IV BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

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1 IV BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DO HOSPITAL DO SUBÚRBIO Salvador/BA 217 1

2 HOSPITAL DO SUBÚRBIO Diretor Presidente: Jorge Antonio Duarte Oliveira Diretora Geral: Lícia Maria Cavalcanti Silva Diretor Técnico: Jorge Marcelo da Cruz Oliveira Motta Gerente de Práticas Assistenciais: Humberto Torreão Herrera Gerente de Segurança do Paciente: Vilma Ramos Silva Cavalcante Coordenador de Ensino e Pesquisa: André Gusmão Cunha Assessoria de Pessoas: Simone Wendling Vargas Tecnologia e Informação: José Carlos Couto Souza Júnior Assistente de Diretoria: Lucimeire de Souza Silva IV Boletim Epidemiológico do Hospital do Subúrbio, 217. Cyntia Maria Lins Sant Ana de Lima (Organizadora) Salvador/BA,

3 COLABORADORES Adroaldo Guimarães Rossetti Junior Coordenador Médico do Serviço de Neurocirurgia Ana Célia Diniz C. Barbosa Romeu Coordenadora Médica do Serviço de Cirurgia Geral André Luis de Carvalho Soledade Coordenador Médico da Pediatria Brisa Dourado Nunes Médica do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) Carolina Alves Neves Coordenadora Médica do Serviço de Bioimagem Caroline Almeida Rangel Coordenadora da Gestão de Acesso Cyntia Maria Lins Sant Ana de Lima Coordenadora Médica do Serviço de Medicina Intensiva Adulto Comissão de Revisão e Análise de Óbitos Deise Graciele Pereira Santana Serviço de Nutrição Clínica Edleide de Almeida Xavier Sanitarista do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia Eduardo Salles de Carvalho Administrador de Banco de Dados Flávia Pedrosa Moura Coordenadora Médica do Serviço de Neurologia Clínica Gervásio Batista Campos Coordenador Médico do Serviço de Anestesiologia Isa Menezes Lyra Coordenadora Médica da Agência Transfusional Jamil Rocha Sousa Junior Coordenador Médico da Emergência Jeane Xavier dos Santos Farias Coordenadora do Serviço de Fisioterapia Joicilene Mendes Borges Enfermeira da Educação Permanente Leila Santos de Souza Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) Marcio Duarte Ribeiro Coordenador Médico do Serviço de Bioimagem 3

4 Niara da Silva Menezes Arapiraca Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) Renata Silva Gomes Coordenadora do Serviço de Fonoaudiologia Ricardo Britto Cotias Coordenador Médico do Serviço de Ortopedia e Traumatologia Rodrigo Paixão de Souza Analista de Tecnologia da Informação Rogério Luis Palmeira da Silva Coordenador Médico do Serviço de Medicina Hospitalar Simone dos Santos Alencar Coordenadora do Serviço Social Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos, Tecidos e Transplantes (CIHDOTT) Tânia Regina Fonseca Paixão Coordenadora Médica do Serviço de Terapia Nutricional Tatiane Alves de Oliveira Coordenadora da Terapia Renal Substitutiva - Hemodiálise 4

5 A todo o corpo técnico e colaboradores, pelo empenho e compromisso com a ética no cuidar. E aos pacientes, centro de nossa atenção e dedicação, pelos quais nos aprimoramos a cada dia. 5

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7 APRESENTAÇÃO O IV Boletim Epidemiológico do Hospital do Subúrbio identifica-se pela maturidade, cultura da qualidade e segurança que a instituição adquiriu, nos seus seis anos de funcionamento, sob a gestão e operação da Prodal Saúde. Em setembro de 216, o hospital conquistou o certificado de Acreditação Hospitalar Nível 3 Acreditado com Excelência, conferido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), após avaliação do Instituto Qualisa de Gestão (IQG - Health Services Accreditation). É, ainda, a primeira e única unidade hospitalar pública da Bahia e primeira pública do Nordeste a conquistar o nível máximo de certificação da qualidade dos serviços de saúde prestados à população. Ser um hospital acreditado com excelência significa atender aos critérios de segurança do paciente em todas as áreas de atividade, possuir uma gestão integrada com fluidez dos processos e uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional. Tudo isso se traduz na prática, para o paciente atendido no HS, na satisfação do usuário quando procura os serviços da unidade e é atendido nas suas necessidades com dignidade, humanização e ética. A qualidade do atendimento é a maior garantia que um hospital de excelência pode dar ao seu paciente. O Brasil conta atualmente com 97 hospitais que alcançaram o nível de excelência de acordo com os parâmetros estabelecidos pela ONA. Destes, 14 são públicos, distribuídos em São Paulo (7), Pará (2), Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Sul (1), Ceará (1) e Bahia, com o Hospital do Subúrbio. Para ingressar nessa lista, a equipe do HS dedicou-se, desde a sua implantação, a perseguir critérios de qualidade assistencial, instituindo normas e padrões para garantir a segurança do paciente, com cuidados na sua estrutura física, materiais, equipamentos e mão de obra qualificada. Além disso, investe em educação permanente, reunindo profissionais dos diversos serviços em um trabalho integrado e multidisciplinar. A evidência desta conquista está expressa na apresentação da sua produção, quantitativa e qualitativa dos seus indicadores, os quais são analisados mensalmente pelos gestores, buscando sempre as melhorias da prática assistencial no cuidado aos pacientes. Além destas análises, estratégias foram implantadas visando o fortalecimento do perfil institucional, que, junto à melhoria da Rede de Saúde do Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário, da implementação do grupo de desospitalização e das frequentes reuniões com as lideranças comunitárias, qualifica melhor o acesso, garantindo a priorização dos atendimentos para os pacientes de maior gravidade e risco. Com todos os esforços desprendidos, o cenário do HS ainda se apresenta com alta demanda de atendimentos que, aliada à complexidade dos pacientes, produz internações, contribuindo para a superlotação. Continuaremos com o propósito de persistir na busca de melhor rede de serviços públicos e o HS se propõe a contribuir no aprimoramento da gestão dos serviços de saúde. Lícia Maria Cavalcanti Silva Diretora Geral 7

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9 SUMÁRIO 1 SOBRE O HOSPITAL DO SUBÚRBIO ESTRUTURA REFERÊNCIA PRÊMIOS CRESCIMENTO 16 2 ESTATÍSTICA DOS ATENDIMENTOS PROCEDÊNCIA ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO FAIXA ETÁRIA E GÊNERO ATENDIMENTO POR ESPECIALIDADE PERFIL NOSOLÓGICO DOS ATENDIMENTOS 25 3 ESTATÍSTICA DAS INTERNAÇÕES TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DE PERMANÊNCIA FAIXA ETÁRIA E GÊNERO INTERNAÇÕES POR ESPECIALIDADES PERFIL NOSOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES INTERNAÇÕES POR CAUSAS EXTERNAS INTERNAÇÕES E DOENÇAS RENAIS 39 4 UNIDADES DE INTERNAÇÃO ABERTAS INDICADORES HOSPITALARES DAS UI S PERFIL NOSOLÓGICO DAS UI s 43 5 TERAPIA INTENSIVA INDICADORES HOSPITALARES DAS UTI S PERFIL NOSOLÓGICO DAS UTI S 47 6 BLOCO CIRÚRGICO 53 9

10 7 SERVIÇO DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO (SADT) 55 8 AGÊNCIA TRANSFUSIONAL 56 9 ESPECIALIDADES CLÍNICAS CLÍNICA MÉDICA NEUROLOGIA 58 1 ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA CIRURGIA GERAL UROLOGIA CIRURGIA PLÁSTICA NEUROCIRURGIA CIRURGIA VASCULAR CIRURGIA TORÁCICA CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL CIRURGIA PEDIÁTRICA LINHA DE CUIDADO DO PACIENTE COM AVC LINHA DE CUIDADO DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO LINHA DE CUIDADO DO PACIENTE PEDIÁTRICO MORTALIDADE MORTALIDADE E TEMPO DE INTERNAÇÃO FAIXA ETÁRIA E GÊNERO CONDIÇÕESASSOCIADAS À MORTALIDADE MORTALIDADE E LOCAL DE OCORRÊNCIA MORTALIDADE INFANTIL MULHER EM IDADE FÉRTIL (MIF) MORTALIDADE EM FAIXA ETÁRIA ACIMA DE 6 ANOS MORTALIDADE POR CLÍNICAS 1 1

11 14.9 MORTALIDADE ASSOCIADA ÀS CAUSAS EXTERNAS 1 15 INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE DENSIDADE DE INCIDÊNCIA GLOBAL DE IRAS DISTRIBUIÇÃO DAS IRAS POR TOPOGRAFIA DISTRIBUIÇÃO DA INCIDÊNCIA DAS IRAS POR SETOR INFECÇÃO PRIMÁRIA DA CORRENTE SANGUÍNEA (IPCS) PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAV) INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU) INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC) PERFIL DE SENSIBILIDADE BACTERANA DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS MORTE ENCEFÁLICA CAPTAÇÃO DE CÓRNEA CONCLUSÃO

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13 1 SOBRE O HOSPITAL DO SUBÚRBIO Primeira instituição de saúde no Brasil a funcionar através de uma Parceria Público Privada (PPP), o Hospital do Subúrbio (HS), sob a gestão e operação da concessionária Prodal Saúde S.A., continua em destaque pela qualidade do atendimento prestado à população e por seu modelo de gestão, que ousa na forma de pensar e agir, quebrando paradigmas. Inaugurado em 13 de setembro de 21, com a missão de prestar assistência médico-hospitalar de urgência e emergência com qualidade e indiscriminadamente aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição tem seu modelo de gestão fundamentado na valorização da Ética e Humanização, sempre atenta a epidemiologia e necessidades da população atendida, num processo transparente que busca a melhoria contínua. O HS incentiva comportamentos que contribuam para relações positivas, baseadas no respeito mútuo, com interações consistentes entre os participantes, sejam profissionais das equipes médicas, técnicas, ou administrativas, e usuários. Além disto, ressalta a visão sistêmica, numa cadeia de agregação de valor para o paciente, por processos, onde a atuação de cada profissional é fundamental para o sucesso do trabalho em equipe. CERTIFICAÇÕES - HS Neste caminho, em agosto de 212, o HS conquistou a certificação de Hospital Acreditado, através do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), de acordo com as diretrizes da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Obteve o upgrade para Hospital Acreditado Pleno em 214 e Acreditado com Excelência em 216, reflexo da maturidade institucional e cultura de qualidade e segurança Início das Atividades A unidade é localizada no distrito do Subúrbio Ferroviário de Salvador, no bairro de Periperi, numa área próxima a rodovia que acessa a capital. Representa um importante hospital da rede de saúde do estado da Bahia, com perfil de atendimento de urgência e emergência, sob demanda espontânea e referenciada, para pacientes adultos e pediátricos, nas várias especialidades clínicas (clínica médica, neurologia, nefrologia e pediatria) e cirúrgicas (cirurgia geral, cirurgia torácica, cirurgia plástica, cirurgia vascular, neurocirurgia, ortopedia e traumatologia, urologia, cirurgia pediátrica, cirurgia bucomaxilofacial), além de dispor de anestesiologia, medicina intensiva, radiologia e radio intervenção. 13

14 1.1 ESTRUTURA Baseado em um modelo assistencial que concilia qualidade, segurança clínica e tecnologia, o HS possui uma estrutura física e de recursos humanos adequada, por meio da qual os pacientes recebem todos os cuidados necessários, assistidos por uma equipe multidisciplinar. Atualmente dispõe de funcionários, incluindo 246 enfermeiros, 611 técnicos de enfermagem, 5 fisioterapeutas, sendo os demais profissionais de áreas técnicas, serviços de apoio, administração e corpo diretivo. Conta, ainda, com um corpo clínico composto por 367 médicos das mais diversas especialidades. Ao todo, são 373 leitos censáveis, sendo 253 leitos de internação em enfermaria, 6 em terapia intensiva e 6 sob regime de assistência domiciliar. Dos leitos de terapia intensiva, 5 são para pacientes adultos e 1 para pacientes pediátricos. Diante do cenário de superlotação, ainda existem leitos excedentes, não censáveis (leitos operacionais reversíveis). O HS possui um moderno parque de medicina diagnóstica, com bioimagem (radiologia digital, ultrassonografia, ecocardiografia, endoscopia digestiva e respiratória, tomografia, ressonância magnética e hemodinâmica) e laboratório de análises clínicas. Apresenta um centro cirúrgico com excelentes instalações e um ambulatório destinado ao atendimento de pacientes egressos. 1.2 REFERÊNCIA Referência pelos serviços prestados à população, o hospital continua a despertar interesse de diversas organizações e autoridades que visitam a unidade de saúde para conhecer de perto suas instalações e modelo de gestão. O hospital recebeu, por exemplo, a visita do presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e do presidente da Internacional Finance Corporation (IFC), Jin Yong Cai. Na ocasião, Jim Yong Kim, que também é médico, comentou que o hospital tem o melhor em termos 14

15 de infraestrutura e tecnologia em saúde, além de profissionais qualificados e preparados para os atendimentos. Também visitaram a instituição a diretora geral da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Mirta Roses Periago, o representante da OPAS no Brasil, Joaquim Molina, o especialista sênior em saúde do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Frederico Guanais, e o ministro da saúde, na época, Alexandre Padilha, dentre outras autoridades. 1.3 PRÊMIOS O hospital acumula quatro prêmios internacionais e dois nacionais como reconhecimento do competente trabalho que tem realizado. Além disto, tem sido destaque em diversas publicações nacionais, a exemplo do jornal Valor Econômico e Revista Época, e internacionais, a exemplo do jornal britânico Financial Times. Em agosto de 212, a publicação Infrastruture 1: World Cities Edition, resultado de uma pesquisa patrocinada pela empresa de consultoria KPMG Internacional, sediada na Inglaterra, classificou o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) do Hospital do Subúrbio como um dos 1 melhores no setor de infraestrutura pública do mundo nos últimos cinco anos, estando entre os 1 projetos líderes na área de saúde. Em janeiro de 213, o HS destacou-se como Melhor Projeto de Saúde da América Latina no Public-Private Partnerships Award, promovido pela revista britânica World Finance. Em abril do mesmo ano, recebeu o terceiro prêmio internacional, desta vez concedida pela Internacional Finance Corporation (IFC) e pelo Infrastructure Journal, que classificaram a unidade entre os 1 melhores projetos de Parceria Público Privada (PPP) da América Latina e do Caribe. Este prêmio foi concedido um mês após a visita do presidente do Banco Mundial à unidade. O IFC é membro do Grupo Banco Mundial e a maior instituição de desenvolvimento global voltada para o setor privado nos países em desenvolvimento. Em 215, a instituição foi premiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) por Melhoria na Entrega de Serviços Públicos, segundo lugar entre os concorrentes da América Latina na categoria. O Secretário Geral da ONU, Ban Ki- Moon, declarou que o Prêmio reconhece que inovação e liderança contribuem para que a comunidade e grupos marginalizados recebam serviços melhores e de confiança. Dos prêmios nacionais, em 211 o HS recebeu o troféu Amigo do Transplante como reconhecimento da atuação no incentivo à doação de órgãos e tecidos no estado da Bahia, e em 215, o Prêmio Práticas Inovadoras Dr. Luiz Plínio Moraes de Toledo, concedido pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG), sendo o escolhido dentre todas as instituições brasileiras acreditadas ou em processo de acreditação do ano. Na entrega deste prêmio foi destacada a utilização de indicadores como base para 15

16 tomada de decisão, a atuação da Gestão de Acesso e a da Comissão de Revisão e Análise de Óbitos, num processo de melhoria assistencial. PREMIAÇÕES HOSPITAL DO SUBÚRBIO Amigo do Transplante como reconhecimento da atuação no incentivo à doação de órgãos e tecidos no estado da Bahia Infrastructure 1: Wold Cities Edition, como um dos 1 projetos mais inovadores do mundo, concedido pela organização internacional KPMG Cutting Through Complexity "Melhores projetos de PPP na América Latina, considerado pela revista World Finance Emerging Partnerships Award, concedido pela International Finance Corporation (IFC) e pelo Infrastruture Journal Melhoria na Entrega de Serviços Públicos, segundo lugar entre os concorrentes da América Latina na categoria, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) Prêmio Práticas Inovadoras Dr. Luiz Plínio Moraes de Toledo, concedido pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG). 1.4 CRESCIMENTO Entendendo a importância do ensino para a qualificação dos serviços de saúde e para formação de profissionais fidelizados e diferenciados, que conheçam e valorizem cada vez mais o sistema público de saúde dentro de um contexto de integralidade, o Hospital do Subúrbio conquistou, no em 214, o credenciamento das residências médicas nas áreas de clínica médica, ortopedia, pediatria e cirurgia do trauma. Além disto, foram feitas parcerias com universidades/faculdades com cursos voltados para a saúde. Ressalta-se que a instituição é campo de estágio curricular e extracurricular para alunos do curso de medicina, assim como recebe alunos de enfermagem, fisioterapia, farmácia e nutrição. Em 216, o HS iniciou o Projeto Trainee para a enfermagem, contribuindo para a capacitação e aprimoramento destes profissionais sem experiência no exercício de sua profissão, nos aspectos técnicos assistenciais, científicos e de liderança, visando uma assistência mais qualificada e com sustentabilidade. Dentro de uma proposta de adequação dos serviços e instalações hospitalares à realidade epidemiológica da população assistida e da rede pública de saúde, conforme previsto no contrato de concessão, o Hospital do Subúrbio, com a aprovação da Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB) e de órgãos de controle, vem em fase de Remodelagem de suas atividades assistenciais. 16

17 Número 2 ESTATÍSTICA DOS ATENDIMENTOS O Hospital do Subúrbio (HS) oferece atendimento de urgência e emergência, de alta e média complexidade, num distrito sanitário do município de Salvador que vem gradativamente aprimorando sua rede básica e unidades de pronto atendimento, com melhor gestão dos serviços. No entanto, o cenário do HS ainda é marcado por uma alta demanda de atendimentos, que aliada à complexidade dos pacientes, gera internações, contribuindo para a superlotação. Ao longo dos seis anos, estratégias foram implementadas visando o fortalecimento do perfil institucional, que junto à melhoria da rede de saúde do distrito e a conscientização do usuário, favoreceram para a redução do número de atendimentos, conforme demonstrado no gráfico 1. Assim, foi desenvolvido com as lideranças comunitárias, um trabalho de conscientização e parceria, qualificando melhor o acesso e garantindo a priorização de atendimentos para os pacientes de maior gravidade e risco. Gráfico 1: Número de Atendimentos - HS - Ano 1 a Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Total de Atendimentos Urgência e Emergência Ambulatório de Egressos No gráfico 1, pode-se também observar que a marcante redução foi relacionada aos atendimentos de urgência e emergência, ao passo que os atendimentos no Ambulatório de Egressos aumentou, fato justificado pela maior quantidade de procedimentos cirúrgicos realizados na instituição, como será demonstrado no capítulo 6. No sexto ano de funcionamento do hospital, ocorreram atendimentos, sendo 56.1 de urgência e emergência (77,7%) e no Ambulatório de Egressos (22,3%). As tabelas 1, 2 e 3 mostram a quantidade de atendimentos nos diversos setores do hospital, sendo evidenciado predomínio de pacientes adultos, tanto na Emergência quanto no Ambulatório, com (68,3%) e (84,8%), respectivamente. Ressalta-se que os atendimentos de urgência ortopédica são realizados no Ambulatório durante o período diurno, atendendo tanto os pacientes adultos, quanto pediátricos. 17

18 6 6 Tabela 1: Número de atendimentos na Emergência HS Ano 6 Atendimentos na Emergência Período 14/9/215 a 13/9/216 Emergência Adulto ,3% Emergência Pediátrica ,7% Total de Atendimentos ,% Fonte: Sistema Informatizado - HS Tabela 2: Número de atendimentos de Urgência Ortopédica no Ambulatório - HS Ano 6 Atendimentos no Ambulatório (Urgência Ortopedia) Período 14/9/215 a 13/9/216 Urgência Ortopédica/Ambulatório ,% Total de Atendimentos ,% Tabela 3: Número de atendimentos no Ambulatório de Egressos HS Ano 6 Fonte: Sistema Informatizado - HS Atendimentos no Ambulatório (Egressos) Período 14/9/215 a 13/9/216 Ambulatório Adulto ,8% Ambulatório Pediatria ,2% Total de Atendimentos ,% Fonte: Sistema Informatizado - HS 2.1 PROCEDÊNCIA Na análise da distribuição dos atendimentos considerando o endereço referenciado como moradia, conforme gráfico 2 e tabela 4, pode-se evidenciar que o declínio anteriormente comentado, foi relacionado aos pacientes provenientes do distrito do Subúrbio Ferroviário, que, apesar de continuar sendo a principal procedência, de atendimentos no Ano 1, reduziu para no último ano, representando uma queda de 56%. Este fato corrobora com o fortalecimento do perfil institucional e a melhoria da assistência à saúde no distrito, que passou a absorver os atendimentos de menor complexidade e risco nas unidades de atenção primária e secundária. Gráfico 2: Percentual dos atendimentos por procedência - HS - Ano 1 a 6 1 % Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Subúrbio Ferroviário Entorno Outros bairros Outros municípios 18

19 Tabela 4: Número de atendimentos por procedência - HS - Ano 1 a 6 Procedentes do Subúrbio Ferroviário Procedentes do entorno do Subúrbio Ferroviário Procedentes de outros bairros de Salvador Procedentes de outros municípios Atendimentos por Procedência Ano 1 a 6 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano ,6% 54% 48,3% 46,5% 46,8% 43,4% % 17,6% 19,8% 18,5% 17,3% 18,6% ,8% 19,8% 21,6% 23,9% 23,9% 25,1% ,6% 8,6% 1,4% 11,2% 12,1% 12,8% Total Fonte: Sistema Informatizado - HS Vale ressaltar que a manutenção da demanda de atendimentos de outras procedências, especialmente de outros bairros de Salvador e de outras cidades, reflete o perfil institucional de urgência e emergência, justificando um maior deslocamento, bem como a proximidade da rodovia de acesso à capital. 2.2 ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO O acolhimento com avaliação e classificação de risco é um processo dinâmico de identificação das condições dos usuários que buscam um tratamento imediato. No HS, de acordo com sua condição clínica, grau de sofrimento e potencial de risco, o paciente é estratificado e priorizado para o atendimento, com sinalização de quatro grupos: Vermelho (emergência, com atendimento imediato), Amarelo (urgência), Verde (não urgência) e Azul (não urgência e de baixa complexidade). Os pacientes classificados como Azul são orientados e encaminhados para unidades de pronto atendimento e ambulatórios, de acordo com suas necessidades, com o apoio do Serviço Social. A Assertividade do Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco é avaliada a partir da confirmação feita pelo médico durante o atendimento. No sexto ano de funcionamento do hospital, atingiu o valor de 95,7%, sendo 94% na Emergência Adulto, 98,3% na Emergência Pediátrica e 99,4% na Urgência Ortopédica. No gráfico 3 está demonstrada o comportamento dos atendimentos de urgência e emergência conforme o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco ao longo dos seis anos. Pode-se observar que a redução do número de atendimentos a partir do terceiro ano, conforme previamente demonstrado no gráfico 1, foi relacionada aos pacientes classificados como Azuis e Verdes, corroborando com o perfil institucional, onde os pacientes Amarelos e Vermelhos, de maiores riscos, são prioritários. 19

20 Número Gráfico 3: Atendimentos na Emergência e Urgência Ortopédica por classificação de risco HS - Ano 1 a Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Azul Verde Amarelo Vermelho Ao separar os atendimentos realizados na Emergência Adulto e Pediátrica, como demonstrado nos gráficos 4 e 5 e tabelas 5 e 6, foi observado que a redução de pacientes com o risco Verde e Azul ocorreu nos dois setores. No entanto, de modo marcante no Adulto. No último ano, com a mudança do modelo assistencial e implantação da Linha de Cuidado do Paciente Pediátrico, houve expressiva queda nos atendimentos de pacientes classificados como Azuis e Verdes e aumento dos Amarelos, que junto com os Vermelhos representaram 54,3% do total de atendimentos no setor (gráfico 5 e tabela 6). Gráfico 4: Atendimentos por classificação de risco Gráfico 5: Atendimentos por classificação de risco na Emergência Adulto - HS - Ano 1 a 6 na Emergência Pediátrica HS Ano 1 a 6 N Emergência Adulto - Ano 1 a 6 N Emergência Pediátrica - Ano 1 a Azul Verde Amarelo Vermelho Azul Verde Amarelo Vermelho 2

21 Tabela 5: Atendimentos por classificação de Risco Tabela 6: Atendimentos por classificação de Risco - na Emergência Adulto - HS - Ano 1 a 6 na Emergência Pediátrica - HS - Ano 1 a 6 Emergência Adulto Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano ,9% 36,2% 21,9% 15,7% 3,5% 8,3% ,6% 4,6% 39,9% 4,5% 4,3% 45,5% ,9% 18,4% 35,% 39,3% 49,3% 39,9% ,6% 4,3% 3,2% 4,5% 6,6% 5,8% Emergência Pediátrica Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano ,5% 22,2% 18,6% 2,4% 21,2% 12,6% ,2% 49,9% 51,2% 54,9% 53,4% 33,% ,1% 26,5% 28,6% 23,6% 24,1% 5,7% ,2% 1,4% 1,6% 1,1% 1,3% 3,6% 2.3 FAIXA ETÁRIA E GÊNERO Na avaliação dos atendimentos realizados no sexto ano, de 56.1 atendimentos na Emergência e Urgência Ortopédica, 3.39 foram do gênero masculino (53,6%) e do feminino (46,4%). Conforme demonstrado no gráfico 6, pode-se observar aumento na proporção do masculino desde a abertura do hospital, refletindo o perfil institucional de urgência e emergência, onde as causas externas constituem importante motivo de atendimento. Gráfico 6: Atendimentos na Emergência e Urgência Ortopédica por gênero - HS - Ano 1 a 6 % ,7 48,2 49,1 5, ,6 51, , ,3 46,4 Masculino Feminino O gráfico 7 mostra o percentual dos atendimentos por grupo etário ao longo dos seis anos, sendo observado maiores prevalências nos grupos até 18 anos e acima de 18 a 4 anos. No entanto, nota-se que o grupo acima de 6 anos vem crescendo, passando de 11,3% do total de atendimentos no Ano 1 para 17,5% no Ano 6, o que representa um crescimento de 6,2%. Este fato reflete o aumento do perfil de pacientes idosos e com doenças crônicas e degenerativas. 21

22 Gráfico 7: Atendimentos na Emergência e Urgência Ortopédica por faixa etária HS Ano 1 a ,8 32,8 31,3 31,5 35, ,8 35,8 33,5 31,2 25,9 29,8 2,1 2,5 2,8 19, ,3 12,4 14,2 14,4 15,2 17,5 Até 18 a > 18 a 4 a >4 a 6 a >6 a Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Na avaliação comparativa dos 56.1 atendimentos de urgência e emergência realizados no sexto ano do hospital, considerando o gênero e faixa etária, conforme gráficos 8 e 9, foi marcante a diferença observada, onde até os 5 anos predominou o gênero masculino e acima de 5 anos, o feminino. Tal comportamento decorre da maior exposição às causas externas no masculino, que representou o principal motivo de atendimento, como será mostrado no tópico 2.5. Gráfico 8: Distribuição dos atendimentos do gênero masculino por faixa etária HS Ano 6 N N 3.39 Gênero Masculino Até 2 > 2 a 5 >5 a 12 >12 a 18 >18 a3 >3 a 4 >4 a 5 >5 a 6 >6 a 7 >7 a 8 > 8 anos Gráfico 9: Distribuição dos atendimentos do gênero feminino por faixa etária HS Ano 6 N Gênero Feminino N Até 2 > 2 a 5 >5 a 12 >12 a 18 >18 a 3 >3 a 4 >4 a 5 >5 a 6 >6 a 7 >7 a 8 > 8 anos Fonte: Sistema Informatizado - HS 22

23 Número Os gráficos 1 e 11 mostram que os grupos até 18 anos e maior do que 18 a 4 anos predominam nos dois gêneros, com maior proporção no masculino. Os grupos etários acima de 4 a 6 anos e acima de 6 anos predominaram no feminino. Gráfico 1: Distribuição dos atendimentos do Gráfico 11: Distribuição dos atendimentos do gênero masculino por grupo etário HS Ano 6 gênero feminino por grupo etário HS Ano 6 Gênero Masculino Gênero Feminino 14,1 34,8 Até 18 21,5 29,6 Até 18 18,9 >18 a 4 >4 a 6 >18 a 4 >4 a 6 >6 anos 21,2 >6 anos 32,3 26,9 2.4 ATENDIMENTO POR ESPECIALIDADES Na distribuição dos atendimentos de urgência e emergência por especialidades, conforme o gráfico 12, foi evidente que a redução ocorrida com o tempo foi principalmente devido a Clínica Médica, o que pode ser justificado pelo fortalecimento do perfil institucional aliado a melhoria da rede de saúde do distrito e do seu entorno, com abertura de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA s). Gráfico 12: Atendimentos na Emergência e Urgência Ortopédica por especialidades HS Ano 1 a Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Clínica Médica Ortopedia Cirurgia Geral Pediatria Outras

24 A partir do terceiro ano houve também a redução de atendimentos de outras especialidades, dentre elas a Pediatria e, principalmente, Otorrinolaringologia e Oftalmologia, que foram absorvidas pelas UPA s, num contexto de não urgência, nem emergência. Outro ponto marcante foi o aumento progressivo dos atendimentos realizados pela Cirurgia Geral, que passou de no primeiro ano para no último ano, representando um crescimento de 67,3%. Este fato é justificado pela maior demanda de patologias cirúrgicas em um hospital de urgência e emergência, de média e alta complexidade. No sexto ano, conforme demonstrado na tabela 7, a Clínica Médica foi a especialidade predominante nos atendimentos da Emergência Adulto, com 62,2%, seguida da Cirurgia Geral (24,9%) e Ortopedia (1,6%). Na Emergência Pediátrica, o atendimento clínico também foi o mais freqüente, com 9,7%, porém com inversão de posições entre a Ortopedia (7,5%) e a Cirurgia Geral e Pediátrica (juntas 1,4%). Tabela 7: Atendimentos por especialidades na Emergência HS Ano 6 Atendimentos na Emergência - 14/9/215 a 13/9/216 Adulto N % Pediátrica N % Clínica Médica ,2 Pediatria Clínica ,7 Cirurgia Geral ,9 Ortopedia ,5 Ortopedia ,6 Cirurgia Pediátrica 151,9 Urologia 291,8 Cirurgia Geral 89,5 Bucomaxilofacial 23,6 Bucomaxilofacial 45,3 Neurocirurgia 145,4 Oftalmologia 8, Cirurgia Vascular 92,3 Urologia 7, Neuroclínica 55,2 Neurocirurgia 2, Outros 3, Total , Total , Os atendimentos realizados na Urgência Ortopédica, que no período diurno funciona no Ambulatório, não foram considerados na tabela 7 por não diferenciar a faixa etária. Mas, corresponderam a 4.753, que somando com os realizados por esta especialidade nas Emergências Adulto e Pediátrica, representaram 9.73 atendimentos (17,3% do total). Em relação ao Ambulatório de Egressos, diante da proposta de ser destinado ao atendimento de pacientes que necessitam de seguimento ou reavaliação após sua alta hospitalar, as especialidades cirúrgicas foram as prevalentes, sobressaindo a Ortopedia, Cirurgia Geral, Neurocirurgia e Urologia no paciente adulto, e Ortopedia e Cirurgia Pediátrica no paciente com idade de até 16 anos, que foi a faixa de idade definida pela instituição para o atendimento pediátrico (tabela 8). 24

25 Tabela 8: Atendimentos por especialidades no Ambulatório de Egressos HS Ano 6 Atendimentos no Ambulatório de Egressos - 14/9/215 a 13/9/216 Adulto N % Pediatria N % Ortopedia ,6 Ortopedia ,1 Cirurgia Geral ,3 Cirurgia Pediátrica ,8 Neurocirurgia ,8 Bucomaxilofacial 1, Urologia ,8 Otorrinolaringologia 1, Bucomaxilofacial 576 4,2 Pediatria Clínica 1, Cirurgia Plástica 49 3, Clínica Médica 35 2,6 Cirurgia Vascular 132 1, Infectologia 84,6 Outros 23,2 Total , Total , 2.5 PERFIL NOSOLÓGICO DOS ATENDIMENTOS As tabelas 9 e 1 demonstram os motivos de atendimento de pacientes adultos e pediátricos, respectivamente, no sexto ano do HS, na Emergência e na Urgência Ortopédica. Os grupos nosológicos foram categorizados a partir do Código Internacional de Doenças (CID) informado pelo médico durante o atendimento. As causas externas foram os principais motivos, tanto nos pacientes adultos (48,1%), quanto nos pediátricos (43,4%). Os sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte, ficaram como a segunda causa em ambos os grupos etários (14% e 15,9%, respectivamente), seguidos das doenças do aparelho circulatório nos pacientes adultos (8,8%) e das doenças do aparelho respiratório nos pacientes pediátricos (13,8%). Nas tabelas 9 e 1 também estão demonstrados os números de internações geradas a partir destes atendimentos, para cada grupo nosológico descrito. Chama à atenção, nos adultos, as causas externas, as doenças do aparelho circulatório e do aparelho digestivo, e na faixa pediátrica as causas externas, as doenças do aparelho respiratório e as doenças da pele e do tecido celular subcutâneo. No atendimento ambulatorial, considerando todas as faixas etárias, conforme descrito na tabela 11, predominaram as lesões decorrentes de causas externas (73,3%), seguidas das doenças do aparelho digestivo (7,3%), das doenças osteomusculares e tecido conjuntivo (5,2%) e do aparelho genitourinário (4,3%), corroborando com as especialidades mais prevalentes: ortopedia, cirurgia geral, neurocirurgia e urologia. Esta última relacionada ao tratamento de urolitíase, com inserção e retirada de cateter duplo J. O perfil nosológico que gerou maior número de internações a partir dos atendimentos no Ambulatório de Egressos foi o relacionado à causa externa, seguido das doenças do aparelho urinário. 25

26 Tabela 9: Perfil nosológico dos pacientes adultos com atendimento médico - HS - Ano 6 Descrição Entrada Emergência e Urgência Ortopédica Adulto - 14/9/215 a 13/9/216 Atendimentos N % Internações geradas N % Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas (S - T98) e causas externas de morbidade e de mortalidade (V1 Y98) , ,8 Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte (R - R99) , 378 8,9 Doenças do aparelho circulatório (I - I99) , ,3 Doenças do aparelho geniturinário (N - N99) , ,4 Doenças do aparelho digestivo (K - K93) , ,4 Doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo (M - M99) ,5 93 8,7 Algumas doenças infecciosas e parasitárias (A - B99) 856 2, ,4 Doenças do aparelho respiratório (J - J99) 699 2, ,2 Doenças do sistema nervoso (G - G99) 617 2, ,3 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (E - E9) 331 1, ,5 Doenças de pele e tecido subcutâneo (L - L99) 235, ,5 Neoplasias (C - D48) 153, ,3 Outros 951 3,1 97 1,2 Total , , Tabela 1: Perfil nosológico dos pacientes pediátricos com atendimento médico - HS - Ano 6 Entrada Emergência e Urgência Ortopédica Pediatria (até 16 anos) 14/9/215 a 13/9/216 Descrição Atendimentos Internações geradas Lesões, envenenamentos e algumas outras conseqüências de causas externas (S T98) e causas externas de morbidade e mortalidade (V1 Y 98) Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte (R R99) N % N % , , ,9 38 2,2 Doenças do aparelho respiratório (J J99) , ,2 Algumas doenças infecciosas e parasitárias (A B99) 635 5, ,2 Doenças do aparelho digestivo (K K93) 462 4, ,2 Doenças de pele e tecido subcutâneo (L L99) 426 3, ,4 Doenças do aparelho geniturinário (N N99) 336 3, ,2 Doenças do ouvido e da apófise mastóide (H6 H95) 278 2, ,9 Doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo (M M99) 195 1, ,9 Doenças do sistema nervoso (G G99) 183 1, ,1 Outros 458 4, ,3 Total , ,9 26

27 Tabela 11: Perfil nosológico de todas as faixas etárias do Ambulatório de Egressos - HS Ano 6 Entrada Ambulatório de Egressos Todas as faixas etárias - 14/9/215 a 13/9/216 Descrição Atendimentos N % Internações geradas N % Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas (S - T98) e causas externas de morbidade e mortalidade (V1 Y 98) , ,7 Doenças do aparelho digestivo (K - K93) ,3 14 1,2 Doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo (M - M99) 814 5,2 73 9, Doenças do aparelho geniturinário (N - N99) 67 4, , Doenças do aparelho circulatório (I - I99) 322 2, 4 1,2 Neoplasias (C - D48) 172 1,1 1, Doenças de pele e tecido subcutâneo (L - L99) 137,9 6, Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas ( E - E9) 61,4 1 16,4 Doenças do sistema nervoso (G - G99) 6,4 7 11,7 Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte (R - R99) 6,4 2 3,3 Outros 756 4, , Total , 86 5,5 Fonte: Sistema Informatizado - HS A Taxa de Conversão dos atendimentos de urgência e emergência em internamentos foi de 29% nos pacientes adultos (tabela 8) e de 18,9% nos pacientes pediátricos (tabela 9). Ao ser incluído os pacientes orientados e encaminhados para unidades de pronto atendimento ou ambulatorial (pacientes com classificação de risco Azul), considerando todas as faixas etárias, a proporção de internações geradas a partir dos atendimentos de urgência e emergência passa a ser de 19,9%, correspondendo a internações de 56.1 atendimentos. No Ambulatório de Egressos, a Taxa de Conversão foi de 5,5% (tabela 1), justificada diante da necessidade de intervenção cirúrgica, especialmente nas áreas de ortopédico e urologia. 27

28 3 ESTATÍSTICA DAS INTERNAÇÕES A avaliação de desempenho hospitalar é feita através de indicadores, que quando analisados sequencialmente, podem indicar a direção e a velocidade de mudanças, que devem ser percebidas e tratadas visando à melhoria contínua. No entanto, deve ser considerado o contexto externo, interno e principalmente o perfil epidemiológico da população atendida. Assim, desde a sua implantação, o Hospital do Subúrbio apresenta-se com o perfil institucional de urgência e emergência, de média e alta complexidade, onde pacientes adultos ou pediátricos, agudos ou com doenças crônicas agudizadas, sob demanda espontânea ou referenciada, são atendidos e internados. O comportamento dos indicadores, conforme a tabela 12, evidencia o fortalecimento deste perfil, ao demonstrar que a grande maioria das internações procederam da Emergência e Urgência Ortopédica, representando 92,3% no sexto ano, e que houve progressivo aumento das Taxas de Conversão dos atendimentos em internações, atingindo 19,9%. Tabela 12: Indicadores Hospitalares HS Ano 1 a 6 Indicadores Hospitalares Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Número de internações Percentual de todos os atendimentos da Emergência e Urgência Ortopédica que foram internados (%) Percentual de Internações com Procedência da Emergência e Urgência Ortopédica (%) Percentual de Internações com Procedência do Ambulatório de Egressos (%) 9, 11,1 14, 17,3 2,4 19,9 96,2 94,1 91,7 92,1 92,5 92,3 3,8 5,1 8,3 7,9 7,5 7,7 Taxa de Ocupação (%) 13,6 14,4 11,8 11,9 114,7 98,6 Média de Permanência (dias) 8,99 8,35 9,71 1,7 9,42 9,32 Taxa de Mortalidade Institucional (%) 8,5 8,5 9,4 8,9 8,9 8,5 Vale ressaltar que no último ano houve redução significativa da Taxa de Ocupação hospitalar, com valor de 98,6%, bem como do Tempo Médio de Permanência e da Taxa de Mortalidade Institucional, demonstrando a melhoria da qualidade assistencial. Os nós que emperram o fluxo da assistência à saúde devem ser mapeados e monitorados, com definição de ações sistêmicas, integradas e multidisciplinares, focadas no paciente e na Linha do seu Cuidado, garantindo assim a continuidade assistencial. 28

29 3.1 TAXA DE OCUPAÇÃO Calculada a partir da relação entre o número de paciente-dia e leitos operacionais, a Taxa de Ocupação avalia o grau de utilização dos leitos hospitalares e sofre influência da demanda de pacientes que geram as internações e da Média de Permanência. Sabe-se que o leito hospitalar é um recurso caro e complexo, devendo o seu uso ser racional, com indicação apropriada, de forma a atender as necessidades da população. A Taxa de Ocupação do HS vinha se mantendo acima de 1%, atingindo 114,7% no quinto ano de operação (tabela 12). No entanto, num processo de melhoria contínua, com ações de controle de acesso aliada à qualidade assistencial e a implementação do grupo de desospitalização, houve redução deste indicador para 98,6% no sexto ano, representando uma queda de 16,1%. No gráfico 13, está demonstrado o comportamento mensal da Taxa de Ocupação ao longo dos seis anos, sendo evidente a sua redução no último ano. Gráfico 13: Taxa de Ocupação HS Ano 1 a 6 12 % Fonte: Sistema Informatizado - HS Vale ressaltar que a alta demanda de internações, acima da capacidade instalada, resulta em pacientes mantidos em leitos na Emergência, seguindo critérios institucionais de criticidade e risco. 3.2 MÉDIA DE PERMANÊNCIA O tempo médio de permanência hospitalar é um indicador que reflete a qualidade da assistência prestada, mas deve ser analisado considerando o perfil nosológico e as características demográficas dos pacientes internados. Assim, pacientes vítimas de trauma, neurológicos agudos e com comorbidades crônicas descompensadas, geralmente associadas à infecção, foram frequentes e contribuíram para o resultado deste indicador, como será demonstrado nos tópicos 3.3 e

30 Número Ao longo dos seis anos, conforme evidenciado na tabela 12, houve aumento da Média de Permanência hospitalar, atingindo um valor de 1,7 dias no quarto ano. Um fator importante para o entendimento deste comportamento foi a maior gravidade e complexidade dos pacientes que procuraram o hospital, refletido no aumento das internações que tiveram a classificação de risco Amarelo, conforme evidenciado no gráfico 14. Simultaneamente, pode-se observar que houve redução das internações de pacientes classificados com o risco Verde e Azul. Gráfico 14: Distribuição das internações hospitalares pela classificação de risco HS Ano 1 a Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Azul Verde Amarelo Vermelho O gráfico 15 mostra o percentual das internações com classificação de risco Amarelo e Vermelho ao longo dos seis anos do hospital, sendo observado aumento progressivo, atingindo, as duas, 79,3% no último ano. Este comportamento define diretamente uma população de maior risco e indiretamente de maior gravidade. Gráfico 15: Internações com classificação de risco Amarelo e Vermelho HS Ano 1 a % Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Vermelho 9,4 16,7 1,6 1,3 12,2 14,4 Amarelo 34,7 36,8 56,2 62,5 61,4 64,9 A despeito do alto percentual de internações com classificação de risco Amarelo e Vermelho, foi observado que do quarto para o quinto ano do HS, conforme demonstrado no gráfico 16, houve 3

31 dias diminuição da Média de Permanência de 1,7 para 9,42 dias, correspondendo a 6,5% de redução. No sexto ano, o valor deste indicador reduziu para 9,32 dias. Este fato pode ser atribuído as medidas que visam otimizar os processos assistenciais, incluindo os relacionados à gestão do leito, como a implementação da previsão de alta, o monitoramento dos pacientes com longa permanência e o direcionamento para regulação de pacientes fora do perfil, o que ainda apresenta dificuldade de atendimento pela rede de saúde do estado. Gráfico 16: Internações com risco Amarelo e Vermelho e Média de Permanência HS Ano 1 a 6 % ,7 53,5 44,1 8,99 8,35 9,71 72,9 73,6 79,3 1,7 9,42 9, Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Internações Amarelo e Vermelho Média de Permanência Fonte: Sistema Informatizado - HS 3.3 FAIXA ETÁRIA E GÊNERO No sexto ano, de internações, foram do gênero masculino (57,4%) e do feminino (42,6%). Conforme demonstrado no gráfico 17, o predomínio do masculino vem sendo mantido desde a abertura do hospital, refletindo o perfil institucional de urgência e emergência, onde as causas externas constituem importante motivo de atendimento e de internação hospitalar. Gráfico 17: Percentual de internações por gênero - HS - Ano 1 a 6 % ,7 56,4 57,5 57,4 57, ,3 43,6 42,5 42,6 42,6 25 Masculino Feminino O gráfico 18 mostra o percentual das internações por grupo etário ao longo dos anos, sendo observado que pacientes acima de 6 anos ainda são os mais prevalentes, refletindo também um perfil 31

32 de pacientes idosos e com doenças crônicas e degenerativas. O grupo de 18 a 4 anos também é frequente e mais associado às causas externas. Gráfico 18: Distribuição das internações por faixa etária HS Ano 1 a ,2 23,2 21, ,2 23,1 22,6 23,3 27,1 26,5 27,1 21,1 19,5 21,6 2,4 21,9 21,4 22,8 31,3 32,6 34, ,9 29 Até 18 a > 18 a 4 a >4 a 6 a >6 a Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Na avaliação das internações considerando o gênero e faixa etária, conforme os gráficos 19 e 2, pode-se observar que o gênero masculino foi mais prevalente nas faixas mais jovens, com marcante diferença de 18 a 3 e de 3 a 4 anos. As faixas etárias acima de 6 anos predominaram no feminino. Tal comportamento reflete a maior exposição às causas externas no masculino, que representaram o principal motivo de internação no hospital no último ano. Gráfico 19: Distribuição das internações no gênero masculino por faixa etária HS Ano 6 N Gênero Masculino N Até 2 > 2 a 5 >5 a 12 >12 a 18 >18 a3 >3 a 4 >4 a 5 >5 a 6 >6 a 7 >7 a 8 > 8 anos Gráfico 2: Distribuição das internações no gênero feminino por faixa etária HS Ano 6 N Gênero Feminino N Até 2 > 2 a 5 >5 a 12 >12 a 18 >18 a 3 >3 a 4 >4 a 5 >5 a 6 >6 a 7 >7 a 8 > 8 anos 32

33 Os gráficos 21 e 22 mostram a distribuição dos pacientes no gênero masculino e feminino, respectivamente, por grupos etários. Nota-se que 22,8% dos pacientes masculinos tinham até 18 anos e 32,2% entre 18 e 4 anos, contrapondo com 38,2% das internações no feminino acima de 6 anos. Gráfico 21: Distribuição das internações do gênero Gráfico 22: Distribuição das internações do gênero masculino por grupo etário HS Ano 6 feminino por grupo etário HS Ano 6 Gênero Masculino Gênero Feminino 22,1 22,8 38,2 18,8 Até 18 Até 18 >18 a 4 >18 a 4 >4 a 6 >4 a 6 22,8 >6 anos 2,1 >6 anos 32, INTERNAÇÕES POR ESPECIALIDADES Como previamente demonstrado, dos atendimentos realizados no sexto ano do hospital, 56.1 foram de urgência e emergência (77,7%) e no Ambulatório de Egressos. A partir destes atendimentos, ocorreram internações, sendo oriundas da urgência e emergência (92,3%) e 927 do Ambulatório (7,7%). Dos atendimentos de urgência e emergência, conforme demonstrado na tabela 13, pode-se observar que a clínica médica foi a principal especialidade, não apenas em número de atendimentos, com (38,9%), como também em número de internações geradas, com (48,6%), resultando numa Taxa de Conversão de 24,8%. Tabela 13: Internações por especialidades procedentes da urgência e emergência HS Ano 6 Drescrição Atendimentos Internamentos Taxa de Conversão N % N % % Clínica Médica , ,6 24,8 Pediatria , ,6 12,5 Ortopedia , ,5 15,5 Cirurgia Geral , ,4 23,2 Urologia 298, ,2 45,6 Cirurgia Bucomaxilofacial 248,4 73,7 29,4 Cirurgia Pediátrica 151,3 2,2 13,3 Neurocirurgia 147,3 51,5 34,7 Cirurgia Vascular 92,2 36,3 39,1 Neurologia 55,1 21,2 38,2 Outras 11,2 1, 9,1 Total , % 19,9% 33

34 Embora a maior proporção dos atendimentos iniciais e suas consequentes internações a partir da urgência e emergência terem sido da clínica médica, as clínicas cirúrgicas predominaram, chegando a 53,6% das saídas hospitalares no último ano (gráfico 23). Este fato pode ser justificado pela necessidade cirúrgica após encerrada a investigação diagnóstica, levando a mudança da especialidade, e pelo menor tempo de permanência do paciente cirúrgico, resultando em um maior giro de leito. A clínica médica correspondeu a 32,1% das saídas e a Pediatria 14,3%. Gráfico 23: Percentual de saídas por clínicas - HS - Ano 1 a , ,6 49,1 51,4 34, ,2 32,9 31,6 32,1 27,2 17,9 18,7 17,2 18 Clínica Médica Clínica Cirúrgica Pediatria 17 14,3 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano PERFIL NOSOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES Assim como nos atendimentos da Emergência, foi observada diferença no perfil nosológico das internações de acordo com a idade. Nas tabelas 14 e 16 são mostradas as prevalências dos motivos de internação por grupos nosológicos no sexto ano, no paciente adulto e pediátrico, respectivamente, a partir do CID informado pelo médico. Nos pacientes adultos, as causas externas foram as mais prevalentes, com 3.51 internações (36,1%), seguidas pelas doenças do aparelho circulatório, com (17,5%) e digestivo, com (12,4%). Vale salientar que dentre as doenças do aparelho circulatório estão incluídas as doenças cerebrovasculares, que representaram 9,6% das internações (93 casos), conforme tabela 15, que mostra as dez principais doenças não relacionadas às causas externas neste grupo etário. As infecções também foram motivos relevantes, especialmente as de foco respiratório, e contribuíram para descompensações de doenças previamente existentes. Muitas das patologias do aparelho digestivo foram cirúrgicas, particularmente os processos inflamatórios relacionados aos transtornos da vesícula, vias biliares e pâncreas e as doenças do apêndice. Estas patologias representaram 5,3 e 3,1% das internações no paciente adulto (tabela 15). 34

35 Tabela 14: Perfil nosológico das internações de pacientes adultos HS - Ano 6 Descrição Internações de pacientes adultos (17 anos ou mais) - 14/9/215 a 13/9/216 Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas (S - T98) e causas externas de morbidade e de mortalidade (V1 - Y98) Internações N % Média de Permanência (dias) ,1 1, Doenças do aparelho circulatório (I - I99) ,5 16,7 Doenças do aparelho digestivo (K - K93) ,4 8,8 Doenças do aparelho geniturinário (N - N99) 897 9,2 14,6 Algumas doenças infecciosas e parasitárias (A - B99) 52 5,4 25,1 Doenças do aparelho respiratório (J - J99) 394 4,1 18,6 Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte (R - R99) 381 3,9 11,5 Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (M - M99) 195 2, 16,7 Doenças do sistema nervoso (G - G99) 184 1,9 15,4 Neoplasias (C - D48) 168 1,7 2,5 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (E - E9) 121 1,2 12,9 Doenças de pele e tecido subcutâneo (L - L99) 112 1,2 37,4 Outros 686 7,1 - Total , - Tabela 15: Doenças mais prevalentes nas internações de adultos, excluídas causas externas - HS - Ano 6 Internações de pacientes adultos - 14/9/215 a 13/9/216 Não relacionados às Causas Externas N %* 1- Doenças cerebrovasculares (I6 I69.8) 2- Transtornos da vesícula, vias biliares e pâncreas (K8. K87.) 3- Outras doenças bacterianas (A3.9 A49.9) 4- Calculose renal (N2. N21.9) 5- Outras formas de doenças do coração (I31.3 I51.6) 6- Doenças do apêndice (K35. K38.2) 5- Influenza (gripe) e pneumonia (J12.9 J18.9) 6- Doenças isquêmicas do coração (I2 I25.5) 9- Outras doenças do aparelho urinário (N3. N39.9) 1- Insuficiência renal (N17 N19) *Percentual em relação ao total geral de internações de pacientes adultos ,6 5,3 4,4 4, 3,3 3,1 2,6 2,5 2,2 1,9 Nas internações pediátricas (tabela 16), prevaleceram as causas externas, com 637 internações (29,2%), seguidas das doenças do aparelho respiratório, com 59 (23,3%), doenças de pele e tecido subcutâneo, com 232 (1,6%) e do aparelho digestivo, com 212 (9,7%). 35

36 Tabela 16: Perfil nosológico das internações de pacientes pediátricos - HS - Ano 6 Descrição Internações de pacientes pediátricos (até 16 anos) - 14/9/215 a 13/9/216 Internações N % Média de Permanência (dias) Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas (S - T98) e causas externas de morbidade e de mortalidade (V1 - Y98) ,2 6,7 Doenças do aparelho respiratório (J - J99) 59 23,3 8,6 Doenças de pele e tecido subcutâneo (L - L99) 232 1,6 6,8 Doenças do aparelho digestivo (K - K93) 212 9,7 7,1 Doenças do aparelho geniturinário (N - N99) 13 6, 6,3 Algumas doenças infecciosas e parasitárias (A - B99) 14 4,8 8,9 Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários (D5 D89) 55 2,5 8,4 Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte (R - R99) 55 2,54 8,6 Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (I - I99) 54 2,5 7,7 Doenças do sistema nervoso (G - G99) 4 1,8 12,4 Outros 155 7,1 - Total , - Tabela 17: Doenças mais prevalentes nas internações pediátricas, excluídas causas externas - HS - Ano 6 Internações de pacientes pediátricos - 14/9/215 a 13/9/216 Não relacionados às Causas Externas N %* 1- Infecções de pele e do tecido subcutâneo (L1. L8.) 2- Influenza (gripe) e pneumonia (J12.9 J18.9) 3- Doenças crônicas das vias aéreas inferiores (J43.9 J45.9) 4- Doenças do apêndice (K35. K38.9) 5- Outras infecções agudas das vias aéreas inferiores (J2.8 J22) 6- Doenças infecciosas intestinais (A6.2 A9) 7- Outras doenças do aparelho urinário (N3. N39.9) 8- Anemias hemolíticas (D57. D59.9) 9-Doenças dos órgãos genitais masculinos 1- Outras doenças bacterianas (A3. A49.9) *Percentual em relação ao total geral de internações de pacientes pediátricos ,8 9,4 6,7 5,9 5,2 2,1 2, 1,9 1,8 1,3 3.6 INTERNAÇÕES POR CAUSAS EXTERNAS Como demonstrado nas tabelas 14 e 16, as causas externas foram importantes motivos de internação, tanto na população adulta, quanto na pediátrica. O gráfico 24 mostra que nos seis anos do HS houve aumento das internações por este perfil nosológico, atingindo no sexto ano (34,5% do total), mas com nítida redução de sua Média de Permanência, chegando a 8,5 dias no último ano. Este 36

37 Número dias fato pode ser atribuído as algumas ações implementadas, incluindo a reestruturação do Serviço de Ortopedia e a Linha de Cuidado do Paciente Politraumatizado. Gráfico 24: Número de internações por causas externas e Média de Permanência HS Ano 1 a , ,3 9,6 11, , , Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Internações por causa externas Média de Permanência Na tabela 18 está demonstrado o comportamento da Média de Permanência dos principais grupos de causas externas, considerando todas as faixas etárias, sendo observada redução deste indicador nos dois últimos anos. Tabela 18: Média de Permanência nos principais grupos de causas externas HS Ano 1 a 6 Média de Permanência (dias) Ano 1 a 6 Descrição Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Traumatismo do joelho e da perna 1,7 8,3 1,2 11,7 8,8 8,9 (S82 S89.9) Traumatismo da cabeça 9,7 11,5 11,7 11,9 1,2 1,4 (S S9.9) Traumatismo do quadril e da coxa 15,7 16,1 16,9 18,7 14,5 11,2 (S7. S75.) Traumatismo do cotovelo e do antebraço 5,3 5,2 6,3 7,9 6,1 6,1 (S51. S56.4) Traumatismo do tornozelo e do pé 9,6 6,9 6,9 8,1 6,2 6,1 (S9. S99.9) Traumatismo do ombro e do braço 7,6 6,8 9,8 9,9 7,6 6,1 (S41. S49.7) Traumatismo do abdômen, dorso, lombar e pelve (S3.2 S39.9) 9,3 11,6 1,4 11,1 9, 8,3 Algumas peculiaridades sobre as internações por causas externas merecem ser apontadas, a exemplo de sua distribuição por procedência. Conforme demonstrado no gráfico 25, 47,8% dos pacientes foram procedentes do distrito do Subúrbio Ferroviário e do seu entorno, porém 27,9% vieram de outros bairros de Salvador e 24,3% de outros municípios. Isto reforça o perfil institucional de urgência e emergência, que inclui o atendimento referenciado ao trauma. 37

38 Gráfico 25: Internações das causas externas por procedência HS Ano 6 Procedência (%) 29,4 18,4 27,9 24,3 Subúrbio Ferroviário Entorno do Subúrbio Outros bairros Outros municípios Considerando as características demográficas dos pacientes internados por este perfil nosológico, conforme gráfico 26, foi observado predomínio do gênero masculino, com 71% das internações. Vale salientar a nítida diferença na distribuição das internações por gênero e faixa etária, como demonstrado nos gráficos 27 a 3, onde pacientes masculinos (5,7%) e 317 femininos (26,2%) tinham entre 18 e 4 anos, enquanto 287 masculinos (9,7%) e 46 femininos (33,6%) tinham acima de 6 anos. Estes dados podem ser justificados por uma maior exposição a este risco na população masculina, desde a adolescência à fase adulta. Gráfico 26: Distribuição das internações por causas externas por gênero HS Ano pacientes 29% Masculino Feminino pacientes 71% Gráfico 27: Internações das causas externas por faixa etária no gênero masculino HS Ano 6 N Gênero Masculino N Até 2 > 2 a 5 >5 a 12 >12 a 18 >18 a3 >3 a 4 >4 a 5 >5 a 6 >6 a 7 >7 a 8 > 8 anos 38

39 Gráfico 28: Internações das causas externas por faixa etária no gênero feminino HS Ano 6 N Gênero Feminino N Até 2 > 2 a 5 >5 a 12 >12 a 18 >18 a 3 >3 a 4 >4 a 5 >5 a 6 >6 a 7 >7 a 8 > 8 anos Gráfico 29: Internações das causas externas no Gráfico 3: Internações das causas externas no gênero masculino por grupo etário HS Ano 6 gênero feminino por grupo etário HS Ano 6 Gênero Masculino Gênero Feminino 19,8 9,7 19,8 Até 18 >18 a 4 33,6 17,1 Até 18 >18 a 4 >4 a 6 >6 anos 26,2 >4 a 6 >6 anos 5, INTERNAÇÕES E DOENÇAS RENAIS A insuficiência renal é uma condição clínica prevalente no hospital, seja como motivo primário de admissão ou somando-se a outras disfunções de órgãos, a exemplo dos pacientes que internam com Sepse e Choque Séptico. Ressalta-se que muitos dos pacientes desconheciam ter o diagnóstico e já chegavam com quadros urêmicos, em urgência dialítica. Isto reflete uma fragilidade na rede básica de atenção à saúde em relação ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes que possuem comorbidades frequentemente relacionadas, como a hipertensão arterial e o diabetes mellitus. A instituição possui Serviço de Hemodiálise para pacientes agudos, tendo realizado sessões no último ano, representando uma média de 12,7 sessões por dia. O gráfico 31 mostra o quantitativo mensal de hemodiálises realizadas, com evidente crescimento. 39

40 Média de Permanência (dias) Número Média diária Gráfico 31: Número de sessões de hemodiálise por mês HS Ano ,5 12, ,7 1,4 11,4 9, , , , , º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 1º 11º 12º Mês Total mensal Média diária A alta demanda de pacientes renais dialíticos no hospital reflete não apenas a quantidade de internamentos, mas, principalmente a grande dificuldade para sua desospitalização. Após a estabilização do quadro clínico e o controle metabólico, é necessário garantir a continuidade da terapia renal substitutiva em serviços ambulatoriais da rede de saúde, que vem se mostrando insuficiente. O gráfico 32 mostra a Média de Permanência hospitalar dos pacientes que foram cadastrados para matrícula em Clínicas de Hemodiálise, evidenciando também o grande tempo de espera após este cadastro. Gráfico 32: Média de Permanência de pacientes que aguardam Hemodiálise ambulatorial HS Ano ,3 94, ,8 7,2 68,6 64,1 58,9 56, ,1 75,7 45,8 66,5 41,4 56,3 46,4 54, ,8 44,3 47,8 3,6 24,5 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 1º 11º 12º Mês Média de Permanência Tempo em lista de espera É evidente o impacto negativo da elevada permanência dos pacientes que aguardam hemodiálise ambulatorial, não apenas nos indicadores institucionais quantitativos e qualitativos (Taxa de Ocupação Hospitalar, Média de Permanência e Giro de Leito), como principalmente no grau de ansiedade e angustia gerado nos pacientes e seus familiares. 4

41 4 UNIDADES DE INTERNAÇÃO ABERTAS O hospital interna pacientes para diversas especialidades e adota o modelo de Medicina Hospitalar na área de Clínica Médica. Sabe-se que a imersão do médico nas Unidades de Internação Abertas (UI s) proporciona uma maior integração da equipe multidisciplinar, permite reavaliações de pacientes mais graves e ajustes terapêuticos mais precoces, favorecendo o processo assistencial. 4.1 INDICADORES HOSPITALARES DAS UI s Na tabela 19, estão demonstrados alguns indicadores hospitalares das UI s estratificados por tipo de clínicas no sexto ano. Chamam atenção as altas Taxas de Ocupação, especificamente nas UI s destinadas aos pacientes adultos, tanto clínicos, quanto cirúrgicos, refletindo a alta demanda aliada a perfis de maior permanência. Tabela 19: Indicadores das Unidades de Internação abertas - HS Ano 6 Unidades Leitos Operacionais Número de Internações Taxa de Ocupação Média de Permanência N N % dias Unidades Cirúrgicas UI Adulto I ,1 6,3 UI Adulto II ,1 5,5 UI Adulto Térreo II ,6 3,1 Unidades Clínicas UI Adulto III , 12,7 UI Adulto IV ,3 11,2 UI Adulto Térreo ,2 13,2 Unidades Pediátricas UI Pediátrica I ,1 4,1 UI Pediátrica II , 3,4 Os gráficos 33 e 34 evidenciam o comportamento das Médias de Permanência nas Unidades Cirúrgicas e Clínicas, respectivamente. Nota-se que as Unidades Clínicas tiveram maiores Médias de Permanência, sendo crescente em relação aos anos anteriores. Isto decorre da mudança no perfil nosológico de suas internações, aliada as dificuldades enfrentadas para a desospitalização, a exemplo dos pacientes com insufiiciência renal em terapia dialítica e dos pacientes oncológicos, que requerem tratamento específico, ou mesmo dos pacientes que se tornam crônicos e que permanecem internados por falta de acesso a rede de serviços públicos. 41

42 A UI Adulto Térreo II, com 12 leitos, foi iniciada a partir do segundo ano do hospital e direcionada aos pacientes cirúrgicos de menor complexidade e curta permanência. Vem mantendo Média de Permanência baixa, possibilitando um maior número de internações. Gráfico 33: Média de Permanência das UI s Cirúrgicas - HS - Ano 1 a 6 dias 3 UI s Cirúrgicas 2 1 7,3 7,7 5,3 5,6 6,4 6,3 5,1 5 6,4 6,7 6,7 5,5 2,8 2,7 3 2,9 UI Adulto I UI Adulto II UI Adulto Térreo II Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 3,1 Gráfico 34: Média de Permanência das UI s Clínicas - HS - Ano 1 a 6 dias 3 UI s Clínicas ,6 12,7 12,9 9,8 9,4 1 1,6 11,2 1,6 11,2 12,6 7,2 7,1 8,1 8,2 7,4 8,1 13,2 UI Adulto III UI Adulto IV UI Adulto Térreo Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 O gráfico 35 mostra as Médias de Permanência nas unidades pediátricas, com marcante redução no último ano. Ressalta-se que houve mudança do modelo assistencial na pediatria, onde o paciente passa a ter seu acompanhamento integral pela mesma equipe de especialistas, desde o atendimento inicial até a alta hospitalar, constituindo-se a Linha de Cuidado Pediátrica. Gráfico 35: Média de Permanência das UI s Pediátricas - HS - Ano 1 a 6 dias 3 UI s Pediátricas 2 1 5,2 5,3 6,8 6,3 5,3 5,2 5,3 6,4 4,1 5,5 4,9 3,4 UI Pediátrica I UI Pediátrica II Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 42

43 Visando a otimização dos leitos no hospital, considerando as Taxas de Ocupação das unidades Pediátricas I e II, que no Ano 5 foram de 8,7% e 78,4%, respectivamente, no início do Ano 6 a UI Pediátrica II foi destivada. Vale ressaltar que esta medida não impactou negativamente na oferta de leitos de pediatria, uma vez que houve aumento no número de internações, passando de para no último ano, com Taxa de Ocupação mantida em 78,1%. 4.2 PERFIL NOSOLÓGICO DAS UI s As tabelas 2, 21 e 22 mostram os principais motivos de internação, com suas Médias de Permanência nas Unidades Cirúrgicas, Clínicas e Pediátricas, justificando as diferenças observadas neste indicador. Visando à otimização da assistência diante da demanda, a UI Adulto I foi definida para o tratamento de pacientes pela especialidade de ortopedia e traumatologia, a UI Adulto II para as demais especialidades cirúrgicas e a Adulto Térreo II para todas, porém para pacientes com perfil de menor complexidade e previsão de menor tempo de internação. Assim, na UI Adulto I predominou os traumas de extremidades, na UI Adulto II o trauma craniano e os transtornos da vesícula biliar, vias biliares e pâncreas e apêndice e na UI Adulto Térreo II a calculose renal, os transtornos da vesícula biliar, vias biliares e pâncreas, as doenças do apêndice e os traumas de extremidades que requerem menor permanência hospitalar (tabela 2). Tabela 2: Perfis Nosológicos mais prevalentes nas UI s Cirúrgicas HS Ano 6 UI Adulto I UI Adulto II UI Adulto Térreo II N MPe 6,3 N MPe 5,5 N MPe 3,1 Descrição % dias % dias % dias Traumatismo do joelho e perna (S8.9-S89.9) Traumatismo do quadril e coxa (S72-S76.1) Traumatismo cotovelo e antebraço (S51.8-S56.2) Traumatismo do tornozelo e pé (S9.-S98.3) Traumatismo do ombro e braço (S42.-S46.7) Traumatismo abdômen, dorso, lombar e pelve (S32.-S36.7) Traumatismo de cabeça (S2.-S6.9) Transtornos da vesícula biliar, vias biliares e pâncreas (K8.1-K86.) Doenças do apêndice (K35.-K35.9) Calculose Renal (N2.-N21.9) 29,6 8,9 1,4 8,8 7,9 5,3 25,9 8,6,9 7,2 3,3 5,5 12,7 6,3,8 5,7 5,2 4,4 9,4 6,3,6 4,8 4,6 3,8 9, 6,9,7 5,4 4,2 5, 1,5 12,6 4,8 5,8 2,9 5,6,4 7, ,1 8,7 4, ,5 5,5 9,7 3, , 4,8 9, 3, ,5 5,4 1,6 3,2 43

44 Nas Unidades Clínicas, chama a atenção que a maior Média de Permanência observada foi na UI Adulto Térreo, com 13,2 dias. Esta unidade é prioritariamente destinada para internações das especialidades de neurologia clínica e nefrologia, justificando assim a alta prevalência de pacientes com doenças cerebrovasculares (67,4%) e insuficiência renal (13,6%), com Média de Permanência de 1,8 dias e 44,9 dias, respectivamente (tabela 21). Vale salientar a dificuldade de desospitalização dos pacientes que demandam de Terapia Dialítica na Rede Ambulatorial, impactando inclusive no indicador hospitalar de Tempo Médio de Permanência. Nas demais Unidades Clínicas destacaram-se as internações por infecção, especialmente pneumonias, as doenças do coração, entre elas as doenças isquêmicas, as doenças hipertensivas, e o diabetes mellitus, além das doenças cerebrovasculares e insuficiência renal, que embora menos frequentes, impactam no tempo de internação. Vale ressaltar a internação nestas unidades de pacientes com comorbidades crônicas e com disfunções orgânicas, favorecendo para uma maior permanência hospitalar. Tabela 21: Perfis Nosológicos mais prevalentes nas UI s Clínicas HS Ano 6 UI Adulto III UI Adulto IV UI Adulto Térreo N MPe 12,7 N MPe 11,2 N 73 - MPe 13,2 Descrição % dias % dias % Dias Influenza (gripe) e pneumonia (J15.3-J18.9) Outras formas de doenças do coração (I31.3-I51.1) Doenças hipertensivas (I1-I11.9) Doenças isquêmicas do coração (I2.-I25.2) Outras doenças do aparelho urinário (N3.-N39.) Outras doenças bacterianas (A4.3-A49.9) Diabetes Mellitus ((E1.-E14.9) Insuficiência renal (N17.-N19) Doenças cerebrovasculares (I6.3-I69.4) 1,9 15,1 9,1 14,8,5 5,7 1,3 1,7 1,4 1,2 1,1 21,5 8,7 14,1 8,1 9,8 3,7 26,3 7,4 11, 8,4 9, ,4 13,8 7,1 11,9,2 27, 7,1 22,8 4,8 24,3,5 33,7 5,2 15,1 5,5 14,6 1,9 41,8 4,8 12,8 4, 13,8 13,6 44,9 3,8 3,3 5,4 21,7 67,4 1,8 As Unidades Pediátricas apresentaram perfis nosológicos semelhantes, com predomínio das doenças respiratórias, de pele e do tecido subcutâneo e as doenças do apêndice. Também foram frequentes as internações devido aos traumas de extremidades. Todos estes perfis com baixas Médias de Permanência hospitalar (tabela 22). 44

45 Tabela 22: Perfis Nosológicos mais prevalentes nas UI s Pediátricas HS Ano 6 UI Pediátrica I UI Pediátrica II N MPe 4,1 N 78 - MPe 3,4 Descrição % dias % dias Infecções de pele e do tecido subcutâneo (L1.-L8.9) Influenza (gripe) e pneumonia (J12.8-J18.9) Doenças crônicas das vias aéreas inferiores (J45.-J45.9) Doenças do apêndice (K35.-K35.9) Traumatismo da cabeça (S.9-S9.9) Traumatismo do cotovelo e do antebraço (S52.-S53.4) Outras infecções agudas das vias aéreas inferiores (J2.8-J22) Traumatismo do ombro e do braço (S42.2-S42.4) Traumatismo do joelho e da perna (S81.-S86.) 1,5 5,9 1,6 6, 9,6 7,4 4,8 4,3 7,2 4,1 4,8 4,7 6,1 5, 6,3 4,3 5,7 5,5 9,5 7,2 5,7 3,7 9,5 2,4 5,4 5, - - 4,7 3,6 6,3 4,3 3, 6, 4,8 6,7 Diante da alta demanda para internamento de pacientes adultos, os 2 leitos da unidade Pediátrica II, atualmente desativados, deverão ser incorporados à UI Adulto Térreo II, logo que aprovada a Remodelagem do HS. 45

46 5 TERAPIA INTENSIVA As unidades de terapia intensiva (UTI s) possuem uma estrutura capaz de fornecer suporte para pacientes graves, com potencial risco de vida. Contudo, o envelhecimento da população e a sobrevivência de pacientes às doenças previamente fatais, tornando-se crônicos e criticamente enfermos, são desafios para o equilíbrio entre a oferta e o uso racional deste recurso. Soma-se a isto, a deficiência da rede básica e a dificuldade de acesso a assistência à saúde, retardando diagnósticos e favorecendo a progressão de doenças, muitas delas vistas já em situações de gravidade maior. O Serviço de Terapia Intensiva do HS possui 6 leitos que são distribuídos em quatro unidades com perfis bem definidos. As UTI s Adulto I e II (2 leitos) e a UTI Adulto III (2 leitos) são gerais, enquanto a UTI Cirúrgica (1 leitos) é destinada para pacientes adultos em pós-operatório e a UTI Pediátrica (1 leitos) para pacientes com faixa etária de até 16 anos. 5.1 INDICADORES HOSPITALARES DAS UTI S Na tabela 23 estão demonstrados os indicadores das UTI s no sexto ano do hospital, sendo observadas altas Taxas de Ocupação, especialmente nas unidades de pacientes adultos, o que reflete a alta demanda de pacientes críticos na instituição. A UTI Pediátrica apresentou uma Taxa de Ocupação de 79,7%, porém foi a unidade com menor Média de Permanência (4,7 dias). Tabela 23: Indicadores das Unidades de Terapia Intensiva - HS - Ano 6 Unidades Leitos Operacionais N Número de Internações N Taxa de Ocupação % Média de Permanência UTI Adulto I e II , 11,2 UTI Adulto III ,6 9,8 UTI Cirúrgica ,7 8, UTI Pediátrica ,7 4,7 dias As Médias de Permanência das UTI s Adulto I e II e UTI Adulto III foram as maiores, com 11,2 e 9,8 dias, respectivamente, sendo justificáveis considerando o perfil nosológico e o risco estimado pelo escore Apache II, como será mostrado posteriormente. Ressalta-se que diante da alta demanda de pacientes críticos, são priorizados os mais instáveis e com necessidade de procedimentos invasivos, a exemplo de ventilação mecânica e terapia dialítica, seguindo os critérios institucionais de prioridade de admissão em UTI, o que impacta na Média de Permanência dos pacientes. 46

47 O gráfico 36 mostra o comportamento da Média de Permanência nas Unidades Intensivas ao longo dos seis anos, sendo observada estabilização deste indicador nas unidades gerais (UTI Adulto I e II e UTI Adulto III). Vale salientar que a UTI Adulto III até o segundo ano do hospital era uma unidade Semi Intensiva, que sofreu readequação diante da demanda de pacientes críticos. A Unidade Cirúrgica apresentou aumento da Média de Permanência de 6,9 dias para 8, dias, diante da internação de pacientes clínicos, atendendo a demanda interna. A UTI Pediátrica apresenta redução progressiva deste indicador, atingindo 4,7 dias no último ano. Gráfico 36: Média de Permanência das Unidades Intensivas - HS - Ano 1 a 6 dias 3 Unidades Intensivas 2 1 6,6 11,3 9,6 1,5 1,7 11,2 1 9,8 1,1 9,8 7,3 7,6 8,4 7,3 7,6 7,2 5,3 5,5 6,9 8 5,2 6,2 5,9 4,7 UTI Adulto I e II UTI Adulto III UTI Cirúrgica UTI Pediátrica Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano PERFIL NOSOLÓGICO DAS UTI s As UTI s Adulto I e II e UTI Adulto III são unidades que geralmente atendem a demanda da Emergência, tendo perfis nosológicos semelhantes, com predomínio de pacientes clínicos. Porém, não foi incomum o encaminhamento de pacientes procedentes do Centro Cirúrgico, justificada pelo próprio perfil institucional de urgência e emergência, onde as internações por causas externas e de especialidades cirúrgicas foram as mais frequentes. O gráfico 37 traz a distribuição das internações nas UTI s Adulto I e II por grupos nosológicos, onde as doenças do aparelho circulatório foram as mais prevalentes, com 26,2%, seguidas das doenças infecciosas, com 2,% e das causas externas, com 16,3%. Chama a atenção que são perfis de patologias com maior demanda de procedimentos invasivos e de tempo de internação na unidade. Conforme a tabela 24, que apresenta as principais doenças por grupos de CID e por ordem de prevalência, predominou as doenças bacterianas, doenças cerebrovasculares e o traumatismo craniano. Vale salientar que muitas das internações com comprometimento neurológico foram em pósoperatório de craniotomias, para descompressões e drenagens de hematomas. 47

48 Gráfico 37: Internações por grupos nosológicos nas UTI s Adulto I e II HS Ano 6 % 4,4 1,6 14,5 4,8 UTI's Adulto I e II 26,2 Circulatório Causa Externa Infeccioso Respiratório 4,5 Genitourinário 7,6 2, 16,3 Digestivo Neurológico Neoplasia Outros Tabela 24: Doenças mais prevalentes nas UTI s Adulto I e II HS Ano 6 UTI s Adulto I e II - 14/9/215 a 13/9/216 Descrição Internações N % Média de Permanência (dias) Outras doenças bacterianas (A41 A49.9) ,7 15,6 Doenças cerebrovasculares (I6 I69.4) 96 15,5 12,4 Traumatismo da cabeça (S2. S9.9) 46 7,4 16,4 Sintomas e sinais gerais (R56.8-R58) 42 6,8 8,4 Outras formas de doenças do coração (I34. I51.3) 37 6, 7,6 Influenza (gripe) e pneumonia (J15 J18.9) 27 4,4 1,7 Insuficiência renal (N17 N18.9) 23 3,7 5,9 Sintomas e sinais relativos ao aparelho digestivo e abdomen (R1) 17 2,7 9,1 Traumatismo do quadril e coxa (S72 S72.9) 14 2,3 4,4 Doenças isquêmicas do coração (I2 I25.5) 13 2,1 8,3 Na UTI Adulto III, conforme gráfico 38, os principais grupos nosológicos foram das doenças do aparelho circulatório, com 32,1%, doenças infecciosas, com 17,4%, e as causas externas, com 16,2%. Dentre as patologias mais prevalentes, também foram marcantes as doenças cerebrovasculares, doenças bacterianas e o traumatismo craniano, assim como nas UTI s Adulto I e II (tabela 25). Dentre os motivos de admissão na UTI Adulto III, chamou atenção o internamento por insuficiência renal, com 11% das admissões, contrastando com 3,7% das admissões na UTI Adulto I e II. Este fato é justificado pela presença de um leito rotativo na unidade que é direcionado para a terapia dialítica, tendo alguns pacientes convertidos para internação por instabilização do seu quadro clínico. 48

49 Gráfico 38: Internações por grupos nosológicos na UTI Adulto III HS Ano 6 % 3,5 1,8 1,1 1,7 11,6 UTI's Adulto III 32,1 Circulatório Causa Externa Infeccioso Respiratório Genitourinário 5,9 17,4 16,2 Digestivo Neurológico Neoplasia Outros Tabela 25: Doenças mais prevalentes na UTI Adulto III HS Ano 6 UTI Adulto III - 14/9/215 a 13/9/216 Descrição Internações N % Média de Permanência (dias) Doenças cerebrovasculares (I6 I69.4) 12 18,2 12, Outras doenças bacterianas (A41 A49.9) 18 16,3 12,5 Insuficiência renal (N17 N18.9) 73 11, 6,2 Traumatismo da cabeça (S2. S9.9) 52 7,9 13,4 Outras formas de doenças do coração (I34. I51.3) 45 6,8 8,7 Sintomas e Sinais gerais (R56.8-R58) 29 4,4 1,6 Doenças isquêmicas do coração (I2 I25.5) 31 3,8 7,1 Influenza (gripe) e pneumonia (J15 J18.9) 28 4,2 5,6 Sinais e sintomas relativos ao aparelho digestivo e abdômen (R1.) 16 2,4 1,3 Traumatismo do quadril e coxa (S72 S72.9) 13 2, 3, Na UTI Cirúrgica, conforme o gráfico 39 e tabela 26, as causas externas foram marcantes, com 32,6% das internações, chamando a atenção o traumatismo de cabeça e do quadril e coxa. Outro grupo prevalente foi o relacionado às doenças do aparelho circulatório, com 23,8%, que inclui as doenças cerebrovasculares, as doenças do coração e vasculares periféricas. As doenças do aparelho digestivo e as infecciosas também foram vistas, especialmente em pós-operatório. A despeito do perfil cirúrgico, casos clínicos foram admitidos na contingência, por não disponibilidade de leitos nas outras unidades intensivas. Neste contexto, os pacientes são posteriormente redirecionados, conforme disponibilidade do leito e respeitando-se a condição clínica para o transporte seguro. 49

50 Gráfico 39: Internações por grupos nosológicos na UTI Cirúrgica HS Ano 6 % 5,1 2,2 17,4 UTI Cirúrgica 23,8 Circulatório Causa Externa Infeccioso Respiratório 5,4 Genitourinário 3,4 3,4 6,6 32,6 Digestivo Neurológico Neoplasia Outros Fonte: Sistema Informatizado - HS Tabela 26: Doenças mais prevalentes na UTI Cirúrgica HS Ano 6 UTI Cirúrgica - 14/9/215 a 13/9/216 Descrição Internações N % Média de Permanência (dias) Doenças cerebrovasculares (I6 I69.4) 61 14,8 11,7 Traumatismo da cabeça (S2. S9.9) 47 11,4 1,1 Sintomas e sinais relativos ao aparelho digestivo e abdômen (R1 R1.4) 38 9,2 6,6 Traumatismo do quadril e coxa (S72 S72.9) 25 6,1 4,1 Outras doenças bacterianas (A41 A49.9) 23 5,6 7,9 Sintomas e sinais gerais (R56.8-R58) 21 5,1 9,7 Doenças isquêmicas do coração (I2. I25.5) 11 2,7 9,4 Outras formas de doença do coração (I3.1-I5.9) 1 2,4 8,4 Traumatismo envolvendo múltiplas regiões do corpo (T1.1 T7) 1 2,4 11, Traumatismo do abdômen, dorso, coluna lombar e pelve (S31.1 S36.7) 9 2,2 2,1 Na UTI Pediátrica, conforme gráfico 4 e tabela 27, foram prevalentes as doenças do aparelho respiratório, com 4,9% das internações, seguida pelas causas externas, com 19,5%, das doenças do aparelho digestivo, com 8% e das doenças infecciosas, com 6,2%. Destacou-se a Pneumonia como o principal motivo (17,4%), seguido das doenças crônicas de vias aéreas inferiores (1,7%) e o traumatismo craniano (9,8%). Ressalta-se que, aliado a qualidade da equipe multiprofissional da unidade, foram condições clínicas com menor demanda de procedimentos e consequente menor tempo de internação, contribuindo para a redução da Média de Permanência alcançada no último ano. 5

51 Gráfico 4: Internações por grupos nosológicos na UTI Pediátrica HS Ano 6 % 8, 2,3 3,8,5 16, UTI Pediátrica 2,5 19,5 6,2 Circulatório Causa Externa Infeccioso Respiratório Genitourinário Digestivo Neurológico Neoplasia 4,9 Outros Tabela 27: Doenças mais prevalentes na UTI Pediátrica HS Ano 6 Descrição UTI Pediátrica - 14/9/215 a 13/9/216 Internações N % Média de Permanência (dias) Influenza (gripe) e Pneumonia (J15 J18.9) 14 17,4 7,2 Doenças crônicas das vias aéreas inferiores (J43.9 J45.9) 64 1,7 3,4 Traumatismo da cabeça (S2. S9.9) 59 9,8 3,9 Outras infecções agudas das vias aéreas inferiores (J2.8 J22) 44 7,3 3,6 Outras doenças do aparelho respiratório (J95.8 J96.9) 24 4, 4,2 Doenças infecciosas intestinais (A8.3-A9) 17 2,8 3,6 Outras doenças bacterianas (A41 A49.9) 16 2,7 9,3 Outras doenças dos intestinos (K56.1 K63.1) 16 2,7 2,7 Doenças do apêndice (K35. K35.9) 15 2,5 3,1 Traumatismo do abdômen, dorso, lombar e pelve (S39.9) 15 2,5 3,1 Fonte: Sistema Informatizado - HS Diante da demanda de pacientes críticos na instituição, a partir do quarto ano do hospital, a área da Emergência destinada para estabilizar pacientes foi readequada em recurso humano e tecnológico, passando a funcionar como UTI. Assim, 535 pacientes foram internados no setor de Estabilização no último ano, com Média de Permanência de 6,7 dias. Neste setor, dentre os perfis mais prevalentes, destacaram-se as doenças do aparelho circulatório (36,1%), as doenças Infecciosas (23,1%) e as Doenças do Aparelho Respiratório (1%), conforme demonstrado no gráfico 41 e Tabela

52 Gráfico 41: Internações por grupos nosológicos na Estabilização HS Ano 6 % 1,7 7,7 2,6 4,1 8,1 1, 23,1 Estabilização 6,6 36,1 Circulatório Causa Externa Infeccioso Respiratório Genitourinário Digestivo Neurológico Neoplasia Outros Tabela 28: Doenças mais prevalentes na Estabilização HS Ano 6 Descrição Estabilização - 14/9/215 a 13/9/216 Internações N % Média de Permanência (dias) Outras doenças bacterianas (A41 A49.9) 11 21,6 9,3 Doenças cerebrovasculares (I6 I69.4) 95 2,3 7,2 Insuficiência renal (N17 N18.9) 32 6,8 5,9 Outras formas de doenças do coração (I34. I51.3) 3 6,4 7,1 Influenza (gripe) e Pneumonia (J15 J18.9) 28 6, 6,1 Doenças isquêmicas do coração (I2. I25.5) 26 5,6 5,2 Sintomas e sinais gerais (R57-R69) 26 5,6 6,5 Traumatismo da cabeça (S2. S9.9) 9 1,9 4,3 Outras doenças do aparelho digestivo (K91.3-K92.) 9 1,9 6,8 52

53 Total de Procedimentos Média de Procedimento-dia 6 BLOCO CIRÚRGICO Nos seis anos do hospital, conforme demonstrado no gráfico 42, foi observado aumento progressivo do número de procedimentos cirúrgicos, com pico de no quinto ano e mantendo no último ano, o que representou uma média de 31,4 procedimento-dia. Este fato pode ser atribuído a alta demanda de pacientes na instituição com o perfil cirúrgico, aliado a maior eficiência do Centro Cirúrgico no gerenciamento do seu processo e a reestruturação do Serviço de Ortopedia e Traumatologia, o seu maior cliente. Vale salientar que este aumento ocorreu tanto no paciente adulto, quanto no pediátrico, conforme demonstrado no gráfico 43. Gráfico 42: Procedimentos cirúrgicos HS Ano 1 a , , , , Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Número de Procedimentos Média de Procedimento-dia Fonte: Sistema Informatizado - HS Gráfico 43: Distribuição dos procedimentos por faixa etária HS Ano 1 a 6 N Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Adulto Pediátrico A tabela 29 apresenta a distribuição dos procedimentos realizados ao longo dos seis anos do hospital no paciente adulto, conforme as especialidades. Foi observado que houve aumento dos procedimentos praticamente em todas as especialidades, com destaque para a ortopedia, cirurgia geral, urologia, cirurgia plástica e neurocirurgia. 53

54 Tabela 29: Procedimentos cirúrgicos em pacientes adultos HS Ano 1 a 6 Especialidade ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 N % N % N % N % N % N % Ortopedia , , , , , , Cir. geral , , , , , ,8 Urologia , , , , , ,7 Cir. Plástica 382 7, , , , 9 9, , Neurocirurgia 36 6, 337 5, ,3 52 6, , , Cir. Vascular 2 3, , , , , 315 3,4 Cir. Torácica 173 3, ,9 17 2, , 152 1, ,1 Bucomaxilo 58 1,1 86 1, ,8 13 1, , ,4 Outros 93 1,8 68 1,1 75 9, , , ,6 Total , , , , , , Vale salientar que no grupo Outros Procedimentos estão considerados os procedimentos percutâneos (cateterismo cardíaco, arteriografia cerebral e periférica), as instalações de acessos vasculares (cateter de sorensen) e os procedimentos endoscópios (endoscopia digestiva, colonoscopia, gastrostomia endoscópica e broncoscopia). Também fazem parte deste grupo os relacionados à especialidade de oftalmologia. No paciente pediátrico, conforme tabela 3, merece destaque o aumento progressivo dos procedimentos realizados pela cirurgia pediátrica, que atingiu a proporção de 6,2% no último ano. Tabela 3: Procedimentos cirúrgicos em pacientes pediátricos HS Ano 1 a 6 Especialidade ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 N % N % N % N % N % N % Cir. geral , , , , , ,2 Ortopedia , , , , , ,4 Cir. Vascular 118 9,8 62 4, 12,7 26 1,5 16,7 19,8 Cir. Plástica 72 6, 128 8, ,3 14 6, , 128 5,7 Cir. Torácica 6 5, 43 2,8 54 3,2 48 2,8 89 3,9 62 2,7 Neurocirurgia 6 5, 57 3,7 66 3,9 62 3,6 62 2,7 66 2,9 Urologia 59 4,9 7 4,6 61 3,6 58 3,4 76 3,3 19 4,8 Bucomaxilo 17 1,4 9,6 11,6 9,5 17,7 2,9 Outros 58 4,8 29 1,9 26 1,5 9,5 6 2,6 11,6 Total , , , , , , 54

55 7 SERVIÇO DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO (SADT) O SADT do Hospital do Subúrbio é constituído pelo laboratório de análises clínicas, serviço de bioimagem, métodos gráficos (eletrocardiograma e eletroencefalograma), endoscopia (endoscopia respiratória e digestiva) e laboratório de hemodinâmica. Este último realiza procedimentos diagnósticos nas áreas de cardiologia, cirurgia vascular e neurologia, complementados por procedimentos terapêuticos coronarianos, conforme demanda e gravidade clínica. O serviço de bioimagem engloba as modalidades de radiologia geral, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética, atuando 24 horas por dia e nos 7 dias da semana. Tem foco nas demandas internas e, no caso da ressonância magnética, atende também pacientes externos através da Central Estadual de Regulação de Alta Complexidade do estado da Bahia (CERAC). Foram mais de 2 milhões de procedimentos de apoio diagnóstico e terapêutico nos seis anos do hospital, conforme demonstrado na tabela 31. No entanto, houve marcante redução do número de exames até o terceiro ano, quando a instituição incorporou o Exame Consciente na Política de Segurança do Paciente. Isto favoreceu a racionalização deste recurso, evitando o desperdício e otimizando o desempenho assistencial. Vale salientar ainda que a redução pode também ser justificada pela diminuição dos atendimentos dos pacientes classificados como Verdes e Azuis, na urgência e emergência, concomitante com a melhoria da rede de atenção primária e secundária do distrito, conforme previamente comentado. Tabela 31: Número de procedimentos de apoio diagnósticos e terapêutico HS Ano 1 a 6 Procedimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano4 Ano 5 Ano 6 Laboratório Radiografia Tomografia ECG / EEG Ultrassom Ressonância Magnética Métodos Endoscópicos Hemodinâmica* Total *Os procedimentos de Hemodinâmica foram considerados apenas os realizados em pacientes não internados 55

56 8 AGÊNCIA TRANSFUSIONAL A Agência Transfusional do HS possui uma equipe especializada em prestar assistência hemoterápica cujas competências estão definidas de acordo com a legislação vigente. É vinculada ao Hemocentro Coordenador - HEMOBA, responsável pelo suprimento dos hemocomponentes de todos os hospitais que compõem a rede de assistência do estado da Bahia vinculadas ao SUS. O Hospital do Subúrbio, diante do seu perfil institucional de urgência e emergência, predominantemente cirúrgico, onde as causas externas constituem o mais prevalente motivo de internação, necessita de suporte de hemoterapia eficaz e eficiente. Logo, a Agência Transfusional do HS vem acompanhando a programação de procedimentos invasivos e cirúrgicos e interagindo com as especialidades médicas na busca da adequação da indicação clínica, conforme protocolos institucionais estabelecidos. Além disto, vem realizando o gerenciamento de estoque dos hemocomponentes. Estas ações impactam na adequação da demanda a oferta para esta terapia e na redução do risco de complicações relacionadas. No sexto ano do HS, ocorreram 6.35 hemotransfusões. No gráfico 44 está demonstrada a distribuição da utilização de hemocomponentes por tipo, sendo observada maior prevalência de concentrado de hemáceas (61,6%), seguido de plasma fresco (19,6%), plaquetas (11,3%) e crioprecipitado (7,5%). Gráfico 44 : Distribuição do uso de hemocomponente - HS Ano ,3% 473 7,5% ,6% N ,6% Concentrado de hemácea Plaquetas Plasma Crioprecipitado Fonte: Hemoterapia / Sistema Informatizado HS 56

57 9 ESPECIALIDADES CLÍNICAS 9.1 CLÍNICA MÉDICA O Serviço de Clínica Médica encontra-se estruturado no modelo de Medicina Hospitalar, que busca a qualidade da assistência através da participação efetiva do médico, atuando como líder no planejamento da linha do cuidado assistencial. Vale ressaltar que a integralidade do cuidado, numa atuação multiprofissional, permite um melhor desempenho clínico, mesmo dentro de um perfil cuja complexidade e gravidade dos pacientes se mostram crescentes. São desenvolvidas ações como rondas clínicas diárias ( rounds ) e visitas multidisciplinares, que auxiliam no planejamento seguro do cuidado e na tomada de decisão, além de melhorar a comunicação e o alinhamento entre os membros da equipe, reduzindo complicações e propiciando a desospitalização precoce. Os médicos da Clínica Médica atuam nas Unidades de Internação Adulto III e IV, respondem interconsultas e acompanham, em conjunto com outras especialidades, alguns pacientes no pré e pósoperatório, pacientes neurológicos e nefrológicos. Os médicos hospitalistas têm o desafio de assistir aos pacientes com quadros agudos, boa parte deles com agravos múltiplos e com doenças crônicas, muitas recém diagnosticadas e desconhecidas até então pelos pacientes. No sexto ano do hospital, foram internados 884 e 934 pacientes nas Unidades de Internação III e IV, respectivamente, conforme previamente demonstrado na tabela 19, num total de internações. Dentre os principais motivos de admissão, foram prevalentes as doenças do coração, especialmente as doenças isquêmicas e a insuficiência cardíaca, e as pneumonias (tabela 21). São unidades com altas Médias de Permanência (tabela 32), justificadas pelo perfil de pacientes internados, muitos dos quais com quadros crônicos e avançados de doença, com alta dependência e internação prévia na Terapia Intensiva. Tabela 32: Média de Permanência nas Internações de Clínica Médica HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Internações Clínicas UI Adulto III 7,2 7,1 9,8 9,4 11,6 12,7 UI Adultoa IV 8,1 8,2 1, 1,6 12,9 11,2 Vale salientar que o comportamento da Média de Permanência foi associado ao aumento da complexidade dos pacientes, desde suas admissões, e dependência funcional, necessitando maior tempo para recuperação. As doenças cerebrovasculares, com 3,8% das internações na Unidade III e 57

58 5,4% na Unidade IV, foram patologias de grande impacto na Média de Permanência, com 3,3 dias e 21,7 dias, respectivamente. Quanto as interconsultas, a tabela 33 mostra a distribuição das solicitações nas unidades de internação cirúrgicas (UI Adulto I, UI Adulto II e UI Adulto T II). Foram 242 solicitações, geralmente para avaliação pré-operatória e para o manejo de complicações, resultando, algumas vezes, em transferência de assistência para as unidades clínicas. O tempo médio de resposta da interconsulta foi de 24 horas, dentro do acordo estabelecido entre estes processos. Tabela 33: Distribuição das interconsultas por unidade cirúrgica solicitante HS Ano 6 Unidade Número Percentual UI Adulto I 33 13,6 UI Adulto II UI Adulto Térreo II ,8 16,5 1,5 A busca do aprimoramento na formação e capacitação profissional é meta estratégica do Hospital do Subúrbio. Assim, o Serviço de Clínica Médica disponibiliza programa de Residência Médica, credenciado pelos Ministérios da Educação e da Saúde, e oferece campo de estágio para o Internato do 1º semestre da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. A estratégia adotada de ensino faz parte do esforço para a formação de um profissional imbuído nos valores éticos, humanos e de integralidade no cuidado. 9.2 NEUROLOGIA O Serviço de Neurologia Clínica é caracterizado pelo compromisso com a qualidade assistencial, tanto no acompanhamento de pacientes internados e nas respostas de interconsultas, quanto nos plantões presenciais na Emergência durante o período diurno. As patologias neurológicas constituíram um importante motivo de internação hospitalar. Dentre elas, houve destaque para as doenças cerebrovasculares, que, no sexto ano do HS, corresponderam a 93 internações (9,6% do total das admissões nos pacientes adultos). O acompanhamento pela especialidade foi definido para os casos Isquêmicos e Hemorrágicos não cirúrgicos. Diante da prevalência das doenças cerebrovasculares no contexto institucional e de sua morbimortalidade, em julho de 215 foi implantada a Linha de Cuidado do Paciente com Acidente 58

59 Vascular Cerebral (AVC). Esta tem o racional de olhar para o paciente com suspeita de AVC desde o seu atendimento inicial até o processo de desospitalização e encaminhamento para reabilitação, conforme demanda. Tem uma visão multidisciplinar integrada, com definição de marcadores de processos que impactam na efetividade do resultado (a exemplo da Taxa de Adequação da Terapia Trombolítica), assim como os seus indicadores de desempenho, que vem sendo analisados, com ciclos de melhoria contínua. No capítulo 11 está descrito os dados relacionados a esta linha estratégica. Em relação às respostas de interconsultas, foram no sexto ano, resultando em uma média de 6,8 por dia, com tempo médio de resposta foi de 5,6 horas, demonstrando a organização e eficiência do serviço. 59

60 1 ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS 1.1 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA O Serviço de Ortopedia e Traumatologia do HS tem como objetivo o atendimento integral do paciente portador de trauma ortopédico. Busca realizar o atendimento inicial fazendo o diagnóstico das afecções ortopédicas, aplicar o tratamento definitivo (cirúrgico ou conservador), acompanhar o paciente através do Ambulatório de Egressos até a consolidação das fraturas e reabilitação funcional e efetuar procedimentos secundários, se necessários, durante o seguimento do paciente. A equipe se divide entre plantões de emergência e atividades nas alas de internação e no Ambulatório de Egressos, além de realizar os procedimentos cirúrgicos. Vale salientar que a especialidade sofreu reestruturação, com a incorporação de uma médica clínica para o acompanhamento dos pacientes internados nas enfermarias, que aliado ao Serviço de Anestesiologia e a Agência Transfusional na busca de redução do tempo pré-operatório, promoveu melhoria nos indicadores quantitativos e qualitativos, a exemplo do aumento no número de atendimentos e de procedimentos cirúrgicos, redução da média de permanência e da mortalidade por grupo nosológico. No sexto ano do hospital, foram 9.73 atendimentos realizados pela especialidade na Emergência e Urgência Ortopédica e 1.32 no Ambulatório de Egressos, conforme gráficos 45 e 46, correspondendo a 17,3% e 63,9% do total de atendimentos nestes setores, respectivamente. Gráfico 45: Atendimentos na Urgência e Emergência Gráfico 46: Atendimentos no Ambulatório de Egressos pela Ortopedia e Traumatologia HS Ano 6 pela Ortopedia e Traumatologia HS Ano 6 Urgência e Emergência 9.73; 17,3% Ortopedia e Traumatologia Outros Ambulatório de Egressos 1.32; 63,9% Ortopedia e Traumatologia Outros A tabela 34 mostra o número de atendimentos realizados pela especialidade ao longo dos seis anos do hospital, tendo ocorrido 9.73 atendimentos de urgência e emergência no último ano e 1.32 atendimentos no Ambulatório de Egressos, estes distribuidos em quatro turnos semanais. Em ambos, predominaram pacientes adultos. 6

61 A tabela também mostra o quantitativo de interconsultas para a especialidade, com solicitações, representando uma média de 8, por dia. O tempo médio de resposta foi de 6,9 horas. Tabela 34: Quantitativo de atendimentos Serviço de Ortopedia e Traumatologia HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Urgência e Emergência Total Média diária , , , , , ,9 Ambulatório de Egressos Total Interconsultas Total Média diária 5,1 7,6 8,2 8,9 1,3 8, Em relação aos procedimentos cirúrgicos, foram realizados 3.43 no sexto ano, representando 29,9% do total (gráfico 47). Na tabela 35 pode ser observado que houve aumento progressivo do número de procedimentos, atingindo uma média de 9,4 por dia, sendo predominante em pacientes adultos, com 85,9%. Gráfico 47: Procedimentos cirúrgicos da Ortopedia e Traumatologia HS Ano 6 Procedimentos Cirúrgicos 3.43; 29,9% Ortopedia e Traumatologia Outros Tabela 35: Procedimentos cirúrgicos Serviço de Ortopedia e Traumatologia HS Ano 1 a 6 Procedimentos Cirúrgicos Pacientes adultos Pacientes pediátricos Total Média diária ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO ,4 6,6 6,6 7, 9,3 9,4 61

62 A tabela 36 mostra os principais procedimentos cirúrgicos ortopédicos realizados no sexto ano do hospital, onde as fraturas complexas prevaleceram. Tabela 36 : Principais procedimentos da Ortopedia e Traumatologia HS - Ano 6 Descrição Quantidade Tratamento cirúrgico de fraturas da diáfise da tíbia 256 Tratamento cirúrgico de fraturas maleolares do tornozelo 242 Tratamento cirúrgico de fraturas da diáfise do fêmur 178 Tratamento cirúrgico de fratura metáfise distal de antebraço 163 Retirada fixador externo 156 Tratamento cirúrgico de fraturas transtrocantérica 14 Tratamento cirúrgico de fratura do planalto de tíbia 121 Retirada de placas e/ou parafusos 14 No ano de 214, o HS iniciou a residência médica própria em Ortopedia, disponibilizando duas vagas por ano, com duração de 3 anos. A pesquisa vem também sendo fomentada de forma crescente, já com alguns trabalhos publicados. 1.2 CIRURGIA GERAL O Serviço de Cirurgia Geral, ao longo do sexto ano de funcionamento do hospital, mantém a qualidade no atendimento de urgência e emergência à população e segue na aptidão da educação de jovens estudantes e formação de novos cirurgiões, congregando-os em torno da observação e seguimento dos preceitos da Cirurgia Segura. Conta com a participação de médicos especialistas em Cirurgia Geral, atuando em regime de plantão na urgência e emergência, responsáveis pelo atendimento inicial do paciente, reavaliações e procedimentos cirúrgicos, conforme demanda. Além disto, em visitas às enfermarias e unidades intensivas, conta com médicos diaristas, que acompanham os pacientes, discutem com os médicos residentes e estudantes de graduação, e definem o Plano Terapêutico assistencial. No sexto ano do HS, conforme gráficos 48 e 49, foram pacientes atendidos de urgência e emergência pela Cirurgia Geral (15,7% do total de atendimentos no setor) e no Ambulatório de Egressos (8,8% do total), representando a segunda especialidade cirúrgica em número de atendimentos nos dois setores. 62

63 Gráfico 48: Atendimentos na Urgência e Emergência Gráfico 49: Atendimentos no Ambulatório de Egressos pela Cirurgia Geral HS Ano 6 pela Cirurgia Geral HS Ano 6 Emergência 8.824; 15,7% Ambulatório de Egressos 1.414; 8,8% Cirurgia Geral Outros Cirurgia Geral Outros A tabela 37 mostra o número de atendimentos realizados pela especialidade na Emergência, no Ambulatório de Egressos e de Respostas de Interconsultas, ao longo dos seis anos do hospital. A média de atendimentos de urgência e emergência no último ano foi de 24,2 por dia. Tabela 37: Quantitativo de atendimentos Serviço de Cirurgia Geral HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Emergência Total Média diária 14,5 19,7 21,4 2,7 24,5 24,2 Ambulatório de Egressos Total Interconsultas Total Média diária 5,8 8,4 8,5 8,2 9,1 7,9 Em relação aos procedimentos cirúrgicos, foram realizados 2.97 no sexto ano, representando 18,3% do total (gráfico 5). Vale salientar que houve aumento na quantidade de procedimentos realizados, atingindo uma média de 5,8 por dia no último ano, conforme demonstrado na tabela 4. Gráfico 5: Procedimentos cirúrgicos da Cirurgia Geral HS Ano 6 Procedimentos Cirúrgicos 2.97; 18,3% Cirurgia Geral Outros 63

64 Tabela 38: Procedimentos cirúrgicos Serviço de Cirurgia Geral HS Ano 1 a 6 Procedimentos Cirúrgicos Total Média diária ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO ,1 5,6 5,2 5,3 6,1 5,8 A tabela 39 mostra os principais procedimentos cirúrgicos realizados pelo Serviço de Cirurgia Geral no sexto ano do hospital. Prevaleceram as laparotomias exploradoras, com 76 procedimentos (8,% do total), indicadas para o tratamento de diversas condições nosológicas, seja por abdômen agudo inflamatório, obstrutivo ou hemorrágico, este último associado aos traumas abdominais, corroborando com o perfil institucional de urgência e emergência. Vale ressaltar o tratamento cirúrgico das patologias de vesícula, vias biliares e pâncreas e o tratamento das apendicites. Em ambos, à abordagem via laparoscópica foi a mais utilizada, favorecendo para um menor tempo de internação destes perfis nosológicos na instituição. Tabela 39: Principais procedimentos da Cirurgia Geral - HS - Ano 6 Descrição Quantidade Laparotomia exploradora 76 Colecistectomia videolaparoscópica 277 Toracostomia com drenagem fechada 261 Apendicectomia videolaparoscópica 23 Apendicectomia 225 Liberação de aderências intestinais 159 Debridamento de fasceite necrotizante 76 Drenagem de abscesso pélvico 63 Enterectomia 58 Hemicolectomia 53 A partir de julho de 215, seguindo a vocação assistencial e acadêmica do Hospital do Subúrbio, em um esforço conjunto e multidisciplinar dos seus diversos profissionais e com o apoio decisivo do seu corpo diretivo, foi desenvolvida e aplicada a Linha de Cuidado do Paciente Politraumatizado. A sistematização do atendimento ao paciente, desde sua chegada até o momento da alta hospitalar, promoveu maior eficácia na comunicação e padronização de condutas, na busca do melhor resultado para o paciente. 64

65 A linha ocorre sob espírito de equipe coordenado por um líder intitulado Capitão do Trauma, cuja função é garantir o atendimento ao paciente, de acordo com os protocolos previamente estabelecidos. No capítulo 12 está descrito os dados relativos a esta linha no Ano 6. Paralelamente às atividades assistenciais, o Serviço de Cirurgia Geral do Hospital do Subúrbio, mantendo seu compromisso com a educação continuada e pesquisa, neste último ano apresentou 12 trabalhos científicos no Congresso do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e no XXIX Panamerican Congress of Trauma Critical Care and Emergency Surgery. Neste último, recebeu o prêmio do melhor trabalho na categoria geral: Factors related to mortality in subjects admitted to the Red Wave Protocol. 1.3 UROLOGIA A Urologia do Hospital do Subúrbio tem como objetivo prestar assistência de urgência e emergência de forma plena, com responsabilidade e qualidade. Funciona em regime de plantão diurno por 12horas e sobreaviso noturno. O plantonista faz o atendimento na Emergência e no Ambulatório de Egressos, acompanha os pacientes internados e realiza as cirurgias de urgência e emergência, além das cirurgias eletivas, conforme programado. A tabela 4 mostra o número de atendimentos realizados pela especialidade ao longo dos seis anos do hospital, onde foi evidente a redução no número de atendimentos de urgência e emergência no sexto ano, com 298, mas mantendo o quantitativo alto de interconsultas e de atendimentos ambulatoriais. Tabela 4: Quantitativo de atendimentos pela Urologia HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Urgência Emergência Total Média diária 996 2, , , , ,5 298,8 Ambulatório de Egressos Total Interconsultas Total Média diária 3,3 5,1 4,6 4,4 4,1 4,3 65

66 Em relação aos procedimentos cirúrgicos, conforme a tabela 41, pode-se observar um comportamento estável da especialidade, com procedimentos no último ano. Tabela 41: Procedimentos cirúrgicos da Urologia HS Ano 1 a 6 Procedimentos Cirúrgicos Total Média diária ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO ,2 2,7 3,2 3, 3,3 3,3 A tabela 42 mostra os principais procedimentos urológicos realizados, onde o tratamento de calculose renal ou de hidronefrose prevaleceram. Assim, realizada por via endoscópica, a instalação cateter duplo J, a cistolitotomia e/ou retirada de corpo estranho e a ureterolitotomia corresponderam a 98 procedimentos. Tabela 42 : Principais procedimentos da Urologia HS - Ano 6 Descrição Quantidade Instalação endoscópica de cateter duplo J 338 Ureterolitotomia 294 Cistolitotomia e/ou retirada de corpo estranho na bexiga 276 Exploração cirúrgica da bolsa escrotal 6 Cistoscopia e/ou ureteroscopia e/ou uretroscopia 5 Orquidopexia unilateral 43 Orquiectomia unilateral 4 Vale ressaltar que para a retirada de cateter de duplo J nem sempre houve a necessidade de internação hospitalar, sendo possível este procedimento ser realizado a nível ambulatorial, através de fio externo deixado no intraoperatório. O Serviço de Urologia do HS se tornou, ao longo do tempo, referência estadual em urgências e emergências urológicas, destacando-se pela presteza, agilidade na resolução das urgências, qualidade da assistência e resolutividade. 1.4 CIRURGIA PLÁSTICA A Cirurgia Plástica é constituída por 3 cirurgiões plásticos que atuam diariamente na instituição. É dado apoio as demais especialidades (cirurgia geral, ortopedia, neurocirurgia, vascular, urologia, clinica médica, etc) na reparação de defeitos traumáticos, nas rotações de retalhos para 66

67 fechamento de lesões e no cuidado de pacientes com úlceras por pressão, incluindo a realização de debridamentos. Os pacientes após a alta são acompanhados no Ambulatório de Egressos até a finalização do tratamento. Conforme evidenciado na tabela 43, foram 557 interconsultas solicitadas e 49 atendimentos no Ambulatório de Egressos, sendo este realizado em três turnos semanais. Tabela 43: Quantitativo de atendimentos da Cirurgia Plástica HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Ambulatório de Egressos Total Interconsultas Total Média diária 1,1 1,9 1,8 1,6 1,8 1,5 Quanto aos procedimentos cirúrgicos, conforme demonstrado na tabela 44, pode-se observar expressivo aumento ao longo do tempo, atingindo uma marca de no sexto ano, o que representa uma média diária de 3,4 procedimentos por dia. Em geral foram procedimentos de debridamento cirúrgico, enxertias de pele, rotação de retalhos, tratamento de queimados, reconstrução após trauma de pálpebras, orelha, lábio, etc. Tabela 44: Procedimentos cirúrgicos da Cirurgia Plástica HS Ano 1 a 6 Procedimentos Cirúrgicos ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Total Média diária 1,2 1,8 2, 2, 2,8 3,4 A tabela 45 mostra os principais procedimentos realizados pela especialidade no último ano. Tabela 45 : Principais procedimentos da Cirurgia Plástica HS - Ano 6 Descrição Quantidade Desbridamento de úlcera/tecido desvitalizado Enxerto dermo-epidérmico 5 Excisão e sutura de lesões com plástica em Z/ rotação de retalho 15 Retirada de corpo estranho na intimidade dos ossos de face 6 Enxerto composto 4 Tratamento de queimado 4 67

68 1.5 NEUROCIRURGIA Para o atendimento de urgência e emergência, o Serviço de Neurocirurgia funciona com um médico plantonista de 12 horas e sobreaviso noturno. Além disto, um médico diarista acompanha os pacientes internados, responde interconsultas e atende no Ambulatório de Egressos. A tabela 46 mostra a produção do serviço ao longo dos seis anos do hospital. Foram 147 atendimentos diretos da especialidade na Emergência no último ano, excluindo-se os atendimentos secundários, 1.34 no Ambulatório de Egressos e interconsultas. Tabela 46: Quantitativo de atendimentos Serviço de Neurocirurgia HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Urgência Emergência Total Média diária 619 1,7 96 2, ,1 56 1,5 33,8 147,4 Ambulatório de Egressos Total Interconsultas Total Média diária 4,5 7,3 9,3 1,3 12,9 9,7 Vale ressaltar que ao final do terceiro ano estabeleceu-se uma nova sistemática de atendimento aos pacientes da Emergência, com o atendimento inicial passando a ser feito pela Cirurgia Geral e Clínica Médica, justificando a redução dos atendimentos primários da especialidade e o aumento das solicitações de interconsultas. Quanto aos procedimentos, destaca-se o aumento progressivo desde o primeiro ano, conforme demonstrado na tabela 47, atingindo 82 no último ano, com uma média de 2,2 procedimentos por dia. Tabela 47: Procedimentos cirúrgicos Serviço de Neurocirurgia HS Ano 1 a 6 Procedimentos Cirúrgicos ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Total Média diária 1, 1,1 1,5 1,6 1,9 2,2 A tabela 48 mostra os principais procedimentos realizados pela neurocirurgia no sexto ano. Dentre eles, destacaram-se a derivação ventricular externa, craniotomia descompressiva e drenagem de hematomas, corroborando com o perfil institucional de urgência e emergência. 68

69 Tabela 48 : Principais procedimentos da Neurocirurgia HS - Ano 6 Descrição Quantidade Implante de derivação ventricular externa (DVE) 18 Angiografia cerebral de 4 vasos 88 Reconstrução craniana 68 Tratamento cirúrgico de hematoma subdural crônico 6 Tratamento cirúrgico de fístula liquórica 59 Craniotomia descompressiva 55 Microcirurgia vascular intracraniana 39 Tratamento cirúrgico de hematoma intracerebral 32 Tratamento cirúrgico de hematoma extradural 3 Tratamento cirúrgico de hematoma subdural agudo CIRURGIA VASCULAR A Cirurgia Vascular desde a sua formação em 21 vem sendo modificado e ampliado. Além de plantão presencial de 12 horas na Emergência e de diarista para avaliação dos pacientes internados e interconsultas, o serviço dispõe de método de imagem, com realização de duplex scan, atende no Ambulatório de Egressos, para o seguimento de pacientes operados na unidade, e atua no Serviço de Hemodinâmica, para diagnóstico e terapia em casos selecionados. No sexto ano do HS, conforme demonstrado na tabela 49, ocorreram 92 atendimentos na Urgência e Emergência e 132 atendimentos no Ambulatório de Egressos. O número de solicitações de interconsultas para a especialidade foi de no último ano, que representou uma média de 3,8 por dia. Tabela 49: Quantitativo de atendimentos da Cirurgia Vascular HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Urgência Emergência Total Média diária 441 1, ,5 42 1,2 279,8 236,7 92,3 Ambulatório de Egressos Total Interconsultas Total Média diária 2,1 3,7 3,9 4, 4,6 3,8 69

70 A tabela 5 mostra o número de procedimentos realizados pela Cirurgia Vascular ao longo dos seis anos do hospital, onde pode ser observada estabilização no quantitativo, com 334 procedimentos no último ano. Dentre eles, prevalesceu os debridamentos e amputações, assim como as revascularizações, seja cirúrgica ou por via percutânea (tabela 51), refletindo o perfil dos pacientes atendidos, onde portadores de doença vascular periférica crônica agudizada e pé diabético superaram, nesta especialidade, os atendimentos ao trauma. Tabela 5: Procedimentos cirúrgicos da Cirurgia Vascular HS Ano 1 a 6 Procedimentos Cirúrgicos ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Total Média diária,9 1, 1, 1,1 1,1,9 Tabela 51: Principais procedimentos da Cirurgia Vascular HS - Ano 6 Descrição Quantidade Amputação / desarticulação 93 Tratamento cirúrgico de lesões vasculares traumáticas 55 Revascularização cirúrgica de membros 39 Arteriografia de membros 33 Embolectomia arterial 1 Revisão de coto amputado CIRURGIA TORÁCICA A Cirurgia Torácica como especialidade encontra-se presente no Hospital do Subúrbio desde sua fundação. Atualmente conta com a colaboração de 3 cirurgiões que atuam 3 dias por semana. O modelo assistencial adotado consiste no acompanhamento dos pacientes com moléstias torácicas que possam demandar alguma necessidade de abordagem cirúrgica. Também atua como suporte para as especialidades clinicas e cirúrgicas, especialmente na terapia intensiva, onde é responsável pela realização de traqueostomia. Assim, conforme a tabela 52, foram 849 solicitações de interconsultas no último ano, com tempo médio de resposta de 34,9 horas, dentro do preconizado pela instituição. 7

71 Tabela 52: Quantitativo de atendimentos da Cirurgia Torácica HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Ambulatório de Egressos Total Interconsultas Total Média diária,9 1,8 2,5 2,7 3,4 2,3 Na tabela 53 está demonstrado o número de procedimentos cirúrgicos realizados ao longo dos seis anos, onde pode ser observado aumento no último ano, com 349 procedimentos. Dentre eles, foram 281 traqueostomias (tabela 54), geralmente indicada em pacientes com quadros neurológicos, que não protegiam as vias aéreas, ou em pacientes que necessitavam de suporte ventilatório mecânico por tempo prolongado, conforme elegibilidade definida em protocolo institucional. Tabela 53: Procedimentos cirúrgicos da Cirurgia Torácica HS Ano 1 a 6 Procedimentos Cirúrgicos ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Total Média diária,6,4,6,6,7 1, Tabela 54 : Principais procedimentos da Cirurgia Torácica HS Ano 6 Descrição Quantidade Traqueostomia 281 Decorticação pulmonar 33 Pneumorrafia 17 Pleurostomia 8 Videotoracoscopia 7 Lobectomia pulmonar 5 Fonte: Sistema Informatizado - HS 1.8 CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL O Hospital do Subúrbio destaca-se por ser referência em Salvador e região Metropolitana no atendimento dos indivíduos que são acometidos por politrauma e traumas de face, comumente secundários aos acidentes automobilísticos, as agressões físicas, aos traumas ocasionados por armas de 71

72 fogo ou armas brancas, aos acidentes esportivos ou acidentes ocasionais, como acidentes de trabalho ou quedas. Assim, a Cirurgia Bucomaxilofacial atua em plantões presenciais e de sobreaviso na Emergência, atende pacientes no Ambulatório de Egressos, responde interconsultas e realiza os procedimentos cirúrgicos necessários. Na tabela 55 está demonstrado o quantitativo de atendimentos ao longo dos seis anos, onde pode ser observada redução dos atendimentos na Emergência em relação ao último ano. Tabela 55: Quantitativo de atendimentos da Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Urgência Emergência Total Média diária , , , , ,5 248,7 Ambulatório de Egressos Total Interconsultas Total Média diária 1,5 2, 2,2 2,4 3, 2,3 No atendimento da Emergência é feita a avaliação do tipo de lesão em face ou cavidade bucal e a indicação de tratamento conservador ou cirúrgico. Também são realizadas suturas e tratamento de traumas dento-alveolares. O atendimento no Ambulatório de Egressos ocorre em dois turnos semanais e o acompanhamento e as avaliações de pacientes internados com traumas de face ou lesões em cavidade bucal ocorrem diariamente. Na tabela 56 pode-se observar o número de procedimentos realizados ao longo dos seis anos, atingindo 148 no último ano. Destes, 128 foram em pacientes adultos (86,5%) e 2 em pediátricos (13,5%). A tabela 57 mostra os procedimentos mais prevalentes. Tabela 56: Procedimentos cirúrgicos da Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial HS Ano 1 a 6 Procedimentos Cirúrgicos ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Total Média diária,2,3,4,3,5,4 72

73 Tabela 57 : Principais procedimentos da Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial HS - Ano 6 Descrição Quantidade Osteossíntese de fratura de mandíbula 99 Osteossíntese de fratura orbito-zigomático-maxilar 25 Redução cirúrgica de fratura dos ossos próprios do nariz 51 Osteossíntese de fratura de osso zigomático 23 Osteossíntese de fratura complexa do maxilar 12 Tratamento cirúrgico de fratura de osso zigomático 1 Reconstrução do sulco gengivolabial 7 Redução de fratura alveolodentária sem osteossíntese 6 Reconstrução da mandíbula/maxila 3 Fonte: Sistema Informatizado - HS 1.9 CIRURGIA PEDIÁTRICA A Cirurgia Pediátrica do Hospital do Subúrbio atua em todos os setores de atendimento pediátrico, desde a entrada do paciente na Emergência até seu acompanhamento ambulatorial pósoperatório como egresso. É constituída por 3 especialistas que prestam assistência às patologias cirúrgicas incidentes nesta faixa etária, com seus variados níveis de complexidade, sejam nas urgências cirúrgicas torácicas, abdominais ou geniturinárias. Desde a inauguração do hospital, a especialidade vem se destacando por sua produção. No sexto ano, a despeito do número de atendimentos na Emergência ter reduzido, foi mantido o expressivo número de procedimentos cirúrgicos, com 1.359, conforme mostrado nas tabelas 59. Tabela 58: Quantitativo de atendimentos da Cirurgia Pediátrica HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Urgência Emergência Total Média diária , , , , , 151,4 Ambulatório de Egressos Total Interconsultas Total Média diária,8 1,9 1,7 1,8 1,6,4 73

74 Tabela 59: Procedimentos cirúrgicos da Cirurgia Pediátrica HS Ano 1 a 6 Procedimentos Cirúrgicos Total Média diária ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO ,2 1,9 2,5 2,8 3,8 3,7 Dentre os principais procedimentos, conforme demonstrado na tabela 6, apendicectomia, laparotomia exploradora, ressecção de eplipon e liberação de aderências intestinais, além de drenagem torácica, prevaleceram. Tabela 6 : Principais procedimentos da Cirurgia Pediátrica HS - Ano 6 Descrição Quantidade Laparotomia exploradora 211 Liberação de aderências intestinais 153 Toracostomia com drenagem pleural fechada 131 Apendicectomia 123 Instalação de cateter duplo lumen 116 Drenagem de abscesso pélvico 54 Ressecção de eplipon 35 Colorrafia por via abdominal 34 Enterotomia e/ou enterorrafia 21 Fonte: Sistema Informatizado - HS 74

75 11 LINHA DE CUIDADO DO PACIENTE COM AVC A implantação de diretrizes clínicas num olhar sistêmico e integrado é importante para a melhoria da qualidade assistencial. Assim, no ano de 215 foi estruturada a Linha de Cuidado do Paciente com Acidente Vascular Cerebral (AVC), ressaltando o contexto multidisciplinar, onde os papeis e responsabilidades foram definidas, com revisão dos processos e inserção de novos protocolos, numa cadeia de valor para o paciente. A Linha de Cuidado do paciente com AVC foi implantada no Hospital do Subúrbio em 1 de julho de 215, com o objetivo de estruturar um atendimento integrado e contínuo, favorecendo o reconhecimento precoce, tratamento e reabilitação, contribuindo para a reintegração do paciente ao seu convívio social. No sexto ano do hospital, conforme já demonstrado na tabela 15, as doenças cerebrovasculares representaram a segunda causa de internação na população adulta, após as causas externas. Foram 93 pacientes, que correspondeu a 9,6% dos internamentos de adultos. Destes, 599 foram inseridos nesta Linha de Cuidado com o diagnostico de AVC isquêmico (64,4%). No gráfico 51 está demonstrado o número de pacientes com AVC isquêmico inseridos nesta Linha de Cuidado no último ano por trimestre. Gráfico 51: Número de pacientes com AVC Isquêmico por trimestre HS Ano 6 N 4 N 599 pacientes º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim F Os gráficos 52 e 53 mostram a distribuição dos pacientes com AVC isquêmico de acordo com o gênero e faixa etária, respectivamente, onde se verifica coerência com o observado a nível populacional. Houve prevalência no gênero feminino, com 331 casos (55,3%) e nas faixas etárias acima de 6 anos, com 444 casos (74%). Acima de 7 anos foram 28 pacientes (46,8%) e acima de 8 anos foram 123 pacientes (2,5%), refletindo um perfil de pacientes idosos. 75

76 Gráfico 52: Distribuição dos pacientes com AVC isquêmico por gênero HS Ano ,7 55,3 N Masculino Feminino Masculino Feminino Gráfico 53: Distribuição dos pacientes com AVC isquêmico por faixa etária HS Ano 6 N até 2 > 2 a 3 >3 a 4 >4 a 5 >5 a 6 >6 a 7 >7 a 8 >8 anos Dos 599 pacientes com AVC Isquêmico, 7 foram submetidos à terapia trombolítica (11,7%), sendo 52 com tempo porta-agulha de acordo com a meta estabelecida de até 6 minutos (74,2%) e 67 com tempo até 8 minutos (95,7%). Dos pacientes com o tempo maior que 6 minutos, 8 foram por condições inerentes ao paciente, como por necessidade de controle pressórico, portanto consideradas inevitáveis (3,8%). Vale ressaltar que em relação ao ano anterior, houve aumento de 133,3% na utilização da terapia trombolítica para o tratamento de AVC isquêmico, conforme demonstrado no gráfico 54, e os pacientes que não utilizaram não foram elegíveis devido ao tempo de início dos sintomas ser maior do que 4,5 horas. Isto reflete o melhor preparo da equipe assistencial da Emergência em identificar os casos de AVC elegíveis a esta terapia, num processo multidisciplinar e integrado com as áreas de apoio diagnóstico. A equipe foi capacitada na utilização da escala de ROSIER (Recognition of Stroke in Emergency Room), ferramenta que possibilita o reconhecimento rápido de pacientes com suspeita de AVC e aplicada no momento do Acolhimento e Classificação de Risco. Dos 7 pacientes que foram trombolisados, 63 (9%) foram identificados pela equipe através da utilização desta escala. 76

77 Número pacientes trombolisados Média mensal Gráfico 54: Número de pacientes com AVC Isquêmico trombolisados HS Ano5 e ,8 3 2,5 Ano 5 Ano Total Média Mensal Diante da alta demanda de pacientes críticos na instituição, muitos dos pacientes com AVC isquêmico foram tratados na Emergência, na sua fase inicial. Nesta decisão são considerados os critérios de prioridade para internação em UTI, conforme protocolo institucional, a avaliação de riscos do paciente e necessidade de procedimentos invasivos. A Média de Permanência dos pacientes com AVC isquêmico no período foi de 12,7 dias, com Mediana de 7,2 dias. Na análise deste indicador considerando os pacientes que receberam a terapia trombolítica, não houve diferença significativa, com Média de 11,4 dias e Mediana de 7,6 dias. No entanto, é necessário um maior número de casos trombolisados para esta análise. A tabela 61 mostra a permanência em relação ao desfecho alta e óbito. Tabela 61: Permanência hospitalar dos pacientes com AVC Isquêmico HS Ano 6 AVC ISquêmico Total Com Trombólise Alta Óbito Alta Óbito Número de pacientes Média de Permanência 11,1 dias 22,8 dias 1,8 dias 14,5 Mediana de Permanência 6,3 dias 15,9 dias 7,2 dias 1,8 Vários fatores interferem no prognóstico funcional do paciente com AVC, dentre eles, o tipo, a extensão e localização da lesão. Sabe-se que sua recuperação segue uma curva ascendente, com pico entre 3 e 6 meses após o episódio, alcançando de 85 a 9% do possível entre 12 e 18 meses. No entanto, intervenções de reabilitação iniciadas em até 48 horas, seguindo um planejamento adequado às necessidades do paciente, favorece este processo. Assim, o envolvimento da equipe multiprofissional no Plano e Projeto Terapêutico do paciente com AVC, através da atuação precoce das diversas categorias profissionais, favorece esta recuperação, contribuindo para um melhor desfecho funcional na alta hospitalar. 77

78 Dos pacientes com diagnóstico de AVC isquêmico inseridos na Linha de Cuidado, o Serviço de Fisioterapia avaliou 534 (89,1%). A Taxa de Avaliação Funcional em até 48 horas, conforme gráfico 55, foi de 97,9%, superior a meta estabelecida acima de 9%. Ressalta-se que os pacientes não avaliados receberam alta nas primeiras 48 horas da internação e que os pacientes atendidos fora desta meta de tempo foram avaliados em até 72 horas. Gráfico 55: Taxa de Avaliação Funcional em até 48 horas Serviço Fisioterapia HS Ano 6 % , ,7 1 1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim AVC isquêmico - ANO 6 Pacientes avaliados Avaliação até 48 h - 97,9% Avaliação até 48 h Meta > 9% Do total de pacientes avaliados pelo fisioterapeuta, 57 (94,9%) receberam alta hospitalar. Destes, 88,5% permaneceram internados por mais do que 48 horas e foram inseridos no Protocolo de Reabilitação Precoce. Na avaliação inicial, 28 pacientes (46,2%) estavam restritos ao leito devido ao grau de comprometimento ou limitação da função motora, 161 (35,9%) deambulavam com auxílio e 8 (17,9%) não tinham alteração da mobilidade. Já no momento da alta hospitalar, apenas 99 pacientes (22,2%) estavam restritos ao leito, 2 (45,5%) deambulavam com auxílio e 15 (33,3%) tinham deambulação independente (gráfico 56). Esta melhora da mobilidade demonstra efetividade do protocolo numa atuação da Fisioterapia junto a Linha de Cuidado. Gráfico 56: Evolução do Grau de mobilidade Serviço Fisioterapia HS Ano 6 N Restrito ao leito Admissão 99 Alta Deambulação com auxílio Deambulação independente 78

79 Nos pacientes submetidos à terapia trombolítica, foi observado um melhor desfecho quanto à mobilidade, onde 44 pacientes saíram deambulando (75,8%). Vale salientar que dos 14 pacientes trombolisados que permaneceram restritos ao leito, 45% apresentavam funcionalidade comprometida previamente ao AVC agudo, mensurável pela escala de Barthel, que avalia o grau de independência para atividades de vida diária. O Serviço de Fonoaudiologia do HS, na Linha de Cuidado do Paciente com AVC atua de forma precoce, ainda na fase aguda. Entende-se que sua ação nas primeiras 48 horas minimiza os riscos e possíveis complicações decorrentes da disfagia. Este sintoma é caracterizado pela dificuldade na ingestão hídrica, de alimento ou da própria saliva, ocasionando aumento do risco de aspiração pulmonar do conteúdo orofaríngeo. No sexto ano do hospital, foram avaliados pela fonoaudiologia 564 pacientes com AVC isquêmico (94,2% do total). Destes, 517 (86,4%) foram elegíveis para a avaliação clínica de deglutição, sendo feito o diagnostico de disfagia em 39 deles, o que representa uma Taxa de Prevalência de 75% (gráfico 58). Os pacientes não elegíveis para esta avaliação encontravam-se graves, com assistência ventilatória mecânica, ou apresentavam redução do nível de consciência, impossibilitando este diagnóstico inicial. Gráfico 57: Elegibilidade para avaliação de disfagia Gráfico 58: Taxa de Ocorrência de Disfagia no AVC AVC isquêmico - HS - Ano 6 isquêmico - HS - Ano ,8% 35 5,8% ,4% Pacientes elegíveis Pacientes não elegíveis Alta antes atendimento ,% 39 75,% Disfagia Normal A partir da avaliação clínica da deglutição e do diagnóstico de disfagia, os pacientes foram estratificados quanto ao grau de comprometimento, que variou de grave a funcional, sendo traçado um plano de reabilitação que incluía a definição da via para alimentação segura. No gráfico 59, está demonstrada a evolução deste déficit, onde se pode verificar que dos 39 pacientes que apresentavam alteração na avaliação inicial, 153 melhoraram (39,2%), inclusive sendo possível o estímulo alimentar por via oral, 228 mantiveram o grau (58,4%) e 9 pioraram (2,4%). Ressalta-se que muitos pacientes com disfagia grave tinham comprometimento neurológico extenso e prognóstico de reabilitação reservado a curto e médio prazo. 79

80 Gráfico 59: Evolução da disfagia Serviço de Fonoaudiologia HS Ano 6 N 228 N Manteve Melhora Piora 9 Desde a admissão, o paciente e seus familiares são inseridos no cuidado visando assegurar à mobilização adequada e o incentivo às atividades funcionais, favorecendo a reintegração na sociedade com melhor qualidade de vida. Pacientes elegíveis à reabilitação são identificados pela equipe multiprofissional e são referenciados para serviços especializados no momento da alta. O Tratamento nutricional do paciente com diagnóstico de AVC depende de uma avaliação criteriosa do seu estado clínico e nutricional, implicando inicialmente na escolha da via de administração da dieta. Sabe-se que um dos sintomas desta patologia é a disfagia, que aumenta o risco de broncoaspiração e de desnutrição. No sexto ano do HS, após a avaliação clínica da deglutição conforme o protocolo institucional, foi indicado à administração de dieta pela via oral em 359 pacientes (64,7%) e enteral em 196 (35,6%), sendo estes últimos acompanhados pela Terapia Nutricional. O Serviço de Nutrição Clínica acompanhou os pacientes com dieta oral, tendo admitido 346 dentro da meta estabelecida de até 48 horas (96,4%). O perfil nutricional dos pacientes com AVC isquêmico, conforme demonstrado no gráfico 6, identificou que dos 359 pacientes, 71 (19,7%) já chegaram à instituição com déficit de peso, 17 (47,3%) eram eutróficos e 118 (33%) tinham excesso de peso. Gráfico 6: Perfil Nutricional dos pacientes avaliados pela Nutrição Clínica - HS - Ano 6 N Déficit de peso Eutrófico Excesso de peso 8

81 Após a avaliação do estado nutricional e identificação do risco nutricional foi definido o nível de assistência, onde 279 (77,7%) dos pacientes foram caracterizados como Nível de Assistência Secundário (sem comprometimento do estado nutricional) e 8 (22,3%) como Nível Terciário (admitidos já com desnutrição ou com uma maior criticidade do quadro clínico). Quanto à triagem do risco nutricional, foi verificado que 265 (73,9%) não apresentavam risco e 94 (26,1%) apresentavam (tabela 62). Tabela 62: Pacientes com AVC Isquêmico avaliados pelo Serviço de Nutrição Clínica HS Ano 6 Triagem de Risco Nutricional Nível de Assistência Sem Risco Com Risco Secundário Terciário Pacientes com Dieta por Via Oral 265 (73,9%) 94 (26,1%) 279 (77,7%) 8 (22,3%) O estado nutricional foi reavaliado pela Nutrição Clínica em 39 pacientes (gráfico 61), sendo observado que 3 mantiveram seu estado nutricional (76,9%), 8 melhoraram (2,5%) e 1 evoluiu com desnutrição (2,6%). Ressalta-se que os pacientes não reavaliados tiveram suas saídas hospitalares antes do tempo programado. A média de permanência hospitalar destes pacientes foi de 5,6 dias, abaixo do tempo de reavaliação de até 7 dias no Nível Terciário e de 15 dias no Secundário. Gráfico 61: Evolução do perfil nutricional Serviço Nutrição Clínica HS Ano 6 6 N Manteve Melhora Piora Na alta hospitalar, os nutricionistas disponibilizam orientações nutricionais com o objetivo de dar continuidade ao tratamento, evitando novas complicações. Diante do comprometimento neurológico, podendo ocorrer redução da consciência, déficits de deglutição, restrição de mobilidade, além de instabilidades hemodinâmicas e respiratórias, demandando procedimentos invasivos, por vezes prolongados, o paciente acometido por AVC tem predisposição para ocorrência de eventos adversos. O gráfico 62 mostra as Taxas de Efetividade dos protocolos de prevenção para os riscos de infecção, broncoaspiração, lesões de pele, tromboembolismo venoso e queda nos pacientes inseridos nesta Linha de Cuidado. Nota-se que para 81

82 todos os riscos descritos, a efetividade foi acima de 9%, evidenciando qualidade e segurança assistencial. Gráfico 62: Taxas de Efetividade na prevenção de eventos AVC isquêmico HS Ano 6 % 1 92, ,9 99,5 99, Infecção Broncoaspiração Lesões de Pele TEV Queda A maior ou menor incidência destes eventos está relacionada ao grau de risco do paciente. Assim, por exemplo, ocorreram 6 casos de broncoaspiração, todos eles em pacientes com disfagia grave, 4 casos de queda em pacientes com déficit de equilíbrio e de força muscular e 49 casos de lesão de pele por pressão, sendo que 46 destes (93,9%) com risco identificado conforme a escala de braden aplicada no momento da admissão do paciente. A infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) é um evento grave que pode acometer os pacientes com AVC, impactando na sua morbimortalidade, no tempo de permanência e custo hospitalar. No sexto ano, 44 pacientes inseridos na linha tiveram infecção, sendo 18 destas associadas à utilização de procedimentos invasivos, correspondendo 4,9% dos casos (gráfico 63 e 64). Gráfico 63: Infecção em AVC Isquêmico - HS - Gráfico 64: Infecção por tipo de dispositivo Ano 6 invasivo no AVC isquêmico - HS - Ano 6 % 26 59,1% 18 4,9% N Associadas a dispositivos invasivos Não associadas a dispositivos invasivos PAV IPCS / CVC ITU / SVD O processo assistencial do paciente com AVC isquêmico, estruturado como linha de cuidado, mediante uma abordagem sistêmica, coordenada e multidisciplinar, promoveu intervenções precoces e eficazes. Deste modo, a linha demonstra efetividade e contribui para a reintegração do paciente na sociedade, com melhor qualidade de vida. 82

83 12 LINHA DE CUIDADO DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO As causas externas representam os principais motivos de atendimento e internação no hospital, tanto no paciente adulto quanto no pediátrico, refletindo à explosão demográfica e o alto índice de violência que acomete a sociedade atual. Atinge principalmente a população economicamente ativa, acarretando consequências sociais de elevado custo. No município de Salvador, ocupa a segunda posição entre as causas de óbito proporcional, atrás das doenças do aparelho circulatório, conforme publicado no Plano Municipal de Saúde, O gráfico 65 demonstra o comportamento do número de atendimentos de urgência e emergência decorrentes às causas externas e das internações geradas a partir destes, ao longo dos seis anos do hospital. Nota-se que a despeito da redução do número de atendimentos, houve maior quantidade de internações, com Taxa de Conversão de 18,7% no último ano. Ressalta-se que não foram incluídos nesta análise os atendimentos do Ambulatório de Egressos, nem suas internações geradas, habitualmente eletivas e devido à necessidade de novo tempo cirúrgico. Gráfico 65: Atendimentos de urgência e emergência e Internações geradas - Causas Externas HS Ano 1 a N % 1. 15,6 17,8 18,7 13,2 12,3 12, Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano Atendimentos Internações Taxa de Conversão Fonte: Sistema Informatizado - HS Dentre as causas externas, o politraumatismo constitui uma condição clínica grave, onde funções vitais podem estar severamente comprometidas, com rápida evolução para desfechos desfavoráveis, inclusive o óbito. A abordagem da equipe multiprofissional de forma integrada e ágil, no reconhecimento e tratamento das lesões, é essencial para a eficácia no atendimento inicial. Neste contexto, em julho de 215 a Linha de Cuidado do Paciente Politraumatizado foi implantada no Hospital do Subúrbio. O atendimento ao paciente vítima de trauma foi estruturado com base em diretrizes clínicas, sendo definidos os protocolos assistenciais, os papéis e responsabilidades dos diversos membros da equipe e os acordos com os processos de apoio diagnóstico e terapêutico. Sob a liderança do médico cirurgião geral do plantão, esta linha revelou grande eficácia na 83

84 Número pacientes RTS comunicação entre os diversos profissionais e na padronização de condutas, buscando o melhor resultado final possível para estes pacientes. No sexto ano, conforme o gráfico 66, foram inseridos nesta Linha de Cuidado pacientes, sendo evidenciado aumento progressivo nos trimestres, o que sinaliza a maior adesão da equipe à linha. O gráfico também mostra a média do Revised Trauma Score (RTS) entre 7,36 e 7,62. Gráfico 66: Pacientes inseridos na Linha de Cuidado do politraumatizado e RTS HS Ano N ,36 7,4 7,4 7,62 5 Número pacientes 1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim RTS O RTS é um sistema de escore fisiológico que demonstra acurácia em predizer o risco de óbito, considerando alguns parâmetros iniciais obtidos do paciente: Escala de Coma de Glasgow (GCS), Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Freqüência Respiratória (FR). Na tabela 63 está descrito o RTS, sendo evidente que quanto menor o valor do escore, mais grave e maior o risco do paciente. Valores de RTS menores que 4, tem sobrevida inferior a 6% e vem sendo proposto para a identificação de pacientes a serem atendidos em centros especializados em trauma. Tabela 63: Pacientes inseridos na Linha de Cuidado do politraumatismo e RTS HS Ano 6 Escala de Coma de Glasgow Pressão Arterial Sistólica Frequência Respiratória Pontos 13 a 15 >89 1 a a a 89 > a 8 5 a 75 6 a a 5 1 a 49 1 a RTS =,9368 GCS +,7326 PAS +,298 FR Fonte: Champion HR et al, Trauma Score, Crit Care Med 9: , 1981 No HS, o RTS é utilizado como ferramenta de identificação precoce do paciente politraumatizado grave, direcionando condutas imediatas junto à equipe cirúrgica, laboratório e agência transfusional. Na análise dos aspectos demográficos, dos pacientes inseridos na linha, foram do gênero masculino (77,2%) e tinham faixa etária de 2 a 4 anos (59%), o que demonstra a maior exposição ao trauma neste perfil populacional (gráfico 67 e 68). 84

85 Gráfico 67: Distribuição dos pacientes politraumatizados por gênero HS Ano ,2 N ,8 Masculino Feminino Masculino Feminino Gráfico 68: Distribuição dos pacientes politraumatizados por faixa etária HS Ano 6 N até 1 >1 a 2 >2 a 3 >3 a 4 >4 a 5 >5 a 6 >6 a 7 >7 a 8 >8 anos O principal mecanismo de lesão foi o contuso, com casos, perfazendo 73,2% dos pacientes. O trauma penetrante atingiu 444 pacientes, correspondendo a 22,6% (gráfico 69). A tabela 66 apresenta a frequência de traumas considerando as diversas causas, sendo as mais prevalentes os acidentes de moto, seguido das quedas e dos ferimentos por arma de fogo. O gráfico 7 revela que 36,4% dos pacientes incluídos na Linha de Cuidado do Politrauma foram submetidos a procedimentos cirúrgicos, dentre estes se destacaram as laparotomias exploradoras, toracostomias, cirurgias ortopédicas e neurocirurgias. Gráfico 69: Distribuição dos pacientes por mecanismo Gráfico 7: Distribuição dos pacientes por necessidade do trauma - HS - Ano 6 cirúrgica - HS - Ano 6 % % 22,9 4,5 Contuso Penetrante Outro 72,3 36,4 63,6 Não Cirúrgico Cirúrgico 85

86 Número pacientes dias Tabela 64: Causas do trauma - Linha de Cuidado do Politraumatizado HS Ano 6 MOTIVOS N % RELACIONADO COM TRANSPORTE Automobilístico Motociclístico Atropelo AGRESSÃO Arma de fogo Arma branca Espancamento , 9,4 27,2 1,3 28,2 18, 4, 6,2 QUEDA ,6 AFOGAMENTO 3,2 QUEIMADURA 2,1 NÃO CLASSIFICADOS 138 7,3 TOTAL , Vários fatores influenciaram no tempo de permanência do paciente politraumatizado na instituição, incluindo o grau de comprometimento sistêmico e neurológico e a necessidade de intervenção cirúrgica. O gráfico 71 mostra o comportamento da Média de Permanência dos pacientes inseridos na linha, sendo observada redução nos dois últimos trimestres. Gráfico 71: Média de Permanência por trimestre Linha de Cuidado do Politraumatizado - HS Ano N ,52 6,43 4,67 4,73 1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim 5 Número pacientes Média de Permanência A Taxa de Mortalidade dos pacientes politraumatizados foi de 6,86%. No entanto, na avaliação da mortalidade hospitalar em relação ao RTS, conforme demonstrado no gráfico 72, a mortalidade foi menor quanto maior o valor do escore, compatível com os dados de literatura. Vale ressaltar que o número reduzido de pacientes com RTS abaixo de 4, impactou na significância da amostra para estas faixas e que alguns pacientes incluídos na linha chegaram à instituição em Dead on Arrival (óbito na chegada). 86

87 Gráfico 72: Mortalidade por RTS Linha de Cuidado do politraumatizado - HS - Ano 6 N ,7 61,5 N ,1 29, ,3 2,2 a 1 1 a 2 2 a 3 3 a 4 4 a 5 5 a 6 6 a 7 > 7 Número pacientes Média de Permanência % 25 O foco inicial da Linha de Cuidado do Paciente Politraumatizado foi voltado para a identificação precoce e tratamento eficaz dos pacientes com choque hemorrágico, que é a principal causa de óbito intra-hospitalar no trauma. Assim surgiu a Onda Vermelha, que foi desenvolvida para aprimorar a comunicação do serviço de emergência com outros setores estratégicos e reduzir o tempo entre a chegada do paciente com hemorragia traumática grave e seu tratamento definitivo. O acionamento da Onda Vermelha é feito através de campanhia localizada na Sala Vermelha, produzindo alarme sonoro e visual no Centro Cirúrgico, Agência Transfusional e Laboratório, que devem cumprir os acordos pré-estabelecidos: preparo da sala operatória para chegada do paciente em até 15 minutos, incluindo materiais e medicamentos; coleta de amostra de sangue para exames laboratoriais em até 2 minutos e entrega de hemocomponentes para transfusão em até 2 minutos, conforme indicado. No sexto ano, foram 73 pacientes inseridos no protocolo da Onda Vermelha, representando 3,7% do total. Houve predomínio do gênero masculino, com 67 casos (91,8%), e a Idade Média foi de 29,7 anos. O principal mecanismo de trauma foi o penetrante, com 62 pacientes (84,9%), especialmente decorrente de ferimento por arma de fogo, visto em 52 deles (71,2%). Os pacientes chegaram em estado grave e foram rapidamente encaminhados para o centro cirúrgico, conforme definido no protocolo. A Média de Permanência deste grupo foi de 1,8 dias e a Taxa de Mortalidade de 46,5%. No entanto, quando foi observada a distribuição dos pacientes considerando os valores do RTS, conforme gráfico 73, apesar da média do escore ter sido de 6,19, houve 9 casos com valor de até 4 (12,3%), indicando pior prognóstico. Ressalta-se que a mortalidade no choque hemorrágico por trauma é alta, sendo o seu reconhecimento ponto chave para uma conduta terapêutica adequada e eficaz. 87

88 Número pacientes Gráfico 73: Distribuição dos pacientes pelo RTS ONDA VERMELHA - HS - Ano N 73 RTS 6, a 1 1 a 2 2 a 3 3 a 4 4 a 5 5 a 6 6 a 7 > 7 Mais recentemente, foram definidos novos protocolos para o direcionamento da equipe no tratamento dos pacientes não considerados como Onda Vermelha, com metas de tempo para realização dos exames complementares, laboratoriais e de imagem, como também para a decisão médica. Diante do grau de comprometimento sistêmico ou mesmo de órgãos específicos, os pacientes politraumatizados também estão expostos ao risco de eventos adversos. São pacientes que podem apresentar déficits neurológicos agudos, instabilidade hemodinâmica e respiratória, necessidade de procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência, uso de dispositivos invasivos e internação em terapia intensiva por tempo prolongado. No gráfico 74 estão demonstradas as Taxas de Efetividade dos principais protocolos de segurança relacionados com a prevenção de eventos adversos, considerando o risco, sendo evidente a qualidade e segurança no processo assistencial dos pacientes vítimas de trauma. Gráfico 74: Taxas de Efetividade na prevenção de eventos Pacientes Politraumatizados HS Ano 6 % ,2 99,9 98,6 99,8 99,7 Infecção Broncoaspiração Lesões de Pele TEV Queda A experiência da instituição na condução dos pacientes politraumatizados, considerando os casos inseridos no Protocolo da Onda Vermelha, foi apresentada no XXIX Panamerican Congress of Trauma Critical Care and Emergency Surgery, sendo reconhecido pelos participantes e premiado como o melhor trabalho na categoria geral: Factors related to mortality in subjects admitted to the Red Wave Protocol. 88

89 Número Atendimentos % Amarelo e Vermelho 13 LINHA DE CUIDADO DO PACIENTE PEDIÁTRICO A pediatria do Hospital do Subúrbio tem os atendimentos distribuídos em três unidades distintas - Emergência, Terapia Intensiva Pediátrica e Internações Pediátricas. Em outubro de 215, com a visão de propiciar uma maior integração e alinhamento entre estas unidades, num processo de cuidado contínuo, houve modificação do modelo assistencial, que passou a ser conduzido por uma única equipe, sob a liderança de um gestor médico e de enfermagem. Assim, foi iniciada a Linha de Cuidado do Paciente Pediátrico, que logo demonstrou efetividade nos resultados dos processos assistenciais e desfecho clínico. A Emergência Pediátrica é a principal porta de entrada das crianças na instituição. Como primeira medida adotada com a mudança do modelo assistencial, foi revisado o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco, que passou a se basear em queixas do paciente e seus qualificadores, não mais no diagnóstico suspeito. Desta forma, no sexto ano, dos pacientes com idade de até 16 anos atendidos neste setor, tiveram a classificação de risco Amarelo (5,7%) e 585 com risco Vermelho (3,6%), um aumento expressivo quando comparado com a soma dos pacientes Amarelo e Vermelho nos anos anteriores, conforme evidenciado no gráfico 75. Isto corrobora com o perfil institucional de urgência e emergência. Gráfico 75: Atendimentos com o risco Amarelo e Vermelho- Emergência Pediátrica - HS - Ano Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Nº Amarelo Nº Vermelho % Amarelo e Vermelho 29,3 27,9 3,2 24,7 25,4 54, Fonte: SCIH/ Sistema Informatizado HS Os motivos mais freqüentes de atendimento, conforme anteriormente demonstrado na tabela 9, foram relacionados às causas externas (43,4%), sinais e sintomas inespecíficos (15,9%), as doenças aparelho respiratório (13,8%), doenças infecciosas e parasitárias (5,8%), doenças do aparelho digestivo (4,2%) e as doenças de pele e tecido subcutâneo (3,9%). Resolutiva e atenta às necessidades dos pacientes, a Emergência Pediátrica manteve-se eficiente no seu processo, sendo o tempo médio para o atendimento médico dos pacientes classificados 89

90 com o risco Amarelo de 2,2 minutos. Dos pacientes atendidos pela equipe médica, 88,4% tiveram a primeira tomada de decisão em até 6 horas (gráfico 76) e 12,8% resultou em internação hospitalar, conforme antes mostrado na tabela 1. Gráfico 76: Tempo do cadastro a tomada de decisão Emergência Pediátrica HS - Ano 6 % 17,8 11,6 33,6 a 2 h 2 a 4 h 4 a 6 h > 6 h 36,9 Na UTI Pediátrica atuam médicos especializados em Medicina Intensiva Pediátrica, entre plantonistas e diaristas, que juntamente com a equipe de enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, farmacêuticos e psicólogos, oferecem um cuidado integral aos pequenos pacientes. Conforme previamente demonstrado na tabela 23, a unidade admitiu 618 pacientes no sexto ano de operação do hospital. Do total de internações nesta unidade, 4,9% foram por patologias do aparelho respiratório, 19,5% vítimas de causas externas e 6,2% por doenças infectocontagiosas. A unidade apresentou Média de Permanência de 4,7 dias no último ano (tabela 65), representando 2,3% de redução em relação ao quinto ano e bem menor do que a meta institucional de 7 dias. Isto se explica pela possibilidade de antecipação da alta da unidade, uma vez que os pacientes seriam acompanhados pela mesma equipe médica, já conhecedora de suas necessidades, promovendo a continuidade da assistência e capaz de atuar precocemente evitando contra-fluxos. A Taxa de Mortalidade Institucional da UTI Pediátrica foi de 5,2% no último ano, também com redução significativa em relação aos anos anteriores. Tabela 65: Médias de Permanência e Taxas de Mortalidade na UTI Pediátrica HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Média de Permanência (dias) 5,2 7,6 7,2 6,2 5,9 4,7 Taxa de Mortalidade (%) 8,2 7,7 9, 9,6 6,3 5,2 9

91 As Unidades de Internação Pediátricas I e II são as principais retaguardas da Emergência. Com a implantação da linha, levando em consideração a baixa Taxa de Ocupação e a expectativa do menor tempo de permanência e maior rotatividade dos pacientes, a unidade II foi desativada, passando a Pediatria a contar com 32 leitos. No último ano, foram 2.33 (ver tabela 19). Dentre os grupos de patologias mais prevalentes internados (ver tabela 22), destacaram-se: influenza e pneumonias, doenças de vias aéreas inferiores, doenças do apêndice e as infecções de pele e tecido subcutâneo, além de traumas diversos. As Unidades de Internação vem em constante aprimoramento, que pode ser evidenciado pelos seus indicadores, a exemplo da Média de Permanência que apresentou comportamento de queda progressiva a partir do Ano 3, atingindo 4,1 no último ano, conforme esperado (tabela 66). A Taxa de Mortalidade Institucional nas unidades de internação pediátricas foi de,4%, o que correspondeu a um caso de óbito considerado não evitável. Tabela 66: Médias de Permanência nas Internações Pediátricas HS Ano 1 a 6 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 UI Pediátrica I 5,3 5,3 6,8 6,3 5,3 4,1 UI Pediátrica II 5,2 5,3 6,4 5,5 4,9 - O resultado alcançado com a Linha de Cuidado do Paciente Pediátrico na adequação do perfil, na melhora do tempo de permanência e redução da mortalidade vem inspirando a instituição a revisão do modelo assistencial junto às demais especialidades, considerando o paciente clínico e cirúrgico num olhar sistêmico e integrado, favorecendo a comunicação e continuidade do cuidado. 91

92 14 MORTALIDADE A análise de mortalidade no ambiente hospitalar é uma importante ferramenta de avaliação do processo assistencial, pois possibilita a identificação de fragilidades no planejamento e execução do cuidado prestado aos pacientes, indicando estratégias para a melhoria da assistência. No HS, vítimas de traumas e pacientes com doenças já avançadas, com disfunções orgânicas múltiplas, foram frequentes motivos de internação, com consequente correlação com o óbito. O gráfico 77 mostra a Taxa de Mortalidade Institucional mensal ao longo dos seis anos de funcionamento do HS, não sendo observada diferença significativa neste indicador. Porém, conforme demonstrado na tabela 11, houve redução da média no último ano, com valor de 8,5%. Gráfico 77: Taxa de Mortalidade Institucional HS Ano 1 a 6 % 5 Tx Mortalidade Institucional MORTALIDADE E TEMPO DE INTERNAÇÃO Foram pacientes que evoluíram com óbito no sexto ano. O gráfico 78 mostra a distribuição dos óbitos hospitalares pelo tempo de permanência hospitalar, sendo observado alto percentual de óbito precoce, onde 132 (11,4% do total) ocorreram nas primeiras 24 horas (considerados não institucionais) e 2 (17,3% do total) em até 48 horas, refletindo a gravidade dos pacientes internados. Também chama atenção que a Taxa de Mortalidade guarda relação com o tempo de internamento, sendo maior nas primeiras 24 horas e quanto mais tardia é a saída hospitalar. A maior permanência hospitalar está relacionada, habitualmente, aos pacientes de maior dependência funcional e risco, muitos admitidos com quadros clínicos bastantes comprometidos e com a presença de disfunções orgânicas, demandando inclusive internação inicial em leito de terapia intensiva. 92

93 Gráfico 78: Distribuição das Saídas, dos Óbitos e Taxa de Mortalidade pelo Tempo de internação HS Ano 6 N 6. Saídas Óbitos Até 1 > 1 a 2 > 2 a 7 >7 a 15 > 15 a 3 >3 a 9 > 9 dias Nº Saídas Nº Óbitos Tx Mortalidade % 12,7 3,9 5,7 1,3 19,2 27,4 31, % FAIXA ETÁRIA E GÊNERO De óbitos, 572 (49,4%) foram do gênero masculino e 587 (5,6%) do feminino (gráfico 79). Na distribuição por faixa etária, observa-se aumento da proporção de óbitos com a idade nos dois gêneros (gráficos 8 e 81). No entanto, houve maior número em faixas de idade mais jovens no gênero masculino do que no feminino, justificada pela maior exposição ao trauma. No gênero feminino, 7,6% dos óbitos ocorreram em faixas acima de 6 anos e 3,7% acima de 8 anos (gráficos 82 e 83). Gráfico 79: Distribuição dos óbitos por gênero HS Ano ,4 5,6 N Masculino Feminino Masculino Feminino Gráfico 8: Distribuição dos óbitos do gênero masculino por faixa etária HS Ano N Até 2 > 2 a 12 > 12 a 18 >18 a 3 >3 a 4 >4 a 5 >5 a 6 >6 a 7 >7 A 8 >8 a Faixa Etária Linear (Faixa Etária) 93

94 Gráfico 81: Distribuição dos óbitos do gênero feminino por faixa etária HS Ano N Até 2 > 2 a 12 >12 a 18 >18 a 3 >3 a 4 >4 a 5 >5 a 6 >6 a 7 >7 a 8 >8 a Faixa Etária Linear (Faixa Etária) 18 Gráfico 82: Distribuição dos óbitos por faixa etária Gráfico 83: Distribuição dos óbitos por faixa etária no gênero masculino HS Ano 6 no gênero feminino HS Ano 6 Gênero Masculino Gênero Feminino 5,6 3,8 5,8 53,3 15,6 25,5 Até 18 >18 a 4 >4 a 6 >6 anos 7,6 19,8 Até 18 >18 a 4 >4 a 6 >6 anos Na análise da Taxa de Mortalidade por gênero, observa-se que foi mais alta no feminino, com 9,1% (gráfico 84). No entanto, do total de óbitos no gênero feminino, 7,6% foram em pacientes com idade superior a 6 anos, contrastando com o masculino, onde o percentual foi de 53,3 (gráficos 82 e 83). Isto justifica a diferença deste indicador, uma vez que a Taxa de Mortalidade foi maior quanto maior for a idade, conforme demonstrado no gráfico 85, onde a Taxa de Mortalidade por faixa etária foi similar nos dois gêneros. Gráfico 84: Taxa de Mortalidade por gênero HS Ano ,3 9,1 Masculino Feminino 94

95 Gráfico 85: Taxa de Mortalidade por faixa etária e gênero HS Ano ,7 1,5 1,4 3, 3, 5,1 8,4 2,4 1,1 3, 2,1 3,2 6,4 8,7 11,5 1,5 14, 15,3 Até 2 > 2 a 12 >12 a 18 >18 a 3 >3 a 4 >4 a 5 >5 a 6 >6 a 7 >7 a 8 Masculino Feminino 13.3 CONDIÇÕES ASSOCIADAS À MORTALIDADE A tabela 67 mostra as condições associadas aos pacientes que evoluíram com óbito por grupos patológicos, a partir do CID sinalizado pelo médico no relatório de Alta por Óbito. Dentre as condições relacionadas, a infecção teve destaque, seja como motivo de internação, já com sepse, choque séptico e disfunção de múltiplos órgãos, seja como complicação na evolução do paciente. O acidente vascular cerebral, especialmente hemorrágico (incluído no grupo neurológico), e o trauma craniano (incluído em causas externas) também foram importantes. Pacientes com doenças crônicas descompensadas foram prevalentes, dentre elas as cardiopatias (isquêmicas e hipertensivas), as doenças pulmonares, doenças renais e hepatopatias, além de pacientes com grave comprometimento cognitivo, acamados, com seqüelas de acidentes vasculares cerebrais prévios e demências. Neoplasia foi vista em 5,9% dos óbitos. Tabela 67: Condições associadas aos óbitos HS Ano 6 Grupos de Patologias N % Infecciosas ,1 Neurológicas ,6 Cardiológicas ,2 Digestivas 124 1,7 Causas Externas 124 1,7 Renais 99 8,5 Respiratórias 92 7,9 Neoplasias 68 5,9 Fonte: Comissão de Revisão e Análise de Óbitos/ Sistema Informatizado HS 95

96 14.4 MORTALIDADE E LOCAL DE OCORRÊNCIA A distribuição dos óbitos por local de ocorrência aponta que a maioria ocorreu nas Unidades de Terapia Intensiva, o que seria o esperado. Foram 584 casos nas UTI s (5%), 399 casos na Emergência (34,4%) e 14 nas unidades de internações abertas (12,1%), conforme demonstrado no gráfico 86. Dos 399 óbitos ocorridos na Emergência, 76 (19,1%) foram em até 24 horas da internação e 15 (37,6%) ocorreram na Estabilização, setor adaptado com equipe multidisciplinar específica, recursos de monitorização e suporte avançado, refletindo um perfil de pacientes de maior gravidade. Gráfico 86: Distribuição dos óbitos por local de ocorrência HS Ano 1 a ,1 51,7 48,1 42,8 43,3 37,3 4,9 4,4 41,4 41,2 34,4 5, 12,2 16,8 15,3 14,6 15,3 12,1 Emergência UTI Enfermarias Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Todos os pacientes adultos internados nas unidades intensivas são avaliados quanto ao risco de óbito hospitalar através do escore prognóstico Apache II. Os gráficos 87 a 89 mostram a distribuição dos pacientes avaliados por faixa deste escore, sinalizando um maior risco, especialmente nas UTI s Adulto I e II e UTI Adulto III, onde há predomínio de pacientes com perfis clínicos. As UTI s Adulto I e II são unidades com alto risco de óbito. Foram 618 avaliações realizadas no sexto ano, com média de Apache II de 24, predizendo um risco de óbito de 4,8%. Ao considerar a mortalidade esperada, a mortalidade observada foi abaixo, numa relação de,85. Ressalta-se que 37,7% dos pacientes internados tinham o escore acima de 25 e 26,1% acima de 3, demonstrando gravidade (gráfico 87). Gráfico 87: Distribuição dos pacientes pelo escore Apache II - UTI s Adulto I e II HS Ano ,8 Apache II médio 24 - Mortalidade Esperada 4,8% Mortalidade Estandartizada -,85 1,2 16,1 19,7 12,3 11,4 26,1 Até 5 6 a 1 11 a a 2 21 a a 3 >3 96

97 Na UTI Adulto III foram realizadas 652 avaliações de pacientes pelo escore Apache II, com média do escore de 24, predizendo um risco de óbito de 4,8%. A mortalidade observada foi abaixo da esperada, numa relação de,75 (gráfico 88). Também na unidade chamou atenção a alta gravidade clínica, onde 38,9% dos pacientes tinham escore acima de 25 e 23,4% acima de 3. Gráfico 88: Distribuição dos pacientes pelo escore Apache II - UTI Adulto III HS Ano Apache II médio 24 - Mortalidade Esperada - 4,8% Mortalidade Estandartizada -,75 14,8 17,1 16,5 15,5 23,4 1,3 6 Até 5 6 a 1 11 a a 2 21 a a 3 >3 Na UTI Cirúrgica foram 417 avaliações no período, com média do escore Apache II de 2 e risco de óbito predito de 35,4%. A mortalidade observada foi abaixo da esperada, numa relação de,69, bem abaixo das outras, mas justificável pelo seu perfil (gráfico 89). Em contraste com as UTI s Adulto I e II e a Adulto III, 24,8% dos pacientes tinham escores acima de 25 e 11,6% acima de 3. Gráfico 89: Distribuição dos pacientes pelo escore Apache II UTI Cirúrgica - HS Ano 6 Apache II médio 2 - Mortalidade Esperada 35,4% Mortalidade Estandartizada, ,8 2 12,5 15,4 13,2 11,6,2 Até 5 6 a 1 11 a a 2 21 a a 3 > MORTALIDADE INFANTIL O óbito no primeiro ano de vida não é prevalente no hospital, tendo, no sexto ano, ocorrido 17 casos em pacientes internados, correspondendo a 1,5% do total de óbitos (gráfico 9). Todos foram no período pós neonatal. 97

98 Gráfico 9: Percentual de óbitos no 1º ano de vida - HS Ano 1 a 6 % ,9 1,1 1,7 1,9 1,3 1,5 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano Óbitos até 1 ano Linear (Óbitos até 1 ano) Fonte: Núcleo Hospitalar de Epidemiologia/ Sistema Informatizado HS Dentre as condições associadas, conforme tabela 68, foram prevalentes as infecções (41,2%) e as doenças do aparelho respiratório (17,7%). Tabela 68: Condições associadas ao óbito no 1º ano de vida HS Ano 6 Condições associadas N % Infecção 7 41,2 N 17 Respiratória 3 17,7 Digestiva 2 11,8 Cardiovascular 2 11,8 Má Formação 1 5,9 Não especificado 2 11,8 Fonte: Núcleo Hospitalar de Epidemiologia/ Sistema Informatizado HS 14.6 MULHER EM IDADE FÉRTIL (MIF) É considerada mulher em idade fértil quando na faixa etária de 1 a 49 anos. No sexto ano, ocorreram 76 óbitos de mulheres em idade fértil que foram internadas no hospital, correspondendo a 6,6% do total de óbitos e 13% do total de óbitos em mulheres, conforme demonstrado no gráfico 91. Gráfico 91: Percentual de óbitos em MIF - HS Ano 1 a ,5 13,7 13,2 13,2 14,3 13, 8,2 6,8 6,8 6,8 7,4 6,6 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano Pelo Total de óbitos Pelo Total de Óbitos em mulheres Linear (Pelo Total de óbitos) Linear (Pelo Total de Óbitos em mulheres) Fonte: Núcleo Hospitalar de Epidemiologia/ Sistema Informatizado HS 98

99 Dentre as condições relacionadas aos óbitos, a infecção foi prevalente, vista em 28 casos (36,8%), seja como motivo de internação ou como complicação no decorrer da evolução clínica. Teve destaque também o acidente vascular cerebral com 21,1% dos casos, especialmente o hemorrágico, as causas externas com 13,2% e as doenças do aparelho digestivo com 11,8% (tabela 69). Tabela 69: Condições associadas ao óbito em MIF HS Ano 6 Condições associadas N % Infecção 28 36,8 N 76 Neurológica 16 21,1 Causas Externas 1 13,2 Digestiva 9 11,8 Renal /Metabólico 7 9,2 Cardiovascular 4 5,3 Respiratória 4 5,3 Neoplasia 4 5,3 Hematológico/Reumático 3 4, Fonte: Núcleo Hospitalar de Epidemiologia/ Sistema Informatizado HS 14.7 MORTALIDADE EM FAIXA ETÁRIA ACIMA DE 6 ANOS O gráfico 92 mostra o percentual de óbitos na faixa etária acima de 6 anos ao longo dos seis anos do hospital, atingindo 62,1% no último ano. Dos 72 óbitos ocorridos nesta faixa etária, 415 foram no gênero feminino (57,6%) e 35 no masculino (42,4%). Gráfico 92: Percentual de óbitos acima de 6 anos HS Ano 1 a ,7 6 63,3 66,3 66,6 62,1 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano Pelo Total de óbitos Linear (Pelo Total de óbitos) Fonte: Comissão de Revisão e Análise de Óbitos/ Sistema Informatizado HS Dentre as causas de óbitos nesta faixa etária, sabe-se que as doenças crônicas e degenerativas prevalecem, mas também infecções, causas externas (queda da própria altura com fratura de fêmur) e as doenças do aparelho circulatório, incluindo AVC. 99

100 14.8 MORTALIDADE POR CLÍNICAS No gráfico 93 estão demonstradas as Taxas de Mortalidade por clínicas ao longo dos seis anos do HS. Os pacientes clínicos apresentaram maior Taxa de Mortalidade, atingindo 17,1% no último ano, porém, são pacientes com mais comorbidades e comprometimento de funções sistêmicas. As Taxas de Mortalidade na Clínica Cirúrgica e na Pediatria foram de 3,8 e 1,7%, respectivamente. Vale salientar que em todas as clínicas ocorreu redução em relação aos anos anteriores. Gráfico 93: Taxa de Mortalidade por clínicas HS Ano 1 a ,6 13,4 17,2 2,5 17,9 17,1 3,6 4,3 4,8 5,7 4,5 3,8,7 1 1,6 2,7 1,3 1,7 Clínica Médica Clínica Cirúrgica Pediatria Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Fonte: Comissão de Revisão e Análise de Óbitos/ Sistema Informatizado HS 14.9 MORTALIDADE ASSOCIADA ÀS CAUSAS EXTERNAS No sexto ano do hospital, foram 124 óbitos relacionados às causas externas, correspondendo a 1,7% do total (ver tabela 94). Vale salientar que as causas externas foram os principais motivos de internação hospitalar, conforme previamente referido, e sua evolução para óbito foi associada à gravidade da lesão. O gráfico 6 apresenta o comportamento percentual em relação ao total de óbitos ao longo dos seis anos. Gráfico 94: Percentual de óbitos associados às causas externas HS Ano 1 a ,4 15,6 12,5 14,8 1,9 1,7 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano Fonte: Comissão de Revisão e Análise de Óbitos / Sistema Informatizado HS Na distribuição por gênero, conforme gráfico 95, predominou o masculino, com 96 casos (77,4%) sob o feminino, com 28 (22,6%). Na avaliação por faixa etária, conforme o gráfico 96, a 1

101 maior proporção foi na faixa de 2 a 4 anos, com 5 casos (4,3%). No entanto, acima de 6 anos ocorreram 33 óbitos (26,6%) e acima de 8 anos foram 14 (11,3%). Gráfico 95: Óbitos por gênero HS - Ano 6 Gráfico 96: Óbitos por faixa etária HS Ano ,4 Masculino - 96 Feminino - 28 N , Masculino Feminino Até 2 >2 a 4 >4 a 6 >6 a 8 >8 anos Os óbitos associados às causas externas foram estratificados, chamando atenção para os pacientes vítimas de agressão, queda e os relacionados aos transportes (tabela 7 e gráfico 97). Tabela 7: Estratificação dos óbitos por causas externas (pacientes internados) - HS Ano 1 a 6 QUEDA Da própria altura Outras quedas AGRESSÃO Arma de fogo Arma branca Espancamento RELACIONADO COM TRANSPORTE Automobilístico Motociclístico Bicicleta Helicóptero Cavalo Atropelo Estratificação dos Óbitos Hospitalares por Causas Externas Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano INTOXICAÇÃO EXÓGENA QUEIMADURA AFOGAMENTO OUTRAS NÃO ESPECIFICADAS TOTAL Fonte: Comissão de Revisão e Análise de Óbitos / Sistema Informatizado HS 11

102 Gráfico 97: Óbitos por grupos de causas externas (pacientes internados) - HS Ano 6 Outras/Não informada N 124 2,4 Afogamento,8 Intoxicação Exógena 3,2 Acidente de transporte 22,6 Agressão 4,3 Queda 3, Fonte: Comissão de Revisão e Análise de Óbitos/ Sistema Informatizado HS 12

103 Por mil paciente-dia 15 INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 15.1 DENSIDADE DE INCIDÊNCIA GLOBAL DE IRAS As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são eventos adversos que aumentam a morbimortalidade do paciente no ambiente hospitalar. No entanto, para sua análise deve ser considerado o perfil nosológico, a gravidade dos pacientes assistidos e o risco. No sexto ano do HS, ocorreram 825 episódios de infecção, com Densidade de Incidência de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (DI Global) de 7,3 por mil pacientes-dia, estando bem abaixo da meta contratual de 2 por mil pacientes-dia. O gráfico 98 mostra o comportamento da DI Global no HS ao longo dos seis anos, sendo observada redução progressiva até o quinto ano e aumento no sexto. Este fato foi decorrente da busca ativa, pós- alta hospitalar, das infecções de sítio cirúrgico, aumentando de 22,4 para 3% das IRAS. No último ano, conforme gráfico 99, a densidade variou de 6,4 a 8,5 por mil pacientes-dia. Gráfico 98: DI Global IRAS - HS - Ano 1 a 6 Gráfico 99: DI Global de IRAS - HS - Ano ,3 6,8 6,2 6,1 5,7 7,3 1 6,9 7,5 6,4 6,5 8,2 7,8 7 7,7 8,5 6,8 6,8 7,9 5 5 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 DI Global IRAS 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 1º 11º 12º Mês DI Global IRAS Fonte: SCIH/ Sistema Informatizado HS Fonte: SCIH/ Sistema Informatizado HS 15.2 DISTRIBUIÇÃO DAS IRAS POR TOPOGRAFIA No gráfico 1 está demonstrada a distribuição das infecções por sítio no sexto ano do hospital, sendo o sítio respiratório o principal observado (34,1%), que inclui os casos de infecção do trato respiratório superior e inferior, englobando a pneumonia associada à ventilação mecânica. A infecção de sítio cirúrgico também prevaleceu, com 3% dos casos de IRAS, seguido das infecções do trato urinário (18,5%) e das infecções primárias da corrente sanguínea (1,3%). Outros sítios menos frequentes foram o cutâneo (4%) e de acesso vascular (2,5%). 13

104 Gráfico 1: Distribuição das IRAS por topografia - HS - Ano 6 3 1,3 4 2,5,6 IRAS por Topografia - % Respiratório 34,1 Urinário Sítio cirúrgico Corrente sanguínea Cutâneo Acesso vascular 18,5 Outros Fonte: SCIH/ Sistema Informatizado HS 15.3 DISTRIBUIÇÃO DA INCIDÊNCIA DAS IRAS POR SETOR DE OCORRÊNCIA O gráfico 11 apresenta as DI Global de IRAS nos diferentes setores do HS no sexto ano. Observa-se que as maiores incidências foram às relacionadas aos procedimentos cirúrgicos, com densidade de 26,8 para cada mil, seguido das ocorrências nas UTI's Adulto, considerando todas, com densidade de incidência de 12,7 por mil pacientes-dia. Vale salientar que as UTI's representam o local de internação de pacientes com maior risco, diante do grau de comprometimento clínico e imunológico e da demanda de procedimentos invasivos. As infecções de sítio cirúrgico foram consideradas do Centro Cirúrgico. Gráfico 11: Densidade de Incidência de IRAS por setor - HS - Ano 6 Emergência Pediátrica Emergência Adulto Internações Cirúrgicas Internações Clínicas UTI Pediátrica UTI's Adulto Centro Cirúrgico * 3,3 2,3 5,6 4,5 12,7 26, Por mil paciente-dia *por mil procedimentos cirúrgicos Fonte: SCIH/ Sistema Informatizado HS O comportamento das IRAS nas diferentes unidades intensivas, conforme a tabela 71, evidencia a melhora deste indicador, refletindo a qualidade assistencial prestada, a despeito da gravidade e risco dos pacientes lá atendidos. 14

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