Efeito Multiplicador 1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA. Efeito Multiplicador. Keynes, TG, cap. 10 (I, II, IV, VI) 17/03/2017 1

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1 1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA Efeito Multiplicador Keynes, TG, cap. 10 (I, II, IV, VI) 17/03/2017 1

2 Origem do conceito do multiplicador R. F. Kahn O conceito do multiplicador foi originalmente proposto por Kahn, referindo-se à relação existente entre as variações no emprego em indústrias produtoras de bens de capital e a variação total resultante no nível de emprego da economia. O conceito de multiplicador foi introduzido, pela primeira vez, na teoria econômica por R. F. Kahn, em seu artigo versando sobre The Relation of Home Investment to Unemployment (Economic Journal, junho de 1931). (Keynes, (1996[1936]), p.133) O multiplicador de Kahn é pouco diferente deste, constituindo o que poderíamos chamar de multiplicador de emprego, a ser designado por k, visto que mede a relação do aumento de emprego total derivado de determinado incremento do emprego primário nas indústrias de investimento. (Keynes, (1996[1936]), p.134) 17/03/2017 2

3 A elevação da renda (de maneira sustentável) depende da elevação do investimento, dada a propensão a consumir estável no curto prazo. A relação entre a variação no investimento e a variação na renda é dada pelo efeito multiplicador. Demonstramos no capítulo 8 que o emprego só pode aumentar pari passu com o investimento, a não ser que haja uma mudança na propensão a consumir. Podemos levar esta ideia um pouco mais adiante, pois, em dadas circunstâncias, é possível estabelecer uma relação definida, que chamaremos multiplicador, entre a renda e o investimento, e, sujeita a algumas simplificações, entre o emprego total e o emprego diretamente ligado ao investimento (a que chamaremos emprego primário). Este passo adiante constitui parte integrante da nossa teoria do emprego, visto que, dada a propensão a consumir, estabelece uma relação precisa entre o fluxo de investimento e os volumes agregados do emprego e da renda. (Keynes, (1996[1936]), p.133) 17/03/2017 3

4 Propensão marginal a consumir C = Co + by, 0 < b = ΔC/ΔY < 1 Efeito Multiplicador A nossa lei psicológica normal de que, no caso de aumentos e diminuições da renda real da comunidade, o consumo aumenta e diminui, mas não tão depressa, pode, portanto, traduzir-se sem precisão absoluta decerto, mas apenas sujeita a reservas evidentes que se podem demonstrar facilmente e de maneira formal pelas proposições de que ΔCω e ΔYω têm o mesmo sinal, mas ΔYω > ΔCω, onde Cω representa o consumo medido em unidades de salário. (...) Definamos, portanto, dcω/dyω como a propensão marginal a consumir. (Keynes, (1996[1936]), p.134) 17/03/2017 4

5 A propensão marginal a consumir (b = 1 1/k) determina o incremento do consumo decorrente do incremento da renda (ΔC = b.δy) e permite calcular o multiplicador do investimento [k = 1/(1-b)], isto é, a elevação total da renda frente à elevação do investimento (ΔY = k. ΔI = ΔI/(1-b) = ΔI + ΔC) Esta quantidade é de considerável importância por nos dizer como se dividirá o próximo incremento da produção entre o consumo e o investimento. Isso porque ΔYω = ΔCω + ΔIω, onde ΔCω e ΔIω são incrementos do consumo e do investimento, de maneira que podemos escrever ΔYω = k ΔIω, onde 1 1/k igual à propensão marginal a consumir. Chamemos a k o multiplicador de investimento. Ele nos indica que, quando se produz um acréscimo no investimento agregado, a renda sobe num montante igual a k vezes o acréscimo do investimento. (Keynes, (1996[1936]), p.134) 17/03/2017 5

6 Casos extremos da propensão marginal a consumir e o multiplicador b = 0 e k = 1 A variação do emprego e da renda serão restritos às variações geradas pelos gastos autônomos (investimento ou gasto público). b = 1 e k = A economia tenderá ao pleno emprego com processo inflacionário. Apenas no caso de a comunidade manter seu consumo inalterado a despeito do aumento do emprego e, portanto, da renda real ficará o aumento do emprego restringido ao aumento do emprego primário proporcionado pelas obras públicas. Se, por outro lado, ela decide consumir o total de qualquer incremento da renda, não haverá um equilíbrio estável e os preços subirão sem limite. (Keynes, (1996[1936]), p.136) 17/03/2017 6

7 Como referência, pode-se considerar a propensão marginal a consumir em torno de 0,8 e o multiplicador próximo à 5. Pode-se dizer apenas que, por exemplo, numa comunidade moderna típica, (...), a tendência será, provavelmente, de consumir não muito menos de 80% de qualquer incremento da renda real, de modo que o multiplicador, levando em conta as compensações, talvez não se mostre muito inferior a 5. (Keynes, (1996[1936]), p.139) É o efeito multiplicador que explica por que variações no investimento geram variações proporcionalmente maiores da renda. (É) pelo princípio geral do multiplicador que se deve explicar como as flutuações no montante do investimento, comparativamente pequenas em proporção à renda nacional, podem gerar alterações no emprego e na renda agregada de amplitude muito maior que elas próprias. (Keynes, (1996[1936]), p ) 17/03/2017 7

8 A teoria lógica do multiplicador é sempre válida, apesar de seus efeitos práticos se efetivarem ao longo do tempo. Até agora, o raciocínio vem tomando como base uma alteração do investimento agregado prevista com bastante antecipação para que as indústrias de bens de consumo progridam, pari passu, juntamente com as indústrias de investimento, sem maior transtorno para o preço dos bens de consumo que o derivado de um aumento na quantidade produzida, em condições de rendimento decrescente. Todavia, precisamos, em geral, levar em conta o caso em que a iniciativa provenha de um aumento não inteiramente previsto na produção dos bens de capital. É evidente que uma iniciativa destas só produz todos os seus efeitos sobre o emprego depois de transcorrido certo lapso de tempo. Tenho observado, entretanto, na discussão que este fato evidente dá, muitas vezes, origem a alguma confusão entre a teoria lógica do multiplicador, cuja aplicação se verifica continuamente, sem atraso, em todos os instantes, e as conseqüências de uma expansão nas indústrias de bens de capital que só atua gradualmente, com atraso e após certo intervalo. (Keynes, (1996[1936]), p.140) 17/03/2017 8

9 Durante o processo de ajustamento da economia à expansão inicial do investimento, a propensão marginal a consumir pode diferir de seu valor normal (ou desejado ). Mas a teoria do multiplicador continua válida, ou seja, a variação da demanda (e da renda) é sempre igual ao produto do investimento pelo multiplicador determinado pela propensão marginal a consumir vigente na economia. (U)ma expansão nas indústrias de bens de capital determina uma série de aumentos no investimento agregado, que se apresentam em períodos sucessivos num certo intervalo de tempo, e uma série de valores da propensão marginal a consumir durante esses períodos sucessivos que difere tanto do que teriam sido esses valores se a dita expansão houvesse sido prevista, como do que serão quando a comunidade chegar a estabilizar-se num novo e firme nível de investimento agregado. Porém, em cada período, a teoria do multiplicador continua sendo válida no sentido de que o incremento da demanda agregada é igual ao produto do acréscimo do investimento agregado e do multiplicador determinado pela propensão marginal a consumir. (Keynes, (1996[1936]), p.140) 17/03/2017 9

10 Conforme os agentes se esforçam para gastar sua renda adicional de acordo com sua propensão a consumir, geram nova renda e novo consumo, impulsionando o efeito multiplicador, numa sequencia que segue até que a propensão marginal a consumir e a poupar da economia como um todo alcance o nível considerado normal. Em geral, o multiplicador deve operar próximo de sua cifra normal. Mais do que isso, salvo condições em que as indústrias de consumo já estejam perto da sua capacidade total, de tal modo que um aumento da produção exige outro aumento correspondente do equipamento e não simplesmente um emprego mais intensivo, não há razão para supor que deva decorrer mais de um curto intervalo antes que o emprego nas indústrias de bens de consumo progrida pari passu com o das indústrias de bens de capital, com o multiplicador atuando perto da sua cifra normal. (Keynes, (1996[1936]), p.141) 17/03/

11 A teoria lógica do multiplicador é sempre válida e tende a operar próximo à sua cifra normal (exemplo) I = n ΔCn-1 ΔC1 = 800 ΔC2 = 640 ΔC3 = Agentes bn-1 = ΔCn-1/ΔYn-1 b1 = 0,8 = 800/1000 b2 = 0,8 = 640/800 b3 = 0,8 = 512/640 ΔYn ΔY1 = 1000 ΔY2 = 800 ΔY3 = 640 ΔY4 = bn = ΔCn/ΔYn b1 = 0 = 0/1000 b2 = 0,0 = 0/800 b3 = 0,0 = 0/640 b4 = 0,0 = 0/ Agregado b = ΔC/ΔY ΔY = k. ΔI = ΔC + ΔI b = 0 = 0/ = = b = 0,44 = 800/ = 1, = b = 0,59 = 1440/ = 2, = b = 0,66 = 1952/ = 2, = b = 0,8 = 4000/ = = /03/

12 As elevações sustentáveis da renda serão tão maiores: o quão maior a elevação dos gastos autônomos, como o investimento ou o gasto público; e o quão maior a propensão marginal a consumir e, logo, o multiplicador. Em situação de crise, particularmente, o menor nível de renda e a maior propensão marginal a consumir elevam o efeito multiplicador dos gastos públicos. É evidente, pelas observações anteriores, que o emprego de certo número de homens em obras públicas produzirá (nas hipóteses consideradas) sobre o emprego agregado um efeito muito maior, quando o desemprego for severo, do que mais tarde, quando o pleno emprego estiver prestes a ser alcançado. (Keynes, (1996[1936]), p.143) 17/03/

13 Dada a propensão marginal a consumir, se o investimento em condições normais não for suficiente para assegurar o pleno emprego e se não for possível ampliar os gastos públicos em infraestrutura e serviço público, qualquer estímulo à elevação dos gastos autônomos contribui para melhorar o desempenho da economia. Y = C + I + G = Co + by + I + G Y = (Co + I + G) / (1-b), onde Co e b constantes no curto prazo A construção de pirâmides, os terremotos e até as guerras podem contribuir para aumentar a riqueza, se a educação dos nossos estadistas nos princípios da economia clássica for um empecilho a uma solução melhor. (Keynes, (1996[1936]), p.144) 17/03/

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