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Angélica Pacheco Brezinski
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Engenharia Sérgio Paganini Martins, Consultor Juliana

1 Gerd Sparovek, Universidade de São Paulo Alberto Barretto, Universidade de São Paulo Rodrigo Fernando Maule, Entropix Engenharia Sérgio Paganini Martins, Consultor Juliana Negrini Smorigo, Entropix Engenharia Contato:

2 Expansão da cana-de-açúcar no Brasil e os impactos esperados A cana-de-açúcar vai expandir no Brasil A região de expansão para os próximos anos é previsível A análise da história da expansão recente da cana (10 anos) indica impactos esperados nas novas áreas Existem algumas soluções para alguns impactos observados

3 Jan-03 Mar-03 May-03 Jul-03 Sep-03 Nov-03 Jan-04 Mar-04 May-04 Jul-04 Sep-04 Nov-04 Jan-05 Mar-05 May-05 Jul-05 Sep-05 Nov-05 Jan-06 Mar-06 May-06 Jul-06 Sep-06 Nov-06 Jan-07 Mar-07 May-07 Jul-07 Sep-07 Nov-07 Jan-08 Mar-08 Vendas de carros novos no Brasil (unidades) FLEX FUEL % GASOLINA 25 % flex fuel álcool gasolina

4 cana km Resíduos Mercado de Suplimentos

5 Números: # 370 Usinas (2007) 2007/08: 6.2 x 10 6 ha 483 x 10 6 Ton cana 60% etanol 40% açúcar 22 x 10 9 L etanol (20% exportado) 30 x 10 6 Ton açúcar

6 Números: # 370 Usinas (2007) # 38% Cerrado # 196 Usinas em construção # 60% Cerrado

7 Censo agropecuário 96 e 06 Produção Agrícola (Municipal) 96 até 07 riáveis Proxy para: meio ambiente (florestas) produção de alimentos (outras culturas) desenvolvimento (PIB municipal) Uso extensivo (pastagem e rebanho) Expansão to 6.1 x 10 6 ha (1.3 x 10 6 ha) 91% da expansão

8 Produção de cana-de-açúcar CEA PEA-AM ScEx ScNoEx Cana - área 25 9 % da área municipal Aumento - área 11 6 % ano -1 PEA-NoAM PEA PEA Cana - área 18 6 % da área municipal Aumento - área 10 5 % ano CEA -1

9 Meio ambiente Florestas PEA-AM CEA ScEx ScNoEx Floresta quant % área PEA-NoAM cens Floresta dif.( ) 3 2 % PEA-AM Floresta quant CEA % área cens Floresta dif.( ) % PEA-NoAM Floresta quant % área cens Floresta dif.( ) -5 2 %

10 Alimento Outras culturas PEA-AM CEA ScEx ScNoEx PEA Outras culturas - área % da área PEA-NoAM municipal Aumento - área 2 2 % ano -1 PEA-AM Outras culturas - área 9 11 % CEA da área municipal Aumento - área 11 8 % ano -1 PEA-NoAM Outras culturas - área 4 10 % da área municipal Aumento área 2 2 % ano -1

11 Desenvolvimento PIB Municipal PEA-AM CEA ScEx ScNoEx PEA PIB R$ x 10 6 por município PEA-NoAM PIB Aumento 2 1 % ano -1 PEA-AM PIB R$ x 10 6 por CEA município PIB Aumento % ano -1 PEA-NoAM PIB R$ x 10 6 por município PIB Aumento 9 5 % ano -1

Uso extensivo Pastagem e rebanho PEA-AM CEA ScEx ScNoEx PEA Área de pastagem 39 52 % áreapea-noam cens Pastagem dif.

12 Uso extensivo Pastagem e rebanho PEA-AM CEA ScEx ScNoEx PEA Área de pastagem % áreapea-noam cens Pastagem dif. ( ) % Rebanho cab km -2 do mun. Aumento -2 0 % ano CEA PEA Área de pastagem % área cens Pastagem dif. ( ) 3 1 % Rebanho cab. km -2 do mun. Aumento 2 3 % ano -1

13 Agricultura vs Produção animal - paradoxo Produção animal em pastagem (2005) AU km -2 Produção agrícola - Valor (2005) R$ km -2

14 pectativa Uso da terra? Localização das das pastagens cana usinas A Cana vai continuar estabelecendo-se nas áreas de pastagem extensiva. O Cerrado absorverá parte significativa da expansão A produção pecuária nas regiões será afetada. A pecuária é importante para a agricultura familiar, servido de reserva financeira poupança viva A migração da atividade pecuária para outras regiões pode mudar o balaço da emissão C abertura de novas áreas

15 Modelo de integração: Tecnicamente executável Economicamente viável Tecnologia disponível em escala hoje Porém!!!! Não se implementa naturalmente

16 Cenário de integração As usinas são uma potencial fábrica de ração para alimentação animal - Ração de baixo custo

17 Sparovek, et al. 2008

18 Produção tradicional Integrado 20 % Reserva 20 % Reserva Produção limitada - inverno 20 ha 29 cab (6 em produção) 5 kg/dia Pastagem (verão) 30% Cana 50% Pastagem 80%

in natura Levedura Vinhaça Torta de filtro + Minerais, vitaminas Para lactação de

19 Ração completa para leite Ração completa de manutenção Bagaço Hidrolisado * Bagaço in natura Levedura Melaço + Grãos Minerais, vitaminas Bagaço Hidrolisado * Bagaço in natura Levedura Vinhaça Torta de filtro + Minerais, vitaminas Para lactação de 15 L por dia Manutenção de inverno (leite ou corte) * Processamento especial na usina

20 ação usineira Produção Alimentos Custo Unit. (R$/kg) Ração Total para bois confinados GPD = 1,0 kg/boi.dia Quantidade (kg/cabeça.dia) Ração Total para vacas em lactação = 12 kg leite/vaca.dia Ração Total para vacas de cria manutenção Bagaço in natura 0,050 1,00 1,00 - BAH 0,050 11,00 14,00 12,00 Levedura Líquida 0,025 7,00 8,00 6,00 Melaço 0,200 0,30 0,40 - Torta de Filtro 0, ,00 Vinhaça 0, ,00 Sorgo Moído 0,250 2,30 2,30 - Farelo de Soja 0,600 0,30 1,20 - Uréia 1,250 0,12 0,15 0,10 Calcita 0,120 0,10 0,12 0,08 Supl.Mineral/Aditivos 0,800 0,15 0,16 0,10 Custo alimentos (R$/cab.dia) 1,87 2,65 1,04 Custo Oper. Fábrica (R$/cab.dia) ( R$ 17,47 / tonelada de ração) 0,39 0,48 0,55 Outros custos na fazenda (R$/cab.dia) 0,25 1,97 0,25 Custo Total (R$/cab.dia) 2,51 5,10 1,84 Custo (R$/t de ração) 100,89 112,14 50,40 Preço sugerido (R$/t de ração) 120,00* 135,00** 60,00*** Lucro liq. (R$/t de ração) 19,11 22,86 9,60 * Custo com rações tradicionais à base de silagem ou cana picada arroba R$70,00 ** Custo de produção do litro de leite de R$ 0,50, muito competitivo. *** Custo atual de produção de uma silagem de sorgo (manutenção)

21 Ração usineira x cogeração Valor agregado ao bagaço em três cenários de cogeração e preço de energia elétrica Vapor gerado P [bar] / T [º C] Índice de geração (kwh/t bagaço) Índice de geração exportável (kwh/ t bagaço) Valor MWh (reais) Valor agregado ao bagaço (R$/ t) 42 bar / 450ºC bar / 470ºC bar / 480ºC Fonte:NIPE/UNICAMP, 2005 Cogeração melhor cenário R$ 41,00 ton de bagaço Ração Usineira Valor adotado R$ 50,00 ton de bagaço Altamente competitiva em relação à cogeração Valor de investimento potencialmente menor para produção

22 Produção de alimentos (grãos) Usinas Área de reforma de canavial - 20% área total Produção de culturas de anuais Produção própria ou terceirizada Fornecimento de grãos para Ração usineira

23 ntegração Certificação territorial manutenção dos sistemas agrícolas na região e intensificação da rodução de alimentos Área de reforma

24 Conclusões A expansão da cana no modelo tradicional não irá competir com a produção de alimentos, não provocará desmatamento e promoverá desenvolvimento da economia local deve reduzir (ou eliminar) a produção extensiva de pecuária (leite ou corte); efeitos indiretos sobre o uso da terra? Muito Obrigado! Efeitos sobre a agricultura familiar? O modelo de integração é tecnicamente e economicamente viável, mas não se estabelece sozinho, precisa de regulamentação (via certificação?) A adoção do modelo deve ser espontânea e deve ser implementada com apoio de assistência técnica

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