Impactos da expansão da União Européia no agronegócio da soja no Brasil

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1 Impactos da expansão da União Européia no agronegócio da soja no Brasil Samuel José de Magalhães Oliveira CPF: Doutorando em Economia Aplicada USP/ Esalq Pesquisador Economia Embrapa Rua Prudente de Moraes 525 ap Piracicaba - SP sjmolive@esalq.usp.br Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho CPF: Professor Titular USP/ Esalq Departamento de Economia, Administração e Sociologia Av. Pádua Dias, Piracicaba - SP jbsferre@esalq.usp.br Área Temática: Comércio Internacional. Apresentação sem debatedor. 1

2 Impactos da expansão da União Européia no agronegócio da soja no Brasil Resumo O Brasil tem ocupado lugar de destaque no agronegócio mundial, aumentando, com diversos produtos, sua participação no mercado mundial de produtos agrícolas: entre eles se destaca a soja. Tal participação é afetada por fatores institucionais, com destaque para as políticas recentes da União Européia (UE), que incluem a reforma da Política Agrícola Comum e a Expansão de Através do modelo de equilíbrio geral GTAP, pretendeu-se determinar o impacto da eliminação de barreiras tarifárias entre os novos e os antigos membros da UE no setor de oleaginosas brasileiro. Os resultados mostram algum impacto de curto prazo como a perda de espaço das exportações brasileiras para os novos membros da UE e pequeno aumento das exportações brasileiras de soja para os antigos membros da UE. PALAVRAS-CHAVE: GTAP, exportação, equilíbrio geral. 2

3 Impactos da expansão da União Européia no agronegócio da soja no Brasil 1. INTRODUÇÃO O Brasil tem despontado, nos últimos anos, como importante parceiro comercial mundial no agronegócio. Ainda que os Estados Unidos e os países da Europa sejam as nações com maior valor exportado em produtos agrícolas nos últimos anos, o crescimento das exportações agrícolas brasileiras tem sido vigoroso nos últimos dez anos: Saltou de USD 9,7 bilhões para USD 20,9 bilhões entre 1993 e 2003, sem contabilizar a exportação de produtos industrializados relacionados com o agronegócio (FOOD..., 2004). Dentre os produtos agrícolas exportados pelo Brasil, se destaca a soja. Em vinte anos, o país viu a exportação de soja em grão aumentar mais de quinze vezes, pulando de 1,3 milhão de toneladas de grão exportados em 1983 para 19,9 milhões de toneladas em Este crescimento foi favorecido, entre outros fatores, pela Lei Kandir, que isentou de ICMS produtos agrícolas destinados à exportação. Para alguns, esta lei teve o efeito perverso de incentivar a exportação de produtos de baixo valor adicionado. Para o agronegócio da soja se percebe menor crescimento da exportação de farelo e óleo em relação ao grão, mas isto não ofusca o desempenho impressionante da exportação de soja em grão. O Brasil, que em 1983 participava com menos de 5% das exportações mundiais deste produto, ou 1,1 milhão de tonelada, viu sua participação ascender a quase 31% em Tal cifra equivale a quase 20 milhões de toneladas, e já ameaça a primeira posição tradicionalmente ocupada pelos Estados Unidos (Tabela 1). Tabela 1. Principais países exportadores de soja em grão, quantidade exportada, país qt exportada (milhões de toneladas) Estados Unidos 22,7 19,5 31,0 2. Brasil 1,3 4,2 19,9 3. Argentina 1,4 2,4 8,7 4. Paraguai 0,5 1,4 1,7 5. Holanda 0,2 0,2 1,6 outros países 0,4 0,2 1,3 Mundo 26,6 28,3 65,1 Fonte: FOOD... (2004). O aumento da exportação de soja pelo Brasil é umas das conseqüências do vigoroso aumento da produção que tem ocorrido no país nos últimos anos. Entre 1983 e 2003 a produção dos Estados Unidos, ainda o maior produtor mundial, aumentou de 44,5 milhões de toneladas para 65,8 milhões de toneladas. Neste mesmo período a produção brasileira saltou de 14,6 milhões de toneladas para 51,5 milhões de toneladas: o país caminha para assumir o posto de maior produtor mundial de soja. A expansão da soja se observa também 3

4 em outros países do Mercosul: são notáveis os incrementos de produção observados em vinte anos na Argentina e, em menor escala, no Paraguai. Brasil, Argentina e Paraguai, em conjunto, já produzem quase metade da soja do mundo (Tabela 2). Tabela 2. Principais países produtores de soja no Mundo, país produção (m ilhões de toneladas) Estados Unidos 44,5 50,9 65,8 2. Brasil 14,6 22,6 51,5 3. Argentina 4,0 11,0 34,8 4. China 9,9 15,3 16,5 5. Índia 0,6 4,8 6,8 6. Paraguai 0,8 1,8 4,4 7. Canadá 0,7 1,9 2,3 8. Bolívia 0,1 0,5 1,6 outros países 4,3 6,4 5,6 Mundo 79,5 115,2 189,2 Fonte: FOOD... (2004). A expansão do cultivo da soja no Brasil tem acontecido através de contínua mudança tecnológica que inclui técnicas de manejo do solo, de cultivo e melhoramento genético. Isto tem propiciado uma mudança espacial no cultivo da soja, de regiões subtropicais para baixas latitudes, onde a regularidade das chuvas, entre outros fatores, tem garantido maior produtividade das lavouras nas novas fronteiras de cultivo em relação a regiões tradicionalmente produtoras. O estado de Mato Grosso, região de fronteira, viu sua produção mais que triplicar em dez anos, saltando de 4,1 para 13,0 milhões de toneladas entre 1993 e Deste modo, Mato Grosso assumiu a dianteira na produção nacional no período em questão: sua participação na produção nacional expandiu de 18,2% para 25,0%. Em regiões tradicionais de cultivo a produção também cresceu nestes dez anos, mas em ritmo menor: No Rio Grande do Sul a safra de soja equivaleu a 6,1 milhões de toneladas em 1993 e 9,6 milhões em Mas a participação deste estado que liderava a produção brasileira em tempos passados decresceu de 26,9% para 18,5% (Tabela 3). 4

5 Tabela 3. Principais estados produtores de soja no Brasil, estado produção participação (milhões de toneladas) (%) Mato Grosso 4,1 13,0 18,2 25,0 2. Paraná 4,8 11,0 21,1 21,2 3. Rio Grande do Sul 6,1 9,6 26,9 18,5 4. Goiás 2,0 6,3 8,9 12,2 5. Mato Grosso do Sul 2,3 4,1 10,1 7,9 6. Minas Gerais 1,1 2,4 5,0 4,5 7. São Paulo 1,0 1,7 4,3 3,3 8. Bahia 0,6 1,6 2,6 3,0 outros estados 0,7 2,4 2,9 4,5 Brasil 22,7 52,1 100,0 100,0 Fonte: INSTITUTO... (2004). A importância do agronegócio da soja para a balança comercial brasileira e a importância crescente de nosso país no agronegócio da soja em âmbito mundial justificam estudos que determinem o impacto de diferentes medidas de terceiros países que tenham reflexos no Brasil. Em um mundo cada vez mais integrado e que sofre rápidas mudanças institucionais estes impactos tendem a ser mais intensos e mais freqüentes. Uma importante mudança institucional de repercursão no comércio mundial se refere à ampliação da União Européia, ocorrida em maio de Dez países do leste europeu e do Mediterrâneo se juntaram à EU: Chipre e Malta (llhas do Mediterrâneo), Eslováquia e República Tcheca (antiga Tchecoslováquia), Eslovênia (uma das repúblicas da extinta Iugoslávia), Estônia., Letônia e Lituânia (ex-repúblicas da URSS), Hungria e Polônia. Esta expansão da União Européia levará à redução das tarifas de importação entre estes dez países e os antigos membros da EU, bem como a harmonização das tarifas externas com terceiros países. Haverá, ainda, a extensão da Política Agrícola Comum aplicada nos antigos países aos novos países. Tudo isto certamente impactará os fluxos comerciais entre os países, com destaque para os produtos agrícolas. Diversos trabalhos têm sido conduzidos recentemente visando calcular o impacto setorial e agregado desta expansão na própria União Européia e em outras partes do Mundo, com a utilização de modelos de equilíbrio geral, sobretudo o GTAP 1 (Antimani & Santuccio, 2004; Frandsen & Jensen, 2000; Gersfeld & Jensen, 2004; Jensen & Frandsen, 2003; Jensen & Frandsen., 2004; Jensen et al., 1998; Lee & Mensbrugghe, 2004). Deste modo, este trabalho visa estudar o impacto da integração econômica dos novos países da União Européia no agronegócio da soja brasileiro. Especificamente se estudará a eliminação de tarifas entre os novos países e entre eles e os antigos membros da União Européia. Deste modo, se calculará o impacto desta integração no fluxo comercial entre as diferentes regiões do mundo, com ênfase ao setor de oleaginosas, no qual está contida a soja. No entanto, não se determinará o impacto da harmonização da PAC e das 1 Global Trade Analysis Project, projeto de desenvolvimento contínuo de um modelo de equilíbrio geral mundial com ênfase no impacto do comércio nas economias nacionais. Liderado pela Universidade de Purdue, Estados Unidos. 5

6 tarifas de importação com terceiros países apenas se terá o efeito isolado da política em estudo. 2. Metodologia Para análises de impactos intersetoriais são adequados os modelos de equilíbrio geral, que reproduzem de maneira simplificada o comportamento dos agentes econômicos e as relações intersetoriais em uma dada economia. O modelo utilizado foi GTAP: Global Trade Analysis Project, com a base de dados versão 6 beta (preços de 2001) e modelo versão 6.2 (disponibilizado em 2003) (GTAP..., 2005a; GTAP b; Hertel, 1997). O GTAP é um modelo interregional, com ênfase na modelagem do comércio exterior. Foi especialmente desenvolvido para captar o impacto dos fluxos comerciais internacionais em diferentes setores de diferentes países. Informações detalhadas sobre o modelo utilizado se encontram em Hertel (1997). O modelo GTAP possibilita a escolha de diferentes combinações de setores e regiões na resolução do problema escolhido. A agregação regional se encontra na Tabela 4. A agregação setorial se encontra na Tabela. Tabela 4. Agregação regional utilizada no trabalho. no. código descrição 1 Brasil Brasil 2 NAFTA Canadá, Estados Unidos e México 3 UE15 União Européia, 15 antigos membros 4 UEnovos União Européia, 10 novos membros 5 Argentina Argentina 6 Japao Japão 7 China China 8 RestoAmerica Resto da América 9Oceania Oceania 10 ROW Demais regiões do Mundo. A região UE15 inclui os seguintes países:alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal, Reino Unido e Suécia. São os quinze antigos membros da UE. A região UEnovos inclui Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia e República Checa, que são os dez países que se associaram à UE em maio de

7 Tabela 5. Agregação setorial utilizada no trabalho. no. código descrição 1 oleaginosas oleaginosas 2 trigo trigo 3 cana cana e beterraba 4 animal pecuaria, ovinos, caprinos, eqüinos 5 outrasagrop outras atividades agropecuárias 6 extrmineral extrativismo mineral 7 indoleaginos indústria de oleaginosas 8 indagronegoc outras indústrias do agronegócio, inclusive têxtil 9 outrasindust outras indústrias 10 servicos serviços. É interessante observar que o GTAP não separa o produto soja em um só setor. O setor oleaginosas do GTAP inclui soja, amendoim, girassol, frutos de palmeiras e outros frutos oleaginosos. Para o caso brasileiro pode-se dizer que, tanto em valor adicionado quanto em valor de exportação, o setor oleaginosas se compõe majoritariamente pela soja, de modo que impactos nesta cultura são estudados a partir de impactos neste setor (GLOBAL..., 2004). Os modelos de equilíbrio geral trabalham com preços relativos, ou seja, os preços são expressos com relação a um numerário. O numerário do modelo é o índice mundial de preços dos fatores primários, que é a variável preço exogeneizada no modelo. O fechamento escolhido para o modelo foi o de curto prazo, padrão do GTAP. Para maiores detalhes veja GTAP... (2004). A quantidade de trabalho e o estoque de terra e capital existente nas diferentes regiões são considerados fixos. O trabalho e o capital se movimentam entre os setores, em uma dada região. A mobilidade do fator terra não é perfeita entre os setores de uma mesma região. A proporção do estoque de capitais existente em cada região, em relação ao total mundial, não se altera. Assim, o modelo captará o efeito imediato, de curto prazo, da eliminação de tarifas entre os novos e os antigos países da União Européia. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO O impacto imediato da eliminação de barreiras de importação entre os países novos e antigos da UE não tem impacto agregado significativo nem na própria região representada pelos novos países-membros. O crescimento da economia não tem variação significativa em nenhuma das regiões estudadas. Isto se deve ao efeito isolado que se estuda, apenas a eliminação de barreira entre os países, e o fato de desde a década de 1990 os novos países estarem eliminando barreiras comerciais entre si e entre os países membros da UE, diluindo o efeito total da integração econômica entre os países. A análise mais detalhada da região representada pelos novos países da UE mostra que a demanda por oleaginosas cresce em todos os setores estudados, de percentual mais modesto para o setor outras atividades agropecuária (1,3%) a mais avantajado em indústria do agronegócio (4,3%). É interessante notar que os incrementos relativos mais elevados podem não se refletir em aumentos absolutos relevantes, se a demanda inicial for muito 7

8 pequena. Deste modo este aumento de demanda relativo pode não ter impacto tão significativo no setor de oleaginosas e no agronegócio da soja (Tabela 6). Tabela 6. Variação do valor da demanda por oleaginosas nos diferentes setores da região UEnovos (novos membros da União Européia), variação real percentual. setor crescimento (%) oleaginosas 3,4 trigo 1,5 cana 4,0 animal 3,5 outrasagrop 1,3 extrmineral 1,5 indoleaginos 3,0 indagronegoc 4,3 outrasindust 2,8 servicos 2,8 De fato, nota-se que a produção de oleaginosas não tem aumento relativo tão expressivo quanto o observado na tabela anterior. A produção apenas apresenta pequena oscilação negativa na própria região dos novos países-membros (-0,1%) e uma pequena variação positiva no Brasil (0,1%). O decréscimo observado pode ser explicado pela realocação de fatores produtivos observado na região após a abertura econômica e pelo fato de a análise deste trabalho ser de curto prazo. O acréscimo brasileiro, ainda que pequeno, sinaliza para o fato de que o agronegócio da soja brasileira se beneficia em situações de abertura econômica, pelas suas vantagens absolutas, como o menor custo de produção e elevada produtividade (Tabela 7). Tabela 7. Variação da quantidade produzida pelo setor oleaginosas nas diferentes regiões estudadas, valores percentuais. região crescimento (%) Brasil 0,1 NAFTA 0,0 UE15-0,1 UEnovos 0,0 Argentina 0,0 Japao 0,0 China 0,0 RestoAmerica 0,0 Oceania 0,0 ROW 0,0 8

9 É interessante observar que a abertura econômica dos novos países leva a uma mudança estrutural nesta região. Alguns setores apresentam forte variação positiva no nível de atividade e outros, negativa. A produção de bens de capital cresce 3,0 %. Por outro lado, a produção de trigo e outras atividades agropecuárias decresce em 1,5% (Tabela 8). Tabela 8. Variação da produção física setorial na região UEnovos (novos membros da União Européia), variação percentual. setor crescimento (%) oleaginosas -0,1 trigo -1,5 cana 1,2 animal 2,1 outrasagrop -1,5 extrmineral -0,3 indoleaginos -0,4 indagronegoc 1,3 outrasindust 0,3 servicos -0,3 CGDS 3,0 O aumento da demanda por oleaginosas, já descrito anteriormente, leva a uma maior importação do produto pelos países da região UEnovos. Este aumento de 3,2%, combinado com a queda de produção doméstica é indicativo de que o aumento de demanda está sendo suprido basicamente pela importação (Tabela 9). Tabela 9. Variação da quantidade importada de oleaginosas, por região, valores percentuais. região crescimento (%) Brasil 0,0 NAFTA 0,0 UE15 0,2 UEnovos 3,2 Argentina 0,0 Japao 0,0 China -0,1 RestoAmerica 0,0 Oceania -0,1 ROW -0,1 9

10 Mas, quem são as regiões que estão suprindo este aumento de demanda de oleaginosas importadas pelos novos países da UE? A resposta tem relação direta com a proximidade geográfica, que confere aos próprios novos países da UE um aumento de 18,0% e aos antigos países da UE um aumento de 13,0% na quantidade exportada para as novas nações associadas à UE. A abertura comercial destes países leva, inclusive, à substituição da importação por destino. Todas as demais regiões do mundo passam a exportar menos oleaginosas para os novos países, inclusive o Brasil, que perde mercado para a soja nos novos países da EU, configurando-se desvio de comércio. Mas das regiões que perdem mercado, o menor decréscimo é observado no Brasil (Tabela 10). Tabela 10. Importação em quantidade de oleaginosas pelos novos membros da UE por origem, variação percentual. região crescimento (%) Brasil -3,4 NAFTA -4,0 UE15 13,0 UEnovos 18,0 Argentina -3,9 Japao -4,1 China -3,9 RestoAmerica -3,9 Oceania -3,9 ROW -3,7 A expressiva queda de exportação de oleaginosas pelo Brasil, no entanto, só é observada para a região UEnovos. Para as demais regiões do mundo, a exportação de oleaginosas tem variação muito pequena (entre -0,1% e +0,1%). Para os antigos países da UE a exportação cresce 0,3%. O aumento das exportações brasileiras para os antigos membros da UE mostra um aumento da participação brasileira na oleaginosa consumida nesta região: o aumento verificado (0,3%) é superior ao crescimento verificado na importação de oleaginosas pela região UE15 (0,2%) e à redução da produção de oleaginosas verificada nesta mesma região (-0,1%). Os antigos países passam a exportar mais oleaginosas para os novos e o Brasil ocupa maior espaço no mercado de oleaginosas dos antigos países da UE. A reestruturação produtiva também observada nos antigos países e o enfoque de curto prazo ajudam a explicar este fato.(tabela 11). 10

11 Tabela 11. Quantidade exportada de oleaginosas pelo Brasil por destino, variação percentual. região crescimento (%) Brasil - NAFTA 0,1 UE15 0,3 UEnovos -3,9 Argentina 0,0 Japao 0,1 China 0,0 RestoAmerica 0,0 Oceania -0,1 ROW -0,1 As exportações agregadas de oleaginosas são, em resumo, estimuladas basicamente na região em que aconteceu a abertura comercial (os novos países-membros) ou em regiões que possuem vantagens absolutas e comparativas na produção de soja, como o Brasil. É interessante notar que o reordenamento produtivo observado nos antigos países-membros e sua baixa vantagem comparativa na produção de oleaginosas leva a um decréscimo agregado na exportação de oleaginosas pela região, ainda que se beneficie de um aumento representado pela integração econômica com os novos países-membros (Tabela 12). Tabela 12. Quantidade total exportada de oleaginosas, por região de origem, variação percentual. região crescimento (%) Brasil 0,2 NAFTA 0,0 UE15-0,3 UEnovos 1,1 Argentina 0,0 Japao -0,1 China 0,0 RestoAmerica 0,0 Oceania 0,0 ROW 0,1 4. CONCLUSÕES O trabalho analisou o impacto da eliminação de tarifas de importação entre os novos países da UE e entre estes e os antigos membros da União Européia. Esta é uma das 11

12 conseqüências da integração econômica observada entre os países europeus a partir da Expansão de maio de Como era de se esperar, o impacto maior destas medidas acontece exatamente nos novos países, onde ocorre forte ajuste estrutural e mudança na pauta de exportação e importação. Em regiões mais distantes, como o Brasil, este impacto é menor, em termos agregados. Entretanto, setorialmente no Brasil, nota-se um impacto positivo na exportação do setor de oleaginosas, cujo carro-chefe é a soja. O agronegócio da soja brasileiro é um dos beneficiários do novo ambiente institucional proporcionado por mais esta expansão da UE, por sua capacidade de produzir a preços competitivos e por sua vantagem comparativa na produção de oleaginosas. É interessante observar que a base de dados deste trabalho está ajustada para o ano de 2001 e, desde então, importantes mudanças estruturais foram observadas no agronegócio brasileiro, com destaque para soja. É razoável supor que os efeitos positivos verificados neste trabalho poderiam ser potencializados se fosse utilizada uma base de dados mais atualizada, certamente mais favorável para captar impactos no agronegócio brasileiro. Vale ainda notar que todos os impactos observados referem-se apenas à eliminação de barreiras ao comércio entre os 25 países-membros da EU. A harmonização da política comercial e agrícola destes países, que certamente impactará o agronegócio brasileiro, não foram objeto deste estudo. 5. REFERÊNCIAS ANTIMANI, A.; SANTUCCIO, F. Mid-term review, enlargement and effective market access in the EU: an evaluation in a CGE model context. West Lafayette: Global Trade Policy Project, p. (GTAP Resource 1640) (23 fev. 2005) Food and Agriculture Organization of the United Nations. (13 dez 2004). FRANDSEN, S.O.; JENSEN, H.G. Economic impacts of the Enlargement of the European Union : analyzing the importance of direct payments.. Frederiksberg: Fodevareokonomist Institut, p. (SJFI - Working Paper 15/2000) GERSFELD,B.; JENSEN, H.G. The future Common Agricultural Policy of the EU: consequences for Non-EU regions. West Lafayette: Global Trade Policy Project, p. (GTAP Resource 1756) (23 fev. 2005) Global Trade Analysis Project (13 dez 2004). GTAP 6 Beta Release Data Package. (25 fev 2005a) GTAP 6 Beta Release Data Base: release notes. (25 fev 2005b) HERTEL, T.W. (ed.) Global trade analysis: modeling and applications. Cambridge: University Press, p Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (13 dez 2004). 12

13 JENSEN, H.G.; FRANDSEN, S.O. Implications of EU Accession of ten new members: The Copenhagen Agreement. Frederiksberg: Fodevareokonomist Institut, p. (SJFI - Working Paper 01/2003) JENSEN, H.G.; FRANDSEN, S.O. Implications of Eastern European Accession and the 2003-reform of the CAP. West Lafayette: Global Trade Policy Project, p. (GTAP Resource 1689) (23 fev. 2005) JENSEN, H.G.; FRANDSEN, S.O.; BACH, C.F. Agricultural and economy-wide effects of European Enlargement: Modelling the Common Agricultural Policy. Frederiksberg: Fodevareokonomist Institut, p. (SJFI - Working Paper 11/1998) LEE, H.; MENSBRUGGHE, D. EU enlargement and its impacts on East Asia. Journal of Asian Economics, v.14, p ,

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