PROPOSTAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO PARA 2ª FASE
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- Nicholas Chaplin de Vieira
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1 CURSO DE PRODUÇÃO DE 2012 Profa. Vivian Müller PROPOSTAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO PARA 2ª FASE BLOCO 6 A sociedade e a cultura brasileiras são conformadas como variantes da versão lusitana da tradição civilizatória européia ocidental, diferenciadas por coloridos herdados dos índios americanos e dos negros africanos. O Brasil emerge, assim, como um renovo mutante, remarcado de características próprias, mas atado genesicamente à matriz portuguesa, cujas potencialidades insuspeitadas de ser e de crescer só aqui se realizariam plenamente. Darcy Ribeiro. O povo brasileiro. 2012
2 REDAÇÃO As instituições modernas diferem de todas as formas anteriores de ordem social quanto a seu dinamismo, ao grau em que inferem com hábitos e costumes tradicionais e a seu impacto global. No entanto, essas não são apenas transformações em extensão: a modernidade altera radicalmente a natureza da vida social cotidiana e afeta os aspectos mais pessoais de nossa existência. A modernidade deve ser entendida num nível institucional; mas as transformações introduzidas pelas instituições modernas se entrelaçam de maneira direta com a vida individual, e portanto com o eu. Uma das características mais distintivas da modernidade, de fato, é a crescente interconexão entre os dois extremos da extensão e da intencionalidade: influências globalizantes de um lado e disposições pessoais de outro. GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, (Adaptado) 2 Tomando como motivador o fragmento textual acima, produza um texto dissertativo discutindo, crítica e fundamentadamente, a ideia central apresentada pelo autor. Considere, em sua argumentação, as continuidades e as rupturas em relação à cultura e ao modoo de vida da sociedade brasileira pré-moderna. Extensão: de 600 a 650 linhas (valor: 60 pontos)
3 EXERCÍCIO N. 1 Estudos mostram que no Brasil, desde meados do século XIX, nossos homens de ciências, particularmente os médicos, participaram ativamente da discussão e produção de conhecimento no âmbito do racismo científico, cujo centro era a Europa. Mas o ápice da discussão em torno da raçaa ganhou corpo no Brasil justamente quando estava sendo questionada a legitimidade da escravidão. A abolição em 1888 e a instalação da Republica no ano seguinte exigiam repensar a identidade nacional. Qual nação? O que fazer com o exnova república? escravo, agora tornadoo ao menos oficialmente cidadão da Mesmo a lógica abolicionista de que a nação era atrasada porque baseada na escravidão ajudou a fortalecer a tese de que os escravos eram naturalmente atrasados e por extensão também os negros em geral e a África. Nina Rodrigues médico, ativo participante dos círculos científicos europeus e ele mesmo mulato dizia que, por mais revoltante que houvesse sido a escravidão, era preciso reconhecer que a raça negra no Brasil constituiria sempre um dos fatores da nossa inferioridade como povo. Segundo a lógica racionalista de então, era preciso branquear a nossa população se o Brasil quisesse no futuro inserir-se no rol das nações superiores. Decidiu-se então pela maciça imigração de europeus, que vieram majoritariamente das regiões da Europa que passavam por turbulências políticas e cuja população vivia em condições precárias, senão miseráveis: Itália, Espanha, Portugal e parcelas da Europa Central. Simplificando, pode-se dizer que nessa decisão imperou a lógica do evolucionismo de Darwin aplicado às sociedades, o que ficou conhecido como darwinismo social. 3 ZAMPARONI, Valdemir. Imagens da África no Brasil. In: BOTELHO, André; SCHWACZ, Lilia (Orgs). Agenda brasileira. Temas de uma mudança social. São Paulo: Ed. Cia das Letras, Analise, com base no fragmento textual acima, a construçãoo do corpus social brasileiro. Em sua análise, apresente a relação atual da população negra com a questão da identidade social. Extensão: de 120 a 150 linhas (valor: 20 pontos)
4 EXERCÍCIO N. 2 Seria exagero afirmar que, nos anos 50, toda a intelectualidade progressista embarcavaa nos projetos do reformismo nacionalista. O que não quer dizer que a tônica geral não fosse dada pela temática no nacional- dos analistas desenvolvimentismo, transportando o centro das preocupações para o campo sediço do debate ideológico, cuja função não era mais que alimentar segundo Caio Prado Junior os insignificantess interesses de grupos partidários, quando não de simples ambições e vaidades pessoais, representados em quadros partidários que não se dividiam ou agrupavam a partir de programas destinados a enfrentar as tarefas propostas pelo desenvolvimento autônomo e nacional de economia brasileira e pela reforma agrária. (...) Duas ou três indicações ajudarão a situá-lo em face do problema do nacionalismo. Em primeiro lugar, a menção direta aos atuais nacionalistas literários, que se extremam em levar as teses particularistas sobre o Brasil às últimas consequências. Em segundo lugar, a indicação de que a literatura no Brasil, como no resto da América Latina, possui vínculos mais marcados com a vida nacional, em seu conjunto, que nos países de velha cultura: nas literaturas desses países os vínculos neste sentido são os que prendem necessariamente as produções do espírito ao conjunto das produções culturais; mas não a consciência, ou a intenção, de estar fazendo um da nação ao fazer literatura. (...) Uma história da literatura repousa na história social, com proposta de método que viria a iluminar as tentativas de abordagem que se estava produzindo, e que eclodiriam na década seguinte. 4 MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia e cultura brasileira. São Paulo: Ed. Ática, (adaptado) Comente, com base no contexto apresentado no fragmento textual acima, a seguinte afirmação uma história da literatura repousa na história social. Extensão: de 120 a 150 linhas (valor: 20 pontos)
5 RASCUNHO 1/4 REDAÇÃO
6 RASCUNHO 2/4 REDAÇÃO
7 RASCUNHO 3/4 REDAÇÃO
8 RASCUNHO 4/4 REDAÇÃO
9 RASCUNHO EXERCÍCIO
10 RASCUNHO EXERCÍCIO
11 REDAÇÃO TEXTO DEFINITIVO 1/
12 REDAÇÃO TEXTO DEFINITIVO 2/
13 REDAÇÃO TEXTO DEFINITIVO 3/
14 REDAÇÃO TEXTO DEFINITIVO 4/
15 EXERCÍCIO 1 TEXTO DEFINITIVO
16 EXERCÍCIO 2 TEXTO DEFINITIVO
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