2. Outros princípios aplicáveis à relação entre cidadão e Estado... 71

Transcrição

1 Sumário Capítulo I 1. Novos riscos, novos danos O Estado como responsável por danos indenizáveis Como situar a responsabilidade civil do Estado? O direito civil do século XXI A constitucionalização do direito civil A força normativa da Constituição Aplicação dos direitos fundamentais às relações privadas O sistema jurídico como um sistema de princípios Uma maior complexidade na interpretação do direito e pluralismo axiológico Menor relevância da distinção entre direito público e privado Menor relevância do formalismo jurídico e aproximação do direito com a ética Maior proteção às vítimas dos danos: tutela preventiva e precaucional O direito administrativo do século XXI A constitucionalização do direito administrativo Possibilidade de análise do chamado mérito administrativo Controle judicial dos atos legislativos Máxima eficácia dos direitos fundamentais A democracia na sua dimensão ativa Judicialização de políticas públicas A necessária distinção entre interesse estatal e interesse público (e o questionamento da supremacia do interesse público sobre o particular) A responsabilidade civil do século XXI... 62

2 22 MANUAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Felipe Braga Netto Capítulo II 1. Princípios da responsabilidade civil do Estado Primazia do interesse da vítima Solidariedade social Princípio da proteção (a dimensão preventiva da responsabilidade civil do Estado) Outros princípios aplicáveis à relação entre cidadão e Estado Capítulo III 1. Funções da responsabilidade civil Função preventiva Casos concretos: de onde veio a sanção? Do civil ou do penal? Função reparatória e (ou) compensatória Realizar a justiça material (função social da responsabilidade civil) Capítulo IV 1. Responsabilidade civil do Estado: legislação e evolução jurisprudencial Por atos lícitos Por atos ilícitos Irrelevância da licitude do ato na responsabilidade civil do Estado Existem casos de risco integral no direito brasileiro? As três fases históricas A quarta e nova fase: o Estado como garantidor dos direitos fundamentais Atos de império e atos de gestão Da irresponsabilidade à responsabilidade estatal Capítulo V 1. Responsabilidade civil objetiva e subjetiva: breve resumo da situação atual Objetiva Duas cláusulas gerais: abuso de direito e teoria do risco Abuso de direito Teoria do risco

3 SUMÁRIO Outras hipóteses de responsabilidade objetiva No Código Civil Na legislação extravagante Breve análise da Lei n / Responsabilidade subjetiva: alguma relevância na responsabilidade civil do Estado? Por culpa presumida Teorias superadas (culpa administrativa, culpa anônima, culpa do serviço, etc) Capítulo VI 1. Responsabilidade civil do Estado por ações ou omissões dos seus agentes Quem é agente público? A amplitude conceitual da palavra agentes Dano causado fora das funções enseja responsabilidade do Estado? Casos em que o agente público apenas responde por dolo Até onde vai a imunidade do juiz pelas decisões que proferir? A questão do funcionário de fato O abuso no exercício das funções Contra quem pode ser proposta a ação? Capítulo VII 1. Por ações ou omissões das empresas privadas prestadoras de serviços públicos Concessionárias Dano causado ao usuário Dano causado a terceiro não usuário do serviço Delegatárias O tabelião responde objetiva e pessoalmente pelos danos? O CDC se aplica à atividade notarial? E se o cartório registra algo inexistente? A responsabilidade civil dos notários e registradores e a Lei n / Permissionárias

4 24 MANUAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Felipe Braga Netto 2. O que são serviços públicos? Atividade econômica ou serviço público? Atividades de educação e saúde são serviços públicos nos termos do art. 37, 6º? O CDC se aplica aos usuários de serviços públicos? Solução jurisprudencial brasileira Capítulo VIII 1. Excludentes da responsabilidade civil do Estado Caso fortuito ou força maior Irrelevância da distinção Distinção relevante Fortuito interno Fortuito externo O que a jurisprudência aceita como caso fortuito? Culpa exclusiva da vítima Ausência de habilitação para condução de veículos induz culpa exclusiva da vítima? Suicídio é excludente da responsabilidade estatal? Culpa concorrente Análise da culpa na responsabilidade objetiva? Fato de terceiro O que a jurisprudência aceita como fato de terceiro? Capítulo IX 1. Excludentes de ilicitude em relação ao Estado Distinção: excludentes de ilicitude e excludentes de responsabilidade civil Legítima defesa Estado de necessidade Exercício regular de direito Estrito cumprimento de dever legal Capítulo X 1. Responsabilidade civil do Estado Por ato próprio Quando o Estado responde por atos de outrem? A que título responde o Estado: solidária ou subsidiariamente? Casos de responsabilidade solidária

5 SUMÁRIO Casos de responsabilidade subsidiária Por coisas sob sua sujeição (Lei n /01 e /03 (responsabilidade civil da União perante terceiros no caso de atentados terroristas ou atos de guerra contra aeronaves de empresas aéreas brasileiras) Capítulo XI 1. Responsabilidade civil por atos legislativos e judiciários Responsabilidade civil por atos legislativos Leis inconstitucionais Leis constitucionais A imunidade parlamentar e os danos indenizáveis Se o parlamentar não responde, o Estado pode responder? Responsabilidade civil e omissão legislativa: há dever de legislar? Responsabilidade civil por atos judiciários Casos célebres Prisão preventiva de inocente gera dano moral? Prisões indevidas: quem deve suportar o ônus da privação da liberdade? Em alguma hipótese o magistrado responde pessoalmente pelo erro? Capítulo XII 1. A omissão estatal como causa de danos indenizáveis Responsabilidade objetiva na omissão Responsabilidade subjetiva na omissão Omissão genérica e omissão específica Omissão genérica Omissão específica O Estado tinha o dever de evitar o dano? Um caminho para o futuro: violência urbana e omissão estatal Os primeiros passos da jurisprudência brasileira na construção da teoria da responsabilidade estatal pela violência urbana Omissão no dever de fiscalizar

6 26 MANUAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Felipe Braga Netto Capítulo XIII 1. Nexo causal: introdução Qual teoria adotamos? O nexo causal na responsabilidade civil por omissão As soluções jurisprudenciais Casos em que há nexo causal Casos em que não há nexo causal Latrocínios cometidos por presos foragidos: há nexo causal? Flexibilização do nexo causal Capítulo XIV 1. O Estado e os danos ambientais Compreendendo o dano ambiental Danos sem autoria claramente configurada Danos, em regra, irreversíveis e sem lógica linear: lidando com prevenção e precaução Danos com vítimas socialmente dispersas Danos intergeracionais Danos com notas necessariamente extrapatrimoniais: titularidade difusa Danos cuja licitude da atividade é irrelevante Danos cujos limites de tolerabilidade são analisados no caso concreto Danos de quantificação sabidamente difícil Danos que compreendem o ambiente natural e artificial Danos que aceitam inversões probatórias Danos que aceitam flexibilizações e até presunções do nexo causal Danos que aceitam outras teorias da causalidade Danos que lidam com a probabilidade, não apenas com a certeza Danos que aceitam a responsabilidade solidária do ofensor indireto Danos imprescritíveis Danos que dialogam intimamente com os riscos: o risco de dano autoriza medidas prévias? Danos que exigem progressiva participação democrática nos mecanismos decisórios

7 SUMÁRIO Desenhando o cenário da responsabilidade civil ambiental no Brasil Maior elasticidade na apreciação do nexo causal: os novos caminhos Transformações nos deveres jurídico-ambientais do Estado Deveres estatais de proteção: um olhar para nossa jurisprudência Capítulo XV 1. Responsabilidade civil por atos de violência urbana: contextualização e dificuldades Um tema cercado de (difíceis) perguntas O olhar tradicional: isso não é indenizável A violência urbana e as diferentes respostas de nossos tribunais Elitismos e contradições na jurisprudência: um breve olhar Um exemplo simbólico e frequente: assaltos e danos sofridos em ônibus Olhando para trás: alguns passos da jurisprudência brasileira sobre violência urbana e direito dos danos Por que não concluir o raciocínio? Os novos olhares Os novos olhares na jurisprudência Os novos olhares na doutrina Um problema atual e relevante: superando as demarcações teóricas anteriores A segurança pública como direito fundamental social, titularizado pelos cidadãos A segurança como tarefa fundamental do Estado: os deveres de proteção Até que ponto, ou sob que condições, o Estado responde por fato de terceiro? Uma visão restrita dos riscos? Os modelos conceituais da responsabilização estatal por omissão nos casos de violência urbana O modelo conceitual da responsabilidade objetiva agravada O modelo conceitual do fortuito interno Violência urbana e indenização: especificidades conceituais Da estrutura à função: novos standards de razoabilidade e eficiência Problemas de cores complexas: nomes distintos para realidades semelhantes?

8 28 MANUAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Felipe Braga Netto 9. O nexo causal em novas bases: superando a causalidade estrita e naturalística Novas respostas para velhas perguntas Sempre resistimos ao novo? Capítulo XVI 1. Questões relevantes da responsabilidade civil do Estado Imunidade do Estado estrangeiro Relativização do princípio na jurisprudência do STF Estado estrangeiro responde civilmente no Brasil? Atos de império e atos de gestão Conceito atual de imunidade relativa na jurisprudência A responsabilidade civil na requisição administrativa Danos multitudinários O prévio aviso à polícia é pressuposto para responsabilizar o Estado? Ação de regresso Direito ou dever do Estado? A partir de quando pode ser proposta a ação de regresso? Há prazo prescricional para a ação de regresso? Overrruling: a nova compreensão do STF sobre o tema Capítulo XVII O Estado em juízo 1. Contextualização do capítulo Quem são, processualmente, as pessoas que podem ser tidas como Estado? Situações em que se aplicam os prazos mais dilatados para o Estado A marcha processual: citação, revelia, desistência e julgamento antecipado da lide Denunciação à lide na responsabilidade civil do Estado Tutela provisória contra o Estado O reexame necessário das decisões que condenam o Estado e suas particularidades O Estado deve arcar com as despesas do processo (custas e emolumentos)? Distinções e hipóteses em que há o dever de pagar Distinção entre custas e despesas processuais

9 SUMÁRIO Critérios para a fixação dos honorários advocatícios Cabe fixação de honorários advocatícios nas execuções? Sanções e multas aplicáveis ao Estado na relação processual: espécies e hipóteses de cumulação Agentes públicos podem sofrer multa em nome próprio? O que prescreve: o direito ou a pretensão? Especificidades acerca dos prazos no Código Civil e no Código de Defesa do Consumidor Início de contagem do prazo prescricional A teoria da actio nata no STJ O diálogo das fontes na contagem dos prazos prescricionais Prazo prescricional contra o Estado: polêmicas e definição Casos de pretensões imprescritíveis Dano ambiental Ressarcimento ao Erário Prescrição e direitos fundamentais Ações indenizatórias e torturas no regime militar: imprescritibilidade Prescrição da pretensão civil quando houver ação penal em curso Reconhecimento de ofício da prescrição Em que casos aplica-se prazo prescricional do CDC diante do Estado? Prescrição relacionada às empresas públicas e sociedades de economia mista Prescrição e relações de trato sucessivo Questões conexas O STF pode reexaminar o nexo causal julgando recurso extraordinário? O STF pode reexaminar as excludentes de responsabilidade civil julgando recurso extraordinário? Audiência para provar ausência de culpa do Estado: descabimento A questão dos negócios jurídicos processuais Bibliografia Anexo Projeto de lei do Senado nº 718, de