PALAVRAS-CHAVE: Tutelas provisórias. Novo Código de Processo Civil (NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL). Tutela de urgência. Tutela de evidência.

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1 CONSIDERAÇÕES ELEMENTARES SOBRE TUTELAS PROVISÓRIAS NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ATUAL E NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Laís Cristina Oliveira Costa Alexandre Jhonatan de Souza Shaiany Cristina Noronha Fábia Braga de Melo Mayara Bacelar Possato 1 RESUMO O presente artigo tem como objetivo demonstrar de maneira clara e objetiva a tutela de evidência, considerada como tutela de não-urgência, e as tutelas de urgência, sendo estas divididas em tutela cautelar ou tutela conservativa e tutela antecipada ou tutela satisfativa, ambas do CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL atual que foram unificadas no novo CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL como tutelas provisórias, adentrando no seu procedimento e nos recursos cabíveis das decisões de deferimento e indeferimento, elucidando suas principais diferenças e mudanças ocorridas com a mudança do CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL vigente, comparando-as e visando também as vantagens e desvantagens trazidas com tal mudança. PALAVRAS-CHAVE: Tutelas provisórias. Novo Código de Processo Civil (NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL). Tutela de urgência. Tutela de evidência. 1 Acadêmicos do 8º período do Curso de Direito da Fundação de Ensino e Pesquisa de Itajubá FEPI.

2 INTRODUÇÃO A lei nº , de 16 de março de 2015, instituiu o Novo Código de Processo Civil, revogando a lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que disciplinava o Código de Processo Civil anterior. Com a edição da referida lei /2015, que entra em vigor no prazo de 1 (um) ano a partir da data de sua publicação, inovações foram introduzidas no processo civil dentre elas a tutela provisória. A tutela provisória disciplinada nos artigos 294 a 311 da lei /2015, Novo Código de Processo Civil (NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL), se divide em tutela provisória de urgência e tutela provisória de evidência. Os requisitos da tutela provisória são o fumus boni iuris e o periculum in mora para a tutela provisória de urgência e a prova inequívoca, o abuso do direito de defesa, o propósito protelatório do réu para a tutela provisória de evidência. O Novo Código de Processo Civil, lei n /2015, trata da tutela provisória no seu Livro V, artigos 294 a 311, que é constituído em três títulos: título I que trata das disposições gerais aplicáveis à tutela de urgência e de evidência; título II que trata da tutela de urgência e é dividido em três capítulos: capítulo I - disposições gerais; capítulo II do procedimento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente e capítulo III do procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente e por fim o título III que trata da tutela de evidência. 1. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973 VIGENTE O Código de Processo Civil prevê três espécies de processos para solucionar a lide, todavia o processo adequado dependerá da natureza do conflito. Em linhas gerais podemos citar o primeiro livro do código de processo civil, intitulado processo de conhecimento, é onde o juiz decidirá diante do conflito lhe apresentado, decidirá de quem pertence a razão, portanto até a sentença, não se sabe se prevaleceram as alegações do autor ou do réu. O segundo processo elencado no Código de Processo Civil é o de execução que em tese, é o instrumento para crise de inadimplemento, apresentando caráter de satisfação do direito do credor.

3 O terceiro alvo de nosso estudo é o processo cautelar que possui caráter protetivo, visa resguardar o resultado do processo principal que por sua vez poderá ser de conhecimento ou de execução, portanto sua finalidade é evitar o perecimento do bem enquanto se decide o mérito no processo principal. Nesse sentido o doutrinador Theodoro Humberto Junior salienta que: É a providência concreta tomada pelo órgão judicial para eliminar uma situação de perigo para direito ou interesse do litigante, mediante conservação do estado de fato ou de direito que envolve as partes, durante todo o tempo necessário para o desenvolvimento do processo principal. (2007, p. 540). No que diz respeito ao momento da propositura do processo cautelar existem duas possibilidades, se a cautelar for ajuizada antes da ação principal, é chamada de preparatória e se for no trâmite do processo principal, será conhecida como cautelar incidental. A cautelar preparatória é ajuizada antes do processo principal que efetivamente decidirá a lide, contudo deve-se observar que o não ajuizado do processo cautelar no prazo de trinta dias faz com que a cautelar perca sua eficácia, pois a cautelar não possui dependência com o processo principal, logo se o processo cautelar for indeferido nada impede que a ação principal ainda seja proposta, no entanto a recíproca não é verdade, pois se o processo principal encerrar seu tramite por qualquer motivo, a cautelar perderá sua eficácia de imediato. Como dito as cautelares não possuem dependência com o processo principal, no entanto existe uma exceção, nos casos em que forem reconhecidas a ocorrência de prescrição ou decadência no processo cautelar, tal decisão influenciará o processo principal, em outras palavras se ocorrer tal situação e fazendo coisa julgada material no processo cautelar os efeitos desta decisão também refletiram no processo principal. Para concessão da cautelar o juiz deverá verificar a presença de dois requisitos, Fumus boni iuris (fumaça do bom direito), é um sinal ou indício de que o direito pleiteado de fato existe, portanto neste momento a certeza é dispensada. E o segundo requisito é Periculum In Mora (perigo na demora) é a alegação de que, se não concedida a cautelar, ocorrerá o perecimento do direito. Em outras palavras diante de um bom argumento mais uma situação de perigo é que é possível a concessão de uma cautelar.

4 Tal qual no processo de conhecimento e de execução, existem vários procedimentos conforme a lide debatida, o mesmo se verifica no processo cautelar. Assim, não há uma única medida cautelar. São chamadas de cautelares nominadas as situações de urgência em que já estão devidamente tipificadas no Código de Processo Civil, como o arresto e sequestro. No entanto para situações excepcionais que o legislador não previu em nosso ordenamento jurídico, o Código nos contemplou com o chamado poder geral de cautela do magistrado, logo o juiz poderá conceder qualquer medida de urgência mesmo não estando elencadas na lei, desde que presentes os requisitos para concessão das cautelares (Fumus boni iuris e Periculum In Mora). Vale ressaltar que se a cautelar requerida estiver devidamente qualificada na lei, é vedado ao juiz utilizar seu poder geral de cautela. A tutela antecipada versa na antecipação dos efeitos da sentença condenatória. Trata-se de uma técnica processual utilizada quando há algum requerimento da parte que não pode esperar a execução de sentença, deve então perante essa situação a justiça proporcionar ao titular do direito lesado a possibilidade de cumprimento com urgência de determinada decisão judicial. Antes da lei de 13 de dezembro de 1994, já ocorria a necessidade deste instituto, para assim poder evitar a demora do processo. Tutela antecipada é o ato do juiz, por meio de decisão interlocutória, que adianta ao postulante, total ou parcialmente, os efeitos do julgamento de mérito, seja ela em primeira instância ou em sede de recurso. No direito brasileiro, tutela antecipada está previsto no artigo 273 do Código de Processo Civil que permite ao juiz conceder ao autor (ou ao réu, nas ações dúplices) um provimento imediato que, provisoriamente, lhe assegure o bem jurídico a que se refere à prestação do direito material reclamada no litígio.sua natureza jurídica tem por objetivo a apressar e proporcionar uma maior efetividade à prestação jurisdicional, tendo em vista a lentidão do curso normal do processo. Pressupostos de admissibilidade: O artigo 273 do Código de Processo Civil Brasileiro colocou a matéria sobre um regime procedimental mais flexível, para o postulação e posterior

5 deferimento das liminares necessárias para a efetivação do principio lidimo da justiça. Conforme o artigo: Art O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou145 II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. 1º - Na decisão que antecipar a tutela, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento. 2º - Não se concederá a antecipação da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado. 3º - A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, 4º e 5º, e 461-A. 4º - A tutela antecipada poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. 5º - Concedida ou não a antecipação da tutela, prosseguirá o processo até final julgamento. 6º - A tutela antecipada também poderá ser concedida quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso. 7º - Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado. O caráter interlocutório da tutela antecipada é uma de suas principais características, conforme dispõe o próprio texto legal, no 5º do art Decisão interlocutória é toda aquela que ocorre antes da prolação da sentença, antes do julgamento final da lide, e apenas reporta-se a uma questão controversa e pendente, surgida no transcorrer do processo, no que vai diferir da sentença, que é a decisão que põe fim ao processo. Da decisão que proferir decisão interlocutória caberá agravo de instrumento. 2. TUTELA PROVISÓRIA NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL A tutela de urgência e a tutela de evidência serão espécies das quais a tutela provisória será gênero. Há tutela provisória quando o órgão julgador antecipa os efeitos da tutela definitiva, a tutela provisória, será substituída pela tutela definitiva. Assim dispõe o art. 294 do código de processo civil, vejamos: Art A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência (art. 300 a 310) ou evidência (art. 311)

6 Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. No Novo Código de Processo Civil não existe mais um livro sobre o procedimento cautelar, entretanto é possível medidas de natureza cautelar. Ou seja, o que deixa de existir é a expressão tutela cautelar como referência a uma tutela jurisdicional autônoma, pois, atualmente, a tutela cautelar é espécie de tutela provisória. A tutela provisória se fundamenta em decisões que asseguram a efetividade do processo, protegendo o interesse do demandante, evitando, assim, acarretar prejuízos à parte. Já na tutela de urgência o direito é provável (fumus boni iuris) e urgente (periculum in mora). Em suma, a tutela de urgência se subdivide em tutelas cautelares ou conservativas, que visam assegurar ou conservar ao requerente a sua pretensão futura com o processo, e tutelas antecipadas ou satisfativas, que visam satisfazer a pretensão e interesse do requerente desde o inicio da ação. Segundo o caput do art. 294, a tutela provisória pode se fundamentar na urgência ou na evidência. A primeira hipótese ocorrerá quando existir elementos nos autos que evidenciem a probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o perigo na demora (periculum in mora) na prestação jurisdicional. Ou seja, a tutela provisória será concedida sob o fundamento de urgência se houver fundado receio de que tal direito venha a sofrer dano irreparável ou de difícil reparação e se o juiz com base em cognição sumária verificar que pode ser o autor o titular do direito material invocado. Logo, a segunda hipótese, haverá quando existir a presença de uma das situações previstas na lei, ou seja, a tutela provisória será concedida sob o fundamento de evidência independentemente da ocorrência do perigo da demora na prestação jurisdicional. De acordo com o parágrafo único do artigo supracitado a tutela provisória pode ser concedida ou requerida em caráter antecedente ou incidental, após o protocolo da petição inicial no curso do procedimento em que se pleiteia a providência principal, não havendo processo autônomo. O pedido principal deverá ser formulado nos mesmos autos em que houver a formulação do pedido de tutela provisória. O Novo Código de Processo Civil acertou no que tange a expressão prova inequívoca da verossimilhança presente no art. 273 do CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL atual. Nas palavras de Rafael de Arruda Alvim Pinto e Felipe Augusto de Toledo Moreira (PINTO e MOREIRA, 2015), o

7 resultado alcançado com o novel diploma foi a aproximação entre as tutelas antecipada e cautelar fundadas na urgência, isto é, na necessidade que seja dada uma solução, ainda que provisória, a determinada situação grave e que tem o tempo como inimigo. A tutela provisória, segundo art. 295, independe do pagamento de custas, será processado nos mesmos autos do pedido principal. Segundo o art. 296, a tutela provisória é passível de revogação, quando verificada a não existência do direito substancial afirmado pelo requerente ou o desaparecimento da situação de perigo acautelada, saliente-se também que não pode ser concedida de ofício, podendo o juiz modificar a medida concedida. O art. 296 prevê que tanto tutela provisória cautelar quanto a tutela antecipada tem duração limitada no tempo, permanecendo sua eficácia na pendência do processo, ou seja, produzindo efeitos até que desapareça a situação de perigo ou até a superveniência do provimento final. Ambas as hipóteses a concessão da tutela antecipada conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo, salvo decisão judicial em contrário. O poder geral de cautela, em que o juiz determina medidas consideráveis adequadas, seja cautelar, seja antecipada, é consagrado no art. 297, admitido na tutela provisória como garantia de sua efetivação. No caso de medida cautelar ou antecipada incidental, o juiz competente é o juiz da causa em trâmite. No caso de medida antecedente define-se o órgão competente seguindo as regras de competência para indica-lo na petição inicial. Já no caso de tutela provisória na fase recursal, a competência será do relator. O recurso cabível da decisão liminar que concede ou denega a tutela provisória é o agravo de instrumento nos termos do artigo do novo Código de Processo Civil. Da sentença que confirma ou revoga a tutela é cabível a apelação, artigo 1009 do Novo Código. 3. TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA A tutela provisória de urgência poderá ser de natureza cautelar e natureza antecipada se encontra hoje unificadas na parte inicial do novo código. Para sua concessão é indispensável à

8 presença de dois requisitos: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Não basta a mera alegação e sim provas suficientes e apresentação de fato concreto. Tutelas de urgência (antecipada e cautelar): Art A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. 2 o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. 3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. (grifo nosso) Para a concessão da tutela de urgência, pode o juiz determinar que o requerente preste caução real ou fidejussória idônea, para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la, sendo este um ato discricionário do juiz. Tal disposição se liga ao art. 302 que constitui as hipóteses nas quais, sem prejuízo de eventual indenização por dano processual, a parte beneficiária da tutela de urgência responderá pelos prejuízos que a efetivação da medida houver causado à outra parte. É possível o juiz conceder liminarmente ou após justificação prévia a tutela de urgência. Não obstante, no caso do perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão a tutela de urgência não será concedida, salvo se o mal irreversível for maior, a urgência for grave. O art. 301 estipula alguns meios específicos de concretização da tutela provisória cautelar, quais sejam: arresto, sequestro, arrolamento (tais meios já estavam previstos no CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL vigente), e o registro de protesto contra alienação de bem. Ademais, insere em tal dispositivo o poder geral de cautela quando permite ao juiz adotar qualquer outra medida idônea para asseguração do direito. Art A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito. (grifo nosso) O procedimento da tutela antecipada solicitada em caráter antecedente tem previsão no art. 303 e 304 do NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Ainda, o procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente.

9 No procedimento cautelar, o réu é citado para contestar no prazo de 5 dias, observando o procedimento comum ordinário. Concedendo-se a tutela, o autor tem 30 dias para formular o pedido principal, nos mesmos autos. Indeferida a medida, o pedido principal pode ser formulado a qualquer tempo, não precisando observar o prazo de 30 dias. No procedimento da tutela antecipada, é diferente, pois não há contestação. O autor formula o pedido de tutela de urgência. Se não houver recurso, o processo é extinto. Se houver recurso, o processo segue, e o autor tem o prazo de 15 dias para formular o pedido principal complementando a petição inicial, aditando-a e seguir com o procedimento comum. Tanto na tutela cautelar quanto na tutela antecipada o pedido pode ser feito antes da propositura da ação, em caráter antecedente, ou com a propositura da ação dentro da petição inicial, que deverá preencher os requisitos especificados no NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, e depois ser complementada, pois a petição inicial será única e apresentada em dois momentos. Também poderá ser incidental, no meio no curso do processo, por meio de mera petição intermediária contendo o pedido, fundamentos e provas das alegações se houver, preenchendo os requisitos exigidos pelo NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Com relação ao artigo 303, caput, Elpídio Donizetti afirma que a novidade privilegia a proteção ao direito ameaçado, afastando o formalismo exigido para a propositura da ação (DONIZETTI, 2015). Atenta ainda à extinção do processo sem resolução do mérito, o réu pode pleitear a reparação por parte do autor, sem sofrer prejuízos com a concessão da tutela antecipatória. Para o mesmo, o art. 304 trata da possibilidade de estabilização dos provimentos de urgência de natureza antecipada concedidos na forma do artigo anterior. Contudo, o Novo Código de Processo Civil ao prever que a decisão torna-se estável quando não for interposto o respectivo recurso, acaba incentivando a interposição de agravo de instrumento. O art. 305 do Novo Código de Processo Civil se assemelha ao procedimento previsto no CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL vigente, em que descreve o requisito lide e seu fundamento referente ao pedido principal. Já em seu parágrafo único, como nos ensina Elpídio Donizetti, estabelece a regra de fungibilidade entre os institutos de natureza antecipada e cautelar, embora não prevista expressamente em seu texto, permitindo que um pedido apresentado como cautelar, mas

10 que tenha caráter antecipatório seja tratado conforme o procedimento devido. Ou seja, o juiz deverá verificar se estão presentes os pressupostos, aplicar o procedimento de tutela cautelar requerida equivocadamente como medida antecipada. Outra inovação se dá por conta do art. 308, em que se refere à instauração do pedido principal nos mesmos autos em que for requerida a medida cautelar antecedente, somente se a tutela cautelar for efetivada e não indeferida. Já o art. 309 e art. 310, sobre o indeferimento da medida quando o juiz acolhe prescrição ou decadência, se assemelham ao Código vigente. 4. TUTELA PROVISÓRIA DE EVIDÊNCIA A tutela de evidência está prevista no art. 311 do NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, a decisão pauta-se em cognição sumária, traduzindo assim uma decisão revogável e provisória. A tutela não urgente é chamada de tutela de evidência, onde a decisão do juiz pauta-se na verossimilhança da alegação e do direito, porém não há perigo na demora. Neste sentido estipula o mencionado artigo Art A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. Na tutela de evidência não se exige urgência, para Rafael de Arruda Alvim Pinto e Felipe Augusto de Toledo Moreira (PINTO e MOREIRA, 2015), as hipóteses de concessão da tutela da evidência devem se somar à probabilidade do direito do requerente e aos requisitos de verossimilhança das alegações e da existência de prova inequívoca. Ainda, à exceção da hipótese prevista no inciso I do artigo mencionado, as outras hipóteses se referem à aspectos jurídicos ou fáticos que traduzem a evidência do direito do autor.

11 De acordo com os mesmos doutrinadores, conclui que mesmo na situação de abuso do direito de defesa e manifesto propósito protelatório da parte, o outro litigante deverá também comprovar a evidência e a probabilidade do seu direito. As novidades apresentadas em tal artigo foram nos incisos II e IV, em que se opera a probabilidade de certeza do direito alegado, não havendo necessidade de se aguardar a finalização do processo para a satisfação do interesse do demandante, podendo o juiz conceder a tutela até mesmo liminarmente, sem prévia instrução, sob o fundamento de estar evidenciado o direito do autor ou do réu, atingindo o convencimento do julgador. Acrescenta o Parágrafo Único do art. 311 que o juiz poderá decidir liminarmente nas situações descritas nos incisos II e III. Pois, nos incisos I e IV o juiz apenas poderá formar sua convicção mesmo que fundada em cognição superficial após a apresentação de defesa pelo réu. Em síntese, destaca-se a observação de Daniel Amorim Assumpção Neves: (...) na redação final do diploma legal não há previsão para o pedido antecedente de tutela da evidência. Dessa forma, há um tratamento heterogêneo entre as diferentes espécies de tutela provisória: Enquanto a tutela de urgência pode ser pedida de forma antecedente e incidental, a tutela de evidência só pode ser pedida de forma incidental. É claro que, nas duas hipóteses de tutela da evidência em que não cabe sua concessão liminarmente, não haverá possibilidade material de seu pedido ocorrer de forma antecedente; mas nas duas outras, nas quais a concessão pode ou deve ser liminar, é plenamente possível se imaginar um pedido de forma antecedente. (PINTO e MOREIRA apud Neves) No que tange a tutela de evidência a sistemática do novo Código de Processo Civil trouxe um aperfeiçoamento para tal instituto, uma vez que a etimologia da palavra evidência deixa subentendido a perigo da demora. Haja vista que a demora da própria execução já se torna indevida. 5. VANTAGENS E DESVANTAGENS Uma das vantagens com a mudança do Código é que a cautelar não é mais uma ação autônoma dependente da ação principal, mas sim uma tutela preventiva formulada antecipadamente ou incidentalmente dentro do próprio processo principal, como era a tutela antecipada do Código de 1973, ou seja, dispensou o processo cautelar autônomo.

12 Outra vantagem, é que as inovações trazidas pelo novo Código de Processo Civil, no tocante à tutela provisória, que buscam os princípios da economia processual, da celeridade e da instrumentalidade das formas. Já uma desvantagem nítida é que a tutela provisória é totalmente satisfativa e independente do processo principal, ou seja, o que o juiz decidir na tutela provisória se vincula na sentença no processo principal, ou antecipam a satisfação da pretensão (tutela antecipada) ou previne sua satisfação futura (tutela cautelar). Tanto a tutela antecipada antecedente (artigo 303), quanto à tutela cautelar antecedente (artigo 305), os requisitos do pedido de tutela e o procedimento serão diversos, gerando assim certas desvantagens. O Novo Código de Processo Civil em uma de suas maiores inovações estabeleceu a possibilidade da tutela antecipada requerida em caráter antecedente tornar-se estável, quando não recorrida (artigo 304 do Novo CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL), prescindindo do processo principal, o que caracteriza uma desvantagem, consequência não reconhecida à tutela cautelar. Tal possibilidade de estabilização da tutela antecipada concedida em caráter antecedente será sempre que não houver impugnação. Isto é, para impedir que a medida da tutela antecipada se estabilize, e o processo seja extinto, o réu é obrigado a recorrer por meio de recurso de agravo de instrumento da decisão que concedeu a medida, é uma imposição de recorrer da decisão que concede a tutela antecipada. A estabilização ocorrerá se o réu, depois de citado, não interpuser o cabível recurso de agravo no prazo de 15 dias. Isso, portanto, quer dizer que o autor deve esperar o recurso do réu. Se o réu não recorrer, nada mais seria exigido do autor. Ele pode se contentar com a estabilização da tutela antecipada e aguardar a extinção do processo. Portanto, se o réu recorrer, não haverá estabilização e o autor, para tanto, deverá formular, nos próprios autos o pedido principal no prazo de 15 dias para alcançar uma sentença de mérito. Assim, sem saber se haverá ou não recurso, o autor sempre por garantia formulará o pedido principal. Ademais, a irreversibilidade do provimento é uma limitação exclusiva da tutela antecipada antecedente ou incidental, não se aplicando à tutela cautelar. Devido as diversidades entre elas, cada medida a priori tem de ser identificada pelo juiz como cautelar ou antecipada e, só depois dessa identificação, será possível seguir o procedimento correto.

13 Essas diferenças e distinção dos procedimentos conferidos pelo Código, das tutelas de urgência de forma antecedente, representa também uma desvantagem, pois demostram a necessidade de diferenciação das tutelas assegurativas (cautelares), das satisfativas (tutela antecipada), e que tal integração da medida cautelar com a tutela antecipada deveria ser realizado com o Novo Código de Processo Civil, porém, ao contrário, tal diploma acabou despertando a distinção entre elas. De acordo com Cássio Scarpinella Bueno referindo-se às dificuldades encontradas pela doutrina em diferenciar as tutelas antecipadas das cautelares, identifica que as incertezas da doutrina passaram a ter aptidão para causar prejuízos aos jurisdicionados, que, ao baterem nas portas do Judiciário, muitas vezes viam seus pleitos indeferidos por questões técnicas ( ) indiferentes ao fato que reclamava o exercício de uma tutela de urgência, independentemente de seu nome ou natureza. Assim, segundo o autor, resolveu-se criar uma espécie de fungibilidade entre as tutelas antecipada e cautelar para que ninguém mais se visse barrado a litigar no Estado-juiz em função de uma discussão, utilíssima e importantíssima no plano teórico, mas que não faz nenhuma diferença no foro, no dia-a-dia forense. (Bueno, 2004, pp ). Entretanto, acertadamente o Novo Código de Processo Civil traz mais uma vantagem: os mesmos requisitos para a concessão da tutela cautelar e da tutela satisfativa (probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo), unificando os regimes. Ou seja, mesmo que exista a distinção entre as tutelas, em casos concretos os pressupostos serão iguais. atual. Assim, o NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL traz um sistema mais simples que o 6. CONCLUSÃO Houve um aperfeiçoamento da disciplina das tutelas provisórias, unificando os requisitos das tutelas de urgência, criou a estabilização da tutela antecipada antecedente se não houver recurso e eliminou os procedimentos cautelares específicos. Com a edição do novo Código de Processo Civil ocorrerá uma unificação das tutelas provisórias, antes divididas em antecipada e cautelar ambas com rito específico. De acordo com os

14 artigos 294 a 311 do novo Código, são criadas disposições gerais para as tutelas provisórias de urgência, cautelar e antecipada, e de evidência. O pedido de tutela de urgência, cautelar ou antecipada, é feito dentro do próprio processo principal de forma incidente ou antecipada, não existindo mais artigos específicos com requisitos das cautelares típicas. Ou seja, o procedimento foi simplificado para as tutelas cautelares que não são mais autônomas e dependentes do processo principal. E por fim, no que tange aos recursos cabíveis, continuam sendo o agravo de instrumento e a apelação. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA CARNEIRO, Raphael Funchal. Tutela provisória no novo CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 20, n. 4306, 16 abr Disponível em: < Acesso em: 21 out PINTO, Rafael de Arruda Alvim e MOREIRA, Felipe Augusto de Toledo. Brevíssimas notas ao Novo Código de Processo Civil. 2ª Edição. Instituto de Direito Contemporâneo, DONIZETTI, Elpídio. Novo Código de Processo Civil Comentado (Lei nº , de 16 de março de 2015): análise comparativa entre o novo CPC e o CPC/73. São Paulo: Atlas, THEODORO JR. Humberto. Curso de direito processual civil: processo de execução e cumprimento de sentença, processo cautelar e tutela de urgência. V. II. 41. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

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