Curso de Pedagogia A INTERAÇÃO DE ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO AMBIENTE ESCOLAR

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1 Curso de Pedagogia A INTERAÇÃO DE ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO AMBIENTE ESCOLAR STUDENTS INTERACTION WITH LEARNING DIFFICULTIES IN SCHOOL ENVIRONMENT Ana Paula Ferreira de Lima 1, Luciana Lopes Domingues dos Santos 2 1 Aluna do Curso de Pedagogia 2 Professora Mestre do Curso de Pedagogia RESUMO O presente artigo aborda o tema a interação de alunos com dificuldades de aprendizagem no ambiente escolar, com a seguinte problemática: Como as dificuldades de aprendizagem interferem na interação social dos alunos? Tem-se por objetivo demonstrar a importância da socialização no ambiente escolar elencando como as dificuldades de aprendizagem interferem nesse processo. É relevante definir o que vem a ser as dificuldades de aprendizagem, apresentar aspectos teóricos da importância da interação social na escola e esclarecer o papel que a interação social exerce sobre o processo de desenvolvimento de alunos com dificuldades de aprendizagem. O estudo foi realizado a partir de uma análise baseada em fundamentos teóricos, a qual trouxe grande relevância para compreensão dos resultados. Após o desenvolvimento, pode- e que alunos se constatar que as relações sociais desempenham um fator primordial para a aprendizagem com dificuldades de aprendizagem apresentam um melhor desempenho quando se relacionam com o meio. Palavras-Chave: Dificuldades de aprendizagem; interação social; aprendizagem; desenvolvimento; ambiente escolar. ABSTRACT This article is about the interaction of students with learning difficulties at school, with the following problem: How learning difficulties interfere with the social interaction of students? It is intended to demonstrate the importance of socialization in the school environment to list as learning difficulties interfere in this process. It is important to define what is to be the learning disabilities present theoretical aspects of the importance of social interaction in school and clarify the role that social interaction has on the students development process with learning difficulties. The study was conducted from an analysiss based on theoretical foundations, which brought great relevance to understanding the results. After development, it can be seen that social relationships play a key factor for learning and that students with learning disabilities perform better when they relate to the environment. Keywords: Learning difficulties; social interaction; learning; development; school environment.

2 INTRODUÇÃO O trabalho, em questão, trata-se da interação de alunos com dificuldades de aprendizagem no ambiente escolar. O homem se constitui na convivência e interação, aprendendo a se relacionar com os outros, e a educação tem um papel crucial nesse processo. Alunos com dificuldades de aprendizagem possuem uma autoestima prejudicada causada por falta de motivação, reflexos negativos no convívio social e familiar, podendo adquirir problemas de socialização. O professor deve fazer com que o educando possa interagir trocando experiências e ideias para que ocorra o processo ensino-aprendizagem, criando ambientes de participação para que todos possam estar inseridos no contexto social (VYGOTSKY, 1994). Buscar compreender como as dificuldades de aprendizagem interferem na interação social dos alunos exige fundamentos teóricos de relevância sobre o tema e nesse contexto dois importantes pesquisadores, Lev Vygotsky e Jean Piaget são a referência para o presente artigo. Com base em leitura dos livros relacionados ao tema proposto, percebe-se que a interação é um fator primordial para a aprendizagem. Conforme exposto por Vygotsky (1994), a aprendizagem é o resultado da interação dinâmica entre a criança com o meio social; assim o ser humano se constitui em meio às relações sociais, sendo indispensável para o desenvolvimento afetivo, cognitivo e social. Diante de tal apontamento é cabível questionar: mas como as dificuldades de aprendizagem interferem nesse processo? Uma possível hipótese é o fato de que as dificuldades de aprendizagem tornam o processo de desenvolvimento cognitivo demorado podendo gerar bloqueios na socialização e falhas durante a construção do saber. Nesse sentido, buscou-se compreender através deste trabalho o que são as dificuldades de aprendizagem e como seria a forma do aluno se socializar ao meio no qual ele está inserido, para ser mais específico, o ambiente escolar. Diante dessa perspectiva, tem-se por objetivo geral demonstrar a importância da socialização no ambiente escolar elencando como as dificuldades de aprendizagem interferem nesse processo. Apoiando-se nas teorias de Vygotsky e Piaget, o presente trabalho ainda almeja: definir dificuldades de aprendizagem; apresentar aspectos teóricos da importância da interação social na escola; e esclarecer o papel que a interação social exerce sobre o processo de desenvolvimento de alunos com dificuldades de aprendizagem.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS / METODOLOGIA Este é um trabalho de caráter qualitativo, que segundo Figueiredo e Souza (2010), enfatiza as particularidades de um fenômeno, fundamentando-se em informações, o pesquisador é um participante ativo, interagindo com o processo através da interpretação dos dados. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica que [...] é o desenvolvimento de um trabalho cujo problema de pesquisa exija apenas abordagem teórica (FARIA; CUNHA; FELIPE, 2011, p. 32) abrange toda bibliografia já publicada, ao qual está relacionada ao tema em estudo, desde livros, jornais, revistas, monografias (FIGUEIREDO; SOUZA, 2010). Os livros auxiliaram na estrutura do trabalho desenvolvido, considerando as afirmações de Vygotsky (1994), Piaget (1998), Leal; Nogueira (2012), Wadsworth (1997), Lück e Carneiro (1985) dentre outros; ao qual contribuíram para melhor desenvolvimento da pesquisa, analisando a interação social de alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. REFERENCIAL TEÓRICO / FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CONCEITUANDO DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Na atual sociedade o número de crianças que apresentam algum distúrbio em seu processo de aprendizagem tem-se tornado cada vez mais frequente, necessitando assim um olhar pedagógico verdadeiro que venha de encontro com a necessidade de transformações no âmbito educacional, em especial as relações sociais, pois através dela ocorre o processo de desenvolvimento cognitivo, determinando o acesso a diferentes conhecimentos e as diversas formas de concebê-los. É importante enfatizar como as dificuldades de aprendizagem interferem na interação social dos alunos através de autores que deram grande destaque ao tema. (STOLTZ, 2012). Alunos que possuem dificuldades de aprendizagem podem apresentar um comportamento disperso, impulsivo e falhas na concentração, frequentemente não processam de maneira correta novas informações. (SMITH; STRICK, 2012) Segundo Leal e Nogueira (2012), alguns estudiosos que desenvolveram suas pesquisas acerca das dificuldades de aprendizagem as identificam como problemas,

4 outros consideram sendo um déficit, transtornos ou fracassos, ressaltando que desequilíbrios, dúvidas e dificuldades para aprender algo novo faz parte de um processo saudável e normal. Para Smith e Strick (2012, p. 14) dificuldades de aprendizagem podem ser entendidas como [...] problemas neurológicos que afetam a capacidade do cérebro para entender, recordar ou comunicar informações. Vale ressaltar alguns conceitos acerca das terminologias usadas para melhor compreensão do estudo. Consideram-se alunos com deficiência àqueles que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual, ou sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. [...] Dentre os transtornos funcionais específicos estão: dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção e hiperatividade, entre outros. As definições do público alvo devem ser contextualizadas e não se esgotam na mera categorização e especificações atribuídas a um quadro de deficiência, transtornos, distúrbios e aptidões. Considera-se que as pessoas se modificam continuamente transformando o contexto no qual se inserem. Esse dinamismo exige uma atuação pedagógica voltada para alterar a situação de exclusão, enfatizando a importância de ambientes heterogêneos que promovam a aprendizagem de todos os alunos. (BRASIL, 2008, p.15) Lück e Carneiro (1985, p.17), afirmam que o desenvolvimento do domínio afetivo, assim como do cognitivo e do psicomotor, ocorre em função do processo de socialização, devendo ser sistematicamente facilitado, promovido e orientado. As autoras salientam que, o desenvolvimento ocorre de acordo com o processo de socialização. E nesse sentido, Kirk (1962 apud LEAL; NOGUEIRA, 2012) afirma que um aluno que tem dificuldades de aprendizagem apresenta uma desvantagem psicológica, ao qual poderia causar prejuízos no convívio social devido aos estímulos emocionais que seriam afetados por um possível distúrbio comportamental. Para Kirk (1962 apud LEAL; NOGUEIRA, 2012, p.53): Uma dificuldade de aprendizagem (ou distúrbio) de aprendizagem refere-se a um atraso, desordem ou retardo do desenvolvimento em um ou mais processos da fala, leitura, escrita, aritmética ou outro resultado escolar do sujeito causado por uma desvantagem psicológica devido a uma possível disfunção cerebral e/ou distúrbios emocional ou comportamental. Ela não é o resultado de retardo mental, privação sensorial ou de fatores culturais e educacionais. O problema de aprendizagem pode ser entendido como um sintoma, no sentido de que não aprender não configura um quadro permanente, podendo ser um comportamento. O fracasso escolar está ligado ao fato de que em determinado momento e na avaliação escolar alguém não consegue aprender o que era esperado, necessitando assim de medidas concretas para corrigir a situação (NUNES; SILVEIRA, 2008). Além

5 disso, Pain (1985) afirma que [...] os problemas de aprendizagem são aqueles que superpõem ao baixo nível intelectual, não permitindo ao sujeito aproveitar as suas possibilidades. (p. 13) Alguns estudiosos acreditam que sejam um conjunto de transtornos ligados à linguagem, leitura, escrita e habilidades matemáticas. Os distúrbios apresentam suas causas em origens diversas, se caracterizando por obstáculos à aprendizagem podendo ser da fala, audição, emocionais, do comportamento, fazendo com que estes possam prejudicar ou impedir o desenvolvimento. Portanto, são problemas que surgem dentro do processo ensino aprendizagem. (DROUET, 2000) É importante salientar que apesar das definições abordadas pelos autores, qualquer dificuldade que o aluno venha apresentar durante o período escolar é necessário uma investigação diagnóstica, com uma equipe de especialistas que farão a análise para não haja atitudes precipitadas por falta de conhecimento. Essa equipe avaliativa é composta por psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo, neurologista, etc. A partir dessa avaliação multidisciplinar, o professor pode ajudar mediando a aprendizagem do aluno, conversando e orientando os pais, contribuindo com informações acerca do convívio diário com os outros colegas, tendo em vista uma parceria necessária entre os profissionais e a família em busca da melhor forma para o desenvolvimento do educando. (LEAL; NOGUEIRA, 2012) JEAN PIAGET E AS RELAÇÕES SOCIAIS Um dos teóricos interacionistas mais conhecidos é Jean Piaget, o autor Wadsworth (1997)em sua obra, examinou os estudos sobre o desenvolvimento afetivo, segundo suas pesquisas pode-se dizer que Piaget acredita que as crianças tornam-se sociais ao longo de suas vivências cotidianas, compartilhando saberes em um processo progressivo, ou seja, no decorrer dos anos. [...]o indivíduo não é um ser social ao nascer, mas torna-se progressivamente social. (PIAGET, 1963 apudwasdworth, 1997, p.74) O comportamento de uma criança é condicionado desde o início por fatores sociais. Este conhecimento é construído à medida que o indivíduo interage com o meio e com as pessoas que estão ao seu redor. As crianças apresentam um potencial para interagir socialmente com os outros como seres iguais, ser social é uma construção. (WADSWORTH, 1997). O verdadeiro vínculo social da criança é o sentimento interno de

6 que ela tem de fazer como os grandes: quanto ao que o vizinho faz, isso não tem importância (PIAGET, 1998, p.64). Piaget considerou a interação social como uma das quatro variáveis primárias do desenvolvimento. Isto equivale a dizer que o conhecimento social não pode ser construído sem a interação com os outros (WADSWORTH, 1997, p. 160).É necessário que ao longo da vida as pessoas possam construir, vivenciar e compartilhar o conhecimento. O ser humano é influenciado pelo convívio com as pessoas, sendo este indispensável para a aquisição e aprimoramento do desenvolvimento. O aluno deve ser estimulado a ser um pesquisador, se tornando um sujeito participativo e ativo. Para Piaget (1998) a criança adquire uma forma própria de se desenvolver no ambiente social. De acordo com STOLTZ (2012, p.45) [...] o desenvolvimento intelectual, assim como o da moral, está relacionado à interação ativa do sujeito com o meio físico e social. Durante esse processo interativo os aspectos cognitivos começam a estruturar caracterizando a construção da aprendizagem e das relações sociais. Segundo Stoltz (2012), é importante que a criança possa interagir com diferentes objetos, de várias texturas, cores e sons para que ela possa fazer o reconhecimento do seu espaço com seus movimentos, trabalhando em pequenos grupos com jogos mediados pelo professor abordando os conteúdos a serem estudados. O trabalho coletivo ajuda na troca de experiências, conhecimentos e habilidades, fazendo com que haja um processo de desenvolvimento buscando uma aproximação do aluno por meio de atividades de socialização. LEV VYGOTSKY E A INTERAÇÃO SOCIAL Outro autor que buscou compreender como se dá o processo da interação social foi Lev Vygotsky, que apoiou suas pesquisas em análise do processo de desenvolvimento da cognição através da interação e teve como premissa a consideração do homem como ser social e participativo de um processo histórico (STOLTZ, 2012). Todo processo de desenvolvimento da cognição que abrange as diferentes atividades da mente humana (memória, percepção, imagem mental, raciocínio, entre outras), surge através da interação da pessoa com o meio físico e social. Isso significa que não há inteligência inata, mas que ela é construída a partir da interação. (STOLTZ, 2012, p.17) Para Vygotsky (1994) o ser humano é interativo, adquire seus conhecimentos através de relações intra e interpessoal, de trocas e participação com o meio, a partir de

7 um processo denominado mediação; sendo necessário um ambiente para que a aprendizagem ocorra e obtenha resultados satisfatórios. Conforme exposto por Lück e Carneiro (1985), a formação do indivíduo é de acordo com seu contexto, como ser social em constante troca de relacionamentos. Sendo assim, o desenvolvimento ocorre em um ambiente social necessitando da interação com o meio e com as pessoas. Ademais, Baquero (1998) ainda afirma que os fatores sociais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento intelectual. A aprendizagem da criança se dá através da interação com os colegas de seu ambiente, adquirindo estruturas cognitivas mediadas pelo grupo. [...]o formato da interação tem por objetivo que o sujeito menos especializado se aproprie gradualmente do saber especializado. (p. 104). Esse fator implica a necessidade da experiência com outras pessoas para que o desenvolvimento cognitivo aconteça. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E AS RELAÇÕES SOCIAIS A partir das abordagens apresentadas pelos teóricos Jean Piaget e Lev Vygotsky é possível perceber que ambos fundamentaram suas pesquisas a partir de observações sobre o comportamento humano quantoà sua forma de interação. Pode-se estabelecer um elo entre as teorias, o processo de desenvolvimento se dá em meio a relações sociais, ao ambiente em que a criança constrói e vivencia suas experiências. (PIAGET, 1998; VYGOTSKY, 1994; WADSWORTH, 1997). Para Vygotsky (1994) o conhecimento é adquirido e aprimorado através das relações sociais, o professor deve ser um mediador da aprendizagem, fazendo com que o aluno seja um ser participativo no ambiente escolar. O ser humano constitui sua aprendizagem através de suas vivências e convivência com os outros. Nesse sentido, o teórico afirma que: na ausência do outro, o homem não se constrói. Corroborando com Vygotsky, Wadsworth (1997) afirma que na escola, as crianças adquirem, enquanto conhecimento social, informações (conteúdo) que não poderiam encontrar em outro lugar [...] (p.162). Leal e Nogueira (2012) relatam que todo conhecimento adquirido no âmbito escolar perpassa pelas relações sociais. Alunos que apresentam alguma dificuldade de

8 aprendizagem podem demonstram limitações das habilidades de interação social bem como bloqueios no processo cognitivo, tornando sujeitos com baixa autoestima, podendo conduzi-los à falta de motivação e afastamento. No entanto,stoltz (2012)enfatiza que quando há um estímulo excessivo a criança pode estressar podendo levá-la a bloqueios em seu desenvolvimento, o professor deve acompanhar sua aprendizagem e identificar possíveis fatores que interferem sua aprendizagem. De acordo com Wadsworth (1997) o desenvolvimento intelectual do individuo depende da sua interação com o meio em parceria com sua experiência social, adquirindo assim o aprimoramento de suas funções cognitivas. Alunos com dificuldades de aprendizagem podem passar por processos de desequilíbrio e dificuldades ao aprender algo novo, essa fase pode ser compreendida como algo normal e saudável. Conforme exposto por Leal e Nogueira (2012, p.104) [...] a educação das crianças, nos atuais dias, requer uma verdadeira revolução na forma de olhar, interagir e construir o conhecimento, pois elas estão sujeitas a múltiplas mediações. O papel do professor é fundamental, pois ele contribui para a construção do conhecimento do seu aluno. Lück e Carneiro (1985, p. 21) afirmam que consequentemente, a fim de que o desenvolvimento do aluno seja equilibrado, o processo educativo deve buscar harmonizar, em cada momento, as três dimensões [...], sendo estas: cognitivo, afetivo e psicomotor, ou seja, desenvolvimento cognitivo está relacionado ao aspecto social da criança. Os teóricos Piaget e Vygotsky enfatizaram que as relações sociais são fundamentais para a aprendizagem, diante dessa realidade o professor deve estar atento ao desenvolvimento de seus alunos, em especial aqueles que por alguma causa apresentou falhas em seu processo devido às dificuldades de aprendizagem. (LEAL, NOGUEIRA, 2012; VYGOTSKY, 1994) DISCUSSÃO A socialização é um fator primordial para o desenvolvimento, a partir dessa concepção ocorre o processo de aquisição do conhecimento devido à convivência com o meio e a troca de experiência. Diante dessa perspectiva qual seria o papel que a socialização exerce sobre o processo de desenvolvimento de alunos com dificuldades de aprendizagem? Tendo em vista o esclarecimento do que vem a ser dificuldades de

9 aprendizagem, que muitas das vezes tornam-se um empecilho para a experiência cognitiva afastando o aluno do convívio social, estabelece-se uma relação entre esses dois paradigmas. A pessoa é social quando participa na comunidade (FRITZEN, 1996). Nessa perspectiva pode-se observar que o sujeito torna-se um ser sociável ao conviver com o meio, participando de forma ativa e interativa. Alunos com dificuldades de aprendizagem merecem uma atenção especial quanto à sua interação com o meio, pois através dela os resultados ao longo de um processo tornam-se visíveis, os colegas e professores irão ajudá-lo na construção do saber. As contribuições da presente pesquisa bibliográfica revelam que as pessoas se constituem em meio às relações sociais, sendo assim desenvolvem-se cognitivamente e afetivamente. O ambiente escolar proporciona esse espaço de trocas e vivências das experiências adquiridas ao longo de um processo.

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho foi realizado com a intenção de demonstrar a importância da socialização no ambiente escolar, elencando como as dificuldades de aprendizagem iriam interferir nesse processo. Fica evidente que diante dessa perspectiva os estudos de Jean Piaget e Lev Vygotsky tiveram uma contribuição para melhor compreensão do papel das relações sociais no processo de aprendizagem. Vale ressaltar que alunos com dificuldades de aprendizagem devem ser estimulados a viverem em um ambiente social, pois este colabora para seu desenvolvimento. É importante esclarecer que a avaliação diagnóstica acerca das dificuldades de aprendizagem deve ser realizada por uma equipe composta por profissionais especializados e preparados e não somente pelo professor. O educador pode ajudar mediando o encaminhamento do aluno para a avaliação clínica, mas ele não está preparado para avaliar clinicamente. É cabível que diante às pesquisas relacionadas ao contexto social, venham ter continuidade para melhores esclarecimentos sobre o papel que a interação social exerce sobre o processo de desenvolvimento de alunos com dificuldades de aprendizagem, buscando enfatizar as contribuições dos teóricos e a importância de um acompanhamento pedagógico no âmbito escolar.

11 REFERÊNCIAS BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes médicas, BRASIL. Ministério da Educação. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: Disponível em: < Acesso em: 09 out DROUET, Ruth Caribe da Rocha. Distúrbios da aprendizagem. São Paulo: Ática, FARIA, Ana Cristina de; CUNHA, Ivan da; FELIPE, Yone Xavier. Manual prático para elaboração de monografias: trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses. 5. ed. Petrópolis: Vozes, FIGUEIREDO, Antônio Macena de; SOUZA, Soraia Riva Goudinho de. Como elaborar projetos, monografias, dissertações e teses: da redação científica à apresentação do texto final. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumem Juris, FRITZEN, Silvino José. Relações humanas interpessoais: nas convivências grupais e comunitárias. 5. ed. Petrópolis: Vozes, LEAL, Daniela;NOGUEIRA,Makeliny Oliveira Gomes. Dificuldades de aprendizagem: um olhar psicopedagógico. Curitiba: Intersaberes, LÜCK, Heloísa; CARNEIRO, Dorothy Gomes. Desenvolvimento afetivo na escola: Promoção, medida e avaliação. 2. ed. Petrópolis: Vozes, NUNES, Ana Ignez Belém Lima; SILVEIRA, Rosemary do Nascimento. Psicologia da aprendizagem: processos teorias e contextos. Brasília: Liber Livro, PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes médicas, PIAGET, Jean. Sobre a Pedagogia: textos inéditos. Trad. Claudia Berliner. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

12 SMITH, Corinne;STRICK, Lisa. Dificuldades de aprendizagem de A-Z: guia completo para educadores e pais. Porto Alegre: Penso, STOLTZ, Tania. As perspectivas construtivista e histórico-cultural na educação escolar. Curitiba: Intersaberes, VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: M. Fontes, WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. 5ª ed. São Paulo: Pioneira, 1997.

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