Direito aplicado à logística

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1 2. CONCEITOS JURÍDICOS FUNDAMENTAIS DE DIREITO PRIVADO O Código Civil disciplina as relações jurídicas privadas que nascem da vida em sociedade e se formam entre pessoas, não entre pessoas e animais ou entre pessoas e coisas. São as relações sociais, de pessoa a pessoa, física ou jurídica, que produzem efeitos no âmbito do direito. de direito. 2.1 Conceito de pessoa É o ente físico ou coletivo suscetível de direitos e obrigações, é o sujeito 2.2 Personalidade jurídica É a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações. Está umbilicalmente ligado ao conceito de pessoa. Isto é, todo aquele que nasce com vida torna-se uma pessoa, ou seja, adquire personalidade. O direito ainda reconhece personalidade jurídica a certas entidades morais, denominadas pessoas jurídicas, compostas de pessoas físicas ou naturais, que se agrupam, com observância das condições legais, e se associam para melhor atingir os seus objetivos econômicos ou sociais, como as associações e sociedades, ou constituídas de um patrimônio destinado a um fim determinado, como as fundações. 2.3 Capacidade jurídica Capacidade por sua vez, é a medida jurídica da personalidade. Assim, para ter personalidade basta que o homem exista, e, para ser capaz, este precisa preencher os requisitos necessários para agir por si, como sujeito ativo ou passivo de uma relação jurídica. 3. PESSOA NATURAL 3.1 Conceito da pessoa natural É o ser humano, nascido com vida, considerado como sujeito de direitos e obrigações. A personalidade da pessoa natural tem inicio com o nascimento com vida, 11

2 conforme é a expressão do artigo 2º do Código Civil. No entanto, é de se frisar que a lei põe a salvo, desde a concepção os direitos do nascituro. 3.2 Capacidade jurídica da pessoa natural Surge da análise do artigo 1º do Código Civil, isto é, toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. A capacidade jurídica da pessoa natural é limitada, pois uma pessoa pode ter o gozo de um direito, sem ter seu exercício por ser incapaz, logo, seu representante legal é que o exerce estes poderes em seu nome. 3.3 Individualização da pessoa natural Se dá pelo nome, que a individualiza; pelo estado, que define a sua posição na sociedade política e na família, como individuo; e pelo domicilio, que é o lugar de sua atividade social. Tem-se o prenome, o patronímico, nome de família ou sobrenome, e as vezes o agnome (filho, júnior) sinal distintivo. O estado da pessoa natural pode ser quanto ao estafo físico: maior ou menor, feminino ou masculino. Quanto ao estado familiar, em relação ao matrimônio: casado, solteiro, viúvo, separado, divorciado; parentesco consaguíneo: pai, mãe, avô, avó, neto, irmão, tio, sobrinho, primo; quanto a afinidade: sogro, sogra, genro, nora, madrasta, padrasto, enteado, enteada, cunhado; quanto ao caráter político: estrangeira, naturalizada ou nacional. 3.4 Incapacidade da pessoa natural É a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil, devendo ser sempre encarada estritamente, considerando-se o princípio de que capacidade é a regra e a incapacidade a exceção. A incapacidade não se confunde com a proibição legal de efetivar determinados negócios jurídicos com certas pessoas ou em atenção a bens delas. Ex: Proibição do tutor de adquirir bens do tutelado; do ascendente vender bens a um dos descendentes sem o consentimento dos demais. 12

3 Este instituto visa proteger os que são portadores de uma deficiência jurídica apreciável, graduando a forma de proteção que para os absolutamente incapazes assume a feição de representação, uma vez que estão completamente privados de agir juridicamente, e para os relativamente incapazes o aspecto de assistência, já que têm o poder de atuar na vida civil, desde que autorizados. A incapacidade será absoluta quando houver proibição total ao exercício do direito pelo incapaz, acarretando, em caso de violação do preceito, a nulidade do ato. A incapacidade relativa diz respeito àqueles que podem praticar por si só os atos da vida civil desde que assistidos por quem o represente. Normas de direito positivo se encarregam deste oficio, em razão de parentesco, de relação de ordem civil ou de designação judicial. O efeito da violação desta norma é gerar a anulabilidade do ato jurídico. São absolutamente incapazes nos termos do art. 3º do Código Civil: São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. Relativamente incapazes na expressão do art. 4º do Código Civil: São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial. A incapacidade termina, em regra, ao desaparecerem as causas que a determinaram. 3.5 Extinção da personalidade natural Cessa com a morte real, deixando de ser sujeitos de direitos e obrigações, acarretando a dissolução do vínculo conjugal; extinção do poder familiar; cessação da obrigação de alimentos e extinção do usufruto. 13

4 4. PESSOA JURÍDICA 4.1 Conceito Para que possa atingir seus fins e objetivos os seres humanos unem-se formando agrupamentos. Ante a necessidade de personalizar tais grupos, para que participem da vida jurídica, com certa individualidade e em nome próprio, a própria norma de direito lhes confere personalidade e capacidade jurídica, tornando-os sujeitos de direitos e obrigações. É a unidade de pessoas naturais ou de patrimônios, que visa á consecução de certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e obrigações. Três são os seus requisitos: organização de pessoas ou de bens, liceidade de propósitos ou fins e capacidade jurídica reconhecida por norma. 4.2 Natureza jurídica Teoria da ficção legal, onde a pessoa jurídica é uma ficção legal, ou seja, criação artificial do homem para exercer direitos patrimoniais e facilitar a função de certas entidades. Teoria da equiparação é um patrimônio equiparado no seu tratamento jurídico às pessoas naturais. Teoria da realidade objetiva ou orgânica, organismos sociais constituídos pelas pessoas jurídicas que tem existência e vontade própria, distinta da de seus membros. Teoria da realidade das instituições jurídicas, onde a personalidade jurídica é um atributo que a ordem jurídica estatal outorga a entes que o merecem. Isto é, a pessoa jurídica é uma realidade jurídica. 4.3 Classificação da pessoa jurídica Podem ser classificadas em: a) quanto a nacionalidade: nacional ou estrangeira; 14

5 b) quanto a estrutura interna: a) universitas personarum, que é a corporação, um conjunto de pessoas que, apenas coletivamente, goza de certos direitos e os exerce por meio de uma vontade única (associações e sociedades); b) universitas bonorumi, que é o patrimônio personalizado destinado a um fim que lhe dá unidade (fundação). c) Quanto às funções e capacidade as pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, ou, de direito privado: c.1) De direito público externo, são regulamentadas pelo direito internacional, sendo nações estrangeiras, Santa Sé, ONU, OEA, UNESCO. c.2) De direito público interno, de administração direta são a União, Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios. De administração indireta são, órgãos descentralizados, criados por lei, com personalidade jurídica própria para o exercício de atividades de interesse público, com as autarquias. c.3) As pessoas jurídicas de direito privado dividem-se: c.3.1) Fundações particulares: são universalidades de bens, personalizadas pela ordem jurídica, em consideração a um fim estipulado pelo fundador, sendo este objeto imutável e seus órgãos servientes, pois todas as resoluções estão delimitadas pelo instituidor. Tem fins religiosos, morais, culturais ou assistenciais. Não tem fins econômicos, nem fúteis. c.3.2) Associações civis, religiosas, pias, morais, cientificas ou literárias e as de utilidade pública. Conjunto de pessoas que colimam fins ou interesses nãoeconômicos, que podem ser alterados, pois seus membros deliberam livremente, já que seus órgãos são dirigentes. Deve ter ato constitutivo, com cláusulas contratuais vinculantes (CC, 54, I a VII, e 45). Sua existência legal surge com o competente registro. Sem registro é considerada uma associação irregular. Podem ser associações pias, beneficentes ou filantrópicas; de assistência social; de utilidade pública; religiosas; espiritualistas; secretas com fins lícitos; estudantis; para manutenção de escolas livres ou de extensão cultural; culturais; profissionais liberais; desportivas; organizadoras de corrida de cavalos; recreativas ou sodalícias; de amigos de bairro; caixas de socorro; sindicatos; atividade de garimpagem; cooperativas; de poupança e empréstimo; de 15

6 agentes de seguro; coletiva de consumo; de usuários de um serviço público; associações políticas ou partidos políticos. d) Sociedades simples: Visa fim econômico ou lucrativo, que deve ser repartido entre os sócios. Usado para certas profissões ou pela prestação de serviços técnicos. e) Sociedades empresárias: Visam lucro, mediante exercício de atividade mercantil, assumindo as formas de sociedade em nome coletivo; sociedade em comandita simples; sociedade em comandita por ações. f) Empresa pública: Dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa, podendo se revestir de qualquer das formas admitidas em direito. g) Sociedade de economia mista: Dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei, para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à UNIÃO ou a entidade da administração indireta. 4.4 Começo da existência legal da pessoa jurídica Tem seu inicio com um ato jurídico ou com normas (caso das empresas públicas). O processo genético da pessoa jurídica de direito privado apresenta duas fases: 1) a do ato constitutivo, que deve ser escrito: Constituição por ato inter vivos ou causa mortis, no caso de fundação e por ato jurídico bilateral ou plurilateral inter vivos nas associações e sociedades. Pelo contrato de sociedade os sócios atingem o resultado almejado, seja como capital, seja com atividade. 2) a do registro público. É necessário haver a inscrição dos atos constitutivos, sejam eles, contratos ou estatutos, no seu registro peculiar. No momento em que se opera a inscrição do contrato ou do estatuto no registro competente, a pessoa jurídica começa a existir, passando a ter aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações, a ter capacidade patrimonial, constituindo seu patrimônio, que não tem 16

7 nenhuma relação com os dos sócios, adquirindo vida própria e autônoma, não se confundindo com seus membros, por ser uma nova unidade orgânica. O registro de seus atos constitutivos dar-se-á no Cartório de Títulos e Documentos, sendo que as sociedades empresariais deverão ser registradas no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins (Lei nº 8.934/94). No registro deverá obrigatoriamente conter: a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; possibilidade e maneira de reforma do estatuto social no tocante à administração; a responsabilidade subsidiária, ou não, dos sócios pelas obrigações sociais; as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino de seu patrimônio. 4.5 Seu domicilio Têm seu domicílio, que é sua sede jurídica, onde os credores podem demandar o cumprimento das obrigações. Como não têm residência, é o local de suas atividades habituais, de seu governo, administração ou direção, ou, ainda, o determinado no ato constitutivo. 4.6 Fim da pessoa jurídica Os mesmos fatores que dão origem a uma pessoa jurídica de direito público acarretam seu término. Termina a pessoa jurídica de direito privado, conforme prescrevem os artigos 54, VII, 61, 69, e do CC: a) pelo decurso do prazo de sua duração, se constituída por tempo determinado; b) pela dissolução deliberada unanimemente entre os membros, mediante distrato; c) pela deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado; d) pela falta de pluralidade de sócios, se a sociedade simples não for reconstituída no prazo de 180 dias (CC, 1.033, IV); e) por determinação legal, quando se der qualquer uma das causas extintiva previstas normativamente (CC, 1.033); f) por ato governamental (CC, e 1.033, V) quando lhes casse a autorização de funcionamento, por motivos de desobediência à ordem pública; g) pela dissolução 17

8 judicial; h) por morte de sócio, se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade (CC, 1028). 18

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