2. Inves(mento,-Ciclo,-Tendência-e- Instabilidade-

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1 27/06/15 2. Inves(mento,Ciclo,Tendênciae Instabilidade 2.3.Expecta,vasdeLongoPrazo, Inves,mentoeInstabilidadeemKeynes Teoria'geral'da'taxa'de'juros'e' par1cularidades'do'dinheiro'i Keynes,TG,cap.13e15 Keynes,ATeoriaGeraldoEmprego(1937) 1 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Preferências(psicológicas(temporais(dos(agentes( Primeiradecisão:alocaçãodarendaentreconsumoepoupança Segundadecisão:alocaçãodopoderdecompraentredinheiro(poder decompraimediato)ea(vosmenoslíquidos(riscoeretorno) Para efe,var plenamente suas preferências psicológicas temporais, um indivíduo deparalse com dois conjuntos de decisões a serem tomadas. A primeira relacionalse com aquele aspecto de preferência temporal que denominei propensão a consumir, fator que, sob a influência dos diversos mo,vos expostos no Livro Terceiro, determina que parte de sua renda cada indivíduo consumirá e que parte reservará sob alguma forma de comando sobreoconsumofuturo. Umaveztomadaestadecisão,porém,outraoespera,asaber,emqueforma conservaráopoderdecomandosobreoconsumofuturo,querdesuarenda corrente, quer de sua poupança anterior. Deseja conservállo sob a forma líquidaimediata(istoé,emdinheiroouseuequivalente)?ouestádispostoa alienar esse poder aquisi,vo imediato por um período específico ou indeterminado,deixandoàsituaçãofuturadomercadoafixaçãodascondições emquepode,senecessário,converteropoderdecomandopostergadosobre bensespecíficosempoderaquisi,voimediatosobrebensemgeral? (Keynes, (1996[1936]),p.173L4) 3 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Decisão(de(inves,mento(e(a(taxa(de(juros( Decisão de inves(mento depende da comparação da eficiência marginaldocapitalcomataxadejuros Aeficiênciamarginaldocapitaldependedopreçodeofertadobemde capital e da renda esperada, que é função das expecta(vas delongo prazo dos agentes, construídas em bases convencionais e, portanto,potencialmenteinstáveis. Opróximopassoéanalisarosdeterminantesdataxadejuros PodeLse dizer que a curva da eficiência marginal do capital governa as condições em que se procuram fundos disponíveis para novos inves,mentos, enquanto a taxa de juros governa os termos em que esses fundos são corretamente oferecidos. Para complementar a nossa teoria, precisamos, portanto, saber o que determina a taxa de juros. (Keynes, (1996[1936]),p.173) 2 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Determinantes(da(taxa(de(juros( Ataxadejurosnãoequilibrapoupançaeinves(mento(clássicos:S(r)= I(r)).Apoupançaésempreéigualedeterminadapeloinves(mento. A taxa de juros não é o rendimento da poupança, pois a poupança acumuladasobaformadedinheiro,porexemplo,nãotemrendimento (xclássicos:md=kpy demandapormoedaapenasparatransação) Ataxadejuroséa recompensapelarenúnciaàliquidez. Deveriaseróbvioqueataxadejurosnãopodeserumrendimentodapoupançaou da espera como tal. Quando alguém acumula suas economias sob a forma de dinheiro líquido, não ganha juro, embora economize tanto quanto antes. Pelo contrário, a simples definição da taxa de juros dizlnos, literalmente, que ela é a recompensa da renúncia à liquidez por um período determinado, pois a taxa de jurosnãoé,emsi,outracoisasenãooinversodarelaçãoexistenteentreumasoma de dinheiro e o que se pode obter desis,ndo, por um período determinado, do poderdecomandodamoedaemtrocadeumadívida. Dessemodo,sendoataxadejuros,aqualquermomento,arecompensadarenúncia à liquidez, é uma medida de relutância dos que possuem dinheiro alienar o seu direito de dispor do mesmo. A taxa de juros não é o preço que equilibra a demanda de recursos para inves,r e a propensão de absterlse do consumo imediato. (Keynes,(1996[1936]),p.17x) 4

2 27/06/15 Determinantes(da(taxa(de(juros( Ataxadejuros, recompensapelarenúnciaàliquidez,éavariávelde ajustequepromoveoequilíbrioentreaofertaeademandademoeda: M=L(r) Aofertademoedaédeterminadapelaautoridademonetária. A demanda por moeda, por sua vez, depende da preferência pela liquidez. TeoriaGeraldaTaxadeJuros (A taxa de juros é) o preço mediante o qual o desejo de manter a riqueza em formalíquidaseconciliacomaquan,dadedemoedadisponível.issoimplicaque,se a taxa de juros fosse menor, isto é, se a recompensa da renúncia à liquidez se reduzisse, o montante agregado de moeda que o público desejaria conservar excederia a oferta disponível e que, se a taxa de juros se elevasse, haveria um excedentedemoedaqueninguémestariadispostoareter.seestaexplicaçãofor correta, a quan,dade de moeda é outro fator que, aliado à preferência pela liquidez,determinaataxacorrentedejurosemcertascircunstâncias.apreferência pelaliquidezéumapotencialidadeoutendênciafuncionalquefixaaquan,dadede moedaqueopúblicoreteráquandoataxadejurosfordada;resultadaíqueréa taxadejuros,maquan,dadedemoedaelafunçãodapreferênciapelaliquidez, teremos M = L(r). Isto mostra onde e como a quan,dade de moeda entra no esquemaeconômico. (Keynes,(1996[1936]),p.17x) 5 27/06/15 Determinantes(da(preferência(pela(liquidez( Incerteza:Acondiçãonecessáriaparahaverpreferênciapelamoedacomoreservadevaloréaincertezasobreocomportamentodataxadejurosaolongodotempo. Mo(vo Precaução: Por exemplo, uma con(ngência que traga a necessidade de converter ]tulos em moeda com rapidez, pode levar a perdas que teriam sido evitadas pela manutenção de uma reserva em dinheiro. TeoriaGeraldaTaxadeJuros Há, todavia, uma condição necessária sem a qual não poderia exis,r a preferência de liquidezpelamoedacomomeiodeconservaçãodariqueza. Estacondiçãonecessáriaéaexistênciadeincertezaquantoaofuturodataxadejuros, istoé,quantoaocomplexodetaxasparavencimentosvariáveisaprevaleceremdatas futuras(...). Se(...)ataxafuturaforincerta,nãomaispodemosinferircomsegurançaque,chegando o momento, n d r será efe,vamente igual a 1 d n + r / 1 d n. Por isso, no caso concebível de poderproduzirlseeventualmenteumanecessidadedeliquidezantesdeexpiraremosn anos, há o risco de se incorrer em perda na aquisição de uma dívida a longo prazo ao convertêlla, depois, em dinheiro, compara,vamente a ter conservado o dinheiro enquantotal.olucroatuarialouesperançamatemá,cadeganhocalculadonabasedas probabilidadesexistentes casoessecálculopossaserfeito,oqueéduvidoso deve 7 sersuficienteparacompensaroriscodereveses. (Keynes,(1996[1936]),p.17x) Preferência(pela(liquidez( A preferência pela liquidez está associada à vontade dos agentes demantermoedanãosóparatransações,mastambémcomoreservaderiqueza,apesardenãorenderjuros. Aquestãoquesecolocaésaberporquesedesejamantermoedacomo reservadevalor,jáquenãorendejuros. TeoriaGeraldaTaxadeJuros Aestaaltura,contudo,énecessárioquevoltemosatráseexaminemosporque existeoquesedenominapreferênciapelaliquidez.paraestefim,conviráusar avelhadis,nçãoentreousodamoedaparaastransaçõescomerciaiscorrentes eseuusocomoreservaderiqueza. Noqueconcerneaoprimeirodestesusos,éevidentequevaleapenasacrificar, atécertoponto,algumaquan,dadedejuropelaconveniênciadaliquidez. 27/06/15 Porém,dadoqueataxadejurosnuncaénega,va,porquealguémpreferiria guardarsuariquezadeformaquerendapouco,ounenhumjuro,aconserválla deoutraquerendaalgum? (Keynes,(1996[1936]),p.17x) 6 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Determinantes(da(preferência(pela(liquidez( Incerteza: A condição necessária para haver preferência pela moedacomoreservadevaloréaincertezasobreocomportamentodataxadejurosaolongodotempo. Mo(vo Precaução: Por exemplo, uma con(ngência que traga a necessidadedeconverter]tulosemmoedacomrapidez,podelevaraperdasqueteriamsidoevitadaspelamanutençãodeumareservaemdinheiro. Exemplo Situaçãoinicial:P B =1.000,C=100,r=10% 1000=100/0,10 Seataxadejurossubirpara20%eoagenteforobrigadoaconverterseu ]tulo em dinheiro para fazer frente a uma emergência, terá perda decapital(δp B <0). r=20%=>p B =500=100/0,20 PerdadeCapital:500=

3 Determinantes(da(preferência(pela(liquidez( Mo(voEspeculação:Poroutrolado,aincertezasobreataxadejurosfuturacriaespaçoparahaverespeculação.Istoé,osagentespodemapostarcontraexpecta(vascontráriasnaesperançadeobterlucronomercadofinanceiro. Baixistas Assim, os baixistas, que acham que o preço dos ]tulos vai cair e a taxa de juros vai subir, demandarão moeda para comprar os ]tulos nabaixa=>demandaespecula(vapormoeda>0. Al(stas 27/06/15 9 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 TeoriaGeraldaTaxadeJuros Mo(voEspeculaçãohExemplo Situaçãoinicial:P B =1.000,C=100,r=10% 1000=100/0,10 Baixista:demandaespecula(vapormoeda>0 Se os agentes acham que a taxa de juros está baixa (10%) e vai subir (20%),demandammoedaparacompraros]tulosmaisbaratosnofuturo r=20%=>p B =500=100/0,20 Al(sta:demandaespecula(vapormoeda=0 Seosagentesachamqueataxadejurosestáalta(10%)evaicair(5%), demandam]tulospararevendermaiscarosnofuturo r=5%=>p B =2.000=100/0,05 11 Enquanto os al(stas, que acham que o preço dos]tulos vai subir e, logo, a taxa de juros vai cair, demandam ]tulos na expecta(va de obterganhosdecapital=>demandaespecula(vapormoeda=0. TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Há, além disso, outra razão para a preferência pela liquidez resultante da incerteza quanto ao futuro da taxa de juros, desde que haja um mercado organizado para negociar com débitos. Cada qual prevê o futuro a sua maneira e aquele que divergir da opinião dominante, tal como ela se manifesta nas cotações do mercado, pode ter boas razões para conservar recursos líquidos com o fim de realizar um lucro se es,ver certo, ao comprovar no momento oportuno que as relações entre os 1 d r estavam erradas. (...) (O) indivíduo, para quem as futuras taxas de juros estarão acima daquelas previstas pelo mercado, tem mo,vos para conservar em caixa dinheiro líquido, ao passo que quem diverge do mercado em sen,do oposto terá mo,vos para pedir dinheiro emprestado a curto prazo, a fim de adquirir débitosaprazomaislongo.opreçodomercadosefixaránonívelemquea vendados baixistas seequilibrarcomascomprasdos al,stas. (Keynes, (1996[1936]),p.17x) 10 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Determinantes(da(preferência(pela(liquidez( Mo(vostransação(gastoscorrentes) Mo(voprecaução(segurança) Mo(voespeculação(obterlucro) As três divisões que acabamos de dis,nguir na preferência pela liquidez podemserdefinidaspelosmo,vosqueasgovernam: (i) (ii) (iii) omo,votransação,istoé,anecessidadedemoedaparaasoperações correntesdetrocaspessoaisecomerciais; omo,voprecaução,ouseja,odesejodesegurançacomrelaçãoao equivalente do valor monetário futuro de certa parte dos recursos totais (atender às con,ngências inesperadas e às oportunidades imprevistasderealizarcomprasvantajosaseosdeconservaruma,vo de valor fixo em termos monetários para honrar uma obrigação es,puladaemdinheiro p.198);e o mo,vo especulação, isto é, o propósito de obter lucros por saber melhorqueomercadooquetraráofuturo. (Keynes,(1996[1936]),p. 176L7) 12

4 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Determinantes(da(preferência(pela(liquidez( M=L(Y,r) M=M1+M2=L1(Y)+L2(r) M:ofertatotaldemoeda L1(Y):demandatransacionaleprecaucionalpormoeda,funçãodarenda L2(r):demandaespecula(vapormoeda,funçãodataxadejuros M1:moedades(nadaàdemandatransacionaleprecaucional M2:moedadisponívelparademandaespecula(va Sejam M 1 o montante de recursos líquidos conservado para sa,sfazer o mo,voltransação e o mo,volprecauçãoem 2 o montante conservado para sa,sfazer o mo,volespeculação. Correspondendo a estes dois compar,mentosderecursoslíquidostemos,então,duasfunçõesdeliquidezl 1 el 2.L 1 depende,principalmente,donívelderenda,enquantol 2 dependeda relaçãoentreataxacorrentedejuroseoestadodasexpecta,vas.portanto,m =M 1 +M 2 =L 1 (Y)+L 2 (r),ondel 1 éafunçãodeliquidezcorrespondenteà renda Y, que determina M 1, e L 2 a função de liquidez em relação à taxa de jurosr,quedeterminam 2. (Keynes,(1996[1936]),p.201) 13 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Determinantes(da(preferência(pela(liquidez(e(a(taxa(de(juros( E dada a oferta de moeda, é possível determinar o montante (M2) disponível para atender à demanda pelo mo(vo especulação [L2(r)], comoadiferençaentreototaldaoferta(m)eomontante(m1)des(nado aatenderademandapelosmo(vostransaçãoeprecaução(l1). Parahaverequilíbrio,opreçodos]tuloseataxadejurosdevemsertaisqueademandapormoedapelos baixistas (L2)sejaigualàquan(dadedemoedadisponívelparaatenderaomo(voespeculação(M2). M=M1+M2=L1(Y)+L2(r) M2=M M1=L2(r) (...) a quan,dade total de moeda, diminuída dessa quan,dade (demanda pelosmo,vostransaçãoeprecaução),fica,assim,disponívelparasa,sfazera preferência pela liquidez devido ao mo,vo especulação. A taxa de juros e o preço das obrigações devem, então, fixarlse ao nível em que a soma global, quecertosindivíduosdesejamconservarlíquida(porquenessenívelsesentem baixistas rela,vamente ao futuro das obrigações), seja exatamente igual à quan,dade de moeda disponível para atender às a,vidades do mo,vo de especulação. (Keynes,(1996[1936]),p.177) 15 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Determinantes(da(preferência(pela(liquidez(e(a(taxa(de(juros( Mo(vos transação e precaução variam principalmente em função darenda [L1(Y)], sendo pouco sensíveis à influência direta da taxa de juros. Cabeobservarque,nocasodomo(voprecaução,demandahsemoedapela segurança da liquidez imediata e pelo receio da perda potencialassociada à aplicação alterna(va em ]tulos decorrente de variações imprevistasnataxadejuros. Mas o volume da demanda por moeda pelo mo(vo precaução, segundo Keynes, depende diretamente da renda e não da taxa de jurosoudograudeincerteza. (S)upondo que a preferência pela liquidez devida ao mo,vo transação e ao mo,vo precaução absorva uma quan,dade de moeda que não seja muito sensívelàinfluênciadiretadasalteraçõesnataxadejuros,semlevaremconta suas reações devidas ao aumento da renda, (...). (Keynes, (1996[1936]), p. 177) TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Determinantes(da(preferência(pela(liquidez(e(a(taxa(de(juros( Determinação da taxa de lucro: para um dado nível de renda, quedetermina a demanda pelos mo(vos transação e precaução (L1), e umadadaofertademoeda(m),ataxadejuroséavariávelqueajustaa demanda especula(va [L2(r)] à oferta de moeda disponível para atenderaestefim(m2=m M1). M=M1+M2=L1(Y)+L2(r) M2=M M1=L2(r) Expressadeummodomuitogeral,estaéaminhateoriadataxadejuros.A taxadejurosobviamentemede talcomodizemoslivrosdearitmé,ca o prêmio a ser oferecido para induzir as pessoas a manter sua riqueza sob alguma forma diversa do dinheiro entesourado. A quan,dade de moeda e o montante da mesma requerida pela circulação a,va para as transações correntes (que dependem principalmente do nível da renda nominal) determinam o montante disponível para saldos ina,vos, isto é, para o entesouramento.ataxadejuroséofatorqueajustanamargemaprocurade dinheiro para entesouramento à oferta de numerário para o mesmo fim. (Keynes,1937,p.173L4) 14 16

5 Elevaçõesnaofertademoeda( M)provocamelevaçõesnopreçodos ]tulos e consequente queda na taxa de juros ( r), que aumenta o númerodebaixistaseasuademandapormoeda( L2),contribuindo paraoreequilíbriodomercadomonetário( M2). M>L=> M2= L2( r) TeoriaGeraldaTaxadeJuros Destarte, cada aumento na quan,dade de dinheirodeveaumentaropreçodasobrigaçõeso suficiente para exceder as previsões de alguns al,stas einfluirsobreelesparaqueasvendame venhamjuntarlseaogrupodos baixistas. Via de regra, podemos admi,r que a curva da preferência pela liquidez que relaciona a quan,dadedemoedaàtaxadejurosédadapor uma curva regular, a qual mostra que essa taxa vai decrescendo à medida que a quan,dade de moedaaumenta. (Keynes,(1996[1936]),p.177) r M M L 27/06/15 M 17 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Por outro lado, a queda da taxa de juros, dadas as expecta(vas dosagentes,fazcomqueummaiornúmerodeagentesespereumaaltadataxadejurose,logo,quedadopreçodosa(vos,demandandomoedaparacompraros]tulosnabaixa. Nestecaso,osagentesvãoquerersedesfazerdos]tulosnopresente, em troca de moeda, para não sofrer com a perda de capital, quedificilmenteserácompensadapelorecebimentodeumataxadejurosbaixa. Existem, entretanto, duas razões para crer que, em certo estado de expecta,va, uma baixa de r estará associada a um aumento de M 2. Em primeiro lugar, se o nível de r, que a opinião geral considera seguro, permanece invariável, cada baixa de r diminui a taxa do mercado rela,vamenteaonívelconsiderado seguro e,portanto,aumentaosriscosde liquidez; em segundo lugar, cada baixa de r reduz os lucros correntes provenientesdailiquidez,queestádisponívelcomoumaespéciedeprêmiode seguroparacompensaroriscodeperdadecapital(...). (Keynes,(1996[1936]), p.17x) 19 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Elevaçõesnaofertademoeda( M)provocamelevaçõesnopreçodos ]tulos e consequente queda na taxa de juros ( r), que aumenta o númerodebaixistaseasuademandapormoeda( L2),contribuindo paraoreequilíbriodomercadomonetário( M2). M>L=> M2= L2( r) Por um lado, para ampliar a oferta de moeda, os bancos podemcomprar ]tulos pagando preços cada vez mais caro, o que leva à reduçãodataxadejurosdemercado. Eudissequeaexperiênciaindicaarelaçãoconstantehápoucomencionada porque de fato o sistema bancário está sempre apto, em circunstâncias normais, a comprar (ou vender) ytulos e obrigações em troca de moeda, oferecendoporelesumpreçodemercadomodestamentemaior(oumenor);e quanto maior for a quan,dade de recursos líquidos que os bancos desejam criar(oucancelar)pelacompra(ouvenda)deytulosedívidas,maiordeverá serabaixa(oualta)nataxadejuros. (Keynes,1937,p.17x) Adicionalmente,aquedanataxadejuros( r)es(mulaoinves(mento ( I) e a renda ( Y), elevando a demanda pelos mo(vos transação e precaução( L1),oquetambémcolaboraparaoreequilíbrio( M1). M>L=>( r I Y)=> M1= L1( Y) M= M1+ M2= L1( Y)+ L2( r) TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 (mecanismo(completo)( ( Elevaçõesnaofertademoeda( M)provocamelevaçõesnopreçodos ]tulos e consequente queda na taxa de juros ( r), que aumenta o númerodebaixistaseasuademandapormoeda( L2),contribuindo paraoreequilíbriodomercadomonetário( M2). M>L=> M2= L2( r) 18 20

6 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 (C)ada queda na taxa de juros pode, como acabamos de ver, aumentar a quan,dadedemoedaquecertosindivíduosdesejamconservar,porqueseus pontos de vista quanto à futura taxa de juros diferem dos do mercado. (Keynes,(1996[1936]),p.17x) M>L=> M2= L2( r) (À) medida que a taxa de juros baixa, é provável, coeteris' paribus, que a preferência pela liquidez, em virtude do mo,vo de transação, absorva mais moeda.seaquedadataxadejurosaumentaarendanacional,ovolumede moeda que convém reservar para as transações crescerá mais ou menos proporcionalmente com o aumento da renda, enquanto, ao mesmo tempo, diminuiráocustodaconveniênciademanterabundanteamoeda,emtermos dosjurosperdidos. (Keynes,(1996[1936]),p.17x) M>L=>( r I Y)=> M1= L1( Y) PodeLseadmi,rqueumavariaçãodeMconduzaaumavariaçãoemr,euma variaçãoemrconduzaanovoequilíbrio,emparte,poralterarm 2 e,emparte, pormodificaryeconsequentemente,m 1. (Keynes,(1996[1936]),p.202) M= M1+ M2= L1( Y)+ L2( r) 21 27/06/15 Nasituaçãoconhecidacomo armadilhadaliquidez,contudo,mesmouma grande elevação da oferta de moeda provoca apenas umapequena queda da taxa de juros, seja porque a incerteza aumenta a demanda precaucional ou, principalmente, porque há convergênciadasexpecta(vasdosagentesque,frenteapequenasvariaçõesdataxadejuros,respondemcomgrandesvariaçõesnademandaespecula(vapormoeda,reequilibrandorapidamenteomercadomonetário. No entanto, podem ocorrer determinadas circunstâncias em que mesmo um acréscimo consideráveldaquan,dadedemoedaexerceráuma r M M influência compara,vamente pequena sobre a taxa de juros. Esse grande acréscimo pode ocasionar tal incerteza quanto ao futuro que a preferência pela liquidez decorrente do mo,vo precaução pode ser fortalecida;poroutrolado,épossívelquehajauma opiniãotãounânimesobreafuturataxadejurosque L(Y,r) umaligeiravariaçãonastaxasatuaisdetermineum M movimento maciço em direção à busca da liquidez. (Keynes,(1996[1936]),p.178) TeoriaGeraldaTaxadeJuros 23 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 (mecanismo(completo)( ( De maneira geral, frente a uma elevação da oferta de moeda, quãomaiorasensibilidadedoinves(mentoavariaçõesdataxadejurosequão maior o impacto de variações do inves(mento sobre a renda (determinado pelo mul(plicador), o novo equilíbrio no mercadomonetário tenderá a ser alcançado com maior elevação de M1 em relaçãoam2. M= M1+ M2= L1( Y)+ L2( r) Naposiçãodeequilíbrio,adivisãodoincrementoderecursoslíquidosentre M 1 em 2 dependerádareaçãodoinves,mentoaumabaixanataxadejurose darendaaumacréscimodoinves,mento. DesdequeYdepende,emparte,der,seguequedeterminadavariaçãoemM terádeocasionarumavariaçãosuficienteemrparaqueasomadasvariações resultantes de M 1 em 2 seja igual à variação dada de M. (Keynes, (1996[1936]),p.202) 22 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 ArmadilhadaLiquidez Assim sendo, uma polí,ca monetária que a opinião pública considere experimentalemsuanaturezaefacilmentesujeitaamudançaspodefalharno seu obje,vo de reduzir consideravelmente a taxa de juros a longo prazo, porque M 2 pode levar a um aumento quase sem limite em resposta a uma reduçãoderabaixodecertacifra. (Keynes,(1996[1936]),p.203) Háapossibilidade,pormo,vosexpostosanteriormente,deque,tãologoa taxadejuroshajabaixadoacertonível,apreferênciapelaliquidezsetorne virtualmente absoluta, no sen,do de que todos prefiram manter recursos líquidosaconservarumadívidaquerendeumataxadejurostãobaixa.nesse caso,aautoridademonetáriateriaperdidoocontroleefe,vosobreataxade juros. Mas, conquanto este caso extremo possa vir a ter importância prá,ca no futuro, não conheço ainda nenhum exemplo do mesmo. (Keynes, (1996[1936]),p.20x) 24

7 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Atransmissãodapolí(camonetáriaparaoníveldea(vidadeeconômicase deve ao efeito da oferta de moeda sobre o mo(vo especulação, que dependedataxadejuros. Assim, para uma dada preferência pela liquidez, variações na oferta demoeda geram variação na taxa de juros, que reequilibram o mercadomonetário, por impacto direto sobre a demanda especula(va e indireto sobreoníveldea(vidadeeasdemandastransacionaleprecaucional. Emcircunstânciasnormais,ovolumedemoedanecessárioparasa,sfazeros dois mo,vos, transação e precaução, é principalmente o resultado da a,vidadegeraldosistemaeconômicoedoníveldarendanacionalemtermos monetários. Todavia, a administração monetária (ou, em sua ausência, as mudançasfortuitasquepodemadvirdaquan,dadedemoeda)fazsen,rseu efeito sobre o sistema econômico por sua influência sobre o mo,vol especulação. Isso porque a demanda de moeda para sa,sfazer os mo,vos anteriores é, em geral, insensível a qualquer influência que não a de uma alteraçãoefe,vanaa,vidadeeconômicageralenoníveldarenda,aopasso queaexperiênciamostraqueademandademoedaparasa,sfazeromo,vol especulaçãovariademodoconynuosoboefeitodeumaalteraçãogradualna taxadejuros. (Keynes,(1996[1936]),p.199) 25 27/06/15 Modificação(na(preferência(pela(liquidez(e(a(taxa(de(juros( Elevações na demanda por moeda, fruto de variações na preferênciapela liquidez, elevam a recompensa por não entesourar, isto é, elevamataxadejuros,atéqueademandapormoedavolteaoseunível inicial (de equilíbrio com a oferta de moeda, que permanece inalterada). Por seu lado, as flutuações no grau de confiança são capazes de ter uma influência muitodiferente:qualseja,aomodificar,nãoo r M volume realmente entesourado, mas o montante do prêmio que deve ser oferecido parainduziraspessoasanãoentesourar. r Emudançasnapropensãoaentesourar,ouno L (Y,r) estado de preferência pela liquidez, como eu r L(Y,r) denominei,influenciamprimariamentenãoos preços,masataxadejuros;osefeitossobreos M preços são provocados em decorrência, como consequênciaderradeira,deumamudançana taxadejuros. (Keynes,1937,p.17x) TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Modificação(na(preferência(pela(liquidez(e(a(taxa(de(juros( Por outro lado, variações na demanda por moeda, decorrentes devariaçõesnapreferênciapelaliquideztambémprovocamvariaçõesnataxadejuros. M<L =L1(Y)+L2 (r),ondel2 >L2eL >LparadadoYer. Porexemplo,umamudançanasexpecta(vasdosagentesqueamplieonúmerodebaixistasnaeconomia,aumentaademandaespecula(vada moeda. Para uma mesma oferta de moeda, esta elevação dademanda pressiona o preço dos ]tulos para baixo e a taxa de jurospara cima, reduzindo, como resultado direto, a demanda por moedapelo mo(vo especulação (que contrabalança em parte a elevaçãoinicial) e, como resultado indireto, a demanda por transação e precaução,decorrentedacontraçãodoinves(mentoedarenda. M= M1+ M2= L1( Y)+ L2( r) Aotratardomo,vodeespeculação,convémdis,nguir,entreasvariaçõesda taxa de juros, as que se devem a mudanças na oferta de moeda disponível parasa,sfazeressemo,vo,semquehajaocorridoalteraçãoalgumanafunção deliquidez,easquetêmcomocausaprincipalasmudançasnasexpecta,vas queafetamdiretamenteessafunção.(keynes,(1996[1936]),p.199) 26 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Modificação(na(preferência(pela(liquidez(e(a(taxa(de(juros( Elevações na demanda por moeda, fruto de variações na preferênciapela liquidez, elevam a recompensa por não entesourar, isto é, elevamataxadejuros,atéqueademandapormoedavolteaoseunível inicial (de equilíbrio com a oferta de moeda, que permanece inalterada). Ademais,éimpossívelqueomontanterealdoentesouramentovariecomo resultado das decisões do público, desde que consideremos o entesouramento como sendo o encaixe efe,vo de moeda. O volume de entesouramento tem de ser igual à quan,dade de moeda (ou segundo certas definições à quan,dade de moeda menos o que se requer para sa,sfazeromo,votransação),eaquan,dadedemoedanãoédeterminada pelo público. A única coisa que a propensão do público a entesourar pode conseguiréfixarataxadejurosqueigualeodesejoglobaldeentesourarao encaixedisponível. O hábito de não se dar a devida atenção à relação da taxa de juros com o entesouramento pode explicar, em parte, a razão pela qual o juro tem sido usualmente considerado uma recompensa por não gastar, quando, na realidade,eleéarecompensapornãoentesourar. (Keynes,(1996[1936]),p. 178) 28

8 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Eficácia(da(Polí,ca(Monetária( E elevações na oferta de moeda não asseguram redução da taxa de juroseelevaçãodoníveldea(vidadeeemprego. A moeda afeta o sistema econômico por meio da taxa de juros: elevaçãodaofertademoeda,dadaapreferênciapelaliquidez,reduzataxadejuros,que,dadasasexpecta(vasdelongoprazoe,portanto,aescaladeeficiênciamarginaldocapital,elevaoinves(mento,que,porsuavez,dadaapropensãomarginalaconsumir,elevaarenda. Oimpactodapolí(camonetáriasobrearendaébastanteindiretoe dependedeseconsiderarapreferênciapelaliquidez,asexpecta(vas dosagenteseapropensãomarginalaconsumirdadas.r C,I Y=E M M rm r 0 r 1 rm=r 0 L (Y,r) L(Y,r) rm =r 1 M EMgK EMgK I0 I1 I1+Co I0+Co I 45 o Y0 Y1 Y 29 TeoriaGeraldaTaxadeJuros 27/06/15 Eficácia(da(Polí,ca(Monetária( Introduzimos, assim, a moeda em nosso nexo causal e podemos ter uma primeiraideiadomodocomoasvariaçõesnaquan,dadedemoedaintervêm nosistemaeconômico. Contudo, se nos vemos tentados a considerar a moeda como a bebida que es,mula a a,vidade do sistema, não nos esqueçamos que podem surgir muitospercalçosentreataçaeoslábios. Emborasejadeesperarque,coeteris'paribus,umaumentonaquan,dadede moedareduzaataxadejuros,istonãoocorreráseapreferênciadopúblico pelaliquidezaumentarmaisqueaquan,dadedemoeda; e, conquanto se possa esperar que, coeteris' paribus, uma baixa na taxa de juros es,mule o fluxo de inves,mento, isto não acontecerá se a escala da eficiênciamarginaldocapitalcairmaisrapidamentequeataxadejuros; quando,enfim,sepossaesperarque,coeteris' paribus,umaumentodofluxo de inves,mento faça aumentar o emprego, isso não se produzirá se a propensãoaconsumires,veremdeclínio. (Keynes,(1996[1936]),p.178) 30

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