Mercado de Valores Mobiliários

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1 LEONARDO FACCINI Mercado de Valores Mobiliários SÉRIE PROVAS & CONCURSOS 2 a Edição Revista, atualizada e ampliada De acordo com as recentes Instruções do CVM SÃO PAULO

2 parte 1 Estrutura

3 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 1.1. Noções Gerais Função No mercado financeiro, negocia-se dinheiro. Aquilo que nos outros mercados é um instrumento, no mercado financeiro é o objeto. Nos outros mercados, troca-se produto por dinheiro. No mercado financeiro, troca-se dinheiro à vista por dinheiro a prazo, e mais juros. No fundo, trata-se de um mercado no qual pessoas emprestam dinheiro umas às outras. Formalmente, elas o aplicam no banco e este o empresta a terceiros. Mas, na essência, o terceiro é o banco: se ele não existisse, as pessoas emprestariam entre si. E por que elas fazem isso? Quem empresta tem mais dinheiro do que precisa e quer rendimentos sobre o excedente. Quem toma empréstimo pretende gastar ou investir mais do que possui. Os primeiros são agentes econômicos superavitários. Os segundos, agentes econômicos deficitários. Agentes econômicos são categorias sociais que agem na economia ou num setor da mesma. No mercado financeiro, eles são as famílias, as empresas e o governo. As instituições financeiras, que formam o mercado em si, são os agentes do mercado. Se não houvesse instituições financeiras, seria um problema os agentes econômicos superavitários e deficitários se encontrarem e fazerem negócios de maneira eficiente e segura. A função do mercado ou do sistema financeiro, portanto, é transferir recursos dos agentes superavitários aos deficitários. Os agentes do mercado, com seus títulos, contratos, garantias, análises de risco e facilidades, promovem e conferem qualidade a essa transferência.

4 4 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini Figura 1.1 Para pagar seus custos e obter lucro, os agentes do mercado cobram, pelos empréstimos, uma taxa de juros maior do que pagam nas captações. Podem também cobrar taxa de administração de recursos e tarifas sobre serviços prestados importância Ao exercer essa função, o mercado/sistema financeiro faz bem mais do que atender a necessidades pessoais, gerar empregos ou obter lucros. Como o dinheiro é um instrumento para toda a economia, a sua aglutinação e a sua reutilização têm importância nacional. Caso não houvesse mercado e sistema financeiro, os recursos permaneceriam ociosos nas casas, nas empresas e no governo, em vez de fomentar o consumo e o investimento, componentes fundamentais da produção e da geração de renda. Por esses motivos, e por lidar diretamente com a poupança da população, o mercado e o sistema financeiro são extremamente regulados, fiscalizados e objeto de interferência por parte dos governos Divisão As necessidades financeiras das pessoas físicas e jurídicas, no que diz respeito a aplicar e tomar recursos, são bem diversificadas. Essas particularidades determinam as condições em que elas vão aplicar dinheiro ou contratar um empréstimo, tais como: Finalidade Tipo de rendimento a receber ou de juros a pagar Volume Prazo Forma de pagamento Garantia Etc. A combinação dessas características modela os produtos e serviços financeiros, que são negociados em mercados próprios. A teoria tradicional divide o mercado financeiro em quatro submercados, apresentados na tabela a seguir.

5 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 5 Tabela 1.1 DIVISÃO DO MERCADO FINANCEIRO Mercado Finalidades Essenciais Principais Instituições Prazo Mercado de Crédito Mercado Monetário Mercado de Câmbio Mercado de Capitais (ou de Valores Mobiliários) Atender a necessidades de liquidez e consumo de pessoas físicas. Suprir recursos para capital de giro ou capital fixo a pessoas jurídicas. Gerenciamento da liquidez da economia pelo Banco Central. Aplicação de excedentes financeiros em títulos públicos de alta liquidez. Troca de moedas para transações comerciais e financeiras com o exterior, transferências, viagens etc. Operações de captação e empréstimo com instituições estrangeiras. Atender a necessidades de investimento das empresas. Possibilitar a participação no capital das empresas abertas ou no seu passivo de longo prazo. Bancos comerciais. Sociedades de crédito, financiamento e investimento. Sociedades de crédito imobiliário. Empresas de arrendamento mercantil. Banco Central. Bancos. Distribuidoras e corretoras de valores. Fundos de investimento. Bancos. Banco Central. Distribuidoras e corretoras de valores. Sociedades corretoras de câmbio. Sociedades de crédito, financiamento e investimento. Bancos de investimento. Corretoras e distribuidoras de valores. Mercados organizados de valores mobiliários. Curto: operações para suprir liquidez e capital de giro. Médio: operações direcionadas ao consumo. Longo: aquisição de imóveis e capital fixo. Curtíssimo. À vista, no caso da troca de moedas. Variável, nas demais operações. Longo: nas aplicações e empréstimos. Indeterminado: nas participações acionárias. Para conferir liquidez aos títulos, há mercados secundários, como bolsas e balcão organizado O Sistema Financeiro Nacional Bases legais O Sistema Financeiro Nacional SFN é o conjunto de instituições públicas e privadas, bem como do arcabouço jurídico que regula a atuação destas, responsáveis pela organização, pela operacionalização e pela fiscalização do mercado financeiro brasileiro.

6 6 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini O SFN existiu de forma incipiente no Brasil até 1964, quando foi promovida sua ampla reorganização, que ensejou a criação ou redefinição da atuação de diversas instituições financeiras de caráter público e privado. Essa reforma foi baseada na elaboração de uma legislação própria que, até hoje, vem sendo aperfeiçoada, parte da qual é nominada na tabela a seguir, que dá destaque às leis do Mercado de Valores Mobiliários, por ser o objeto deste livro. Tabela 1.2 LEGISLAÇÃO SELECIONADA DO SFN Diploma Legal (Referência e apelido) Lei n o 4.595, de 31/12/1964 Lei da Reforma Bancária Lei n o 4.728, de 14/07/1965 Lei do Mercado de Capitais Lei n o 6.385, de 07/12/1976 Lei da CVM Lei n o 6.404, de 15/12/1976 Lei das SAs Lei n o , de 31/10/2001 Nova Lei das SAs Instrução CVM n o 555, de 17/12/2014 (subst. 409/2004) Regulamentação dos Fundos Objetivos essenciais Estímulo à poupança nacional, à época incipiente em função da falta de mecanismos de proteção contra a inflação, e sua canalização para financiar os investimentos produtivos. Criação do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil. Reestruturação do mercado de capitais. Regulamentação das instituições integrantes do sistema de distribuição de títulos e valores mobiliários, como bolsas de valores, sociedades corretoras e bancos de investimento. Criação da CVM para regular e fiscalizar o mercado de ações; efetuar o registro e fiscalização das companhias abertas e das distribuições públicas dos títulos por elas emitidos; punir agentes do mercado por infrações cometidas. Estabelecimento de regras para as sociedades anônimas, incluindo sua constituição, composição acionária, tipos de ações, direitos e deveres dos seus acionistas. Aperfeiçoamento da Lei n o 6.404, especialmente quanto à ampliação dos direitos dos acionistas minoritários. Regulamentação da constituição, da administração, do funcionamento, da classificação e da divulgação de informações dos fundos de investimento. Instrução CVM n o 461, de 23/10/2007 Nova Regra das Bolsas Renovação da regulamentação das bolsas de valores, bolsas de mercadorias e futuros e mercados de balcão organizado Estrutura O SFN é composto por dois subsistemas: Subsistema Normativo:

7 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 7 Formado pelas instituições públicas responsáveis pela organização, pela fixação de diretrizes, pela normatização e pela fiscalização do SFN. Subsistema de Intermediação ou Operativo: Trata-se do conjunto de instituições privadas ou públicas autorizadas a operacionalizar e comercializar os produtos e serviços financeiros. A atual estrutura do SFN está resumida no organograma da Figura 1.2. Figura 1.2 estrutura Do sistema FiNaNCeiro NaCioNal

8 8 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini O organograma demonstra algumas subcategorias em que as instituições financeiras se inserem. O que difere as instituições monetárias das não monetárias é que as primeiras operam com depósitos à vista, ou seja, podem manter contas-correntes de clientes passíveis de movimentação em dinheiro, cheques etc. Pelo poder que elas têm de criar moeda, o Banco Central as submete ao recolhimento de uma parte desses depósitos 1, o chamado recolhimento compulsório, tema que foge ao objeto deste livro. Note-se que o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e o BNDES, por agregarem funções governamentais, são classificados como Especiais. Já as instituições Auxiliares, que nos interessam diretamente, são assim chamadas não por serem menos importantes, mas por uma característica própria: elas não internalizam recursos dos clientes em seus passivos, para depois serem emprestados. Elas se atêm a servir de elo entre os atores do mercado, promovendo a sua aproximação, a realização de negócios e a geração de liquidez, como é o caso típico, por exemplo, das bolsas e das corretoras de valores. Traçadas essas linhas gerais, voltemos ao Subsistema Normativo para iniciar nosso passeio pelo SFN, enfocando os órgãos que atuam no âmbito no mercado de valores mobiliários. Lógico, está incluído o Banco Central do Brasil, ainda que sem uma atuação direta no setor, devido à sua influência no comportamento do mercado e por lhe competir autorizar e fiscalizar o funcionamento de instituições nele atuantes, como as Corretoras e Distribuidoras de Valores Subsistema Normativo: órgãos e funções Conselho Monetário Nacional Lei n o 4.595/1964, arts. 1º/7º Lei n o 6.385/1976, arts. 1º/4º O Conselho Monetário Nacional CMN é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional, e expede as diretrizes gerais para o seu bom funcionamento. Para tanto, é responsável pela formulação da política de moeda e de crédito, com vistas ao progresso econômico e social do País. O órgão já teve várias composições desde sua criação, em Atualmente, é composto por três membros: Ministro da Fazenda (Presidente do Conselho) Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Presidente do Banco Central do Brasil 1 Os depósitos a prazo e as cadernetas de poupança, que podem ser operados por instituições não monetárias, estão sujeitos a um percentual menor de recolhimento. O sites de busca da Internet, caso consultados com recolhimento compulsório, listam várias fontes para um entendimento rápido deste instrumento de política monetária.

9 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 9 Os objetivos das políticas do CMN são: Adaptar o volume dos meios de pagamentos às necessidades da economia; Regular o valor interno da moeda, evitando tanto a inflação como a depressão; Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e instrumentos financeiros; Coordenar as políticas monetária, creditícia, fiscal e da dívida pública; Autorizar os orçamentos monetários preparados pelo Banco Central do Brasil. As competências do CMN, no tocante ao mercado de valores mobiliários, são: Definir a política a ser observada na organização e no funcionamento do mercado de valores mobiliários; Regular a utilização do crédito nesse mercado; Fixar a orientação geral a ser observada pela Comissão de Valores Mobiliários CVM no exercício de suas atribuições; Definir as atividades da CVM que devem ser exercidas em coordenação com o Banco Central; Aprovar o quadro e o regulamento de pessoal da CVM, bem como fixar a retribuição do presidente, dos diretores, dos ocupantes de funções de confiança e dos demais servidores. As finalidades com que o CMN, juntamente com a CVM, deve exercer as atribuições previstas na Lei nº 6.385/1976 são: Estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores mobiliários; Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações, e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob controle de capitais privados nacionais; Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão; Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra: Emissões irregulares de valores mobiliários; Atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de administradores de carteira de valores mobiliários; O uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários. Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado; Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido; Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários;

10 10 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini Assegurar a observância no mercado, das condições de utilização de crédito fixadas pelo Conselho Monetário Nacional Banco Central do Brasil Lei n o 4.595/1964, arts. 8º/16 O Banco Central do Brasil (Bacen) é uma entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda. Compete-lhe cumprir e fazer cumprir os deveres que lhe são atribuídos pela legislação e as normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional, das quais é o principal executor. São competências privativas do Bacen: Emitir papel-moeda e moeda metálica; Executar os serviços de meio circulante; Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; Exercer o controle do crédito; Receber recolhimentos compulsórios e voluntários de instituições financeiras; Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; Autorizar o funcionamento das instituições financeiras; Fiscalizar as instituições financeiras; Estabelecer as condições para o exercício de cargos de direção nas instituições financeiras; Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais; Relacionar-se, em nome do governo, com instituições financeiras internacionais; Vigiar a interferência de empresas que influam direta ou indiretamente nos mercados financeiros e de capitais; Controlar o fluxo de capitais estrangeiros; Determinar periodicamente, via Comitê de Política Monetária Copom, a taxa de referência para as operações de um dia com títulos públicos a taxa Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) é um órgão interno do Bacen criado por meio da Circular n 2.698, de 20 de junho de 1996, revogada pela Circular nº 2.780, de 12 de novembro de 1997, que passou a vigorar a partir de 2 de janeiro de Seu objetivo é definir ações de política monetária voltadas ao cumprimento da meta de inflação fixada pelo CMN. O instrumento mais conhecido do Copom é a fixação da taxa de juros que o Bacen utiliza em suas operações no mercado de títulos públicos. Como os títulos estão registrados no sistema Selic e é este que calcula a taxa média diária das operações, a taxa básica é vulgarmente chamada de taxa Selic.

11 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 11 A importância dessa taxa é que ela acaba por se constituir numa referência para todas as outras do mercado financeiro, já que os títulos emitidos pelo Tesouro Nacional são considerados os ativos financeiros de menor risco. O motivo é que o governo, na pior das hipóteses, pode imprimir moeda para honrar seus títulos, pelo menos aqueles colocados internamente. O Copom se reúne a cada seis semanas e apenas os diretores do banco e o presidente têm direito a voto, incluindo a fixação da taxa básica de juros Comissão de Valores Mobiliários CVM A CVM é o órgão regulador e fiscalizador do mercado de capitais brasileiro. Dada a sua importância no presente estudo, merecerá um espaço maior no próximo capítulo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional Decreto nº /1985 (criação) Decreto n o 1.935/1996 (regimento interno) O CRSFN, vulgo Conselhinho, tem como função julgar, em segunda e última instância administrativa, os recursos transitados de processos já sentenciados no âmbito do Banco Central e da CVM. Ou seja, réus que se considerem injustiçados em tais sentenças têm o direito de recorrer ao órgão. Reúne-se mensalmente e é composto por quatro membros representantes de órgãos públicos e quatro membros indicados por órgãos privados, além dos respectivos suplentes, com mandatos de dois anos, renováveis uma única vez Subsistema Operativo: instituições e produtos financeiros De acordo com o art. 17 da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. O SFN é composto de vários tipos de instituições financeiras, especializadas em atender a diferentes necessidades dos clientes, por meio de produtos e serviços específicos. Uma pessoa que precise de dinheiro por 30 dias pode ir a um banco e contratar um empréstimo pessoal ou descontar uma nota promissória. Já uma empresa de grande porte que planeje fazer um investimento de vulto poderá optar por uma linha de crédito de longo prazo no BNDES ou emitir debêntures ou ações. Um pequeno poupador pode preferir direcionar suas economias para uma conta de poupança ou um fundo de renda fixa. Mas uma fundação de previdência, com uma carteira de títulos de bilhões de reais e metas atuariais a cumprir, poderá preferir opções mais sofisticadas oferecidas por bancos de investimento e corretoras de valores.

12 12 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini As instituições financeiras devem balancear os prazos de suas captações e de seus empréstimos, de modo a não comprometer sua liquidez. Por exemplo, um banco que capte recursos com prazo médio de 60 dias não deverá concentrar seus empréstimos em seis meses de prazo, pois dependerá da renovação ou de novos depósitos para honrar os que estiverem vencendo, já que o seu capital de giro estará engessado nos empréstimos. No balanço dos bancos, os depósitos são alocados no lado inverso do que nas empresas. Para estas, que fazem os depósitos, eles são um ativo, um direito. Para os bancos, que os recebem, eles são um passivo, uma dívida para com seus clientes. Já os empréstimos são um passivo para a empresa que os toma e um ativo para o banco que os concede. Os diagramas de balanços da Figura 1.3 mostram como os depósitos e os empréstimos são contabilizados de maneira inversa nas empresas e nos bancos. Figura 1.3 Balanço de uma empresa não financeira Balanço de uma instituição financeira ATIVO Depósitos à vista nos bancos Aplicações financeiras nos bancos PASSIVO EXIGÍVEL Empréstimos contraídos ATIVO Empréstimos concedidos PASSIVO EXIGÍVEL Depósitos à vista dos clientes Aplicações financeiras dos clientes PATRIMÔNIO LÍQUIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em função dessa alocação contábil, os produtos por meio dos quais as instituições financeiras captam recursos (depósitos, títulos) são, no jargão do mercado, chamados produtos passivos, e aqueles pelos quais elas emprestam esses mesmos recursos são conhecidos como produtos ativos. Além disso, as instituições financeiras prestam serviços, que não se caracterizam pela intermediação de recursos apenas geram receitas. Um banco comercial, por exemplo, presta serviços de cobrança de títulos, de transferências, de arrecadação de impostos etc. Na Tabela 1.3, encontram-se os principais produtos das instituições financeiras, divididos em ativos e passivos, e mais os serviços por elas oferecidos:

13 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 13 Tabela 1.3 Instituição Financeira Produtos Ativos (empréstimos) Produtos Passivos (captações) Serviços Bancos Comerciais Empréstimo de Capital de Giro. Desconto de nota promissória e duplicatas. Conta garantida. Cheque especial. Empréstimo pessoal. Repasses de empréstimos governamentais. Depósito à vista. Depósito a prazo: CDB Certificado de Depósito Bancário. RDB Recibo de Depósito Bancário. LF Letras Financeiras. Depósito Interbancário (CDI). Linhas Governamentais. (ex: do BNDES). Conta-corrente, talão de cheques, caixa eletrônico, cartão de débito, transferências. Arrecadação de impostos. Cobrança de títulos e contas. Internet Banking. Bancos de Investimento Empréstimos de capital fixo e de giro. Repasses de empréstimos governamentais. Subscrição de ações e outros títulos. Depósito a Prazo. (CDB, RDB e LF). Depósito Interbancário (CDIs). Recursos de linhas governamentais. Coordenação e garantia de ofertas públicas de ações, debêntures e outros valores mobiliários. Administração de carteiras e fundos. Consultoria em reorganizações societárias. Empresas de Arrendamento Mercantil Operações de leasing (compra do bem para ser alugado ao cliente, com opção de compra no final). Debêntures. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento Crédito para aquisição de bens. Crédito pessoal. Letras de câmbio. Corretoras de Valores Mobiliários Conta margem (vide 9.3.5) Intermediação em bolsa de valores. Administração de carteiras, fundos e clubes de investimento. Distribuidoras de Valores Mobiliários Conta margem (se autorizada a operar em bolsa). Distribuição e intermediação de compra e venda de ativos financeiros. Administração de carteiras, fundos e clubes de investimento. Intermediação em bolsa de valores (a partir de 2009).

14 14 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini Instituição Financeira Produtos Ativos (empréstimos) Produtos Passivos (captações) Serviços Sociedades de Crédito Imobiliário Financiamento para construção e aquisição de imóveis. Depósito em poupança. Letra hipotecária. Letra imobiliária. Caixa Econômica Federal Empréstimos para pessoas físicas e jurídicas. Crédito imobiliário. Linhas de crédito subsidiadas para segmentos especiais da sociedade. Empréstimo sob penhor de joias. Depósito em poupança. Depósito à vista. Depósito a prazo (CDB, RDB e LF). Depósito interbancário (CDI). Cobrança de títulos e contas. Arrecadação de Impostos. Administração do Sistema Financeiro de Habitação. Administração do FGTS. Administração das loterias federais. BNDES Financiamentos de longo prazo direcionados ao investimento produtivo das empresas e a setores estratégicos (concessão direta ou por meio da rede bancária, que atua como repassadora e assume os riscos). Fundos temporários arrecadados pelo Governo Federal, como PIS, Finsocial e Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAP). Linhas de organismos internacionais de natureza afim, a custos subsidiados (exemplo: BID) Agentes do Mercado de Valores Mobiliários Das instituições integrantes do mercado financeiro, algumas operam também os produtos do Mercado de Valores Mobiliários. Essa divisão não é excludente: um banco de investimento, por exemplo, efetua operações de empréstimo, inseridas no mercado de crédito, mas também a intermediação da distribuição pública de ações e debêntures, típicas do Mercado de Valores Mobiliários. Nas descrições abaixo, listamos essas instituições e, diferentemente da tabela anterior, apenas as funções que dizem respeito ao Mercado de Valores Mobiliários 2, objeto de estudo deste livro. Descrições completas das atribuições dessas instituições encontram-se na bibliografia que tem como objeto o mercado financeiro como um todo Bancos de Investimento Os bancos de investimento são autorizados a administrar fundos e clubes de investimento, além de carteiras individuais. 2 No caso das Sociedades Corretoras e Distribuidoras de Valores Mobiliários, listamos todas as funções.

15 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 15 Coordenam e participam de ofertas de distribuição pública de valores mobiliários, inclusive na condição de coordenador, líder, garantidor etc. Também coordenam processos de fusões e aquisições de empresas, algumas envolvendo operações no mercado de valores mobiliários. Investem seus próprios ativos em valores mobiliários e operam em determinados segmentos dos mercados organizados (bolsa e balcão) Bancos Múltiplos Resolução CMN n o 2.099/1994, Anexo I, art. 7º Os bancos múltiplos foram regulamentados em 1988, com a finalidade de racionalizar custos dos grupos financeiros. Para tanto, foi-lhes permitindo constituir-se como uma só pessoa jurídica, habilitada em até cinco modalidades de instituições financeiras, que, neste caso, passam a se denominar carteiras. Carteiras de banco múltiplo: Banco comercial; Banco de investimento; Arrendamento mercantil (leasing); Crédito, financiamento e investimento; Crédito imobiliário. O banco múltiplo deve estar habilitado a operar, no mínimo, em duas dessas carteiras, sendo que uma delas deve ser de banco comercial ou de banco de investimento. Quando uma das carteiras escolhidas for de banco de investimento, a instituição poderá operar produtos do mercado de valores mobiliários: são os chamados bancos múltiplos com carteira de investimento Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários Resolução CMN n o 1.655/1989 São instituições cuja principal função é operar como intermediárias entre investidores que negociam ações e outros valores mobiliários. Podem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada, e seu funcionamento depende da autorização do Banco Central e da CVM (por esta, conforme Lei nº 6.385/1976, art. 16, inciso III). Para operarem nos mercados organizados, dependem também da autorização das entidades que os administram. A exclusividade com que operavam nas bolsas de valores foi abolida pela Instrução CVM n o 461/2008, que ampliou o escopo da autorização para pessoas autorizadas a operar. Outra importante atividade desempenhada pelas sociedades corretoras de valores é a administração de fundos, clubes e carteiras individuais de investimentos, assim como a participação em ofertas de distribuição pública de valores mobiliários.

16 16 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini Uma sociedade corretora de valores mobiliários está autorizada a desempenhar as seguintes atividades: a) Operar em recinto ou em sistema mantido por bolsa de valores; b) Subscrever, isoladamente ou em consórcio com outras sociedades autorizadas, emissões de títulos e valores mobiliários para revenda; c) Intermediar oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado; d) Comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros; e) Encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores mobiliários; f) Incumbir-se da subscrição, da transferência e da autenticação de endossos, de desdobramento de cautelas, de recebimento e pagamento de resgates, juros e outros proventos de títulos e valores mobiliários; g) Exercer funções de agente fiduciário (na emissão de debêntures vide 4.3.3); h) Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento; i) Constituir sociedade de investimento capital estrangeiro e administrar a respectiva carteira de títulos e valores mobiliários; j) Praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes; k) Praticar operações de conta margem (vide 9.3.5); l) Realizar operações compromissadas 3 ; m) Praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por conta própria e de terceiros; n) Operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros; o) Prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica, em operações e atividades nos mercados financeiro e de capitais; p) Exercer as funções de agente emissor de certificados e manter serviços de ações escriturais; q) Emitir certificados de depósito de ações e cédulas pignoratícias de debêntures; r) Intermediar operações de câmbio; s) Exercer outras atividades expressamente autorizadas, em conjunto, pelo Bacen e a CVM. A sociedade corretora deve manter níveis mínimos de patrimônio líquido e de capital realizado fixados na regulamentação em vigor, que variam de acordo com os tipos de operações e da região em que atuam, tendo em vista serem responsáveis pela liquidação das operações por ela efetuadas (valores mínimos estabelecidos na Resolução Bacen nº 2.607/1999, art. 1º, inc. V/VI, c/c 1º e 2º). 3 Tratam-se de operações realizadas entre instituições financeiras no mercado secundário de títulos públicos (open market), normalmente por um dia, com compromisso de que a vendedora do lote o recomprará no dia seguinte, com uma pequena diferença a mais, que corresponde à taxa de juros pactuada.

17 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 17 Outro importante requisito de uma sociedade corretora é manter um sistema de conta-corrente, não movimentável por cheque, para o registro das operações por conta de seus clientes Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários Resolução CMN n o 1.120/1986 As DTVMs podem participar de ofertas públicas de valores mobiliários e administrar fundos, clubes e carteiras individuais de clientes, além de sua atribuição clássica de operar no mercado secundário de títulos públicos, que não se tratam de valores mobiliários. Na esteira do processo de desmutualização das bolsas e da edição da Instrução CVM n o 461/2007, as distribuidoras de valores mobiliários foram autorizadas a operar nas bolsas de valores, mediante a Decisão Conjunta n o 17, de 1º de março de 2009, da CVM e do Banco Central. Com a permissão legal para operar em bolsas de valores (em bolsas de mercadorias e futuros já podiam), as DTVMs podem exercer todas as atividades desempenhadas pelas Corretoras de Valores Mobiliários listadas na seção anterior, exceto estas: p, q e r. As DTVMs também devem atender a requisitos de patrimônio líquido e capital realizado mínimos (Res. Bacen 2.607/1999) e manter sistema de conta-corrente, não movimentável por cheque, para o registro das operações por conta de seus clientes Bolsas de Valores e Bolsas de Mercadorias e Futuros Podem ser constituídas como sociedades anônimas ou como associações civis sem fins lucrativos, com a finalidade de proporcionar ambiente de negociação para valores mobiliários emitidos por sociedades anônimas de capital aberto, fundos de investimento e outras instituições, e também viabilizar negócios com derivativos de ativos financeiros e de mercadorias. Têm, como participantes diretos, pessoas jurídicas e físicas autorizadas a operar em nome de seus clientes ou de outros intermediários, ou mesmo grandes instituições que, de acordo com as regras, prescindam dos mesmos. A descrição pormenorizada dessas instituições, assim como dos mercados de balcão organizado, encontra-se no Capítulo Agentes Autônomos de Investimento Instrução CVM nº 497/2011 O Agente Autônomo de Investimento (AAI) é pessoa natural que atua como preposto de uma única instituição financeira integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários, para dedicar-se às seguintes atividades:

18 18 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini Prospecção e captação de clientes; Recepção e registro de ordens de negociação de valores mobiliários e transmissão dessas ordens para os sistemas de negociação ou de registro dos mercados organizados; Prestação de informações sobre os produtos oferecidos e sobre os serviços prestados pela instituição que o tenha contratado. O AAI pode exercer suas atividades por meio uma sociedade ou firma individual constituída com este único fim, que tenha como sócios exclusivamente agentes autônomos e cuja denominação contenha a expressão Agente Autônomo de Investimento. Isto não o isenta, como pessoa natural, de todas as obrigações previstas e da necessidade de credenciamento pela entidade autorizada e do registro na CVM. O AAI ou a pessoa jurídica de que seja sócio, nos termos do parágrafo anterior, deve manter contrato escrito com a instituição a que esteja vinculado. A instituição do sistema de distribuição contratante do AAI responde pelos atos praticados pelo mesmo. Este, por sua vez, deve utilizar apenas material publicitário de sua contratante e se sujeitar às mesmas regras estabelecidas para os demais profissionais que nela atuem. O credenciamento de AAIs é efetuado por entidades credenciadas pela CVM. Para exercer esta função, estas devem dispor de estrutura adequada, capacidade técnica e estrutura de autorregulação. Devem também adotar um código de conduta profissional para os AAIs, fiscalizar o seu cumprimento e punir infrações, aplicar exame de qualificação técnica, instituir programa de educação continuada, e manter atualizados o cadastro de credenciados e a lista dos mesmos no site da CVM, entre outras obrigações Depositário Central Instrução CVM nº 541/2013 O Depositário Central é uma pessoa jurídica autorizada pela CVM, nos termos da Instrução nº 541/2013, a prestar os seguintes serviços: Guarda de valores mobiliários; Manutenção de uma estrutura de contas de investidores que assegure o controle da titularidade dos valores mobiliários nelas registrados e movimentados. Para operacionalização dos seus serviços, o Depositário Central conta com uma estrutura dos seguintes agentes auxiliares, denominados Participantes do Depositário Central, que são os: Custodiantes: pessoas jurídicas autorizadas pela CVM a prestar serviços de custódia de valores mobiliários para investidores, ou seja, são as corretoras de valores e outras instituições financeiras nas quais os clientes mantêm suas subcontas, ligadas às contas de cada custodiante no Depositário Central, dentro da estrutura de contas que veremos no Capítulo 8. Também são chamadas custodiantes as instituições que prestam serviço, aos emissores, de guarda de valores mobiliários não escriturais (físicos);

19 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 19 Escrituradores: pessoas jurídicas autorizadas pela CVM a prestar os serviços de escrituração de valores mobiliários junto aos emissores dos mesmos (exemplo: companhias abertas); Sistemas de negociação, compensação e liquidação de operações; Outros depositários centrais com os quais o depositário central mantenha vínculo contratual. Além destes participantes, o Depositário Central pode criar categorias diferenciadas destinadas a outros tipos de agentes que utilizem seus sistemas Questões 1. NCE-UFRJ/CVM/2008 O sistema financeiro brasileiro pode ser entendido como o conjunto de instrumentos, mecanismos e instituições que asseguram a canalização da poupança para investimento e podem ser segmentados de acordo com as operações, prazos, títulos, distribuição ou lugar e forma. Em relação às operações, o sistema é segmentado nos seguintes mercados: a) Monetário, câmbio, de bolsa e de balcão. b) Crédito, capitais, câmbio e monetário. c) Câmbio, primário, secundário e crédito. d) Primário, secundário, de bolsa e de balcão. e) Fiscal, monetário, de bolsa e de balcão. 2. FEPESE Analista Financeiro do Tesouro Estadual (SEF SC)/2010 O sistema financeiro é segmentado nos seguintes subsistemas: a) O mercado de crédito formal e o mercado de crédito informal. b) O mercado financeiro; o mercado de capital; o mercado monetário e não monetário; o mercado cambial; o mercado de capitais; e o mercado bancário. c) O mercado de crédito; o mercado monetário; o mercado cambial; e o mercado de capitais (ou mercado de valores mobiliários). d) O mercado monetário e não monetário; o mercado cambial; o mercado interbancário; o mercado de ações. e) O mercado de crédito (governos e bancos); mercado de plástico (cartões); mercado acionário; e mercado interbancário. 3. FCC Inspetor da Comissão de Valores Mobiliários/2003 Sobre o mercado de capitais, é correto afirmar que: a) Ele assume papel de relevo, por se especializar no oferecimento de recursos de curto prazo para as empresas. b) Os mercados secundários são assim chamados por exercerem um papel ínfimo no funcionamento do mercado de capitais como um todo. c) O mercado acionário é seu único componente. d) Financiamentos de longo prazo são exemplos de operações típicas desse mercado.

20 20 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini e) Os depósitos à vista são fundamentais para esse mercado, uma vez que eles são a principal forma de captação nas sociedades de arrendamento mercantil, para a emissão de debêntures. 4. FCC Analista da Comissão de Valores Mobiliários/Planejamento e Execução Financeira/2003 O Mercado Financeiro contribui para o desenvolvimento econômico porque: a) Promove a liquidez e oferta de recursos para o financiamento. b) Elimina os diferentes tipos de risco para os investidores. c) Garante o lucro dos agentes econômicos participantes. d) Aumenta o prêmio de risco dos ativos de capital em circulação. e) Diminui a presença de unidades superavitárias de crédito. 5. CESPE Técnico Bancário Novo (CEF)/Tecnologia da Informação/2010/Nacional As pessoas jurídicas públicas ou privadas que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros são consideradas: a) Entidades abertas de previdência complementar. b) Bolsas de mercadorias e futuros. c) Sociedades de capitalização. d) Instituições financeiras. e) Bolsas de valores. 6. CESGRANRIO Analista do Banco Central do Brasil/Área 1/2009 O subsistema normativo do Sistema Financeiro Nacional inclui os seguintes órgãos ou entidades: a) Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil. b) Comissão de Valores Mobiliários e Caixa Econômica Federal. c) Banco Central do Brasil e Banco do Brasil. d) Banco Central do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. e) Banco do Brasil e Superintendência de Seguros Privados. 7. FCC Analista da Comissão de Valores Mobiliários/Mercado de Capitais/2003 O Sistema de Intermediação Financeira fundamenta-se: a) Na expansão da renda nacional dos principais agentes econômicos. b) No equilíbrio de caixa dos agentes econômicos superavitários. c) No controle da carga tributária e fiscal dos agentes econômicos. d) No desequilíbrio entre o nível de poupança e investimento na economia. e) Na gestão da dívida pública mobiliária federal, estadual e municipal. 8. CESGRANRIO Técnico Administrativo (BNDES)/2008 De acordo com a Lei n o 4.595/1964, NÃO integra o Sistema Financeiro Nacional a(o): a) Secretaria do Tesouro Nacional. b) Conselho Monetário Nacional.

21 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 21 c) Banco Central do Brasil. d) Banco do Brasil S.A. e) Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social. 9. CESGRANRIO Analista do Banco Central do Brasil/Área 1/2009 O Banco Central do Brasil é o órgão executivo central do sistema financeiro e suas competências incluem: a) Aprovar o orçamento do setor público brasileiro. b) Aprovar e garantir todos os empréstimos do sistema bancário. c) Administrar o serviço de compensação de cheques e de outros papéis. d) Organizar o funcionamento das Bolsas de Valores do País. e) Autorizar o funcionamento, estabelecendo a dinâmica operacional de todas as instituições financeiras do País. 10. FCC/Banco do Brasil/2006 Com relação à atuação do Banco Central do Brasil, é correto afirmar que: a) Pode realizar operações de redesconto para instituições financeiras. b) Não pode comprar ou vender títulos públicos federais. c) Pode limitar as taxas de juros. d) Pode determinar o capital mínimo das companhias abertas no mercado de capitais. e) Fiscaliza as companhias de seguro. 11. FCC Analista da Comissão de Valores Mobiliários/Mercado de Capitais/2003 Ao Banco Central do Brasil atribui-se a função de: a) Fixar diretrizes e normas da política cambial. b) Autorizar os limites de emissões de moeda. c) Disciplinar todos os tipos de crédito do mercado. d) Deliberar sobre a constituição das instituições financeiras. e) Realizar operações de compra e venda de títulos públicos. 12. ESAF Analista da Comissão de Valores Mobiliários/Arquivologia/2010 A aplicação de recursos provenientes do exterior, no mercado financeiro brasileiro: a) Depende de aprovação da CVM ou do BCB conforme sua destinação específica. b) Depende de autorização prévia da autoridade monetária brasileira. c) Para a aplicação no mercado de derivativos não se requer registro. d) É livre a transferência da titularidade das posições do investidor estrangeiro, no exterior, relacionada a aplicações feitas no Brasil. e) Pode ser utilizada para a aquisição de valores mobiliários sem qualquer restrição. 13. CESGRANRIO Técnico Bancário Novo (CEF)/Tecnologia da Informação/2012 O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional é um órgão colegiado, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda. Uma das atribuições desse Conselho é julgar, em última instância administrativa, os recursos de decisões do Banco Central do Brasil relativas a:

22 22 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini a) Infrações ao Código de Defesa do Consumidor, em instituições bancárias. b) Infrações cometidas por instituições não financeiras internacionais. c) Multas recolhidas para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. d) Penalidades por infrações à legislação cambial. e) Penalidades por infrações ao sigilo bancário. 14. FCC Inspetor da Comissão de Valores Mobiliários/2003 Para configurar a existência de Banco Múltiplo, ele deve possuir pelo menos duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, de: a) Crédito imobiliário. b) Crédito rural ou leasing. c) Desenvolvimento. d) Arrendamento Mercantil. e) Investimento ou Comercial. 15. FCC Analista da Comissão de Valores Mobiliários/Planejamento e Execução Financeira/2003 Os bancos de investimentos podem praticar operações ativas como: a) Empréstimos de curtíssimo prazo para financiamento ao consumidor. b) Empréstimos de longo prazo para financiamentos ao consumidor. c) Empréstimos de curtíssimo prazo para financiamento de capital fixo. d) Aquisição de valores mobiliários para repasse junto ao mercado de crédito. e) Aquisição de valores mobiliários para investimento ou revenda. 16. NCE (UFRJ) Agente Executivo da CVM/Suporte Administrativo/2008 A instituição financeira que pratica operações relacionadas com a concessão de crédito a médio e longo prazos, por conta própria ou de terceiros, subscrição para revenda e distribuição no mercado de títulos ou valores mobiliários é chamada de: a) Bolsas de valores. b) Sociedades corretoras. c) Distribuidoras. d) Instituições emissoras de valores mobiliários escriturais. e) Bancos de investimento. 17. NCE (UFRJ) Agente Executivo da CVM/Suporte Administrativo/2005 Em relação às sociedades corretoras de valores, analise as afirmativas a seguir: I Para o exercício de suas atividades, não dependem de autorização da CVM. II São instituições fiscalizadas pelo Banco do Brasil. III Não operam em Bolsa de Valores. IV Compram, vendem e distribuem títulos e valores mobiliários por conta de terceiros. A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são somente: a) II. b) I e II.

23 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 23 c) II e III. d) IV. e) I, II, III e IV. 18. Preencha os parênteses com as letras pertinentes da coluna à direita: ( ) CVM A regula o valor interno da moeda ( ) Banco Central B fixa a taxa básica de juros ( ) Conselho de Recursos do SFN C exerce o controle do crédito ( ) Copom D regula e fiscaliza o mercado de capitais ( ) Conselho Monetário Nacional E julga recursos em segunda instância 19. Preencha os parênteses com as letras pertinentes da coluna à direita: ( ) coordenação de ofertas públicas A sociedade de arrendamento mercantil ( ) financiamentos de longo prazo B bancos comerciais ( ) captação por debêntures C bancos de investimento ( ) intermediação em bolsa de valores D BNDES ( ) cobrança de títulos E distribuidoras de valores 20. Preencha com C se a assertiva for correta e com E caso apresente erro. ( ) O agente autônomo de investimento, como o nome indica, pode atuar por conta própria. ( ) A função de agente emissor de certificados pode ser exercida por um banco comercial, contanto que autorizado pela CVM. ( ) O prestador do serviço de escrituração de valores mobiliários escriturais emite certificados físicos representativos de valores mobiliários, denominados cautelas. ( ) As bolsas de valores podem ter fins lucrativos e possuir capital aberto. ( ) As sociedades corretoras de valores mobiliários operam com exclusividade nos mercados de bolsa. 21. FCC Inspetor da Comissão de Valores Mobiliários/2003 Ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional cabe: a) Julgar em segunda instância as decisões do Conselho Monetário Nacional. b) Decidir em primeira instância sobre a abertura de bancos no exterior. c) Revisar todas as autorizações concedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. d) Julgar em segunda e última instâncias sobre as penalidades aplicadas pelos Bancos Comerciais. e) Julgar, em segunda e última instâncias, os recursos interpostos das decisões relativas à aplicação de penalidades administrativas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários. 22. FCC Escriturário (BB)/2011/1 O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão colegiado, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda, que julga recursos: I Em segunda e última instância administrativa.

24 24 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini II Em primeira instância, de decisões do Banco Central do Brasil relativas a penalidades por infrações à legislação cambial. III De decisões da Comissão de Valores Mobiliários relativas a penalidades por infrações à legislação de capitais estrangeiros. Está correto o que consta em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 23. FCC Inspetor da Comissão de Valores Mobiliários/2003 Os agentes autônomos de investimentos, para atuarem na colocação de valores mobiliários, podem ser credenciados por corretoras, distribuidoras e: a) Companhias de capital aberto e bancos. b) Sociedades de crédito imobiliário e bancos. c) Entidades de previdência e bancos. d) Bancos múltiplos e de investimentos. e) Bancos comerciais e bancos múltiplos. 24. FCC Analista da Comissão de Valores Mobiliários/Mercado de Capitais/2003 As Sociedades Distribuidoras de Valores: a) Intermediam operações de câmbio. b) Participam do lançamento público de ações. c) Captam recursos de depósitos à vista. d) Captam depósito em cadernetas de poupança. e) São fiscalizadas pelo CMN e pela Bolsa de Valores. 25. FCC Inspetor da Comissão de Valores Mobiliários/2003 Com respeito ao sistema de distribuição de valores mobiliários, é correto dizer que: a) Compete exclusivamente ao Conselho Monetário Nacional definir os tipos de instituição financeira que poderão exercer atividades no mercado de valores mobiliários, bem como as espécies de operação que poderão realizar e de serviços que poderão prestar nesse mercado. b) Depende de prévia autorização da Comissão de Valores Mobiliários o exercício da mediação ou corretagem de operações com valores mobiliários. c) Quando uma instituição financeira explora simultaneamente operações ou serviços no mercado de valores mobiliários e nos mercados sujeitos à fiscalização do Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários pode exercer papel fiscalizador em ambas as áreas, dada a competência estabelecida. d) Só os agentes autônomos com registro na Comissão de Valores Mobiliários podem exercer a atividade de mediação ou corretagem de valores mobiliários fora da bolsa. e) Independe de prévia autorização da Comissão de Valores Mobiliários o exercício da compra de valores mobiliários para revendê-los por conta própria.

25 Capítulo 1 Os Mercados Financeiro e de Capitais 25 Gabarito: 1. B 2. C 3. D 4. A 5. D 6. A 7. D 8. A 9. E 10. A 11. E 12. A 13. D 14. E 15. E 16. E 17. D 18. D, C, E, B, A 19. C, D, A, E, B 20. E, C, E, C, E 21. E 22. C 23. D 24. B 25. B Questões Comentadas 1. ESAF Inspetor da Comissão de Valores Mobiliários/2010 A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) Facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) Aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) Mediar as relações entre agentes deficitários e os superavitários visando o bem-estar geral. d) Preservar as funções da moeda. e) Garantir retornos aos aplicadores de recursos financeiros.

26 26 Mercado de Valores Mobiliários Leonardo Faccini O gabarito é a resposta d. À primeira vista duvidosa, a assertiva ganha sentido se examinada mais profundamente. De fato, as diferentes instituições do mercado financeiro possibilitam que a moeda preserve suas funções, senão vejamos: Instrumento de troca e meio de pagamento: seria inviável as pessoas carregarem o dinheiro necessário para realizar transações maiores, portanto, os bancos comerciais, por meio das contas-correntes de depósitos à vista, favorecem essas duas funções. Reserva de valor: devido à inflação, a moeda perderia o valor se fosse acumulada fisicamente, sem falar na questão da segurança. Portanto, as aplicações financeiras oferecidas pelas diversas instituições do mercado potencializam essa função monetária. Unidade de valor: já esta função existe desde a Antiguidade, mesmo quando não havia mercado financeiro, ao menos estruturado. Contudo, apesar de quase todas as funções da moeda serem de fato preservadas pelos diferentes papéis (composição) desempenhados pelas instituições financeiras, afirmar que a lógica desta composição se fundamente nesta preservação parece uma tese um tanto forçada, na opinião do autor. A resposta a é uma função mais específica dos derivativos, nunca o fundamento lógico da composição do mercado como um todo. A resposta b apresenta uma das mais importantes funções do mercado financeiro, mas não o seu fundamento. A alternativa c deve ter gerado perda de pontos de muitos candidatos, porque é, aparentemente, a mais de acordo com os manuais da matéria. Porém, ainda que tal mediação seja a principal função do mercado financeiro, já não atende bem ser o fundamento da lógica da composição, estranha expressão utilizada pela banca. Visando o bem estar geral é um acréscimo tolo que ajuda a desqualificar a resposta. Finalmente, a resposta e é, talvez, a mais facilmente descartável, tendo em vista que o mercado financeiro, infelizmente, não garante retorno aos aplicadores. 2. ESAF Inspetor da Comissão de Valores Mobiliários/2010 A multiplicidade de instrumentos financeiros oferecidos nos mercados favorece: a) A escolha de riscos separando agentes a eles avessos dos propensos. b) A criação de instituições que administram riscos. c) A análise e a avaliação do comportamento ético de investidores a operadores. d) A transparência na formação de preços de valores mobiliários. e) O desenvolvimento econômico. O gabarito desta questão, letra e, é correto e torna a questão anterior, contida na mesma prova, ainda mais criticável, tendo em vista os enunciados serem, em essência, semelhantes, enquanto os gabaritos são absolutamente diferentes. Sem dúvida, o fato de existirem instituições financeiras oferecendo múltiplos produtos que canalizam recursos para investimentos favorece o desenvolvimento econômico.

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