Manutenção e Restauro de Obras. Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010
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- Osvaldo Teixeira Ribas
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1 Manutenção e Restauro de Obras de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010
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3 PRINCIPAIS PROBLEMAS DAS ESTRUTURAS: AS LESÕES VERIFICADAS EM OBRAS SOB EFEITO DAS MOVIMENTAÇÕES DIFERENCIADAS, ASSUMEM DIVERSAS SITUAÇÕES E INTENSIDADE, COMO EXEMPLO: - Destacamentos entre alvenarias e estruturas; - Destacamento das argamassas de seus substrato; - Fissuras ou trincas inclinadas em paredes com vínculo em pilares e vigas, expostos ou não à insolação; - Fissuras ou trincas regularmente espaçadas em alvenarias ou concreto, com grandes vãos sem juntas; - Fissuras ou trincas horizontais em alvenarias apoiadas em lajes submetidas a forte insolação.
4 PRINCIPAIS PROBLEMAS DAS ESTRUTURAS: A EXTENSÃO DAS MOVIMENTAÇÕES DEPENDE: - Da intensidade de movimentação; - Do grau de restrição imposto pelos vínculos; - Da capacidade de deformação do material. OUTROS MOTIVOS DE MOVIMENTAÇÕES: - Distintos materiais; - Componentes de um mesmo material; - Distintas partes de um mesmo material.
5 ABERTURAS FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS E FENDAS
6 PRINCIPAIS PROBLEMAS DAS ESTRUTURAS:. AS ABERTURAS SÃO SINAIS IMPORTANTES EM OBRA. PODEM REPRESENTAR: -Aviso de um eventual problema estrutural ou de estado perigoso; -Comprometimento da estanqueidade da edificação; - Constrangimento psicológico dos usuários da edificação.
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8 O QUE PODE ESTAR ACONTECENDO NA CASA DA PÁGINA ANTERIOR? 1 - Trinca horizontal próxima ao teto pode ocorrer devido ao adensamento da argamassa de assentamento dos tijolos ou falta de amarração da parede com a viga superior. 2 - Fissuras nas paredes em direções aleatórias pode ser devido à falta de aderência da pintura, retração da argamassa de revestimento, retração da alvenaria ou falta de aderência da argamassa à parede. 3 - Trincas no piso podem ser produzidas por vibrações de motores, excesso de peso sobre a laje ou fraqueza da laje. Verificar se há trincas na parte de baixo (ver item 4). Se tiver é grave. Peça o PARECER de um engenheiro de estruturas. 4 - Trincas no teto podem ser causadas pelo recalque da laje, falta de resistência da laje ou excesso de peso sobre a laje. Pode ser grave. Peça o PARECER de um engenheiro de estruturas.
9 5 - Trincas inclinadas nas paredes é sintoma de recalques. Um dos lados da fundação não agüentou ou não está agüentando o peso e afundou ou está afundando. Geralmente é grave. Peça o PARECER de um engenheiro de estruturas. 6 - O abaulamento do piso pode ser causado por recalque das estruturas, por expansão do sub-solo ou colapso do revestimento. Quando causados por recalques, são acompanhados por trincas inclinadas nas paredes. Os solos muito compressíveis, com a presença da água, se expandem e empurram o piso para cima. 7 - As trincas horizontais próximas do piso podem ser causadas pelo recalque do baldrame ou mesmo pela subida da umidade pelas paredes, por causa do colapso ou falta de impermeabilização do baldrame. 8 - Trinca vertical na parede é causada, geralmente pela falta de amarração da parede com algum elemento estrutural como pilar ou outra parede que nasce naquele ponto do outro lado da parede.
10 RACHADURA TRINCA FISSURA
11 PRINCIPAIS TIPOS DE ABERTURA DAS ESTRUTURAS:. FISSURAÇÃO Abertura capilar, pode ser na superfície ou em toda seção transversal da peça.. ORIGEM: - VARIAÇÃO TÉRMICA diárias e sazonais, provocam variação dimensional nos componentes do edifício. Estes movimentos de dilatação e contração, são restringidos pelos diversos vínculos que envolvem os materiais, gerando tensões que podem provocar trincas ou fissuras. As movimentações térmicas de um material estão relacionadas com as suas propriedades físicas, com a intensidade das variações da temperatura.
12 . FISSURAÇÃO
13 PRINCIPAIS TIPOS DE ABERTURA DAS ESTRUTURAS:. TRINCAS Abertura em forma de linha, que aparece na superfície de qualquer material sólido. Proveniente da evidente ruptura de parte de sua massa, com espessura de 0,5mm a 1,0mm.. Quando a flexibilidade do sistema está comprometida, surgem as RACHADURAS e as FENDAS de maior gravidade que fissuras ou trincas. Recomenda-se para estes casos, consulta a especialista na área (engenheiro ou arquiteto)
14 . TRINCAS
15 . TRINCAS
16 . TRINCAS
17 PRINCIPAIS CAUSAS DO APARECIMENTO DE TRINCAS: 1 - RETRAÇÃO: A argamassa de revestimento, a tinta e outros materiais que são aplicados úmidos, diminuem de tamanho (retraem) ao secar. Trincas causadas expansão da alvenaria A parede precisa respirar. Aliás, os tijolos precisam respirar. Durante o dia varia a umidade do ar. Ao amanhecer o ar está bastante úmido. As paredes, que possuem um efeito higroscópico, absorvem essa umidade e produzem uma expansão (se tornam maiores). Lá pelas 10 horas, com o sol, o ar se torna mais seco. As paredes perdem umidade e retraem (encolhem). Se o revestimento das paredes não tiverem condições de acompanhar esse movimento de expansão/retração, então destacam.
18 PRINCIPAIS CAUSAS DO APARECIMENTO DE TRINCAS: - Todos os materiais retraem (diminuem de tamanho) quando secam. - Quanto mais água na argamassa, maior a retração. - Quanto mais fresco o cimento, maior a retração. - Quanto mais quantidade de cimento na argamassa, maior a retração.
19 PRINCIPAIS TIPOS DE ABERTURA DAS ESTRUTURAS:. RACHADURAS Abertura expressiva em forma de linha, que aparece na superfície de qualquer material sólido. Proveniente da acentuada ruptura de parte de sua massa, podendo-se ver através dela, com espessura de 1,0mm a 1,5mm.. FENDAS Abertura expressiva em forma de linha, que aparece na superfície de qualquer material sólido. Proveniente da acentuada ruptura de parte de sua massa, causando sua divisão em partes separadas, com espessura superior a 1,5mm.
20 . RACHADURAS
21 . RACHADURAS
22 . RACHADURAS
23 . FENDAS
24 . FENDAS
25 FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS E FENDAS O QUE FAZER? MODO GERAL: - Investigar, para melhor caracterização do problema; - Consultar, quando necessário, especialista em patologias.
26 FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS E FENDAS O QUE FAZER? FISSURAS: - Identificar se as mesmas encontram-se em elementos estruturais (lajes, vigas, pilares ou alvenaria portante); - Verificar se a peça está submetida a algum agente externo (água por exemplo), a um processo de deteriorização progressiva; - Verificar progresso ou estabilidade da anomalia (identificando se é ativa ou passiva). - Verificar a magnitude da abertura. Em qualquer caso, se forem mais largas que a espessura de unha (0,5mm), recorra a um profissional qualificado e habilitado.
27 FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS E FENDAS O QUE FAZER? FISSURAS: o.b.s.:como IDENTIFICAR SE A FISSURA É ATIVA OU PASSIVA? - Preencher a abertura com selo de gesso. Se fissurar o gesso, indica que ainda há movimentação (ativa); - Fixação de plaqueta de vidro no local, com marcas de referência, observando-se eventual deslocamento. - Marcação dos limites da lesão com lápis grosso ou tinta, observando-se alteração com o passar do tempo.
28 FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS E FENDAS ALGUNS MOTIVOS: 1. Acomodação de estrutura 2. Ausência de verga e contraverga em vãos 3. Esmagamento de elementos construtivos por diversas causas, incluindo sobrecarga 4. Rotação de elementos 5. Escorregamento de solo 6. Erosão e descalçamento de funcações 7. Cisalhamento, fadiga, efeitos térmicos, processo de vibrações 8. Dano excepcional provocado pela natureza 9. Retração do concreto devido a problemas de falta de cura ou de perda excessiva de água, além de questões de traço, etc.
29 FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS E FENDAS OUTROS MOTIVOS: 1. Forma de conservação das estruturas 2. Exposição ambiental dos elementos
30 MOVIMENTAÇÃO LAJES DE COBERTURA
31 FISSURAÇÃO LAJES DE COBERTURA
32 FISSURAÇÃO LAJES DE COBERTURA
33 FISSURAÇÃO LAJES DE COBERTURA
34 FISSURAÇÃO LAJES DE COBERTURA
35 FISSURAÇÃO LAJES DE COBERTURA
36 DEFORMAÇÃO DE OUTRAS PARTES DA ESTRUTURA
37 DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DE LAJE E VIGAS Fissuras inclinadas a partir do apoio Esmagamento localizado PRÓXIMO AOS PILARES (APOIOS) JUNTO À FIXAÇÃO (ENCUNHAMENTO)
38 DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DE LAJE E VIGAS
39 DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DE LAJE E VIGAS
40 DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DE LAJE E VIGAS
41 DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DE LAJE E VIGAS
42 DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DE LAJE E VIGAS
43 DESLOCAMENTO EXCESSIVO DAS FUNDAÇÕES - Fissuras surgem a partir de pequenas movimentações - Manifestação -FISSURAS DE GRANDE ABERTURA, INCLINADAS
44 DESLOCAMENTO EXCESSIVO DAS FUNDAÇÕES
45 DESLOCAMENTO EXCESSIVO DAS FUNDAÇÕES
46 DESLOCAMENTO EXCESSIVO DAS FUNDAÇÕES
47 DESLOCAMENTO EXCESSIVO DAS FUNDAÇÕES
48 DESLOCAMENTO EXCESSIVO DAS FUNDAÇÕES
49 CORROSÃO NAS ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO
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52 CORROSÃO NAS ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO O QUE É? Ataque ácido às armaduras das estruturas de concreto. ATAQUE ÁCIDO? Ocorre com o decorrer do tempo, estando a estrutura exposta aos agentes atmosféricos (poluição, sulfatos, maresia, gases, fuligens ácidas...)
53 CORROSÃO NAS ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO O QUE OCORRE?
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55 CORROSÃO NAS ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO OUTROS MOTIVOS? Infiltrações de água provenientes de deficiências ou inexistências de sistemas de impermeabilização em jardineiras, áreas externas, reservatórios de água, juntas de dilatação estrutural, etc. O QUE CAUSA? Alteram as características físico-químicas do concreto, proporcionando ataque as armaduras e, consequentemente, formação de fissuras, estalactites, etc.
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60 CORROSÃO NAS ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO COMO AGIR? Corrosão de armaduras e formação de fissuras a curto prazo = acidentes (desplacamento de concreto) Remover material solto como providência imediata, evitando sua queda até que a estrutura seja reparada e protegida A longo prazo, com agravamento de danos, pode-se comprometer a estrutura e sua reparação será mais profunda e onerosa além dos elementos estruturais perderem suas capacidades resistivas, causando ruínas ou colapsos na estrutura.
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62 CORROSÃO NAS ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO COMO CONTROLAR?. A absorção capilar pode ser controlada hidrorrepelentes, hidrofungantes e tamponamento de poros conforme necessário.. Esse tratamento forma uma barreira, reduzindo absorção e umedecimento do concreto: - Diminuindo circulação do vapor de água - Diminuindo taxa de absorção de água - Não captando ou aderindo sujeiras facilmente - Não alterando suas características pela ação dos raios solares durante sua vida útil - Prolongando a vida útil da estrutura. Portanto, o tratamento do concreto cumpre objetivos estéticos e é componente na durabilidade e proteção da estrutura.
63 CORROSÃO NAS ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO MANUTENÇÃO PREVENTIVA Prolonga a vida útil do sistema protetor
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