dano Ação (Ato comissivo) Lícito ou Ilícito O fundamento é o princípio da IGUALDADE ou da ISONOMIA

Transcrição

1

2 dano Ação (Ato comissivo) Lícito ou Ilícito O fundamento é o princípio da IGUALDADE ou da ISONOMIA

3 dano Omissão (Ato omissivo) Ilícito

4 dano Dano Material ou Moral

5 dano Conduta Dolosa ou Culposa Com intenção Sem intenção negligência imprudência imperícia

6 dano Ato Doloso ou Culposo Culpa Com intenção Sem intenção negligência imprudência imperícia

7 Observe que quem irá responder pelos danos causados pelos agentes públicos é a PESSOA JURÍDICA. Lembre-se da Teoria do Órgão ART. 37, 6º, CF-88 Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista Delegatários de Serviços Públicos Fundações Públicas As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável União nos casos de dolo ou culpa. Estados DF Municípios Autarquias Fundações Públicas Autárquicas (ou Autarquias Fundacionais) Trata-se de Responsabilidade Civil Objetiva do Estado, na modalidade risco administrativo. Independe de comprovação de culpa.

8 Regime de Responsabilização Teoria/Modalidade Características Não há regime de responsabilidade do Estado Subjetiva Subjetiva Teoria da Irresponsabilidade (Teoria Regalista ou Feudal) Teoria da Responsabilidade Subjetiva (teoria civilista ou teoria da responsabilidade com culpa civil comum do Estado). Teoria da Culpa Anônima (culpa administrativa, falta administrativa, falta do serviço, culpa do serviço, falta da administração, faute du service, culpa da administração ou culpa invisível) Época: Absolutismo/Reis/Monarcas (até 1873) The king can do no wrong. Le roi ne peut mal faire. Obs: Até 1891 nem se falava no tema responsabilidade civil do Estado no Brasil. Época: 1874 até 1946 (mundo) Necessidade da vítima comprovar a conduta, o dano, o nexo causal E o dolo ou a culpa do agente causador do dano (1916/CC/Brasil). Necessidade de comprovar a culpa do Estado por um serviço que não funcionou, funcionou mal ou funcionou atrasado. Deve-se provar a omissão genérica injustificada do Estado. Objetiva (Publicista) Teoria do Risco Administrativo Não precisa provar o dolo ou a culpa do agente/estado. (CF/1946 até hoje. CF/88 confirma) Precisa provar a conduta, o dano e o nexo causal. Aceita excludentes de responsabilidade Objetiva Teoria do Risco Integral Não precisa provar a culpa. Precisa provar a ação, o dano e o nexo causal.

9 Ação (conduta) Dano (resultado) Evento Danoso Nexo Causal (nexo de causalidade) Não precisa demonstrar o dolo (intenção) ou a culpa (sem intenção) do agente público

10 Regime de Responsabilização Teoria Características Não é adotada no Brasil. O Estado quis se equiparar ao particular! Não há regime de responsabilidade do Estado Teoria da Irresponsabilidade É a teoria tratada no art. 37, 6º, da CF. Subjetiva Teoria da Responsabilidade Subjetiva (teoria civilista) Necessidade da vítima comprovar a culpa do agente causador do dano. Subjetiva Teoria da Culpa Anônima Necessidade de comprovar a culpa do Estado por Danos um serviço Nucleares que não (Art. funcionou, 21, XXIII, funcionou d, CF) mal ou Danos funcionou Ambientais atrasado. (Art. 225, Deve-se 1º provar e 2º da a omissão CF e Lei genérica , injustificada art. do 14, Estado. 1º ) Atentados Terroristas ou Atos de Guerra contra Aeronaves de Empresas Aéreas Brasileiras no Brasil ou no Exterior ( Lei e Lei Objetiva Teoria do Risco Administrativo Não precisa provar a culpa. Precisa provar a ação, o dano e o nexo causal. Aceita excludentes de ) responsabilidade Objetiva Teoria do Risco Integral Não precisa provar a culpa. Precisa provar a ação, o dano e o nexo causal. Não aceita excludentes de responsabilidade.

11 DANO P R O V A R CITAÇÃO DA PJ PARA SE DEFENDER EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE DO ESTADO A) CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA B) CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR PROVOCAÇÃO PODER JUDICIÁRIO C) CULPA DE TERCEIROS ATENUANTE DE RESPONSABILIDADE DO ESTADO A) CULPA RECÍPROCA/CONCORRENTE

12 B) CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR PARA O STF SÃO SINÔNIMOS Evento imprevisível e de consequência incalculável ou previsível, porém, inevitável. C) CULPA DE TERCEIROS Arrastão

13 SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO AÇÃO JUDICIAL REGRESSIVA ( OU AÇÃO DE REGRESSO ) Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público CONTRA O AGENTE CAUSADOR DO DANO PRAZO IMPRESCRITÍVEL PARA A ADMINISTRAÇÃO (Art. 37, 5º da CF) O AGENTE RESPONDE PERANTE A ADMINISTRAÇÃO APENAS NOS CASOS DE DOLO OU CULPA DELE ( RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO AGENTE) DANO Segundo o Decreto nº , art. 1º, As dívidas passivas da União, dos Estados, e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. São imprescritíveis as ações de reparação de dano quando este resulta de motivação política ou de atos de tortura ou de prisão no regime militar. Segundo a Lei , art. 1º-c, Prescreverá em cinco anos o direito de obter indenização dos danos causados por agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos. PROVOCAÇÃO PODER JUDICIÁRIO Em até 5 anos

14 RESPONSABILIDADE DO PODER JUDICIÁRIO: A)ERRO; B) PRISÃO ALÉM DO TEMPO FIXADO NA SENTENÇA. RESPONSABILIDADE DO PODER LEGISLATIVO: A)LEIS DE EFEITOS CONCRETOS; B) LEIS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS PELO STF. PRESO ASSASSINADO (RESP. OBJETIVA DO ESTADO) PRESO SUICIDA (RESP. OBJETIVA DO ESTADO) PRESO EM FUGA CAUSANDO DANOS (RESP. OBJETIVA DO ESTADO) PRESO QUE CAUSA DANOS TEMPOS DEPOIS DA FUGA (P/STF NÃO HÁ RESPONSAB. DO ESTADO) RESPONSABILIDADES DO AGENTE PÚBLICO (CIVIL, PENAL E ADM) PROFESSORA AGREDIDA POR ALUNO EM ESCOLA PÚBLICA (P/STJ: SUBJETIVA; P/STF:OBJETIVA)