gabarito 2 Gabarito 3 Gabarito E E E E PARECER
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- Eduardo Aveiro Leal
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1 E E E E Houve interposição de recursos em que os recorrentes, resumidamente, aduziram que a questão deveria ser anulada ou ter o gabarito modificado em virtude de que haveria duas opções com respostas corretas visto que ao lado da Lei 8.666/1993, destacam-se outros diplomas sobre licitações e contratos, como é o caso da Lei /2002 (Lei do Pregão) e nesse caso a última fase da licitação seria a homologação e não a adjudicação como aponta o gabarito. Ressaltam, ainda, que o enunciado da questão é vago ao expressar: NOS TERMOS DA LEI, não mencionando a que lei se refere. Não procedem os argumentos apresentados visto que conforme Marçal Justen Filho, Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 14ª edição, Dialética, p.603 e art. 43 da Lei 8.666/93, Tradicionalmente, conceitua-se a adjudicação como o ato formal da Administração que, pondo fim ao procedimento licitatório, atribui ao vencedor o objeto da licitação. Ressalta-se, ainda, que de acordo com o preâmbulo da Lei nº 8.666/93, denominada Lei das Licitações, referida lei Regulamenta o art. 37, inicso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências, sendo que a Lei nº /2002, no preâmbulo, estabelece que referido diploma legal Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências, logo, a Lei nº 8.666/93 regulamenta procedimentos licitatórios e contratos da Administração Pública, sendo que a Lei nº /2002 institui modalidade licitatória denominada pregão. Destarte, a questão nº 11 reporta-se a procedimento licitatório, o qual é disciplinado na denominada Lei das Licitações, ou seja, nº 8.666/93 e não a alguma modalidade específica de licitação, pois se assim o fosse, devido a quantidade de modalidades existentes, seria necessário especificar qual delas e não ao âmbito geral. Mantenho a questão e o gabarito.
2 A A A A Houve interposição de recursos em que os recorrentes, resumidamente, aduziram que a questão deveria ser em virtude de ter sido cobrado conteúdo não previsto no Edital. Não procedem os argumentos apresentados visto que conforme se observa no item 12 em que consta: Bens Públicos. Regime Jurídico. Classificações. Uso de bens públicos por particulares. Uso privativo dos bens públicos, encontra-se inserido o requerido no enunciado da questão em epígrafe, uma vez que o uso dos bens públicos por particulares ou o uso privativo dos bens públicos depende da forma em que os mesmos foram adquiridos, bem como o Regime Jurídico dos referidos bens depende da forma de aquisição deles. Ressalta-se, ainda, que o Direito Brasileiro não dispõe de Código de Direito Administrativo, motivo pelo qual os administrativistas mencionam legislações correlatas que são utilizadas quando necessário, a depender do item em estudo, como é o caso das disciplinas de Direito Constitucional e Direito Civil. Destarte, não há que se falar em cobrança de tema afeto exclusivamente a Direito Civil. Conforme preleciona José dos Santos Carvalho Filho em sua obra Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, atlas, p.1158/1159 A acessão é outra das formas de aquisição de bens imóveis. Mantenho a questão e o gabarito.
3 C C C C Houve interposição de recursos em que os recorrentes, resumidamente, aduziram que a questão deveria ser anulada em virtude de que a questão não apresenta opção correta já que o ato enunciativo é uma certificação, não existindo juízo de valor no referido ato, pois apenas enunciam uma situação. Alguns recorrentes aduziram que a opção D é que está correta segundo conceito apresentado por Celso Antônio Bandeira de Mello. Não procedem os argumentos apresentados, pois a opção D está errada, na medida em que conforme preleciona José dos Santos Carvalho Filho em sua obra Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, atlas, p.132 Os atos compostos não se compõem de vontades autônomas, os atos complexos são aqueles cuja vontade final da Administração exige a intervenção de agentes ou órgãos diversos, havendo certa autonomia, ou conteúdo próprio, em cada uma das manifestações. A opção apontada como correta no gabarito está de acordo com José dos Santos Carvalho Filho em sua obra Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, atlas, p.133, o qual retrata exatamente o que se encontra na referida assertiva. Mantenho a questão e o gabarito.
4 B B B B Houve interposição de recursos em que os recorrentes, resumidamente, aduziram que a questão deveria ser anulada em virtude de constar erro material na opção E, visto onde se encontra a palavra contratante deveria constar a palavra contratado, já que a Administração Pública não pode ocupar ao mesmo tempo a posição de contratada e contratante na situação aventada. Assiste razão aos recorrentes, pois há erro material na opção E, pois onde consta contratante deveria constar contratado. A questão deve ser anulada.
5 D D D D Houve interposição de recursos no quais os recorrentes aduziram fosse a questão anulada já que a opção E também está correta visto que os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração e por isso não dependem de motivação. Alguns recorrentes aduziram que a opção apontada como correta está errada. Não assiste razão aos recorrentes já que o enunciado da questão é claro ao mencionar, nos termos da lei, logo observando o disposto no art. 2º da Lei nº 9.784/99. Ressalta-se, por fim, que nos termos do art. 2º da Lei nº 9.784/99, a qual regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Logo, não há menção expressa a aplicação do princípio da insignificância. Mantenho a questão.
6 E E E E Houve interposição de recursos nos quais os recorrentes requerem a anulação da questão, aduzindo, resumidamente, que a opção D e a opção C também estão corretas, bem como aduzem, ainda, que o conteúdo não se encontra previsto no Edital. Não procedem os argumentos apresentados pelos recorrentes visto que o contéudo encontra-se disposto no item 18 do Edital. No que diz respeito à opção D, a mesma está incorreta, pois nos termos do disposto no art. 10 da Lei nº /2011, qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. Por fim, quanto à opção C, a mesma está incorreta, pois nos termos do art. 35, 1º, caput e inciso II, compete à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, no âmbito da administração pública federal, sobre o tratamento e a classificação de informações sigilosas e competência para rever a classificação de informações ultrassecretas ou secretas, de ofício ou mediante provocação de pessoa interessada. Mantenho a questão.
7 C C C C Houve interposição de recursos em que os recorrentes, resumidamente, aduziram que a questão deveria ser anulada em virtude de conter outras opções igualmente corretas: B e D. Não procedem os argumentos apresentados, pois a opção B está errada, na medida em que conforme preleciona Marçal Justen Filho, Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 14ª edição, Dialética, p.252 e art.20, Assim, não se admite que a Administração determine a realização do certame em local distante, que dificulte a presença dos potenciais interessados em participar da disputa. Ainda quando todos os potenciais interessados tenham acesso ao certame, haverá invalidade se houver a escolha de um local inóspito, tornando inviável o acompanhamento por parte dos cidadãos. A opção D está errada, pois conforme preleciona Marçal Justen Filho, Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 14ª edição, Dialética, p.255 e art. 21 da Lei 8.666/93, Afigura-se evidente que o sítio oficial não se destina a promover o interesse dos agentes públicos, mas a assegurar a transparência administrativa e o acesso de todos os interessados aos eventos ocorridos no âmbito da entidade administrativa. A implantação do sítio envolve a aplicação de recursos financeiros públicos e a alocação de pessoal. Portanto, o sítio na Internet apresenta uma função específica e determinada. Não teria cabimento que a própria Administração Pública ignorasse a existência do sítio e promovesse licitações sem fazer ali constarem as informações pertinentes. Destarte, conforme acima disposto, segundo o autor, havendo sítio na Internet, o qual apresenta função específica e determinada, deve a Administração Pública fazer ali constar as informações pertinentes aos procedimentos licitatórios em se tratando do local em que deve ocorrer a divulgação dos mesmos. Mantenho a questão.
8 D D D D Houve interposição de recursos em que os recorrentes, resumidamente, aduziram que a questão deve ser anulada uma vez que as opções E e A também estariam corretas. Outros recorrentes aduziram que a opção apontada como correta está errada. Não procedem os argumentos apresentados, pois a opção E está errada conforme disposto no art. 40, 9º da Constituição Federal, segundo o qual há permissão de contagem cumulativa de tempo de contribuição e não mais de serviço. A opção A está errada, na medida em que as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho não são computadas para aferição da isonomia, conforme disposto na Constituição Federal. A opção D está correta, pois a Reforma Administrativa manteve o referido direito, nos termos do disposto no art. 40, 8º. Mantenho o gabarito e a questão.
9 B B B B Houve interposição de recursos em que se requer alteração do gabarito para opção A ou a anulação da questão por conter mais de uma opção correta. Não procedem os argumentos, a opção A está incorreta, pois segundo a Lei nº /05 prevê no art. 8º o contrato de rateio e o art. 4, inciso XI, alínea d e o art. 13 prevêem o contrato de programa. Mantenho o gabarito e a questão.
10 A A A A Houve interposição de recurso em que o recorrente requer alteração do gabarito para a alternativa B. Não procede o argumento apresentado pelo recorrente visto que a referida opção está incorreta pois conforme preconiza Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 24ª edição, Atlas, p.421/422, Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Embora não haja, na doutrina, uniformidade na maneira de classificar a descentralização administrativa, podemos dividi-la da seguinte maneira: (1) descentralização territorial ou geográfica; (2) descentralização por serviços, funcional ou técnica e, ainda, (3) descentralização por colaboração. A descentralização territorial é aquela que se verifica quando uma entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capacidade administrativa genérica. A descentralização por serviços, funcional ou técnica é a que se verifica quando o Poder Público cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público. A descentralização por colaboração é a que se verifica quando, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, conservando o poder público a titularidade do serviço. Mantenho o gabarito e a questão.
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