Curso: Engenharia Civil - 3º Semestre Professor Especialista: Cássio Fernando Simioni
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- Maria de Lourdes Irene Domingues Campelo
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1 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS Curso: Engenharia Civil - 3º Semestre Professor Especialista: Cássio Fernando Simioni
2 O termo Patologia é uma derivação do grego (pathos - doença, e logia - ciência, estudo) e significa "estudo da doença". Na construção civil pode-se atribuir patologia aos estudos dos danos ocorridos em edificações. Essas patologias podem se manifestar de diversos tipos, tais como: trincas, fissuras, infiltrações e danos por umidade excessiva na estrutura. Por ser encontrada em diversos aspectos, recebe o nome de manifestações patológicas. LOTTERMANN (2013, p. 20)
3 O termo patologia vem da medicina. Estado patológico, na medicina, significa estado doentio, de anormalidade, de falta de saúde. Na construção o sentido é o mesmo. É comum ouvirmos dizer que irão tratar uma patologia, porém, é errôneo afirmar isso. Pois após sabermos o significado da palavra patologia, é fácil concluir que estudamos e tratamos os defeitos causados por ela e não ela propriamente dita.
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5 A maioria dos defeitos na construção civil ocorre devido à penetração [infiltração] de água ou à formação de manchas de umidade, resutando em: Prejuízos de caráter funcional da edificação Desconforto dos usuários, incluindo, problemas de saúde Danos em equipamentos e bens Prejuízos financeiros
6 Infiltrações no telhado Vazamentos na rede pluvial Vazamentos em lajes de cobertura e terraços
7 Infiltrações no telhado Vazamentos na rede pluvial Vazamentos em lajes de cobertura e terraços
8 Infiltrações no telhado Vazamentos na rede pluvial Vazamentos em lajes de cobertura e terraços
9 MANCHAS E BOLOR O termo emboloramento constitui-se numa: alteração observável macroscopicamente na superfície de diferentes materiais, sendo uma consequência do desenvolvimento de microorganismos pertencentes ao grupo dos fungos. O desenvolvimento de fungos em revestimentos internos ou de fachadas causa alteração estética de tetos e paredes, formando manchas escuras indesejáveis em tonalidades preta, marrom e verde, ou ocasionalmente, manchas claras esbranquiçadas ou amareladas (LOTTERMANN, 2013, p. 25 apud ALLUCCI, 1988).
10 MANCHAS E BOLOR Geralmente, manchas brancas Danos estéticos nos acabamentos COMO EVITAR: cimento CP IV (pozolânico) ou cimento tipo RS (resistente a sulfatos) rejuntes impermeáveis
11 PATOLOGIAS EM PISOS E PAREDES CAUSAS: ruptura de canalizações penetração de água da chuva percolação de água oriunda do solo SINTOMA: eflorescência nas áreas afetadas
12 PATOLOGIAS EM PISOS E PAREDES OBSERVAR: Se há vazamentos em canalizações e coberturas Se há falta de impermeabilização da viga baldrame, laje, etc.
13 PATOLOGIAS EM PISOS E PAREDES: SOLUÇÃO POSSÍVEL
14 Segundo o engenheiro Paulo Grandiski, do Ibape-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo): "Em uma visão geral, simplificada, as origens das fissuras de uma edificação podem surgir na fase de projetos - arquitetônico, estrutural, de fundação, de instalações -, de execução da alvenaria, dos vários sistemas de acabamento e, inclusive, na fase de utilização, por mau uso da unidade". Segundo o o engenheiro Renato Sahade, diretor técnico da ATS Engenharia e Consultoria, a formação das fissuras está ligada a situações EXTERNAS ou INTERNAS. Entre as ações externas aos componentes, estão as fissuras causadas por movimentações térmicas, higroscópicas, sobrecargas, deformações de elementos de concreto armado e recalques diferenciais. Entre as ações internas, as causas das fissuras estão ligadas à retração dos produtos à base de cimento e às alterações químicas dos materiais de construção.
15 Segunda patologia mais frequente nas edificações Caracteriza-se por estreitas e alongadas aberturas na superfície de um material Podem ser divididas de acordo com sua espessura em FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS e, em casos extremos, FENDAS ELEMENTOS NATURAIS: SISMOS, VENTOS, ENCHENTES ETC. OBRAS VIZINHAS: REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO, TREPIDAÇÕES CAUSADAS PELO CRAVAMENTO DE ESTACAS, ETC.
16 Segundo a NBR 9575:2003: Microfissuras < 0,05 mm A partir disso, estudiosos definem os seguintes valores para elementos passivos não higrotérmicos: 0,05 mm < Fissuras < 0,5 mm 0,5 mm < Trincas <1,0 mm SEM RELAÇÃO COM A UMIDADE E TEMPERATURA DILATAÇÃO E RETRAÇÃO
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20 Mais graves ocorrem por recalques devido ao excesso de carga. São consideradas graves a partir da percepção do usuário, quando superam aberturas de 0,3 mm a 0,4 mm, entre outros fatores.
21 "Uma fissura de deformação de estrutura, por exemplo, pode ser parecida com uma de recalque de fundação. Uma de dilatação térmica pode ser igual a uma de retração de secagem. Por isso, é preciso ter um treinamento e certa experiência para, com uma inspeção visual, chegar à causa", afirma Ercio Thomaz, pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Uma microfissura em concreto protendido pode ser sintoma de uma sobrecarga considerável; Uma fissura capilar, de 0,1 mm, no meio de uma viga, de concreto armado, não quer dizer nada; Se a fissura capilar for próximo de um apoio, pode indicar efeito de uma força cortante e já pode ser um sintoma de sobrecarga considerável.
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23 Entre a execução da estrutura de concreto e a alvenaria é preciso esperar pelo menos 28 dias. Por exemplo: se o reboco for aplicado antes do prazo mínimo, enquanto o emboço ainda está retraindo, podem surgir no reboco fissuras mapeadas Ação de cargas superiores às cargas teóricas estabelecidas na NBR 6120:1980 durante a execução equipamentos, materiais, etc.
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26 Inspecionar as instalações do Campus da UNEMAT de Sinop em busca de Patologias; Identificar, classificar e apresentar soluções para recuperação das Patologias encontradas; Grupos de 3 [três] pessoas ou menos; Forma de apresentação: relatório técnico / laudo; Bônus conforme combinado complementar ao primeiro relatório; Entrega: enviar arquivo digital [.pdf] no cassio.simioni@unemat.br até o dia 08/11 [quarta-feira] às 23:59hs; Após o prazo estabelecido, o trabalho valerá 50% por até 24hs e, posteriormente, não contará pontos.
27 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS Curso: Engenharia Civil - 3º Semestre Professor Especialista: Cássio Fernando Simioni
27/06/2017. Curso: Engenharia Civil - 3º Semestre Professor:Eng.º Civil Cássio Fernando Simioni
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