ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA 2ºANO ANIMAÇÃO SOCIOEDUCATIVA
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- Maria Laura Neto Almada
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1 ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA 2ºANO ANIMAÇÃO SOCIOEDUCATIVA A «Segurança Ambiental»: Oportunidades e Limites In SOROMENHO MARQUES, Viriato (2005) Metamorfoses Entre o colapso e o desenvolvimento sustentável, Lisboa, Publicações Europa-América, pp Docente: Nuno Carvalho Discentes: Carlos Rodrigues Marisa Coelho Marta Inês Pereira Nazaré Veiga Tânia Pina
2 Ao longo dos últimos 15 anos deram-se mudanças nas ciências do ambiente que trouxeram consequências penetrantes e diversificadas na relação com as outras disciplinas.
3 1. NAS RAÍZES DA «SEGURANÇA AMBIENTAL» Segurança ambiental Compromisso metodológico e categorial entre as ciências do ambiente. Combinação de disciplinas das áreas clássicas da segurança, da estratégia e das relações internacionais.
4 Pensadores estratégicos Ecologistas e ambientalistas Gestão das forças, tenções e ameaças militares Recusavam as considerações de âmbito estratégico, estavam na primeira linha de um movimento pacifista
5 A segurança ambiental está relacionada com a própria actividade industrial e económica da humanidade. A interrupção do abastecimento de recursos naturais vitais, como os combustíveis fosseis e alguns minerais colocam em risco a capacidade defensiva mundial. Em consequência da falta de cuidados ambientais têm-se vindo a dar enormes catástrofes naturais e inúmeras tragédias humanitárias
6 PRINCIPAIS FACTORES DA PREOCUPAÇÃO DA SEGURANÇA AMBIENTAL Eclipse da guerra fria: formação de novas ameaças e riscos; A libertação de recursos: tanto em capital como em potencial científico. Incremento dos sintomas inquestionáveis da crise ambiental global: «pedagogia da catástrofe» Fragmentação da ordem politica internacional: desarticulação do sistema de alianças da hegemonia bipolar.
7 2. A CONCEPÇÃO DA NATUREZA NA IDADE DE VESTEFÁLIA.? Inovação na maneira de pensar as implicações ambientais da segurança Superficial actualização do modo de pensar que permanece inalterado
8 Fim da Guerra dos Trinta Anos Tratado de Vestefália A Natureza é em função de objectivos exclusivamente antropocêntricos
9 O Sistema Internacional constituiu-se: A Natureza da Humanidade Era considerada como garantida, jamais podia ser posta em risco.
10 A Natureza só estaria em segurança se: O poder tecnocientífico da Humanidade fosse reduzido Existisse capacidade de regeneração dos ecossistemas
11 Deixa de ser entendida como fonte inesgotável de recursos O Estatuto da Natureza muda Passa a ser um sistema frágil e em risco
12 Não são situações pontuais ou regionais de degradação ambiental que estão em causa mas sim uma perda e sem retorno da Natureza. «A Natureza já não é o armazém das soluções mágicas para pacificar as sociedades humanas.»
13 3. MUDANÇA E PERMANÊNCIA NA EMERGÊNCIA DE UM NOVO SISTEMA INTERNACIONAL Múltiplas forças Queda do muro de Berlim Paradigma de Vestefália Que assenta em dois pilares: -O papel central do voluntarismo dos estados; - Concepção essencialmente territorial da soberania.
14 TÊM SOFRIDO ALTERAÇÕES, POR EXEMPLO: Guerra Fria: -Nações com arsenais bélicos muito fortes, mas que não podiam usar porque iriam devastar não sóo inimigo mas tudo o que os rodeava, aliados, população e o mundo. Funcionamento do sistema internacional: -Interrupção de projectos; -Nova base de legitimação; -Alargamento das aspirações imperiais das Nações Europeias.
15 ISTO É: A segurança ambiental éum método para o estudo das tensões internacionais e éum sintoma da profunda alteração no sistema internacional. Em conclusão, alguns destes fenómenos inovadores no estudo da segurança ambiental são: - As inovações nas ciências e tecnologia tornaram o mundo numa cidade global, sendo estas inovações essenciais para todos e por isso não podem ser ignoradas. - Houve uma correcção da lógica da especialização económica através de um principio de racionalidade ecológica, fundado numa gestão sustentável dos ecossistemas com o objectivo de minimizar os impactos catastróficos sobre o ambiente provocados pelas ideias egoístas da eficiência e satisfação económica de curto prazo. - A governância privada global, ou seja a intervenção de actores não governamentais em áreas da politica internacional, por exemplo o controlo de qualidade na gestão ambiental a nível internacional.
16 4.SEGURANÇA AMBIENTAL E (IN) SUSTENTABILIDADE: AS DIFICULDADES DE UMA VISÃO ALARGADA O principal obstáculo da segurança ambiental reside na própria tendência de alguns cultores da nova disciplina para querer obter resultados rigorosos. A melhoria dos indicadores ambientais seria válida para alguma situações de poluição regionais. Os indicadores de sustentabilidade deveriam ser capazes de integrar as dimensões sociais, politicas, ambientais e económicas.
17 5. As geografias da insegurança ambiental
18 Intranquilidade Ambiental Estratégias preventivas NOVOS REGIMES INTERNACIONAIS
19 PROBLEMA: Acessibilidade dos recursos Países e Regiões Subdesenvolvidos = CONFLITOS
20 Originados pela disputa de recursos híbridos internacionais Tipos de conflitos ambientais Com base étnica e política Relacionados com a evolução das mudanças climáticas globais Enraizados em fortes e súbitos movimentos migratórios
21 Medidas Preventivas Desenvolvimento Participativo Será que a política tem capacidade para responder aos fenómenos e sintomas da degradação ambiental???
22 6.A segurança ambiental num período de recuo da política internacional de ambiente George W. Bush Decisões políticas prejudiciais ao ambiente Principal Preocupação Combate ao Terrorismo Baixo nível de Desenvolvimento do País
23 Departamento de Defesa Relatório: Consequências da Mudança Climática Abrupta CENÁRIO CATASTRÓFICO Desvalorização do problema
24 As alternativas a estas visões redutoras da segurança ambiental, que oscilam entre a omissão e o alarmismo, passam por estratégias muitos mais integradas, promovendo modalidades de manutenção de paz ambiental, ou mesmo de imposição de paz ambiental. Essas oportunidades de cooperação compulsiva, em torno de temas ambientais, tornam-se particularmente relevantes quando falamos em política da água, contribuindo para um amplo e alargado conceito de segurança no seu todo.
25 7. (IN) SEGURANÇA AMBIENTAL E REGIMES INTERNACIONAIS É necessária uma atitude prudente para resolver eventuais problemas adoptando as formas de confrontação como as de violência civil e as de causas ambientais. Os melhores regimes internacionais são: Os que atingem zonas mais sensíveis e profundas Os que atacam as causas primárias de conflitualidade.
26 OS ESTUDOS SOBRE SEGURANÇA AMBIENTAL: Devem ser levados a cabo como instrumentos auxiliares de forma a determinar com antecedência focos de instabilidade e insegurança; Devem proporcionar informações que facilitem a formação de regimes internacionais nas áreas chave; Fornecem argumentos de forma a acelerar a resolução diplomática de conflitos.
27 Ao finalizarmos podemos afirmar que: É necessário mobilizar recursos materiais e energias morais e criativas da Humanidade; É preciso conceber um desenvolvimento sustentável; É importante desenvolver a justiça e a equidade entre os seres humanos de hoje e de amanhã, pela integridade do ecossistema de que todos dependemos.
28 BIBLIOGRAFIA SOROMENHO MARQUES, Viriato (2005), METAMORFOSES Entre o colapso e o desenvolvimento sustentável, Lisboa, Pub. Europa - América
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