SUINOCULTURA DINÂMICA Ano I N o 1 Abril/1992 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA

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1 SUINOCULTURA DINÂMICA Ano I N o 1 Abril/1992 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA Reprodutores para produção comercial de suínos Jerônimo A. Fávero 1 Renato Irgang 2 Variável genética que o produtor introduz na sua exploração de suínos, os reprodutores contribuem juntamente com a sanidade, nutrição e manejo, entre outros aspectos para a produtividade e economicidade da criação. Os benefícios do melhoramento genético ocorrem de duas maneiras: Através da seleção, que resulta em mudanças permanentes e cumulativas, transmitidas através das gerações, dependendo basicamente da herança genética das características selecionadas. Pelos cruzamentos que condicionam melhorias não cumulativas, originadas da heterose ou vigor híbrido, não transmitidas através das gerações. Precisam, portanto, ser regeneradas a cada acasalamento. O trabalho de seleção é desenvolvido por granjas especializadas, normalmente denominadas núcleo ou elite, que apresentam características diferenciadas das outras criações: trabalham com raças puras; possuem plantel mínimo de 60 criadeiras e 10 machos por raça; testam acima de 80% dos animais produzidos; mantêm controles de pedigree; avaliam constantemente as carcaças de uma amostra dos animais produzidos; utilizam 1 Eng. Agr., M.Sc., Pesquisador da EMBRAPA CNPSA 2 Eng. Agr., Ph.D., Pesquisador da EMBRAPA CNPSA Figura 1: O macho representa 50% do material genético do plantel altas taxas de reposição, principalmente para machos. O produtor de animais terminados beneficia-se desse trabalho ao adquirir os machos e fêmeas para formar seu plantel. Por outro lado, a melhoria propiciada pela heterose, via cruzamentos, entra no processo de produção comercial de suínos não só através do material genético adquirido (fêmeas F1), mas também pelo cruzamento final utilizado para produzir o suíno terminado para a indústria. Existem várias maneiras de o suinocultor atender às necessidades de fêmeas para a reposição ou para iniciar uma nova criação. A opção por uma delas depende, principalmente, de três fatores: Suínos e Aves

2 1. custo da compra de fêmeas de reposição; 2. custo de produção de fêmeas na propriedade; 3. qualidade do material genético a ser utilizado. Os dois primeiros fatores são de fácil percepção. O último relaciona o potencial genético dos animais de reposição com o aumento da produtividade do platel e está diretamente associado às raças puras que participam na sua composição. Na origem, essas raças puras encontram-se em constante seleção, fazendo com que, a cada geração, os índices de produtividade sejam melhorados. Quanto mais recente for a aquisição dos animais de reposição das granjasnúcleo, mais produtivos eles deverão ser do ponto de vista genético. Antes de o produtor decidir sobre o fornecedor de quaisquer animais de reprodução e, em especial, de machos, ele deve estar consciente das seguintes particularidades do melhoramento genético: Objetivo a que se destinam os machos: se para produção de leitoas de reposição e terminados ou apenas terminados. As diferenças entre rebanhos para várias características não são totalmente genéticas. Os fatores ambientais podem mascarar as verdadeiras diferenças genéticas. O efeito desses fatores ambientais não é transmitido para os descendentes. Cada macho transmitirá a seus descendentes uma amostra ao acaso da metade de seus genes. A melhoria genética proporcionada pela seleção depende, primeiramente, do nível da transmissão genética das características e da superioridade dos animais selecionados em relação à média do rebanho de origem. Os ganhos genéticos aumentam na medida em que diminuem os números de animais selecionados e de características envolvidas na seleção. Outro elemento que contribui para esses ganhos é a maior diferença observada no valor das características dos animais selecionados em relacão à média da população em que foram criados (diferencial de seleção). O conhecimento desses fatores permitirá ao produtor fazer uma análise sobre o nível genético dos possíveis fornecedores e a contribuição que cada um poderia dar ao seu plantel de produção de animais terminados. Figura 2: Bons aprumos e aparelhos mamários: vida reprodutiva eficiente Programas de reposição de matrizes e machos Compra de fêmeas cruzadas (F1) de uma granja multiplicadora e aquisição de machos diretamente de uma granja-núcleo ou multiplicadora. Caracteriza-se pela utilização de animais do alto valor genético, oriundos das mais recentes gerações de seleção; maximização da heterose ou valor híbrido nas fêmeas F1; aproveitamento da complementaridade entre raças (linha macho e linha fêmea); produção de terminados com alto padrão de qualidade. Este programa representa uma situação ideal de organização da suinocultura. O maior custo de reposição pode ser neutralizado pelos melhores índices de produtividade do plantel e benefícios extras na venda de carcaças tipificadas, motivados pelo constante aporte de animais em processo de seleção. No entanto, a dependência de material genético é total. Compra de fêmeas e machos avós, produção da fêmea cruzada (F1) e compra de machos diretamente de uma granja-núcleo ou multiplicadora. A única variável deste programa em relação ao anterior é que a responsabilidade de produção das fêmeas F1 para o produtor de terminados. Neste caso, o inconveniente será manter, na mesma propriedade, dois distintos plantéis de reprodução. Esta alternativa só se justifica para plantéis acima de 100 criadeiras. A título de 2

3 Produção própria de fêmeas de reposição através de um cruzamento rotacional de três raças, comprando machos de uma granja-núcleo. É um programa idêntico ao anterior em sua estruturação, apenas introduzindo uma terceira raça na alternância dos cruzamentos. Isso faz com que o aproveitamento da possível heterose aumente para 86%. Produção própria de fêmeas de reposição através de uma cruzamento rotacional de quatro raças, comprando machos de uma granja-núcleo. Figura 3: Pesagem com idade próxima aos 5 meses exemplo, 10 fêmeas Landrace e um macho Large White atenderiam à demanda de reposição de um rebanho comercial de 150 matrizes F1. Produção própria de fêmeas de reposição através de um cruzamento rotacional de duas raças, comprando machos de uma granja-núcleo. Nesta alternativa, a reposição torna-se mais econômica, pois as fêmeas são produzidas na própria granja. Os benefícios da heterose, porém, são reduzidos a 67% do total possível. Também a complementaridade das raças fica prejudicada, pois há necessidade de manter padrões semelhantes tanto no lado do macho como no da fêmea. A qualidade dos suínos terminados, principalmente em relação à carcaça, é inferior à dos programas anteriores. Em complementação, o produtor deverá fazer uma avaliação individual da performance das fêmeas para selecionar os animais de reposição. A diferença deste programa em relação ao anterior é a introdução de uma quarta raça na alternativa dos cruzamentos. O aproveitamento da possível heterose, neste caso, aumenta para 93%. Nos três últimos programas, o aproveitamento limitado da heterose pode ser compensado, em parte, pela introdução de machos de alto potencial genético que contribuam com efeitos aditivos sobre as características de importância econômica. Nos programas que usam o cruzamento rotacional, é possível introduzir uma alternativa, com o objetivo de beneficiar o padrão de qualidade de aproximadamente 80% dos suínos terminados. Ela consiste em utilizar as melhores fêmeas (20%) para produzir as leitoas de reposição, cruzando-as com macho da rotação. As demais são usadas para produzir animais de terminação, utilizando macho terminal, onde as características de carcaça seriam beneficiadas. É bom lembrar que, neste caso, o manejo da granja torna-se um pouco mais complexo, além de diminuir o número de fêmeas para a seleção da reposição. Em todos os programas de reposição propostos, sempre se considerou a compra de machos de granja-núcleo, como forma de o produtor comercial beneficiar-se do avanço genético obtido pela seleção, garantindo, assim, a produtividade e economicidade da suinocultura. Nos dois primeiros programas que permitem explorar a complementaridade entre raças também é possível introduzir machos de granjas multiplicadoras, dependendo da estrutura de melhoramento genético à qual o produtor esteja ligado. Considerando o material genético disponível em nosso meio, são apresentadas, na Tabela 1, as possíveis composições raciais das fêmeas e machos segundo os programas descritos. 3

4 Tabela 1: Alternativas de composições raciais nos programas de cruzamento Programa Fêmeas Machos LW X LD DR, LB, HP, PI, F1 ou sintético LD X LW DR, LB, HP, PI, F1 ou sintético 1 e 2 DR X LD LW, LB, HP, PI, F1 ou sintético DR X LW LB, HP, PI, F1 ou sintético LW X DR LB, HP, PI, F1 ou sintético LW X WS DR, LB, HP, PI, F1 ou sintético LW X LD LW e LD alternadamente 3 DR X LD DR e LD alternadamente DR X LW DR e LW alternadamente 4 LD X LW X DR LD, LW e DR alternadamente 5 LD X LW X DR X WS LD, LW, DR e WS alternadamente LD = Landrace; LW = Large White; DR = Duroc; WS = Wessex LB = landrace Belga; HP = Hampshire; PI = Pietrain; F1 = Macho Cruzado; Sintético = Cruzamento de duas ou mais raças com fixação de características específicas, normalmente voltadas para conversão alimentar e características de carcaça. Reposição de fêmeas As fêmeas representam a metade da constituição genética de um rebanho e são responsáveis pela gestação e criação das leitegadas, que interferem diretamente na produtividade. As características reprodutivas são altamente influenciadas pelo meio ambiente. É necessário, contudo, partir de uma base genética sólida e promissora para garantir o sucesso de todas as ações complementares de uma criação de suínos. O primeiro programa de reposição de matrizes citado no trabalho responsabiliza diretamente a granja multiplicadora pela tarefa de selecionar atentamente as fêmeas que serão transferidas para o produtor de terminados. Cabe a ele observar detalhadamente as condições dos animais que está recebendo. Para os demais programas, a tarefa de seleção das fêmeas de reposição é atribuição do próprio produtor de terminados, que deve observar os seguintes critérios: Desempenho Avaliar o peso das leitoas em idade próxima dos 154 dias. Corrigir o peso obtido para 154 dias (EMBRAPA-CNPSA. Documento, 17) e determinar o ganho médio de peso diário nesse período. Paralelamente à pesagem das leitoas, medir a espessura de toucinho, de preferência com aparelho ultrassom, e corrigi-la para 90 kg (EMBRAPA- CNPSA. Documento, 17). De posse dessas informações, aplicar um índice de seleção (EMBRAPA- CNPSA. Comunicado Técnico, 84) ou o critério de maior ganho de peso com menor espessura de toucinho, limitada a um teto máximo (exemplo: 2 cm), para classificar as leitoas. Concluída essa avaliação, o produtor terá uma relação de fêmeas, por ordem de performance, que lhe permitirá iniciar a seleção das leitoas a serem utilizadas na reposição de seu plantel. Numa segunda fase, devem ser observadas detalhadamente as fêmeas com melhor performance, eliminando-se as que apresentarem problemas em relação às seguintes características: Leitegada de origem A leitegada em que a fêmea nasceu não deve ter nenhum animal com hérnia, atresia anal, splay legs (SMA síndrome dos membros abertos) e outras eventuais anormalidades que apresentem um componente genético. Tetos Devem apresentar um mínimo de sete pares ou 14 tetos funcionais, bem distribuídos, de bom tamanho e nenhum teto invertido ou cego. 4

5 Figura 4: Mossagem ou identificação das fêmeas para reprodução Vulva Deve ter um tamanho proporcional à idade e não ter o seu bordo inferior voltado para cima. Aprumos Devem apresentar uma boa sustentação tanto no anterior como no posterior, evitando-se problemas de desvios laterais de pernas (projeção dos membros para dentro e para fora) e projeção dos membros anteriores e posteriores para frente. Linha dorsal Não pode apresentar desvios na linha dorsal (lordose, xifose ou escoliose). Sanidade Para ser usada na reprodução, a leitoa não deve apresentar nenhum problema de ordem sanitária, exceção feita àqueles normais do rebanho. Essa característica é muito mais pertinente ao rebanho como um todo do que aos animais individualmente. Desempenho reprodutivo da mãe Para a seleção, não devem ser levadas em conta leitoas filhas de porcas que não tenham produzido um mínimo de 9 leitões nascidos e 8 vivos aos 21 dias na média de duas ou mais leitegadas. Neste caso, não deve ser considerada como características desclassificante. Figura 5: Avaliação da espessura de toucinho com ultrassom Estresse É difícil identificar animais propensos ao estresse sem fazer uso de testes específicos de avaliação como, por exemplo, o Halotano. Portanto, quando não se tem possibilidade de realizá-los, deve-se descartar animais que se apresentam trêmulos observando principalmente o comportamento da cauda no animal parado e aqueles que apresentam cansaço excessivo após qualquer movimentação. Na terceira fase de avaliação das fêmeas, é preciso observar as características de conformação e de prolificidade. Elas não são desclassificantes, mas devem ser consideradas quando da decisão de escolha entre leitoas com índices de performance semelhantes ou com pequenas diferenças. Comprimento Esta característica está associada a um esqueleto maior que, por sua vez, associa-se a uma maior capacidade física para a gestação. Profundidade Da mesma forma que a característica anterior, relaciona-se com maior volume para o desenvolvimento do útero gestante. 5

6 Na desmama Figura 6: Tetos bem distribuídos, de bom tamanho e funcionais Capacidade materna Pode ser observada através do comportamento da mãe, sendo caracterizada por uma boa capacidade leiteira, docilidade e baixa mortalidade de leitões até a desmama. Ela se completa por uma boa capacidade de ingestão de alimentos durante a lactação. Prolificidade A preocupação com a prolificidade deve ser uma constante, dando-se preferência às leitoas filhas de mães com maior tamanho médio de leitegada e cujos ancestrais tenham apresentado melhores índices reprodutivos. Para que seja facilitado o trabalho de escolha das fêmeas de reposição, o produtor deve adotar os seguintes procedimentos: No nascimento da leitegada Anotar na ficha de controle da leitegada a ocorrência de hérnia, atrasia anal, splay legs (SMA) e outras anormalidades. Mossar as fêmeas nascidas de leitegadas sem os problemas acima descritos ou seja, aptas para a reprodução. Equalizar o tamanho das leitegadas após mamarem o colostro. Observar o comportamento da porca durante o parto e o período de amamentação, anotando informações sobre a duração do parto, expulsão da placenta, produção de leite, apetite e docilidade. Observar o aparelho mamário das fêmeas mossadas (identificadas), descartando aquelas que apresentarem número inferior a 14 tetos funcionais bem distribuídos. Avaliar o desempenho reprodutivo das porcas com mais de uma leitegada, eliminando as filhas daquelas que não atingirem os mínimos de 9 nascidos e 8 vivos aos 21 dias. Formar lotes de testes com as fêmeas não descartadas por tetos ou desempenho reprodutivo das mães para serem selecionadas oportunamente. Dos 140 aos 154 dias Pesar e medir a espessura de toucinho das fêmeas em teste, corrigindo os dados para a idade e peso fixos (EMBRAPA-CNPSA, Documento, 17). Avaliar aprumos, vulva, linha dorsal, estresse, sanidade e revisar tetos. Selecionar para a reposição leitoas com destaque no desempenho, sem problemas eliminatórios e com as melhores características de conformação e de prolificidade. Manter sempre 30% a mais da necessidade de reposição. Separar as leitoas selecionadas dos demais animais, colocando-as em ambiente mais espaçoso e restringindo a alimentação. Reposição Iniciar o contato com o macho logo após a seleção. Observar e anotar o aparecimento de cio. A leitoa deve ser coberta a partir do segundo cio, com peso mínimo de 110 kg e idade entre seis e sete meses. Dar sempre preferência na reposição para fêmeas que manifestarem cio mais precocemente. Reposição de machos Os machos representam a outra metade da constituição genética de um rebanho, sendo cada animal, individualmente, mais importante que a fêmea. Isso decorre do fato de um macho ser acasalado, em monta natural, com aproximadamente 20 fêmeas. Deixa portanto, 20 vezes mais 6

7 Tabela 2: Influência da introdução constante de machos na constituição genética de um rebanho Geração Origem dos machos Composição genética 0 M C 1 M 1/2M + 1/2C 2 M 3/4M + 1/4C 3 M 7/8M + 1/8C 4 M 15/16M + 1/16C descendentes. A introdução de um macho no plantel de um produtor de terminados provoca mudanças genéticas na população, que poderão trazer benefícios ou prejuízos, dependendo do nível genético do animal introduzido. O produtor de terminados que utiliza cruzamentos rotacionais deve estar consciente de que o nível genético de seu rebanho é quase totalmente dependente do nível genético do rebanho fornecedor de machos, como pode ser observado na tabela 2. Isso quer dizer que, passadas quatro gerações de introdução de machos de uma granja M para um produtor de terminados ou rebanho comercial C, aproximadamente 94% da constituição genética desse rebanho é originária de M. Portanto, do ponto de vista genético, a escolha do fornecedor de machos determinará o nível de produtividade do criador de terminados. Sempre que possível, o produtor de terminados deve comprar os machos de uma mesma fonte, na qual possa depositar absoluta confiança em relação à qualidade dos animais e ao padrão sanitário. Também deve-se considerar as semelhanças no sistema criatório e de manejo para garantir melhor aproveitamento dos ganhos de produtividade. A escolha ou seleção de machos deve estar fundamentada nos seguintes aspectos: Raça Direcionar a escolha dos machos para a raça determinada pelo programa de cruzamento adotado, procurando melhorar os pontos fracos do rebanho, sem prejudicar as características de maior valor econômico. Desempenho Dados de desempenho são essenciais na avaliação dos machos. Exigir teste de granja (TG) ou de estação de teste de reprodutores suínos (ETRS), com informações de ganho de peso diário, espessura de toucinho e, no caso de ETRS, conversão alimentar. Idade Os machos devem ser adquiridos com 6 a 7 meses. Nessa idade, o animal já estará com sua estrutura formada e sua performance avaliada, dando tempo suficiente para que seja ambientado e treinado antes de iniciar as cobrições. Nesse momento, é preciso observar também o desenvolvimento testicular e a agressividade sexual, que são características importantes para a reprodução. Características complementares importantes Tetos: Mínimo de 14, quando destinado a produzir fêmeas para reposição. Aprumos: Boa sustentação sem desvios laterais, anteriores e posteriores das pernas. Linha dorsal: Sem desvios caracterizados por lordose, xifose ou escoliose. Estresse: Evitar animais com sinais aparentes de estresse (vide descrição de fêmeas) quando destinados a produzir fêmeas de reposição. Sanidade: Livre de doenças controladas no rebanho onde irá se reproduzir (vide descrição das fêmeas). Características secundárias Comprimento: Dar preferência para animais com maior esqueleto. Pernil e largura do lombo: Importante quando se tratar de machos destinados a produzir animais terminados (terminais). Profundidade: Importante quando os machos são destinados à produção de fêmeas de reposição. O uso de machos cruzados não oferece, normalmente, grandes vantagens em relação aos puros. De maneira geral, apresentam maturidade sexual mais precoce, boas características de sêmen e maior agressividade sexual quando jovens. Uma vez cobertas as fêmeas, não se espera diferença substancial na performance da progênie, comparada à média dos filhos dos machos puros correspondentes. 7

8 É importante, ainda, considerar o nível genético das fêmeas que estão produzindo machos cruzados, de forma que a vantagem reprodutiva desses animais não seja neutralizada por uma performance inferior nas demais características. Assim sendo, machos cruzados somente devem ser usados para produção de animais terminados. Devem ser oriundos de programas específicos de seleção, voltados para a produção especializada de machos, em que são observados fatores de complementaridade entre raças. 8

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