Úlcera Gástrica. M. João Martins abril 2014

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Úlcera Gástrica. M. João Martins abril 2014"

Transcrição

1 Úlcera Gástrica M. João Martins abril 2014

2

3 Normal Histology - Stomach The gastric wall consists of mucosa, submucosa, muscularis propria, and serosa The interior surface of the stomach exhibits coarse rugae ( folds ). These infoldings of mucosa and submucosa extend longitudinally and are most prominent in the proximal stomach. The delicate texture of the mucosa is punctuated by millions of gastric foveolae, or pits, which lead to the mucosal glands.

4 Normal Histology - Stomach Normal gastric mucosa -2 main epithelial compartments Glandular deeper Superficial foveolar exhibits major differences in thickness and composition in different regions of the stomach relatively uniform throughout the stomach

5 Stomach - foveolar compartment mucous cells that line the entire mucosal surface, and gastric pits (foveolae) the tall, columnar mucin-secreting foveolar cells contain basal nuclei and crowded, small, relatively clear mucincontaining granules in the supranuclear region of the cytoplasm Deep in the gastric pits are the so-called mucous neck cells, (with lower content of mucin granules ) thought to be the cell progenitors of both the surface epithelium and the gastric glands Mitoses may be identified in this region because the entire gastric mucosal surface is normally replaced completely every 2 to 6 days.

6 Stomach - glandular compartment Gastric glands - vary between the different anatomic regions of the stomach: Cardia - the glands contain either pure mucous cells, or a mixture of mucous and oxyntic cells, for a length of 0.1 to 0.4 cm in most individuals Fundus and body - Oxyntic glands (also called fundic glands) contain parietal cells, chief cells, and scattered endocrine cells Antral and pyloric glands are identical and contain both mucus-secreting cells and endocrine cells

7

8 Antral mucosa with mucous glands only Oxyntic mucosa

9 The normal superficial foveolar region of the gastric body contains rare, if any, mononuclear cells and no neutrophils.

10 The normal gastric antrum may contain scattered lymphocytes, plasma cells, and eosinophils in the lamina propria, as well as a few thin strands of smooth muscle

11 Úlcera - Solução de continuidade da mucosa que atinge a submucosa/ultrapassa a muscularis mucosae 3 a 4 camadas (da superfície para a profundidade): Tecido necro-inflamatório (exsudato purulento e necrose fibrinóide) Tecido de granulação Tecido fibroso Úlcera péptica- localização Gástrica, duodenal, 1/3 inf do esófago, margem da gastrojejunostomia, diverticulite de Meckel

12 Úlcera Acompanha-se de exsudato fibrinopurulento exudato e/ou tecido de granulação + Glândulas reparativas ( procurar na periferia uma razão para a úlcera, incluindo H. pylori, gastrite química e carcinoma adjacente ) Glândulas reparativas aparecem pequenas, angulosas com escasso muco e a lamina propria em redor pode ser fibrótica Glândulas reparativas devem ter um núcleo reactivo e sobretudo disposição paralela, orientadas para a superfície

13 Etiologia H. pylori AINES Úlceras de stress Doentes com lesões intracranianas (úlceras de Cushing) elevado risco de perfuração Queimados extensos (úlceras de Curling) duodeno proximal Outros (S. Zollinger-Ellison, DII, )

14 Fenómenos próprios do individuo Hipersecreção de ácido clorídrico Alteração dos mecanismos protetores Pessoas com maior nº de células parietais Alteração do muco

15

16 Histopatologia 3 camadas (da superfície para a profundidade): Tecido necro-inflamatório (exsudato purulento fibrina e leucocitária e necrose fibrinóide) - Inflamação aguda por leucócitos PMN Tecido de granulação- subjacente com vasos de endotelio proeminente, fenómenos de endarterite obliterante e/ ou tromboses Tecido fibroso cicatricial

17

18 Clínica Epigastralgia -úlceras duodenais os alimentos aliviam a dor - úlceras gástricas os alimentos exacerbam a dor Dispepsia e enfartamento Naúseas e vómitos Anorexia e perda ponderal Hematmese e melenas Anemia Perfuração

19 Classificação de Johnson modificada Tipo I Úlcera da grande curvatura Tipo II Úlcera gástrica com úlcera duodenal associada Tipo III Úlcera pré-pilórica Tipo IV Úlcera da região proximal (justa-cárdica) Tipo V Úlcera associada ao consumo de AINES

20 Úlcera Gástrica Mucosa gástrica preservada Lesões de gastrite crónica Úlcera ver que ultrapassa a muscularis mucosae 3 camadas (necro-inflamatório; tecido granulação; fibrose) Lesões perineurite Lesões endarterite/arteriosclerose

21 Gastrite Crónica

22 O que vemos numa gastrite crónica? Qué vamos a ver en la gastritis crónica? Inflamação crónica da mucosa con linfócitos, plasmócitos e agregados linfoides Sinais de actividade inflamatória: leucócitos polimorfonucleares no epitelio de criptas Atrofia glandular Metaplasia intestinal completa (cels. Paneth + cels. caliciformes) ou incompleta (só cels. caliciformes )

23

24

25 Metaplasia

26

27 Etiologia 90% H. pylori Auto-imune: 10% dos casos (gastrite atrófica) Causas mais raras: radiação, refluxo biliar, traumatismo, doenças sistémicas

28 Patogénese Gastrite de predomínio antral, com elevada produção de ácido apesar da hipogastrinémia. Muitas vezes a gastrite está limitada ao antro Pangastrite está associada a atrofia multifocal da mucosa, redução da secreção de ácido, metaplasia intestinal e aumento de risco para adenocarcinoma

29 H. pylori Mecanismos causadores da gastrite ainda por definir Corado pela HE; Giemsa; Warthin-Starry; Prata Características de virulência: Flagelo (motilidade no muco viscoso) Urease (Gera amónia a partir da ureia, elevando o ph gástrico local) Adesinas Toxinas

30 H. pylori Presente em: 90% dos doentes com gastrite crónica 95% das úlceras duodenais 70% das úlceras gástricas 50% dos doentes com carcinoma gástrico

31 Gastrite Crónica Duas características major: Infiltração da lamina propria por células inflamatórias Atrofia do epitélio glandular Inflamação Crónica Metaplasia Displasia (baixo e alto grau)

32 Metaplasia Metaplasia pilórica da mucosa fúndica Substituição das glândulas fúndicas por glândulas secretoras de muco Metaplasia intestinal Substituição da mucosa gástrica por epitélio com características intestinais (Intestino delgado ou cólon) Completa (tipo I) ou do tipo de intestino delgado Incompleta (typo II e III)

33 Metaplasia Intestinal Metaplasia Completa (tipo I) Padrão idêntico ao do intestino delgado, podendo apresentar vilosidades e criptas Presença de células caliciformes (goblet) e células de Paneth Metaplasia Incompleta (tipo II e III) Ausência de células absortivas Mantêm-se células cilindricas com aparência de células gástricas

34 Metaplasia Intestinal O diferente padrão de expressão de mucinas caracteriza as metaplasias Metaplasia completa ( Tipo I ) Diminui a expressão das mucinas gástricas (MUC1, MUC5AC e MUC6) Expressão de MUC2 ( mucina intestinal) Metaplasia incompleta ( Tipo II e III ) Mucinas gástricas estão co-expressas com MUC2 Estes achados mostram que a metaplasia intestinal tem um fenótipo misto gástrico e intestinal refletindo uma diferenciação aberrante não reproduzindo nenhum fenotipo epitelial normal adulto gastrointestinal

35 Clínica Dispepsia/desconforto pós prandial Pirose Náuseas (vómitos são incomuns) Hematemese (rara)

36 METAPLASIA DISPLASIA LÂMINA 2: ESTÔMAGO GASTRITE - Metaplasia Intestinal -Tipo I (completa) - Células caliciformes/globet e células de Paneth - Tipo II (incompleta) - Apenas células caliciformes/globet -Displasia - Displasia baixo grau - Displasia alto grau (estratificação núcleos)

37 Gastric epithelial dysplasia Morbidity and mortality Related to risk of neoplastic progression Associated with 40% to 100% of early gastric cancers and 5% to 80% of advanced carcinomas More than half of gastric cancers are discovered after rendering a diagnosis of dysplasia

38 Gastric epithelial dysplasia Gender, age, and race distribution Male predominance Fifth to seventh decade of life No known racial predominance Clinical features No associated clinical symptoms May arise in a background of intestinal metaplasia

39 Gastric epithelial dysplasia Prognosis Approximately 50% of low-grade dysplasias will undergo regression 20%-30% of monitored low-grade dysplasias show persistence of the lesion without progression 15% of cases of low-grade dysplasia show progression to carcinoma Progression of high-grade dysplasia to carcinoma is seen in 80% to 85% of cases

40 Gastric epithelial dysplasia Architectural changes of low-grade dysplasia include mild to moderate crowding, branching, and budding of the gastric glands Cytologically the dysplastic cells exhibit nuclear crowding and hyperchromatism but otherwise retain their nuclear basal orientation and polarity

41 Gastric epithelial dysplasia In high-grade dysplasia, the architectural changes become pronounced, seen as a loss of intervening stroma and back to back orientation of the dysplastic glands The atypical cytological features characterized by: complete loss of nuclear polarity marked cellular and nuclear pleomorphism marked stratification of the nuclei extending to the luminal aspect of glands increase in the nuclear to cytoplasmic ratio, with the cells developing a more rounded nuclear form mitoses are prominent

42 Intramucosal carcinoma In this example of intramucosal carcinoma arising in high-grade dysplasia, the neoplastic cells begin to grow in a syncytial pattern

43 Intramucosal carcinoma High-power view of the intramucosal carcinoma Marked cytologic atypia of this early infiltrating gastric cancer

44 D.D. Reactive epithelial changes In regenerative changes the cells are frequently cuboidal and appear immature with basophilic cytoplasm Regenerative nuclei are often large, vesicular, and at times pleomorphic Yet the architectural features remain that of normal epithelium with basally localized nuclei, with only mild pseudostratification Mitotic figures, when present, are confined to the basal aspects of the glands

45 Reparative changes next to an ulcer Arrows- collection of poorly formed glands with an infiltrative look and minimal cytoplasm, giving the appearance of a high nuclear/cytoplasmic ratio. However, the nuclei are of about the same size and shape as the rest of the gastric glands, and these small glands stream in parallel toward the surface, consistent with regenerative or reparative glands.

46 H C1 AULAS DE LÂMINAS 1.1

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56

57

58

59

60

61

62

63

64

65

66

67 H C1 AULAS DE LÂMINAS 1.1 GASTRITE E ÚLCERA GÁSTRICA

Anatomia Patológica 2/3/2011 Esófago e Estômago

Anatomia Patológica 2/3/2011 Esófago e Estômago Anatomia Patológica 2/3/2011 Esófago e Estômago Classificação do carcinoma do esófago Carcinoma epidermóide Adenocarcionoma Carcinoma de células fusiformes - raro Carcinoma mucoepidermoide raro Classificação

Leia mais

Patogênese das Gastrites. Prof. Lucas Brandão.

Patogênese das Gastrites. Prof. Lucas Brandão. Patogênese das Gastrites Prof. Lucas Brandão. Lembrando da normalidade... Anatomia e Histologia Estômago Dividido em três regiões anatômicas: 1 - Fundo II - Corpo III - Antro Apresenta 4 camadas: 1 - Mucosa

Leia mais

Dois tipos de secreção gástrica: Não Parietal e Parietal

Dois tipos de secreção gástrica: Não Parietal e Parietal SECREÇÃO GÁSTRICA Dois tipos de secreção gástrica: Não Parietal e Parietal células mucosas muco e HCO 3 - SECREÇÕES EXÓCRINAS células principais pepsinogênio células parietais HCl e Fator Intrínseco http://anatomy.iupui.edu/courses/histo_d502/d502f03/f03_labs/lab11/lab11f03.html

Leia mais

Fabricio T. Valente R1 Gastroenterologia

Fabricio T. Valente R1 Gastroenterologia Fabricio T. Valente R1 Gastroenterologia Tratado Ilustrado de Endoscopia Digestiva, SOBED, 2018, Cap. 30 Gastrite x Gastropatia: Em ambos coexistem lesão da célula epitelial e processo regenerativo Gastrite:

Leia mais

ANATOMIA E HISTOLOGIA DO SISTEMA DIGESTIVO

ANATOMIA E HISTOLOGIA DO SISTEMA DIGESTIVO Mestrado Integrado de Engenharia Biomédica Daniela Reis, interna do serviço de Gastrenterologia do CHLN 2 novembro 2016 ANATOMIA E HISTOLOGIA DO SISTEMA DIGESTIVO APARELHO DIGESTIVO SEROSA SUBMUCOSA MUCOSA

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Trato Gastrointestinal Esôfago Estômago Intestino Intestino Grosso Delgado Reto Fonte: www.google.com.br/imagens acessado em

Leia mais

Histologia 2 - Resumo Tubo Digestório

Histologia 2 - Resumo Tubo Digestório Histologia 2 - Resumo Tubo Digestório - 2016-2 TUBO DIGESTÓRIO Tubo Digestivo Glândulas Associadas CAVIDADE ORAL LÍNGUA ESÔFAGO Lábio Mucosa Oral Dente Músculo Estriado Esquelético Papilas Gustativas Botões

Leia mais

Profª. Thais de A. Almeida

Profª. Thais de A. Almeida Profª. Thais de A. Almeida Acometimento inflamatório crônico do TGI Mulheres > homens Pacientes jovens (20-30 anos) Doença de Crohn Retocolite Ulcerativa Causa idiopática: Fatores genéticos; Resposta imunológica

Leia mais

Sistema Digestório Disciplina Citologia e Histologia II. Docente: Sheila C. Ribeiro Setembro/2015

Sistema Digestório Disciplina Citologia e Histologia II. Docente: Sheila C. Ribeiro Setembro/2015 Sistema Digestório Disciplina Citologia e Histologia II Docente: Sheila C. Ribeiro Setembro/2015 Sistema Digestório de Ruminantes Definição Vegetais Fibrosos Volumosos Estômago Aglandular Estômago Glandular

Leia mais

AULA PRÁTICA 17 - SISTEMA DIGESTÓRIO II -

AULA PRÁTICA 17 - SISTEMA DIGESTÓRIO II - AULA PRÁTICA 17 - SISTEMA DIGESTÓRIO II - LÂMINA Nº 42 - PASSAGEM PILORO-DUODENAL - HE Neste corte longitudinal observe em uma das extremidades o piloro gástrico e na outra, o início do duodeno. Examinando

Leia mais

Endoscopia digestiva alta

Endoscopia digestiva alta Endoscopia digestiva alta Análise das Imagens Imagem 1: Fotografia de EDA revelando presença de extensa úlcera (áreas vermelhas), localizada em pequena curvatura gástrica, de bordas pouco elevadas, formato

Leia mais

ESTÔMAGO ANATOMIA FISIOLOGIA ULCERA PÉPTICA

ESTÔMAGO ANATOMIA FISIOLOGIA ULCERA PÉPTICA ESTÔMAGO ANATOMIA FISIOLOGIA ULCERA PÉPTICA ANATOMIA IRRIGAÇÃO Artérias gástricas esquerda (ramo do tronco celíaco) e direita (ramo da a. hepática própria), ao longo da curvatura menor. Artérias gastroepiplóica

Leia mais

Anatomia Patológica II Aula 6 - Aparelho digestivo (continuação) Estômago (continuação)

Anatomia Patológica II Aula 6 - Aparelho digestivo (continuação) Estômago (continuação) Anatomia Patológica II Aula 6 - Aparelho digestivo (continuação) Estômago (continuação) Úlcera péptica É uma solução de continuidade da mucosa, que ultrapassa a muscular da mucosa. (se não ultrapassar

Leia mais

SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS

SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS Síndrome Dispéptica / Sintomas e Sinais Dispéticos / Dispepsia Conjunto de sintomas / sinais atribuíveis à alterações anátomo e/ou fisiopatológicas dos órgãos proximais

Leia mais

/10 RIM C. CÉLULAS RENAIS DE CÉLULAS CLARAS

/10 RIM C. CÉLULAS RENAIS DE CÉLULAS CLARAS 3.1 8895/10 RIM C. CÉLULAS RENAIS DE CÉLULAS CLARAS Carcinoma de Células Renais Grupo de neoplasias originadas a partir do epitélio dos túbulos renais 12ª neoplasia mais frequente (= raro) Representa cerca

Leia mais

GABARITO PROVA TEÓRICA QUESTÕES DISSERTATIVAS

GABARITO PROVA TEÓRICA QUESTÕES DISSERTATIVAS CONCURSO PARA TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PATOLOGIA Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo SÃO PAULO/SP Departamento de Patologia, 1º andar, sala 1154 20 e 21 de MAIO DE 2016 GABARITO PROVA TEÓRICA

Leia mais

Índice. Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo, Tecido Cartilaginoso, Tecido Ósseo, Tecido Muscular e Tecido Nervoso.

Índice. Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo, Tecido Cartilaginoso, Tecido Ósseo, Tecido Muscular e Tecido Nervoso. Histologia Índice Monitoria Lâminas Histológicas 01 : Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo, Tecido Cartilaginoso, Tecido Ósseo, Tecido Muscular e Tecido Nervoso. Monitoria Lâminas Histológicas 02 : Órgãos

Leia mais

ANÁLISE HISTOLÓGICA DA MUCOSA GÁSTRICA SAUDÁVEL E DOENTE COM GASTRITE CRÔNICA OU DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA

ANÁLISE HISTOLÓGICA DA MUCOSA GÁSTRICA SAUDÁVEL E DOENTE COM GASTRITE CRÔNICA OU DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA 43 ANÁLISE HISTOLÓGICA DA MUCOSA GÁSTRICA SAUDÁVEL E DOENTE COM GASTRITE CRÔNICA OU DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA Taiane Oliveira Lima De Andrade Silva I II Karoliny Cristina França Gomes III Raimundo Sales

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Doenças comuns no intestino: - Úlcera Duodenal: semelhante à gástrica; Sintomas: Dor epigástrica que alivia com os alimentos

Leia mais

Citopatologia I Aula 5

Citopatologia I Aula 5 Ciências Biomédicas Laboratoriais Citopatologia I Aula 5 2016/17 João Furtado jffurtado@ualg.pt Gab. 2.06 na ESSUAlg Sumário Alterações Benignas Metaplasia Hiperplasia células reserva Degeneração Inflamação

Leia mais

Patologia da mama. [Business Plan]

Patologia da mama. [Business Plan] Patologia da mama [Business Plan] Maria João Martins Março 2014 Estudo macroscópico Tipos de abordagem diagnóstica/terapêutica Biópsias por agulha Por tumor Por microcalcificações Ressecção de galactóforos

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Prof. Cristiane Oliveira

TECIDO EPITELIAL. Prof. Cristiane Oliveira TECIDO EPITELIAL Prof. Cristiane Oliveira Tecido Epitelial CLASSIFICAÇÃO 1. : Revestimento externo do corpo e revestimento interno das cavidades dos órgãos 2. EPITÉLIO GLANDULAR Constitui as glândulas:

Leia mais

HISTOLOGIA II. Por Daniele Fernandes, Isadora Paz, Julia Chrysostomo e Luã Iepsen

HISTOLOGIA II. Por Daniele Fernandes, Isadora Paz, Julia Chrysostomo e Luã Iepsen HISTOLOGIA II Por Daniele Fernandes, Isadora Paz, Julia Chrysostomo e Luã Iepsen Sistema Circulatório Este arquivo contém imagens das Lâminas Histológicas do acervo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Leia mais

Tecido linfóide associado a mucosas

Tecido linfóide associado a mucosas Tecido linfóide associado a mucosas (Mucosal Associated Lymphoid Tissue=MALT) MED, 2017 MALT Mucosa-associated lymphoid tissue Às vezes o MALT é subdividido em: GALT (gut-associated lymphoid tissue, incluindo

Leia mais

ATLAS DE SISTEMA DIGESTÓRIO E GLÂNDULAS

ATLAS DE SISTEMA DIGESTÓRIO E GLÂNDULAS ATLAS DE SISTEMA DIGESTÓRIO E GLÂNDULAS MONITORIA DE HISTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - 2016 Monitora: Larissa Azeredo da Silva Lessa Nicolau Sistema Digestório. Órgão: Fígado.

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco Processos Patológicos Gerais PPG Centro de Ciências Sociais - CCS

Universidade Federal de Pernambuco Processos Patológicos Gerais PPG Centro de Ciências Sociais - CCS Universidade Federal de Pernambuco Processos Patológicos Gerais PPG Centro de Ciências Sociais - CCS É um processo inflamatório agudo da mucosa, geralmente de natureza transitória. A inflamação pode ser

Leia mais

Sistema Digestório. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia

Sistema Digestório. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia Sistema Digestório Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia Estrutura geral do tubo digestivo 1. Camada mucosa: epitélio revestimento + LP (Conjuntivo frouxo) + Muscular da mucosa Funções do epitélio:

Leia mais

09/03/2016. Professor Luciano Hauschild. Anatomia e fisiologia comparada do trato gastrointestinal de aves e suínos

09/03/2016. Professor Luciano Hauschild. Anatomia e fisiologia comparada do trato gastrointestinal de aves e suínos Professor Luciano Hauschild 1 Anatomia e fisiologia comparada do trato gastrointestinal de aves e suínos 2 1 1. Introdução 2. Compartimentos digestivos e funções 2.1 Boca 2.2 Esôfago 2.3 Estômago 2.4 Motilidade

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Professora Melissa Kayser

TECIDO EPITELIAL. Professora Melissa Kayser TECIDO EPITELIAL Professora Melissa Kayser Tecido Epitelial Introdução Tecido que reveste a superfície externa do corpo e as cavidades internas. Desempenha várias funções: Proteção do corpo (pele) Percepção

Leia mais

1 INTRODUÇÃO DAOIZ MENDOZA* CÁCIO RICARDO WIETZYCOSKI**

1 INTRODUÇÃO DAOIZ MENDOZA* CÁCIO RICARDO WIETZYCOSKI** IMPORTÂNCIA DA MUSCULAR DA MUCOSA NA BIÓPSIA GÁSTRICA E DA MUSCULATURA DO APÊNDICE PARA O DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS AGUDOS QUANDO EXISTE A DÚVIDA DA EXISTÊNCIA DOS MESMOS DAOIZ MENDOZA* CÁCIO

Leia mais

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. - Neoplasias- Neoplasias Benignas Neoplasias Malignas Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. Neoplasias Neoplasias Benignas PONTO DE VISTA CLÍNICO, EVOLUTIVO E DE COMPORTAMENTO

Leia mais

HISTOLOGIA PROPEDÊUTICO Tecido Epitelial. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur

HISTOLOGIA PROPEDÊUTICO Tecido Epitelial. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur HISTOLOGIA PROPEDÊUTICO Tecido Epitelial Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur Absorção TECIDO EPITELIAL Funções Epitélios: intestinal, alveolar pulmonar, endotélio vascular, e epitélio

Leia mais

Cromoscopia com corantes - maio 2016 Por Felipe Paludo Salles - Endoscopia Terapêutica -

Cromoscopia com corantes - maio 2016 Por Felipe Paludo Salles - Endoscopia Terapêutica - Corantes Classificação: 1- Corantes de absorção ou vitais (azul de metileno, violeta de genciana, lugol) 2- Corantes de contraste (índigo carmin) 3- Corantes químicos ou reativos (vermelho-congo, ácido

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Prof. Me. Leandro Parussolo

TECIDO EPITELIAL. Prof. Me. Leandro Parussolo TECIDO EPITELIAL Prof. Me. Leandro Parussolo Tecido Epitelial Introdução Tecido que reveste a superfície externa do corpo e as cavidades internas dos animais Desempenha várias funções: proteção do corpo

Leia mais

Neoplasias do sistema endócrino

Neoplasias do sistema endócrino Neoplasias do sistema endócrino PATOLOGIA II Aula Prática nº8 PATOLOGIA TIREOIDEIA (I) Hiperplasias Difusas Nodulares da tireoide Um n ódulo Multinodular Tumores de células foliculares Diferenciados: Adenoma

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Prof. Cristiane Oliveira

TECIDO EPITELIAL. Prof. Cristiane Oliveira TECIDO EPITELIAL Prof. Cristiane Oliveira Tecido Epitelial Tecido que reveste a superfície externa do corpo e as cavidades internas dos animais Desempenha várias funções: proteção do corpo (pele) absorção

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Edna Cordeiro Disciplina: Biologia Série: 1º ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Edna Cordeiro Disciplina: Biologia Série: 1º ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Edna Cordeiro Disciplina: Biologia Série: 1º ano EM Colégio Santa Cecília Disciplina: Biologia Série: 1º Ano-Ensino Médio Profª.: Edna Cordeiro MAIO/2019 Definição:

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO

SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO Ana Beatriz da S. Bueno¹; Ana Liz U. Melo¹; Andrei C. I. Silva¹; Eliza de O. Cardoso¹; Juliana S. Lunardi¹; Nina P. Alves¹; Priscila R. Nunes¹. Profª Drª Maeli Dal Pai Silva².

Leia mais

Tecido Epitelial. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto

Tecido Epitelial. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Tecido Epitelial Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Tipos de epitélio Epitélio de revestimento Epitélio glandular Epitélio de revestimento Organizado em camadas que cobrem a superfície externa do corpo ou

Leia mais

De acordo com a forma como estas glândulas liberam suas secreções para o corpo, podem ser classificadas em dois grandes grupos:

De acordo com a forma como estas glândulas liberam suas secreções para o corpo, podem ser classificadas em dois grandes grupos: TECIDO EPITELIAL GLANDULAR CLASSIFICAÇÃO De acordo com a forma como estas glândulas liberam suas secreções para o corpo, podem ser classificadas em dois grandes grupos: - a.glândulas exócrinas liberam

Leia mais

II.3 - Exemplos de Epitélios de Revestimento:

II.3 - Exemplos de Epitélios de Revestimento: Capítulo 1: Parte 2 1 II.3 - Exemplos de Epitélios de Revestimento: 1 - Epitélio Simples: são definidos como epitélios superficiais constituídos de uma única camada de células. São quase sempre encontrados

Leia mais

TECIDO EPITELIAL 13/10/2014. Mamíferos: Tipos de tecidos. Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso. Tecido epitelial: Origem ECTODERMA MESODERMA

TECIDO EPITELIAL 13/10/2014. Mamíferos: Tipos de tecidos. Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso. Tecido epitelial: Origem ECTODERMA MESODERMA TECIDO EPITELIAL Mamíferos: Tipos de tecidos Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Origem ECTODERMA MESODERMA ENDODERMA 1 Tecido epitelial Ectoderma: epitélios sensoriais dos olhos; aparelho auditivo e

Leia mais

HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL

HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL Introdução HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL Vera Regina Andrade, 2015 Apesar de toda a complexidade, o organismo humano é constituído de 4 tipos básicos de tecidos Tecido epitelial Tecido conjuntivo Tecido

Leia mais

DISCIPLINA: RCG FISIOLOGIA II MÓDULO: FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO

DISCIPLINA: RCG FISIOLOGIA II MÓDULO: FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: RCG 0216 - FISIOLOGIA II MÓDULO: FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO Docentes Responsáveis Prof. Dr.

Leia mais

Profa. Dra. Thâmara Alves

Profa. Dra. Thâmara Alves Profa. Dra. Thâmara Alves O corpo humano está organizado em quatro tecidos básicos: Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Células Matriz extracelular revestir superfícies secretar moléculas transportar

Leia mais

Transição pele - mucosa oral

Transição pele - mucosa oral Sistema Digestivo Transição pele - mucosa oral Mucosa: camada constituída pelo epitélio+lâmina própria (tec. conjuntivo) Submucosa: camada abaixo da mucosa constituída de tecido conjuntivo Presença de

Leia mais

HISTOLOGIA. Tecido Epitelial

HISTOLOGIA. Tecido Epitelial HISTOLOGIA Tecido Epitelial Geralmente avascularizado Características Escassez de matriz extracelular Membrana basal: separa e prende o epitélio ao tecido conjuntivo Células justapostas com junções intercelulares

Leia mais

Intestino Delgado: Funções e porções: Mucosa aumento de superfície: Pregas: Vilosidades: Microvilosidades: Glândulas ou Criptas de Liberkuhn: Células absortivas: Célula caliciforme: Célula de Paneth: Células

Leia mais

AULA PRÁTICA 02 TECIDOS EPITELIAIS: EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

AULA PRÁTICA 02 TECIDOS EPITELIAIS: EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO AULA PRÁTICA 02 TECIDOS EPITELIAIS: EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO A característica morfológica básica do tecido epitelial é a proximidade entre as células, indicando a ausência de substância intercelular (exceto

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Tecido Epitelial FUNÇÕES :

TECIDO EPITELIAL. Tecido Epitelial FUNÇÕES : TECIDO EPITELIAL 2 Características principais dos quatro tipos básicos de tecidos Tecido Nervoso Epitelial Muscular Células Longos prolongamentos Células poliédricas justapostas Células alongadas contráteis

Leia mais

SISTEMA DIGESTIVO. Vera Campos. Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Programa Nacional de Formação em Radioterapia

SISTEMA DIGESTIVO. Vera Campos. Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Programa Nacional de Formação em Radioterapia Disciplina: Anatomia e Fisiologia SISTEMA DIGESTIVO Vera Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Sistema Digestivo O sistema digestivo é formado pelo tubo digestivo: Cavidade oral, Esôfago,

Leia mais

Órgãos Associados ao Trato Digestório Disciplina Citologia e Histologia II. Docente: Sheila C. Ribeiro Outubro/2016

Órgãos Associados ao Trato Digestório Disciplina Citologia e Histologia II. Docente: Sheila C. Ribeiro Outubro/2016 Órgãos Associados ao Trato Digestório Disciplina Citologia e Histologia II Docente: Sheila C. Ribeiro Outubro/2016 Glândulas Salivares Introdução Lubrificar/Umidificar Digestão Amilase e Lipase Lingual

Leia mais

ACERVO DIGITAL FASE II

ACERVO DIGITAL FASE II ACERVO DIGITAL FASE II Histologia do Sistema Digestório I Material: Língua Técnica: Hematoxilina-Eosina Comparação da mucosa lingual na sua parte dorsal e na sua parte ventral no aumento total de 40x:

Leia mais

FÍGADO, BAÇO E ESTÔMAGO

FÍGADO, BAÇO E ESTÔMAGO , E Profa. Dra. Juliana Peloi Vides Maior órgão do abdome Abdome cranial Está quase totalmente no gradil costal Vesícula biliar direita da linha média. Normalmente não visualizada HEPATOMEGALIA: arredondamento

Leia mais

Questões das aulas teóricas de Propedêutica Cirúrgica II

Questões das aulas teóricas de Propedêutica Cirúrgica II Questões das aulas teóricas de Propedêutica Cirúrgica II 2010-2011 Semiologia do Esófago 1. Doente do sexo masculino, de 30 anos de idade; apresenta dificuldade na deglutição, com evolução de 2 meses,

Leia mais

DIVISÃO FUNCIONAL DO TRATO DIGESTÓRIO HUMANO

DIVISÃO FUNCIONAL DO TRATO DIGESTÓRIO HUMANO Digestão Intracelular e Extracelular Digestão Exclusivamente Intracelular Protozoários e esponjas Digestão Extracelular e Intracelular Moluscos bivalves, celenterados e platelmintes Anatomia Funcional

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Tecido epitelial: Origem. Mamíferos: Tipos de tecidos. Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso 26/09/2017 ECTODERMA MESODERMA

TECIDO EPITELIAL. Tecido epitelial: Origem. Mamíferos: Tipos de tecidos. Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso 26/09/2017 ECTODERMA MESODERMA TECIDO EPITELIAL Mamíferos: Tipos de tecidos Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Tecido epitelial: Origem ECTODERMA MESODERMA ENDODERMA 1 Tecido epitelial Ectoderma: Epitélios sensoriais dos olhos; Aparelho

Leia mais

FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO A HISTOLOGIA

FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO A HISTOLOGIA FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO A HISTOLOGIA Histologia Estuda os tecidos do corpo e como estes tecidos se organizam para constituir órgãos. Introdução

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Funções:

TECIDO EPITELIAL. Funções: TECIDO EPITELIAL Constituídoas por células poliédricas justapostas, entre as quais elas existe tem pouca substância extracelular. As células se aderem umas às outras por junções intercelulares. Funções:

Leia mais

Tecidos estrutura geral

Tecidos estrutura geral Tecido Epitelial Tecidos estrutura geral Célula Meio extracelular Os tecidos em geral apresentam na sua organização básica: (1) células e (2) meio extracelular. Órgãos estrutura geral Componentes: Parênquima:

Leia mais

AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES LÂMINA Nº 46 INTESTINO GROSSO - HE

AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES LÂMINA Nº 46 INTESTINO GROSSO - HE AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES As glândulas constituem o segundo tipo de tecido epitelial. Embora a secreção seja uma característica inerente ao citoplasma e, portanto toda

Leia mais

Modelos do crescimento do tumor durante o desenvolvimento da neoplasia colorretal:

Modelos do crescimento do tumor durante o desenvolvimento da neoplasia colorretal: Em 2002, um grupo internacional de endoscopistas, cirurgiões e patologistas se reuniram em Paris para discutir a utilidade e a relevância clínica da classificação endoscópica Japonesa de neoplasias superficiais

Leia mais

Tecido Epitelial e Conjuntivo

Tecido Epitelial e Conjuntivo Tecido Epitelial e Conjuntivo Objetivos os estudantes deverão ser capazes de... - descrever as características (constituintes e sua organização) e funções gerais do epitélio de revestimento e do epitélio

Leia mais

1- hemácias dentro de um vaso sangüíneo 2- endotélio (epitélio simples pavimentoso)

1- hemácias dentro de um vaso sangüíneo 2- endotélio (epitélio simples pavimentoso) Fernando Salles - 2014 1 2 1- hemácias dentro de um vaso sangüíneo 2- endotélio (epitélio simples pavimentoso) Epitélio simples cúbico 1-Epitélio simples cilíndrico com céls caliciformes (cabeça de seta)

Leia mais

TECIDO EPITELIAL SEGUNDA PARTE

TECIDO EPITELIAL SEGUNDA PARTE TECIDO EPITELIAL SEGUNDA PARTE Prof : Cristiano Ricardo Jesse TIPOS DE EPITÉLIO - REVESTIMENTO CLASSIFICAÇÃO: Quanto a forma das células o epitélio estratificado (camada mais superficial) pode ser: - Pavimentoso

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Estudo dos tecidos Parte 1. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Estudo dos tecidos Parte 1. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Parte 1 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem Parte I Tecido epitelial I Conceitos fundamentais em histologia II Visão geral de classificação dos tecidos III

Leia mais

Residência Médica 2019

Residência Médica 2019 CASO 1 Questão 1. A) No paciente com cirrose e ascite, leucometria com contagem acima de 250 polimorfonucleares indica peritonite bacteriana, independente do resultado das culturas. (1 B) O tratamento

Leia mais

Sumário. Anatomia funcional do trato gastrintestinal e dos órgãos que drenam nele 1

Sumário. Anatomia funcional do trato gastrintestinal e dos órgãos que drenam nele 1 Sumário SEÇÃO I Capítulo 1 A resposta integrada a uma refeição Anatomia funcional do trato gastrintestinal e dos órgãos que drenam nele 1 Objetivos / 1 Visão geral do sistema gastrintestinal e de suas

Leia mais

CHRISTIANE TEIXEIRA CARTELLE. PROLIFERAÇÃO EPITELIAL GÁSTRICA EM CRIANÇAS INFECTADAS POR Helicobacter pylori

CHRISTIANE TEIXEIRA CARTELLE. PROLIFERAÇÃO EPITELIAL GÁSTRICA EM CRIANÇAS INFECTADAS POR Helicobacter pylori CHRISTIANE TEIXEIRA CARTELLE PROLIFERAÇÃO EPITELIAL GÁSTRICA EM CRIANÇAS INFECTADAS POR Helicobacter pylori Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Patologia da Universidade Federal de Minas

Leia mais

Farmacologia. Liga de Gastroenterologia / UFC

Farmacologia. Liga de Gastroenterologia / UFC Farmacologia Liga de Gastroenterologia / UFC Caso Clínico AF, 64 anos, casado, pardo, comerciante, natural de Aracati e Procedente de Fortaleza. Procurou cuidados médicos para realizar EDA e avaliar doença

Leia mais

2 Prova (conjuntivo, sangue, apoptose) Marta 4 Prova para quem faltou alguma prova anterior teórica com toda a matéria. 9 EXAME Marta.

2 Prova (conjuntivo, sangue, apoptose) Marta 4 Prova para quem faltou alguma prova anterior teórica com toda a matéria. 9 EXAME Marta. Junho 2012 4 Cels epiteliais e conjuntivas Marta 6 Membrana basal, tecido epitelial revestimento Marta 11 Prova (citoesqueleto e movimento celular, comunicação celular, matriz extracelular e tecido epitelial)

Leia mais

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer

Leia mais

FUNDAMENTOS DA FISIOPATOLOGIA DA ÚLCERA PÉPTICA E DO CÂNCER GÁSTRICO CAPÍTULO

FUNDAMENTOS DA FISIOPATOLOGIA DA ÚLCERA PÉPTICA E DO CÂNCER GÁSTRICO CAPÍTULO 27 CAPÍTULO FUNDAMENTOS DA FISIOPATOLOGIA DA ÚLCERA PÉPTICA E DO CÂNCER GÁSTRICO Lucia Libanez Bessa Campelo Braga Gifone Aguiar Rocha Andréia Maria Camargos Rocha Dulciene Maria de Magalhães Queiroz 732

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO

SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO ANATOMIA e FISIOLOGIA SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO Prof. Wbio ORGANIZAÇÃO BÁSICA Boca Esôfago Estômago Intestino Delgado Intestino Grosso Ânus ESTRUTURAS ASSOCIADAS Glândulas Salivares Pâncreas Fígado Vesícula

Leia mais

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique Doença de Crohn Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique A doença de Crohn (DC) é considerada doença inflamatória intestinal (DII) sem etiopatogenia

Leia mais

INFECÇÃO GÁSTRICA HUMANA: GASTRITE CAUSADA PELA BACTÉRIA HELICOBACTER PYLORI

INFECÇÃO GÁSTRICA HUMANA: GASTRITE CAUSADA PELA BACTÉRIA HELICOBACTER PYLORI Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/infeccao gastrica humana gastrite causada p ela bacteria helicobacter pylori/50679/#ixzz4gs56fxn1 INFECÇÃO GÁSTRICA HUMANA: GASTRITE CAUSADA PELA BACTÉRIA

Leia mais

Afecções do Sistema Digestório. AULA 02 EO Karin Bienemann

Afecções do Sistema Digestório. AULA 02 EO Karin Bienemann Afecções do Sistema Digestório AULA 02 EO Karin Bienemann ESTOMATITE Inflamação da mucosa oral. Ocorre: Ulcerações (afta). Causas: Distúrbios emocionais. Deficiência nutricional. Afecções digestivas.

Leia mais

TECIDOS. Professora Débora Lia Biologia

TECIDOS. Professora Débora Lia Biologia TECIDOS Professora Débora Lia Biologia TECIDOS HISTOLÓGICOS DEFINIÇÃO : Do grego, histo= tecido + logos= estudos. Tecidos = É um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, que realizam

Leia mais

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Digestório Humano Parte 1. Prof.ª Daniele Duó

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Digestório Humano Parte 1. Prof.ª Daniele Duó Biologia Identidade dos Seres Vivos Sistema Digestório Humano Parte 1 Prof.ª Daniele Duó Função O organismo recebe os nutrientes através dos alimentos. Estes alimentos têm de ser transformados em substâncias

Leia mais

CANCRO GÁSTRICO: do diagnóstico ao tratamento

CANCRO GÁSTRICO: do diagnóstico ao tratamento José Carlos Pereira Serviço de Oncologia Cirúrgica CANCRO GÁSTRICO: do diagnóstico ao tratamento 14 de Outubro de 2017 EPIDEMIOLOGIA O cancro gástrico é a 5ª neoplasia mais comum a 3ª causa de morte por

Leia mais

TUMORES BENIGNOS DO ESTÔMAGO

TUMORES BENIGNOS DO ESTÔMAGO TUMORES BENIGNOS DO ESTÔMAGO 1. CLASSIFICAÇÃO Pólipos Tumores Intramurais - Hiperplásico - Leiomioma - Adenomatosos - Mistos (hiperplásicos e neoplásicos) - Outros tumores mesenquimais (lipoma, tumores

Leia mais

AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS LÂMINA Nº 91 - PELE GROSSA (PELE DE DEDO) - HE

AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS LÂMINA Nº 91 - PELE GROSSA (PELE DE DEDO) - HE AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS A pele ou tegumento cutâneo reveste externamente o corpo variando em cor e espessura nas diferentes regiões, assim como também na presença de pêlos, glândulas e unhas.

Leia mais

QUIZ!!! Será que acerta esse? - novembro 2017

QUIZ!!! Será que acerta esse? - novembro 2017 (function(d, s, id){ var js, fjs = d.getelementsbytagname(s)[0]; if (d.getelementbyid(id)) {return;} js = d.createelement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/en_us/sdk.js"; fjs.parentnode.insertbefore(js,

Leia mais

HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL - 3

HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL - 3 Junções intercelulares HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL - 3 Vera Regina Andrade, 2015 São estruturas da membrana plasmática que contribuem para a adesão e comunicação entre as células Também podem ser vedantes,

Leia mais

Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento de Morfologia da Universidade Federal Fluminense

Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento de Morfologia da Universidade Federal Fluminense Atlas de Histologia Tecidual Módulo I Sandra Iara Lopes Seixas Terezinha de Jesus SirotheauSirotheau-Corrêa Atlas de Histologia Tecidual Módulo I Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento

Leia mais

Avaliação do Índice Apoptótico em Adenomas Pleomórficos de Glândulas Salivares

Avaliação do Índice Apoptótico em Adenomas Pleomórficos de Glândulas Salivares PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Faculdade de Odontologia Avaliação do Índice Apoptótico em Adenomas Pleomórficos de Glândulas Salivares Paulo César de Lacerda Dantas Belo Horizonte- MG

Leia mais

SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DAS ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS DE MUCOSA GÁSTRICA ANTRAL PARA O DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO Helicobacter pylori *

SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DAS ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS DE MUCOSA GÁSTRICA ANTRAL PARA O DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO Helicobacter pylori * SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DAS ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS DE MUCOSA GÁSTRICA ANTRAL PARA O DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO Helicobacter pylori * OBIRAJARA RODRIGUES** MARCIA SILVEIRA GRAUDENZ*** ANTONIO

Leia mais

Doença de Órgão vs Entidade Nosológica. NET como case study

Doença de Órgão vs Entidade Nosológica. NET como case study Doença de Órgão vs Entidade Nosológica NET como case study IPOLFG Porquê eu? CONSULTA MULTIDISCIPLINAR DE TNE DO IPOLFG EPE (2009) Gastrenterologia Oncologia Endocrinologia Pneumologia Radiologia Medicina

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.

SISTEMA DIGESTÓRIO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. SISTEMA DIGESTÓRIO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 524p. FUNÇÕES O sistema digestório degrada o alimento em moléculas pequenas, absorvíveis

Leia mais

HISTOLOGIA Parte da biologia que estuda os tecidos Prof. Junior (www.apcbio.com.br)

HISTOLOGIA Parte da biologia que estuda os tecidos Prof. Junior (www.apcbio.com.br) HISTOLOGIA Parte da biologia que estuda os tecidos Prof. Junior (www.apcbio.com.br) Tipos de tecidos Tecido Epitelial TECIDO EPITELIAL Características: avascular, formado por células justapostas, com pouca

Leia mais

Avaliação do padrão e número de sítios de fosforilação (EPIYA) da proteína CagA de H. pylori e risco de carcinoma gástrico e úlcera duodenal

Avaliação do padrão e número de sítios de fosforilação (EPIYA) da proteína CagA de H. pylori e risco de carcinoma gástrico e úlcera duodenal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MICROBIOLOGIA Avaliação do padrão e número de sítios de fosforilação (EPIYA) da proteína CagA de H. pylori

Leia mais

Imagens de adição -úlceras

Imagens de adição -úlceras Tracto Digestivo 8 -Estudos contrastados do tubo digestivo (conclusão) Imagens de adição (cont.) os processos ulcerativos A radiologia digestiva na era da endoscopia 9 -A imagiologiaseccional no estudo

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Biopatologia 2006/2007 16º Seminário: 14/02/07. Cancro e lesões pré-cancerosas do esófago e do estômago

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Biopatologia 2006/2007 16º Seminário: 14/02/07. Cancro e lesões pré-cancerosas do esófago e do estômago Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Biopatologia 2006/2007 16º Seminário: 14/02/07 Cancro e lesões pré-cancerosas do esófago e do estômago O esófago junta-se ao estômago no cárdia, constituindo

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira

SISTEMA DIGESTÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA DIGESTÓRIO Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA DIGESTÓRIO Glândulas Anexas Salivares Fígado Pâncreas exócrino Vesícula biliar I. Glândulas Salivares 1. Considerações Gerais Origem: ectodérmica

Leia mais

Sistema Gastrointestinal

Sistema Gastrointestinal Sistema Gastrointestinal PATRICIA FRIEDRICH ENF. ASSISTENCIAL DO CTI ADULTO DO HOSPITAL MOINHOS DE VENTO PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA PELA UNISINOS ANATOMIA E FISIOLOGIA Algumas doenças

Leia mais

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Utilização de novas tecnologias educativas: ambiente virtual para o estudo de histologia Renata Diniz Profa. Ms. Curso de Enfermagem

Leia mais

Aulas Pratico-Laboratoriais de Histologia Resumo das Lâminas

Aulas Pratico-Laboratoriais de Histologia Resumo das Lâminas Aulas Pratico-Laboratoriais de Histologia Resumo das Lâminas Vesícula Biliar Mucosa: -epitélio cilíndrico simples com microvilosidades -lâmina própria (tecido conjuntivo) Bexiga Mucosa: -epitélio estratificado

Leia mais