ELEVAÇÃO DA VOGAL /e/ NA FALA DE DESCENDENTES DE POLONESES DE MALLET-PR: UMA ANÁLISE VARIACIONISTA

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1 ELEVAÇÃO DA VOGAL /e/ NA FALA DE DESCENDENTES DE POLONESES DE MALLET-PR: UMA ANÁLISE VARIACIONISTA Loremi Loregian-Penkal (UNICENTRO) Luciane Trennephol da Costa (UNICENTRO) RESUMO: Fundamentado nos pressupostos da Teoria da Variação Linguística (cf. WEINREICH; LABOV e HERZOG, 2006 [1968], este artigo analisa a regra variável de elevação da vogal média-alta anterior /e/, em posição postônica final, na fala de moradores da zona rural e descendentes de imigrantes eslavos (majoritariamente poloneses) de Mallet, cidade localizada na região Centro-Sul do Paraná. Para esta pesquisa, foram levantadas todas as ocorrências da vogal média anterior /e/ de entrevistas sociolinguísticas (com, no mínimo, 40 minutos de fala cada) de 12 informantes do banco de dados do projeto VARLINFE (Variação Linguística de Fala Eslava). Visando a uma amostragem equilibrada, que permitisse analisar a influência das variáveis sociais no comportamento linguístico, selecionamos igual número de informantes, no que concerne à estratificação por sexo, faixa etária e grau de escolaridade. Os resultados indicam um percentual baixo de realização da elevação na amostra e apontam como variáveis favorecedoras à realização da elevação de [e] átono final em Mallet o tipo de som consonantal em contexto precedente, o sexo, a escolaridade, o ponto de articulação do som consonantal em contexto precedente, a faixa etária e o tipo de sílaba. Indicam, ainda, que a não elevação da vogal estudada constitui-se em uma das marcas identitárias do falar local. PALAVRAS-CHAVE: Variação Linguística; Elevação Vocálica; Identidade Linguística; Etnia Eslava. ABSTRACT: Based on the assumptions of the Linguistic Variation Theory (WEINREICH; LABOV; and HERZOG, 2006 [1968], this article analyzes the variable rule of the mid-front vowel raising /e/ in final post-tonic position in the speech of immigrants- descendants of Slavic (mostly Polish) - from rural areas of Mallet, a city located in the South Central region of Paraná. For this study, it was raised all instances of the mid-front vowel /e/ in sociolinguistic interviews (with at least 40 minutes talking each) of 12 informants from the VARLINFE (Linguistic Variation of Slavic Speech) project database. Aiming for a balanced sample, which would allow the analysis of the influence of social variables in linguistic behavior, an equal number of informants was selected regarding the stratification by sex, age group and educational level. The results indicate a low percentage of the raising production in the sample and point out as supporting variables: the raising of the unstressed final [e] in Mallet, the type and articulation point of consonant sound in the preceding context, sex, education, context, age, and type of syllable. The results also indicate that the non-raising of the studied vowel constitutes one of the identity features of the local dialect. KEYWORDS: Linguistic Variation; Vowel Raising; Linguistic Identity; Slavic Heritage. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

2 1 Introdução: A gent[e] é diferent[e]! Web-Revista SOCIODIALETO O presente artigo, vinculado ao Grupo de Pesquisa Variação Linguística de Fala Eslava-VARLINFE (UNICENTRO/CNPq), investiga o fenômeno variável de elevação da vogal média anterior /e/, em posição postônica final, como, por exemplo, a realização de padre como padri. O processo de elevação vocálica é abrangente no português brasileiro, doravante PB, e sensível à posição acentual da vogal na palavra (pretônica, tônica ou postônica). Um dos parâmetros fonéticos de classificação vocálica é a altura do corpo de língua para a articulação do som. O International Phonetic Alphabet- IPA atribui quatro graus de altura vocálica nas línguas e o PB faz suas distinções vocálicas nos quatro graus: 1) baixa /a/; 2) médias-baixas /ɛ, ɔ/; 3) médias-altas /e, o/ 4); altas /i, u/. Na transformação de uma vogal média-alta /e/ em um /i/, há alteração/subida de um grau na altura da língua, por isso o fenômeno de troca de um /e/ por um /i/ é chamado de elevação vocálica. Câmara Jr (1972) apresenta a distintividade vocálica no PB a partir da tonicidade da vogal na palavra e como característica das posições átonas teríamos a redução do número de fonemas... para a vogal átona final, seguida ou não de /s/ no mesmo vocábulo há a neutralização entre /o/ e /u/ e entre /e/ e /i/. (CÂMARA JR, 1972, p. 34). Além dos trabalhos clássicos, trabalhos descritivos contemporâneos também citam a abrangência do fenômeno de elevação, tanto da elevação de [e] para [i] como de [o] para [u], e a redução da distintividade vocálica na posição átona final 1 (BISOL, 2003; VIEIRA, 2002). No entanto, ao lado da realização do fenômeno da elevação vocálica no PB, é citada a sua não ocorrência em partes do sul do Brasil. Câmara Jr, por exemplo, ao apresentar o quadro reduzido das vogais em posição átona final /i, a,u/, comenta em nota de rodapé a não realização da elevação:...numa ou noutra área do sul do Brasil 1 Na verdade, a variação vocálica sensível à posição da vogal relativa ao acento silábico (pretônica, tônica ou postônica) é encontrada desde a passagem do latim ao português arcaico (ILARI, 2001; TARALLO, 1990). Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

3 não há a neutralização e, por exemplo, jure (de jurar) se opõe a júri (tribunal popular)... (1972, p. 34). A não realização do fenômeno de elevação vocálica na fala paranaense parece ser bastante antiga, de acordo com registros em gramáticas históricas. Serafim da Silva Neto (1977, p. 83) ressalta as observações de Saint-Hilaire, que em viagem ao Brasil no primeiro quartel do século XIX, impressionou-se com o número de homens brancos em Curitiba e da sua pronúncia sem alterações. Silva Neto observa que essa melhor pronúncia, que chamou a atenção de Saint Hilaire, seria a realização de /o/ e /e/ finais. Trabalhos variacionistas também ratificam a não elevação como diferencial do estado do Paraná: em Bisol (2003) a capital paranaense é apresentada com um comportamento divergente em relação às outras capitais do sul do Brasil; enquanto a elevação é apresentada como categórica em Porto Alegre, em Curitiba ela é apresentada como escassa. Em Vieira (2002, p.153), apresenta-se um quadro comparativo com as cidades dos três estados do sul em que a elevação foi analisada e o Paraná é o estado com os menores índices de realização do fenômeno. A autora analisou as cidades paranaenses de Curitiba, Pato Branco, Londrina e Irati. Esta última foi o lugar em que ocorreu o menor índice de elevação das vogais átonas finais com um percentual de 21% de aplicação da regra. Irati é uma cidade de colonização eslava, assim como Mallet, cuja amostra é analisada nesta pesquisa, e integra o corpus do VARLINFE. A etnia é apontada como uma variável favorecedora à realização do fenômeno da elevação (MACHRY DA SILVA, 2009; MILESKI, 2013). Os estudos variacionistas referidos concordam que a elevação da vogal média anterior /e/ para /i/ocorre em menor percentual que a elevação da vogal média posterior /o/ para /u/, por isso, nesta análise, optamos por observar em separado o comportamento das duas vogais médias e nossa investigação começa aqui com a vogal anterior. Também há concordância entre as pesquisas variacionistas de que a presença de uma Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

4 vogal alta na sílaba tônica aciona a harmonia vocálica e a elevação, por isso, neste trabalho, optamos por não selecionar esta variável independente 2. O fenômeno de elevação é, portanto, abrangente e bastante estudado no português brasileiro, no entanto o estado do Paraná caracteriza-se justamente pela não ocorrência do fenômeno e não há estudos descritivos que tenham estudado este fenômeno na zona rural deste Estado, o que justifica o presente trabalho. Dessa forma, partimos em busca das possíveis variáveis condicionantes para a realização do fenômeno de elevação de /e/, em uma comunidade caracterizada justamente pelo baixo índice de ocorrência do fenômeno, que gera uma pronúncia dialetal marcada, para tanto investigamos o fenômeno de elevação vocálica da vogal anterior em posição átona final na fala de moradores da zona rural, descendentes de eslavos de Mallet, cidade localizada na região Centro-Sul do Paraná. O presente artigo sistematiza e apresenta os resultados dessa pesquisa. Na próxima seção, apresentamos a comunidade de fala da amostra e as variáveis selecionadas. Posteriormente, discutimos os resultados obtidos e as variáveis selecionadas como favoráveis à realização do fenômeno que embasaram nossas hipóteses e futuras perspectivas de análise. 2 Metodologia Nesta análise, seguimos os pressupostos metodológicos da Teoria da Variação Linguística (cf. WEINREICH; LABOV e HERZOG, 1968), assim foram auditadas, por meio de análise de oitiva, 12 entrevistas e transcritas todas as ocorrências com vogal média-alta anterior em posição átona final. Os doze informantes analisados fazem parte do corpus da cidade de Mallet integrante do VARLINFE. O VARLINFE é um banco de dados de fala do interior do Paraná (atualmente conta com amostras das cidades de Ivaí, Irati, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul e Mallet), de comunidades rurais e de colonização eslava, ucraniana e polonesa. 2 Contudo, temos consciência da importância dessa variável aos estudos sobre elevação. Não a consideramos aqui por entendermos que é um contexto bastante explorado nos estudos acerca da harmonia vocálica, que será investigada em análise à parte. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

5 Para a análise dos dados, utilizamos o GoldVarb 2001 (ROBINSON; LAWRENCE; TAGLIAMONTE, 2001), versão para windows do pacote de programas VarbRul - Variable Rules Analysis, que compreende um conjunto de programas computacionais de análise multivariada, especificamente estruturado para acomodar dados de variação sociolinguística (GUY e ZILLES, 2007, p. 105). Na próxima seção, caracterizamos melhor a comunidade de Mallet e sua colonização para, em seguida, apresentarmos as variáveis sociais e linguísticas estabelecidas para análise. 2.1 A comunidade de fala de Mallet, Paraná Mallet originou-se da vila de Rio Claro 3, que hoje é um de seus distritos juntamente com Mallet e Dorizon. Esta particularidade faz com que, por exemplo, a igreja ucraniana de São Miguel Arcanjo, localizada na Colônia da Serra do Tigre e construída em 1903, seja mais antiga que o próprio município. A história da cidade e a chegada dos imigrantes eslavos estão interligadas. O povoado de Rio Claro, denominação motivada pelo rio que corria no local, foi estabelecido em 1884 por famílias que ocupavam o Vale do Iguaçu e legalmente criado como Colônia em Em 1890 chegaram os primeiros imigrantes eslavos que vieram da Polônia. Um ano depois vieram três mil ucranianos e por volta de 1895 veio mais uma leva de imigrantes ucranianos para a região. Os imigrantes ucranianos e poloneses viviam da agricultura e da pecuária, comercializando seus produtos com os tropeiros que atravessavam a região rumo a São Paulo. Construíram igrejas, escolas, clubes recreativos e casas com arquitetura europeia típica ainda presentes na região, preservando sua cultura. A partir do regime do Estado Novo, decretado pelo presidente Getúlio Vargas em 1937, foi proibido o uso de língua estrangeira no território brasileiro. Com isso foram fechados os clubes literários e as 3 Informações históricas de Mallet disponíveis no seguinte endereço eletrônico: Acesso em 08/10/2012. Texto adaptado de LOREGIAN-PENKAL, COSTA, LEMKE e JACUMASSO (2013). Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

6 escolas de língua estrangeira e a continuidade do ensino de língua ficou a cargo das famílias. Em 1946, novamente os padres e religiosos puderam orientar os colonos com a língua europeia. A cultura sobreviveu e as duas línguas, tanto o polonês quanto o ucraniano, fazem-se presentes na comunidade nas missas, nas cerimônias típicas, no artesanato e até mesmo em registros escritos. O nome Mallet surgiu por intermédio da estação ferroviária do povoado que recebeu o nome de Estação Ferroviária Marechal Mallet em homenagem ao engenheiro militar João Nepomuceno de Medeiros Mallet. A estação gerou um povoado em seus arredores chamado de São Pedro de Mallet porque em suas proximidades construiu-se uma capela cujo padroeiro era São Pedro e que veio a ser o padroeiro da cidade. Em 1912, o povoado de São Pedro de Mallet foi elevado a município e em 1929 entrou oficialmente em vigor apenas o nome Mallet. Segundo o Censo de 2010 do IBGE 4, a população total do município é de habitantes, sendo considerada 58,35% urbana, habitantes, e 41,65% considerada rural, habitantes. A cidade localiza-se no sudoeste paranaense, a 230 km da capital, Curitiba, e sua área total é de 723 Km Variáveis consideradas na análise Para esta análise, levamos em consideração 12 informantes do Banco de dados VARLINFE, estratificados da seguinte forma: i) 6 do sexo feminino e 6 do masculino; ii) 6 de 25 a 49 anos; 6 de 50 anos ou mais; iii) 2 informantes do primário (1 a 4 anos de escola); 2 do ginásio (5 a 8 anos de escola); 2 do colegial (9 a 11 anos de escola) de cada uma das faixas etárias. Foram levantadas todas as ocorrências da vogal média anterior /e/ em contexto silábico postônico final de entrevistas sociolinguísticas (com, no mínimo, 40 minutos 4 Informações disponíveis no seguinte endereço eletrônico sinopse/index.php?uf=41&dados=0. Acesso em 08 de outubro de Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

7 de fala cada). Os entrevistados eram moradores da zona rural do município de Mallet e todos eram descendentes de eslavos com forte vivência na cultura dessas etnias. O levantamento dos dados se deu por parte das pesquisadoras e foi feito através de análise de oitiva. Como variável dependente postulamos elevação de /e/ final versus não-elevação de /e/ final. As variáveis sociais analisadas foram três, quais sejam: idade (25 a 49 anos; 50 anos ou mais); escolaridade (1 a 4; 5 a 8; 9 a 11 anos de escola); sexo (masculino; feminino). As variáveis linguísticas independentes consideradas na análise e seus respectivos exemplos de ocorrência seguem especificados a seguir. 1. Tipo de de som consonantal em contexto precedente. oclusiva [ p, b, t, d, k, g]: nóis ia pra aula cedo desde os seis ano né 5 (Ma1F2Gin) 6. fricativa [ f, v, s, z, ʃ, ʒ, x)] E que nem catequese nóis ia na catequese (Ma1F2Gin). nasal [ m, n, ɲ ] : Essas coisa carne, bolacha (Ma20F1Pri). lateral [ l, ʎ ]: Mãe, olhe lá onde ela tá. (Ma4F1Col). rótico [ ɾ ] : Se sofre não (Ma23M1Gin). africada [ ʧ, ʤ]: Essa é soltera tá com vintchi cinco anos (Ma1F2Gin). 2. Ponto de articulação do som consonantal em contexto precedente. bilabial [ p, b, m]: Então é um prejuízo enorme essas pessoas (Ma27M2Gin). labiodental [ f, v]: Nove hora levanta (Ma6M1Pri). alveolar [ t, d, n, s, z, ɾ, l]: O padre- o padre também gosta né? (Ma23M1Gin). pós-alveolar [ ʧ, ʤ, ʃ, ʒ]: Muito longe não fui (Ma15F2Col). palatal [ ɲ, ʎ ]: Mãe, olhe lá onde ela tá. (Ma4F1Col). velar [ k, g, x ]: Né porque precisa de aulas (Ma23M1Gin). 3. Tipo de som em contexto posterior Se consoante: Oclusiva [ p, b, t, d, k, g ]: Pode terminá (Ma6M1Pri) Fricativa [ f, v, s, z, ʃ, ʒ, x ]: Sempri falam (MA15F2Col) Nasal [ m, n, ɲ ]: Hoje não (Ma6M1Pri) Lateral [ l, ʎ ]: Fazendo faculdade lá em Irati (Ma2M2Col) Rótico [ ɾ ]: Elis reformaram (MA15F2Col) Africada [ ʧ, ʤ ] : Antigamenti tinha que (Ma6M1Pri). Se vogal: Anterior alta [i ]: Se ela autorizassi intera sala (Ma9M1Col) 5 Nos exemplos dos dados de fala, optamos por transcrição ortográfica simples. 6 Notação que identifica os informantes e as variáveis sociais: Ma Mallet, número que identifica o informante, M ou F sexo, 1 ou 2 1 faixa etária até 50 anos e 2 faixa etária mais de 50 anos, Pri (Primário),/Gin (Ginásio), /Col (Colegial) grau de escolaridade. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

8 Anterior média [ e, ɛ ]: Hoje em dia (Ma6M1Pri) Posterior alta [ u ]: Se existe um desequilibrio (Ma9M1Col) Posterior média [ o, ɔ ]: Lá de sete hora (Ma1F2Gin) Baixa [ a ]: Não como hoje as criança (Ma6M1Pri) Pausa : É feliz mas não sabi... (Ma9M1Col) 4. Ponto de articulação do som consonantal seguinte: Bilabial [ p, b, m ]: Meus familiares minha (MA15F2Col) Labiodental [ f, v ]: Sempri fomo muito (Ma9M1Col) Alveolar [ t, d, n, s, z, ɾ, l ]: Por parte da mãe (Ma1F2Gin) Pós-alveolar [ ʧ, ʤ, ʃ, ʒ ]: Na cidade já é (Ma6M1Pri) Velar [ k, g, x ]: Desde criança (Ma6M1Pri). 5. Sonoridade do segmento precedente: Vozeado: Hoje não sei (Ma23M1Gin) Desvozeado: Aquele tipo choque de... (Ma1F2Gin). 6. Tipo de sílaba: Com coda (pesada): Mas dependendo da comunidade as vezes tem mais poloneses (Ma23M1Gin) Sem coda (leve) : É um lote urbano (Ma27M2Gin). Estas seis variáveis linguísticas mais as variáveis sociais sexo, escolaridade e idade foram devidamente codificadas para que pudéssemos rodar o programa GoldVarb, cujos resultados encontram-se na seção a seguir. 3 Principais resultados A escuta de oitiva das 12 entrevistas gerou um total de 1360 dados com vogal anterior átona final, com 282 ocorrências de elevação, um percentual de 20%, e 1078 ocorrências de não elevação, um percentual de 80%, confirmando a referida baixa aplicação da regra no Paraná. O GoldVarb selecionou as seguintes variáveis como relevantes à aplicação da regra de elevação de [e] átono final em Mallet: tipo de som consonantal em contexto precedente, sexo, escolaridade, ponto de articulação do som consonantal precedente, idade e tipo de sílaba. A primeira variável favorecedora do fenômeno de elevação na amostra aqui estudada foi o contexto precedente, conforme a Tabela 1. Este resultado é coerente com Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

9 outros estudos variacionistas sobre o fenômeno. Em Vieira (2002) o contexto precedente é a primeira variável selecionada como favorecedora à elevação com as fricativas [s, z] e as labiais como primeiros fatores. Em Machry da Silva (2009), o contexto precedente também é relevante com as dorsais e labiais, todas elas fricativas, como fatores com a maior porcentagem de aplicação e maior peso relativo. Em Mileski (2013), o contexto precedente também é apontado como relevante, como segunda variável favorecedora à realização do fenômeno na amostra estudada e os fatores também são fricativas [s, z]. Na nossa análise, separamos o contexto precedente pelo modo de articulação dos sons, hipotetizando que a coarticulação possa ter algum papel na regra de elevação vocálica. Essa hipótese parece ter algum fundamento, pois os sons consonantais considerados relevantes: rótico, lateral, fricativa e nasal possuem características articulatórias e acústicas similares às vogais. O primeiro modo selecionado, o rótico, com percentual de 33% e peso relativo de 0.79, é apontado na literatura fonética como um som com muitas similaridades com as vogais. Ladefoged e Maddieson (2008) apontam uma série de evidências que caracterizam a afinidade entre os sons vocálicos e os róticos: os róticos podem ter variantes silábicas, as vogais podem ser prolongadas diante dos róticos e a qualidade vocálica pode ser alterada pelo rótico seguinte. As similaridades fonéticas entre as vogais e os róticos potencializam a possível ocorrência de fenômenos nas sequências de vogal + rótico na coda silábica. Descrições acústicas também mostram o papel da coarticulação entre róticos e vogais na realização de fenômenos variáveis (COSTA, 2013). Os sons laterais, apontados como segundo fator favorável à aplicação da regra de elevação no contexto precedente, conforme a Tabela 1, também são acusticamente similares às vogais por apresentarem estrutura formântica e por sua duração. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

10 Tabela 1 Tipo de consoante em contexto precedente Fatores Aplicação/Total Frequência Peso Relativo Rótico 35/103 33% 0,79 Lateral 28/73 38% 0,78 Fricativa 108/246 43% 0,71 Nasal 9/33 27% 0,69 Oclusiva 85/888 9% 0,36 Africada 17/ nocaute Total 282/ % Input: 0,137 Significância: 0,016 Temos abaixo, na Tabela 2, o resultado obtido para a variável sexo. Ressalta-se a importância estatística da variável em questão, pois foi a segunda selecionada pelo GoldVarb em termos de relevância no tocante à elevação estudada. Tabela 2 Sexo Fatores Aplicação/Total Frequência Peso Relativo Masculino 209/727 28% 0,64 Feminino 73/633 11% 0,33 Total 282/ % Input: 0,137 Significância: 0,016 Pelos resultados da Tabela 2, constata-se que os homens pesquisados lideram a elevação da vogal /e/ com 0,64 de peso relativo, ao passo que as mulheres apresentam peso relativo de 0,33, desfavorecedor à elevação. Nota-se aí, portanto, uma diferença de 0,29 entre as duas variantes analisadas. A variável sexo foi considerada em nosso estudo pois tem-se constatado, em pesquisas sociolinguísticas (TRUDGILL (1979); SCHERRE (1988), (1991); LABOV (1991); LOREGIAN-PENKAL (2004), entre muitos outros), que mulheres e homens Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

11 não falam da mesma maneira. Dessa forma, podemos ter indícios do comportamento de homens e de mulheres em relação à elevação da vogal /e/ estudada. Labov (1991 apud LOREGIAN-PENKAL, 2004, p. 115), ressalta que, em situação de variação estável, as mulheres têm demonstrado preferência no uso das formas de prestígio. O autor também ressalta que, em casos de mudança linguística, as mulheres seriam inovadoras e responsáveis pela propagação da variante não-padrão. Ainda de acordo com ele, o comportamento linguístico de homens e mulheres varia nas diversas segmentações da sociedade, advindo daí a importância de se relacionar a variável sexo aos demais fatores sociais. Já Trudgill (1979), ao estudar o inglês falado na Inglaterra, também demonstrou que as mulheres fazem mais uso das formas consideradas de prestígio social que homens e, de acordo com esse pesquisador, tal comportamento seria motivado pela posição subordinada das mulheres na sociedade visto que, enquanto os homens podem ser avaliados socialmente pelo que fazem, as mulheres primeiramente são avaliadas pelo que aparentam. Ainda de acordo com o autor, as mulheres tendem a ser mais conservadoras que os homens por terem recebido uma educação que insiste bastante no fato de que se deve falar de um jeito e não de outro. Do que se constata da região pesquisada, as mulheres da zona rural do município de Mallet têm uma educação familiar e religiosa bastante acentuadamente forte, voltada à tradição e ao apego às raízes eslavas. Logo, talvez isso possa se refletir no uso da linguagem, com mais marcas da língua polonesa em suas falas e com consequente menor índice de elevação da vogal /e/. Com o resultado obtido, acreditamos que a variável em questão seja um indício do status social de nossa regra variável, ou seja, provavelmente a não elevação da vogal /e/ não seja estigmatizada socialmente na comunidade pesquisada, constituindo-se em uma variação não marcada. Resultado semelhante para essa variável foi obtido por Mileski (2013) ao estudar a elevação da vogal átona final /e/ em imigrantes descendentes de poloneses de Vista Alegre do Prata, Rio Grande do Sul. A autora obteve peso relativo de 0,56 para os Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

12 homens e de 0,43 para as mulheres, resultados esses que contrariaram sua hipótese de que as mulheres utilizam mais a forma com elevação do que os homens, tendo em vista que a elevação das vogais médias átonas finais, ao constituir regra categórica em regiões do Estado como a metropolitana, pode ser considerada a forma de prestígio, ou seja, a forma não marcada regionalmente (MILESKI, 2013, p. 76). Contudo, a conclusão apresentada, diante dos resultados obtidos na análise, é no sentido de que resultados divergentes para diferentes amostras indicam que não se pode ainda fazer afirmações seguras sobre o papel da variável Sexo na regra de elevação de /e/ átono final no Rio Grande do Sul (MILESKI, 2013, p. 117). Ou seja, talvez se façam necessárias análises mais apuradas que levem em conta a variável sexo correlacionada a outras variáveis, como a idade, por exemplo, para se verificar com mais exatidão a influência social na regra de elevação do /e/. A terceira variável selecionada em nosso estudo foi a escolaridade. Essa variável foi considerada pois a escola tem sido, tradicionalmente, o veículo de divulgação da norma padrão prescrita pelas gramáticas tradicionais, GTs. Com isso, em relação ao nosso estudo é de se esperar que a escola reforce o uso da vogal /e/ pronunciada como /i/, por ser a pronúncia nacionalmente mais esperada ou menos marcada. Os resultados obtidos encontram-se na Tabela 3. Tabela 3 Escolaridade Fatores Aplicação/Total Frequência Peso Relativo 1 a 4 anos de escola 143/502 28% 0,63 9 a 11 anos de escola 89/438 20% 0,57 5 a 8 anos de escola 50/420 11% 0,27 Total 282/ % Input: 0,137 Significância: 0,016 Os resultados obtidos nos mostram que são os falantes menos escolarizados de nossa amostra que fazem maior uso da elevação da vogal /e/ com 0,63 de peso relativo, seguidos pelos informantes de maior escolarização, com peso relativo de 0,57, ao passo Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

13 que os informantes de escolarização intermediária apresentam o menor peso relativo de elevação da vogal estudada, 0,27. Assim, temos poucas evidências para atribuir apenas à escolarização a incumbência de trabalhar e de propagar a pronúncia elevada da vogal /e/. Ademais, analisando o perfil de nossos informantes, vemos que são falantes da zona rural que estão há bastante tempo longe e sem grandes contatos com a escola formal. De toda forma, esse resultado obtido para os informantes de menor escolarização é algo intrigante e que necessita de maiores refinamentos futuros para se chegar a uma conclusão mais consistente. O ponto de articulação do som em contexto precedente foi a quarta variável selecionada pelo programa como relevante para a aplicação da regra, tendo como fatores com o maior peso relativo os pontos de articulação pós-alveolar, com percentagem de aplicação da regra de 61% e peso relativo de 0.81, e labiodental, com percentagem de aplicação da regra de 44% e peso relativo de Como pode ser observado na exemplificação das variáveis, são todos sons fricativos [f, v, ʃ, ʒ] ou africados [ʤ, ʧ]. Podemos hipotetizar uma relação entre a elevação das átonas finais em Mallet e as fricativas do polonês. No PB, temos fricativas labiodentais, alveolares e palatais. O polonês tem suas fricativas em três pontos diferentes: dentais, pós-alveolares retroflexas e palatalizadas pós-alveolares. Na articulação das fricativas dentais a lâmina da língua encontra-se muito próxima dos dentes, conforme Puppel et al. (1977 apud LADEFOGEF e MADDIESON, 1996, p. 154). Nas fricativas pós-alveolares retroflexas, a ponta da língua é envolvida na constrição, sendo levemente retraída em direção aos dentes inferiores. Há que se investigar a produção das fricativas no polonês falado em Mallet 7 e seu possível papel na baixa aplicação da regra nesta comunidade. Ou seja, o modo fricativo parece favorecer a aplicação da regra de elevação e o ponto de articulação pós-alveolar figura também como o principal fator na variável ponto de articulação. Mas a produção das 7 Atualmente, existem pesquisas vinculadas ao VARLINFE que objetivam descrever detalhes fonéticos do polonês falado em Mallet que possam esclarecer suas possíveis influências no português falado na região. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

14 fricativas no PB dos falantes bilíngues de Mallet pode ser diferenciada por conta da primeira língua destes falantes possuir pontos e modos de articulação diferentes para estes sons consonantais, o que pode explicar a baixa aplicação da regra de elevação nesta comunidade. Tabela 4 Ponto de articulação do som consonantal em contexto precedente Fatores Aplicação/Total Frequência Peso Relativo Pós-alveolar 73/119 61% 0,81 Labiodental 12/27 44% 0,64 Velar 16/107 14% 0,62 Alveolar 175/ % 0,44 Bilabial 6/72 8% 0,38 Palatal 0/1 0% nocaute Total 282/ % Input: 0,137 Significância: 0,016 A quinta variável selecionada pelo GodVarb como estatisticamente relevante é a faixa etária. Esta variável extralinguística tem se mostrado de grande relevância nos estudos variacionistas, haja vista que a análise dessa variável, correlacionada a um fenômeno de variação, pode apontar para duas direções básicas: um fenômeno pode estar em variação estável ou pode indicar a existência de mudança em curso. Nas situações de variação estável, a variável idade irá apresentar uma distribuição plana, sem gradação etária ou uma distribuição curvilinear, com as faixas etárias intermediárias fazendo maior uso das formas de prestígio. Por exemplo, se alguns falantes de uma determinada comunidade modificam um hábito linguístico durante suas vidas, mas a comunidade como um todo não modifica o padrão, então nesse caso pode estar ocorrendo uma variação estável na língua. que, Em relação à mudança em curso, Loregian-Penkal (2004, p. 112 ) nos esclarece Nos fenômenos de mudança em curso, a variável idade pode trazer evidências do que Labov (1972) denominou mudança em tempo aparente. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

15 Isto é, ao compararmos a linguagem de diferentes faixas etárias (de pessoas mais velhas com pessoas mais novas), admitimos que as diferenças entre elas são o resultado de uma mudança lingüística. Dessa forma, a análise em tempo aparente pode ser entendida como um padrão de distribuição em dois ou mais grupos etários em um determinado momento do tempo. Entretanto, apesar de necessárias, as diferenças etárias nem sempre são evidências suficientes para denotar mudança em curso, pois é necessário que se distinga as diferenças etárias que indicam mudança daquelas que simplesmente são fenômenos de gradação etária que caracterizam a fala de velhos ou de jovens. Ou seja, um falante quando jovem usa a forma x. Com mais idade, usa a forma y. Em síntese, os resultados da variável faixa etária irão permitir verificar se há ou não diferença na aplicação da elevação da vogal /e/ átona final de acordo com as duas faixas etárias analisadas. Os resultados podem ser visualizados na Tabela 5. Tabela 5 Faixa Etária Fatores Aplicação/Total Frequência Peso Relativo 25 a 49 anos 180/699 25% 0,58 50 anos ou mais 102/661 15% 0,40 Total 282/ % Input: 0,137 Significância: 0,016 Temos os informantes mais jovens de nossa amostra, os de 25 a 49 anos, com 0,58 de peso relativo e os de 50 anos ou mais com 0,40 de peso relativo. Observa-se que são os mais jovens que fazem maior uso da elevação da vogal /e/ e também que essa diferença não é muito polarizada, diferença de 0,18 pontos entre as variantes. No tocante à variação estável/mudança em progresso, poderíamos dizer que há leves indícios de que a regra de elevação constitua uma mudança em progresso na comunidade pesquisada. Contudo, precisamos levar em conta que os falantes de 50 anos ou mais possuem a tendência geral de se mostrarem mais formais e mais conservadores que os falantes mais jovens em vários aspectos, inclusive em relação à linguagem. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

16 Logo, queremos afirmar com isso que podemos estar apenas diante de um fenômeno de gradação etária acima comentado. Contudo, isso carece de análises mais apuradas, inclusive com cruzamentos entre outras variáveis sociais, especialmente com a variável sexo. A última variável apontada como relevante foi o tipo de sílaba, se com coda como, por exemplo, em bailes ou sem coda como em catequese. Tabela 6 Tipo de sílaba Fatores Aplicação/Total Frequência Peso Relativo Com coda 29/94 30% 0,65 Sem coda 253/ % 0,48 Total 282/ % Input: 0,137 Significância: 0,016 Como se pode constatar na Tabela 6, os resultados indicam que as sílabas com coda favoreceram a aplicação da regra. Perscrutamos os dados e a maioria das ocorrências é de morfema de número como em diferentes ou mulheres, apenas nos dados de antes e simples temos a coda final como integrante do tema da palavra. Em Machry da Silva (2009), o fator coda /s/ também figura como uma variável favorecedora à elevação de [e] com peso relativo de 0,90; já as outras codas possíveis no PB (nasais, laterais e semivogais) amalgamadas em um mesmo fator apresentaram peso relativo de 0,17 configurando-se como inibidoras da elevação. Os dados da nossa amostra são majoritariamente de codas com fricativa, como referido anteriormente, não possuímos dados com laterais e semivogais. Quanto às nasais, parecem não ser um fator inibidor à elevação na nossa amostra, pois ocorreram cinco dados como fazim e querim, todos com elevação. Nossos resultados indicam que a variável coda é favorecedora à aplicação da regra da elevação, mas, como majoritariamente os dados são codas constituídas por fricativas, o papel dessa variável precisa ser refinado. 4 Considerações finais Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

17 Conforme vimos ao longo do artigo, a elevação da vogal média-alta anterior /e/, em posição postônica final, na fala de moradores da zona rural e descendentes de imigrantes poloneses de Mallet, é pouco recorrente nos dados analisados, estando em um patamar de, apenas, 20%. Os condicionamentos linguísticos e sociais que se mostraram relevantes ao fenômeno estudado apontam que o fenômeno é i) variável; ii) sistemático, iii) que há relação entre as variáveis linguísticas e as sociais e iv) que é uma variação não estigmatizada na comunidade pesquisada. Constatou-se, assim, que o fenômeno de elevação ou mais especificamente a sua não ocorrência como em Antigament[e] tirava leit[e] da vaca e A gent[e] é diferent[e]! é uma das características do falar eslavo da região analisada, característica essa que se constitui em uma marca identitária do falar local. Os resultados aqui apresentados, baseados em escuta de oitiva, demonstram a necessidade de análises acústicas que permitam observar detalhes fonéticos da realização da elevação da vogal média anterior em posição postônica. Primeiramente, caracterizar o som vocálico produzido quando ocorre a elevação. Também investigar o possível papel da coarticulação entre a vogal e o som consonantal precedente e o ponto de articulação das fricativas produzidas pelos falantes bilíngues de Mallet de modo a investigar nossa hipótese de que o ponto das fricativas no polonês tenha algum papel na baixa aplicação da regra de elevação na região. Quanto às variáveis sociais, há leves indícios de que a regra de elevação seja uma mudança em progresso na comunidade estudada e que não seja estigmatizada. No entanto, fazem-se necessárias análises mais refinadas com cruzamento de variáveis que permitam conclusões mais consistentes. Com isto, objetivamos contribuir à descrição pormenorizada do fenômeno de não elevação das vogais médias como diferencial identitário do estado do Paraná. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

18 Referências Bibliográficas Web-Revista SOCIODIALETO BISOL, L. A neutralização das átonas. Revista Letras, Curitiba, n. 61, especial, p , Editora UFPR. CÂMARA JR, J. M. Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes, COSTA, L. T. da. Pistas acústicas do padrão de coarticulação entre as líquidas e vogais no ataque complexo. Revista (Con)textos Linguísticos, Espírito Santo, V.7, n. 8, 2013, p GUY, G. e ZILLES, A. Sociolingüística quantitativa. São Paulo: Parábola, ILARI, R. Linguística Românica. São Paulo: Ática, LABOV, W. The intersection of sex and social class in the course of linguistic change. Language Variation and Change, Cambridge, LADEFOGED, P.; MADDIESON, I. The sounds of the World s Languages Massachusetts: Blackwell Publishers Ltda, LOREGIAN-PENKAL, L.; COSTA, L.; LEMKE, C. e JACUMASSO, T. (2013). Banco de dados Variação Linguística de Fala Eslava VARLINFE. In: CAMPIGOTO, J. A.; CHICOSKI, R. (Orgs.). Brasil-Ucrânia: Linguagem, Cultura e Identidade. Jundiaí: Paco Editorial, p LOREGIAN-PENKAL, L. (Re)análise da referência de segunda pessoa na fala da região Sul. Tese (Doutoramento em Letras, Estudos Linguísticos). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, MACHRY DA SILVA, S. Elevação das vogais médias átonas finais e não finais no português falado em Rincão Vermelho RS. Dissertação (Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, MILESKI, I. A elevação das vogais médias átonas finais no português falado por descendentes de imigrantes poloneses em Vista Alegre do Prata RS. Dissertação (Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, ROBINSON, J.; LAWRENCE, H,; & TAGLIAMONTE, S. Goldvarb Disponível em: Acesso em 20 de janeiro de SCHERRE, M. M. P. (1988). Reanálise da concordância nominal em português. UFRJ, Rio de janeiro. 554p. Tese de Doutorado, inédito.. (1991). A concordância de número nos predicativos e nos particípios passivos. Organon - A variação no português do Brasil. Porto Alegre, UFRGS-Instituto de Letras, 18(5): SILVA NETO, S. da. Introdução ao estudo da língua portuguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Presença, TARALLO, F. Tempos Linguísticos. São Paulo: Ática, Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

19 TRUDGILL, P. Sociolinguistics: an introduction. Great Britain: Penguin Books, VIEIRA, M. J. B. As vogais médias postônicas: uma análise variacionista. In: BISOL, L. & BRESCANCINI, C. (Orgs.). Fonologia e variação: recortes do português brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, WEINREICH, U.; LABOV, W. e HERZOG, M. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística. São Paulo: Parábola, 2006 [1968]. Recebido Para Publicação em 14 de fevereiro de Aprovado Para Publicação em 14 de abril de Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 4, nº 12, mai

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