TERAPIA TRANSFUSIONAL: IDENTIFICAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

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1 TERAPIA TRANSFUSIONAL: IDENTIFICAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM Laryssa Gouveia Sampaio¹ Jéssica Karen de Oliveira Maia² Tomaz Edson Henrique Vasconcelos³ Larissa Rodrigues de Freitas 4 Priscila Nunes Costa Travassos 5 INTRODUÇÃO A terapia transfusional (TT) é considerada um procedimento complexo, que requer conhecimentos peculiares e habilidades de todos os profissionais de saúde, para sua realização ser segura e eficaz (FERREIRA et al., 2007). Essa terapêutica é eficiente em algumas patologias e reposição de hemocomponetes para conservação da vida. É indicado a monitorização da mesma por médicos ou profissionais de enfermagem qualificados (SILVA, 2010). A equipe de enfermagem deve esta capacitada, pois possui função importante na promoção da segurança do paciente na transfusão sanguínea, devido seu contato direto, atuando na prevenção de erros, identificação de reações adversas. (FERREIRA et al., 2007). Nesse contexto, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), através da resolução 3006/2006, dispõe sobre a atividade do enfermeiro em serviços de hemoterapia, com as seguintes atribuições: planejamento, coordenação, supervisão dos procedimentos com o objetivo de ter qualidade do serviço e dos hemocomponentes. O estudo é relevante, pois a TT tem um fundamental papel no tratamento das mais diversas doenças, apresentando um alta complexidade em seu manejo, com normas técnicas padronizadas a ser seguidas que prioriza a segurança e a qualidade do sangue ou hemocomponentes. Tal estudo visa contribuir para acadêmicos e enfermeiros, pois através da revisão de literatura foram identificados os principais cuidados a serem realizados pela equipe de enfermagem, afinal os profissionais que atuam em tais serviços deverão estar capacitados e alertas para prevenção, identificação, 1. Enfermeira..Pós Graduanda em Terapia Intensiva pela Universidade de Fortaleza e em Enfermagem do Trabalho pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). laryssa_gouveia@hotmail.com 2.Enfermeira.Especialista em Nefrologia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). 3.Enfermeiro. Especialista em Transplante de órgãos pela Universidade Estadual do Ceará UECE. 4.Enfermeira.Especialista em Nefrologia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). 5.Enfermeira.Pós Graduanda em Terapia Intensiva pela Universidade de Fortaleza e em Enfermagem em Nefrologia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).

2 manejo de possíveis reações transfusionais, reduzindo riscos de morbidade e mortalidade ao paciente, desempenhando o gerenciamento do processo transfusional com a competência necessária. OBJETIVO O presente estudo tem como objetivo identificar os cuidados de enfermagem realizados a pacientes em terapia transfusional. METODOLOGIA O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura. Foi utilizado a base de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A busca iniciou-se no mês de março de 2017 e finalizada em maio de Utilizando artigos publicados na íntegra entre 2013 e 2016, através dos descritores Transfusão de sangue [Blood Transfusion] e Cuidados de enfermagem [Nursing Care], foram encontrados 651 resultados, que após os critérios de inclusão; estar completo, possuir idiomas português ou inglês, ficaram 36, que após os critérios de exclusão: artigos pagos, repetidos e que não abordavam a temática restaram dois para análise. RESULTADOS O estudo de Cherem et al, 2016 acerca dos conhecimentos no processo de cuidado de enfermagem na terapia transfusional, realizado com 35 enfermeiras de duas unidades de terapia neonatal na cidade de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, Brasil, identificou os seguintes cuidados: realização do registro de enfermagem acerca de todo o processo transfusional, porém as enfermeiras entrevistadas não atendereram integralmente ao que é recomendado, como: monitorizarão dos sinais vitais após o término da transfusão sanguínea, manutenção de acesso venoso após o procedimento, em caso de anormalidades da TT o médico deve ser comunicado, também deve ser feito o descarte da bolsa de sangue de acordo com o recomendado, houve deficiência em relação à completude dessa etapa, pois muitas não

3 descreveram, em que tipo de lixo deveria ser descartado. Em outra pesquisa, que teve participação de 23 profissionais (sete enfermeiros, cinco residentes e 11 técnicos de enfermagem), que atuavam na unidade de terapia intensiva adulto de um hospital público de Santa Catarina, construíram juntos um instrumento de boas práticas de cuidado durante e após a transfusão sanguínea tornando possível identificar inúmeros cuidados de enfermagem como: identificar o paciente antes da transfusão conferindo seus dados, com os dados do hemocomponente (nome completo do receptor, numero do registro hospitalar, número do leito, registro da tipagem ABO e RhD do receptor, número de identificação da bolsa do hemocomponente e sua tipagem ABO e RhD, nome do responsável pela realização dos teste prétransfusionais e pela liberação do hemocomponente), informar o paciente ou familiar sobre a administração do hemocomponente e os riscos transfusionais e orientá-lo para comunicar qualquer reação diferente. Havendo qualquer discrepância com relação à identificação, a transfusão deve ser suspensa até que o problema seja esclarecido, registrar no prontuário os números, origem dos hemocomponentes transfundidos, data e horário da transfusão, lavar as mãos sempre, antes e após qualquer procedimento, verificar e registrar os sinais vitais, antes do início, nos primeiros 10 minutos após começar e após o término da transfusão, ao instalar a bolsa usar luvas de procedimento, preferencialmente usar acesso venoso exclusivo, no caso manuseio de cateteres centrais ou periféricos, utilizar máscara e óculos. Ao iniciar a transfusão, o gotejamento deve ser lento e se faz necessário permanecer junto ao paciente nos primeiros 10 minutos, os hemocomponentes só podem ser administrados em pacientes hemodinamicamente estáveis, não deve ser utilizado bomba de infusão, todas as informações referentes ao procedimento devem ser Registradas no prontuário. A bolsa de hemocompetente deve ser infundida se permanecido em temperatura ambiente no máximo 30 minutos se este tempo for atingido, o hemocomponente deve ser imediatamente recolocado no refrigerador. Administrar os hemocomponentes por meio de equipos descartáveis, que possuam filtro capaz de reter coágulos e agregados, o equipo não pode ser reutilizado em mais de uma bolsa, qualquer incidente transfusional ou possíveis intercorrências devem ser identificadas e registradas nas anotação de enfermagem e arquivadas juntamente com a

4 etiqueta de identificação da bolsa no prontuário, se o paciente tiver em controle hídrico o volume deve ser debitado, finalizando a transfusão, o paciente deve ser monitorado por uma hora, a bolsa deve ser recolhida e descartada no coletor de resíduos hospitalares (saco branco leitoso); mas se volume residual for menor que 50 ml, pode ser desprezada em lixo comum. Se houver algum evento adverso à bolsa será encaminhada para o banco de sangue. Os sinais e sintomas associados com reação transfusional aguda deve ser identificado, realizar intervenções e registrada no prontuário. Solicitar ao banco de sangue a Notificação de Reação Transfusional para ser preenchida por completo pelo médico responsável contendo sua assinatura e a assinatura do enfermeiro, colher amostra de sangue do paciente e encaminhar juntamente com a bolsa do hemocomponente e equipo ao Banco de Sangue, coletar cultura microbiológica da bolsa e do paciente. No caso de complicações transfusionais súbitas interromper imediatamente a transfusão, e comunicar o médico responsável. O acesso venoso deve ser mantido pérvio. Sempre se examina os rótulos das bolsas e todos os registros pertinentes a fim de verificar se houve erro na identificação do paciente ou das bolsas transfundidas; e a tipagem ABO e RH. (SOUZA et al, 2014). DISCUSSÃO A enfermagem necessita conhecer os cuidados que norteiam a transfusão de sangue e as possíveis complicações que essa terapêutica pode trazer para o paciente. Segundo Reiche (2004), o ato transfusional compreende as etapas de administração do sangue e monitorização do procedimento. Desta forma, é necessário que a equipe de enfermagem acompanhe o paciente em todos os momentos do ato transfusional, sendo a linha de frente na prevenção e combate ao risco de reação. A transfusão deve ser executada em condições seguras, por profissionais habilitados e com recursos necessários para atender as intercorrências que possam advir (BORGES et al, 1999).

5 Ainda segundo Fidlarczyk e Ferreira (2008), tal procedimento não está isento de riscos, devendo ser realizado e monitorado por uma equipe de profissionais treinados e capacitados, garantindo a qualidade do procedimento. Estudos enfatizam que profissionais sem habilidade técnica suficiente e sem conhecimentos em hemoterapia podem reduzir a segurança transfusional e causar prejuízos importantes ao paciente. A atuação competente torna-se requisito essencial dentro da medicina transfusional, prevenindo as possíveis complicações e reações transfusionais (FERREIRA et al, 2007). Segundo Costa (2011) tais reações podem ter suas causas atreladas à resposta imunológica e não imunológica. Sendo assim, a equipe de enfermagem necessita ter o conhecimento sobre essa possível intercorrência e identificar os sinais e sintomas precocemente, pois isso poderá determinar o tipo de reação transfusional e a tomada de decisão para a conduta terapêutica. Para a equipe de enfermagem, esse registro é um respaldo legal sobre a qualidade da assistência prestada ao paciente. Conforme legislação vigente: PORTARIA nº /11/13. Art. 1º - A transfusão de sangue e componentes deve ser utilizada criteriosamente na medicina, uma vez que toda transfusão traz em si um risco ao receptor, seja imediato ou tardio, devendo ser indicada de forma criteriosa. Segundo pode ser visto no quadro 1, devem ser seguidos, pela equipe de enfermagem, durante o procedimento de transfusão sanguínea os tópicos na ordem que segue. O intuito é que seja padronizado e seguido o procedimento, para que transcorra sem riscos ao paciente. Quadro 1 - Tópicos e conteúdo do instrumento de monitorização do paciente submetido à transfusão de sangue. Tópicos Conteúdo Nome do paciente, nome da mãe, idade, data de nascimento, diagnóstico, número do prontuário, quarto/leito, unidade de internação, tipo sanguíneo, dados transfusionais: transfusão Identificação do prévia, reação transfusional, se necessita de preparo para a paciente transfusão, resultado da pesquisa de anticorpos irregulares, identificação de anticorpos irregulares, fenotipagem eritrocitária quando realizada, teste de compatibilidade, resultado de exames

6 laboratoriais. Número da bolsa de hemocomponente, tipo de hemocomponente, verificação da dupla checagem, sinais vitais, data e hora de início da transfusão, via de acesso (periférico, central, port cath), local do Pré-transfusão acesso, dispositivo utilizado (único, compartilhado), orientação do paciente ou responsável sobre o procedimento e campo para observações. Transfusão Sinais vitais Sinais vitais, hora de término da transfusão, remoção do acesso, Pós-transfusão campo para observações. Observações Observações relacionadas à quantidade de hemocomponentes, complementares. reações transfusionais: orientações, recomendações de transfusão Mattia D. Assistência de enfermagem em hemoterapia: construção de instrumentos para a gestão da qualidade [dissertação]. Florianópolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem; A gestão da qualidade pressupõe formação e educação contínua, pois de nada adianta produzir hemocomponentes de qualidade e entregá-los para uso nas mãos de pessoas despreparadas ou desatualizadas Embora a enfermagem desempenhe papel essencial na hemoterapia, ainda são poucas as pesquisas realizadas pela categoria nessa temática CONCLUSÃO O estudo teve como finalidade expor, o período transfusional onde os profissionais, que atuam em tal serviço, deverão acompanhar a legislação vigente e estar preparados para assumir esta responsabilidade, por ser um procedimento que pode trazer risco ao paciente. Considerando a importância do assunto, foram vistas as recomendações necessárias para assegurar a segurança do paciente. Para isto, é necessário que os profissionais recebam treinamento sobre TT, tanto sobre a prática, quanto sobre como identificar e proceder quando diante de ocorrências de reações transfusionais. Os conhecimentos dos processos devem ser monitorados, onde possibilitem a implementação de ações corretivas

7 objetivando sempre a melhoria do serviço prestado. É necessário rever a qualificação destes profissionais e as medidas implantadas para realização segura e eficaz do procedimento. Por fim, o estudo foi de grande importância, pois possibilitou identificar dificuldades relacionadas à atuação(pré-tranfusão/transfusão/pós-transfusão) do enfermeiro na prática transfusional, onde requer cada vez mais capacitação e atualização continuada desses profissionais. REFERÊNCIAS BORGES, T.S.; MARTON, A.M.; MACÊDO, A.J.; CHAVES, J.M. Assistência de enfermagem na coleta de sangue do doador e na hemotransfusão. Cadernos Hemominas 6. Belo Horizonte- MG: Fundação Hemominas, BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n 2.712, de 12 de novembro de Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n 2.712, de 12 de Novembro de Saúde Legis - Sistema de Legislação da Saúde. CHEREM, E.D.O.; ALVES, V.H.; RODRIGUES,D.P.;GUERRA, J.V.V.; SOUZA, F.D.L.;MACIAL, V.L. CUIDADO PÓS-TRANSFUSIONAL NA UNIDADE DE COSTA JE, TORRES CA, GUBERT FA, PINHEIRO PNC, VIEIRA NFC. O enfermeiro e o contexto em reações transfusionais. Rev Pesq Cuidado Fund [internet] [cited 2014 Ago 25]; (Supl):. Available from: FERREIRA, O.; MARTINEZ, E. Z.; MOTA, C. A.; SILVA, A. M. Avaliação do conhecimento sobre hemoterapia e segurança transfusional de profissionais de enfermagem. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. V. 29, n. 2, p Acesso: < FIDLARCZYK, D.; FERREIRA, S.S. Transfusões Sanguíneas. In: Enfermagem em Hemoterapia. Rio de Janeiro: MedBook Editora Científica Ltda, p MATTIA D.; Assistência de enfermagem em hemoterapia: construção de instrumentos para a gestão da qualidade [dissertação]. Florianópolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem; REICHE, E.M.V.; RAZOUK, F.H. Caracterização, produção e indicação clínica dos principais hemocomponentes. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2004;26(2):126-34

8 SILVA, L. A. A.; SOMAVILLA, M. B. Conhecimento da equipe de enfermagem sobre terapia transfusional. Revista Cogitare Enfermagem. V.15, n.2, p , Acesso: < SOUZA, G.F.D.; NASCIMENTO, E.R.P.D.; LAZARRI, D.D.; BÖES, A.A.; LUNG, W.; BERTONCELLO, K.C. Boas práticas de enfermagem na unidade de terapia intensiva: cuidados durante e após a transfusão sanguínea. Rev Min Enferm out/dez; 18(4): TERAPIA INTENSIVA NEONATAL. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v. 30, n. 4, p. 1-8, out./dez Acesso:<

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