A Retribuição, Férias, Feriados e Faltas. Programa. Princípios gerais sobre a retribuição. Determinação do valor da retribuição

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1 AVEIRO

2 A Retribuição, Férias, Feriados e Faltas Programa Princípios gerais sobre a retribuição Determinação do valor da retribuição Cumprimento da obrigação da retribuição Retribuição no período de Férias Penhora de Vencimentos Licença sem Retribuição 2

3 A Retribuição, Férias, Feriados e Faltas Férias Feriados Faltas Descanso Semanal Contribuições Sociais Base de Incidência Contributiva Exclusão da incidência contributiva Membros dos Órgãos Sociais Dispensa temporária do pagamento de contribuições DL 89/95, de 6 de Maio 3

4 Retribuição Noção de Retribuição Art.º 258º do CT Considera-se retribuição a prestação a que, nos termos, do contrato, das normas que o regem ou dos usos o trabalhador tem direito em contrapartida do seu trabalho. A retribuição compreende: o salário base e outras prestações regulares e periódicas feitas, direta ou indiretamente, em dinheiro ou espécie. 4

5 Retribuição Noção de Retribuição em Espécie Art.º 259º do CT A prestação retributiva não pecuniária deve destinarse à satisfação de necessidades pessoais do trabalhador ou da sua família e não lhe pode ser atribuído valor superior ao corrente na região. O valor das prestações retributivas não pecuniárias não pode exceder o da parte em dinheiro, salvo se estiver previsto em IRCT. 5

6 Retribuição Principais parcelas retributivas Art.º 261º a 268º do CT Retribuição base Diuturnidades Subsídio de férias Calculada em função do tempo de trabalho Calculada em função da antiguidade na empresa Corresponde à retribuição base e demais prestações retributivas que sejam contrapartida do modo de execução do trabalho Deve ser paga de forma periódica e certa (p. ex. mensalmente) Uma vez vencida devem ser incorporadas na remuneração base Deve ser pago antes do inicio do período de férias 6

7 Retribuição Retribuição nas férias Corresponde à retribuição que o trabalhador receberia de estivesse em serviço efetivo Deve ser paga no momento em que se dá o gozo do período de férias Subsídio de Natal Trabalho Suplementar Corresponde a um montante de valor igual a um mês de retribuição Calculada em função do número de horas de trabalho prestado e do momento em que foi prestado Deve ser pago até 15 de Dezembro de cada ano civil Apenas é exigível o pagamento do acréscimo devido pela prestação de trabalho prévia e expressamente determinada Comissões Calculadas atendendo à média dos valores que o trabalhador recebeu nos últimos 12 meses Dever ser pago uma vez vencido o direito (podendo estar previsto no contrato de trabalho) 7

8 Retribuição Principais parcelas não retributivas Art.º 260º do CT Ajudas de custos Abonos de viagem Despesas de transporte Visam compensar o trabalhador das despesas Corresponde ao montante atribuído para compensar as despesas de deslocação para o local de trabalho Visa compensar o trabalhador pelos montantes despendidos em transportes para se deslocar para o trabalho Deve ser pago de forma periódica (p. ex. mensalmente) ou após cada deslocação Deve ser pago de forma periódica Deve ser pago antes das despesas serem efetuadas 8

9 Retribuição Abono para falhas Destina-se a indemnizar quem dele beneficiou dos riscos decorrentes do exercício de funções suscetíveis de haver falhas contabilísticas Devem ser pagas de forma periódica (p. ex. mensalmente) Subsídio de refeição Visa reembolsar o trabalhador pelas despesas com a refeição que tem de assumir por se encontrar a exercer a sua atividade Pressupõe a efetiva prestação de trabalho e deve ser pago mensalmente 9

10 A Retribuição Determinação do valor da retribuição art.º 270º a 275º do CT Na determinação do valor da retribuição deve ter-se em conta a quantidade, natureza e qualidade do trabalho, observando-se o principio de que, para trabalho igual ou de valor igual, salário igual. O valor da retribuição horária é calculado segundo a seguinte fórmula: Remuneração mensal X X n.º de horas semanais 10

11 A Retribuição Compete ao tribunal, tendo em conta a prática da empresa e dos usos do sector ou locais, determinar o valor da retribuição quando as partes o não fizeram e ela não resulte de IRCT. resolver dúvida suscitada sobre qualificação como retribuição de prestação paga pelo empregador. 11

12 A Retribuição Determinação da retribuição mínima mensal garantida art. 273º a 275º do CT É garantida aos trabalhadores uma retribuição mínima mensal, seja qual for a modalidade praticada. 12

13 A Retribuição Na determinação desta retribuição são ponderados, entre outros factores as necessidades dos trabalhadores, o aumento do custo de vida e a evolução da produtividade, tendo em vista a sua adequação aos critérios da politica de rendimentos e preços. 13

14 A Retribuição O montante da retribuição mínima mensal garantida inclui: o valor de prestação em espécie, nomeadamente, alimentação ou alojamento devida ao trabalhador em contrapartida do seu trabalho normal; comissão sobre vendas ou prémio de produção; gratificação que constitua retribuição. 14

15 A Retribuição A retribuição mínima mensal garantida pode ser reduzida em função de várias condicionantes: redução 20%, relativamente a: Praticante Aprendiz Estagiário Formando em situação de formação certificada 15

16 A Retribuição Esta redução não se pode aplicar por um período superior a 1 ano, incluindo o tempo de formação. No caso de o trabalhador habilitado com curso técnico profissional este período é reduzido para 6 meses. 16

17 A Retribuição redução de 10% a 50%, relativamente a: trabalhador com capacidade de trabalho reduzida corresponde à diferença entre a capacidade plena para o trabalho e o coeficiente de capacidade efectiva para a actividade contratada, se a diferença for superior a 10%, com limite de 50%. A certificação do coeficiente de capacidade efectiva é feita, a pedido do trabalhador, pelo serviço público de emprego ou pelos serviços de saúde. 17

18 A Retribuição Cumprimento de obrigação de retribuição Art.º 276º a 280º do CT A retribuição é paga em dinheiro ou, estando acordado, em espécie. A parte pecuniária da retribuição pode ser paga por meio de: cheque, vale postal ou depósito à ordem do trabalhador 18

19 A Retribuição O empregador deve suportar a despesa feita com a conversão do título de crédito em dinheiro. Até ao pagamento da retribuição, o empregador deve entregar ao trabalhador o respectivo recibo. A retribuição deve ser paga no local de trabalho ou noutro local que seja acordado. Caso seja paga em local diferente, o tempo que o trabalhador gastar para receber a retribuição considerase tempo de trabalho. 19

20 A Retribuição O crédito da remuneração vence-se por períodos certos e iguais que, normalmente, corresponde à semana, quinzena e ao mês do calendário. Este valor deve estar à disposição do trabalhador na data do vencimento. A retribuição deve ser paga em dia útil, durante o período de trabalho ou imediatamente a seguir a este. 20

21 A Retribuição O empregador não pode compensar a retribuição em dívida com crédito que tenha sobre o trabalhador. Isto não se aplica no caso de: Desconto a favor do estado, da segurança social ou outra entidade, resultante de decisão judicial, quando o empregador tenha sido notificado. 21

22 Retribuição Retribuição do período de férias e respectivo subsídio Art.º 263º e 264º do CT A retribuição do período de férias corresponde à que o trabalhador receberia se estivesse em serviço efectivo. O trabalhador tem ainda direito a subsídio de férias, compreendendo a retribuição base e outras prestações retributivas que sejam contrapartida do modo específico da execução do trabalho, correspondentes à duração mínima das férias. 22

23 Retribuição No subsídio de férias não se inclui, entre outras, as quantias auferidas a título de subsídio de transporte, de refeição e trabalho suplementar. Salvo acordo escrito em contrário, o subsídio de férias deve ser pago antes do início do período de férias e proporcionalmente em caso de gozo interpolado de férias. O subsídio de férias é pago proporcionalmente no ano de admissão, no ano de cessação do contrato e em caso de suspensão do contrato de trabalho. 23

24 Retribuição Penhora de Rendimentos Art.º 824º e 861º do CPC Regra são impenhoráveis dois terços do rendimento do trabalhador. Limite máximo O montante equivalente a 3 SMN à data de cada apreensão. Se 2/3 da retribuição do trabalhador forem superiores a 3 SMN, o empregador deve elevar o valor da penhora até este limite. 24

25 Retribuição Limite mínimo quando o trabalhador não tiver outro rendimento, o montante equivalente a 1 SMN. Para efeitos de penhora de vencimentos são contabilizados todas as prestações pecuniárias entregues ao trabalhador, seja a que título for. (ex. subsídios, ajudas de custo, etc.) 25

26 Retribuição Uma vez notificado para proceder à penhora, o empregador deve, na retribuição do trabalhador, efectuar o desconto correspondente à penhora e proceder ao seu depósito. Se o empregador for notificado para proceder à penhora do vencimento de um dos seus trabalhadores e nada disser ou fizer, poderá ser ele executado. 26

27 Licença sem retribuição Licença sem retribuição Art.º 317º do CT O empregador pode conceder ao trabalhador, a pedido deste, licença sem retribuição pelo prazo acordado entre eles. O trabalhador tem direito a licença sem retribuição de duração superior a 60 dias, para frequência de curso de formação. 27

28 A Retribuição O empregador pode recusar esta licença superior a 60 dias nas seguintes circunstâncias: nos 24 meses anteriores, tenha sido proporcionada ao trabalhador formação adequada para o mesmo fim; trabalhador com antiguidade inferior a 3 anos; quando o trabalhador não tenha requerido a licença com a antecedência mínima de 90 dias em relação à data do seu inicio; 28

29 A Retribuição quando se trate de microempresa ou de pequena empresa e não seja possível a substituição adequada do trabalhador; trabalhador incluído em nível de qualificação de direcção, chefia, quadro ou outro pessoal qualificado, quando não seja possível a sua substituição durante o período de licença. Durante a redução ou suspensão mantêm-se os direitos deveres e garantias das partes que não pressuponham a efectiva prestação de trabalho. 29

30 Férias Férias Art.º 237º a 247º do CT O trabalhador tem direito, em cada ano civil, a um período de férias retribuídas, que se vence no dia 1 de Janeiro. O período anual de férias tem a duração mínima de 22 dias úteis. 30

31 Férias As majorações ao período anual de férias estabelecidas em disposições de IRCT ou cláusulas de contratos de trabalho posteriores a 1/12/2003, e anteriores à entrada em vigor da presente revisão do código de trabalho, são reduzidas em montante equivalente até 3 dias. Em cada ano civil têm que ser gozados obrigatoriamente, 20 dias úteis de férias, sendo obrigatório o gozo de 10 dias úteis seguidos, podendo os restantes ser gozados interpoladamente. 31

32 Férias Logo, o trabalhador pode renunciar o gozo de férias que excedem os 20 dias úteis. No ano de admissão, o limite é proporcional ao tempo trabalhado. Esta renúncia não implica redução da retribuição e do subsídio relativos ao período de férias vencido, que cumulam com a retribuição do trabalho prestado nesses dias. 32

33 Férias No caso de trabalhador que pretenda substituir a perda de retribuição por existência de faltas, este poderá renunciar a dias de férias em igual número, desde que goze, nesse ano civil, 20 dias úteis de férias. Para tal, o trabalhador deverá comunicar à entidade empregadora, mediante declaração expressa, de que pretende substituir dias de férias para compensar dias de faltas com perda de retribuição. 33

34 Férias Exemplo 1: O trabalhador B foi admitido ao serviço da entidade empregadora, por contrato a termo certo de 1 ano, renovável por iguais períodos, a 01/09/2010, caducando em 31/08/2013. Em 2011 B tinha 3 faltas por doença que determinaram perda de retribuição. B tem direito a 22 dias uteis de férias vencidas a 01/01/2011 e ainda tem direito 8 dias de férias vencidas no ano de admissão, 2010, num total de 30 dias de férias. 34

35 Férias Resolução do Exemplo 1: B poderá renunciar a 3 dias de férias para substituição da perda por retribuição por faltas, pelo que, em 2011, irá gozar: 5 dias de férias até 30/06/2011 (tendo substituído dos 8 dias a que tinha direito 3 dias por prestação de trabalho, para compensar os dias de faltas) 22 dias de férias vencidas a 01/01/

36 Férias B irá receber: Retribuição correspondente a 8 dias de férias de respectivo subsídio Retribuição correspondente a 22 dias de férias de respectivo subsídio Retribuição correspondente a 3 dias de trabalho prestado em substituição da perda de retribuição por faltas 36

37 Férias Direito a férias no ano de admissão do trabalhador Art.º 237º a 247º do CT No ano de admissão, o trabalhador tem direito a 2 dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até 20 dias. O trabalhador poderá gozar férias após 6 meses completos de execução de contrato. 37

38 Férias No caso de o ano civil terminar antes de decorrido este prazo, as férias vencidas deverão ser gozadas até 30/06 do ano seguinte. Neste caso não é permitida a acumulação, no mesmo ano civil, de mais de 30 dias úteis de férias. No entanto, esta limitação refere-se apenas ao gozo das férias e não ao direito das férias, pelo que, caso resulte a acumulação um período superior a 30 dias, o remanescente irá ser gozado no ano seguinte. 38

39 Férias Exemplo 2: O trabalhador B foi admitido ao serviço da entidade empregadora, por contrato a termo certo de 1 ano, a 01/01/2012. A que férias terá direito B em 2012? 39

40 Férias Resolução do Exemplo 2: Em 2012 B terá direito: 2 dias X 12 limite de duração a férias no ano de admissão: 20 dias B tem direito a 20 dias de férias + respectivo subsídio 40

41 Férias B poderá gozar as férias já vencidas a partir de 01/07/2012, altura em que já prestou 6 meses completos de execução do contrato 2 dias X 6 meses completos O remanescente das férias poderá ser gozado em dias seguidos ou interpolados. 8 dias 41

42 Férias Direito a férias nos contratos de duração inferior a seis meses Art.º 237º a 247o do CT No caso de a duração do contrato de trabalho ser inferior a 6 meses, o trabalhador tem direito a 2 dias de férias por cada mês completo de duração do contrato. Neste caso as férias deverão ser gozadas imediatamente antes da cessação do contrato de trabalho, a não ser que as partes tenham estabelecido, por acordo, o gozo das férias noutro período. 42

43 Férias Exemplo 3: O trabalhador G celebrou contrato de trabalho a termo certo pelo período de 3 meses. O contrato tem início a 01/01/2012 e termo a 31/03/2012, não tendo sido objecto de renovação. Determine as férias a que o trabalhador terá direito em

44 Férias Resolução do Exemplo 3: O trabalhador terá direito a gozar 6 dias de férias e receber a respectiva retribuição + subsídio de férias. O trabalhador deverá iniciar o gozo das férias a 26 de Março de 2012, recebendo nessa altura a totalidade da retribuição do mês de Março e 6 dias de subsídio de férias. 44

45 Férias Caso o trabalhador G e a entidade empregadora tenham feito acordo em que o trabalhador ficará ao serviço até 31/03, o trabalhador irá receber: a retribuição completa correspondente ao mês de Março 6 dias de retribuição de férias + 6 dias do respectivo subsídio 45

46 Férias Direito a férias no caso de baixa por doença Art.º 237º a 247º do CT A baixa por doença de trabalhador, que se verifique para além de 30 dias, determina a suspensão do contrato de trabalho. No dia imediato à cessação do impedimento, o trabalhador deve apresentar-se ao empregador para retomar a actividade. 46

47 Férias No caso de impossibilidade total ou parcial do gozo de férias por motivo de impedimento do trabalhador, este tem direito à retribuição correspondente ao período de férias não gozado ou ao gozo do mesmo, até 30/04 do ano seguinte e, em qualquer caso, ao respectivo subsídio. 47

48 Férias Exemplo 4: O trabalhador F encontra-se de baixa por doença desde 01/09/2011. Nesta data, já tinha gozado metade do período de férias, tendo recebido a retribuição e respectivo subsídio, faltando-lhe gozar 11 dias úteis nesse ano. F tem alta a 01/04/2012 e regressa a 02/04/2012. O que deve ser efectuado relativamente aos restantes dias de férias? 48

49 Férias Resolução do Exemplo 4: Em Abril: O empregador deve pagar o respectivo subsídio e O trabalhador deve gozar os 11 dias que se encontram em falta. 49

50 Férias Exemplo 5: O trabalhador A encontra-se de baixa por doença desde 01/09/2011. Nesta data, já tinha gozado metade do período de férias, tendo recebido a retribuição e respectivo subsídio, faltando-lhe gozar 11 dias úteis nesse ano. Teve alta a 15/06/2012 e regressou a 16/06/2012 O que deve ser efectuado relativamente aos restantes dias de férias? 50

51 Férias Resolução do Exemplo 5: Como A regressou depois de 30/04 do ano seguinte já não poderá gozar os 11 dias relativos a férias vencidas e não gozadas em Contudo, é-lhe devido o pagamento da retribuição dos 11 dias de férias + respectivo subsídio. 51

52 Férias Direito a férias no ano da cessação do impedimento Art.º 237º a 247º do CT No ano de cessação do impedimento prolongado iniciado em ano anterior, o trabalhador tem direito a férias segundo as regras do ano de admissão. Assim, se o trabalhador tiver alta no ano civil seguinte àquele em que iniciou a baixa, o apuramento as férias é feito do seguinte modo: 52

53 Férias O trabalhador tem direito a 2 dias úteis de férias por cada mês de trabalho após a alta. O trabalhador tem direito ao gozo a férias após 6 meses completos de trabalho após alta No caso de o ano civil terminar antes de decorridos os 6 meses, as férias são gozadas até 30/06 do ano subsequente. 53

54 Férias Exemplo 6: O trabalhador F encontra-se de baixa por doença desde 01/09/2011. Nesta data, já tinha gozado metade do período de férias, tendo recebido a retribuição e respectivo subsídio, faltando-lhe gozar 11 dias úteis nesse ano. F tem alta a 01/04/2012. Determine o direito a férias de F. 54

55 Férias Resolução do Exemplo 6: Férias de 2011: Tendo regressado antes de 30/04, poderá gozar os 11 dias relativos a férias vencidas e não gozadas em 2011, sendo-lhe paga a retribuição e respectivo subsídio. 55

56 Férias Férias de 2012: o cálculo das férias é feito de acordo com as regras da aquisição das férias no ano de admissão, ou seja: 2 dias de férias X 9 meses = 18 dias de férias + 18 dias do respectivo subsídio de férias 56

57 Férias Da acumulação das férias vencidas e não gozadas de 2011 e das férias adquiridas em 2012, o trabalhador, no ano de 2012, irá 29 dias de férias, não ultrapassando assim o limite de 30 dias de férias. Deverá gozar as férias de 2011 até 30/04/2012. Poderá gozar as férias adquiridas em 2012 após 6 meses completos de trabalho de serviço efectivo, ou seja poderá gozar os 18 dias de férias a partir de 01/10/

58 Férias Exemplo 7: O trabalhador A encontra-se de baixa por doença desde 01/09/2011. Nesta data, já tinha gozado metade do período de férias, tendo recebido a retribuição e respectivo subsídio, faltando-lhe gozar 11 dias úteis nesse ano. Teve alta a 15/06/2012. Determine o direito a férias de A. 58

59 Férias Resolução do Exemplo 7: Tendo regressado após o dia 30/04 do ano seguinte, já não poderá gozar os 11 dias relativos a férias vencidas e não gozadas em 2011, sendo-lhe devido o pagamento da retribuição de férias e respectivo subsídio. Assim, em 2012 o trabalhador irá ter direito a férias: 2 dias de férias X 6 meses completos + 1 dia de férias relativo a 15 dias do mês de Junho = 13 dias de férias 59

60 Férias + 13 dias do respectivo subsídio de férias Não há acumulação de férias dos anos de 2011 e 2012, só podendo gozar os 13 dias de férias após 6 meses completos de prestação efectiva de trabalho, que seria a partir de 15/12/2012. Como as férias são marcadas entre o dia 01/03 e 31/10, o trabalhador irá gozar as férias relativas a 2012 até 30/06/

61 Férias Direito a férias no ano da cessação do contrato de trabalho após cessação do impedimento Art.º 237º a 247º do CT A suspensão do contrato de trabalho não tem efeitos no decurso da caducidade, nem impede que qualquer uma das partes faça cessar o contrato nos termos gerais. Caso se verifique a cessação do contrato de trabalho logo a seguir à alta, este tem direito à retribuição e ao subsídio de férias correspondente ao tempo de serviço prestado no ano de início da suspensão. 61

62 Férias Exemplo 8: O trabalhador B foi admitido ao serviço da entidade empregadora, por contrato a termo certo de 1 ano, renovável por iguais períodos, a 01/03/2009, caducando em 28/02/2012. B encontra-se de baixa por doença desde 01/09/2011. Nesta data, já tinha gozado metade do período de férias, tendo recebido a retribuição e respectivo subsídio, faltando-lhe gozar 11 dias úteis nesse ano. 62

63 Férias B teve alta a 29/02/2012, data em que cessa o contrato de trabalho, por caducidade. Determine o direito a férias de B. 63

64 Férias Resolução do Exemplo 8: O trabalhador B irá ter direito ao pagamento de 16 dias de férias, uma vez que no ano de início da suspensão (2011), esteve ao serviço da entidade patronal durante 8 meses completos. 2 X 8 meses = 16 dias de férias + 16 dias do respectivo subsídio de férias 64

65 Férias Gozo das férias Art.º 237º a 247º do CT Regra geral, as férias são gozadas no ano civil em que se vencem. O gozo das férias pode ser interpolado, por acordo entre empregador e trabalhador. 65

66 Férias As férias podem ser gozadas até 30/04 do ano civil seguinte, nos seguintes casos: havendo acordo entre o empregador e trabalhador; sempre que o trabalhador pretenda gozar as férias com familiar que resida no estrangeiro. Pode ser acumulado o gozo de metade do período de férias vencido no ano anterior com o vencido do ano em causa, mediante acordo entre empregador e trabalhador. 66

67 Férias Marcação do período de férias Art.º 237º a 247º do CT Regra geral, o código do trabalho estabelece que o período de férias é marcado por acordo entre o empregador e trabalhador. Na falta de acordo as férias são marcadas pelo empregador. Este só pode marcar o período de férias entre 01/05 e 31/10. Os cônjuges que trabalham na mesma empresa têm direito a gozar férias no mesmo período, salvo se houver prejuízo grave para a empresa. 67

68 Férias Mapa de férias Art.º 237º a 247º do CT O empregador deverá elaborar o mapa de férias, com indicação do início e do termo dos períodos de férias de cada trabalhador, até 15/04 de cada ano e tem que o manter afixado nos locais de trabalho entre esta data e 31/10. 68

69 Férias Encerramento para férias Art.º 237º a 247º do CT O empregador pode encerrar a empresa, total ou parcialmente, para férias dos trabalhadores. O encerramento da empresa nos dias de ponte, será descontado nas férias do trabalhador, sem prejuízo da possibilidade do empregador optar pela prestação de trabalho para além do período normal do trabalho. 69

70 Férias O empregador pode, ainda, encerrar a empresa, total ou parcialmente, para férias dos trabalhadores, nas seguintes situações: até 15 dias consecutivos de 01/05 a 31/10 por período superior a 15 dias consecutivos ou fora do período acima referido, quando previsto em IRCT ou mediante parecer favorável da comissão de trabalhadores; durante 5 dias úteis consecutivos, na época de férias escolares do Natal. 70

71 Férias O empregador pode alterar o período de férias já marcado ou interromper as férias já iniciadas por exigências imperiosas do funcionamento da empresa, tendo o trabalhador direito a indemnização pelos prejuízos sofridos, por deixar de gozar as férias. O gozo das férias não se inicia ou suspende-se quando o trabalhador esteja temporariamente impedido por doença ou outro facto que não lhe seja imputável, desde que haja comunicação do mesmo ao empregador. Neste caso, o trabalhador poderá gozar as férias após o termo do impedimento. 71

72 Férias Efeitos da cessação do contrato no direito a férias Art.º 237º a 247º do CT Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem direito a receber a retribuição de férias e respectivo subsídio: correspondentes a férias vencidas e não gozadas; proporcionais ao tempo de serviço prestado no ano da cessação. 72

73 Férias Exemplo 9: O trabalhador B foi admitido ao serviço da entidade empregadora, por contrato a termo certo de 1 ano, renovável por iguais períodos, a 01/03/2009, caducando em 29/02/2012. Determine o direito a férias de B. 73

74 Férias Resolução do Exemplo 9: O trabalhador terá direito a receber por força da caducidade do contrato de trabalho: 22 dias úteis de férias (vencidas a 01/01/2012 e não gozadas) + respectivo subsídio de férias; 2 dias X 2 meses (proporcionais ao tempo de serviço prestado em 2012) = 4 dias de férias + 4 dias do respectivo subsídio de férias 74

75 Férias Efeitos da cessação do contrato no direito a férias Art.º 237º a 247º do CT Em caso de cessação do contrato de trabalho no ano civil subsequente ao da admissão do trabalhador ou cuja duração não seja superior a 12 meses, o cálculo do total das férias ou da correspondente retribuição a que o trabalhador tenha direito não pode exceder o proporcional ao período anual de férias, tendo em conta a duração do contrato. 75

76 Férias Exemplo 10: O trabalhador B foi admitido ao serviço da entidade empregadora, por contrato a termo certo de 1 ano, a 01/09/2011, com cláusula de não renovação, caducando em 31/08/2012. Determine o direito a férias de B. 76

77 Férias Resolução do Exemplo 10: O trabalhador terá direito por força da caducidade do contrato de trabalho: Férias de 2011: 2 dias X 4 meses = 8 dias de férias + 8 dias do respectivo subsídio de férias As férias de 2011 deveriam ter sido gozadas até 30/06/

78 Férias Na data da cessação devem ser pagas as férias vencidas e não gozadas adquiridas em 2012: = 14 dias de férias + 14 dias do respectivo subsídio de férias = 22 78

79 Férias Retribuição das férias Art.º 264º do CT A retribuição do período de férias corresponde à que o trabalhador receberia se estivesse em serviço efectivo. Além da retribuição, o trabalhador tem direito a subsídio de férias que compreende a retribuição base e outras prestações retributivas que sejam contrapartida do modo específico da execução do trabalho, correspondente à duração das férias. 79

80 Férias Prestações complementares e acessórias não pagas nas férias: Subsídio de alimentação Abono para falhas Subsídio ou prémio de assiduidade Acréscimo pelo trabalho suplementar e trabalho nocturno 80

81 Férias O acréscimo retributivo por isenção de horário de trabalho deve ser pago no cálculo da retribuição das férias e subsídio de férias, pois a sua atribuição é parte integrante da retribuição. 81

82 Férias Violação do direito a férias Art.º 246º do CT Se o empregador não permitir que o trabalhador goze as férias a que tem direito, caso tenha agido com culpa, o trabalhador tem direito a uma compensação no valor do triplo (3x) da retribuição correspondente ao período em falta, que deve ser gozado até 30/04 do ano civil subsequente. 82

83 Férias Exercício de outra actividade durante as férias Art.º 247º do CT O trabalhador não pode exercer durante as férias qualquer outra actividade remunerada, salvo quando exerça cumulativamente outra actividade ou possua autorização da entidade empregadora. Caso o trabalhador viole esta proibição, o empregador tem direito a reaver a retribuição correspondente às férias e subsídio, revertendo metade para a segurança social. 83

84 Feriados Feriados Art.º 234º e 235º do CT São feriados obrigatórios: 1 de Janeiro 10 de Junho Sexta-Feira Santa 15 de Agosto Domingo de Páscoa 8 de Dezembro 25 de Abril 25 de Dezembro 1 de Maio O feriado da Sexta-Feira Santa pode ser observado em outro dia com significado local da Páscoa. 84

85 Feriados Para além dos feriados obrigatórios, podem ser observados a título de feriado facultativos, mediante IRCT ou contrato de trabalho: a 3ª feira de carnaval e o feriado municipal da localidade. Não podem ser estabelecidos outros feriados diferentes dos previstos no C.T., nem por IRCT, nem no contrato de trabalho. 85

86 Faltas Faltas Art.º 248º a 249º do CT Definição é a ausência do trabalhador do local em que devia desempenhar a sua actividade durante o tempo de trabalho diário. As faltas podem ser justificadas ou injustificadas. 86

87 Faltas Faltas justificadas Art.º 248º a 249º do CT 15 seguidos por altura do casamento; a motivada por falecimento do cônjuge, parente ou afim; a motivada pela prestação de prova em estabelecimento de ensino; a motivada por impossibilidade de prestar trabalho, nomeadamente doença, acidente; 87

88 Faltas a motivada pela prestação de assistência a filho, neto ou membro do agregado familiar; a motivada por deslocação a estabelecimento de ensino de responsável pela educação de menor; a de trabalhador eleito para estrutura de representação colectiva de trabalhadores; a de candidato a cargo público; 88

89 Faltas a autorizada ou aprovada pelo empregador ou a que seja definida por lei. É considerada injustificada qualquer falta não prevista anteriormente. 89

90 Faltas As faltas justificadas não afectam qualquer direito do trabalhador, mas determinam a perda de retribuição nos seguintes casos: por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie de um regime de segurança social de protecção na doença; por motivo de acidente de trabalho, desde que o trabalhador tenha direito a seguro; 90

91 Faltas para prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou acidente, a cônjuge ou pessoa que viva com o trabalhador, parente ou afim na linha recta ascendente ou no 2º grau da linha colateral; as ausências do trabalhador que a lei considera faltas justificadas, quando excedam 30 dias por ano; as faltas autorizadas ou aprovadas pelo empregador. 91

92 Faltas Comunicação da ausência Art.º 248º a 257º do CT A ausência, quando previsível, é comunicada ao empregador, acompanhada da indicação do motivo justificativo, com a antecedência mínima de 5 dias. Quando não é possível cumprir este prazo, deve ser feita logo que possível. A falta de candidato a cargo público durante o período legal da campanha eleitoral, é comunicada ao empregador com a antecedência mínima de 48 horas. 92

93 Faltas Efeitos da falta injustificada Art.º 248º a 257º do CT A falta injustificada constituiu violação do dever de assiduidade e determina perda da retribuição correspondente ao período de ausência, que não é contado na antiguidade do trabalhador. 93

94 Faltas No caso de falta injustificada a 1 ou 1/2 período normal de trabalho diário, imediatamente anterior ou posterior a dia ou meio dia de descanso ou feriado, o período de ausência a considerar para efeitos de perda de retribuição abrange os dias ou meios-dias de descanso ou feriados imediatamente anteriores ou posteriores ao dia de falta. 94

95 Faltas No caso de apresentação de trabalhador com atraso injustificado: sendo superior a 60 minutos para início do trabalho diário, o empregador pode não aceitar a prestação de trabalho durante todo o período normal de trabalho; sendo superior a 30 minutos, o empregador pode não aceitar a prestação de trabalho durante essa parte do período normal de trabalho. 95

96 Descanso Semanal Descanso semanal obrigatório Art. 232º a 233º do CT O trabalhador tem direito a, pelo menos, 1 dia de descanso por semana. Em regra, o dia de descanso semanal obrigatório deve ser ao Domingo. No entanto, pode ser estabelecido outro dia como de descanso semanal obrigatório: 96

97 Descanso Semanal em determinados casos específicos previstos em legislação especial quando o trabalhador presta actividade nas seguintes situações: em empresa ou sector de empresa dispensado de encerrar ou suspender o funcionamento um dia completo por semana ou que seja obrigado a encerrar ou suspender o funcionamento em dia diverso do domingo: 97

98 Descanso Semanal Exemplos: Estabelecimentos hoteleiros, Restauração em empresa ou sector de empresa cujo funcionamento não possa ser interrompido Exemplo: empresas de laboração contínua em actividade que deva ter lugar em dia de descanso dos restantes trabalhadores; 98

99 Descanso Semanal em actividade de vigilância ou limpeza; em exposição ou feira. O empregador deve, sempre que possível, proporcionar o descanso semanal no mesmo dia a trabalhadores do mesmo agregado familiar que o solicitem. 99

100 Descanso Semanal Descanso semanal complementar Art.º 232º a 233º do CT Além do dia de descanso semanal obrigatório, pode ser instituído um dia descanso semanal complementar, previsto em IRCT ou em contrato de trabalho. O dia de descanso semanal complementar pode ser contínuo ou descontínuo, em todas ou só em algumas semanas do ano. 100

101 Descanso Semanal Cumulação de descanso semanal e de descanso diário Art. 232º a 233º do CT Devem ser gozados em continuidade, o descanso semanal obrigatório e um período de 11 horas correspondente ao descanso diário. Este período considera-se cumprido, no todo ou em parte, pelo descanso semanal complementar gozado em continuidade ao descanso semanal obrigatório. 101

102 Descanso Semanal Esta situação de cumulação não se aplica nas situações enunciadas: trabalhadores que ocupem cargos de administração, direcção, ou chefia, com isenção de horário de trabalho; quando o período normal de trabalho é fraccionado ao longo do dia, com fundamento em características da actividade, nomeadamente, serviços de limpeza; 102

103 Descanso Semanal actividade de segurança e vigilância de pessoas ou bens com carácter de permanência, designadamente: de guarda, de porteiro de trabalhador de empresa de segurança ou vigilância; actividade caracterizada pela necessidade de assegurar a continuidade do serviço ou da produção, nomeadamente: 103

104 Descanso Semanal recepção, tratamento ou cuidados providenciados por estabelecimento hospitalar, incluindo a actividade de médico em formação, ou por instituição residencial ou prisão; porto ou aeroporto; imprensa, rádio, televisão, produção cinematográfica, correios, telecomunicações, serviço de ambulâncias, sapadores, bombeiros ou protecção civil; 104

105 Descanso Semanal produção, transporte ou distribuição de gás, água, electricidade, recolha de lixo ou instalações de incineração; indústria cujo processo de trabalho não possa ser interrompido por motivos técnicos; investigação e desenvolvimento; agricultura; 105

106 Descanso Semanal caso fortuito ou de força maior; acidente ou risco de acidente iminente; em situação de acréscimo previsível de atividade de turismo. 106

107 Contribuições Sociais Base de incidência contributiva Art.º 44º a 48º do CC Para a determinação do montante das contribuições das entidades empregadoras e das quotizações dos trabalhadores, considera-se base de incidência contributiva a remuneração ilíquida devida em função do exercício da actividade profissional. 107

108 Contribuições Sociais Delimitação da base de incidência contributiva Art.º 44º a 48º do CC Para efeitos de delimitação da base de incidência contributiva, consideram-se remunerações as prestações pecuniárias ou em espécie, que nos termos do contrato de trabalho, das normas que o regem ou dos usos, são devidas pelas entidades empregadoras aos trabalhadores como contrapartida do seu trabalho. 108

109 Contribuições Sociais Integram a base de incidência contributiva, designadamente, as seguintes prestações: as remunerações base, em dinheiro ou em espécie; as diuturnidades e outros valores estabelecidos em função da antiguidade dos trabalhadores ao serviço da respectiva entidade empregadora; as comissões, os bónus e outras prestações de natureza análoga; 109

110 Contribuições Sociais os prémios de rendimento, de produtividade, de assiduidade, de cobrança, de condução, de economia e outros de natureza análoga que tenham carácter de regularidade; a remuneração pela prestação de trabalho suplementar; a remuneração por trabalho nocturno; a remuneração correspondente ao período de férias a que o trabalhador tenha direito; 110

111 Contribuições Sociais os subsídios de natal, de férias, de páscoa e outros de natureza análoga; os subsídios por penosidade, perigo ou outras condições especiais de prestação de trabalho; os subsídios de compensação por isenção de horário de trabalho ou situações equiparadas; os valores dos subsídios de refeição, quer sejam atribuídos em dinheiro, quer em títulos de refeição quando ultrapassam os limites; 111

112 Contribuições Sociais os subsídios de residência, de renda de casa e outros de natureza análoga, que tenham carácter de regularidade; os valores ; os subsídios de residência, de renda de casa e outros de natureza análoga, que tenham carácter de regularidade; 112

113 Contribuições Sociais os valores efectivamente devidos a título de despesas de representação, desde que se encontrem prédeterminados e dos quais não tenham sido prestadas contas até ao termo do exercício; as gratificações, pelo valor total atribuído, devidas por força do contrato ou das normas que o regem, ainda que a sua atribuição esteja condicionada aos bons serviços dos trabalhadores, bem como as que, pela sua importância e carácter regular e permanente, devam, segundo os usos, considerar-se como elemento integrante da remuneração; 113

114 Contribuições Sociais os abonos para falhas; os montantes atribuídos aos trabalhadores a título de participação nos lucros da empresa, desde que ao trabalhador não esteja assegurada pelo contrato uma remuneração certa, variável ou mista adequada ao seu trabalho; as despesas resultantes da utilização pessoal pelo trabalhador de viatura automóvel que gere encargos para a entidade empregadora; 114

115 Contribuições Sociais as despesas de transporte, pecuniárias ou não, suportadas pela entidade empregadora para custear as deslocações em beneficio dos trabalhadores, na medida em que estas não se traduzam na utilização de meio de transporte disponibilizado pela entidade empregadora ou em que excedam o valor de passe social ou, na inexistência deste, o que resultaria da utilização de transporte colectivos, desde que quer a disponibilização daquele quer a atribuição destas tenha carácter geral; 115

116 Contribuições Sociais os valores correspondentes às retribuições a cujo recebimento os trabalhadores não tenham direito em consequência de sanção disciplinar; a compensação por cessação do contrato de trabalho por acordo apenas nas situações com direito a prestações de desemprego; 116

117 Contribuições Sociais os valores despendidos obrigatória ou facultativamente pela entidade empregadora com aplicações financeiras, a favor dos trabalhadores, designadamente, seguros do ramo vida, fundos de pensões e planos de poupança reforma ou quaisquer regimes complementares de segurança social, quando sejam objecto de resgate, adiantamento, remição ou qualquer outra forma de antecipação de correspondente disponibilidade ou em qualquer caso de recebimento de capital antes da data da passagem à situação de pensionista, ou fora dos condicionalismos legalmente definidos; 117

118 Contribuições Sociais as importâncias auferidas pela utilização de automóvel próprio em serviço da entidade empregadora; as prestações relacionadas com o desempenho obtido pela empresa quando quer no respectivo título atributivo quer pela sua atribuição regular e permanente revistam carácter estável independentemente da variabilidade do seu montante. 118

119 Contribuições Sociais Constituem base de incidência contributiva, além das prestações anteriores, todas as que sejam atribuídas aos trabalhadores, com carácter de regularidade, em dinheiro ou em espécie, directa ou indirectamente como contrapartida da prestação do trabalho. O cálculo da incidência contributiva destes rendimentos é efectuada nos termos previstos no CIRS. 119

120 Contribuições Sociais Conceito de regularidade Art.º 44º a 48º do CC Considera-se que uma prestação reveste carácter de regularidade quando constitui direito do trabalhador, por se encontrar pré-estabelecida segundo critérios objectivos e gerais, ainda que condicionais, por forma que este possa contar com o seu recebimento, independentemente da frequência da concessão. 120

121 Contribuições Sociais Valores excluídos da base de incidência art. 44º a 48º do CC Não integram a base de incidência contributiva, designadamente: os valores compensatórios pela não concessão de férias ou dias de folga; as importâncias atribuídas a título de complemento de prestações do regime geral da segurança social; 121

122 Contribuições Sociais os subsídios concedidos a trabalhadores para compensação de encargos familiares, nomeadamente, os relativos à frequência de creches, jardim-de-infância, estabelecimentos de educação, lares de idosos e outros serviços ou estabelecimentos de apoio social; os subsídios eventuais destinados ao pagamento de despesas com assistência médica e medicamentosa do trabalhador e seus familiares; 122

123 Contribuições Sociais os valores correspondentes a subsídios de férias, de natal e outros análogos relativos a base de incidência convencionais; os valores das refeições tomadas pelos trabalhadores em refeitórios das respectivas entidades empregadoras; os valores correspondentes a subsídios de férias, de natal e outros análogos relativos a base de incidência convencionais; 123

124 Contribuições Sociais os valores das refeições tomadas pelos trabalhadores em refeitórios das respectivas entidades empregadoras; as importâncias atribuídas ao trabalhador a título de indemnização, por força de declaração judicial da ilicitude do despedimento; 124

125 Contribuições Sociais a compensação por cessação do contrato de trabalho no caso de despedimento colectivo, extinção do posto de trabalho, por inadaptação, por não concessão de aviso prévio, por caducidade e por resolução por parte do trabalhador; a indemnização paga ao trabalhador pela cessação, antes de findo o prazo convencional, do contrato de trabalho a prazo; as importâncias referentes ao desconto concedido aos trabalhadores na aquisição de acções da própria entidade empregadora ou de sociedades dos grupos empresariais da entidade empregadora. 125

126 Recentes Alterações à Legislação Laboral 5ª revisão do código do trabalho Lei n.º 69/2013 de 30 de Agosto Regime jurídico do fundo de compensação do trabalho, do mecanismo equivalente e do fundo de garantia de compensação do trabalho Lei 70/2013 de 30 de Agosto 126

127 Recentes Alterações à Legislação Laboral Lei n.º 69/2013 de 30/08 5ª Alteração ao Código do Trabalho Procede à 5ª alteração ao Código do Trabalho, aprovado em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro, ajustando o valor da compensação devida pela cessação do contrato de trabalho, aplicável a partir de 01/10/

128 Recentes Alterações à Legislação Laboral São alterados os seguintes artigos do Código do Trabalho: 106º, 127º, 191º, 344º, 345º, 346º e 366º. São revogados o art.º 177º n.º 4 do CT, aprovado pela Lei n.º 7/2009 de 12/02 e artigos 6º e 7º, n.º 1 da Lei n.º 23/2012 de 25/

129 Recentes Alterações à Legislação Laboral Estabelece que são considerados novos contratos de trabalho temporário, os que são celebrados a partir de 01/10/2013, para efeitos das prestações garantidas pela caução para o exercício da actividade de trabalho temporário. Define que o regime que eliminou os 4 feriados com início a 01/01/2013 será revisto no prazo máximo de 5 anos. 129

130 Recentes Alterações à Legislação Laboral Define o regime transitório em caso de cessação de contrato de trabalho. São nulas as disposições de IRCT celebrados antes da entrada em vigor da nova lei (01/10/2013) que prevejam montantes superiores e valores e critérios de definição de compensação por cessação, diferentes dos estabelecidos nos artigos 344º, 345º e no artigo 366º. 130

131 Recentes Alterações à Legislação Laboral Lei n.º 69/2013 de 30/08 5ª Alteração ao Código do Trabalho Art.º 106 n.º 3 m) do CT O empregador deve informar o trabalhador sobre: A identificação do fundo de compensação do trabalho ou mecanismo equivalente, bem como do fundo de garantia de compensação do trabalho, nos termos de legislação específica. 131

132 Recentes Alterações à Legislação Laboral Lei n.º 69/2013 de 30/08 5ª Alteração ao Código do Trabalho Art.º 127º n.º 5 do CT O empregador deve, comunicar ao serviço com competência inspectiva do ministério responsável pela área laboral a adesão a fundo de compensação do trabalho ou a mecanismo equivalente, previstos em legislação especifica. 132

133 Recentes Alterações à Legislação Laboral Lei n.º 69/2013 de 30/08 5ª Alteração ao Código do Trabalho Art.º 190 n.º 2 e n.º Os créditos referidos na alínea a) do número anterior não incluem os valores devidos a título de compensação por cessação do contrato de trabalho, calculada nos termos do artigo 366º, para os novos contratos de trabalho. 3 (Anterior n.º 2) 133

134 Recentes Alterações à Legislação Laboral Lei n.º 69/2013 de 30/08 5ª Alteração ao Código do Trabalho Art.º 191 n.º 7 Relativamente aos trabalhadores com novos contratos de trabalho estão excluídas dos critérios de precedência as compensações por cessação de contrato de trabalho previstas na alínea c) do número anterior. 134

135 Recentes Alterações à Legislação Laboral Lei n.º 69/2013 de 30/08 5ª Alteração ao Código do Trabalho Art.º 192 n.º 2 c) A não adesão ao fundo de compensação do trabalho ou mecanismo equivalente, bem como não cumprimento da obrigação de contribuição para os mesmos e para o fundo de garantia de compensação do trabalho, previstos em legislação específica. 135

136 Recentes Alterações à Legislação Laboral Lei n.º 69/2013 de 30/08 5ª Alteração ao Código do Trabalho Art.º 344 n.º 2 Em caso de caducidade de contrato de trabalho a termo certo decorrente de declaração do empregador nos termos do número anterior, o trabalhador tem direito à compensação correspondente a 18 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, calculado nos termos do art.º 366º. 136

137 Recentes Alterações à Legislação Laboral Lei n.º 69/2013 de 30/08 5ª Alteração ao Código do Trabalho Art.º 345 n.º 4, n.º 5 e n.º 6 4 Em caso de caducidade de contrato de trabalho a termo incerto, o trabalhador tem direito a compensação que corresponde à soma dos seguintes montantes: a) A 18 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, no que respeita aos três primeiros anos de duração do contrato 137

138 Recentes Alterações à Legislação Laboral b) A 12 dias de retribuição base e diuturnidade por cada ano completo de antiguidade, nos anos subsequentes. 5 A compensação prevista no número anterior é calculada nos termos do artigo 366º. 6 Constitui contraordenação grave a violação do disposto no n.º

139 Recentes Alterações à Legislação Laboral Lei n.º 69/2013 de 30/08 5ª Alteração ao Código do Trabalho Art.º 366 n.º 1, n.º 3, n.º 4, n.º 5 e n.º 7 1 Em caso de despedimento coletivo, o trabalhador tem direito a compensação correspondente a 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade. 139

140 Recentes Alterações à Legislação Laboral 3 O empregador é responsável pelo pagamento da totalidade da compensação, sem prejuízo do direito ao reembolso, por aquele, junto do fundo de compensação do trabalho ou de mecanismo equivalente e do direito do trabalhador a accionar o fundo de garantia de compensação do trabalho, nos termos previstos em legislação específica. 4 Presume-se que o trabalhador aceita o despedimento quando recebe do empregador a totalidade da compensação prevista neste artigo. 140

141 Recentes Alterações à Legislação Laboral 5 A presunção referida no número anterior pode ser ilidida desde que, em simultâneo, o trabalhador entregue ou ponha, por qualquer forma, a totalidade da compensação paga pelo empregador à disposição deste último. 6 Nos casos de contrato de trabalho a termo e de contrato de trabalho temporário, o trabalhador tem direito a compensação prevista no n.º 2 do artigo 344º e do n.º 4 do artigo 345º, consoante os casos, aplicandose, ainda, o disposto nos n.º 2 a 5 do presente artigo. 141

142 Recentes Alterações à Legislação Laboral 7 Constitui contraordenação grave a violação do disposto nos n.º 1, 2, 3 e

143 Recentes Alterações à Legislação Laboral Compensação em caso de cessação de contrato de 69/2013 de 30/08 trabalho sem termo Art.º 5º da Lei n.º Contratos celebrados a partir de 01/10/2013 A compensação será de 12 dias de RB por cada ano completo de antiguidade (ou fracção calculada). 143

144 Recentes Alterações à Legislação Laboral Para o cálculo: o valor da RB (retribuição base e diuturnidades) mensal a considerar não pode ser superior a 20 X RMMG (9.700 ); o montante global da compensação não pode ser superior a 12 X a RB mensal ou, quando o limite anterior seja aplicável, a 240 X a RMMG ( ); o valor diário de RB é igual a (RB mensal/30) 144

145 Recentes Alterações à Legislação Laboral Compensação em caso de cessação de contrato de trabalho sem termo regime transitório Art.º 5º da Lei n.º 69/2013 de 30/08 Contratos celebrados após 01/11/2011 até 30/09/2013 Período de duração até 30/09/ dias de RB por cada ano completo de antiguidade (ou fracção) 145

146 Recentes Alterações à Legislação Laboral Período de duração a partir de 01/10/ dias de RB por cada ano completo de antiguidade, no que respeita aos 3 primeiros anos + 12 dias de RB por cada ano completo de antiguidade, nos anos subsequentes (ou fracção) 146

147 Recentes Alterações à Legislação Laboral Contratos celebrados antes de 01/11/2011 Período de duração até 31/10/ RB mensal por cada ano completo de antiguidade (ou fracção) Período de duração a partir de 01/11/2012 e 30/09/ RB mensal por cada ano completo de antiguidade (ou fracção) 147

148 Recentes Alterações à Legislação Laboral Período de duração a partir de 01/10/2013 e 30/09/ dias de RB por cada ano completo de antiguidade (ou fração), no que respeita aos 3 primeiros anos + 12 dias de RB por cada ano completo de antiguidade, nos anos subsequentes (ou fracção) Os 18 dias só se aplicam se o contrato não atingiu os 3 anos antes de 01/10/

149 Recentes Alterações à Legislação Laboral O montante total da compensação calculada não pode ser inferior a 3 RB mensais e está sujeita aos limites máximos. 149

150 Recentes Alterações à Legislação Laboral Compensação em caso de cessação de contrato de trabalho a termo e de contrato de trabalho temporário Art.º 6º da Lei n.º 69/2013 de 30/08 Contratos celebrados a partir de 01/10/2013 A compensação será de 18 dias de RB por cada ano completo de antiguidade (ou fracção). 150

151 Recentes Alterações à Legislação Laboral O cálculo da compensação: o valor da RB mensal a considerar não pode ser superior a 20 X a RMMG (9.700 ); o valor da RB mensal a considerar não pode ser superior a 12 X a RB mensal ou quando o limite anterior seja aplicável as 240 ( ); X a RMMG o valor diário de RB é igual a (RB mensal/30) 151

152 Recentes Alterações à Legislação Laboral Compensação em caso de cessação de contrato de trabalho a termo e de contrato de trabalho temporário regime transitório Art.º 6 da lei n.º 69/2013 de 30/08 Contratos celebrados a partir de 01/11/2011 e 30/09/2013 Período de duração até 30/09/ dias de RB por cada ano completo de antiguidade (ou fração) 152

153 Recentes Alterações à Legislação Laboral Período de duração a partir de 01/10/ dias de RB por cada ano completo de antiguidade (ou fracção), no que respeita aos 3 primeiros anos + 12 dias de RB por cada ano completo de antiguidade (ou fracção), nos anos subsequentes. 153

154 Recentes Alterações à Legislação Laboral Os 18 dias só se aplicam se aplicam nos casos em que o contrato ainda não atingiu a duração de 3 anos em 01/10/2012). O valor diário de RB é igual a (RB mensal/30) 154

155 Recentes Alterações à Legislação Laboral Contratos celebrados antes de 01/11/2011 Período de duração até 31/10/ ou 3 dias se superior ou igual ou inferior a 6 meses (ou fração); Período de duração entre 01/11/2012 e 30/09/ dias de RB (por fracção) 155

156 Recentes Alterações à Legislação Laboral Período de duração a partir de 01/10/ dias de RB por cada ano completo de antiguidade no que respeita aos 3 primeiros anos (por fracção) + 12 dias de RB por cada ano completo de antiguidade nos anos seguintes (ou fracção) 156

157 Recentes Alterações à Legislação Laboral Os 18 dias apenas se aplicam nos casos em que o contrato não tenha atingido a duração de 3 anos em 01/10/2013 O valor da RB a considerar não pode ser superior a 20 X RMMG (9.700 ) O valor diário de RB é igual a (RB/30) O montante total da compensação calculada não pode ser inferior a 3 RB mensais. 157

158 Recentes Alterações à Legislação Laboral Regimes jurídicos (Lei n.º 70/2013, de 30/08) Fundo de Compensação do Trabalho (FCT), Mecanismo Equivalente (ME) e Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT) Entrou em vigor em 01/10/

159 Recentes Alterações à Legislação Laboral Natureza dos FCT e FGCT Fundos Autónomos Asseguram o direito dos trabalhadores ao recebimento efectivo de metade do valor da compensação devida pela cessação do contrato. São fundos de adesão individual e obrigatória pelo empregador Alternativa: adesão ao ME 159

160 Recentes Alterações à Legislação Laboral O FGCT não responde por qualquer valor sempre que o empregador já tenha pago ao trabalhador valor igual ou superior a metade da compensação devida pela cessação do contrato de trabalho. 160

161 Recentes Alterações à Legislação Laboral Até à data de início de execução dos respectivos contratos de trabalho, o empregador fica obrigado a comunicar: a admissão de novos trabalhadores ao FCT Alternativa: adesão ao ME o valor da retribuição base do trabalhador, Actualização sempre que se verifiquem alterações do seu montante ou das diuturnidades a que o trabalhador tem direito. 161

162 Recentes Alterações à Legislação Laboral A adesão ao FGCT opera automaticamente com a adesão do empregador ao FCT ou ao ME. Contudo, a adesão ao FCT ou ao ME não impede posterior transferência da totalidade dos trabalhadores ao serviço do empregador para o ME ou FCT. 162

163 Recentes Alterações à Legislação Laboral Natureza do ME Meio alternativo ao FCT O empregador fica vinculado a conceder ao trabalhador garantia igual à que resultaria da vinculação do empregador ao FCT. 163

164 Recentes Alterações à Legislação Laboral Apenas poderá ser constituído pelo empregador junto de instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal ou do Instituto de Seguros de Portugal. Caso o ME não assegure a cobertura do montante correspondente a metade da compensação devida por cessação do contrato de trabalho, o trabalhador pode accionar o FGCT. 164

165 Recentes Alterações à Legislação Laboral Obrigação de pagamento Entrega durante o período de execução do contrato, excepto nos períodos em que não ocorra contagem de antiguidade: FCT 0,925% (Retribuição base + diuturnidades) FGCT 0,075% (Retribuição base + diuturnidades) As entregas são feitas 12 vezes por ano, mensalmente, nos prazos previstos para o pagamento das quotizações e contribuições para a segurança social, por cada trabalhador. 165

166 Recentes Alterações à Legislação Laboral Regras para o reembolso Na cessação do contrato de trabalho, o empregador pode solicitar ao FCT, com uma antecedência máxima de 20 dias relativamente à data de cessação do contrato de trabalho o reembolso do saldo da conta do registo individualizado do trabalhador, incluindo a sua eventual valorização positiva. Depois de apresentado o pedido, o reembolso deve ser efectuado pelo FCT no prazo máximo de 10 dias. 166

167 Recentes Alterações à Legislação Laboral Se a cessação do contrato não implicar a obrigatoriedade de pagar compensação, o valor reembolsado pelo FCT reverte para o empregador. Se, depois de apresentado o pedido de reembolso pelo empregador ao FCT, a cessação do contrato de trabalho não ocorrer, o empregador tem de devolver o montante ao FCT no prazo de 10 dias a contar da não verificação da cessação do contrato de trabalho. 167

168 Recentes Alterações à Legislação Laboral Como se efectua a adesão? FGCT automaticamente Com a celebração do 1º contrato de trabalho abrangido por este regime, e consequente comunicação de admissão do trabalhador ao FCT ou ao ME Com a adesão ao FCT é criada, pela entidade gestora, uma conta global, em nome do empregador, que prevê obrigatoriamente contas de registo individualizado, respeitantes a cada um dos seus trabalhadores. 168

169 Recentes Alterações à Legislação Laboral ME A admissão de novos trabalhadores deve ser comunicada, pelo empregador, ao FGCT, até à data do início da execução dos respectivos contratos de trabalho. 169

170 Recentes Alterações à Legislação Laboral Operacionalização dos Fundos Portaria n.º 294-A/2013, de 30 de Setembro O funcionamento do FCT e do FGCT é operacionalizado através de sítio próprio da internet, em 170

171 Recentes Alterações à Legislação Laboral Adesão Efectuada pelo empregador mediante declaração no sítio electrónico quando se verificar a admissão do 1º trabalhador abrangido pelo disposto na Lei n.º 70/2013, de 30 de agosto. Com esta declaração é automaticamente efectivada a adesão do empregador ao FGCT. O empregador deve comunicar a admissão de cada trabalhador que venha a ser admitido até à data do início de execução do respectivo contrato, para efeitos da sua inclusão. 171

172 Recentes Alterações à Legislação Laboral Elementos de identificação do empregador Nome, firma e natureza jurídica; Número de Identificação da Segurança Social (NISS); Número de Identificação Fiscal (NIF); Sede, domicílio profissional ou residência; Contacto telefónico; Endereço electrónico; International Bank Account Number (IBAN) do empregador para o qual deve ser transferido o montante a reembolsar; Identificação dos responsáveis pela administração ou 172 gerência no caso de pessoa colectiva.

173 Recentes Alterações à Legislação Laboral Elementos de identificação do trabalhador e ao contrato de trabalho Identificação do Trabalhador Nome completo; NISS; Números de identificação civil e fiscal. 173

174 Recentes Alterações à Legislação Laboral Contrato de Trabalho Data de produção de efeitos do contrato de trabalho; Retribuição base; Diuturnidades; Modalidade do contrato de trabalho e suas alterações; Datas de início e de cessação de qualquer situação que determine a não contagem de antiguidade; Data e modalidade da cessação do contrato de trabalho. 174

175 Recentes Alterações à Legislação Laboral Alteração de elementos Todas as alterações que se verifiquem ( ) devem ser comunicadas pelo empregador, no sítio eletrónico, no prazo de 5 dias. Entregas Multibanco Homebanking Em regra, o pagamento tem lugar entre o dia 10 e o dia 20 do mês seguinte, mediante a prévia emissão de documento de pagamento que contém a identificação da referência multibanco, dos montantes a pagar ao FCT e FGCT, e o respectivo prazo, obtido no sítio electrónico. 175

176 Recentes Alterações à Legislação Laboral Reembolso O pedido de reembolso do saldo da conta de registo individualizado do trabalhador, por cessação do contrato de trabalho, é efectuado pelo empregador no sítio electrónico, indicando os seguintes elementos: Identificação do trabalhador; Data da cessação do contrato de trabalho. 176

177 Recentes Alterações à Legislação Laboral Medida de Incentivo ao Emprego Portaria n.º 286-A/2013, de 16/09» Concessão, ao empregador, de um apoio financeiro à celebração de contrato de trabalho.» Contratos de trabalhos celebrados após 01/10/2013, regulados pelo CT» Aplica-se a empresas de trabalho temporário (ETT).» Não se aplica aos empregadores que celebrem contratos de trabalho de muita curta duração. 177

178 Recentes Alterações à Legislação Laboral Requisitos do Incentivo ao Emprego O incentivo é atribuído aos empregadores que reúnam os seguintes requisitos cumulativos: Ter a situação contributiva regularizada perante a administração fiscal e a segurança social; Ter a situação regularizada em matéria de restituições no âmbito do financiamento do fundo social europeu; Não se encontrar em situação de incumprimento no que respeita a apoios financeiro concedidos pelo instituto do emprego e formação profissional; 178

179 Recentes Alterações à Legislação Laboral não se encontrar em incumprimento no que respeita às entregas relativas ao FCT e FGCT; dispor de contabilidade organizada. Estes requisitos devem estar reunidos no momento da formalização da candidatura e durante o período em tenha lugar a atribuição do apoio financeiro. A não verificação dos requisitos determina a não concessão do incentivo, ou a respectiva suspensão ou cessação. 179

180 Recentes Alterações à Legislação Laboral Procedimentos da candidatura art.º 4º da Portaria n.º 286-A/2013, de 16/09 Para a obtenção do apoio financeiro, o empregador deve apresentar a candidatura ao incentivo no momento da formalização online da admissão do trabalhador na segurança social. 180

181 Recentes Alterações à Legislação Laboral Indeferimento da candidatura art.º 5º da Portaria n.º 286-A/2013, de 16/09 A verificação do cumprimento dos requisitos é feita nas seguintes datas: até ao dia 25/04 relativamente ao 1º trimestre até ao dia 25/07 relativamente ao 2º trimestre até ao dia 25/10 relativamente ao 3 trimestre até ao dia 25/01 relativamente ao 4º trimestre 181

182 Recentes Alterações à Legislação Laboral Apoio Financeiro art.º 6º da Portaria n.º 286-A/2013, de 16/09 Corresponde a 1% da retribuição mensal do trabalhador, que é considerada como base de incidência para efeitos da segurança social. É reportado ao período compreendido entre o início da execução de cada contrato de trabalho e 30/09/2015 ou a data de cessação do contrato. 182

183 Recentes Alterações à Legislação Laboral Pagamento do Apoio Financeiro art.º 7º da Portaria n.º 286-A/2013, de 16/09 É da responsabilidade do IEFP, IP., mediante apuramentos trimestrais, sendo efectuado nos seguintes prazos: até ao dia 25/04 relativamente ao 1º trimestre até ao dia 25/07 relativamente ao 2º trimestre até ao dia 25/10 relativamente ao 3 trimestre até ao dia 25/01 relativamente ao 4º trimestre 183

184 Recentes Alterações à Legislação Laboral Cumulação de Apoios art.º 9º da Portaria n.º 286-A/2013, de 16/09 O incentivo pode ser cumulável com outros apoios ao emprego aplicáveis ao mesmo posto de trabalho, cuja atribuição esteja, por natureza, dependente de condições inerentes aos trabalhadores contratados. 184

185 Fiscalidade nas ESNL Alterações À Emissão e Comunicação De Facturas 185

186 Fiscalidade nas ESNL Comunicação dos Elementos das Facturas Enquadramento Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de Agosto Alterações ao CIVA, RITI e legislação complementar Localização das prestações de serviços Facturação Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de Agosto Controlo da Emissão de Facturas e Outros Documentos Forma de Comunicação Incentivo Fiscal Regime dos Bens em Circulação 186

187 Fiscalidade nas ESNL Ofício Circulado n.º 30136/2012, de 19/12 Ofício Circulado n.º 30141/2013, de 4/13 Ofício Circulado n.º 30149/2013, de 26/07 Portaria n.º 426-A/2012, de 28 de Dezembro Lei n.º 51/2013, de 24 de Julho Todas as Transmissões de Bens e Prestações de Serviços devem ser tituladas por Facturas ou Facturas-recibo e Facturas Simplificadas As Nota de Débito e de Crédito apenas são admitidas enquanto documentos rectificativos de facturas para corrigir o valor tributável ou o imposto de uma operação 187

188 Fiscalidade nas ESNL Facturas Simplificadas (art.º 40º do CIVA) A emissão de Facturas Simplificadas está condicionada a dois requisitos: Transmissões de bens efectuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a não sujeitos passivos, quando o valor da operação seja inferior a 1.000,00 (s\iva) Outras transmissões de bens efectuadas e prestações de serviços, em que o montante da factura seja inferior a 100,00 (s\iva), independentemente da qualidade do adquirente 188

189 Fiscalidade nas ESNL Uma Factura Simplificada deve conter os seguintes elementos: Nome ou denominação social NIF do fornecedor ou prestador de serviços Quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados Preço líquido de imposto Taxas aplicáveis Montante do imposto devido ou preço com inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis Motivo de Isenção de imposto NIF do adquirente ou destinatário, quando este for sujeito passivo 189

190 Fiscalidade nas ESNL Comunicação dos elementos das facturas deverá ser efectuada até ao dia 25 do mês seguinte ao da emissão da factura. Meios de comunicação Webservice SAF-T (PT) Por inserção directa no Portal das Finanças Declaração para Comunicação dos Elementos das Facturas 190

191 Fiscalidade nas ESNL Devem ser comunicados os seguintes elementos das facturas: Número de identificação fiscal do emitente Número da factura Data de emissão Tipo de documento, nos termos referidos na Portaria n.º 321 -A/2007, de 26 de Março, alterada pela Portaria n.º 1192/2009, de 8 de Outubro, que regula o ficheiro normalizado, designado SAF -T (PT) Número de identificação fiscal do adquirente que seja sujeito passivo de IVA, quando tenha sido inserido no ato de emissão 191

192 Fiscalidade nas ESNL Número de identificação fiscal do adquirente que não seja sujeito passivo de IVA, quando este solicite a sua inserção no ato de emissão Valor tributável da prestação de serviços ou da transmissão de bens Taxas aplicáveis O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se aplicável Montante de IVA liquidado. 192

193 Fiscalidade nas ESNL Particularidades 1. Os sujeitos passivos que pratiquem exclusivamente operações isentas de IVA (Art.º 29, n.º 3 do CIVA) estão dispensados da emissão de facturas 1. Art.º 29º, n.º 20 do CIVA: permite às ESNL emitir outros documentos, que não facturas, quando praticam apenas operações isentas 2. Se os sujeitos passivos de IVA que pratiquem exclusivamente operações isentas emitirem facturas, deverão proceder à sua comunicação nos termos previstos. 1. Apenas as facturas emitidas têm de ser comunicadas à AT.

194 Fiscalidade nas ESNL 3. Se uma IPSS emitir facturas não terá que recorrer a um programa de facturação certificado 1. A certificação no software de facturação apenas é aplicado às entidades que exerçam a título principal uma actividade comercial, industrial ou agrícola (art.º 123º, n.º 9 do CIRC) As IPSS são abrangidas pelo art.º 124º do CIRC. 4. Se uma IPSS emitir facturas não terá que ter o SAF-T (PT) 1. A legislação que regula o SAF-T (PT) obriga as entidades abrangidas pelo art.º 123º do CIRC. As IPSS s estão abrangidas pelo art.º 124º do CIRC

195 Fiscalidade nas ESNL Alterações Ao Regime de Bens em Circulação 195

196 Fiscalidade nas ESNL Legislação (e outros documentos) Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de Agosto Portaria n.º 161/2013, de 23 de Abril Ofício Circulado n.º 30136/2012, de 19/11 Ofício Circulado n.º 30141/2013, de 04/01 Manual de Comunicação de Dados de Documentos de Transporte (AT) 196

197 Fiscalidade nas ESNL Documentos de Transporte (art.º 2º, n.º 1 al. b), do DL n.º 147/2003 de 11/07, alterado pelo DL n.º 198/2012, de 24/08) Factura Guia de Remessa Nota de Devolução Guia de Transporte Documentos Equivalentes 197

198 Fiscalidade nas ESNL Elementos obrigatórios (art.º 4º, n.º 1 e 2, do DL n.º 147/2003 de 11/07, alterado pelo DL n.º 198/2012, de 24/08) Nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede e número de identificação fiscal do remetente; Nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede do destinatário ou adquirente; NIF do destinatário ou adquirente, quando este seja sujeito passivo, nos termos do artigo 2.º do CIVA; 198

199 Fiscalidade nas ESNL Designação comercial dos bens, com indicação das quantidades. Locais de carga e descarga, referidos como tais, e a data em que se inicia o transporte (se diferentes dos elementos do DT) e hora. Deixará de ser obrigatória a menção: Processado por computador 199

200 Fiscalidade nas ESNL Bens em Circulação (art.º 2º, n.º 2 al. a), do DL n.º 147/2003 de 11/07, alterado pelo DL n.º 198/2012, de 24/08) «todos os que se encontrem fora dos locais de produção, fabrico, transformação, exposição, dos estabelecimentos de venda por grosso e a retalho ou de armazém de retém, por motivo de transmissão onerosa, incluindo a troca, de transmissão gratuita, de devolução, de afectação a uso próprio, de entrega à experiência ou para fins de demonstração, ou de incorporação em prestações de serviços, de remessa à consignação ou de simples transferência, efectuadas pelos sujeitos passivos referidos no artigo 2.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado;» 200

201 Fiscalidade nas ESNL Emissão de documentos de transporte (art.º 5º, n.º 1, do DL n.º 147/2003 de 11/07, alterado pelo DL n.º 198/2012, de 24/08) Por via electrónica garantia a autenticidade da sua origem e a integridade do seu conteúdo, de acordo com o disposto no Código do IVA Programa informático certificado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), nos termos da Portaria n.º 363/2010, de 23/06, alterada pela Portaria n.º 22 -A/2012, e 24/01 201

202 Fiscalidade nas ESNL Software produzido internamente pela empresa ou por empresa integrada no mesmo grupo económico, de cujos respectivos direitos de autor seja detentor Directamente no Portal das Finanças Em papel utilizando-se impressos numerados seguida e tipograficamente. Os documentos devem ser processados em 3 exemplares. 202

203 Fiscalidade nas ESNL Comunicação dos Documentos de Transporte (art.º 5º, n.º 5, do DL n.º 147/2003 de 11/07, alterado pelo DL n.º 198/2012, de 24/08) Os sujeitos passivos, cuja Volume de Negócios do ano civil anterior seja superior a ,00, são obrigados a comunicar à AT os elementos dos documentos processados, antes do início do transporte, através de: Transmissão electrónica de dados Serviço telefónico Apenas para os documentos emitidos em papel Inserção no portal da AT até ao 5º dia útil seguinte ao transporte 203

204 Fiscalidade nas ESNL Comunicação por Transmissão Electrónica de Dados Por transmissão electrónica em tempo real integrada em programa informático, utilizando o Webservice disponibilizado pela AT no portal e-fatura; Através do envio do ficheiro SAF-T (PT) exportado pelo programa informático certificado e recorrendo a aplicação de envio de dados disponibilizada no site e-factura no Portal das Finanças; Através da emissão directa no Portal das Finanças do documento de transporte utilizando as funcionalidades previstas para esta comunicação. 204

205 Fiscalidade nas ESNL Comunicação prévia Gera um código de identificação que é bastante para acompanhar o transporte Excepto: quando documentos manuais e comunicados telefonicamente Transportado em envelope fechado (transportadoras ou transporte públicos colectivos) 205

206 Fiscalidade nas ESNL Dispensa de Comunicação Sujeitos passivos que, no período de tributação anterior, para efeitos dos impostos sobre o rendimento, tenham um volume de negócios inferior ou igual a (n.º 10, do art.º 5º do Regime dos Bens em Circulação) Emissão de facturas (n.º 11, do art.º 5º do Regime dos Bens em Circulação) Excepto facturas emitidas em papel 206

207 Fiscalidade nas ESNL Situações de Inoperacionalidade Inoperacionalidade do Sistema informático ou de acesso ao sistema Emissão em papel Comunicação até ao 5º dia útil Inoperacionalidade do Sistema informático da comunicação Comprovado pelo operador Impressão em papel Comunicação até ao 5º dia útil Inoperacionalidade do sistema da AT Emissão normal Serviço telefónico (?) Comunicação até ao 5º dia útil 207

208 Fiscalidade nas ESNL Alterações aos documentos de transporte Destinatário não conhecido Alterações de Destino durante o transporte Não aceitação imediato total o parcial dos bens transportados Devem ser comunicadas no portal da AT até ao 5º dia útil seguinte ao do transporte 208

209 Fiscalidade nas ESNL Anulação dos documentos de transporte apenas podem ser efectuadas até à hora / minuto em que se devia iniciar-se o transporte e deverá ser comunicada à AT 209

210 Fiscalidade nas ESNL Documentos de Transporte Globais Destinatários dos bens não são conhecidos à altura de saída dos bens. desconhecimento das quantidades de bens a entregar ou a consumir em prestações de serviços ou desconhecimento dos locais de descarga. 210

211 Fiscalidade nas ESNL Documentos de entregas efectivas e folhas de obra À medida que forem realizadas as entregas À medida que forem incorporados em serviços Documento de entrega (duplicado) Sem quaisquer formalismos Duplicado justifica a saída Factura Referência ao documento global Comunicados à AT até 5 dias úteis após o transporte 211

212 Fiscalidade nas ESNL Casos Específicos Transporte entre armazéns Transporte entre lojas Transporte de mercadorias Transporte de bens para operações de transformação Transporte de matérias-primas Transporte de material de limpeza 212

213 Fiscalidade nas ESNL Regime de IVA de Caixa 213

214 Fiscalidade nas ESNL Regime de IVA de Caixa Legislação Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de Maio Outros Ofício Circulado n.º 30150/2013, de 30 de Agosto 214

215 Fiscalidade nas ESNL O RIC visa diminuir a pressão de tesouraria, através dos mecanismos de dedução e liquidação do IVA. Assim: o imposto torna-se exigível no momento do recebimento total ou parcial das facturas emitidas o imposto é dedutível no momento do pagamento total ou parcial das facturas recebidas 215

216 Fiscalidade nas ESNL Opção pelo RIC Volume de negócios Anual < ou = Exercida até 30 de Setembro de 2013, para vigorar a partir de 1 de Outubro de 2013 (Regime Transitório) Exercida até 31 de Outubro de cada ano, para vigorar a partir de 1 de Janeiro do ano seguinte Vigora por 2 anos consecutivos 216

217 Fiscalidade nas ESNL O RIC aplica-se mediante as seguintes regras Registado para efeitos de IVA há, pelo menos, 12 meses Não ter dívidas fiscais Não ter obrigações em falta Não praticar operações exclusivamente isentas 217

218 Fiscalidade nas ESNL Exigibilidade Vs. Dedutibilidade do IVA No momento do pagamento / recebimento da factura Se o cliente não pagar no prazo de 12 meses Se não pagar ao fornecedor não no prazo de 12 meses No período seguinte ao da cessação da inscrição no regime No período da cessação da actividade 218

219 Fiscalidade nas ESNL Regras de emissão das Facturas ao abrigo do RIC Série especial Menção IVA regime de caixa Discriminar o IVA 219

220 Fiscalidade nas ESNL Regras de emissão dos Recibos ao abrigo do RIC Devem ser emitidos pelos sujeitos passivos no RIC ou a sujeitos passivos no RIC Devem conter: Preço líquido de imposto Taxa (s) de IVA NIF do emitente NIF do adquirente N.º e série da factura Menção IVA regime de caixa 220

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