A cidade e as serras (1901) de Eça de Queirós (1845/1900)

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1 6. A cidade e as serras (1901) de Eça de Queirós (1845/1900) 1

2 É por meio desta laboriosa observação da realidade, desta investigação paciente da matéria viva, desta acumulação beneditina de notas e documentos, que se constroem as obras duradouras e fortes (...). A nova musa é a ciência experimental dos fenômenos, fora disso o espírito não pode obter nenhuma soma de verdade. 2

3 As 3 fases da obra de Eça de Queirós: do provinciano ao cosmopolita. 1. Romântica: de pouca importância literária, e que está reunida em Prosas bárbaras; 2. Realista social ou realista/naturalista: na qual aparece um painel social, chamado de Cenas portuguesas. Em O crime do Padre Amaro (76), a vida provinciana da cidade de Leiria, interior de Portugal; em O primo Basílio (78), a vida fútil, impregnada de vacuidade, da burguesia pseudocosmopolita da capital, Lisboa; e em Os Maias (88), a negligência cosmopolita da alta burguesia. 3. Realista tradicionalista ou realista/fantasista: que estabelece um resgate da história, cultura e tradição de Portugal, uma reconciliação com os valores portugueses - A ilustre casa de Ramires (00) e A cidade e as serras (01). 3

4 *1. Romance realista/naturalista; *2. Obra da fase fantasista do autor: sobre a nudez forte da verdade o manto diáfano da fantasia ; *3. Apresenta narrador testemunha: o amigo Zé Fernandes (1ª. pessoa); *4. Apresenta 16 capítulos, que podem ser divididos em dois blocos: Paris (cidade) e Tormes (serras); *5. Romance de tese: mostrar que a tradicional inclinação agrária portuguesa precisa de modernização tecnoeconômica. Suma Ciência X Suma Potência = Suma Felicidade. 4

5 Primeiro Bloco: 1. A origem dos Jacintos e a cidade de Paris; 2. O reencontro de Zé Fernandes com o príncipe da Grã-Ventura e o palacete 202 ; 3. Sofisticação da Belle Époque: obrigações e convenções sociais; 4. A euforia e a vacuidade dos convivas ( peixe da Dalmácia ) e a notícia dos ossos dos antepassados serranos de Tormes; 5. Tédio e desânimo perante a civilização urbana; 6. A necessidade de mudança visita à basílica do Sacré Coeur e teses de Zé Fernandes; 7. Viagem de Zé Fernandes e leituras pessimistas de Jacinto - Shopenhauer e Eclesiastes; 8. A decisão de conhecer as serras, os preparativos da viagem e a chegada em Tormes, Portugal. 5

6 O primeiro bloco explora os requintes da civilização urbana e cosmopolita. Através da ironia e da caricatura, o autor aborda a Belle Époque parisiense. É um clima exasperante de tédio e pessimismo, impregnado de mesmices e convenções. A cultura erudita, o prestígio social, a fortuna financeira, a sofisticada culinária e outros requintes sociais burgueses, incluindo as novidades científicas e tecnológicas, não são capazes de animar o protagonista Jacinto de Tormes. 6

7 Segundo Bloco 9. O príncipe da Grã-Ventura permanece na quintas dos Jacintos encanto da beleza serrana; 10. Tomada de consciência da miséria dos habitantes melhorias e reformas jacínticas ; 11. As transformações do fidalgo, destaque da potência da vida serrana e a comparação com o rei D. Sebastião; 12. Tradições: festas de Guiães e os familiares de Zé Fernandes; 13. As vocações e opiniões dos populares a respeito de Jacinto miguelista como o avô D. Galeão; 14. Na Flor da Malva, Jacinto conhece Joaninha; 15. O florescer do Jacinto; 16. O equilíbrio, a FELICIDADE e a continuidade da saga dos Jacintos. 7

8 No segundo bloco, após a tumultuada viagem Paris -Tormes, surpreendentemente, o protagonista passa a expressar euforia e otimismo perante a beleza e a simplicidade serranas. Encantado, Jacinto de Tormes vivencia os costumes e as tradições portuguesas e exalta a potência, diversidade e fertilidade das suas terras e da região. 8

9 Suma Potência X Suma Ciência = Suma Felicidade Entretanto, ao tomar consciência das condições sociais precárias e do atraso técnico-científico dos serranos, Jacinto de Tormes promove benfeitorias (botica, sala de lanterna mágica, etc.) ao seu estilo empreendedor: traz modernidades citadinas, mantendo as tradições históricas. E, assim, de modo equilibrado, conquista a felicidade no Castelo da Grã-Ventura! 9

10 Dialética da estrutura: TESE Suma Ciência ANTÍTESE Suma Potência SÍNTESE Suma Felicidade Cidade: funcionalidade multiplicidade Serras: impassibilidade bestialidade devorar (estômago) gerar (falo) Serras: diversidade fertilidade Cidade: indiferença mesmice encher (lucro) saciar (gozo) Equilíbrio: modernizar o atraso tecnocientífico e manter as tradições socioculturais de Portugal 10

11 Reaportuguesamento de Portugal * Motivos da viagem Paris Tormes: - tédio e pessimismo (peixe da Dalmácia): uma seca! ; - trasladação das ossadas dos velhos Jacintos : compromisso histórico e obrigação moral; - três meses de preparação : transferir o conforto da civilização (tapete, banheira, lâmpada...) * Chegada ao solar de 1410 : perda dos criados (Grilo e Anatole), ausência do administrador (Silvério), atrasos nas reformas ordenadas, e extravio dos despachos... Jacinto e Zé Fernandes famintos. * Contato com a tradição: culinária e costumes, festas e rezas, lendas (sebastianismo) e histórias (guerra civil 1832/34), tia Vicência e tio Adrião. * Transformações do Príncipe da Grã-Ventura 11

12 Campo: devorar e gerar Toda a intelectualidade, nos campos, se esteriliza, e só resta a bestialidade. Nesses reinos crassos (grossos, toscos) do Vegetal e do Animal duas únicas funções se mantêm vivas, a nutritiva e a procriadora. (...) Ao cabo de uma semana rural, de todo o seu ser tão nobremente composto só restava um estômago e por baixo um falo (pênis)! A alma? Sumida sob a besta. E necessitava correr, reentrar na Cidade, mergulhar nas ondas lustrais da Civilização, para largar nelas a crosta vegetativa, e ressurgir reumanizado, de novo espiritual e Jacíntico! (Capítulo I) 12

13 A serras de Tormes (Concelho do Baião Douro) 13

14 Cidade: encher e saciar Dois impulsos únicos, correspondendo a duas funções únicas, parecia estarem vivos naquela multidão - o lucro e o gozo. (...) Todas as mulheres me pareciam caiadas como sepulcros, tendo só podridão por dentro. E considerava duma melancolia funambulesca (exibicionista, espetaculosa) as formas de toda aquela Multidão, a sua pressa áspera e vã, a afetação das atitudes, as imensas plumas das chapeletas, as expressões postiças e falsas, a pompa dos peitos alteados, o dorso redondo dos velhos olhando as imagens obscenas das vitrinas. Ah! tudo isto era pueril, quase cômico da minha parte, mas é o que eu sentia no Boulevard, pensando na necessidade de mergulhar na Serra, para que ao seu puro ar se me despegasse a crosta da Cidade, e eu ressurgisse humano, e Zé Fernandico! (Capítulo XVI) 14

15 Belle époque parisiense 15

16 Hyacinthus orientalis: bulbosa de várias cores. Jacíntico: homem empreendedor, que realiza o que idealiza antiquixotesco, inteligente e venturoso. 16

17 Art nouveau: euforia e sofisticação da Belle Époque (...) Apenas pisei a doce terra de França, o meu pensamento, como pombo a um velho pombal, voou ao talvez por eu ver um enorme cartaz em que uma mulher nua, com flores bacânticas nas tranças, se estorcia, segurando numa das mãos uma garrafa, espumante, e brandindo na outra, para o anunciar ao Mundo, um novo modelo de saca-rolhas. E oh surpresa! (Capítulo XVI) 17

18 Fim prof. zebuino 18

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