Grupo de Materiais de Construção Departamento de Construção Civil Universidade Federal do Paraná DCC. Departamento de Construção Civil DCC
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1 TC083 PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS TC083 PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS 1 - INTRODUÇÃO À PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS Prof. Dr. Marcelo Medeiros Prof. Dr. Marcelo Medeiros ÁGUA COMO AGENTE DE DETERIORAÇÃO ÁGUA COMO AGENTE DE DETERIORAÇÃO DETERIORAÇÃO Água do mar Lençóis Subterrâneos Rios A água é o fluido mais abundante na natureza Lagos Chuva Neve Em sólidos porosos, sabe-se que movimentos internos e mudanças de volume produzem rupturas de muitos tipos Vapor Exemplo: Congelamento da água 3 4 PERMEABILIDADE O FOCO DA TC083: Permeabilidade é definida como a propriedade que governa a taxa de fluxo de um fluido para o interior de um sólido poroso em condições de pressão. Estudar os processos de degradação e meios de detecção dos processos de degradação do concreto armado (CA) Estudar técnicas de recuperação para CA Permeabilidade da pasta de cimento Permeabilidade dos agregados Estudar casos de obras reais Estudar técnicas de reforço Permeabilidade do concreto 5 6 1
2 PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES: Do Grego: Pathos = sofrimento, doença Logia = ciência, estudo Estudo sistemático dos defeitos das construções, bem como seus sintomas, causas, origem, mecanismos, além dos meios de remediação. ciência que estuda a origem, os sintomas e o mecanismo de ação das doenças 7 8 Medeiros (2015) Resulta no diagnóstico Relatório de Inspeção e Diagnóstico da Estrutura Pode conter dados relativos ao prognóstico Profissional e/ou empresa responsável Cliente: localização da edificação vistoriada 9 Local, data 10 Inspeção preliminar Resulta no diagnóstico Inspeção Detalhada Relatório de Inspeção e Diagnóstico da Estrutura (origens,causas,mecanismos) Diagnóstico Resultado do exame médico Profissional e/ou empresa responsável Cliente: localização da edificação vistoriada (predizer) (proteções, reparo, reforços, restrições de uso, etc) Prognóstico Terapia Local, data
3 PROJETO DE RECUPERAÇÃO PROJETO DE RECUPERAÇÃO Se baseia no Relatório de Inspeção e Diagnóstico da Estrutura Possibilidades de recuperação dependem das causas do problema É a terapia = receita médica Detalhes: Locais de intervenção Formas de intervenção em cada caso Deve ser executado por pessoal treinado Profissional = Patologista Profissional = Patologista Medicina 3 anos de especialização Engenharia Civil Não é obrigatório especializar A primeira vista é um louco!!! Mas falta formação!!!
4 19 20 Marcelo Medeiros (2006) PROCESSO DE DEGRADAÇÃO Marcelo Medeiros (2006) É aquele que ocorre quando há uma transformação dos materiais ao interagirem com o meio ambiente (John, 1987) Afeta a durabilidade Reduz a vida útil da estrutura PROCESSO DE DEGRADAÇÃO Profissional = Patologista Consequências negativas Estabilidade Funcionalidade Estética Estuda os Sintomas Estuda a Origem Estuda a Causa Estuda o Mecanismo É um investigador
5 Profissional = Patologista Ferramentas básicas: CASO SINTOMA CAUSA ORIGEM A B C Ferrugem, desplacamento do cobrimento, manchas de corrosão Deformação excessiva Ninhos de concretagem Fissuras do concreto Agentes agressivos (CO 2 ; Cl - ; Sulfatos) Sobrecarga Altura de lançamento Excesso de armadura Adensamento inadequado Trabalhabilidade inadequada Projeto Execução Materiais Projeto Execução Materiais Uso Projeto Execução Materiais Corrosão de armaduras: Reação expansiva do ferro com o O 2 e H 2 O Deformação lenta Separação física dos constituintes do concreto Localização das armaduras pacômetro: Marcelo Medeiros (2004) Extração de testemunhos: Marcelo Medeiros (2004) Extração de testemunhos Extração de testemunhos Marcelo Medeiros (2002) Marcelo Medeiros (2002)
6 Módulo de elasticidade de corpos de prova extraídos E = tensão aplicada (MPa) Esclerometria - Norma Brasileira: NBR 7584/ Aplicação: Verificação da dureza superficial, uniformidade e resistência à compressão do concreto - Equipamento mais utilizado: martelo de Schmidt = deformação do corpo-de-prova Ultra-som Fissurômetro Fissuras ativas Fissuras passivas É importante investigar a causa!!! USP (1998) Carbonatação Ataque por Cloretos Ca(OH) ph 12 (aço passivado) Extração de amostras CO 2 + Ca(OH) 2 CaCO 3 +H 2 O Mais alcalino Menos alcalino USP (1998) 37 6
7 Ataque por Cloretos Determinação química USP (1998) Resistividade elétrica Equipamento dos Quatro eletrodos Wenner Marcelo Medeiros (2001) Umidade: Potencial de corrosão Probabilidade de corrosão Velocidade de corrosão Gecor Tudo isso para procurar Origem, Causa e Mecanismos dos fenômenos que afetam a estrutura. Cinética É importante entender o princípio de funcionamento de cada técnica a ser usada, além de saber os fatores que podem influenciar os resultados
8 NEM TUDO ESTÁ DEFINIDO!!! NEM TUDO ESTÁ DEFINIDO!!! Cimento Portland 1824 Concreto Armado 1850 Necessidade de Pesquisa!!! Durabilidade do concreto armado Poucas décadas atrás Patologia e recuperação Algo relativamente novo Muitas indefinições Colapso do Edifício Areia Branca Piedade-PE 1976 Anodo sinistro: 2004 Colapso de metade do Edifício Palace II Barra da Tijuca, RJ 1974 Anodo sinistro: Reflexo em obras vizinhas
9 OBRIGADO Universidade Estadual de Londrina --- Ano: 2006 Idade: 7 anos Vítimas: 2 mortos + 21 feridos Paraná
DCC DCC FLUXOGRAMA GERAL. Departamento de Construção Civil. Material de aula do Prof. Marcelo Medeiros Direitos reservados
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