Funcionalidade das edificações como dependência da sua manutenção e durabilidade

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1 TEMA 1 Patologias de las construcciones Funcionalidade das edificações como dependência da sua manutenção e durabilidade João Cassim Jordy 1,a, Luiz Carlos Mendes 2,b, Vancler Ribeiro Alves 3,c, Líbia da Costa Lourenço 4d. 1,2,3 D.Sc. Universidade Federal Fluminense, Rua Passo da Pátria 156, sala 360, bloco D, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. CEP M.Sc. Universidade Federal Fluminense, Rua Passo da Pátria 156, sala 360, bloco D, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. CEP a jcjordy@terra.com.br, b lcarlos@predialnet.com.br, c ribalvs@bol.com.br d libialourenco@hotmail.com Palavras-chave: Funcionalidade, recuperação, reforço, durabilidade, materiais de construção. Resumo Os fatores agressivos ambientais associados com o mau uso da edificação acarretam a perda de seu desempenho com o passar do tempo. São necessárias dessa forma várias intervenções periódicas a fim de assegurar a restauração do desempenho. Tais intervenções são de diversas naturezas, tais como recuperação estrutural, manutenção de instalações prediais, de impermeabilização, troca de revestimentos danificados, troca de madeiramento danificado e muitas outras. O presente trabalho apresenta propostas de metodologias de recuperação a fim de se diminuir os riscos aos usuários e eliminar as patologias existentes nas edificações. Tais procedimentos têm como objetivo principal a preservação do patrimônio edificado assegurando uma maior durabilidade. Dependendo da localização do imóvel, da agressividade ambiental, da sua funcionalidade e a que tipos de patologias estão sujeitos, este trabalho pretende apresentar várias metodologias específicas para cada caso, especialmente direcionadas para conjuntos edificados nas regiões do Estado do Rio de Janeiro e do território brasileiro. Pretende-se contribuir com estudos que visam impedir a desvalorização patrimonial e gastos maiores com medidas de recuperação e reforço.

2 Introdução Toda a manutenção predial nas edificações das cidades deveria possuir um monitoramento por meio dos registros feitos ao longo da história das construções, inspeções realizadas, anomalias observadas, histórico de ações para reabilitação implementadas, incluindo projetos, especificações, desenhos etc. Deveriam, também, ser obrigatórias as implementações de programas de manutenção predial e de inspeções periódicas anuais nas edificações. O enfoque da necessidade de preservação das construções é antigo e tem sido registrado com especial importância através dos tempos. Como exemplo, no império romano existia a figura do edil, denominação dos antigos magistrados os quais faziam inspeções e gestão da conservação e manutenção das edificações públicas [2]. A avaliação de desempenho não satisfatório de uma edificação não significa a sua exclusão para uso, e sim a indicação de estudo e análise das causas e efeitos dos danos e anomalias (da deterioração), ou seja, o estudo das patologias das edificações, com vistas a nortear intervenções reparadoras e restauradoras do desempenho. Problemas que dificultam a usabilidade e que comprometem o desempenho de uma edificação Sem os reparos constantes, com o passar do tempo vários problemas que constituem o desempenho de uma edificação podem acontecer e eles devem ser sanados de modo a não comprometer a durabilidade nem a funcionalidade. Estes problemas são oriundos da utilização normal, desgaste dos materiais, intemperização pela insolação e ação das águas das chuvas, umidade relativa do ar e muitos outros fatores inerentes à degradação [2]. A partir do ponto aceitável de utilização destas edificações tornam-se necessárias as intervenções de recuperação para a restauração do desempenho. O processo de deterioração, entretanto, volta a ocorrer e novamente os serviços de reabilitação deverão ser implementados, ou seja, devem ser previstas as recuperações de forma recorrente, de tempos em tempos. As Figuras de 1 a 8 ilustram alguns exemplos da necessidade de manutenção periódica em edificações, seja com intervenções preventivas, funcionais e corretivas. Ao se implementar de um plano de manutenção predial são necessárias informações a respeito do projeto estrutural, esquema estrutural, sobrecargas adotadas, materiais de construção utilizados, diário da obra com as ocorrências relevantes, indicações da estratégia para a manutenção predial, contendo a periodicidade das inspeções, elementos da construção que mereçam maior

3 atenção no que se refere à necessidade de inspeções cadastrais e preventivas, como no caso das áreas impermeabilizadas [5]. O conhecimento das condições do meio ambiente e dos elementos mais vulneráveis da edificação conduz a programas de maior ou menor intensidade de manutenção predial. Figura 1: Necessidade urgente da recomposição do concreto armado de mesa externa de edificação do SESC de Barra Mansa, Rio de Janeiro, Brasil. Figura 2: Necessidade da troca de grelha de ralo de edificação de SESC de Barra Mansa, Rio de Janeiro, Brasil.

4 A estratégia para o plano de manutenção predial abrange as seguintes fases: cadastramento com base de dados dos diversos elementos constituintes da edificação, inspeções de vistorias periódicas, inspeções de vistorias condicionadas, serviços de limpeza, pequenos reparos (tratamentos), grandes reparos (recuperações) e reforços no arcabouço estrutural [3]. Figura 3: Detalhe da precariedade das instalações elétricas sob o telhado e o apodrecimento do madeiramento em edificação do SESC de Campos, no Rio de Janeiro, Brasil. Figura 4: Detalhe da precariedade dos circuitos de instalação elétrica e da caixa de passagem de edificação de SESC de Madureira, Brasil.

5 Figura 5: Caixa de passagem exporta ao tempo sem proteção de instalação elétrica de SESC em Madureira, Rio de Janeiro, Brasil. Figura 6: Aspecto da deterioração de revestimento de laje provocada por infiltrações em edifício do SESC de Campos no Rio de Janeiro, Brasil.

6 Figura 7: Aspecto da deterioração da parede da fachada externa da edificação do Sesc de Campos no Rio de Janeiro, Brasil. Figura 8: Corrosão metálica da viga de cobertura do SESC de Madureira no Rio de Janeiro, Brasil.

7 Metodologia para avaliação do desempenho da edificação Sendo de suma importância a gestão da engenharia de manutenção predial e baseado nas diversas intervenções realizadas no Estado do Rio de Janeiro para avaliação do desempenho predial (ou avaliação pós-ocupação de edificações), apresenta-se a seguir metodologia que visa direcionar a ação de engenheiros e arquitetos, tendo como objetivo a restauração do desempenho das edificações públicas ou particulares dos centros urbanos [6]. A metodologia engloba as seguintes etapas: inspeções de vistorias, mapeamento de anomalias, relatório fotográfico de anomalias, relatório de riscos, relatório de manutenção corretiva e especificações para intervenções, plano para gestão em engenharia de manutenção predial. O desenvolvimento das inspeções deve ser registrado com fotografias, para apontamento das diversas anormalidades observadas. Fotos devem ser extraídas com enquadramento das anomalias localizadas e outras devem conter uma visão geral, mais panorâmica, para melhor percepção do conjunto edificado e das anomalias levantadas [8]. A Figura 9 mostra um caso de intensa deterioração de uma parede interna de uma garagem de edifício residencial em Niterói, provocada pela percolação de águas provenientes das infiltrações de esgotos e de águas pluviais provenientes do teto da garagem, que provavelmente não possui impermeabilização adequada. Figura 9: Aspecto da deterioração da parede de uma garagem de edifício em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

8 As fotos são analisadas, escolhidas e editadas em relatório fotográfico de Registro contendo registro geral do conjunto edificado assim como das falhas existentes nos elementos da construção. O relatório fotográfico forma um sistema de informações de grande valia nas análises e diagnóstico das falhas dos sistemas construtivos. A Figura 10 ilustra um exemplo do relatório onde se detecta um caso de grave índice de percolação de água sobre uma laje de concreto armado em uma edificação de SESC em Madureira, Rio de Janeiro, Brasil, por falta de impermeabilização e outras falhas. Tal processo de deterioração chegou ao ponto de se ter destacamento do cobrimento do concreto e dos revestimentos sob a laje. Figura 10: Desagregação do revestimento da laje de banheiro por falta de impermeabilização de edificação de SESC de Madureira no Rio de Janeiro. O mesmo se sucede na laje da Figura 11, de um modo mais moderado, num estágio menos avançado, numa laje de outro compartimento em anexo do SESC de Madureira, Rio de Janeiro, Brasil.

9 Figura 10: no SESC de Madureira no Rio de Janeiro, Brasil. A agressividade ambiental como fator influente de patologias A agressividade do ambiente é um fator de grande influência na durabilidade do concreto das edificações. As normas de concreto de todo o mundo apontam para a necessidade de uma classificação conforme os micro e macro climas da região em que a estrutura de concreto está sendo projetada e executada. A NBR 6118/2003 [1], demonstrando esta preocupação, incorpora no item o seguinte texto: "A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto". A classificação da agressividade ambiental é mostrada na Tabela 1. A sua aplicação deu-se de forma muito resumida. Normas mais recentes, como o pren General Rules, versão dez/2003 [4], trazem em suas versões classificações mais detalhadas do ambiente agressivo.

10 Tabela 1 - Classes de agressividade ambiental conforme NBR 6118/2003 Classe de Classificação geral do Risco de agressividade ambiental Agressividade tipo de ambiente para efeito de projeto deterioração da estrutura I Fraca Rural Submersa Insignificante II Moderada Urbana 1), 2) Pequeno III Forte Marinha 1) 1), 2) Industrial Grande IV Muito forte 1), 3) Industrial Respingo de maré Elevado 1) Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura). 2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras em regiões de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente. 3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas. A Tabela 2 mostra os valores do EUROCODE 2 [4], versão 2003, para a classe de agressividade ambiental de forma mais detalhada. Tabela 2 - Classe de exposição relacionada à condição ambiental conforme EN [4] Classe Descrição do ambiente Exemplos informativos onde classes de exposição podem ocorrer 1. Sem risco de corrosão X0 - Para concreto sem armadura ou metal embutido: para todas as exposições, com exceção onde há gelo-degelo, abrasão ou ataque químico. - Para concreto com armadura ou metal embutido: ambiente muito seco. Interior de edifícios com muito baixa umidade do ar.

11 2. Corrosão induzida por carbonatação XC1 Seco ou permanentemente molhado XC2 Interior de edifícios com baixa umidade do ar. Locais permanentemente submersos. Molhado, permanentemente seco Superfícies de concreto sujeito a contato de água a longo prazo. Muitas fundações. XC3 Umidade moderada Interior de edifícios com umidade do ar moderada ou alta. Concreto externo protegido de chuva. XC4 Ciclos seco e molhado Superfícies de concreto em contato com água e fora da classe de exposição XC2. 3. Corrosão induzida por cloreto XD1 Umidade moderada Superfícies de concreto expostas a cloreto no ar. XD2 Molhado, permanentemente seco Piscinas. Peças de concreto expostas a águas industriais que contem cloreto. XD3 Ciclos seco e molhado Partes de pontes expostas a respingos contendo cloreto. Pavimentos. Lajes de estacionamento de carro. 4. Corrosão induzida por cloreto de água do mar XS1 Exposto a sal no mar, mas não em contato direto com água do mar. Estruturas perto ou na encosta XS2 Permanentemente submersa Partes de estruturas marinhas XS3 Respingos de maré Partes de estruturas marinhas 5. Ataque por congelamento e gelo-degelo do concreto XF1 XF2 XF3 XF4 Moderada água saturada, sem agente para retirada do gelo. Moderada água saturada, com agente para retirada do gelo. Saturação por maré alta, sem agente para retirada do gelo. Saturação por maré alta, com agente para retirada do gelo. Superfícies verticais de concreto expostas à chuva e gelo. Superfícies verticais de concreto de estradas expostas à chuva e gelo. Superfícies horizontais de concreto expostas à chuva e gelo. Zona marinha de respingo com estruturas expostas ao gelo.

12 6. Ataque químico XA1 Ambiente químico ligeiramente agressivo de acordo com EN 206-1, Tabela 2. XA2 Ambiente químico moderadamente de acordo com EN 206-1, Tabela 2. XA3 Ambiente químico altamente agressivo de acordo com EN 206-1, Tabela 2. Solos naturais e solo úmido. Solos naturais e solo úmido. Solos naturais e solo úmido. A qualidade do concreto e as dimensões normativas de cobrimento das armaduras A norma brasileira NBR 6118/2003 [1] descreve os critérios de projeto de uma estrutura de concreto que visam à durabilidade, a saber: -drenagem; -formas arquitetônicas e estruturais; -qualidade do concreto de cobrimento; -detalhamento das armaduras; -controle da fissuração; -medidas especiais e -inspeção e manutenção preventiva. Todos estes aspectos são relevantes e deve, o projetista, dispensar, necessariamente, os melhores cuidados para que se tenha uma estrutura durável e sem necessidade de manutenção corretiva em todo o período de sua vida útil. A Figura 11 ilustra um exemplo de mapeamento de anomalias onde se observa um desplacamento do cobrimento do concreto armado de uma viga em balanço que fornece apoio secundário ao conjunto de vigotas de laje prémoldada. Além da precariedade de assentamento da primeira vigota, observa-se que a viga de concreto armado principal apresenta-se furada em pontos médios de sua altura útil para se dar passagens de tubulações em PVC de águas pluviais. Trata-se de um conjunto de anomalias de graves riscos, que se não for feita uma manutenção corretiva, pode acarretar um sério colapso ao conjunto estrutural laje-viga. No caso da perda do concreto do cobrimento das armaduras, não houve observância aos cobrimentos mínimos prescritos pelas normas. Não houve penetração do agregado graúdo na fase de adensamento e a associação com o mau uso da edificação teve por conseqüência tal estado de deterioração.

13 Figura 11: Caso de deterioração de viga principal de concreto armado que sustenta vigotas de laje pré-moldada do teto de um compartimento em balanço do SESC de Madureira, Rio de Janeiro, Brasil. Para que o aço e o concreto atuem em conjunto durante o período de vida útil da estrutura algumas necessidades são impostas e uma delas é que a pasta de cimento hidratada proteja o aço, através da película passivadora. Para tanto, é necessário que o concreto de cobrimento, ilustrado na Figura 12, tenha espessura, propriedades e qualidades adequadas ao ambiente em que está inserido. É de uso comum, quando se determinam as propriedades e qualidades do concreto, fazer as mesmas considerações para toda a peça, por isso devese ter o cuidado necessário na execução para que a região do cobrimento tenha, obrigatoriamente, as mesmas características de toda a peça, e isto se consegue com um preparo adequado de todas as etapas da execução, ou seja, seleção, transporte e ensaios, quando e os que necessários, de todos os materiais, lançamento, adensamento e cura do concreto. Além destas observâncias, há de se importar com as fôrmas e espaçadores para que a armadura não se desloque, o que pode acarretar a diminuição da espessura do cobrimento.

14 Figura 12: Delimitação da região do cobrimento das armaduras. A necessidade da boa qualidade desta região se evidencia não somente por esta fazer parte do conjunto da peça de concreto, mas porque é esta região que se põe como barreira para a entrada de agentes agressivos ao concreto e, principalmente à armadura evitando-lhe a corrosão. Na ausência de ensaios comprobatórios de desempenho da durabilidade de uma estrutura, a norma NBR 6118/2003 [1] indica o uso da Tabela 3. Tabela 3 Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto de acordo com a NBR 6118/2003 [1]. Classe de agressividade (Tabela 4.1) Concreto Tipo I II III IV Relação CA 0,65 0,60 0,55 0,45 água/cimento em massa CP 0,60 0,55 0,50 0,45 Classe de concreto (ABNT CA C20 C25 C30 C40 NBR 8953) emmpa CP C25 C30 C35 C40 NOTAS 1 O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na ABNT NBR CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado. 3 CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.

15 Em termos práticos, a durabilidade das estruturas de concreto é garantida através de meios indiretos, estando entre os principais a classificação da agressividade do ambiente, a adoção mínima de f ck, a relação máxima água/cimento e a espessura nominal do cobrimento das armaduras. O cobrimento das armaduras necessário é chamado de cobrimento nominal, que é o cobrimento mínimo (c min ) acrescido de uma tolerância de execução c. Para a maioria das obras correntes este valor da tolerância é c = 10 mm. Para obras onde são assegurados adequados controles de qualidade e rígidos limites de tolerância da variabilidade das medidas durante a execução é permitido que seja adotado o valor de c = 5 mm, sendo que nesse caso, devem ser explicitadas nos desenhos de projetos estas condições de controle de qualidade e de rigidez nos limites de tolerância. A Tabela 4 reproduz a da NBR 6118/2003 [1] que mostra o cobrimento nominal (c nom ) para uma tolerância de execução c = 10 mm. A Tabela 5 apresenta os valores de cobrimento mínimo devido a condições ambientais (c mim,dur ) do EUROCODE 2/2003 [4], tanto em relação à agressividade ambiental como em relação à classe estrutural. Tabela 4 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para c = 10 mm Classe de agressividade (Tabela 4.1) Tipo de estrutura Concreto armado Concreto protendido 1) 1) Componente ou elemento I II III IV 3) Cobrimento nominal (mm) Laje 2) Viga/Pilar Todos Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas, sempre superior ao especificado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corrosão fragilizante sob tensão. 2) Para a face superior das lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento a acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros tantos, as exigências desta tabela podem ser substituídas por , respeitado um cobrimento nominal 15 mm. 3) Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras abras em ambientes química e intensamente agressivos, a armadura deve ter cobrimento nominal 45 mm.

16 Assim como ocorre na norma brasileira NBR 6118/2003 [1], o cobrimento necessário das armaduras na norma européia EUROCODE 2/2003 [4] é chamado de cobrimento nominal, que é o cobrimento mínimo acrescido de uma tolerância de execução c dev. Para a maioria das obras correntes, como edifícios, este valor de tolerância c dev = 10 mm. Para obras onde são assegurados adequados controles de qualidade e rígidos limites de tolerância da variabilidade das medidas durante a execução é permitido que seja reduzido para: 10 mm c dev 5 mm (1) A Tabela 5 fornece os valores de cobrimento mínimo de acordo com o Eurocode 2/2003 [4], levando em conta as classes de exposição estrutural. Tabela 5 Valores de cobrimento mínimo segundo o Eurocode 2:2003 Exigência ambiental para c mim,dur (mm) Classe de exposição de acordo com a Tabela 4.5 Classe estrutural X0 XC1 XC2/ XD1/ XD2/ XD3/ XC4 XC3 XS1 XS2 XS3 S S S S S S Cabe, entretanto, ao engenheiro avaliar, com base nas recomendações normativas e em sua capacidade de percepção, as diferentes possibilidades de agentes agressivos terem acesso às superfícies das diversas peças que compõem a estrutura e para as quais deve prever uma maior proteção. As normas nacionais e internacionais têm sido corretas em exigir que as estruturas de concreto sejam projetadas, executadas e utilizadas regidas não só pela resistência e economia, mas também pela durabilidade. A NBR 6118/2003 [1] introduziu este conceito e tornou clara a sua relevância, requerendo de todos os envolvidos (projetista, construtor e usuário) as suas responsabilidades e seus empenhos para tal. Estas responsabilidades são distribuídas observando a existência de três fases distintas e complementares das estruturas de concreto armado que são o planejamento, a execução e a utilização. As características da durabilidade nas duas primeiras fases dependem fundamentalmente dos engenheiros responsáveis pelo projeto e pela execução.

17 Já a durabilidade da estrutura durante a fase de utilização depende, em grande parte, do usuário e da manutenção preventiva por ele determinada. Uma das principais diretrizes de todas as normas de concreto que visa à durabilidade é a classificação da agressividade do ambiente em que a estrutura será construída. Esta diretriz e sua correta classificação é de vital importância para a estrutura, pois alguns dos critérios que visam à durabilidade, como a qualidade do concreto e o cobrimento mínimo da armadura, estão diretamente ligados a ela. Por conseguinte, os critérios que envolvem aumentar cobrimentos, usar maiores resistências características, restringir a relação água/cimento e acrescentar aditivos minerais visando apenas à durabilidade foram medidas incluídas nas normas atuais de concreto com o intuito de evitar os inconvenientes dos novos cimentos em meios agressivos. O problema da durabilidade das estruturas de concreto deve passar obrigatoriamente a ser analisado pelas inconveniências das grandes finuras dos cimentos atuais, principal responsável pela maior fissurabilidade do concreto. Mapeamento das anomalias, relatório de risco e manutenção corretiva com observação da natureza e quantificação Deve-se solicitar à Administração das edificações envolvidas nos trabalhos de recuperação o fornecimento de cópias de desenhos dos conjuntos edificados, nas diversas especialidades, para auxílio nas inspeções, nos levantamentos e nos registros das anomalias. Desenhos em plantas e em cortes com detalhes são escolhidos e devem ser levados para as inspeções para localização e registro das anormalidades. Após todos os registros de anomalias nas diversas especialidades, deve-se elaborar o todo o mapeamento das mesmas. Tal mapeamento é constituído por diversas plantas com identificação das mais diversas irregularidades encontradas, incluindo simbologia específica das anomalias e indicação de correlação com outros relatórios, como o de risco e o de manutenção corretiva [8]. O relatório de riscos aponta as situações de anomalias observadas que representam potencial de riscos de acidentes e da saúde dos funcionários ou usuários das edificações e suas possíveis conseqüências. O mesmo propõe especificações de serviços a serem implementados de imediato para coerção e eliminação dos riscos apontados [7]. Relatório de manutenção corretiva representa um relatório de anomalias e procedimentos para reabilitação. O mesmo propõe planejamento e especificações de serviços a serem implementados, em prazo máximo em torno de um ano, visando à coerção e eliminação das anomalias observadas. A Figura 13 mostra um caso de infiltração na laje região dos tubos principais de esgoto dentro de banheiro de edificação do SESC em Madureira no Rio de Janeiro.

18 Figura 11: Infiltração em laje de concreto armado com perda de cobrimento inferior na edificação do SESC de Madureira, Rio de Janeiro, Brasil. A última etapa da metodologia proposta para avaliação do desempenho predial é a indicação para implantação, de forma permanente, do Programa de Manutenção Predial ou Sistema de Gestão em Engenharia de Manutenção Predial [10]. Isto significa a criação de um plano de trabalho sistêmico o qual aborda os seguintes aspectos: estratégias permanentes para ações de reabilitação do desempenho de todos os elementos da construção, incluindo informações e cadastramentos, indicações de periodicidade das inspeções, tipo ou especificidade das inspeções, mapeamento/avaliação/análise/diagnose das anomalias, indicação de intervenções necessárias, execução de especificações ou projetos para intervenções, atualização e arquivamento dos diversos projetos, registro das intervenções realizadas, retro-alimentação de dados, elaboração de manuais, recomendações, planejamento financeiro, alocação de recursos humanos etc [9]. O relatório de situação de riscos geralmente aponta anomalias relacionadas a pisos, soalhos, revestimentos, escadas, arquibancadas, portas, áreas de recreação, esquadrias, sinalização de segurança, acessibilidade, elementos estruturais, destacamento de cobrimentos de concreto, exposições

19 de armaduras, elementos danificados de coberturas, impermeabilizações, estado das fundações, situação do revestimento das paredes, instalações elétricas, hidráulicas, drenagem de águas pluviais, esgoto, gás e muitas outras. Conclusões Conclui-se que a maior parte das anomalias levantadas nas inspeções de edificações das cidades brasileiras é ocasionada pela completa negligência ou ausência de programas de gestão em engenharia de manutenção predial. As tomadas de decisão na gestão da engenharia de manutenção predial são feitas por pessoas leigas, sem capacitação técnica e sem a visão da gravidade que os problemas exigem. A implementação de obras ou serviços de engenharia por equipes não preparadas, sem existência de projetos, especificações ou fiscalizações habilitadas em engenharia, tornam os serviços de recuperação e de manutenção ineficazes. A metodologia sugerida para avaliação do desempenho das edificações públicas ou particulares confirma sua eficiência e relevância, podendo ser estendida a outros casos de recuperação, reforço e manutenção predial. Referências [1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA de NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118/2003: Projeto de Estruturas de Concreto Procedimento. Rio de Janeiro, (2003). 221 p. [2] BOTELHO, M. H. C.; GIANNONI, A.; BOTELHO, V. C. Manual de projeto de edificações. Editora Pini, São Paulo, (2009). ISBN p. [3] CHAGAS, L. R. B. Engenharia da construção obras de grande porte. Editora Pini, São Paulo, (2009). ISBN p. [4] EUROCODE 2. Design of concrete structures Part 1-1: General rules and rules for buildings. Brussels, CEN. pren Dezembro (2003). [5] JORDY, J. C.; DE SOUZA, V. C. M. Trvanlisvost, údrzba a rekonstrukce verejnych v Brazilii ( Durability, maintenance and reconstruction of public buildings in Brazil). BETON SANACE BETONOVYCH KONSTRUCKCI, República Tcheca, n. 3/2001, (2001). p [6] JORDY, J. C. Desempenho e avaliação dos serviços de impermeabilização aplicados em edificações. Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal Fluminense - UFF. Dissertação de Mestrado. Niterói, (2002). 488 p. [7] JORDY, J. C. Avaliação do desempenho dos revestimentos protetores para estruturas de estações de tratamento de esgoto. Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal Fluminense UFF. Tese de Doutorado, Niterói, (2009). 450p.

20 [8] JORDY, J. C.; MENDES, L. C. Patologias, Reabilitação e Impermeabilização de Estruturas de Reservatórios em Edificações. In: II CONGRESSO INTERNACIONAL NA RECUPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE EDIFÍCIOS, (2006). Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Anais eletrônicos...rio de Janeiro. 10p. [9] JORDY, J. C.; MENDES, L. C.; ALVES, V. R. Análise e Procedimentos Construtivos de Estruturas de Marquises com Propostas de Recuperação Estrutural. In: XXXII JORNADAS SULAMERICANAS DE ENGENHARIA ESTRUTURAL, (2006), Campinas. Anais eletrônicos... Campinas. 10p. [10] JORDY, J. C. Manutenção Predial Uma prioridade. Jornal Informe. Rio de Janeiro, p.

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