CULTURA INFANTIL E ESPAÇO RURAL: O CASO DAS CRIANÇAS DE MARIALVA

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1 CULTURA INFANTIL E ESPAÇO RURAL: O CASO DAS CRIANÇAS DE MARIALVA Poliana Ferreira de Oliveira Graduanda em Educação Física na Universidade Estadual de Maringá, monitora da disciplina Teorias do Lazer e professora na rede estadual de ensino do Paraná Resumo: Este estudo caracteriza-se como qualitativo e de campo que utiliza técnicas etnográficas e, tem como objetivo principal, caracterizar os aspectos ludicos das culturas infantis no espaço rural do distrito de Santa Fé da cidade Marialva PR. A pesquisa voltou-se para a visão sociológica e antropológica na relação entre infância, cultura infantil e espaço rural. Realizamos observações dentro do ônibus escolar da prefeitura e uma entrevista na Escola Rural Professor Gumercindo Lopes. A partir das observações no ônibus e em respostas na entrevista constatamos que é presente o lúdico entre as crianças e que se apropriam de tudo que é natural do espaço para brincar construindo suas culturas.mas, com isolamento geográfico na distância de uma residência para a outra as atividades em grupo e coletivamente são restritas. Palavras-chave: 192

2 CULTURA INFANTIL E ESPAÇO RURAL: O CASO DAS CRIANÇAS DE MARIALVA INTRODUÇÃO Neste trabalho investigou-se as características da cultura infantil no espaço rural, tendo a Sociologia da Infância e a Antropologia como principais referenciais teóricos. Algumas tendências teóricas entendem a infância como uma fase de preparação para a vida adulta, outras como um período no qual a criança se desenvolve passando por diversas mudanças orgânicas para a consolidação maturacional. Contudo, atualmente encontramos diversos estudos no âmbito da sociologia da infância demonstrando que as crianças são agentes produtores de cultura e transformadores de suas próprias culturas. Para a realização da investigação utilizamos a pesquisa qualitativa no âmbito sociológico da infância e do brincar e, também, pautada na visão da antropologia sobre o espaço rural. Segundo Minayo (2004), o estudo qualitativo visa incorporar a questão do significado e da intencionalidade como inerentes aos atos, às relações e às estruturas sociais. As análises das experiências, significados e dos grupos sociais não devem ser consideradas como fenômenos isolados. Os estudos qualitativos devem ser realizados com contextualizações relacionadas aos aspectos históricos, sociais, culturais e estruturais. Para Molina Neto (2004), o termo qualitativo é utilizado para sustentar um conjunto de técnicas e significados que um grupo social dá a suas experiências cotidianas. Este trabalho envolve também uma pesquisa de campo com a utilização da etnografia. A pesquisa bibliográfica voltou-se para as produções teóricas da Sociologia da Infância e da Antropologia, buscando a transdisciplinaridade na abordagem da relação entre culturas infantis e espaços rurais. Buscamos encontrar a ludicidade e todas as suas características no espaço rural, sabendo que a cultura rural tem diminuído devido à expansão do êxodo rural. A opção por uma pesquisa qualitativa, de cunho etnográfico, está relacionada às características dos problemas propostos neste estudo. Ou seja, nós queríamos compreender a cultura lúdica infantil na zona rural. Para Magnani (2002, p.12) Inúmeros são os estudos e as abordagens sobre os rumos e as consequências do processo de urbanização em curso, principalmente das grandes metrópoles contemporâneas. Partindo desse princípio, há um público menos conhecido e menos estudado que são os habitantes do espaço rural, dentre eles destacamos o segmento infantil. E para se compreender a infância, Müller e Morelli (2001, p. 6), colocam que: [...] é necessário contextualizá-la, vinculá-la, portanto, a aspectos da realidade existente (...) encontrando no meio no qual está inserida e condicionada, possibilidades de enriquecimento ou de empobrecimento da sua cultura. Ainda segundo os autores (2001, p.33), Constata-se a materialidade da construção das infâncias, entre outros aspectos, através da observação dos espaços que lhe são destinados. Faz-se necessário, portanto, a observação do espaço para o entendimento da cultura infantil nas zonas rurais. 193

3 POLIANA FERREIRA DE OLIVEIRA O local onde foi realizada a pesquisa é a cidade de Marialva/PR, que no ano de 2007 contava com habitantes, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi emancipada em 1952 com exitosa venda de lotes urbanos. Atualmente, tem um setor de desenvolvimento financeiro voltado para a prática da agricultura, especificamente para a produção de uva, contando ainda com acentuada população rural, o que torna o município um lugar propício para este estudo. Sob o pensamento no senso comum, produzimos a ideia de que a criança é um ser em estado de preparação para a fase adulta, vista como inferior aos adultos, não sendo formadora de opinião ou de qualquer forma de criticidade. A Educação Física torna-se fundamental na medida em que é utilizada para a valorização da cultura infantil oferecendo à sociedade, de forma geral, possibilidades de ampliar o conhecimento sobre as crianças por meio das características da vida infantil em movimento e da opinião daquelas acerca do mundo. Utilizamos na fase de campo o recurso fotográfico para melhor caracterizar o espaço rural e para captar momentos lúdicos das crianças em um ônibus escolar à medida que a pesquisa foi acontecendo, sabendo que o ônibus escolar é um espaço no qual a cultura lúdica infantil e as relações humanas entre as crianças se fazem presentes e são importantes para as observações adultas na produção do conhecimento sobre a infância. A etnografia feita nos momentos de observação de determinados estudos tem como intenção captar a essência, os detalhes, os quais segundo Geertz (1986), devem ser descritos de forma densa e interpretativa, de modo que o olhar do leitor acerca do trabalho teórico capte a nítida descrição do momento, mas sob a ótica dos pesquisadores. Desta forma, foram realizadas observações no campo da cultura infantil no espaço rural da cidade de Marialva. O ônibus escolar do município sai do almoxarifado e vai direto para a escola Gumercindo Lopes. Na volta, vai passando pelas estradas rurais deixando os alunos nas entradas de seus carreadores. Nós, por vinte e três vezes estivemos dentro do ônibus durante todo o percurso de ida e volta, que dura em média duas horas e meia. As observações foram registradas no diário de campo. As anotações foram feitas depois da saída do ônibus para que as crianças se sentissem mais a vontade em suas práticas lúdicas. Conhecer a relação entre crianças, espaços rurais e a produção das culturas infantis foi o que nos motivou, pois há poucos estudos sobre o tema. Como comprova Damasceno e Bezerra (2004) em uma pesquisa a respeito dos trabalhos acadêmicos no âmbito rural entre os anos de 1981 a 1998 há cerca de cento e dois estudos na área rural enquanto em outras áreas foram feitos mais de oito mil trabalhos. Existe uma insuficiência quanto aos estudos rurais, por isso quando se fala em pesquisar qualquer característica no que se diz respeito ao rural, se esbarra em várias dificuldades, dentre elas, a falta de material bibliográfico. As explicações sobre as poucas investigações no âmbito 194

4 CULTURA INFANTIL E ESPAÇO RURAL: O CASO DAS CRIANÇAS DE MARIALVA rural podem ser apoiadas na colocação de Damasceno e Bezerra (2004): [...] a escassez de estudos na área é também fruto da dificuldade de financiamento de pesquisas e da relativa facilidade de desenvolvimento de pesquisas nas áreas urbanas onde o próprio pesquisador habita (p. 5). Essa pesquisa foi um grande desafio para nós. CULTURA O conceito de cultura está repleto de diferentes ideias e concepções ao longo da história, devido à diversidade e aos sujeitos culturais que se manifestam de acordo com distintas religiões, gêneros, economias e sistemas políticos. A soma destes fatores reflete o modo como os sujeitos e grupos sociais pensam, gostam, se interessam e necessitam. Por meio de estudos e discussões da antropologia social contemporânea e da história, trazemos alguns conceitos de cultura para o processo de discussão do presente trabalho. A cultura tem significado primeiro no determinismo biológico no século XVIIII. Muita gente ainda acredita que os nórdicos são mais inteligentes do que os negros; que os alemães têm mais habilidade para a mecânica; que os judeus são avarentos e negociantes; que os norte-americanos são empreendedores e interesseiros; que os portugueses são muito trabalhadores e pouco inteligentes; que os japoneses são trabalhadores, traiçoeiros e cruéis; que os ciganos são nômades por instinto, e, finalmente que os brasileiros herdaram a preguiça dos negros, a imprevidência dos índios e a luxúria dos portugueses (LARAIA, 1986, p. 17). Hoje, é possível desconsiderar esse conceito de cultura voltado para o aspecto biológico a partir de [...] pesquisas científicas que revelam que o nível das aptidões mentais é quase o mesmo em todos os grupos étnicos (LARAIA, 1986, p. 19). Assim, a conduta e comportamento humano não se referem à fisiologia e a graus de hereditariedade, mas sim a fatores culturais, históricos e sociais. No século XVII, a cultura vai ganhando outra concepção. Segundo Chauí (2006), nesse período há uma espécie de modelo a ser seguido, onde um estágio menor de sua prática é determinante para avaliar se uma sociedade ainda é primitiva. Trata-se então de uma questão de evolução humana, mostrando que a cultura é o resultado de uma sociedade civilizada e suas práticas, tais como a filosofia, as ciências humanas e as artes, são consideradas padrões de progresso. Esse conceito de cultura, profundamente político e ideológico, reaparece no final do século XIX, quando se constitui um ramo das ciências humanas, a antropologia, o estudo do homem. No inicio da constituição da antropologia, os antropólogos mantém o vinculo entre o conceito de cultura e o de evolução. Por tomar a noção de progresso como medida de cultura, a antropologia precisou de um padrão para medir a evolução ou o grau de progresso de uma cultura (CHAUÍ, 2006, p. 130). 195

5 POLIANA FERREIRA DE OLIVEIRA Esses padrões culturais são os modelos em países capitalistas, onde ainda hoje é possível encontrar esse tipo de conceito no senso comum de diversas pessoas e sociedades, como explica Chauí (2006, p. 130): Isso implica não só um juízo de valor, mas também, sobretudo que se tomem os critérios da escrita, do mercado e do Estado como definidores da essência da cultura. As civilizações que ainda não haviam alcançado a escrita, sem atividade de mercado e sem um estado governante eram consideradas pertencentes a um estágio atrasado, mas que poderia ser alcançado com o desenvolvimento cultural. Não espanta, portanto, a quantidade de preconceitos e de ideologias montadas a partir dessa visão eurocêntrica da cultura, na qual o Ocidente capitalistacolonialista e imperialista se apresenta como modelo e finalidade universais (CHAUÍ, 2006, p. 131). Posteriormente, Hegel e Marx tratam do tema, entendendo como cultura a própria história, já que esta é movimento e cultura também. Chauí (2006, p.108) afirma que: Por esse prisma, o movimento da história-cultura é realizado pela luta das classes sociais para vencer formas de exploração econômica, opressão social e dominação política, o que trouxe uma nova perspectiva de cultura para a época, mais especificamente a partir da metade do século XX. Laraia (1986) aponta a consideração do antropólogo francês Lévi-Strauss sobre o surgimento de cultura por meio de uma norma, criada de forma consensual entre os homens. Esta primeira regra seria a proibição da prática do incesto, considerada até então uma prática natural entre os seres humanos de todas as sociedades. Sendo desconhecida pelos animais, essa regra que proíbe a relação sexual de uma mulher com determinadas categorias de homens, torna-se uma lei. As visões montadas do Ocidente capitalista começam a dar espaço a expansão de ideias formadas por marxistas e outros teóricos que têm perspectivas diferentes sobre cultura, com o olhar voltado para as particularidades e têm sua abrangência em uma concepção de ordem e forma simbólica. Assim para Geertz (1989, p. 15): O conceito de cultura que eu defendo, e cuja utilidade os ensaios abaixo tentam demonstrar, é essencialmente semiótico, Acreditando como Max Weber, que o homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu, assumo a cultura como sendo essas teias e a sua análise; portanto, não como uma ciência experimental em busca de leis, mas como uma ciência interpretativa, à procura do significado. Neste sentido, a cultura é compreendida como um meio de dar sentido aos símbolos estabelecidos nas relações humanas. E, dentro das comunidades, as práticas, costumes, crenças e significações produzidas em condições históricas, o chamado multiculturalismo. Por isso, a cultura não é uma categoria, ou algo que pode ser determinado por condutas pessoais, instituições ou processos, ela é uma forma de contextualizar a realidade densamente. 196

6 CULTURA INFANTIL E ESPAÇO RURAL: O CASO DAS CRIANÇAS DE MARIALVA A CULTURA RURAL DE MARIALVA SANTÁ FÉ O distrito de Santa Fé da cidade de Marialva, onde está localizada a Escola Rural Municipal Professor Gumercindo Lopes conta com apenas duas ruas. Uma rua que dá acesso a entrada da cidade onde está a maioria das residências populares que, no geral, tem o mesmo padrão de estrutura física e que são financiadas pelo governo municipal ou alguma outra empresa que tenha ligação com a prefeitura da cidade. Na mesma rua há uma pequena igreja evangélica de madeira, que só não dá impressão de ser abandonada pela existência da plaquinha de identificação ainda com pintura nova. No centro dessa rua há uma entrada para outra rua. Entre as duas ruas, em uma esquina, há uma mercearia que os moradores chamam de venda e algumas pessoas mais velhas ficam sentadas na escada olhando o movimento da cidade e conversando. De dentro do ônibus, conseguimos observar algumas coisas que há na venda, como alguns salames pendurados em um varal que perpassa do início ao fim do balcão, uma mesa de sinuca que pelo menos durante as manhãs não é nem um pouco disputada. Em cima do balcão há um baleiro giratório que depois da aula fica rodeado de crianças. Na segunda rua há uma igreja católica, um salão de festas da comunidade, um campo de futebol usado também nas aulas de educação física e finalmente, a escola. A ESCOLA DE MARIALVA A Escola Rural Professor Gumercindo Lopes conta hoje com noventa e seis alunos, sete professores e uma estagiaria. Cada sala de aula tem em média 15 estudantes. No que diz respeito à estrutura física da escola, ela está muito bem estruturada, contando com um portão eletrônico na entrada e um refeitório. A seguir, ilustramos o espaço físico escolar com algumas imagens: 197

7 POLIANA FERREIRA DE OLIVEIRA Figura 1: Escola Rural Municipal Professor Gumercindo Lope Há um corredor com três salas de aula do lado de fora e mais três salas no prédio ao lado. Pelas visitas à escola, foi possível notar que se mantêm o aspecto de higiene nos corredores e banheiros. O gráfico que se refere sobre o grau de escolaridade dos pais das crianças no ensino infantil traz as seguintes informações: Utilizando o referencial bibliográfico de Silva (2004, p. 14), quando afirma que: [...] a escola não é algo importante para a vida e para o trabalho da população do campo, visto que a mesma está distante de sua realidade os resultados do gráfico reafirmam que os pais por não terem a necessidade de um grau de escolaridade superior, param de estudar mais cedo. Para Lacki (2004): Os poucos conteúdos que poderiam ser úteis aos jovens rurais e ou, aos das classes populares localizados em bairros dos grandes centos urbanos, geralmente são ensinados de maneira excessivamente teórica, abstrata, fragmentada e desvinculada da vida e do trabalho, que se transforma em virtualmente inúteis (LACKI, 2004, p.1). Realiza a seguinte reflexão Arroyo (1997): Que tipo de escola é possível para os filhos das classes subalternas? A ilusão liberal parecia ter chegado a uma conclusão: sonhar que a escola possível para os filhos do povo pode ser a mesma que vinha servindo aos filhos das elites e das camadas médias. Na realidade, até as estatísticas oficiais vinham demonstrando que era uma utopia a ser extirpada do ideário pedagógico e social. Velha ilusão liberal e humanista sonhar com conteúdos, métodos e processos democráticos iguais para todos, independente da classe (ARROYO, 1997, p ). 198

8 CULTURA INFANTIL E ESPAÇO RURAL: O CASO DAS CRIANÇAS DE MARIALVA O tratamento democrático dentro das instituições de variadas classes sociais e de diferentes culturas, não tem se estabelecido de forma a contribuir com uma educação universal, pelo contrário, os resultados dos gráficos mostrados anteriormente denotam a fragilidade da LDB ( Lei de Diretrizes e Bases), trazendo como problemas escolares mais comuns, as reprovações, a evasão, a retenção e a defasagem de idade e série. O descaso com a educação rural inicia-se na falta de apoio de políticas que intervenham no âmbito rural, segundo Damasceno e Bezerra (2004): Não sendo um requisito para o trabalho rural e, nesse caso, indispensável para a reprodução do capital, a educação rural fica negligenciada. Já do ponto de vista da prioridade a programas de educação rural, sempre valeu aquela idéia que um dia Darcy Ribeiro defendeu a respeito da educação de adultos. Ou seja, considerando que os recursos estatais para as políticas públicas sempre foram bastante limitados, seria preferível investir recursos em áreas que a médio ou longo prazos apresentariam resultados positivos [...] (DAMASCENO; BEZERRA, 2004, p. 5). É com essa problematização que trazemos a discussão acerca da educação rural na escola de Marialva e as dificuldades encontradas nela, como por exemplo, em relação à aprendizagem, conforme relatado pela diretora: As crianças têm muita dificuldade de aprendizado, de aprender a ler, escrever, se comunicar, mesmo nas salas que as turmas são pequenas a professora tem bastante trabalho, isso porque os pais não ajudam em casa, eles estão sempre trabalhando chegam tarde da uva e estão cansados ou então não sabem explicar (Rose Lemuchi - Diretora). Pensando na dificuldade de aprendizagem e no período em que as crianças não estão na escola, a coordenação da instituição escolar teve a ideia de formar um projeto no período da tarde. Sobre isso, perguntamos a diretora qual era a intenção principal do projeto: O projeto, essa atividade complementar, a gente só iniciou porque as crianças estavam ficando muito tempo debaixo da parreira de uva com muito veneno, então nosso objetivo é estender para um, para o dia todo sabe, como atividade o dia todo, todos os dias e não só alguns dias na semana. Nós aqui da escola vimos a necessidade, porque às vezes o filhos vinham pra escola e já comentavam: ai hoje vai passar veneno, hoje tem isso hoje tem aquilo, entendeu então...não tinham um medo, mas a nossa preocupação foi não ficar debaixo da parreira tanto tempo com esse veneno, e a gente sabe que a uva tem que passar veneno pra produzir, então a primeira ideia nossa de se montar esse projeto, essa atividade complementar, foi pra isso, pra tirar alguns dias das crianças do meio da uva (Rose Lemuchi- Diretora). Há uma grande preocupação da escola em relação à presença das crianças durante os momentos que os adultos passam veneno nas parreiras, pois enquanto alguns pais aplicam o veneno, as crianças ficam brincando embaixo das parreiras expostas ao agrotóxico. 199

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