ARGAMASSAS E CONCRETOS AGLOMERANTES

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1 ARGAMASSAS E CONCRETOS AGLOMERANTES

2 DEFINIÇÃO São materiais ligantes, em geral pulverulentos, que promovem a união entre os grãos de agregados. Estes materiais sofrem transformações químicas, por isso são considerados elementos ativos. Utilizados na confecção de pastas, natas, argamassas e concretos.

3 DEFINIÇÃO Pastas são uma mistura de aglomerante e água. Natas são uma pasta com excesso de água. Argamassas são uma composição de aglomerantes, agregados miúdos e água. Concretos são uma composição de aglomerantes, agregados miúdos, agregados graúdos e água.

4 DEFINIÇÃO AGLOMERANTE + ÁGUA = PASTA AGLOMERANTE + AGREGADO MIÚDO + ÁGUA = ARGAMASSA AGLOMERANTE + AGREGADO GRAÚDO + ÁGUA = CONCRETO

5 CLASSIFICAÇÃO Quanto ao princípio ativo são divididos em: - Aéreos: endurecem pela ação química do CO 2 do ar. - Hidráulicos: endurecem pela ação da água, ou seja, sofrem hidratação. - Poliméricos: endurecem devido a uma reação de polimerização de uma matriz.

6 PEGA Ao se adicionar água em um aglomerante hidráulico começam a ocorrer reações químicas de hidratação, que dão origem a alguns compostos que fazem com que a pasta vá perdendo sua fluidez, até que se torne rígida. A este processo de endurecimento se dá o nome de pega.

7 PEGA O processo de pega deve ser controlado através do instante que se iniciam e que terminam as reações químicas, a esses tempos se dá o nome de tempos de pega, deste modo tem-se os tempos de início de pega e de fim de pega.

8 PEGA Início de pega é o período inicial de solidificação da pasta, sendo contado a partir do instante que se adiciona água no aglomerante até o início das reações químicas. Fim de pega se dá quando a pasta fica totalmente solidificada.

9 É um aglomerante de pega rápida, obtido a partir de desidratação total ou parcial da gipsita, seguido de moagem e seleção das frações granulométricas. 2[CaSO 4.2H 2 O] 2[CaSO 4.½H 2 O] + 3H 2 O

10 Processo de fabricação: - Extração da matéria-prima; - Moagem e homogeneização; - Secagem até 10% de umidade; - Calcinação; - Moagem e seleção granulométrica; - Armazenamento; - Ensacamento.

11 Matéria-prima: - natural gipsita; - subproduto da indústria de fertilizantes fosfogesso; - subproduto da fabricação do ácido fluorídrico; - subproduto da purificação de gases sulfogesso.

12 Calcinação: CaSO 4.2H 2 O + CALOR

13 Calcinação:

14 De acordo com a temperatura do forno, pode ser obtido:

15 Hidratação: O gesso anidro em pó é transformado em dihidratado.

16 Hidratação:

17 Hidratação:

18 Propriedades:

19 Propriedades: Pega Resistência mecânica Isolante térmico Isolante acústico Retração Cor Altamente corrosivo

20 Propriedades:

21 Propriedades:

22 Propriedades:

23 Propriedades:

24 Aplicações: - material de revestimento; - material para forro; - painéis para divisória; - elementos de ornamentação.

25 Revestimento em pastas de gesso: Simplificam o processo de revestimento em paredes; oferecem superfície branca, facilmente coberta por pintura, e acabamento liso, dispensando a aplicação da massa corrida; hidrata-se rapidamente, encurtando o intervalo entre a aplicação e pintura, aumentando a velocidade da obra; Problemas: elevada sensibilidade à exposição da umidade.

26 Revestimento em pastas de gesso: Espessura recomendada (HINCAPIE et al,1996). revestimento aplicado manualmente = 5 ± 2mm revestimento aplicado mecanicamente = 10 ± 5mm Qualidade do revestimento Planeza Prumo Característica da pasta fresca Habilidade do profissional

27 Revestimento em pastas de gesso: Características Favoráveis Elevada aderência; Dispensam prazos prolongados de cura, em geral, de uma a duas semanas; Facilitam acabamento decorativo, podendo dispensar o uso de massa corrida no caso de pintura.

28 Revestimento em pastas de gesso: Características Desfavoráveis Não contribuem para a fixação de dispositivos de carga suspensa; Gesso pode reagir com o cimento Portland, em presença de umidade; São bastante susceptíveis ao desenvolvimento de bolor, principalmente em edifícios com má ventilação e insolação; A pasta de gesso fresca propicia a corrosão de peças de aço-carbono comum, pois não é alcalina e não pode passivar o aço.

29 Revestimento em pastas de gesso:

30 Material para forros:

31 Material para forros:

32 ACARTONADO Constituído de chapas que variam entre 12,5 a 15mm de espessura; O gesso, que como qualquer liga rochosa resiste muito bem à compressão, mas é péssimo em resistir à tração e flexão, envolto por uma camada de um papel cartão especial, com resistência a flexão e tração, adquirindo assim a resistência a impactos que lhe atribui além do uso bastante divulgado como forro, a possibilidade de uso em divisões de ambientes substituindo muito bem a alvenaria, quando recebendo as devidas adaptações; É produzido industrialmente com qualidade controlada favorecendo a tendência atual do fortalecimento da ligação entre a indústria e a construção civil.

33 ACARTONADO

34 ACARTONADO

35 ACARTONADO

36 ACARTONADO

37 BLOCOS DE GESSO

38 BLOCOS DE GESSO

39 BLOCOS DE GESSO

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