Concreto Protendido. MATERIAIS Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas
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- Fátima Vilaverde Teixeira
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1 Concreto Protendido MATERIAIS Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas
2 Concreto Obtido pela mistura de cimento, agregado graúdo, agregado miúdo e água. Em algumas situações podem ser adicionados aditivos para o melhoramento da trabalhabilidade, aumento de resistência, retardar reações químicas, etc. PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO: Consistência: De uma maneira geral as peças de protensão, por terem grandes taxas de armaduras, são especificadas com valores altos de abatimento, também chamado de SLUMP. O concreto com maior SLUMP é em geral mais fácil de lançar e de adensar e, portanto, considerado mais trabalhável.
3 Concreto Cura: conjunto de atividades que evitam ou retardam a perda de água do concreto para o meio. Os cuidados com a cura devem ser iniciados quando também se inicia a pega do concreto. A cura é o tempo em que a hidratação do concreto se desenvolve com grande velocidade, e a água existente na mistura tem a tendência de sair e evaporar (retração, fissuração, alteração das propriedades de resistência). Durante a pega do concreto, a temperatura eleva-se devido às reações químicas, e por isso é fundamental impedir a evaporação da água. Para as peças usuais e concreto armado convencional, utiliza-se o procedimento de molhar as superfícies aparentes do concreto, ou molhar as faces das formas. Cura a vapor: mantem o ambiente saturado e aumenta a temperatura do ambiente, acelerando o ganho de resistência doconcreto sem haver perda de água.
4 Concreto PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO: As propriedades de maior interesse no concreto endurecido são as propriedades mecânicas: Resistência à compressão e tração. Resistência à compressão simples: influenciada pela idade e pela dosagem dos componentes, determinada pela rutura de corpos de prova padronizados. Para CP, recomenda-se fck 25 MPa NBR 7222: moldagem dos corpos de prova NBR 5739: metodologia de ensaio
5 Concreto PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO: As propriedades de maior interesse no concreto endurecido são as propriedades mecânicas: Resistência à compressão e tração. Resistência à tração: valores não significativos, porém que devem ser conhecidos. Ensaios: - flexotração; - compressão diametral; - tração pura.
6 Armaduras não protendidas Também conhecidas como armaduras suplementares, convencionais ou passivas. São geralmente formadas por vergalhões usualmente empregados em concreto armado. As principais propriedades mecânicas dos aços em geral podem ser obtidas em ensaios de tração simples do material. Os aços empregados como armadura passiva são designados pelas letras CA (Concreto Armado) seguidos do valor característico do limite de escoamento (fyk) em kgf/mm².
7 Armaduras protendidas São constituídas por aços de elevada resistência e pela ausência de patamar de escoamento. Os aços de protensão são geralmente designados pelas letras CP (Concreto Protendido), seguidas da resistência característica à ruptura por tração (fptk), em kgf/mm². Designação genérica dos aços de protensão: CP-175 (RN): aço para concreto protendido com resistência mínima à ruptura por tração fptk = 175 kgf/mm², e de relaxação normal NBR 7482 Fios de aço para concreto protendido NBR 7483 Cordoalhas de aço para concreto protendido
8 Armaduras protendidas RELAXAÇÃO: é a perda de tensão com o tempo em um aço estirado, sob comprimento e temperatura constantes. Quanto maior a tensão ou a temperatura, maior a relaxação. MODALIDADES DE TRATAMENTO: o Aços aliviados ou de relaxação normal (RN): são retificados por um tratamento térmico que alivia as tensões internas de trefilação. o Aços estabilizados ou de relaxação baixa (RB): recebem um tratamento termomecânico que melhora as características elásticas e reduz as perdas de tensão por relaxação. O tratamento consiste em aquecimento a 400 C e tracionamento até a deformação unitária de 1%.
9 Armaduras protendidas A corrosão no aço de protensão é um fator preocupante: 1) Normalmente o diâmetro dos fios é pequeno 2) Quando o aço está sujeito a elevadas tensões, fica mais susceptível à corrosão. Um certo grau de corrosão, considerado inofensivo para um aço de concreto armado, pode ser crítico no caso de fios de protensão com pequena seção transversal. Corrosão intercristalina sob tensão e corrosão catódica sob tensão: podem ocorrer devido à existência simultânea de umidade, tensões de tração e certos produtos químicos como cloretos e nitratos. Esse tipo de corrosão dá origem a fissuras iniciais de pequena abertura e pode, depois de um certo tempo, conduzir a uma ruptura frágil. Pode levar um cabo de protensão ao colapso.
10 Armaduras protendidas Os aços de protensão devem ser protegidos contra a corrosão na fábrica, durante o transporte e na obra, devendo ser armazenados e instalados em locais cobertos, secos e aerados, para não serem afetados pela umidade. É preciso sempre evitar que os fios entrem em contato com o solo ou agentes químicos. Portanto, as bainhas devem estar bem armazenadas e impermeabilizadas.
11 Armaduras protendidas Os aços de protensão podem ser fornecidos em barras, fios, cordoalhas e cordões: BARRAS: elementos fornecidos em segmentos retos com comprimento normalmente compreendido entre 10 e 12 m. FIOS: elementos de diâmetro nominal entre 3 mm e 8 mm, cujo processo de fabricação permita o fornecimento em rolo. CORDOALHAS: também conhecidas como cordas, e consistem em grupamentos de pelo menos 6 fios enrolados em uma ou mais camadas, em torno de um fio cujo eixo coincida com o eixo longitudinal do conjunto. Assim como os fios são fornecidas em bobinas, com grande comprimento. CORDÕES: grupamentos de 2 ou 3 fios enrolados em hélice com passo constante e com eixo longitudinal comum.
12 Concreto Protendido MATERIAIS Prof. Letícia R. Batista Rosas
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