Aplicação da Norma IEEE std no Dimensionamento de Disjuntores de Baixa Tensão

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aplicação da Norma IEEE std 551-2006 no Dimensionamento de Disjuntores de Baixa Tensão"

Transcrição

1 Aplicação da Norma IEEE std no Dimensionamento de Disjuntores de Baixa Tensão Fernando A. Grigoletto GQEE - Grupo de Estudos da Qualidade da Energia Elétrica UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá Itajubá Minas Gerais - Brasil fernando.grigoletto@ieee.org José Maria de Carvalho Filho GQEE - Grupo de Estudos da Qualidade da Energia Elétrica UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá Itajubá Minas Gerais - Brasil jmaria@unifei.edu.br Resumo Este trabalho tem por objetivo apresentar a norma IEEE std , que trata das recomendações da IEEE para cálculo das correntes de curto-circuito em sistemas industriais e comerciais, aplicadas em uma análise de superação de correntes de interrupção disjuntores de baixa tensão em uma instalação real. A norma, publicada em 2006, diferentemente das demais existentes, além de apresentar as metodologias mais recentes da ANSI, também apresenta a metodologia da IEC, com base na norma IEC Short-circuit Currents in Three-phase A.C. Systems, para o cálculo das correntes de curto circuito. I. INTRODUÇÃO A diversidade de disjuntores de baixa tensão, utilizados em sistemas industriais, vem acompanhada de uma diversidade de características, normas e ensaios que requerem cuidados especiais em cada aplicação. Sistemas elétricos, com capacidades cada vez maiores, requerem transformadores de maiores potências e equipamentos mais robustos. Nos sistemas existentes, as ampliações são constantes e os equipamentos remanescentes devem ser verificados quanto à suportabilidade diante das novas condições de operação. Nesse contexto, numa aplicação de disjuntores de baixa tensão três pontos se relevam: a capacidade de interrupção, a norma ou normas sob as quais foram concebidos e ensaiados e as correntes de curto-circuito impostas pelo sistema, as quais os equipamentos devem interromper, supondo que a classe de tensão e a corrente nominal já estejam definidas. Ocorre que, esses equipamentos são concebidos, basicamente, segundo duas normas: a americana ANSI, representada pela IEEE Std IEEE Standard for Low-voltage AC Power Circuit Breakers Used in Enclosures [1], e a UL Molded-Case Circuit Breakers, Molded-Case Switches, and Circuit-Breaker Enclosures, [2], e a norma européia IEC Low-voltage switchgear and controlgear Part 2: Circuit-breakers, [3], sendo que a norma IEC Short-circuit Currents in Three-phase A.C. Systems - Part 0, First edition , [4], trata dos cálculos das correntes de curto-circuito em sistemas trifásicos. Essas normas apresentam procedimentos, os quais foram condensados na IEEE std IEEE Recommended Practice for Calculating Short-Circuit Currents in dustrial and Commercial Power Systems, [5]. Algumas particularidades dessa publicação serão aqui abordadas e aplicadas, por meio de uma sequência de exemplos práticos que serão apresentados, denotando a importância da utilização da relação X/R na verificação do dimensionamento de disjuntores baixa tensão. Entre vários trabalhos já publicados sobre o assunto cita-se terrupting Duty - Solidly grounded low-voltage source contribution to devices [6], onde o autor dá enfase à metodologia ANSI, no dimensionamento de disjuntores de baixa tensão. II. METODOLOGIA ANSI APLICADA NOS CÁLCULOS DE CURTO-CIRCUITO A norma ANSI estabelece, para correntes de interrupção de disjuntores de baixa tensão, o cálculo corrente de primeiro ciclo ou momentânea, relevante até um ciclo imediatamente após a ocorrência da falta. Nesse período de tempo as contribuições dos motores síncronos e de indução têm papel importantíssimo nas correntes s e que serão comparadas às nominais ou de placa dos disjuntores de baixa tensão. Neste artigo serão tratadas as correntes de primeiro ciclo específicas para baixa tensão. Outros dois pontos de interesse são a tensão de pré-falta, estipulada pela norma ANSI em 1,0 pu e a determinação da relação X/R por meio de reduções separadas para X e para R. A justificativa desse critério é a obtenção de valores conservativos de X/R equivalente no ponto da falta. O primeiro passo para os cálculos conforme a ANSI é a determinação dos valores das reatâncias de máquinas a serem utilizadas nos cálculos; para tanto, IEEE Std , [5] aplica os índices da tabela 5.1, coluna 2 (Low voltage per

2 IEEE Std ), tabela 6.2 coluna 3 (Recommended reactance multiplier) com os multiplicadores aplicados às reatâncias de máquinas, recomendadas para cálculo de curtocircuito de baixa tensão. Os valores de impedâncias de transformadores a serem utilizados são dados de placa dos mesmos e a IEEE Std disponibiliza os valores de X/R típicos em função da potência do equipamento. A norma também disponibiliza informações sobre motores e geradores que, na falta de dados de fabricante podem ser utilizados nos cálculos. Uma vez s as correntes de interrupção, o segundo passo da aplicação é a comparação dos resultados obtidos com os valores nominais dos equipamentos. Contudo, uma simples comparação não é suficiente para a conclusão definitiva. Esses equipamentos são construídos e ensaiados segundo, basicamente, duas normas americanas: a IEEE Std [1] e a UL-489 [2] que definem o fator de potência que é equivalente à relação X/R sob o qual a corrente de interrupção de cada disjuntor é determinada por ensaio. A tabela I apresenta os valores de X/R de ensaio para vários tipos de disjuntores disponíveis no mercado. TABELA I. VALORES DE X/R NORMALIZADOS PARA ENSAIO DE DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO SEGUNDO A ANSI/UL. Equipamento X/R de Norma ensaio Disjuntores de potência de baixa tensão 6,59 C s de Potência de baixa tensão c/ Fusíveis 4,9 C s de caixa moldada de baixa tensão > 20 ka int 4,9 UL-489 s de caixa moldada de baixa tensão ka 3,18 UL-489 s de caixa moldada de baixa tensão < 10 ka int 1,73 UL-489 A corrente de interrupção de disjuntores de baixa tensão é baseada na corrente de pico, à qual é convertida na corrente rms que é indicada nos dados de placa do equipamento. Em (1) e (2) se apresentam as equações da IEEE Std , [2], que relacionam essas duas grandezas. I pico = 2I ac, rms 1 + e 2πζ ( X / R) X / R (1) 3 ζ = 0,49 0,1e (2) Quando o valor calculado de uma corrente de curtocircuito em baixa tensão apresenta relação X/R superior ao valor de ensaio do equipamento este valor deve ser corrigido pelo do fator multiplicador definido em (3). Multiplicador Pico = de pico X/R calculado de pico X/R de teste (3) Quando a relação X/R no ponto da falta é menor do que aquela de ensaio do disjuntor o fator de multiplicação é 1,0. III. METODOLOGIA IEC APLICADA NOS CÁLCULOS DE CURTO-CIRCUITO Analogamente, a IEC estabelece I k como sendo a corrente de curto-circuito aplicada no dimensionamento de disjuntores de baixa tensão, que corresponde ao valor r.m.s. da componente simétrica da corrente de curto-circuito presumida no instante inicial da falta. As impedâncias utilizadas pela norma IEC [4], são s apenas uma vez, no início dos cálculos, por fatores de correção da tensão c, conforme tabela II, e fatores K para correção das impedâncias. TABELA II. FATORES DE CORREÇÃO DE TENSÃO C Tensão nominal Un c max c min 230 e 400 V 1,00 0, V Un 1000V 1,05 0,95 Un > 1000 V 1,10 1,00 O capítulo 12 da IEEE Std-551 [5] e o capítulo 3 da IEC [4] descrevem, com detalhes, os procedimentos utilizados para a determinação das impedâncias empregadas nos cálculos. Os detalhes das metodologias ANSI e IEC não serão abordadas neste trabalho que estará restrito aos resultados da aplicação de programas específicos [7] para os cálculos das correntes de curto-circuito por esta ou aquela norma. Da mesma forma que na metodologia ANSI, um disjuntor concebido conforme a IEC tem definido o valor de X/R sob o qual ele é ensaiado, neste caso a tabela III apresenta os valores de X/R típicos conforme [3]. Também na IEC, como na ANSI os disjuntores IEC são definidos por correntes de pico convertidas nos valores rms indicados na placa do equipamento. Neste contexto, (4) e (5), relacionam essas grandezas e o fator de correção será obtido pela aplicação de (3). 2 i p = k I k (4) X / R k = 1,02 + 0,98e (5) TABELA III. VALORES DE X/R NORMALIZADOS PARA ENSAIO DE DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO SEGUNDO A IEC. Equipamento X/R de Norma ensaio Capacidade de interrupção 4,5 I 6,0 ka 1,02 IEC Capacidade de interrupção 6,0 < I 10,0 ka 1,73 IEC Capacidade de interrupção 10,0 < I 20,0 ka 3,18 IEC Capacidade de interrupção 20,0 < I 50,0 ka 3,87 IEC Capacidade de interrupção 50,0 < ka 4,89 IEC

3 IV. ESTUDO DE CASO Os conceitos apresentados serão aplicados no casoexemplo da figura-1, contemplando 5 situações, as 4 primeiras considerando curto trifásico e a última curto faseterra. Caso-1: Considera-se o sistema da figura-1 com os disjuntores de -01 a -11 em operação. Este CCM (Centro de Controle de Motores), utiliza na entrada da baixa tensão o disjuntor de potência Magnum -632 de =3200A com corrente de interrupção de 65kA@480V (ANSI). Nas saídas são utilizados disjuntores de caixa moldada J250-H de =250A e corrente de interrupção de 65kA@480V (ANSI). Pela tabela-1 sabe-se que a relação X/R de ensaio de disjuntores de potência de baixa tensão é 6,59 e disjuntores de caixa moldada >20 ka apresentam X/R de ensaio de 4,9. Como a relação X/R no ponto da falta é de 10,19 os valores calculados devem ser corrigidos para a comparação com os dados de placa dos equipamentos. Neste caso utilizando-se as equações (1), (2) e (3) no disjuntor geral o fator de correção será: Multiplicador pico = (I pico X/R calculado)/(i pico X/R teste) ou, 2,462/2,31=1,066. Assim, a corrente de interrupção será 49,317x1,066 ou 52,40kA. Para o disjuntor -01 o fator de correção será Multipicador pico-01 =2.462/2,188=1,125 e a corrente será 54,66x1,125 ou 61,51 ka. Figura 1. Diagrama unifilar do caso exemplo. A figura 2 apresenta as listagens das correntes de curtocircuito trifásicas de primeiro ciclo na barra 01-MCC-1 conforme ANSI, obtidas mediante a utilização de software comercial específico [7]. 01-MCC-1 3P Duty: KA AT DEG ( MVA) X/R: VOLTAGE: 440. EQUIV. IMPEDANCE= J OHMS TF-1 00-PN-MT KA ANG: C M-5104-A KA ANG: C M-5104-B KA ANG: C M-5104-C KA ANG: C M-5104-D KA ANG: C M-5104-E KA ANG: C M-5104-F KA ANG: C M-5104-G KA ANG: C M-5104-H KA ANG: C M-5105-A KA ANG: C M-5105-B KA ANG: C M-5105-C KA ANG: dispensável salientar que quando se utiliza a corrente total da barra os valores são superiores. Na tabela IV são mostrados os resultados dos cálculos para os disjuntores e -01 a -11, considerando-se a parcela da corrente efetivamente vista por cada equipamento. mente, utiliza-se a corrente total na barra para execução das correções. Se todos os equipamentos são aprovados sob esse critério, o dimensionamento está concluído. Caso contrário, utiliza-se a componente da corrente efetivamente vista por cada disjuntor, conforme procedimento adotado anteriormente. Figura 2. Listagens correntes trifásicas de primeiro ciclo conforme ANSI C para Caso-1.

4 TABELA IV. PARA O CASO-1. TABELA V. PARA O CASO ,32 52,40 OK -01 J-250-H ,66 61,51 OK -02 J-250-H ,66 61,51 OK -03 J-250-H ,66 61,51 OK -04 J-250-H ,66 61,51 OK -05 J-250-H ,66 61,51 OK -06 J-250-H ,66 61,51 OK -07 J-250-H ,66 61,51 OK -08 J-250-H ,66 61,51 OK -09 J-250-H ,51 61,34 OK -10 J-250-H ,51 61,34 OK -11 J-250-H ,52 61,34 OK Caso 2: Considera-se a instalação de quatro novos motores de 100HP alimentados através os disjuntores de - 12 a -15. A figura 3 apresenta as listagens das correntes de curto-circuito trifásicas s nesta nova situação. Seguindo-se os mesmos procedimentos aplicados ao Caso- 1, a Tabela V apresenta o panorama da nova situação de correntes de primeiro ciclo s onde se verifica que os equipamentos estão a menos de 2% de sua capacidade, ou seja, no limite de sua capacidade de interrupção, onde se considera limite aquele cujo valor calculado é maior ou igual a 95% da corrente de interrupção nominal do disjuntor ,32 52,40 OK -01 J-250-H ,22 64,21 Limite -02 J-250-H ,22 64,21 Limite -03 J-250-H ,22 64,21 Limite -04 J-250-H ,22 64,21 Limite -05 J-250-H ,22 64,21 Limite -06 J-250-H ,22 64,21 Limite -07 J-250-H ,22 64,21 Limite -08 J-250-H ,22 64,21 Limite -09 J-250-H ,07 64,04 Limite -10 J-250-H ,07 64,04 Limite -11 J-250-H ,07 64,04 Limite -12 J-250-H ,07 64,04 Limite -13 J-250-H ,07 64,04 Limite -14 J-250-H ,07 64,04 Limite -15 J-250-H ,07 64,04 Limite Caso 3: Trata do mesmo sistema inicial da figura 1, com o disjuntor da entrada de baixa tensão e os 11 disjuntores das saídas verificados sob o ponto de vista da IEC. A figura 4 apresenta as listagens das correntes de curto-circuito trifásicas s conforme a metodologia da IEC [4]. As contribuições dos motores de indução foram s seguindo-se os preceitos da norma européia. 01-MCC-1 3P Duty: 57,709 KA AT DEG ( MVA) X/R: 9.97 VOLTAGE: 440. EQUIV. IMPEDANCE= J OHMS TF-1 00-PN-MT 49,317 KA ANG: C M-5104-A KA ANG: C M-5104-B KA ANG: C M-5104-C KA ANG: C M-5104-D KA ANG: C M-5104-E KA ANG: C M-5104-F KA ANG: C M-5104-G KA ANG: C M-5104-H KA ANG: C M-5105-A KA ANG: C M-5105-B KA ANG: C M-5105-C KA ANG: C M-5105-D KA ANG: C M-5105-E KA ANG: C M-5105-F KA ANG: C M-5105-G KA ANG: Figura 3. Listagens correntes trifásicas de primeiro ciclo conforme ANSI C para Caso-2. *FAULT BUS: 01-MCC-1 Voltage: kv Eq. Volt. Source: 1.05 p.u. R/X of Z(eq): Ik" idc ip Ib Ik ======================================================= Total Fault Current PCC ka R/X M-5104-A ka R/X M-5104-B ka R/X M-5104-C ka R/X M-5104-D ka R/X M-5104-E ka R/X M-5104-F ka R/X M-5104-G ka R/X M-5104-H ka R/X M-5105-A ka R/X M-5105-B ka R/X M-5105-C ka R/X Figura 4. Listagens correntes trifásicas de primeiro ciclo conforme IEC para o Caso-3. Neste caso, na entrada de baixa tensão, considerou-se o disjuntor de potência Magnum 632 de =3200A com corrente de interrupção de 70kA@415V (IEC). Nas saídas são utilizados os disjuntores de caixa moldada J250-H de =250A e corrente de interrupção de 70kA@415V, neste caso, conforme IEC. A tabela II informa que a relação X/R de ensaio de disjuntores de baixa tensão com Icc> 50kA é 4,89. Como a

5 relação X/R no ponto da falta é igual a 1/0,1043 ou 9,59, os valores calculados também devem ser corrigidos para a comparação com os dados de placa dos equipamentos. Assim, as equações (4), (5) e (3) devem ser utilizadas para realizar as correções em equipamentos IEC. Para o disjuntor geral da baixa tensão, o fator de correção será obtido utilizando as equações (4) e (5), considerando uma relação X/R igual a 10,86. Portanto, o multiplicador será igual a 2,49/2,19= 1,137e a corrente de interrupção será 1,137 x53,386 = 60,70 ka. Aplicando-se o mesmo procedimento para o disjuntor - 01e adotando X/R igual a 9,59, ter-se-á: 1,120x59,13 = 66,23 ka. A tabela VI apresenta o resumo comparativo entre as correntes s e s e as capacidades nominais dos disjuntores do sistema. TABELA VI. PARA O CASO ,39 60,70 OK -01 J-250-H ,13 66,23 OK -02 J-250-H ,13 66,23 OK -03 J-250-H ,13 66,23 OK -04 J-250-H ,13 66,23 OK -05 J-250-H ,13 66,23 OK -06 J-250-H ,13 66,23 OK -07 J-250-H ,13 66,23 OK -08 J-250-H ,13 66,23 OK -09 J-250-H ,97 66,05 OK -10 J-250-H ,98 66,06 OK -11 J-250-H ,98 66,06 OK Caso 4: Apresentam-se na figura 5 e tabela VII os resultados dos novos cálculos e dimensionamento de disjuntores quando se considera a ampliação com a adição de quatro motores de 100 HP. Vale destacar que foi utilizando-se o mesmo procedimento adotado anteriormente, fazendo-se as correções necessárias considerando a relação X/R para o disjuntor de entrada igual 10,86 e para os disjuntores de saída igual a 9,19. Note-se que a entrada em operação dos novos motores deixa os disjuntores existentes das saídas no limite de sua capacidade de interrupção frente às correntes de curtocircuito presumidas no painel do MCC-1. Portanto, conclui-se que o efeito da inclusão de quatro motores de 100 HP impõe uma situação não muito confortável às capacidades dos disjuntores existentes, considerando-se até mesmo que o projetista opte pela utilização de disjuntores de 85 ka nas quatro novas saídas da ampliação. Salienta-se também que as correntes de interrupção dos disjuntores normalizados pela IEC são superiores àquelas nominais definidas nos dados de placa pela ANSI, cujos valores são, respectivamente, 70 e 65kA. De forma semelhante, as correntes de curto s no MCC-1 pelos métodos IEC e ANSI, são respectivamente, 62,4 e 57,7 ka. *FAULT BUS: 01-MCC-1 Voltage: kv Eq. Volt. Source: 1.05 p.u. R/X of Z(eq): Ik" idc ip Ib Ik ===================================================== Total Fault Current PCC ka R/X M-5104-A ka R/X M-5104-B ka R/X M-5104-C ka R/X M-5104-D ka R/X M-5104-E ka R/X M-5104-F ka R/X M-5104-G ka R/X M-5104-H ka R/X M-5105-A ka R/X M-5105-B ka R/X M-5105-C ka R/X M-5105-D ka R/X M-5105-E ka R/X M-5105-F ka R/X M-5105-G ka R/X Figura 5. Listagens correntes trifásicas de primeiro ciclo conforme IEC para o Caso-4. TABELA VII. PARA O CASO ,39 60,70 OK -01 J-250-H ,87 68,92 Limite -02 J-250-H ,87 68,92 Limite -03 J-250-H ,87 68,92 Limite -04 J-250-H ,87 68,92 Limite -05 J-250-H ,87 68,92 Limite -06 J-250-H ,87 68,92 Limite -07 J-250-H ,87 68,92 Limite -08 J-250-H ,87 68,92 Limite -09 J-250-H ,71 68,74 Limite -10 J-250-H ,71 68,75 Limite -11 J-250-H ,72 68,75 Limite -12 J-250-H ,71 68,74 Limite -13 J-250-H ,72 68,75 Limite -14 J-250-H ,71 68,74 Limite -15 J-250-H ,72 68,75 Limite Caso 5: Nos quatro casos apresentados anteriormente considerou-se que as correntes de curto-circuito trifásicas são as maiores correntes de curto-circuito presumidas no sistema, o que, por vezes, não é verdade.

6 No caso de transformadores trifásicos tipo Core ou de núcleo envolvido, conforme mostrado na figura 6, sabe-se que a impedância de sequência zero é da ordem de 85% da impedância de sequência positiva [8]. subdimensionados. Ou seja, a corrente de interrupção é superior à corrente de interrupção nominal do equipamento. TABELA VIII. QUADRO COMPARATIVO DE CORRENTES DE CURTO- CIRCUITO CASE-TERRA CORRIGIDAS PARA O CASO 2 (ANSI). Figura 6. Transformadores tipo Core e tipo Shell. Considerando-se a premissa acima, o cálculo da corrente de curto-circuito fase-terra em um ponto próximo de um transformador tipo Core é calculado através da equação (6). I FT =3E/(Z 1 + Z 2 + Z 0 + 3R 0 ) (6) Sendo Z 1 a impedância de sequência positiva, Z 2, impedância de sequência negativa, Z 0 impedância de seqüência zero e R 0 a resistência de aterramento do transformador. Fazendo-se Z 0 =0,85.Z1 e R 0 =0, o que equivale a um transformador com o neutro solidamente aterrado, ter-se á: I FT =3E/(2.85.Z 1 ) e, como a corrente de curto-circuito trifásica é I 3F =E/Z 1 tem-se: I FT = 1,052xI 3F, ou seja, a corrente de curto-circuito faseterra no secundário do transformador tipo Core neste caso é 5,2% superior à corrente de curto-circuito trifásica. Assim, com base nestas premissas, os cálculos do sistema da figura 1 foram refeitos, utilizando-se a impedância de seqüência zero com 85% da impedância de seqüência positiva. Os resultados das correntes s para falta faseterra considerando-se os 15 motores em operação são apresentados na tabela VIII pelo método da norma ANSI e na tabela IX pela norma IEC. Note-se que a nomenclatura SUB apresentada na coluna-7 das tabelas VIII e IX significa Subdimensionado. Diante do exposto, nas duas tabelas supramencionadas verifica-se que, quando as capacidades dos disjuntores de baixa tensão foram avaliadas através do cálculo das correntes de curto-circuito fase-terra franco, todos os equipamentos, exceto o disjuntor da entrada, apresentam-se ,28 55,67 OK -01 J-250-H ,69 65,99 SUB -02 J-250-H ,69 65,99 SUB -03 J-250-H ,69 65,99 SUB -04 J-250-H ,69 65,99 SUB -05 J-250-H ,69 65,99 SUB -06 J-250-H ,69 65,99 SUB -07 J-250-H ,69 65,99 SUB -08 J-250-H ,69 65,99 SUB -09 J-250-H ,58 65,87 SUB -10 J-250-H ,58 65,87 SUB -11 J-250-H ,59 65,88 SUB -12 J-250-H ,58 65,87 SUB -13 J-250-H ,59 65,88 SUB -14 J-250-H ,58 65,87 SUB -15 J-250-H ,59 65,88 SUB TABELA IX. QUADRO COMPARATIVO DE CORRENTES DE CURTO- CIRCUITO CASE-TERRA CORRIGIDAS PARA O CASO 4 (IEC). Corrigida ,73 65,53 OK -01 J-250-H ,52 71,11 SUB -02 J-250-H ,52 71,11 SUB -03 J-250-H ,52 71,11 SUB -04 J-250-H ,52 71,11 SUB -05 J-250-H ,52 71,11 SUB -06 J-250-H ,52 71,11 SUB -07 J-250-H ,52 71,11 SUB -08 J-250-H ,52 71,11 SUB -09 J-250-H ,41 70,99 SUB -10 J-250-H ,41 70,99 SUB -11 J-250-H ,41 70,99 SUB -12 J-250-H ,41 70,99 SUB -13 J-250-H ,41 70,99 SUB -14 J-250-H ,41 70,99 SUB -15 J-250-H ,41 70,99 SUB V. CONCLUSÕES Os casos apresentados demonstram alguns exemplos donde se extrai que, o dimensionamento de um disjuntor de baixa tensão não pode estar restrito aos dados de placa do equipamento, mas também a suas normas de concepção, ao valor da relação X/R de teste e demais dados do fabricante. O engenheiro de sistemas deve estar atento às particularidades, tanto das normas ANSI, muito presentes nas instalações de nosso parque industrial, bem como, na IEC, base da normatização brasileira de disjuntores de baixa tensão.

7 Fica também evidente que, independentemente do método de cálculo das correntes de curto-circuito de primeiro ciclo, ou das correntes de curto-circuito iniciais, ANSI ou IEC, há de proceder a uma análise do valor de X/R no ponto a ser considerado. Os quatro casos iniciais estudados revelam que os resultados apresentados por software específico para cálculo de correntes de curto-circuito segundo a ANSI ou a IEC estão sujeitos a analises e correções complementares no que tange à verificação do dimensionamento de disjuntores de baixa tensão. Também resta claro, neste trabalho, que cada equipamento deve ser comparado ao resultado dos cálculos corrigidos para sua respectiva norma. Demonstrou-se, outrossim, a importância do cálculo das correntes de curto-circuito fase-terra e da correta especificação do tipo do transformador utilizado no sistema (Core ou Shell). AGRADECIMENTOS Os autores deste trabalho agradecem a CAPES, FAPEMIG e ao INERGE. REFERÊNCIAS [1] IEEE Std IEEE Standard for Low-voltage AC Power Circuit Breakers Used in Enclosures; [2] UL Molded-Case Circuit Breakers, Molded-Case Switches, and Circuit-Breaker Enclosures; [3] IEC Low-voltage switchgear and controlgear Part 2: Circuit-breakers; [4] IEC Short-circuit Currents in Three-phase A.C. Systems - Part 0, First edition ; [5] IEEE Std IEEE Recommended Practice for Calculating Short-Circuit Currents in dustrial and Commercial Power Systems; [6] Simpson, Ronald H. terrupting Duty - Solidly grounded low-voltage source contribution to devices - IEEE dustry Applications Magazine July/Aug 2011; [7] SKM PTW - Power Tools for Windows A-Fault/IEC-Fault Short Circuit Study software; [8] IEEE Std IEEE Recommended Practice for Protection and Coordination of dustrial and Commercial Power Systems.

CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA

CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA Paulo Eduardo Mota Pellegrino Introdução Este método permite calcular os valores de curto circuito em cada ponto do Sistema de energia elétrica (SEE). Enquanto

Leia mais

Capítulo V A IEEE 1584 e os métodos para cálculo de energia incidente e distância segura de aproximação

Capítulo V A IEEE 1584 e os métodos para cálculo de energia incidente e distância segura de aproximação 34 Capítulo V A IEEE 1584 e os métodos para cálculo de energia incidente e distância segura de aproximação Por Alan Rômulo e Eduardo Senger* No artigo anterior foram abordados os métodos previstos na NFPA

Leia mais

1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova

1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova EE.UFMG - ESCOLA DE ENGENHARIA DA UFMG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA ELE 0 - CIRCUITOS POLIFÁSICOS E MAGNÉTICOS PROF: CLEVER PEREIRA 1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova

Leia mais

6.0 Curto-Circuito Simétrico P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s

6.0 Curto-Circuito Simétrico P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s UNVERSDADE FEDERAL DE JUZ DE FORA Análise de Sistemas Elétricos de Potência 6.0 Curto-Circuito Simétrico P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s E - m a i l : f l a v i o. g o m e s @ u f j f.

Leia mais

13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ

13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ Instalações Elétricas Professor Luiz Henrique Alves Pazzini 104 13.1 - Introdução 13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ Existem três configurações básicas para alimentação de motores que operam em condições

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS METODOLOGIAS ANSI E IEC PARA O CÁLCULO DE CURTO-CIRCUITO EM SISTEMAS INDUSTRIAIS

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS METODOLOGIAS ANSI E IEC PARA O CÁLCULO DE CURTO-CIRCUITO EM SISTEMAS INDUSTRIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Fernando Antonio Grigoletto ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS METODOLOGIAS ANSI E IEC PARA O CÁLCULO DE CURTO-CIRCUITO EM SISTEMAS

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADOR SOB CARGAS NÃO-LINEARES

DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADOR SOB CARGAS NÃO-LINEARES DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADOR SOB CARGAS NÃO-LINEARES Cairo Rezende dos SANTOS; Paulo César M. MACHADO; Luiz Roberto LISITA Escola de Engenharia Elétrica e de Computação UFG cairorezende@hotmail.com,

Leia mais

20 m. 20 m. 12. Seja L a indutância de uma linha de transmissão e C a capacitância entre esta linha e a terra, conforme modelo abaixo:

20 m. 20 m. 12. Seja L a indutância de uma linha de transmissão e C a capacitância entre esta linha e a terra, conforme modelo abaixo: ENGENHEIRO ELETRICISTA 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Um sistema de proteção contra descargas atmosféricas do tipo Franklin foi concebido para prover a segurança de uma edificação

Leia mais

Chaves 3 KU Seccionadoras e Comutadoras

Chaves 3 KU Seccionadoras e Comutadoras haves 3 KU Seccionadoras e omutadoras haves Seccionadoras e omutadoras Seccionadoras s chaves Seccionadoras E tipo 3KU1, para cargas de 12 a 1000 em 00 Vca 0- Hz, são apropriadas para uso como chaves gerais

Leia mais

** OBS. Z=R+jωl e o seu módulo: Z R XL R l

** OBS. Z=R+jωl e o seu módulo: Z R XL R l Análise da Corrente de Curto - Circuito A Análise da corrente de curto circuito em sistemas de baixa tensão é necessária para dimensionar corretamente a proteção do equipamento (disjuntor de proteção)

Leia mais

Proteção de cabos. o valor da relação Uo/U, que representa o quanto o cabo suporta de sobretensão fase-terra (Uo) e entre fases (U).

Proteção de cabos. o valor da relação Uo/U, que representa o quanto o cabo suporta de sobretensão fase-terra (Uo) e entre fases (U). 32 Apoio Proteção e seletividade Capítulo XII Proteção de cabos Por Cláudio Mardegan* Falando em proteção de cabos, este capítulo abordará de proteção deve ficar, no máximo, igual ao valor de alguns critérios

Leia mais

3 Faltas Desbalanceadas

3 Faltas Desbalanceadas UFSM Prof. Ghendy Cardoso Junior 2012 1 3 Faltas Desbalanceadas 3.1 Introdução Neste capítulo são estudados os curtos-circuitos do tipo monofásico, bifásico e bifase-terra. Durante o estudo será utilizado

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA MEDIÇÃO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS Por que medir grandezas elétricas? Quais grandezas elétricas precisamos medir? Como medir

Leia mais

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA ENE095 Proteção de Sistemas Elétricos de Potência Prof. Luís Henrique Lopes Lima 1 TRANSFORMADORES DE MEDIDAS

Leia mais

Proteção de Bancos de Capacitores Shunt

Proteção de Bancos de Capacitores Shunt 26 Capítulo XIII Proteção de Bancos de Capacitores Shunt Por Cláudio Mardegan* A utilização de bancos de capacitores em sistemas elétricos industriais tem crescido ultimamente devido ao fato de se constituir

Leia mais

COELCE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 106 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE

COELCE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 106 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 16 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE DOCUMENTO NORMATIVO DA TRANSMISSÃO DESIM -896-1 I JUN/1 Í N D I C E 1 OBJETIVO...1 2 NORMAS E TRABALHOS...1

Leia mais

CONSTRUÇÃO DO FÓRUM DA COMARCA DE UBERABA AV. MARANHÃO COM AV. CORONEL ANTÔNIO RIOS, S/N B. UNIVERSITÁRIO

CONSTRUÇÃO DO FÓRUM DA COMARCA DE UBERABA AV. MARANHÃO COM AV. CORONEL ANTÔNIO RIOS, S/N B. UNIVERSITÁRIO CONSTRUÇÃO DO FÓRUM DA COMARCA DE UBERABA AV. MARANHÃO COM AV. CORONEL ANTÔNIO RIOS, S/N B. UNIVERSITÁRIO MEMORIAL DESCRITIVO DA SUBESTAÇÃO ELÉTRICA ELÉTRICO-SUBESTAÇÃO ABRIGADA 2MVA 1/6 NOVO FÓRUM DA

Leia mais

IECETEC. Acionamentos elétricos AULA 1 PROJETO ELÉTRICO

IECETEC. Acionamentos elétricos AULA 1 PROJETO ELÉTRICO AULA 1 PROJETO ELÉTRICO 1- Introdução 2- Normas técnicas Todo projeto deve ser concebido a luz de uma norma técnica. No Brasil, a normatização é de responsabilidade da Associação Brasileira de Normas Técnica

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO X SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO (GSC)

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO X SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO (GSC) SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSC 04 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO X SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO (GSC) EXPERIÊNCIA DA CEMIG NA

Leia mais

Transformadores trifásicos

Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Por que precisamos usar transformadores trifásicos Os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Leia mais

Capítulo IV. Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração. Aterramento do neutro

Capítulo IV. Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração. Aterramento do neutro 60 Capítulo IV Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração Paulo Fernandes Costa* Nos três capítulos anteriores, foram discutidos os aspectos da escolha e

Leia mais

ESTUDO DE PROTEÇÃO METODOLOGIA DE CÁLCULO. SUBESTAÇÕES DE 15kV

ESTUDO DE PROTEÇÃO METODOLOGIA DE CÁLCULO. SUBESTAÇÕES DE 15kV ESTUDO DE PROTEÇÃO METODOLOGA DE CÁLCULO SUBESTAÇÕES DE 5kV Elaborado por Carlos Alberto Oliveira Júnior Maio 26 ÍNDCE. Obtenção dos dados...2.. Documentos necessários...2.2. Dados necessários...2 2. Cálculo

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT GUIA DE APLICAÇÃO DE Neste guia você tem um resumo detalhado dos aspectos mais importantes sobre aplicação de capacitores de baixa tensão para correção do fator de potência. Apresentando desde conceitos

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

-Transformadores Corrente de energização - inrush

-Transformadores Corrente de energização - inrush -Transformadores Corrente de energização - inrush Definição Corrente de magnetização (corrente de inrush) durante a energização do transformador Estas correntes aparecem durante a energização do transformador,

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA EQUIPAMENTOS ELÉTRICAS DE SUBESTAÇÕES PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TRANSFORMADORES Um transformador (ou trafo) é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência

Leia mais

A ferramenta ABB para dimensionar suas instalações de forma prática e completa!

A ferramenta ABB para dimensionar suas instalações de forma prática e completa! 100% em PORTUGUÊS A ferramenta ABB para dimensionar suas instalações de forma prática e completa! DOC é um software criado para o dimensionamento de instalações elétricas. É o resultado da ampla experiência

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE CURTO - CIRCUITO FASE TERRA NO MEIO INDUSTRIAL Felipe Miquelino¹; Edilberto Teixeira² 1 Universidade de Uberaba, Uberaba-MG 2 Universidade de Uberaba, Uberaba-MG fmiquelinof@gmail.com;

Leia mais

Impactos da Contribuição de Curto-Circuito da Máquina de Indução em Instalações Elétricas

Impactos da Contribuição de Curto-Circuito da Máquina de Indução em Instalações Elétricas 1 Impactos da Contribuição de Curto-Circuito da Máquina de Indução em Instalações Elétricas I. L. Mota, I. Kopcak, A.C. Baleeiro, B. Alvarenga Resumo As cargas de instalações elétricas industriais possuem

Leia mais

Manual do Usuário. Complemento da componente curricular Instalações Elétricas do curso Técnico em Eletrônica

Manual do Usuário. Complemento da componente curricular Instalações Elétricas do curso Técnico em Eletrônica Manual do Usuário Complemento da componente curricular Instalações Elétricas do curso Técnico em Eletrônica MANUAL DO USUÁRIO Introdução A norma para Instalações elétricas de baixa tensão, NBR 5410:2004,

Leia mais

Questão 3: Três capacitores são associados em paralelo. Sabendo-se que suas capacitâncias são 50μF,100μF e 200μF, o resultado da associação é:

Questão 3: Três capacitores são associados em paralelo. Sabendo-se que suas capacitâncias são 50μF,100μF e 200μF, o resultado da associação é: Questão 1: A tensão E no circuito abaixo vale: a) 0,5 V b) 1,0 V c) 2,0 V d) 5,0 V e) 10,0 V Questão 2: A resistência equivalente entre os pontos A e B na associação abaixo é de: a) 5 Ohms b) 10 Ohms c)

Leia mais

Pós-graduação 4. MODELAGEM DA CARGA. Modelagem da Carga. Análise de Redes Elétricas no Domínio da Freqüência LRC / UFMG

Pós-graduação 4. MODELAGEM DA CARGA. Modelagem da Carga. Análise de Redes Elétricas no Domínio da Freqüência LRC / UFMG Pós-graduação LRC / UFMG 4. MODELAGEM DA CARGA Modelagem da Carga 4.1. Considerações 4.2. Modelagens Modelo ZIP - Polinomial Análise de Redes Elétricas no Domínio da Freqüência Maria Helena Murta Vale

Leia mais

Conjuntos de manobra e controle de potência

Conjuntos de manobra e controle de potência 30 Capítulo IV Conjuntos de manobra e controle de média tensão em invólucros metálicos Características construtivas Por Luiz Felipe Costa* Conforme o capítulo 4 da IEC 62271-200 e a NBR correspondente,

Leia mais

Instalações Elétricas Industriais

Instalações Elétricas Industriais Instalações Elétricas Industriais ENG 1480 Professor: Rodrigo Mendonça de Carvalho Instalações Elétricas Industriais CAPÍTULO 01 INTRODUÇÃO Flexibilidade: admitir mudanças nas localizações dos equipamentos,

Leia mais

Catálogo de Serviços

Catálogo de Serviços Catálogo de Serviços Estudos Elétricos 4 Projetos Elétricos 5 Engenharia de Campo 6 Treinamentos Técnicos 8 Apresentação da Empresa A SISPOT Engenharia e Consultoria nasceu do desejo de tornar-se referência

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO POLITÉCNICO ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO POLITÉCNICO ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO POLITÉCNICO ENGENHARIA ELÉTRICA NOTAS DE AULA PROF. LUCIANO VITORIA BARBOZA SUMÁRIO Capítulo 1. Faltas Trifásicas Simétricas... 1 1.1. Introdução... 1 1.. Transitórios

Leia mais

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a 6. FATOR DE POTÊNCIA O fator de potência é uma relação entre potência ativa e potência reativa, conseqüentemente energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada.

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

Revisão. Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator

Revisão. Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator Revisão Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator Revisão Motor de Indução Geração do campo girante do estator Revisão Motor de Indução Velocidade de rotação do campo girante do estator

Leia mais

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 3: Gerador síncrono Exercícios 3.1 Dois geradores síncronos estão montados no mesmo eixo e devem fornecer tensões em 60 Hz e 50 Hz, respectivamente. Determinar

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico 1.1 Introdução 1.1.1 Motores

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 039 /2009

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 039 /2009 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 039 /2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: Associação Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica - APMPE AGÊNCIA NACIONAL DE

Leia mais

6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR

6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR 6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR Basicamente o transformador da subestação é dimensionado pela demanda da empresa no qual será instalado, porém este

Leia mais

TRANSFORMADORES ADRIELLE C. SANTANA

TRANSFORMADORES ADRIELLE C. SANTANA TRANSFORMADORES ADRIELLE C. SANTANA Aplicações As três aplicações básicas dos transformadores e que os fazem indispensáveis em diversas aplicações como, sistemas de distribuição de energia elétrica, circuitos

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Aplicação de Unidades de Sobrecorrente de Seqüência Negativa em Redes de Distribuição A Experiência da COSERN

Aplicação de Unidades de Sobrecorrente de Seqüência Negativa em Redes de Distribuição A Experiência da COSERN 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Aplicação de Unidades de Sobrecorrente de Seqüência Negativa em Redes de Distribuição A Experiência da COSERN Eng. Elves Fernandes da Silva COSERN elves.silva@cosern.com.br

Leia mais

VERIFICAÇÃO DE ADEQUAÇÃO PARA TC s PARA USO EM PROTEÇÃO

VERIFICAÇÃO DE ADEQUAÇÃO PARA TC s PARA USO EM PROTEÇÃO VERIFICAÇÃO DE ADEQUAÇÃO PARA TC s PARA USO EM PROTEÇÃO Superintendência Técnica Junho de 2010 ÍNDICE 1 OBJETIVO 3 2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 3 3 CONDIÇÕES PARA QUE UM TC SEJA CONSIDERADO ADEQUADO 3 3.1

Leia mais

Í N D I C E D E R E V I S Õ E S D E S C R I Ç Ã O E / O U F O L H A S A T I N G I D A S

Í N D I C E D E R E V I S Õ E S D E S C R I Ç Ã O E / O U F O L H A S A T I N G I D A S Página de 30 PROJETO: Í N D I C E D E R E V I S Õ E S R E V. D E S C R I Ç Ã O E / O U F O L H A S A T I N G I D A S 0 EMISSÃO INICIAL 0 2 3 4 5 6 7 8 DATA 4.05.205 25.08.205 EXECUÇÃO WV WV VERIFICAÇÃO

Leia mais

ENGEMATEC CAPACITORES

ENGEMATEC CAPACITORES ENGEMATEC CAPACITORES CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA Confiança e economia na qualidade da energia. Equipamentos Elétricos e Elêtronicos de Potência Ltda 2 MODELOS DOS CAPACITORES TRIFÁSICOS PADRONIZADOS

Leia mais

A solução certa para qualquer situação. Totally Integrated Power

A solução certa para qualquer situação. Totally Integrated Power Totally Integrated Power A solução certa para qualquer situação Painéis de distribuição isolados a gás 8DJH e 8DJH Compact para sistemas de distribuição secundários até 24 kv www.siemens.com/8djh Totally

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A respeito de sistemas de distribuição de energia elétrica, julgue os itens a seguir. 4 Ao operar em tensão secundária, um sistema de distribuição de energia elétrica funciona

Leia mais

Capítulo V. Transformadores de aterramento Parte I Paulo Fernandes Costa* Aterramento do neutro

Capítulo V. Transformadores de aterramento Parte I Paulo Fernandes Costa* Aterramento do neutro 60 Capítulo V Transformadores de aterramento Parte I Paulo Fernandes Costa* Os transformadores de aterramento são aplicados em muitas situações onde o arranjo do sistema elétrico exige que seja criado

Leia mais

VERIFICAÇÃO FINAL DOCUMENTAÇÃO

VERIFICAÇÃO FINAL DOCUMENTAÇÃO VERIFICAÇÃO FINAL DOCUMENTAÇÃO Inspeção visual e documentação............................................................284 Ensaios de campo em instalações...........................................................285

Leia mais

Cálculo Numérico Aula 1: Computação numérica. Tipos de Erros. Aritmética de ponto flutuante

Cálculo Numérico Aula 1: Computação numérica. Tipos de Erros. Aritmética de ponto flutuante Cálculo Numérico Aula : Computação numérica. Tipos de Erros. Aritmética de ponto flutuante Computação Numérica - O que é Cálculo Numérico? Cálculo numérico é uma metodologia para resolver problemas matemáticos

Leia mais

Participar do processo de modernização industrial decorrente da Adoção de novas tecnologias, elegendo prioridades em nível nacional.

Participar do processo de modernização industrial decorrente da Adoção de novas tecnologias, elegendo prioridades em nível nacional. Sumário Introdução 5 omportamento do capacitor em A 6 Funcionamento do capacitor em A 6 Reatância capacitiva 8 Fatores que influenciam reatância capacitiva 9 Relação entre tensão ca, corrente ca e reatância

Leia mais

Capítulo X Proteção de transformadores Parte II

Capítulo X Proteção de transformadores Parte II 30 Capítulo X Proteção de transformadores Parte II Por Cláudio Mardegan* No capítulo anterior, iniciamos o estudo sobre proteção dos transformadores. Na primeira parte, falamos sobre normas, guias de consulta

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO Título PARALELISMO MOMENTÂNEO DE GERADOR COM O SISTEMA PRIMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO ATÉ 69 kv, COM OPERAÇÃO EM RAMPA

PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO Título PARALELISMO MOMENTÂNEO DE GERADOR COM O SISTEMA PRIMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO ATÉ 69 kv, COM OPERAÇÃO EM RAMPA PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO Título PARALELISMO MOMENTÂNEO DE GERADOR COM O SISTEMA PRIMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO ATÉ 69 kv, COM OPERAÇÃO EM RAMPA Código NTD-00.024 Data da emissão 05.11.2009 Data da última

Leia mais

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Existem diversas maneiras de se gerar energia elétrica. No mundo todo, as três formas mais comuns são por queda d água (hidroelétrica), pela queima

Leia mais

Os fusíveis NH e Diazed são dotados de características de limitação de corrente. Assim, para

Os fusíveis NH e Diazed são dotados de características de limitação de corrente. Assim, para 5 Proteção e Coordenação Dimensionamento da Proteção 36 Fusível NH Zonasde Atuação 224 A Fusível NH Zonasde Atuação 355 A 5 Proteção e Coordenação Dimensionamento da Proteção 37 5 Proteção e Coordenação

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SUMÁRIO CONTEÚDO PG. 9. Sistema de Aterramento 02 9.1. Geral 02 9.2. Normas 02 9.3. Escopo de Fornecimento 02 T-9.1. Tabela 02 9.4. Características Elétricas 03 9.4.1. Gerais 03 9.4.2. Concepção Geral

Leia mais

Fundamentos de Máquinas Elétricas

Fundamentos de Máquinas Elétricas Universidade Federal do C Engenharia de nstrumentação, utomação e Robótica Fundamentos de Máquinas Elétricas rof. Dr. José Luis zcue uma Regulação de tensão Rendimento Ensaios de curto-circuito e circuito

Leia mais

ESTUDO DE SELETIVIDADE DAS PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE UM SISTEMA ELÉTRICO

ESTUDO DE SELETIVIDADE DAS PROTEÇÕES DE SOBRECORRENTE DE UM SISTEMA ELÉTRICO UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA / ELETRÔNICA VANESSA FERNANDES NOGUEIRA ORIENTADOR:

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Eficiência Energética Chocolates Garoto

Eficiência Energética Chocolates Garoto Eficiência Energética Chocolates Garoto 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Chocolates Garoto Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vila Velha / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul

Leia mais

ÃO AO CURSO LEGENDA WS 01 S 01 ENGENHARIA ELÉTRICA. Valor: 1,0. 1 a QUESTÃO. Tomada de 350 W. Luminária de 250 W monofásica. Interruptor simples

ÃO AO CURSO LEGENDA WS 01 S 01 ENGENHARIA ELÉTRICA. Valor: 1,0. 1 a QUESTÃO. Tomada de 350 W. Luminária de 250 W monofásica. Interruptor simples CONCURSO DE ADMISSÃ ÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO ENGENHARIA ELÉTRICA CADERNO DE QUESTÕES 2009 1 a QUESTÃO Valor: 1,0 3m 02 g 3m 3m 4m 3m e 6m 4m 6m 6m d 4m 4m 02 02 02 4m 02 S g f 4m S S f e 4m c S d WS ab

Leia mais

ENGENHEIRO ELETRICISTA

ENGENHEIRO ELETRICISTA ENGENHEIRO ELETRICISTA QUESTÃO 01 O projeto de uma S.E. consumidora prevê dois transformadores, operando em paralelo, com as seguintes características: 500kVA, 13800//220/127V, Z = 5% sob 13.8KV; I n =

Leia mais

CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE 1/40

CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE 1/40 1/40 Os valores de capaci dade de condução de correntes constantes das tabelas a seguir, foram calculados de acordo com os critérios estabelecidos pela NBR 11301. Para os cálculos foram consideradas aterradas

Leia mais

Estudo de Cálculo de Curto-Circuito em Instalações Offshore Utilizando a Norma IEC-61363

Estudo de Cálculo de Curto-Circuito em Instalações Offshore Utilizando a Norma IEC-61363 Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Engenharia Engenharia Elétrica Programa de Formação de Recursos Humanos Sistemas Elétricos Industriais Petrobras Trabalho de Conclusão de Curso Estudo

Leia mais

Protocolo TCP/IP. Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados:

Protocolo TCP/IP. Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados: Protocolo TCP/IP Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados: Número IP Máscara de sub-rede O Número IP é um número no seguinte formato: x.y.z.w Não podem existir

Leia mais

5.2 Componentes Simétricas P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s

5.2 Componentes Simétricas P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s UERSDDE FEDERL DE JU DE FOR nálise de Sistemas Elétricos de Potência 5. omponentes Simétricas P r o f. F l á v i o a n d e r s o n G o m e s E - m a i l : f l a v i o. g o m e s @ u f j f. e d u. b r E

Leia mais

Capítulo V. Dispositivos de proteção Parte III. Proteção e seletividade. 26 O Setor Elétrico / Maio de 2010. Relé df/dt. Fusível. Conexão.

Capítulo V. Dispositivos de proteção Parte III. Proteção e seletividade. 26 O Setor Elétrico / Maio de 2010. Relé df/dt. Fusível. Conexão. 26 Capítulo V Dispositivos de proteção Parte III Por Cláudio Mardegan* Relé df/dt Muitas vezes, esperar alguns ciclos para operar um relé de frequência pode não ser uma solução real de proteção de um sistema

Leia mais

Seminário Online DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELÉTRICOS

Seminário Online DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELÉTRICOS Seminário Online DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELÉTRICOS Leonel Rodrigues Gerente de Aplicação de Produto Nexans Product Application Dept. Sep 2014 1 Dimensionamento de Condutores Elétricos Dimensionamento

Leia mais

Representação em PU P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s

Representação em PU P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s UNERDADE FEDERAL DE JU DE FORA Análise de istemas Elétricos de Potência Representação em PU P r o f. F l á v i o a n d e r s o n G o m e s E - m a i l : f l a v i o. g o m e s @ u f j f. e d u. b r E N

Leia mais

4 Impedância de Transferência entre Geradores e Carga

4 Impedância de Transferência entre Geradores e Carga 50 4 Impedância de Transferência entre Geradores e Carga 4.1. O procedimento nesta seção é baseado no cálculo de correntes de curtocircuito, comumente encontrado em livros de análise de sistemas de potência

Leia mais

Aplicação da Norma IEEE std no Estudo de Superação de Disjuntores de Média Tensão

Aplicação da Norma IEEE std no Estudo de Superação de Disjuntores de Média Tensão Aplicação da Norma IEEE std 551-2006 no Estudo de Superação de Disjuntores de Média Tensão Fernando A. Grigoletto GQEE - Grupo de Estudos da Qualidade da Energia Elétrica UNIFEI - Universidade Federal

Leia mais

Previsão da Manutenção de Disjuntores de Alimentadores de Distribuição através do Método Probabilístico

Previsão da Manutenção de Disjuntores de Alimentadores de Distribuição através do Método Probabilístico Previsão da Manutenção de Disjuntores de Alimentadores de Distribuição através do Método Probabilístico F. Sato, Unicamp e J. P. Mamede, ELEKTRO Resumo Na previsão da manutenção de disjuntores utiliza-se

Leia mais

Substações MT/BT Teoria e exemplos de cálculo das correntes de curto circuito trifásicas

Substações MT/BT Teoria e exemplos de cálculo das correntes de curto circuito trifásicas Substações MT/BT Teoria e exemplos de cálculo das correntes de curto circuito trifásicas Filippe Pereira Dolgoff Engenheiro de Aplicação Produtos e Sistema de Baixa Tensão ABB 1 INTRODUÇÃO Um sistema elétrico

Leia mais

Sistema por unidade. Manuel António Matos 1992, 2003

Sistema por unidade. Manuel António Matos 1992, 2003 istema por unidade Manuel António Matos 99, 3 O sistema "por unidade", ou, mais revemente, sistema p.u., consiste na definição de valores de ase para as grandezas (tensão, corrente, potência, etc.), seguida

Leia mais

Potência ativa (W): é a que realmente produz trabalho, isto é, faz os motores e os transformadores funcionarem.

Potência ativa (W): é a que realmente produz trabalho, isto é, faz os motores e os transformadores funcionarem. Fator de Potência e sua correção A energia elétrica consumida em uma instalação industrial é composta basicamente por duas parcelas distintas, que são: BANCO DE CAPACITORES Nota: Energia consumida por

Leia mais

Proteção dos transformadores Parte I

Proteção dos transformadores Parte I 26 Capítulo IX Proteção dos transformadores Parte I Por Cláudio Mardegan* Normas e guias Para o desenvolvimento deste capítulo, proteção dos transformadores, as seguintes normas/guias foram consideradas:

Leia mais

Geradores elétricos GERADOR. Energia dissipada. Símbolo de um gerador

Geradores elétricos GERADOR. Energia dissipada. Símbolo de um gerador Geradores elétricos Geradores elétricos são dispositivos que convertem um tipo de energia qualquer em energia elétrica. Eles têm como função básica aumentar a energia potencial das cargas que os atravessam

Leia mais

CERTIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO

CERTIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO CERTIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PROF. MARCOS FERGÜTZ ABRIL/14 INTRODUÇÃO - Legislação Portaria no. 51, de 28 de janeiro de 2014, do INMETRO,

Leia mais

PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES

PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES 9 PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES 9.1 INTRODUÇÃO O aumento da temperatura nos condutores de uma instalação elétrica, devido a circulação de corrente (efeito Joule), projetada para o funcionamento normal,

Leia mais

Representação de Dados

Representação de Dados Representação de Dados Introdução Todos sabemos que existem diferentes tipos de números: fraccionários, inteiros positivos e negativos, etc. Torna-se necessária a representação destes dados em sistema

Leia mais

Modelos de Geradores e cargas

Modelos de Geradores e cargas Modelos de Geradores e cargas Conteúdo Modelos de geradores Modelos para representação da carga Cargas de corrente constante com a tensão Cargas de potência constante com a tensão Cargas de impedância

Leia mais

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DAS PERDAS NO FERRO DO ESTATOR EM MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS

ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DAS PERDAS NO FERRO DO ESTATOR EM MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS ART458-07 - CD - 6-07 - ÁG.: 1 ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DAS ERDAS NO FERRO DO ESTATOR EM MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS João Roberto Cogo*, Ângelo Stano Júnior* Evandro Santos onzetto** Artigo publicado na

Leia mais

SILECTRIS Sistemas de Energia Eléctrica, Lda

SILECTRIS Sistemas de Energia Eléctrica, Lda SILECTRIS Sistemas de Energia Eléctrica, Lda Rua João Eloy do Amaral, 116 2900-414 Setúbal Tel.: 265 229 180 Fax: 265 237 371 www.silectris.pt SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO, CONTROLO, MEDIDA E AUTOMAÇÃO

Leia mais

Endereçamento IP 09/05/2014. Endereçamento IP CLASSE B CLASSE A CLASSE A CLASSE C

Endereçamento IP 09/05/2014. Endereçamento IP CLASSE B CLASSE A CLASSE A CLASSE C Endereçamento IP Endereçamento IP Prof. Marcel Santos Silva marcel@magres.com.br É uma sequência de números composta de 32 bits. Esse valor consiste num conjunto de quatro grupos de 8 bits. Cada conjunto

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS Curso Profissional de Técnico de Inst. Elétricas 2012/2013 Eletricidade e Eletrónica (117 h 156t)

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS Curso Profissional de Técnico de Inst. Elétricas 2012/2013 Eletricidade e Eletrónica (117 h 156t) Eletricidade e Eletrónica (117 h 1t) Total de Aulas Previstas ( min) 1 1º Período - 13 SET / 1 DEZ 2º Período - 3 JAN / 1 MAR 1 3º Período - 2 ABR / 0 Módulo : - Transístor Bipolar - (27h / 3t) Conhecer

Leia mais

Gerencia de Planejamento do Sistema GPS FORMULÁRIO DE CONSULTA DE ACESSO

Gerencia de Planejamento do Sistema GPS FORMULÁRIO DE CONSULTA DE ACESSO A consulta de acesso deve ser formulada pelo acessante à acessada com o objetivo de obter informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultada ao acessante a indicação de

Leia mais

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Workshop Etapa BRASÍLIA CEB CEB 01 UPS 150 kva IGBT/IGBT BASEADO NAS INFORMAÇÕES DO DIAGRAMA UNIFILAR APRESENTADO, DEFINIR: 1 - Corrente nominal

Leia mais

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir. Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda

Leia mais

Aula 08 Instalações Elétricas de Distribuição. Professor Jorge Alexandre A. Fotius

Aula 08 Instalações Elétricas de Distribuição. Professor Jorge Alexandre A. Fotius Aula 08 Instalações Elétricas de Distribuição Professor Jorge Alexandre A. Fotius Redes Aéreas Redes Aéreas Redes Aéreas Redes Aéreas Redes Aéreas Redes Aéreas Redes Aéreas Em áreas urbanas com baixa densidade

Leia mais

Prof.: Geraldo Barbosa Filho

Prof.: Geraldo Barbosa Filho AULA 07 GERADORES E RECEPTORES 5- CURVA CARACTERÍSTICA DO GERADOR 1- GERADOR ELÉTRICO Gerador é um elemento de circuito que transforma qualquer tipo de energia, exceto a elétrica, em energia elétrica.

Leia mais

Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios

Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento - CP Eletrônica S.A. Rua da Várzea 379 CEP:91040-600 - Porto Alegre RS - Brasil Fone: (51)21312407

Leia mais

Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA

Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Introdução Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Potência é a quantidade de maior importância em

Leia mais

Estudos e Consultorias Estudos de Sistemas Elétricos de Potência e Consultorias. Eng. Leandro Mascher, BRPSYS-5000084401-R1

Estudos e Consultorias Estudos de Sistemas Elétricos de Potência e Consultorias. Eng. Leandro Mascher, BRPSYS-5000084401-R1 Estudos e Consultorias Estudos de Sistemas Elétricos de Potência e Consultorias Eng. Leandro Mascher, BRPSYS-5000084401-R1 A Empresa A PSYS Consultoria em Engenharia e Sistemas Ltda. surgiu do desejo de

Leia mais

Matriz de Distribuição de OCC entre as Unidades Acadêmicas da UFMG 2010

Matriz de Distribuição de OCC entre as Unidades Acadêmicas da UFMG 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Matriz de Distribuição de OCC entre as Unidades Acadêmicas da UFMG 2010 Belo Horizonte Setembro de 2010 1 Introdução

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais