Plano de Actividades do CEA para 2006
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- Maria das Dores de Sá de Figueiredo
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1 Plano de Actividades do CEA para 2006 A Direcção do CEA propõe-se preparar as condições para atingir diferentes objectivos e procurar apoios para a sua realização. 1. Objectivos Prioritários 1.1 Redesenhar as linhas estratégicas de investigação do Centro de forma a assegurar a sustentabilidade e profundidade do seu crescimento: - Implementação dos novos desenvolvimentos, diversificações e aprofundamento de problemáticas, projectos, objectos e dimensões já trabalhadas. - Novos desdobramentos reconfigurações e aumento do número de equipas de investigação e das suas redes de suporte. - Aumento de sinergias de pesquisa através de uma maior articulação entre o Centro e a Área Departamental de Estudos Africanos do ISCTE, entre as linhas do Centro e a escolha preparação e envolvimento do trabalho de teses de alunos dos mestrados (Estudos Africanos e Desenvolvimento) e do doutoramento em Estudos Africanos. Nesse sentido as actividades de pesquisa do Centro serão enquadradas pelas linhas estratégicas de investigação seguintes: Quatro desde há muito identificadas e por cinco outras novas linhas que nos últimos anos e especialmente durante o ano de 2005 se autonomizaram. - Quatro linhas desde há muito identificadas 1. Estado, Política e Cidadania. 2. Economia, empreendedorismo e empresariado 3. Desenvolvimento local, cooperação internacional e políticas públicas. 4. Espaços rurais e urbanos: novas formas sociais.
2 - Cinco novas linhas que emergiram e se afirmaram no decorrer de Guerras e Conflitos Violentos em África 6. Representações, comportamentos e sistemas de saúde.. 7. Educação, formação e desenvolvimento. 8. Turismo e desenvolvimento. 9. Migrações e diásporas Africanas. 1.2 Promover e estimular o aumento das condições de acolhimento, fixação e trabalho para o aumento significativo do número de investigadores do Centro e do número de bolseiros e de estagiários envolvidos na produção científica. - Mobilizando novas iniciativas geradoras de ideias e de estímulos. - Abrindo novos espaços de trabalho, com os respectivos equipamentos. -Maior interacção e debate interno ente os associados (projectos, teses, grupos de estudo) 1.3 Promover o acolhimento de novos investigadores nacionais e estrangeiros, nomeadamente através da contratação de Doutorados através de apoio da FCT. 1.4 Continuar a aprofundar as parcerias com redes Nacionais e Internacionais e a Internacionalização do Centro, preparar candidaturas conjuntas de projectos e estratégias de melhor acesso a informação e de maior divulgação dos resultados de pesquisa dessas redes. 1.5 Procurar fontes alternativas de financiamento, através de mecenato e de prestações de serviços, para assegurar mais estímulos para a inovação e maior produtividade dos associados. - Concursos Internos; - atribuição de prémios para iniciativas, pequenos projectos, textos de excelência e produtos inovadores; - candidaturas a projectos internacionais;
3 - participação com comunicações em conferências, seminários e colóquios, como também traduções e publicações de artigos, livros e actas de conferências. 1.6 Promover o debate interno do Centro através de seminários, comunicações e apresentações de projectos, teses e propostas de estudo. 1.7 Promover as condições para maior divulgação na comunidade científica nacional e internacional dos resultados de projectos Teses e debates realizados pelos sócios e de maior relevância temática, metodológica ou científica 2 - Apoios às acções em curso. 2.1 Projectos em curso ou em preparação. Apoiar por todos os meios possíveis os projectos em curso financiados pela FCT ou por outras fontes. Estimular e apoiar a preparação de candidaturas de diferentes projectos à FCT e/ou outras instituições internacionais. 2.2 Biblioteca Central de Estudos Africanos. Promover por todas as formas o apoio do projecto da Biblioteca Central de Estudos Africanos procurando novos parceiros para esta 1ª fase e para a preparação de uma 2ª fase, que inclua igualmente a dimensão on-line. 2.3 Grupos de estudo. Embora alguns dos grupos de estudo em funcionamento durante o ano de 2005 se tenham transformado em linhas estratégicas de investigação (saúde, turismo, conflitos e violência, Educação, diásporas africanas na Europa, três dos quais tenham assumido a forma de verdadeiros projectos (Conflitos e Violência, Saúde e Educação) e de quase todos estarem a preparar candidaturas a financiamento de pesquisa, mantém-se a necessidade de apoiar a criação de novos grupos de estudos de forma a criar mais massa crítica e maior capacidade, não só de debate e investigação, como também de intervenção sobre fenómenos emergentes.
4 2.4 Núcleos de prestação de serviços O Núcleo de prestação de serviços já em crescimento em 2004 desdobrou-se, durante o ano de 2005, em três núcleos especializados. - O CEA-NRedes centrado nas causas da Educação e Desenvolvimento integrou já um projecto de investigação, preparou uma conferência Internacional prepara várias candidaturas de projectos e está a consolidar-se para se poder envolver em outras prestações de serviço. Está ainda associado a diversas teses de mestrado de que garante a orientação - O Núcleo de Estudos Empresariais tem desenvolvido uma grande actividade com organizações e individualidades de Portugal e Moçambique, e nesse quadro foi assinado em 2005 um protocolo com a Confederação de Associações Económicas de Moçambique (CTA). Estão em curso negociações para a assinatura de outros protocolos com diversas organizações universitárias e empresariais de Angola. - O Núcleo de Estudos de saúde tem vindo a desenvolver-se desde 2004, afirmou-se em 2005 e está a preparar candidaturas a outros projectos. Tem já preparada uma conferência internacional em parceria com a OIT sobre mutualidades de saúde, está associada a várias teses de mestrado e prepara-se para se poder envolver em prestações de serviços. Manter a preocupação com o desenvolvimento de parcerias com organizações (com ou sem fins lucrativos), para a realização de iniciativas conjuntas e maior densidade de fluxos no seu interior, criação de redes de informação e conhecimento e futuras candidaturas a concursos de centros de excelência. 12 de Julho de 2006 José Fialho Feliciano
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