RESPONSABILIDADE OBJETIVA

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1 RESPONSABILIDADE DO ESTADO 1. EVOLUÇÃO 1.1. Primeira Fase Princípio da Irresponsabilidade do Estado 1.2. Segunda Fase Responsabilidade Subjetiva do Estado 1.3. Terceira Fase Responsabilidade objetiva do Estado 2. RESPONSABILIDADE OBJETIVA NO BRASIL 2.1. Fundamento Constitucional art. 37, 6º DISTINÇÃO RESPONSABILIDADE SUBJETIVA procedimento ilícito (dever de fazer e não fez) Elementos: depende de conduta do agente, dano, nexo causal e a culpa ou dolo Excludente: exime-se do dever se demonstrar a ausência de qualquer dos elementos, inclusive a ausência de culpa ou dolo, mostrando que se comportou com diligência, perícia e prudência RESPONSABILIDADE OBJETIVA procedimento lícito ou ilícito Elementos: só depende de conduta do agente, dano e nexo de causalidade. Dispensando a culpa e o dolo. Excludente: exime-se do dever se provar a inexistência de qualquer um dos elementos, inclusive do nexo causal. São exemplos a culpa exclusiva da vítima, o caso fortuito e a força maior (rol somente exemplificativo) 2.3. Teorias da Responsabilidade Objetiva a) risco integral - o Estado responde sempre, não admite excludente no Brasil admite-se em caso de danos decorrentes de material bélico, substâncias nucleares e dano ambiental;

2 b) risco administrativo - admite-se excludentes afastando a responsabilidade do Estado, por exemplo são consideradas hipóteses excludentes: o caso fortuito, a força maior e a culpa exclusiva da vítima. Esta é a regra adotada no Brasil. - a culpa concorrente (vitima e Estado são culpados) o Estado continua responsável, entretanto o valor da indenização deve ser reduzido. 3. TIPOS DE RESPONSABILIDADE - responsabilidade civil, penal e administrativa, - independência das instâncias em regra uma mesma conduta pode gerar a instauração de um processo civil, um processo penal e um processo administrativo, sendo possível decisão diferente em cada processo, o que significa que o agente pode ser condenado em um e absolvido em outro. ATENÇÃO: Esta independência não existe quando a hipótese for de absolvição no processo penal tendo como fundamento a negativa de autoria ou a inexistência do fato, neste caso o agente também será absolvido nos demais processos. 4. ELEMENTOS DEFINIDORES 4.1. SUJEITOS - Observações importantes: - Responsabilidade Subsidiária x Responsabilidade Solidária - Titular de serventia extrajudicial Atividade Delegada Responsabilidade subsidiária do Estado (...) É subsidiária a responsabilidade do Estado membro pelos danos materiais causados por titular de serventia extrajudicial, ou seja, aquele ente somente responde de forma subsidiária ao delegatário. Por outro lado, a responsabilidade dos notários equipara-se às das pessoas jurídicas de Direito Privado prestadoras de serviços públicos, pois os serviços notariais e de registros públicos são exercidos por delegação da atividade estatal (art. 236, 1º, da CF/1988),

3 assim seu desenvolvimento deve dar-se por conta e risco do delegatário (Lei n /1995) (...).(REsp AM). - Outros julgados sobre o tema: REsp PE, STF: RE SP. - Responsabilidade das pessoas privadas prestadoras de serviços públicos e não usuário do serviço. - Para pessoas privadas prestadores de serviços públicos, por um determinado período, subsistiu, na jurisprudência do STF, uma discussão quanto à aplicação da teoria objetiva em face de terceiros, usuários ou não usuários do serviço. Hoje essa questão, já superada, foi objeto de decisão pela Corte Suprema em sede de recurso extraordinário, o RE nº , com o reconhecimento de repercussão geral, admitindo que a responsabilidade é objetiva independentemente de ser usuário ou não usuário, importando apenas a caracterização de um serviço público. A decisão ressalta que, se a Constituição não fez essa restrição, não cabe ao intérprete fazê-la e que em nome do princípio da isonomia, a regra deve ser a mesma para os beneficiários diretos ou não do serviço. - Tema - Nº 130 (Responsabilidade objetiva do Estado em caso de responsabilidade civil da pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público em relação a terceiros nãousuários do serviço.) MÉRITO JULGADO EMENTA: CONSTITUCIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART. 37, 6º, DA CONSTITUIÇÃO. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A TERCEIROS NÃO-USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO. I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, 6º, da Constituição Federal. II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do

4 serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado. III - Recurso extraordinário desprovido. (RE , Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 26/08/2009, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe ) 4.2. Conduta Estatal Lesiva - pode ser em decorrência de comportamentos unilaterais, - lícitos ou ilícitos, - comissivos ou omissivos, - materiais ou jurídicos. I) Danos por ação do Estado = ATO COMISSIVO a) por comportamentos lícitos (ATOS JURÍDICOS E MATERIAIS) b) por comportamentos ilícitos II) Danos por omissão ATO OMISSIVO - Divergências - REPERCUSSÃO GERAL - Tema Responsabilidade civil do Estado por danos decorrentes de omissão do dever de fiscalizar comércio de fogos de artifício em residência. EMENTA: RESPONSABILIDADE CIVIL DO PODER PÚBLICO POR OMISSÃO (ART. 107, EC 1/69). EXPLOSÃO DE LOCAL DESTINADO AO COMÉRCIO DE FOGOS DE ARTIFÍCIO. COMUNICAÇÃO PRÉVIA À AUTORIDADE MUNICIPAL COMPROVADA. EFETIVO PAGAMENTO DE TAXA PARA EXPEDIÇÃO DE LICENÇA. AUSÊNCIA DE PRECEDENTES ESPECÍFICOS. NECESSIDADE DE SUBMISSÃO AO PLENÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. A Turma, ao apreciar agravo regimental interposto pelo município de São Paulo à decisão monocrática proferida pelo min. relator, reconheceu a existência de repercussão geral (art. 543-A, 4º, CPC) e, considerando a inexistência de precedentes específicos - responsabilidade civil do poder público por

5 omissão relativa à fiscalização de local destinado ao comércio de fogos de artifício cujo proprietário requerera licença de funcionamento e recolhera a taxa específica -, deu provimento ao agravo regimental para submeter o recurso extraordinário a julgamento do Plenário, oportunizando-se às partes a possibilidade de sustentações orais.(re AgR, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 01/02/2011, DJe ) CURIOSIDADE - RG - Tema Nº 19 - Indenização pelo não-encaminhamento de projeto de lei de reajuste anual dos vencimentos de servidores públicos. VENCIMENTOS REPOSIÇÃO DO PODER AQUISITIVO ATO OMISSIVO INDENIZAÇÃO INCISO X DO ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL RECURSO EXTRAORDINÁRIO REPERCUSSÃO DO TEMA. Ante a vala comum da inobservância da cláusula constitucional da reposição do poder aquisitivo dos vencimentos, surge com repercussão maior definir o direito dos servidores a indenização. (RE RG, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, julgado em 13/12/2007, DJe ) Sem julgamento de mérito ainda. - REPERCUSSÃO GERAL Tema Responsabilidade civil do Estado por danos materiais causados a candidatos inscritos em concurso público em face do cancelamento da prova do certame por suspeita de fraude. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ANULAÇÃO DO CONCURSO POR ATO DA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, EM FACE DE INDÍCIOS DE FRAUDE NO CERTAME. DIREITO À INDENIZAÇÃO DE CANDIDATO PELOS DANOS MATERIAIS RELATIVOS ÀS DESPESAS DE INSCRIÇÃO E DESLOCAMENTO. APLICABILIDADE DO ART. 37, 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EXISTÊNCIA DE

6 REPERCUSSÃO GERAL.(RE RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 15/12/2011, PROCESSO ELETRÔNICO DJe ) Sem julgamento de mérito III) Danos dependentes de situação produzida pelo Estado OUTRAS REPERCUSSÕES GERAIS SOBRE RESPONSABILIDADE CIVIL - Tema Responsabilidade civil objetiva do Estado por morte de detento. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO POR MORTE DE DETENTO. RELEVÂNCIA DA MATÉRIA E TRANSCENDÊNCIA DE INTERESSES. MANIFESTAÇÃO PELA EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.(ARE RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 20/09/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe ) - Tema Responsabilidade civil do Estado por ato praticado por preso foragido. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO DANO DECORRENTE DE CRIME PRATICADO POR PRESO FORAGIDO. Possui repercussão geral a controvérsia acerca da responsabilidade civil do Estado em face de dano decorrente de crime praticado por preso foragido, haja vista a omissão no dever de vigilância por parte do ente federativo. (RE RG, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, julgado em 03/02/2011, DJe ) 4.3. DANO INDENIZAVEL a) DANO JURÍDICO b) DANO CERTO c) DANO ESPECIAL d) DANO ANORMAL

7 4.4. INDENIZAÇÃO 4.5 HIPÓTESES DE EXCLUSÃO - TEORIAS - a responsabilidade objetiva se divide em 2 teorias: - I) risco integral - II) risco administrativo 5. AÇÃO REGRESSIVA - caso o Estado seja condenado a indenizar a vítima pelos prejuízos causados pelo agente, tendo esse agido com culpa ou dolo, é possível que o Estado busque a compensação de suas despesas por meio de uma ação de regresso, aplicando a parte final do art. 37, 6º, da CF. Trata-se de uma ação autônoma para o exercício do direito de regresso, que garante o ressarcimento pelas despesas que o Estado suportou em razão da condenação. - quanto à possibilidade de denunciação da lide a doutrina e a jurisprudência são muito divergentes. Inúmeros administrativistas defendem a impossibilidade da denunciação considerando que introduzirá para o processo um fato novo, a discussão sobre a culpa ou o dolo do agente, dispensável em responsabilidade objetiva. Também alegam o efeito procrastinatório desse novo conjunto probatório. De outro lado, a jurisprudência do STJ reconhece que a denunciação é aconselhável porque representa economia e celeridade para o processo, admitindo que essa é uma decisão da Administração e que sua ausência não vai gerar nulidade para o processo e nem impedir o direito de regresso. - Algumas decisões: EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: 6O DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. AGENTE PÚBLICO. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. O Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento da RE n , Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de , fixou entendimento no sentido de que "somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a

8 terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns". Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.(re AgR, Relator(a): Min. EROS GRAU, Segunda Turma, julgado em 18/08/2009, DJe ) OUTROS JULGADOS: AI AgR/MG e RE /SP No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE nº /MG, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 9/9/11; RE nº , Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 19/11/10; e RE nº /DF, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 15/9/09, RE601104/DF CURIOSIDADE: Posição também do TST RR Rel. Min. Hugo Scheuermann DJE ) DECISÃO DO STJ DIVERGENTE DO ENTENDIMENTO DO STF Na hipótese de dano causado a particular por agente público no exercício de sua função, há de se conceder ao lesado a possibilidade de ajuizar ação diretamente contra o agente, contra o Estado ou contra ambos. De fato, o art. 37, 6º, da CF prevê uma garantia para o administrado de buscar a recomposição dos danos sofridos diretamente da pessoa jurídica, que, em princípio, é mais solvente que o servidor, independentemente de demonstração de culpa do agente público. Nesse particular, a CF simplesmente impõe ônus maior ao Estado decorrente do risco administrativo. Contudo, não há previsão de que a demanda tenha curso forçado em face da administração pública, quando o particular livremente dispõe do bônus contraposto; tampouco há imunidade do agente público de não ser demandado diretamente por seus atos, o qual, se ficar comprovado dolo ou culpa, responderá de qualquer forma, em regresso, perante a Administração. Dessa forma, a avaliação quanto ao ajuizamento da ação contra o agente público ou contra o Estado deve ser decisão do suposto lesado. Se, por um lado, o particular abre mão do sistema de responsabilidade objetiva do Estado, por outro também não se sujeita ao regime de precatórios, os quais, como é de cursivo conhecimento, não são rigorosamente adimplidos em algumas unidades da Federação. Posto isso, o servidor público possui legitimidade passiva para responder, diretamente, pelo dano gerado por atos praticados no exercício de sua função pública, sendo que, evidentemente, o dolo ou culpa, a ilicitude ou a própria existência de dano indenizável são questões meritórias. Precedente citado: REsp SE,

9 Quarta Turma, DJe 4/5/2009. REsp PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 5/9/2013, publicado DJE e no Informativo de QUESTÕES SOBRE O ASSUNTO 1 - Q ( Prova: FGV MPE-RJ - Estágio Forense / Direito Administrativo / Responsabilidade civil do estado; Reparação do dano, ação de indenização, ação regressiva e prescrição.; ) José, motorista da Secretaria Municipal de Obras, dirigia caminhão oficial do Município e falava ao telefone celular enquanto trafegava, acabando por colidir com um veículo de particular que estava regularmente estacionado em via pública. No caso em tela, aplica-se a responsabilidade civil: a) subjetiva do Município, que responde pelos danos que seu agente, nessa qualidade, causou a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o motorista, que agiu com culpa; b) subjetiva do Município, que responde pelos danos que seu agente, nessa qualidade, causou a terceiros, independentemente da culpa ou dolo de seu agente; c) subjetiva do motorista, porque agiu com imperícia, cabendo responsabilidade subsidiária do Município que responde pelos danos que seu agente, nessa qualidade, causou a terceiros, no caso de insolvência do funcionário; d) objetiva do Município, que responde pelos danos que seu agente, nessa qualidade, causou a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o motorista, que agiu com culpa; e) objetiva do Município, que responde pelos danos que seu agente, nessa qualidade, causou a terceiros, sendo imprescindível a demonstração de culpa ou dolo de seu funcionário.

10 2 - Q ( Prova: ACAFE PC-SC - Agente de Polícia / Direito Administrativo / Responsabilidade civil do estado; Previsão constitucional e elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado; ) Considerando a responsabilidade civil do Esta do, assinale a alternativa correta. a) A culpa concorrente da vítima é causa excludente da responsabilidade civil do Estado. b) A responsabilidade civil do Estado por danos nucleares depende da existência de culpa. c) São requisitos para configuração da responsabilidade civil do Estado: ocorrência do dano, ação ou omissão administrativa, existência de nexo causai entre o dano e a ação ou omissão administrativa, ausência de causa excludente da responsabilidade estatal. d) O Estado é responsável e obrigado a indenizar os danos causados somente por atos ilícitos de seus agentes. e) Caracteriza a responsabilidade objetiva a necessidade de o lesado provar a existência da culpa do agente ou do serviço público. 3 - Q ( Prova: ACAFE PC-SC - Delegado de Polícia / Direito Administrativo / Responsabilidade civil do estado; Excludentes e atenuantes da responsabilidade civil objetiva e teoria do risco integral; Previsão constitucional e elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado; ) À polícia civil, dirigida por Delegado de Polícia de carreira, incumbe, ressalvada a competência da União, a função de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, salvo as militares. (ALVES, Vilson R. Respons. Civil do E., 2001, p. 346) Considere o texto, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta. l O Estado responde e presta indenização diante da morte de vítima baleada por Delegado em atividade de perseguição, no exercício de sua função.

11 ll Não alegada e não comprovada, para elidi-la, a culpa exclusiva da própria vítima para evento danoso causado pelo agente estatal, é certa a responsabilidade civil do Estado de indenizar. lll Comprovada a relação de causalidade entre a atuação ou a omissão administrativa do Delegado de Polícia e o dano causado a terceiro, configura-se o dever do Estado de indenizar objetivamente o ofendido. lv A responsabilidade do Estado por ato omissivo ou comissivo de seus agentes é objetiva, apesar da responsabilidade subjetiva do causador do dano para indenizar, em regresso, a Administração Pública, no caso de dolo ou culpa. V A Administração Pública responde civilmente por atos negativos de seus agentes quando, por inércia em atender uma situação, que exigia a presença deles para evitar a ocorrência danosa, o dano sobrevém em decorrência dessa falta. a) Apenas a afirmação V está correta. b) Todas as afirmações estão corretas. c) Apenas I, II e IV estão corretas. d) Apenas I, IV e V estão corretas. e) Apenas II, III e IV estão corretas. 4 - Q ( Prova: ACAFE PC-SC - Delegado de Polícia / Direito Administrativo / Responsabilidade civil do estado; Excludentes e atenuantes da responsabilidade civil objetiva e teoria do risco integral; Responsabilidade do Estado por obras públicas, atos legislativos e atos judiciais; Previsão constitucional e elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado; ) Sobre a responsabilidade civil da Administração Pública, assinale a alternativa correta. a) A absolvição do servidor no juízo criminal afastará a responsabilidade civil do Estado se não ficar comprovada culpa exclusiva da vítima. b) A responsabilidade da Administração Pública será afastada se comprovada ausência do nexo causal entre o dano e a ação do Estado. c) Não cabe à Administração Pública indenizar o erro judiciário.

12 d) As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que, nessa qualidade, causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, apenas se houver dolo por parte destes. e) A Administração Pública deve indenizar o dano sofrido pelo particular somente se for comprovada a existência de falha da atividade administrativa. 5 - Q ( Prova: Aroeira PC-TO - Agente de Polícia / Direito Administrativo / Responsabilidade civil do estado; Previsão constitucional e elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado; ) Determinado Policial Civil, conduzindo uma viatura oficial para a investigação de um crime, avança o sinal vermelho e atropela um cidadão. Nesse caso, a responsabilidade do Estado é do tipo: a) subjetiva b) objetiva c) universal d) contratual 6 - Q ( Prova: Aroeira PC-TO - Delegado de Polícia / Direito Administrativo / Responsabilidade civil do estado; Previsão constitucional e elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado; ) Em uma situação hipotética, determinado Delegado de Polícia, sem observar as formalidades legais, autuou em flagrante cidadão conduzido pela Polícia Militar, o que acarretou o relaxamento da prisão por ordem judicial três dias depois. Essa situação configura um caso de responsabilidade: a) subsidiária do Estado. b) subjetiva do Estado. c) exclusiva do Delegado. d) objetiva do Estado.

13 7 - Q ( Prova: CESPE PM-CE - Oficial da Polícia Militar / Direito Administrativo / Responsabilidade civil do estado; Previsão constitucional e elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado; ) Julgue os próximos itens, referentes a cargos públicos, empregos públicos e responsabilidade civil do servidor. A responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa para que seja diretamente responsabilizado. ( ) Certo ( ) Errado GABARITOS: 1 - D 2 - C 3 - B 4 - B 5 - B 6 - D 7 - C

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é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de responsabilidade extracontratual do Estado. I irresponsabilidade

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