Difração de Elétrons. Relatório, 09 de maio de 2008 Brenno Gustavo Barbosa e Thiago Schiavo Mosqueiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Difração de Elétrons. Relatório, 09 de maio de 2008 Brenno Gustavo Barbosa e Thiago Schiavo Mosqueiro"

Transcrição

1 Difração de Elétrons Relatório, 09 de maio de 2008 Brenno Gustavo Barbosa e Thiago Schiavo Mosqueiro

2 Difração de Elétrons Em torno do século XX, o modelo clássico da física divergia em resposta de diversos experimentos. Alguns novos modelos foram propostos que remendavam este modelo clássico. Um dos modelos foi a proposta de Louis de Broglie, sobre a existência de ondas de matéria.

3 Difração de Elétrons Três anos após esta proposta, dois experimentos distintos confirmaram esta nova modelagem utilizando a difração (efeito usualmente observado em ondas) de elétrons. George Paget Thomson, na Universidade de Aberdeen, observou a passagem de um feixe de elétrons por uma fina camada de metal e observou o fenômeno proposto, medindo o comprimento de onda efetivo. Nos laboratórios da Bell, Clinton Joseph Davisson e Lester Halbert Germer guiaram um feixe de elétrons, incidindo sobre uma estrutura cristalina (periódica) e observaram o mesmo fenômeno.

4 Comprimento de onda associada a um elétron O modelo de de Broglie propõe associarmos a qualquer partícula uma onda, cujo comprimento de onda e energia estão bem definidos.

5 Difração de Elétrons De Broglie propôs como partida para as novas teorias a asserção, para uma dada partícula qualquer, a relação h p. h: constante de Planck. p: momento. Com isto, podemos modelar a seguinte situação de forma bem simples: imagine um feixe de elétrons que incide sobre um material.

6 Difração de Elétrons De Broglie propôs como partida para as novas teorias a asserção, para uma dada partícula qualquer, a relação h p. h: constante de Planck. p: momento. Com isto, podemos modelar a seguinte situação de forma bem simples: imagine um feixe de elétrons que incide sobre um material.

7 Difração de Elétrons De Broglie propôs como partida para as novas teorias a asserção, para uma dada partícula qualquer, a relação h p. h: constante de Planck. p: momento. Com isto, podemos modelar a seguinte situação de forma bem simples: imagine um feixe de elétrons que incide sobre um material.

8 Difração de Elétrons De Broglie propôs como partida para as novas teorias a asserção, para uma dada partícula qualquer, a relação h p. h: constante de Planck. p: momento. Com isto, podemos modelar a seguinte situação de forma bem simples: imagine um feixe de elétrons que incide sobre um material.

9 Difração de Elétrons De Broglie propôs como partida para as novas teorias a asserção, para uma dada partícula qualquer, a relação h p. h: constante de Planck. p: momento. Com isto, podemos modelar a seguinte situação de forma bem simples: imagine um feixe de elétrons que incide sobre um material.

10 Difração de Elétrons De Broglie propôs como partida para as novas teorias a asserção, para uma dada partícula qualquer, a relação h p. d A B C h: constante de Planck. p: momento. Com isto, podemos modelar a seguinte situação de forma bem simples: imagine um feixe de elétrons que incide sobre um material.

11 Difração de Elétrons Chamamos a distância d de distância entre planos de incidência, sobre os quais o elétron realizará a difração. Este é um fator que necessitaremos de dados previamente calculados por outras técnicas. As ilustrações anteriores nos fornecem como solução final, utilizando como argumento a diferença de caminho óptico (termo emprestado da óptica geométrica), 2d sin( ) n A d B Esta equação assemelha-se aos máximos associados ao padrão de difração. O comprimento de onda associada ao elétron pode, portanto, ser calculada a partir da difração de elétrons em uma rede cristalina.

12 Difração de Elétrons O que no entanto realmente ocorre está esquematizado acima. Podemos, portanto, aproximar a relação acima, conhecida como Equação de Bragg, apenas como rd l. Isto significa que, utilizando esta aproximação, podemos calcular o comprimento de onda associada ao elétron. Parte de nossa experiência será utilizar o padrão de difração para realizar este cálculo.

13 Difração de Elétrons Suponha agora que um cátodo incandescente emite elétrons e os acelera com a ação de um potencial V. Sem nos preocupar com muitos detalhes, podemos calcular a velocidade a partir da conservação de energia v 2eV m Utilizando a proposta de de Broglie, conhecemos o comprimento de onda associada a esses elétrons, h 2meV.. Conhecendo o comprimento de onda de um elétron, podemos então calcular a constante de Planck, h 2meV. Podemos então obter a constante de Planck de 2 formas parecidas: uma delas é calculando diversos comprimentos de onda, para diferentes potenciais de aceleração, e calculando a media das constantes de Planck calculadas com cada particular valor; outra forma é utilizar um gráfico que relacione contra o inverso da raiz quadrada do produto 2meV.

14 A difração de elétrons e a constante de Planck Segundo nosso modelo, podemos propor um procedimento que resultará não apenas na medição do comprimento de onda associada ao elétron, como também o valor da constante de Planck.

15 O procedimento Sabemos o que calcular e o que devemos medir. Nos falta um procedimento, isto é, como medir. O padrão de difração assemelha-se muito à figura abaixo. Esta figura traz consigo detalhes que serão importantes para nossa modelagem e criação de nosso procedimento para realizar as medidas. O raio das circunferências observadas são os padrões de difração. Cada circunferência retrata um plano de reflexão distinto. Deveremos marcar, portanto, o raio de cada uma das circunferências que forem passíveis de leitura. Note que a resolução do feixe não é muito pequeno. Notamos que a largura do feixe observado pode chegar a diferir de 0.5cm, medida esta relevante para nosso experimento. Com base nisto, bolamos o seguinte procedimento de medida: para cada tensão de aceleração, era possível observar duas circunferências distintas. Anotamos então o diâmetro de cada uma das duas circunferências, utilizando três métodos distintos.

16 O procedimento Primeiro Passo: medimos o raio mais interno, fechando o paquímetro totalmente e o reabrindo até tocar, internamente, a circunferência. d 1

17 O procedimento Primeiro Passo: medimos o raio mais interno, fechando o paquímetro totalmente e o reabrindo até tocar, internamente, a circunferência. Segundo Passo: medimos o raio mais externo, abrindo o paquímetro até ultrapassar a circunferência e, em seguida, o fechando até tocar, externamente, a circunferência. d 2

18 O procedimento Primeiro Passo: medimos o raio mais interno, fechando o paquímetro totalmente e o reabrindo até tocar, internamente, a circunferência. Segundo Passo: medimos o raio mais externo, abrindo o paquímetro até ultrapassar a circunferência e, em seguida, o fechando até tocar, externamente, a circunferência. d 3 Terceiro Passo: medimos o raio médio, entre o raio interno e o raio externo, utilizando apenas o bom senso como discriminação.

19 O procedimento O procedimento descrito no slide anterior é repetido para cada um dos valores do potencial de aceleração. O paquímetro que utilizamos nos fornecia precisão de ± 0.01 mm. Variamos o potencial partindo de 2.50kV, com passo de 0.50kV, até 9.50kV. Foi possível verificar duas circunferências diferentes, às quais identificaremos como circunferência menor e circunferência maior. Infelizmente, outras ordens eram observadas apenas em altos valores do potencial de aceleração (~8.00 ± 0.05kV), o que é uma sugestão de simplesmente ignorá-los para todo o experimento. Apresentaremos a seguir os resultados.

20

21 Potencial (kv, ± 0.01) Diâmetro Externo (mm, ± 0.01) Diâmetro Interno (mm, ± 0.01) Diâmetro médio (mm, ± 0.01) Raio (mm, ± 0.01) Comp. Onda (E-11 m, ± 0.06)

22 Circunferência menor Os valores anteriores mostram como devem ser os comprimentos de onda para o elétron. Notemos que a ordem de grandeza de nossas medidas é m Este valor está dentro do valor esperado, mas ainda não tem muito significado para nós. Podemos agora medir o valor da constante de Planck h, cujo valor é fornecido pelo CODATA com grande precisão. Para isto, utilizamos a relação. h 2meV.

23 Circunferência menor Comp. Onda (E-11 m, ± 0.06) h (E-34 Js) Erro (E-34 Js) Comp. Onda (E-11 m, ± 0.06) h (E-34 Js) Erro (E-34 Js)

24 Comprimento de onda do elétron (m) Circunferência menor 2.6x x x x x x x x10-11 Difração de Elétrons Medidas obtidas para a circunferência de menor diâmetro. Melhor reta fitada: (6.9 ± 0.2)10-34 Js * x - (6 ± 5) x x x x x10 22 Prop. ao inverso da raiz quadrada do potencial (1/(2meV) 1/2 ) Ao lado, vemos o comportamento dos dados modelados em um gráfico. Ao relacionarmos com o inverso do quadrado do potencial, o esperado é uma reta cujo coeficiente angular é diretamente proporcional a h. Assim, podemos calcular a média das constantes de Planck, obtendo como resultado h p ( )10 34 Js.

25

26 Potencial (kv, ± 0.01) Diâmetro Externo (cm, ± 0.01) Diâmetro Interno (cm, ± 0.01) Diâmetro médio (mm, ± 0.01) Raio (mm, ± 0.01) Comp. Onda (E-11 m, ± 0.06)

27 Circunferência maior Temos mais novos dados sobre os comprimentos de onda do elétron, cuja ordem de grandeza concorda com o experimento anterior, m Este valor, teoricamente, deveria manter-se o mesmo. Podemos notar que a discrepância entre estes dois valores obtidos é de (0.02) m Digamos de passagem que esta é uma discrepância usualmente chamada de insignificante..

28 Circunferência maior Comp. Onda (E-11 m, ± 0.06) h (E-34 Js) Erro (E-34 Js) Comp. Onda (E-11 m, ± 0.06) h (E-34 Js) Erro (E-34 Js)

29 Comprimento de onda do elétron (m) Circunferência maior 2.6x10-11 Difração de Elétrons 2.4x x x x10-11 Ao lado, vemos o (bom) comportamento dos dados modelados em um gráfico. Ao relacionarmos com o inverso do quadrado do potencial, o esperado é uma reta cujo coeficiente angular é diretamente proporcional a h. 1.6x x x10-11 Medidas obtidas para a circunferência de maior diâmetro. Melhor reta fitada: (6.55 ± 0.07)10-34 Js * x + (9 ± 2) x x x x x10 22 Prop. ao inverso da raiz quadrada do potencial (1/(2meV) 1/2 ) Assim, podemos calcular a média das constantes de Planck, obtendo como resultado hg ( )10 34 Js.

30

31 Correção relativística Sabendo o potencial a que esta submetido um elétron, sua velocidade deverá ser v( V ) 2eV m 0. Sem muito rigor, vamos propor a seguinte correção na massa eletrônica: m( V ) 1 m 0 v( V c ) 2 1 m 0 2eV m c 0 2.

32 Correção relativística Infelizmente, ao propor esta correção não há qualquer modificação nos cálculos. Primeiramente, podemos argumentar que os potenciais não são suficientemente grandes para que diferenças sejam de fato notórias. Também podemos lembrar que esta correção, segundo a modelagem relativística usual, não é correta: a massa seria uma função da velocidade, que é função do potencial. Dada a velocidade inicial, teríamos a aceleração destes elétrons e, então, a colisão nos planos cristalinos. Isto exigiria, para correções de maior ordem, a relatividade geral, o que não está dentro do escopo do estudo.

33 Conclusão e palavras finais Apresentaremos a seguir nossas conclusões e as referências que utilizamos para efetuas os cálculos e raciocínios.

34 Conclusão A constante de planck foi determinada pelo CODATA com o valor h (10 34 ) Js. Nós obtemos o valor, dados os experimentos realizados como descrito acima, h ( )10 34 Js Este valor indica um erro relativo ao valor esperado de 2%.. Nesta experiência, utilizamos a difração de Bragg para obter o comprimento de onda, segundo De Broglie, dos elétrons. Com o comprimento de onda, calculamos o valor da constante de Planck com erro relativo de 2%. Para realizar as medidas, propusemos uma modelagem segura para a medida do raio de circunferências espessas. Utilizamos o programa Origin para montar os gráficos.

35 Obrigado pela atenção

Estrutura física da matéria Difração de elétrons

Estrutura física da matéria Difração de elétrons O que você pode aprender sobre este assunto... - Reflexão de Bragg - Método de Debye-Scherer - Planos de rede - Estrutura do grafite - Ondas de matéria - Equação de De Broglie Princípio: Elétrons acelerados

Leia mais

1304 Difração de elétrons

1304 Difração de elétrons 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira Instituto de Física UFRJ Tópicos Relacionados Reflexão de Bragg, método Debye-Scherrer, planos de rede,

Leia mais

O Elétron como Onda. Difração de Bragg

O Elétron como Onda. Difração de Bragg O Elétron como Onda Em 1924, de Broglie sugeriu a hipótese de que os elétrons poderiam apresentar propriedades ondulatórias além das suas propriedades corpusculares já bem conhecidas. Esta hipótese se

Leia mais

A Dualidade Onda-Partícula

A Dualidade Onda-Partícula A Dualidade Onda-Partícula O fato de que as ondas têm propriedades de partículas e viceversa se chama Dualidade Onda-Partícula. Todos os objetos (macroscópicos também!) são onda e partícula ao mesmo tempo.

Leia mais

Aula 13 - Capítulo 38 Fótons e Ondas de Matéria

Aula 13 - Capítulo 38 Fótons e Ondas de Matéria Aula 13 - Capítulo 38 Fótons e Ondas de Matéria Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário Elétrons e Ondas de Matéria A Equação de Schrödinger Determinação da Densidade de Probabilidade 2 Elétrons e Ondas

Leia mais

Difracção de electrões

Difracção de electrões Difracção de electrões Objectivos: i) Verificar que electrões com energias da ordem de -0 kev são difractados por um filme de grafite, exibindo o seu carácter ondulatório; ii) verificar a relação de de

Leia mais

Difração de Elétrons

Difração de Elétrons UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Licenciatura em Ciências Exatas SLC-567 Práticas de Ensino de Ciências do Primeiro Grau Profº Euclydes Marega Jr. Difração de Elétrons Carlos Alberto de Souza Claudio Bonse Bretas

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 3 MODELOS ATÔMICOS E A VELHA TEORIA QUÂNTICA Edição de junho de 2014 CAPÍTULO 3 MODELOS ATÔMICOS E A VELHA TEORIA QUÂNTICA ÍNDICE 3.1-

Leia mais

1318 Raios X / Espectro contínuo e característico Medida da razão h/e.

1318 Raios X / Espectro contínuo e característico Medida da razão h/e. 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. Silveira Instituto de Física UFRJ Tópicos Relacionados Raios-X, equação de Bragg, radiação contínua (bremstrahlung),

Leia mais

O Efeito Fotoelétrico

O Efeito Fotoelétrico O Efeito Fotoelétrico O efeito fotoelétrico é a emissão de elétrons por um material, geralmente metálico, quando exposto a uma radiação eletromagnética (como a luz) suficientemente energética, ou seja,

Leia mais

Theory Portugues BR (Brazil) Por favor, leia as instruções gerais que se encontram no envelope separado antes de iniciar este problema.

Theory Portugues BR (Brazil) Por favor, leia as instruções gerais que se encontram no envelope separado antes de iniciar este problema. Q3-1 LHC - Grande Colisor de Hádrons (10 pontos). Por favor, leia as instruções gerais que se encontram no envelope separado antes de iniciar este problema. Neste problema, iremos estudar a física do acelerador

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 4 MODELOS ATÔMICOS Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 4 MODELOS ATÔMICOS ÍNDICE 4.1- Modelo de Thomson 4.2- Modelo de Rutherford 4.2.1-

Leia mais

Fótons e ondas de matéria

Fótons e ondas de matéria Fótons e ondas de matéria Um novo mundo Física quântica Por que as estrelas brilham? Tabela periódica Dispositivos microeletrônica Cobre bom condutor Vidro isolante Bioquímica etc O espectro de corpo negro

Leia mais

Estimativa do Comprimento de Onda de um LED

Estimativa do Comprimento de Onda de um LED Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas Cursos de Engenharia Laboratório de Física e Eletricidade: Estimativa do Comprimento de Onda de um LED Autor: Prof. Sandro Martini

Leia mais

Laboratório de Física Moderna Espectrosocopia Aula 01. Marcelo Gameiro Munhoz

Laboratório de Física Moderna Espectrosocopia Aula 01. Marcelo Gameiro Munhoz Laboratório de Física Moderna Espectrosocopia Aula 01 Marcelo Gameiro Munhoz munhoz@if.usp.br 1 Contextualização Para iniciar nosso experimento, vamos compreender o contexto que o cerca Qual o tipo de

Leia mais

Tópicos. Difração de Raios X e do Elétron.

Tópicos. Difração de Raios X e do Elétron. Difração de Raios X e do Elétron. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Instituto de Física. Departamento de Física. Física do Século XXB (FIS1056). Prof. César Augusto Zen Vasconcellos. Lista 9 (Site:

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 24. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 24. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física V - Aula 24 Professora: Mazé Bechara Aula 24 Princípio de correspondênciam Experimento de Franck e Hertz, e regra de quantização de Wilson-Sommerfeld 1. O princípio de correspondência

Leia mais

24/Abr/2014 Aula /Abr/2014 Aula 15

24/Abr/2014 Aula /Abr/2014 Aula 15 /Abr/014 Aula 15 Ondas de matéria; comprimento de onda de de Broglie. Quantização do momento angular no modelo de Bohr. Difracção e interferência. Função de onda; representação matemática do pacote de

Leia mais

RAIOS-X (RAIOS RÖNTGEN)

RAIOS-X (RAIOS RÖNTGEN) RAIOS-X (RAIOS RÖNTGEN) Descobertos por Wilhelm Röntgen (1895) Primeiro prêmio Nobel em física (1901) Radiação extremamente penetrante (

Leia mais

EXPERIMENTO 12: MEDIDA DA RAZÃO CARGA/MASSA DO ELÉTRON

EXPERIMENTO 12: MEDIDA DA RAZÃO CARGA/MASSA DO ELÉTRON EXPERIMENTO 12: MEDIDA DA RAZÃO CARGA/MASSA DO ELÉTRON 12.1 OBJETIVO Medir a razão carga/massa do elétron pelo método de Thomsom usando um osciloscópio didático adaptado. 12.2 INTRODUÇÃO A razão e/m foi

Leia mais

A equação da circunferência

A equação da circunferência A UA UL LA A equação da circunferência Introdução Nas duas últimas aulas você estudou a equação da reta. Nesta aula, veremos que uma circunferência desenhada no plano cartesiano também pode ser representada

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva O Efeito Compton Einstein, em 1919, concluiu que um fóton de energia E se desloca em uma única direção (diferentemente de uma onda esférica) e é portador de um momento

Leia mais

O átomo de Rutherford

O átomo de Rutherford O átomo de Rutherford Elétrons orbitando o núcleo F Elétrica F Centrifúga Quando uma carga elétrica muda de velocidade ou direção, ela deve irradiar energia. Radiação Eletromagnética É o produto de campos

Leia mais

Tópico 3. Estudo de Erros em Medidas

Tópico 3. Estudo de Erros em Medidas Tópico 3. Estudo de Erros em Medidas A medida de uma grandeza é obtida, em geral, através de uma experiência, na qual o grau de complexidade do processo de medir está relacionado com a grandeza em questão

Leia mais

Escola Secundária Eça de Queirós

Escola Secundária Eça de Queirós Escola Secundária Eça de Queirós Laboratório de Física - 12º Ano TL I.6 Coeficiente De Viscosidade De Um Líquido Relatório realizado por: Luís Artur Domingues Rita Nº16 12ºC3 Grupo 1 12 de abril de 2013

Leia mais

COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO COPESE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAD CONCURSO VESTIBULAR 2010 PROVA DE FÍSICA

COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO COPESE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAD CONCURSO VESTIBULAR 2010 PROVA DE FÍSICA Questão 1: Em uma construção civil, os operários usam algumas máquinas simples para facilitar e diminuir sua carga diária de energia gasta na execução de seu trabalho. Uma das máquinas simples mais utilizadas

Leia mais

Max von Laue sugeriu que se os raios X fossem uma forma de radiação eletromagnética, efeitos de interferência deveriam ser observados.

Max von Laue sugeriu que se os raios X fossem uma forma de radiação eletromagnética, efeitos de interferência deveriam ser observados. Unidade 1 - Aula 3 * Tradução e adaptação livre das aulas do Professor Rick Trebino em: www.physics.gatech.edu/frog Propriedades da Onda de Matéria* * + Difração de Elétrons 3.1 Espalhamento de Raio X

Leia mais

Uma breve história do mundo dos quanta. Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso

Uma breve história do mundo dos quanta. Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso Uma breve história do mundo dos Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso Tópicos da Segunda Aula Abordagem histórica Radiação de corpo negro Efeito fotoelétrico Espalhamento Compton

Leia mais

Microscopia e o Espectro Eletromagnético

Microscopia e o Espectro Eletromagnético Microscopia e o Espectro Eletromagnético O limite de resolução inferior de um microscópio é determinado pelo fato de que, nestes instrumentos, se utiliza ondas eletromagnéticas para a visualização Não

Leia mais

Objetivo: Determinar experimentalmente a resistividade elétrica do Constantan.

Objetivo: Determinar experimentalmente a resistividade elétrica do Constantan. Determinação da resistividade elétrica do Constantan Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Curitiba Departamento Acadêmico de Física Física Experimental Eletricidade Prof. Ricardo Canute Kamikawachi

Leia mais

Electromagnetismo e Óptica

Electromagnetismo e Óptica Electromagnetismo e Óptica Laboratório 1 Experiência de Thomson OBJECTIVOS Observar o efeito da força de Lorentz. Medir o campo de indução magnética produzido por bobinas de Helmholtz. Determinar experimentalmente

Leia mais

Matemática Básica Relações / Funções

Matemática Básica Relações / Funções Matemática Básica Relações / Funções 04 1. Relações (a) Produto cartesiano Dados dois conjuntos A e B, não vazios, denomina-se produto cartesiano de A por B ao conjunto A B cujos elementos são todos os

Leia mais

Método numérico para propagação da incerteza. Neste apêndice, apresentamos um procedimento numérico alternativo que é pelo menos

Método numérico para propagação da incerteza. Neste apêndice, apresentamos um procedimento numérico alternativo que é pelo menos APÊNDICE 01 Método numérico para propagação da incerteza Neste apêndice, apresentamos um procedimento numérico alternativo que é pelo menos tão válido quanto a lei de propagação de incerteza (LIMA JUNIOR

Leia mais

Física Quântica Caex 2005 Série de exercícios 1

Física Quântica Caex 2005 Série de exercícios 1 Física Quântica Caex 005 Questão 1 Se as partículas listadas abaixo têm todas a mesma energia cinética, qual delas tem o menor comprimento de onda? a) elétron b) partícula α c) nêutron d) próton Questão

Leia mais

Determinação da razão entre a carga elementar e a massa eletrônica

Determinação da razão entre a carga elementar e a massa eletrônica Determinação da razão entre a carga elementar e a massa eletrônica B R E N N O G U S T A V O B A R B O S A T H I A G O S C H I A V O M O S Q U E I R O R E L A T Ó R I O 1 4 / 0 3 / 0 0 8 História da descoberta

Leia mais

Máximos e mínimos em intervalos fechados

Máximos e mínimos em intervalos fechados Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo 1 Máximos e mínimos em intervalos fechados No texto em que aprendemos a Regra da Cadeia, fomos confrontados com o seguinte problema: a partir

Leia mais

BC Fenômenos Mecânicos. Experimento 1 - Roteiro

BC Fenômenos Mecânicos. Experimento 1 - Roteiro BC 0208 - Fenômenos Mecânicos Experimento 1 - Roteiro Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) Professor: Turma: Data: / /2015 Introdução e Objetivos Na disciplina de Fenômenos Mecânicos estamos interessados

Leia mais

Física 4. Guia de Estudos P2

Física 4. Guia de Estudos P2 Física 4 Guia de Estudos P2 1. Efeito Doppler relativístico O efeito Doppler relativístico é a aparente mudança de frequência da onda eletromagnética quando há movimento relativo entre fonte e observador.

Leia mais

TRABALHO Nº 1 DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA DE UMA RADIAÇÃO DUPLA FENDA DE YOUNG

TRABALHO Nº 1 DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA DE UMA RADIAÇÃO DUPLA FENDA DE YOUNG TRABALHO Nº 1 DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA DE UMA RADIAÇÃO DUPLA FENDA DE YOUNG Pretende-se realizar a experiência clássica de Thomas Young e utilizar o padrão de interferência de duas fontes pontuais

Leia mais

QUESTÕES DE FÍSICA MODERNA

QUESTÕES DE FÍSICA MODERNA QUESTÕES DE FÍSICA MODERNA 1) Em diodos emissores de luz, conhecidos como LEDs, a emissão de luz ocorre quando elétrons passam de um nível de maior energia para um outro de menor energia. Dois tipos comuns

Leia mais

Aula 15 Mais sobre Ondas de Matéria

Aula 15 Mais sobre Ondas de Matéria Aula 15 Mais sobre Ondas de Matéria Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário...relembrando... Relembrando... Elétrons e Ondas de Matéria Em 1924, Louis de Broglie propôs um novo raciocínio: Se um feixe luminoso

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 5 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA Edição de janeiro de 2009 CAPÍTULO 5 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA ÍNDICE 5.1- Postulados

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 3 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO Edição de janeiro de 2009 CAPÍTULO 3 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO ÍNDICE 3.1- Efeito

Leia mais

Experiência 6 - Perda de Carga Distribuída ao Longo de

Experiência 6 - Perda de Carga Distribuída ao Longo de Experiência 6 - Perda de Carga Distribuída ao Longo de Tubulações Prof. Vicente Luiz Scalon 1181 - Lab. Mecânica dos Fluidos Objetivo: Medida de perdas de carga linear ao longo de tubos lisos e rugosos.

Leia mais

Electromagnetismo e Óptica

Electromagnetismo e Óptica Electromagnetismo e Óptica Experiência de Thomson (Grupos D e E) OBJECTIVOS Observar o efeito da força de Lorentz. Medir o campo de indução magnética produzido por bobinas de Helmholtz. Determinar experimentalmente

Leia mais

Descrição das Atividades

Descrição das Atividades Criminalística - A Física auxiliando a Polícia a desvendar crimes Bloco - Difração de Raio-X O estudo da difração do laser a partir do LP, DVD e do CD será utilizado como forma analógica a fim de sensibilizar

Leia mais

Absorção de Raios-X. Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira UFRJ

Absorção de Raios-X. Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira UFRJ Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira UFRJ Tópicos relacionados Bremsstrahlung, radiação característica, espalhamento de Bragg, lei de absorção,

Leia mais

TRABALHO PRÁTICO 2 GASES: DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO DO VOLUME COM A PRESSÃO DE UMA AMOSTRA DE AR EM TEMPERATURA CONSTANTE VERIFICAÇÃO DA LEI DE BOYLE

TRABALHO PRÁTICO 2 GASES: DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO DO VOLUME COM A PRESSÃO DE UMA AMOSTRA DE AR EM TEMPERATURA CONSTANTE VERIFICAÇÃO DA LEI DE BOYLE TRABALHO PRÁTICO 2 GASES: DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO DO VOLUME COM A PRESSÃO DE UMA AMOSTRA DE AR EM TEMPERATURA CONSTANTE VERIFICAÇÃO DA LEI DE BOYLE 1. Introdução A Lei de Boyle, verificada experimentalmente,

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 3 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 3 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO ÍNDICE 3.1- Efeito

Leia mais

Física Experimental C. Efeito fotoelétrico

Física Experimental C. Efeito fotoelétrico 4323301 Física Experimental C Efeito fotoelétrico Grupo: Nome No. USP No. Turma Introdução O Objetivo dessa experiência consiste em determinar a constante de Planck através da medida do efeito fotoelétrico

Leia mais

Lista de Exercícios - Física Quântica - UNIDADE 1

Lista de Exercícios - Física Quântica - UNIDADE 1 Lista de Exercícios - Física Quântica - UNIDADE 1 Problemas e questões baseados no D. Halliday, R. Resnick e J. Walker, Fundamentos de Física, 6ª ed. - Capítulos 39, 40 e 41. Questões 1. Como pode a energia

Leia mais

As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho:

As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho: EXPERIÊNCIA 1: Pesa-espíritos EXEMPLO DE RESOLUÇÃO: Esquema da montagem: H 0 h 0 M As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho: M = massa do tubo + massa adicionada

Leia mais

Exercício 1) Uma praça circular tem 200 m de raio. Quantos metros de grade serão necessários para cerca-la?

Exercício 1) Uma praça circular tem 200 m de raio. Quantos metros de grade serão necessários para cerca-la? O círculo e o número π As formas circulares aparecem com freqüência nas construções e nos objetos presente em nosso mundo. As formas circulares estão presentes: nas moedas, nos discos, roda do carro...

Leia mais

Chamaremos AC de vetor soma (um Vetor resultante) dos vetores AB e BC. Essa soma não é uma soma algébrica comum.

Chamaremos AC de vetor soma (um Vetor resultante) dos vetores AB e BC. Essa soma não é uma soma algébrica comum. Vetores Uma partícula que se move em linha reta pode se deslocar em apenas uma direção, sendo o deslocamento positivo em uma e negativo na outra direção. Quando uma partícula se move em três dimensões,

Leia mais

NOTA 1: 7,0. Medidas Físicas de volume

NOTA 1: 7,0. Medidas Físicas de volume 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA BAHIA IFBA - CAMPUS PAULO AFONSO UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA FÍSICA EXPERIMENTAL I NOTA 1: 7,0 Experimento:Teoria do erro

Leia mais

5. Coeficientes de Reflexão e Transmissão Incidência normal

5. Coeficientes de Reflexão e Transmissão Incidência normal Propagação de Ondas Sísmicas, AGG 0305, coefs_rt.doc 5. Coeficientes de Reflexão e Transmissão Incidência normal 5.1 Introdução Quando uma onda sísmica (com amplitude A o ) incide numa interface, parte

Leia mais

Evolução temporal de uma Partícula Livre descrita por um Pacote de Onda Gaussiano Unidimensional

Evolução temporal de uma Partícula Livre descrita por um Pacote de Onda Gaussiano Unidimensional Evolução temporal de uma Partícula Livre descrita por um Pacote de Onda Gaussiano Unidimensional Caio Vaz Rímoli Resumo: Partículas Livres não relativísticas estão entre os sistemas mais básicos e mais

Leia mais

Como a PA é decrescente, a razão é negativa. Então a PA é dada por

Como a PA é decrescente, a razão é negativa. Então a PA é dada por Detalhamento das Soluções dos Exercícios de Revisão do mestre 1) A PA será dada por Temos Então a PA será dada por:, e como o produto é 440: Como a PA é decrescente, a razão é negativa. Então a PA é dada

Leia mais

RESISTOR É O ELEMENTO DE CIRCUITO CUJA ÚNICA FUNÇÃO É CONVERTER A ENERGIA ELÉTRICA EM CALOR.

RESISTOR É O ELEMENTO DE CIRCUITO CUJA ÚNICA FUNÇÃO É CONVERTER A ENERGIA ELÉTRICA EM CALOR. Resistores A existência de uma estrutura cristalina nos condutores que a corrente elétrica percorre faz com que pelo menos uma parte da energia elétrica se transforme em energia na forma de calor, as partículas

Leia mais

Aula 6 Propagação de erros

Aula 6 Propagação de erros Aula 6 Propagação de erros Conteúdo da aula: Como estimar incertezas de uma medida indireta Como realizar propagação de erros? Exemplo: medimos A e B e suas incertezas. Com calcular a incerteza de C, se

Leia mais

Relatividade Especial Virtual - Uma Generalização da Relatividade Especial de Einstein

Relatividade Especial Virtual - Uma Generalização da Relatividade Especial de Einstein Relatividade Especial Virtual - Uma Generalização da Relatividade Especial de Einstein Edigles Guedes e-mail: edigles.guedes@gmail.com 24 de junho de 2012. RESUMO Nós construímos a Teoria da Relatividade

Leia mais

Lista de Exercícios 3 Corrente elétrica e campo magnético

Lista de Exercícios 3 Corrente elétrica e campo magnético Lista de Exercícios 3 Corrente elétrica e campo magnético Exercícios Sugeridos (16/04/2007) A numeração corresponde ao Livros Textos A e B. A22.5 Um próton desloca-se com velocidade v = (2i 4j + k) m/s

Leia mais

GEOMETRIA ANALÍTICA CONTEÚDOS. Distância entre pontos Equação da reta Distância ponto reta Coeficientes Equação da circunferência.

GEOMETRIA ANALÍTICA CONTEÚDOS. Distância entre pontos Equação da reta Distância ponto reta Coeficientes Equação da circunferência. GEOMETRIA ANALÍTICA CONTEÚDOS Distância entre pontos Equação da reta Distância ponto reta Coeficientes Equação da circunferência. AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS Neste capítulo, estudaremos a Geometria Analítica.

Leia mais

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I /08 FORÇA GRAVÍTICA

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I /08 FORÇA GRAVÍTICA Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I - 2007/08 1. Objectivo FORÇA GRAVÍTICA Comparar a precisão de diferentes processos de medida; Linearizar

Leia mais

5 META: Medir a constante de Planck.

5 META: Medir a constante de Planck. AULA META: Medir a constante de Planck. OBJETIVOS: Ao m da aula os alunos deverão: Entender o principio de funcionamento do LED. Saber associar a luz emitida pelo LED com a energia do gap destes materiais.

Leia mais

3 Fundamentos teóricos para a montagem experimental

3 Fundamentos teóricos para a montagem experimental 3 Fundamentos teóricos para a montagem experimental 3.1. Disposição geométrica Dos muitos processos de monocromatização conhecidos, o princípio fundamental foi mantido para a montagem experimental a que

Leia mais

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Aula 01. Marcelo Gameiro Munhoz

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Aula 01. Marcelo Gameiro Munhoz Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Aula 01 Marcelo Gameiro Munhoz munhoz@if.usp.br 1 Contextualização Para iniciar nosso experimento, vamos compreender o contexto que o cerca Qual o

Leia mais

O que são redes cristalinas?

O que são redes cristalinas? Redes Cristalinas José Guilherme Licio Mestrando em Ensino de Física GHTC - Grupo de História, Teoria e Ensino de Ciências USP - Pós-Graduação Interunidades Tópicos - O que são redes cristalinas? - Revisão

Leia mais

O Grito Edward Munch

O Grito Edward Munch O Grito Edward Munch FÍSICA MODERNA I José Fernando Fragalli Departamento de Física Udesc/Joinville PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA A determinação de que movimentos estáveis dos elétrons no átomo

Leia mais

Vitor Oguri Departamento de Física Nuclear e Altas Energias Instituto de Física Armando Dias Tavares Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Vitor Oguri Departamento de Física Nuclear e Altas Energias Instituto de Física Armando Dias Tavares Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Vitor Oguri Departamento de Física Nuclear e Altas Energias Instituto de Física Armando Dias Tavares Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Manaus, 28 de julho de 2015 Descrição eletromagnética

Leia mais

MODELO ATÔMICO: DO SIMPLES AO ELABORADO UMA TENTATIVA DE DESVENDAR OS MISTÉRIOS DA MATÉRIA

MODELO ATÔMICO: DO SIMPLES AO ELABORADO UMA TENTATIVA DE DESVENDAR OS MISTÉRIOS DA MATÉRIA MODELO ATÔMICO: DO SIMPLES AO ELABORADO UMA TENTATIVA DE DESVENDAR OS MISTÉRIOS DA MATÉRIA Leucipo Demócrito Epicuro (de 400-250 a.c): a matéria seria constituída de átomos e espaços vazios; Aristóteles

Leia mais

Mecânica experimental Lima Junior, P.; Silva, M.T.X.; Silveira, F.L.

Mecânica experimental Lima Junior, P.; Silva, M.T.X.; Silveira, F.L. ATIVIDADE 01 Texto de Apoio III Medições indiretas e propagação da incerteza Medições indiretas Os instrumentos de medida realmente necessários em um laboratório de mecânica são poucos Porém, munidos de

Leia mais

Física do Estado Sólido: Sólidos Condutores

Física do Estado Sólido: Sólidos Condutores Física do Estado Sólido: Sólidos Condutores Trabalho de Física Moderna II Professor Marcelo Gameiro Munhoz 7 de maio de 2012 André E. Zaidan Cristiane Calil Kores Rebeca Bayeh Física do Estado Sólido -

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 6 MECÂNICA QUÂNTICA DE SCHRÖDINGER Edição de agosto de 2011 CAPÍTULO 6 MECÂNICA QUÂNTICA DE SCHRÖDINGER ÍNDICE 6.1- Introdução 6.2- Equação

Leia mais

Estatística Aplicada ao Serviço Social

Estatística Aplicada ao Serviço Social Estatística Aplicada ao Serviço Social Módulo 7: Correlação e Regressão Linear Simples Introdução Coeficientes de Correlação entre duas Variáveis Coeficiente de Correlação Linear Introdução. Regressão

Leia mais

INTERFERÊNCIA E DIFRAÇÃO

INTERFERÊNCIA E DIFRAÇÃO FERNANDO JESUS DE OLIVEIRA N o. Matr. 9901048-7 CARLOS ALBERTO BARBOSA N o. Matr. 9901027-4 SÉRGIO WENER CHULA PARADA N o. Matr. 9901004-5 VIRGÍNIA MONTEIRO ARAÚJO TEIXEIRA N o. Matr. 65914-9 10 º período

Leia mais

2) Construir um triângulo ABC dados o lado a=4cm, h a =3cm e b/c=3/5.

2) Construir um triângulo ABC dados o lado a=4cm, h a =3cm e b/c=3/5. 77 ) Construir um triângulo ABC dados o lado a=4cm, h a =3cm e b/c=3/5. 3) Obter o ponto do qual possamos ver um segmento dado AB segundo um ângulo α tal que a razão das distâncias do mesmo às extremidades

Leia mais

Principais modelos atômicos. Principais modelos atômicos Modelo Atômico de Rutherford (1911)

Principais modelos atômicos. Principais modelos atômicos Modelo Atômico de Rutherford (1911) Principais modelos atômicos Modelo Atômico de Thomson (898) Com a descoberta dos prótons e elétrons, Thomson propôs um modelo de átomo no qual os elétrons e os prótons, estariam uniformemente distribuídos,

Leia mais

Relatividade Restrita. Adaptação do curso de Sandro Fonseca de Souza para o curso de Física Geral

Relatividade Restrita. Adaptação do curso de Sandro Fonseca de Souza para o curso de Física Geral Relatividade Restrita Adaptação do curso de Sandro Fonseca de Souza para o curso de Física Geral ...na Mecânica Clássica (Transformações de Galileu) As leis básicas da Mecânica assumem sua forma mais simples

Leia mais

3ª Igor/ Eduardo. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade

3ª Igor/ Eduardo. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade Matemática 3ª Igor/ Eduardo 9º Ano E.F. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade C3 - Espaço e forma Números racionais. Números irracionais. Números reais. Relações métricas nos triângulos retângulos.

Leia mais

Seleção de comprimento de onda com filtros de interferência

Seleção de comprimento de onda com filtros de interferência Seleção de comprimento de onda com filtros de interferência O que você pode aprender... Energia do fóton Absorção de fóton Efeito fotoelétrico externo Função trabalho Fotocélula Filtro de interferência

Leia mais

SENSORES. Acelerômetro. Sensore de temperatura. Sensore de luminosidade. Chave de fim de curso. Interruptor de lâminas. Sensor potenciômetro

SENSORES. Acelerômetro. Sensore de temperatura. Sensore de luminosidade. Chave de fim de curso. Interruptor de lâminas. Sensor potenciômetro SENSORES São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e que transmitem um sinal para um dispositivo de medição ou controle. 1 SENSORES Acelerômetro

Leia mais

Física Moderna. A quantização da energia. Dualidade onda-partícula. O efeito fotoelétrico.

Física Moderna. A quantização da energia. Dualidade onda-partícula. O efeito fotoelétrico. Física Moderna A quantização da energia. Dualidade onda-partícula. O efeito fotoelétrico. Efeito fotoelétrico Quando uma radiação eletromagnética incide sobre a superfície de um metal, elétrons podem ser

Leia mais

Introdução à Física Quântica

Introdução à Física Quântica 17/Abr/2015 Aula 14 Introdução à Física Quântica Radiação do corpo negro; níveis discretos de energia. Efeito foto-eléctrico: - descrições clássica e quântica - experimental. Efeito de Compton. 1 Introdução

Leia mais

"UM MÉTODO DE MEDIDA DA EXPANSÃO TÉRMICA VOLUMÉTRICA DIFERENCIAL PARA AMOSTRAS CRISTALINAS DE DIMENSÕES REDUZIDAS*"

UM MÉTODO DE MEDIDA DA EXPANSÃO TÉRMICA VOLUMÉTRICA DIFERENCIAL PARA AMOSTRAS CRISTALINAS DE DIMENSÕES REDUZIDAS* "UM MÉTODO DE MEDIDA DA EXPANSÃO TÉRMICA VOLUMÉTRICA DIFERENCIAL PARA AMOSTRAS CRISTALINAS DE DIMENSÕES REDUZIDAS*" KLEMENSAS RIMGAUDAS JURAiTIS a WALTER SANO b JOÃO BAPTISTA DOMICIANO a CLEMÊNCIO TEODORO

Leia mais

Aula 10 Relatividade. Física 4 Ref. Halliday Volume4. Profa. Keli F. Seidel

Aula 10 Relatividade. Física 4 Ref. Halliday Volume4. Profa. Keli F. Seidel Aula 10 Relatividade Física 4 Ref. Halliday Volume4 ...RELATIVIDADE RESTRITA Sumário A relatividade das distâncias Contração do Espaço Transformada de Lorenz A transformação das velocidades Relembrando...

Leia mais

3 Espectrometria de Massa

3 Espectrometria de Massa 3 Espectrometria de Massa 3.1 Princípios A espectrometria de massa determina as razões massa/carga de íons emitidos quando uma amostra é excitada por algum agente ionizante. Os agentes ionizantes podem

Leia mais

DISCIPLINA: Professores: Afonso, Cézar, Gustavo, Luciano e Maragato. COMENTÁRIO GERAL Alguns pontos devem ser destacados:

DISCIPLINA: Professores: Afonso, Cézar, Gustavo, Luciano e Maragato. COMENTÁRIO GERAL Alguns pontos devem ser destacados: DISCIPLINA: Professores: Afonso, Cézar, Gustavo, Luciano e Maragato. COMENTÁRIO GERAL Alguns pontos devem ser destacados: 1. A questão 7 trata da hidrodinâmica, assunto não apresentado no manual do candidato.

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Graduação em Engenharia da Computação Prática 08 - Refração da Luz Alunos: Egmon Pereira; Igor Otoni Ripardo de Assis; Leandro de Oliveira Pinto;

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 7 SOLUÇÕES DA EQUAÇÃO DE SCHRÖDINGER INDEPENDENTE DO TEMPO Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 07 SOLUÇÕES DA EQUAÇÃO DE SCHRÖDINGER

Leia mais

RESOLUÇÃO MATEMÁTICA 2ª FASE

RESOLUÇÃO MATEMÁTICA 2ª FASE RESOLUÇÃO MATEMÁTICA ª FASE UFPR 01. Encontre o conjunto solução em IR das seguintes inequações: a) 5 x x. 5 x x x 3 (-1) 3 x 3 S x R / x b) 3x 1 3. 3x 1 3 3 3x 1 3 3x 1 3 e 3x 1 3 3x 4 3x 4 x x 3 3 4

Leia mais

MARATONA PISM 3 PROFESSOR ALEXANDRE SCHMITZ

MARATONA PISM 3 PROFESSOR ALEXANDRE SCHMITZ MARATONA PISM 3 PROFESSOR ALEXANDRE SCHMITZ TÓPICO 1 - ELETROMAGNETISMO FORÇA ELÉTRICA ELETROSTÁTICA CAMPO ELÉTRICO ELETRICIDADE ELETRODINÂMICA POTENCIAL ELÉTRICO MAGNETISMO ELETROMAGNETISMO EXEMPLO 1

Leia mais

5 Discussão de resultados

5 Discussão de resultados 5 Discussão de resultados Como esse trabalho se propôs a desenvolver um sistema de monocromatização sintonizável, o resultado esperado é que se consiga obter de fato um feixe de raios-x monocromático a

Leia mais

Óptica Geométrica. => vi = 2vE

Óptica Geométrica. => vi = 2vE Disciplina: Física para Olimpíadas Assunto: Óptica (Teoria e questões antigas da OBF 2ª fase) Professor: Gustavo Mendonça Óptica Geométrica 1) Introdução à Óptica Geométrica: Na Lousa! 2) Reflexão: Fenômeno

Leia mais

Amostras grátis deverão seguir regras do medicamento original 27 de novembro de 2009

Amostras grátis deverão seguir regras do medicamento original 27 de novembro de 2009 AULA 4 Acesse o site e leia a apostila on-line: http://pt.scribd.com/doc/5520737/3/folha-de-eercicios 4.1) O conjunto de valores abaixo representa medidas em gramas de uma amostra. Organize uma tabela

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D Ensino Médio Ciências da Natureza I Questão Conteúdo 1 Teorema de Pitágoras Área de círculo Equação do º grau Área de círculo Habilidade da Matriz da EJA/FB H16 H1 H 3 Aceleração

Leia mais

Aula 2 Lei de Coulomb

Aula 2 Lei de Coulomb Aula Lei de Coulomb Introdução Vimos na aula anterior que corpos carregados com carga sofrem interação mutua podendo ser atraídos ou repelidos entre si. Nessa aula e na próxima trataremos esses corpos

Leia mais

Corrente elétrica. A corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elementares.

Corrente elétrica. A corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elementares. Corrente elétrica A corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elementares. A corrente elétrica pode ser um simples jato de partículas no vácuo, como acontece num cinescópio de TV, em que um feixe

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 6 SOLUÇÕES DA EQUAÇÃO DE SCHORÖDINGER INDEPENDENTE DO TEMPO Edição de junho de 2014 CAPÍTULO 06 SOLUÇÕES DA EQUAÇÃO DE SCRÖDINGER INDEPENDENTE

Leia mais