EBI de Angra do Heroísmo
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- Domingos Aranha Lencastre
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1 EBI de Angra do Heroísmo
2 ENQUADRAMENTO GERAL Estratégia intervenção Ministério Educação promover o empreendedorismo no ambiente escolar Consonância com linhas orientadoras da Comissão Europeia Projectos de intervenção desenvolvidos pela escola, com os aluno(a)s, que produzam resultados concretos, aliciantes e quantificáveis na comunidade escolar, orientados para fins sociais e/ou de investigação ou científico tecnológicos
3 SER EMPREENDEDOR É um fenómeno cultural, com impacto social e económico Capacidade de transformar ideias em acções; capacidade e desejo de agir, de obter mudança Requer criatividade, inovação; capacidade para assumir riscos; capacidade para planear e gerir projectos de forma a concretizar objectivos
4 SER EMPREENDEDOR É útil em todos os sectores da vida Educação ferramenta nuclear para transmitir novos valores e práticas integrar o espírito empreendedor de forma transversal na educação Todos os alunos são empreendedores se viverem num ambiente promotor e encorajador do seu potencial
5 3 PILARES PARA A EDUCAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO 1. Método pedagógico: Aprender fazendo 2. Estrutura do projecto: Plano 3. Conteúdo: Desenvolver competências Curriculares Comportamentais
6 3.1. Aprender Fazendo Aprender através de actividades Expôr jovens a situações controladas: projectos práticos e reais Resolver problemas, usando competências Tomar decisões Executar Errar e... lidar com os erros possibilidade de desenvolvimento
7 3.2 Desenvolver Competências Competências Comportamentais Competências Curriculares Motivações Orientação Autoconfiança Iniciativa Resistência à frustração Organização Português Inglês Matemática TIC Realização Pessoal Necessidades directas Éticas e Sociais Tecnológico/C ientífico Ética e Social Criatividade Relações interpessoais
8 Competências Comportamentais Auto confiança (ex: assume riscos, não tendo medo de fracassar) Iniciativa (ex: demonstra interesse em fazer novas aprendizagens) Resistência à frustração (ex: reage a decisões colectivas com elevado nível de maturidade) Organização (ex: modifica os planos de acção, quando necessário, a fim de alcançar os resultados desejados) Criatividade (ex: não desiste quando alguém lhe diz que algo não vai funcionar ou que é uma má ideia) Relações interpessoais (ex: utiliza elevado grau de diplomacia e tacto quando interage com os outros).
9 Competências curriculares: Desenvolver saberes curriculares Aplicar conhecimentos curriculares com uma utilidade evidente Áreas curriculares não disciplinares: Área de Projecto objectivos cruzam com espírito empreendedor Formação Cívica temática social Outras disciplinas podem ter um papel relevante
10 Qual a direcção desejável para Social: esta nova atitude? Educação para a cidadania participação social activa e defesa de valores fundamentais das sociedades modernas: Igualdade de oportunidades Inclusão social Tecnológico Científico: Necessidade de Portugal estruturar o tecido económico e científico
11 Competências-chave chave para empreender ao longo da vida Utilização de conhecimentos curriculares Participação e acção cívica c na sociedade
12 EDUCAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO A Educação para o empreendedorismo é: A Educação para o empreendedorismo não é: Educação transversal para a vida Centrado na acção Focalizado no processo e nos resultados Coerente e constante Integrado multidisciplinarmente Contextualizado Auto-construído pelos/as alunos/as Educação de gestão empresarial Centrado nos saberes Focalizado nas tarefas Esporádico e inconstante Isolado disciplinarmente Descontextualizado Fornecido pelos agentes de ensino
13 A ESCOLA EMPREENDEDORA Actividades desenvolvidas e lideradas pela escola Actividades permanentes Actividades reais, com resultados reais
14 MOTIVAÇÃO: Desejo de introduzir mudanças substanciais no ambiente da aula/escola de modo a promover o sucesso dos/as alunos/as e a qualidade das aprendizagens escolares Incentivo de determinadas atitudes
15 Pensar Global Ambicionar introduzir a Educação para o Empreendedorismo com um impacto visível. Agir no Particular Começar com experiências concretas e delimitadas, como um bom ponto de partida.
16 Antes de começar, colocar as seguintes questões chave Como podemos integrar os princípios da educação para o empreendedorismo na minha turma, disciplina e/ou escola? Como podemos potenciar as competências chave nos/as nossos/as alunos/as? Como podemos integrar multidisciplinarmente o espírito empreendedor? Como podemos garantir resultados e coerência na intervenção?
17 IMPLEMENTAÇÃO DA ACÇÃO EMPREENDEDORA
18 Actividades empreendedoras na escola 4 passos Estratégia Planeamento Acção/Execução Avaliação a) Constituição da Comissão Plano de acção de projectos na escola Dinâmicas locais de promoção e incentivo à acção Avaliação de resultados e melhoramentos b) Ordem de trabalhos estratégica
19 Estratégia Constituição da Comissão: - membros da escola +alunos +Pessoal auxiliar +encarregados de educ. +entidade especializada Ordem estratégica: - Dimensão da acção - Ciclos envolvidos - Temas apoiados - Enquadramento futuros grupos - Funções da Comissão e quem as realiza - Integração de alunos na Comissão
20 Planeamento Definir um plano de acção interno Como e a quem divulgar Eventos de valorização e seus resultados Momentos de reflexão e avaliação do impacto da acção Definir metas de participação
21 Acção Concursos Mini-Campanhas Organização de expositores Discussão em sala de aula, etc. As acções devem surgir dos alunos e não impostas, pelo que o professor tem um papel facilitador de discussão, de provocador, mas deve evitar assumir um papel directivo.
22 Avaliação Conhecer as razões pelas quais tivemos sucesso, Para podermos disseminar a experiência, Conhecer as razões pelas quais tivemos insucesso, Para corrigir o que levou ao insucesso. Comissão deverá estabelecer continuamente novas estratégias, seja para consolidar os resultados, seja para os procurar obter.
23 Orientação para os resultados Orientação para os resultados e para o processo como um todo e não para as tarefas. Resultados quantificáveis relação entre esforço do aluno e resultado obtido recompensa do seu trabalho Resultados qualificáveis ganho de experiência através de um processo
24 Orientação para os resultados Importante mudar o discurso. Se Como Pode indiciar um sentimento de impotência ou uma tentativa de desresponsabilização. Pode indiciar um sentimento de responsabilização e orientação para os resultados.
25 PROJECTO METODOLOGIA Aprender-fazendo
26 PROJECTO Estrutura 2. Plano 1. Criação do grupo 3. Execução do plano 4. Avaliação
27 CRIAÇÃO DO GRUPO Quando o grupo se pretende criar formalmente, deverá entregar à Comissão a sua candidatura, sob a forma de um documento em que conste necessariamente a ideia geral e a equipa. Documento de candidatura deve expressar: Objectivo (para quê?) Fundamentação (porquê?) Equipa (quem?)
28 PLANO Deve incluir: Missão declaração alargada e geral dos objectivos que a acção pretende atingir, regra geral, numa óptica de benefícios que os destinatários finais vão obter. Organização interna do grupo, onde devem constar as funções de cada membro, o processo de decisão e actividades de suporte, utilizando um texto e organigrama explicativo.
29 PLANO Cont. Planeamento dedica-se ao planeamento das actividades, onde devem constar as seguintes questões: O quê? descrição sumária da ideia. Porquê? objectivos qualitativos e quantitativos, o que se pretende atingir e porquê, quem queremos atingir, etc. Como? organização do projecto.
30 Os alunos vão descobrir através: EXECUÇÃO Da comparação entre o que planearam e o que vão executar. Dos erros. Do surgimento de situações mais complexas. A sua evolução e desenvolver futuramente uma atitude activa.
31 AVALIAÇÃO Criação de ciclo virtuoso de melhoramento, consubstanciado em: Planeamento Acção Avaliação Melhoramento
32 Actividades - Tipo PROJECTO Cariz Social Cariz Científicotecnológico
33 Cariz Social - tarefas Recepção e divulgação de informação. Promoção de debates, exposições ou trabalhos a nível da escola. Campanhas junto da comunidade. Contactos com parceiros locais (Junta de Freguesia, Bombeiros, etc) para organizar acções. Troca de ideias e experiências transnacionais com outros grupos e alunos.
34 Cariz Científico fico-tecnológico Objectivo: - inventariar soluções para problemas, experimentar ou testar máquinas ou processos de cariz científico ou tecnológico.
35 Uma pessoa que nunca cometeu um erro nunca tentou nada de novo Albert Einstein
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