O Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR
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- Alexandra Castelo Benevides
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1 O Processo de Convergência das Normas Brasileiras e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR Professora do DCCA/UFPE, Conselheira do CFC, Coordenadora do Comitê Gestor da Convergência no Brasil, Assessora Técnica do GLENIF/GLASS Conselho Federal
2 O que significa Convergência às Normas Internacionais? Normas Locais (Nacionais) Padrão Único (Normas Internacionais) Convergir os Vários Padrões Nacionais para um Único Padrão Internacional
3 A Convergência no Brasil Status Atual: O Brasil convergiu convergiu, em 2010, as suas Normas Locais Societária (Empresarial) e de Auditoria às Normas Internacionais emitidas pelo IASB e pela IFAC. A proposta para a Contabilidade Pública é que a convergência das Normas Brasileiras às IPSAS (editadas pela IFAC) ocorra a partir de 2012.
4 de Contabilidade O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA NO BRASIL: 2005 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC) Contabilidade Societária COMITÊ GESTOR DA CONVERGÊNCIA NO BRASIL Auditoria Contabilidade aplicada ao Setor Público
5 de Contabilidade AMBIENTE NORMATIVO E REGULATÓRIO NO BRASIL (Convergência) Criação do CPC (2005); Edição de Atos Normativos dos Reguladores (2006 e 2007): a) BACEN Comunicado nº /06; b) CVM Instrução nº 457/07; e c) SUSEP Circular nº 357/07. Criação do Comitê Gestor da Convergência no Brasil (2007); Edição da Lei no (2007); Edição da MP 449 (2008) convertida Lei no11.941(2009); Edição da Lei (2010).
6 Entendendo a Convergência do Modelo Brasileiro ao Padrão Internacional 2010 Adoção das Normas Internacionais (IAS/IFRS - IASB) Contabilidade Societária (Todas Empresas independentemente do Porte) Adoção das Normas Internacionais (ISA s - IFAC) - Auditoria
7 Entendendo a Convergência do Modelo Brasileiro ao Padrão Internacional Companhias Abertas, Empresas de Grande Porte e Instituições Financeiras X Empresas de Pequeno e Médio Portes ENTENDIMENTO SOBRE O CONCEITO DE PEQUENA E MÉDIA EMPRESA DEFINIDO NA IFRS PARA PME
8 Entendendo a Convergência do Modelo Brasileiro ao Padrão Internacional Adoção no Brasil - a partir de das Normas Internacionais (IFRS): Adoção Full X Adoção Simplificada
9 Adoção das IFRS pelas Empresas de Pequeno e Médio Portes Para este segmento, as normas IFRS são consideravelmente mais simples (cerca de 230 páginas, quando a versão completa(*) tem cerca de páginas). No que diz respeito ao potencial de impacto sobre a economia nacional, o potencial das IFRS para PME s é tão grande (se não for maior) do que o esperado para as empresas que estarão utilizando a versão completa (full IFRS). (*) 29 IAS, 09 IFRS e 15 IFRIC s.
10 Adoção das IFRS pelas Empresas de Pequeno e Médio Portes Esta mudança será benéfica não apenas para a economia como um todo, mas às próprias empresas que, com a adoção de melhores práticas contábeis, terão condição de melhor avaliar seu próprio negócio e, assim, tomar decisões mais fundamentadas. Adicionalmente, o aumento do nível de transparência resultará em redução de incertezas e, conseqüentemente, do custo de captação de recursos para financiamento das atividades.
11 Adoção das IFRS pelas Empresas de Pequeno e Médio Portes O padrão IFRS para PME é adotado, atualmente, por mais de 100 países e, aproximadamente por 100 milhões de Pequenas e Médias Empresas (PME s) no mundo. Diante dessa realidade, é importante que no Brasil - onde 99% das empresas são micros, pequenas e médias empresas - os empresários e os profissionais de contabilidade atuantes nesse segmento estejam conscientes da necessidade e, principalmente, das vantagens de se manter a contabilidade de acordo com as normas internacionais.
12 Impactos e Perspectivas frente a Convergência às Normas Internacionais Conselho Federal 1 Impactos para a Economia Brasileira; 2 Impactos para as Empresas (inclusive as de pequeno e médio portes); 3 Impactos para os Profissionais de Contabilidade (Preparadores e Auditores); 4 Impactos para os Usuários das demonstrações contábeis.
13 Os Impactos para a Economia Brasileira Proporcionar informações contábeis e financeiras internacionalmente comparáveis aos participantes dos mercados, faz com que esses aprimorem seus processos de tomada de decisão e aumentem sua confiança. Dessa forma a adoção das IFRS contribui para atrair investidores e reduzir o custo de capital, tornando mais eficiente a alocação de recursos econômicos, ao mesmo tempo que reforça a disciplina dos mercados.
14 OS IMPACTOS PARA A ECONOMIA E PARA AS EMPRESAS: O Mundo ruma claramente para a convergência contábil. Mais de 130 países já adotam as IFRS. Esse movimento traz uma série de vantagens, mas também muitos desafios. Ajustar-se às Normas Internacionais (IFRS) representa hoje mais do que uma obrigatoriedade para as empresas brasileiras. É uma grande oportunidade de se integrar à nova linguagem internacional da contabilidade, que favorecerá o entendimento das demonstrações contábeis por parte dos investidores, dos órgãos reguladores internacionais e de todos os agentes de mercado.
15 IMPACTOS PARA OS PROFISSIONAIS DE CONTABILIDADE O MODELO CONTÁBIL INTERNACIONAL FOI CONCEBIDO EM UMA FILOSOFIA DIFERENTE DA QUE FOMOS TREINADOS E QUE ESTAMOS ACOSTUMADOS. É UM MODELO EM QUE A ESSÊNCIA SOBRE A FORMA É O PILAR DO PROCESSO CONTÁBIL, O QUE REQUER A NECESSIDADE DA REALIZAÇÃO DE JULGAMENTOS, AUMENTANDO A RESPONSABILIDADE DE QUEM PREPARA AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IFRS) PRIVILEGIAM A ESSÊNCIA SOBRE A FORMA E DITAM, EM GERAL, O PRINCÍPIO A SER SEGUIDO, NÃO TRAZENDO UMA FORMULAÇÃO DETALHADA DE COMO PROCEDER (REGRAS) EM CADA TIPO DE TRANSAÇÃO, O QUE IMPLICA EM UM MAIOR EXERCÍCIO DO JULGAMENTO PROFISSIONAL QUANDO DA APLICAÇÃO DAS NOVAS NORMAS.
16 IMPACTOS PARA OS PROFISSIONAIS DE CONTABILIDADE (Desafios e Dificuldades) ESSA É A MAIOR MUDANÇA DE PRÁTICAS CONTÁBEIS NO BRASIL DESDE A EDIÇÃO DA LEI DAS S/A (Lei 6.404/76). É A MAIOR MUDANÇA DOS ÚLTIMOS 35 ANOS. MAIS DO QUE UMA SIMPLES MUDANÇA DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS MIGRAR O MODELO CONTÁBIL BRASILEIRO PARA O PADRÃO INTERNACIONAL EXIGIRÁ A AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS NOS NEGÓCIOS, NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, BEM COMO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS. A MUDANÇA ALÉM DE TÉCNICA É CULTURAL. A CONTABILIDADE MUDA A SUA BASE: DAS REGRAS PARA OS PRINCÍPIOS, O QUE REQUER DO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE O DESAFIO DE PENSAR E DECIDIR PARA PRODUZIR INFORMAÇÃO ÚTIL.
17 RESUMO SOBRE O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA ÀS NORMAS INTERNACIONAIS: CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AUDITORIA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
18 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA DOCUMENTOS CONVERGIDOS: (Pronunciamentos, Interpretações e Orientações) aprovados como NORMAS BRASILEIRAS CONVERGIDAS AO PADRAO INTERNACIONAL: CPC OCPC ICPC TOTAL
19 AUDITORIA NORMAS CONVERGIDAS: Normas Brasileiras aplicadas a Auditoria, Asseguração, Revisão e Serviços Correlatos: 2010 = 37 Normas Técnicas e 01 Norma Profissional 2011 = Código de Ética
20 CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO NORMAS EM CONVERGÊNCIA: Edição das 10 Normas Brasileiras aplicadas ao Setor Público ALINHADAS às IPSAS Processo de disseminação e formação de Multiplicadores Tradução das IPSAS Preparação das 31 minutas das Normas Convergidas - AUDIÊNCIA PÚBLICA Edição das Normas Convergidas (*)
21 PAPEL E ATUAÇÃO DO BRASIL NA PREPARAÇAO (REVISÃO) DAS NOVAS NORMAS INTERNACIONAIS CONSTITUIÇAO DE GRUPO DE TRABALHO (APOIO AO CPC): A) ESTUDO DOS DRAFT s DOS DOCUMENTOS (IFRS, IFRIC s) A SEREM EMITIDOS PELO IASB E QUE ESTÃO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA, VISANDO O ENCAMINHAMENTO DAS ESPECIFIDADES DO BRASIL.. (PARTICIPAÇAO NA ELABORAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS) B) ANÁLISE E APRESENTAÇAO DE RESPOSTAS AS QUESTIONS ENVIADAS PELO IASB RELATIVAS AO PROCESSO DE REVISÃO E ALTERAÇAO DA IFRS PARA PME (PREVISÃO PARA 2012). FORMAÇAO DO GLASS/GLENIF GRUPO LATINOAMERICANO DE EMISSORES DE NORMAS CONTÁBEIS (STANDARDS SETTS) REPRESENTAÇAO DOS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA E CARIBE JUNTO AO IASB (VOZ UNÍSSONA).
22 O QUE É O GLENIF/GLASS? FORMADO POR 12 PAISES CONSTITUIDO EM JUNHO/2011 E TEM COMO PRESIDENTE O BRASIL (CFC) Presidente Juarez Domingues Carneiro ASSESSORES TÉCNICOS E GRUPOS TÉCNICOS DE TRABALHO (GTT) QUESTIONÁRIO (CONSULTA BRASIL) - CONTRIBUIÇAO PARA A COSNTRUÇÃO DA AGENDA DO IASB. - Disponivel site do cfc (*) desde o dia 29/09/2011. SITIO DO GLENIF
23 Verônica Souto Maior Professora do DCCA/UFPE, Conselheira do CFC Conselho Federal
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