Aula 1 e 2 Semi tarde Humanismo: o teatro de Gil Vicente

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 1 e 2 Semi tarde Humanismo: o teatro de Gil Vicente"

Transcrição

1 Aula 1 e 2 Semi tarde Humanismo: o teatro de Gil Vicente

2 Marcos cronológicos Prof. Eloy Gustavo Séculos XV a XVI Humanismo Portugal 1418: Nomeação de Fernão Lopes como Guarda-Mor da Torre do Tombo 1527: Sá de Miranda introduz em Portugal o doce estilo novo

3 Caracterização Esta época se caracteriza fundamentalmente pela humanização da cultura. Na verdade, o século XV português corresponde, em consonância com o resto da Europa, ao nascimento do mundo moderno, na medida em que inaugura um padrão de cultura voltado para o ser humano, seja encarado como indivíduo, seja entrevisto como integrante da coletividade. É certo que a concepção teocêntrica da existência, isto é, tendo Deus como escala de valores, continua vigente, mas já começam a despontar atitudes contraditórias centradas diretamente no homem. A literatura portuguesa; Massaud Moisés

4 Momento histórico Segunda metade do XV a primeira do XVI: Século de ouro de Portugal Expansão marítima e estabelecimento do império. Transição da Idade Média para o Renascimento português.

5 Principal Produção do Humanismo Português Poesia: Cancioneiro Geral de Garcia Resende Coletânea de poesia lírica de diversos autores; Poesia sem acompanhamento musical (diferente do trovadorismo); 880 composições em português e castelhano; Medida velha: redondilha menor (pentassílabos) e maior (heptassílabos). Historiografia: Fernão Lopes, Gomes Eanes de Azurara, Rui de Pina... Heródoto português (pai da historiografia portuguesa); Grande escritor: narrativas históricas de grande valor literário; Grande inovação: visão das massas como agente histórico. Teatro: Gil Vicente. Pai do teatro português; Dramaturgo de valor universal.

6 Gil Vicente

7 Teatro vicentino 46 peças - português, castelhano e bilíngues Teatro de origem medieval, não segue as três unidades aristotélicas: tempo, espaço, ação Função pedagógica e moralizadora: - dramatiza preceitos morais da ordem medieval; - critica vícios e costumes da sociedade portuguesa; - caracterizado principalmente pela sátira. Castigat ridendo mores (rindo corrigem-se os costumes)

8 Representação medieval do inferno: condenação dos pecados Inferno. Anônimo. Óleo sobre madeira de carvalho. Primeiro terço do século XVI. Museu Nacional de Arte Antiga Lisboa

9 Três das principais peças Velho da horta Farsa de Inês Pereira Mais quero asno que me leve do que cavalo que me derrube. Auto da barca do inferno

10 Auto da barca do inferno

11 Estrutura da peça Cenário: ancoradouro duas embarcações na praia do Purgatório: uma para o Paraíso, outra para o Inferno. Estrutura: ato único; subdivisão em cenas (uma para cada morto ou grupo de mortos chegado ao ancoradouro); unidade: Anjo e Diabo. Argumento: antítese salvação-condenação.

12 Cenário: ancoradouro com duas barcas Barca com o anjo - Entrada por mérito - Alegoria da Salvação (desfrute do paraíso) Barca com diabo e seu ajudante - Entrada por castigo - Alegoria da Condenação (sofrimento no inferno)

13 Ações repetitivas Os recém mortos chegam sem diferenciar as barcas, com exceção dos cavaleiros. Eles querem embarcar para o paraíso, com exceção do judeu. O diabo quer levar todos ao inferno, com exceção do judeu. Todos falam com o anjo, com exceção do judeu, que é xingado pelo parvo.

14 O condutor da barca do céu: o anjo linguagem elevada e incisiva, por vezes com alguma ironia; impede o embarque dos pecadores, que insistem em embarcar.

15 irônico; O condutor da barca do inferno: o diabo debochado; Figura cômica muitas vezes quer levar a todos para o inferno, com exceção do judeu; condena o que há de errado na sociedade.

16 Caracterizações das personagens que se apresentam às barcas os condenados Acabaram de morrer Trazem Símbolos Terrenos: marcas do pecado ou da virtude; Fazem Argumentação de Defesa: conteúdo ou comportamento denunciadores do pecado; Tipos sociais, quase nenhum deles tem nome: alegoria de elementos corrompidos de vários grupos sociais; Ausência de caracterização psicológica.

17 Caracterizações das personagens que se apresentam às barcas os salvos Parvo Quatro cavaleiros

18 Parvo Virtude: inocência, humildade. Símbolos Terrenos: não leva nada desapego. Argumentação: não argumenta pede para embarcar. Parvo: Anjo: Parvo: Anjo: Parvo: Anjo: Chega o Parvo ao batel do Anjo e diz: Hou da barca! Que me queres? Queres-me passar além? Quem és tu? Samica alguém. Tu passarás, se quiseres; porque em todos teus fazeres per malícia nom erraste. Tua simpreza t'abaste pera gozar dos prazeres.

19 Quatro Cavaleiros (Cruzados) Virtude: martírio pela fé (morreram combatendo os mouros). Símbolos Terrenos: espadas, escudos, Cruz de Cristo. Argumentação: desnecessária, o Anjo os recebe prontamente. Anjo: Ó cavaleiros de Deus, a vós estou esperando, que morrestes pelejando por Cristo, Senhor dos Céus! Sois livres de todo mal, mártires da Santa Igreja, que quem morre em tal peleja merece paz eternal.

20 Síntese: os condenados e os pecados Fidalgo Opressão do povo Soberba Onzeneiro Usura Sapateiro Roubo nos preços Enforcado Falta de fé Juiz e Corregedor Corrupção Frade Comportamento mundano Judeu Prática de judaísmo Brísida Vaz Alcoviteira

21 Fidalgo Pecado: opressão do povo, arrogância. Símbolos Terrenos: cadeira, manto, pajem. Argumentação: existência de quem reze e chore por ele. Rubrica da peça O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que chega com um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e üa cadeira de espaldas. E começa o Arrais do Inferno ante que o Fidalgo venha.

22 Fidalgo: Diabo: Fidalgo: Diabo: Fidalgo: Diabo: Fidalgo chega à barca do inferno Esta barca onde vai ora, que assim está percebida? Vai para a ilha perdida e há-de partir logo ess ora.. Para lá vai a senhora? Senhor, a vosso serviço. Parece-me isto cortiço... Porque a vedes lá de fora.

23 Fidalgo: Diabo: Fidalgo: Diabo: Fidalgo: Diabo: Estrutura do texto Esta barca onde vai ora, que assim está percebida? Vai para a ilha perdida e há-de partir logo ess ora.. Para lá vai a senhora? Senhor, a vosso serviço. Parece-me isto cortiço... Porque a vedes lá de fora. Esquema de rima: ABBAACCA Métrica: heptassílabos (redondilha maior) Es / ta / bar /ca on / de / vai / o / ra, Estrofe de 8 versos Oitava que as / sim / es / tá / per / ce / bi / da?

24 Fidalgo: Diabo: Fidalgo: Diabo: Fidalgo: Diabo: O diabo quer embarcá-lo Porém, a que terra passais? Para o inferno, senhor. Terra é bem sem-sabor. Quê? E também cá zombais? E passageiros achais para tal habitação? Vejo-vos eu em feição para ir ao nosso cais...

25 Argumento de salvação do fidalgo: choram por ele Fidalgo: Parece-te a ti assim. Diabo: Em que esperas ter guarida? Fidalgo: Que deixo noutra vida quem reze sempre por mim. Diabo: Quem reze sempre por ti? Hi-hi-hi-hi-hi-hi-hi!... E tu viveste a teu prazer, cuidando cá guarecer Por que lá rezam por ti?!

26 Quebra no padrão dos versos Parece-te a ti assim. Esta barca onde vai ora, Em que esperas ter guarida? que assim está percebida? Que deixo noutra vida Vai para a ilha perdida quem reze sempre por mim. e há-de partir logo ess ora.. Quem reze sempre por ti? Para lá vai a senhora? Hi-hi-hi-hi-hi-hi-hi!... Senhor, a vosso serviço. E tu viveste a teu prazer, Parece-me isto cortiço... cuidando cá guarecer Porque a vedes lá de fora. Por que lá rezam por ti?! Esquema de rima: ABBAAACCA Esquema de rima: ABBAACCA Embora nos versos vicentinos ocorram por vezes algumas pequenas irregularidades, não se considera que isso diminua em qualquer medida a sua arte.

27 O pai do fidalgo foi para o inferno: ironia quanto à linhagem Diabo: Fidalgo: Diabo: Embarca! ou embarcai, que haveis de ir à derradeira. Mandai meter a cadeira, que assim passou vosso pai. Quê, quê, quê! E assi lhe vai?! Vai ou vem, embarcai prestes! Segundo lá escolhestes, assi cá vos contentai.

28 Não há possibilidade de escolha: a vida determina o destino Diabo: Fidalgo: Diabo: Fidalgo: Diabo: Pois que já a morte passastes, haveis de passar o rio. Não há aqui outro navio? Não, senhor, que este fretastes, e já quando expirastes, me tínheis dado sinal. Que sinal foi esse tal? Do que vós vos contentastes.

29 Fidalgo: O fidalgo dirige-se ao anjo A est outra barca me vou. Ó da barca! Pera onde is? Ah, barqueiros, não m ouvis? Respondei-me! Houlá, hou! Pardeus, aviado estou: quant a isto é já pior. Que gericocins, salvanor! Cuidam cá que sou eu grou!

30 Nova argumento: seus privilégios por ser nobre Anjo: Fidalgo: Anjo: Fidalgo: Que mandais? Que me digais? pois parti tão sem aviso, se a barca do paraíso é esta em que navegais. Esta é; que lhe buscais? Que me deixeis embarcar; sou fidalgo de solar, é bem que me recolhais

31 O contra-argumento do anjo: o fidalgo foi tirano Anjo: Fidalgo: Anjo: Fidalgo: Não se embarca tirania neste batel divinal Não sei por que haveis por mal. que entre minha senhoria. Pra vossa fantasia Mui pequena é esta barca. Para senhor de tal não há aqui mais cortesia?

32 Fidalgo: Anjo: Recusa do embarque / Discurso irônico Venha prancha e atavio! Levai-me desta ribeira! Não vindes vós de maneira para entrar neste navio. Essoutro vai mais vazio: a cadeira entrará, e o rabo caberá e todo o vosso senhorio.

33 Anjo: O castigo do fidalgo: humilhação Ireis lá mais espaçoso, vós e... Vossa senhoria, cuidando na tirania do pobre povo queixoso; e porque, de generoso, desprezastes os pequenos, achar-vos-eis tanto menos Quanto mais fostes fumoso.

34 Exercício 1 Semi tarde Levando em conta a peça como um todo e, em particular, o fragmento transcrito, assinale a alternativa correta. a) O Diabo desperta mais riso do que medo, mas, no fundo, alegoriza o triste fim de quem, como o Fidalgo, levou a vida em desacordo com a moral cristã. b) O Anjo é alegoria do Bem, que, na peça, é alcançado por um parvo e por quatro guerreiros cruzados. A moral contida nessa alegoria é herética, pois não tem nenhum fundamento na tradição cristã medieval. c) No Auto da Barca do Inferno, o Bem e o Mal, representados pelo Diabo e pelo Anjo, respectivamente, não se distinguem um do outro, uma vez que o segundo pratica o mal, remetendo pecadores ao inferno. Essa alegoria se opõe à doutrina católica do século XVI. d) A condenação do Fidalgo ao inferno demonstra o sentimento antiaristocrático de Gil Vicente, que, desse modo, se afasta do espírito crítico humanista, para aceitar um dogma da Escolástica. e) Não há perspectiva alegórica na peça, pois Gil Vicente estava interessado em registrar aspectos típicos da sociedade portuguesa de seu tempo.

35 Levando em conta a peça como um todo e, em particular, o fragmento transcrito, assinale a alternativa correta. X Exercício 1 Semi tarde a) O Diabo desperta mais riso do que medo, mas, no fundo, alegoriza o triste fim de quem, como o Fidalgo, levou a vida em desacordo com a moral cristã. b) O Anjo é alegoria do Bem, que, na peça, é alcançado por um parvo e por quatro guerreiros cruzados. A moral contida nessa alegoria é herética, pois não tem nenhum fundamento na tradição cristã medieval. c) No Auto da Barca do Inferno, o Bem e o Mal, representados pelo Diabo e pelo Anjo, respectivamente, não se distinguem um do outro, uma vez que o segundo pratica o mal, remetendo pecadores ao inferno. Essa alegoria se opõe à doutrina católica do século XVI. d) A condenação do Fidalgo ao inferno demonstra o sentimento antiaristocrático de Gil Vicente, que, desse modo, se afasta do espírito crítico humanista, para aceitar um dogma da Escolástica. e) Não há perspectiva alegórica na peça, pois Gil Vicente estava interessado em registrar aspectos típicos da sociedade portuguesa de seu tempo.

36 Exercício 2 Semi tarde Levando em conta o fragmento transcrito, assinale a alternativa correta. a) Os versos são muito mal metrificados, pois o padrão de sete sílabas não é rigorosamente obedecido. b) As estrofes têm oito versos redondilhos maiores, com esquema de rima abbaacca, isto é, o primeiro verso (a) rima com o quarto, quinto e oitavo; o segundo (b), com o terceiro; o sexto (c), com o sétimo. Em alguns versos, há diferenças mínimas quanto ao número de sílabas, irregularidade facilmente neutralizada na recitação. c) Pelo fragmento em questão, dá para notar que a peça, como um todo, se aproxima da estrutura do teatro clássico, por apresentar unidade de tempo, espaço e ação. d) O espírito crítico que perpassa toda a peça anula os lances humorísticos das cenas. e) Nota-se que Gil Vicente, no Auto da Barca do Inferno, não assimilou conquistas do Humanismo, verificadas em outras obras de sua autoria.

37 Levando em conta o fragmento transcrito, assinale a alternativa correta. a) Os versos são muito mal metrificados, pois o padrão de sete sílabas não é rigorosamente obedecido. b) As estrofes têm oito versos redondilhos maiores, com esquema de rima abbaacca, isto é, o primeiro verso (a) rima com o quarto, quinto e oitavo; o segundo (b), com o terceiro; o sexto (c), com o sétimo. Em alguns versos, há diferenças mínimas quanto ao número de sílabas, irregularidade facilmente neutralizada na recitação. X Exercício 2 Semi tarde c) Pelo fragmento em questão, dá para notar que a peça, como um todo, se aproxima da estrutura do teatro clássico, por apresentar unidade de tempo, espaço e ação. d) O espírito crítico que perpassa toda a peça anula os lances humorísticos das cenas. e) Nota-se que Gil Vicente, no Auto da Barca do Inferno, não assimilou conquistas do Humanismo, verificadas em outras obras de sua autoria.

38 Exercício 3 Semi tarde (FUVEST) Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente: a) É intrincada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com o inesperado de cada situação. b) O moralismo vicentino localiza os vícios não nas instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas. c) É complexa a crítica aos costumes da época, já que o autor é o primeiro a relativizar a distinção entre o Bem e o Mal. d) A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares, as mais ridicularizadas e as mais severamente punidas. e) A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de valor positivo.

39 Exercício 3 Semi tarde (FUVEST) Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente: a) É intrincada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com o inesperado de cada situação. b) X O moralismo vicentino localiza os vícios não nas instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas. c) É complexa a crítica aos costumes da época, já que o autor é o primeiro a relativizar a distinção entre o Bem e o Mal. d) A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares, as mais ridicularizadas e as mais severamente punidas. e) A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de valor positivo.

40 Tarefas Para quem não vai prestar Fuvest e Unicamp Mínima: Leitura: capítulo 2 Exercícios: série 2 de 1 a 10 Complementar: Leitura: capítulo 1 Exercícios: série 1 de 1 a 10 Humanismo Trovadorismo Para quem vai prestar apenas Fuvest e Unicamp Livros: Memórias de um sargento de milícias Ler os 2 primeiros poemas de Sentimento do mundo, fazendo anotações.

Português. Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. O Fidalgo. Vem o Fidalgo e, chegando ao batel infernal, diz:

Português. Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. O Fidalgo. Vem o Fidalgo e, chegando ao batel infernal, diz: Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente O Fidalgo Vem o Fidalgo e, chegando ao batel infernal, diz: 25 Esta barca onde vai ora, que assi está apercebida 1? DIABO Vai para a ilha perdida e há de partir

Leia mais

Teatro de Gil Vicente. Profª. Neusa

Teatro de Gil Vicente. Profª. Neusa Teatro de Gil Vicente Profª. Neusa Auto da Barca do Inferno O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que chega com um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e üa cadeira de espaldas. E começa o Arrais do

Leia mais

Gil Vicente. Teatro humanista português Profª. Vanessa Ricarte

Gil Vicente. Teatro humanista português Profª. Vanessa Ricarte Gil Vicente Teatro humanista português Profª. Vanessa Ricarte Humanismo Gil Vicente (1465-1537) Quem foi? Ourives da Rainha Velha, D. Leonor Homem de prestígio na corte Formação sólida formação teológica

Leia mais

AUTO DA BARCA DO INFERNO A MORALIDADE EM GIL VICENTE

AUTO DA BARCA DO INFERNO A MORALIDADE EM GIL VICENTE 0 DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LITERATURA PORTUGUESA PROFESSORA: MARIA ELVIRA JOÃO BOSCO DA SILVA AUTO DA BARCA DO INFERNO A MORALIDADE EM GIL VICENTE FEIRA

Leia mais

GRUPO I (Leitura) Autores influentes do século XX e o que aprendemos ou devíamos ter aprendido com eles

GRUPO I (Leitura) Autores influentes do século XX e o que aprendemos ou devíamos ter aprendido com eles Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS 2.º TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVA 9.º Ano de Escolaridade Português Ano Letivo 2012/2013 03 de dezembro de 2012 9.º A (Adequações curriculares)

Leia mais

Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS. Ano Letivo 2012/ de dezembro de GRUPO I (Leitura) PARTE A

Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS. Ano Letivo 2012/ de dezembro de GRUPO I (Leitura) PARTE A Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS 2.º TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVA 9.º Ano de Escolaridade Português Ano Letivo 2012/2013 03 de dezembro de 2012 9.º A (PLNM) Duração: 85 minutos

Leia mais

Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS. Ano Letivo 2012/ de dezembro de GRUPO I (Leitura) PARTE A

Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS. Ano Letivo 2012/ de dezembro de GRUPO I (Leitura) PARTE A Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS 2.º TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVA 9.º Ano de Escolaridade Português Ano Letivo 2012/2013 03 de dezembro de 2012 9.º A Duração: 85 minutos Todas

Leia mais

CENTRO DE ENSINO MÉDIO 02 DO GAMA. (Gil Vicente)

CENTRO DE ENSINO MÉDIO 02 DO GAMA. (Gil Vicente) CENTRO DE ENSINO MÉDIO 02 DO GAMA (Gil Vicente) AUTO DA BARCA DO INFERNO (Gil Vicente) Antes de mais nada, "auto" é uma pequena representação teatral. Originário na Idade Média, tinha de início caráter

Leia mais

GRUPO I (Leitura e Escrita)

GRUPO I (Leitura e Escrita) ESCOLA BÁSICA INTEGRADA COM JI DE PIAS 2.º Teste de Avaliação Sumativa Versão A 9.º Ano de Escolaridade Teste de Avaliação Sumativa Língua Portuguesa Ano Letivo 20/202 2 de dezembro de 20 9.º A Duração:

Leia mais

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE CARACTERÍSTICAS GERAIS Teatro popular medieval português (1517) Estrutura quadro a quatro (esquetes) sem começo, meio e fim. Flexibilidade linguística = as personagens

Leia mais

Prof. Roger Gil Vicente ( ) e o teatro português

Prof. Roger Gil Vicente ( ) e o teatro português Gil Vicente (1465 1536) e o teatro português criador do teatro português e maior comediógrafo da língua; transição da Idade Média para a Renascença; sátira contrabalançada por elevados valores cristãos;

Leia mais

Auto da Barca do Inferno

Auto da Barca do Inferno Auto da Barca do Inferno Gil Vicente Sobre o autor Nasceu em 1454 ou 1466 em Guimarães(?) e morreu entre 1536 e 1540. É o maior dramaturgo português, pertence ao primeiro Renascimento. Sua primeira peça.

Leia mais

Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS. Ano Letivo 2012/ de dezembro de GRUPO I (Leitura) PARTE A

Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS. Ano Letivo 2012/ de dezembro de GRUPO I (Leitura) PARTE A Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS 2.º TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVA 9.º Ano de Escolaridade Português Ano Letivo 2012/2013 04 de dezembro de 2012 9.º B (Adequações Curriculares)

Leia mais

Lê o texto seguinte. GRUPO I Texto A

Lê o texto seguinte. GRUPO I Texto A Lê o texto seguinte. GRUPO I Texto A Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. 1. As afirmações apresentadas de A) a G) baseiam-se em informações do texto. Escreve

Leia mais

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2017 1ª PROVA PARCIAL DE LITERATURA Aluno(a): Nº Ano: 1º Turma: Data: 18/03/2017 Nota: Professor(a): Diego Guedes Valor da Prova: 40 pontos Orientações

Leia mais

Gil Vicente. Teatro humanista português

Gil Vicente. Teatro humanista português Gil Vicente Teatro humanista português Humanismo Gil Vicente (1465-1537) Quem foi? Ourives da Rainha Velha, D. Leonor Organizador das festas da corte Formação Pouco se sabe sobre sua formação, mas infere-se

Leia mais

Humanismo. Auto da Feira ORIGENS EUROPEIAS 1. >> Leia atentamente o seguinte texto de Gil Vicente para responder às questões 1 e 2.

Humanismo. Auto da Feira ORIGENS EUROPEIAS 1. >> Leia atentamente o seguinte texto de Gil Vicente para responder às questões 1 e 2. ORIGENS EUROPEIAS 1 Humanismo >> Leia atentamente o seguinte texto de Gil Vicente para responder às questões 1 e 2. Auto da Feira : Eu vendo perfumaduras, que, pondo-as no embigo, se salvam as criaturas.

Leia mais

Literatura Portuguesa. Aula 02 de Literatura Portuguesa Professora Carolina Ferreira Leite

Literatura Portuguesa. Aula 02 de Literatura Portuguesa Professora Carolina Ferreira Leite Literatura Portuguesa Humanism mo séc. XV Aula 02 de Literatura Portuguesa Professora Carolina Ferreira Leite Humanismo (1434-1527) olítica, economia e sociedade: IDADE MÉDIA X RENASCIMENTO Feudalismo

Leia mais

Gil Vicente e Auto da barca do Inferno Prof. Willian Andrade

Gil Vicente e Auto da barca do Inferno Prof. Willian Andrade Gil Vicente e Auto da barca do Inferno Prof. Willian Andrade O autor Algumas datas: 1460-70: década do nascimento de Gil Vicente 1502: representação da primeira peça 1536: representação da última peça

Leia mais

AUTO DA BARCA DO INFERNO

AUTO DA BARCA DO INFERNO AUTO DA BARCA DO INFERNO Gil Vicente (resumo) Português, 9º Ano Prof. António Alves Auto da Barca do Inferno é uma peça onde, após a morte, as personagens vão parar a um rio que hão de atravessar na Barca

Leia mais

Valéria. Literatura. Exercícios de Revisão I

Valéria. Literatura. Exercícios de Revisão I Nome: n o : 1 a E nsino: Médio S érie: T urma: Data: Prof(a): Valéria Literatura Exercícios de Revisão I Conteúdo: Humanismo (Fernão Lopes, Gil Vicente e Poesia Palaciana) Obras Literárias: Medéia e Auto

Leia mais

Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS. Ano Letivo 2012/ de dezembro de GRUPO I (Leitura) PARTE A

Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS. Ano Letivo 2012/ de dezembro de GRUPO I (Leitura) PARTE A Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS 2.º TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVA 9.º Ano de Escolaridade Português Ano Letivo 2012/2013 04 de dezembro de 2012 9.º B Duração: 8 minutos Todas

Leia mais

Trovadorismo e Humanismo Literatura Portuguesa

Trovadorismo e Humanismo Literatura Portuguesa Trovadorismo e Humanismo Literatura Portuguesa Prof. Thiago Robson Aletro As Trovas Medievais Contexto histórico-cultural Idade Média (Séc XII) Feudalismo/vassalage m Nobreza Teocentrismo Cruzadas Galego-Português

Leia mais

Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho Planificação de Língua Portuguesa - 9º Ano - Ano Lectivo 2009/ 201 0

Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho Planificação de Língua Portuguesa - 9º Ano - Ano Lectivo 2009/ 201 0 1º Período (5) Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho UNIDADE 0: ACTIVIDADES INICIAIS Apresentação dos objectivos da disciplina; Planificação anual e marcação de testes; Avaliação diagnóstica. UNIDADE

Leia mais

UMA ESPÉCIE DE INTRODUÇÃO PARA QUE POSSAMOS ENTENDER-NOS MELHOR

UMA ESPÉCIE DE INTRODUÇÃO PARA QUE POSSAMOS ENTENDER-NOS MELHOR 4 PLANO GERAL DA OBRA INTRODUÇÃO UMA ESPÉCIE DE INTRODUÇÃO PARA QUE POSSAMOS ENTENDER-NOS MELHOR 11 O que é a literatura? 11 Porquê História de Literatura em Portugal e não da Literatura Portuguesa? 12

Leia mais

As suas principais obras

As suas principais obras Cena do Fidalgo Gil Vicente nasceu na cidade de Guimarães em 1466. É considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas

Leia mais

GIL VICENTE. Farsa de Inês Pereira. Ilustração de Victor Couto

GIL VICENTE. Farsa de Inês Pereira. Ilustração de Victor Couto GIL VICENTE Farsa de Inês Pereira Ilustração de Victor Couto Contexto sociocultural da peça Representada em 1523; A pedido de D. João III; Representação no Mosteiro de Tomar. Uma das criações mais perfeitas

Leia mais

Humanismo. séc. XIV - XV

Humanismo. séc. XIV - XV Humanismo séc. XIV - XV CONTEXTO HISTÓRICO Humanismo: movimento intelectual ocorrido na transição da era medieval ao renascimento. Propõe-se à realizar: 1. Volta às origens do cristianismo, através de

Leia mais

Escola Secundária de Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém Disciplina: Língua Portuguesa Planificação do Ano Lectivo 2008/2009 Ano: 9º

Escola Secundária de Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém Disciplina: Língua Portuguesa Planificação do Ano Lectivo 2008/2009 Ano: 9º Relativos ao programa dos anos transactos e do ciclo de estudos. A História da Língua Portuguesa: do indo-europeu ao português moderno. alguns processos de transformação. o mundo lusófono O Texto Dramático:

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MADEIRA TORRES

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MADEIRA TORRES AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MADEIRA TORRES PORTUGUÊS 9º ANO AUTO DA BARCA DO INFERNO RESUMO DE CENAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Auto da Barca do Inferno-resumo

Auto da Barca do Inferno-resumo Auto da Barca do Inferno-resumo Auto da Barca do Inferno-Geral Auto da barca do inferno de Gil Vicente, é uma peça de teatro que remonta ao séc. XVI. Gil Vicente, nesta peça, pretende criticar a sociedade

Leia mais

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE Para se compreender o Auto da Barca do Inferno deve-se ter em mente que essa obra foi escrita em um período da história que corresponde à transição da Idade média

Leia mais

Primeira Estação Jesus é condenado à Morte

Primeira Estação Jesus é condenado à Morte Primeira Estação Jesus é condenado à Morte Várias pessoas falam ao mesmo tempo e no meio dessas vozes uma pessoa diz: Pessoa 1 - Vamos levar Jesus até Pilatos. Pessoa 2 - É Pilatos quem decide se ele morre

Leia mais

Obra apoiada pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas / Portugal

Obra apoiada pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas / Portugal Obra apoiada pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas / Portugal Gil Vicente em cores fortes Chata, difícil, sem relação com a vida do leitor: esses são adjetivos que rondam parte da literatura

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UINIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA FACULDADE DE LETRAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UINIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA FACULDADE DE LETRAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UINIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA FACULDADE DE LETRAS Disciplina: Literatura Portuguesa Clássica Professora: Alessandra Conde Turma: Letras 2014 Bragança EMENTA: O Renascimento

Leia mais

(Vem um Onzeneiro, e pergunta ao Arrais do Inferno, dizendo:)

(Vem um Onzeneiro, e pergunta ao Arrais do Inferno, dizendo:) Língua Portuguesa 9 º ano EBI da Charneca de Caparica FICHA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA Nome: N.º: Turma: Data: / / Enc. Educação: Apreciação: Professor: Competências a avaliar: compreensão e expressão escritas;

Leia mais

O ALEM-MAR LITERATURA PORTUGUESA

O ALEM-MAR LITERATURA PORTUGUESA JOÃO DE CASTRO OSÓRIO O ALEM-MAR NA LITERATURA PORTUGUESA (ÉPOCA DOS DESCOBRIMENTOS) NOVA ARRANCADA ÍNDICE DAS MATÉRIAS Breve nota sobre a vida e obra de João de Castro Osório., CAPÍTULO I CONDIÇÕES HISTÓRICAS

Leia mais

Com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspectos da vida medieval.

Com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. A ARTE NA IDADE MÉDIA Com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. A PEQUENEZ HUMANA DIANTE DA GRANDIOSIDADE

Leia mais

Português /2017

Português /2017 Português - 2016/2017 AUTO DA BARCA DO INFERNO DE GIL VICENTE TÍTULO: A obra intitula-se Auto da Barca do Inferno, porque a maioria das personagens embarca na barca do. CLASSIFICAÇÃO DA OBRA: A obra é

Leia mais

Roteiro de Estudos. 1 trimestre 2016 Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura- 1ª Série Profª. Fátima Borelli

Roteiro de Estudos. 1 trimestre 2016 Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura- 1ª Série Profª. Fátima Borelli Roteiro de Estudos 1 trimestre 2016 Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura- 1ª Série Profª. Fátima Borelli O QUE DEVO SABER: LÍNGUA PORTUGUESA - significado de denotação, conotação e polissemia; -

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português - 9 º Ano

Síntese da Planificação da Disciplina de Português - 9 º Ano Síntese da Planificação da Disciplina de Português - 9 º Ano Dias de aulas previstos Período 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 13 13 12 13 2.º período 10 9 9 11 11 3.º período 9 10 9 9 10 (As aulas previstas

Leia mais

Cenários de resposta V1

Cenários de resposta V1 Cenários de resposta V1 GRUPO I 1. Para cada item (1.1. a 1.4.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com a informação do texto que vais ouvir. Escreve o número do item e a letra que identifica

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UINIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA FACULDADE DE LETRAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UINIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA FACULDADE DE LETRAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UINIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA FACULDADE DE LETRAS Disciplina: Literatura Portuguesa Clássica Professora: Alessandra Conde Turma: Letras 2012 Bragança EMENTA: O Renascimento

Leia mais

ENSINO SECUNDÁRIO 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL

ENSINO SECUNDÁRIO 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL ENSINO SECUNDÁRIO Ano letivo 2015 / 2016 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL PLANIFICAÇÃO A MÉDIO E A LONGO PRAZO - PORTUGUÊS - 10º ANO MANUAL: SENTIDOS, ASA Período Domínios / Tópicos de Conteúdo Metas Curriculares

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

Novas Leituras 9. Alice Amaro. AUTO DA BARCA DO INFERNO Cena do Parvo

Novas Leituras 9. Alice Amaro. AUTO DA BARCA DO INFERNO Cena do Parvo Novas Leituras 9 Alice Amaro AUTO DA BARCA DO INFERNO Cena do Parvo NOVAS LEITURAS 9 Alice Amaro Escola Nome Nº. Turma Leitura Antes de ler 1. Repara na seguinte entrada de um dicionário. parvo adj. 1

Leia mais

LITERATURA CONCEITOS GERAIS

LITERATURA CONCEITOS GERAIS LITERATURA CONCEITOS GERAIS Palavra minha Matéria, minha criatura, palavra (Chico Buarque) Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã. (Carlos Drummond de Andrade) O quadrado

Leia mais

Aula 6 A lírica camoniana

Aula 6 A lírica camoniana Aula 6 A lírica camoniana Lírica Camoniana Poemas em medida velha: Poemas em medida nova: - Tradição popular medieval - Doce estilo novo -- Influência de Petrarca: soneto - Redondilha Menor: pentassílabo

Leia mais

Quadro Geral de Análise. Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno

Quadro Geral de Análise. Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno Quadro Geral de Análise Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno Fidalgo Jan van Eyck (1390-1441), O Casal Arnolfini Símbolos Cénicos Pajem (figurante) Manto de cauda Cadeira de espaldas simbolizam a nobreza

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 1ª PROVA DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA Aluno: Nº Série: 1º Turma: Data: Nota: Professora: Regiane Valor da Prova: 40 pontos Assinatura do responsável: Orientações

Leia mais

Português - 9.º Ano Agrupamento de Escolas de Peniche

Português - 9.º Ano Agrupamento de Escolas de Peniche Português - 9.º Ano 2014-15 Agrupamento de Escolas de Peniche Jan van Eyck (1390-1441), O Casal Arnolfini Pajem (figurante) Manto de cauda Cadeira de espaldas simbolizam a nobreza e as críticas feitas

Leia mais

MOVIMENTAÇÃO CÉNICA ARGUMENTOS DE DEFESA. . «Que leixo na outra vida quem reze sempre por mim»;

MOVIMENTAÇÃO CÉNICA ARGUMENTOS DE DEFESA. . «Que leixo na outra vida quem reze sempre por mim»; FIDALGO D. ANRIQUE LÍNGUA PORTUGUESA 9º Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente Argumento: no cais de embarque para a outra vida, o Diabo e o Anjo aguardam a chegada de passageiros que serão levados por

Leia mais

Texto Meu Bebê pequeno:

Texto Meu Bebê pequeno: PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PRODUÇÃO TEXTUAL - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= Texto 1 Meu

Leia mais

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Classicismo Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Contexto O século XV traz o ser humano para o centro dos acontecimentos, relegando para segundo plano o deus todopoderoso do período medieval.

Leia mais

Semana 4 Sexta Feira L.E. Períodos Literários. O Trovadorismo

Semana 4 Sexta Feira L.E. Períodos Literários. O Trovadorismo L.E. Semana 4 Sexta Feira Períodos Literários O Trovadorismo Idade média O sistema feudal Teocentrismo Língua portuguesa arcaica O Trovador Um poeta itinerante Artista de origem nobre Recitava sua poesia

Leia mais

2. (MACK-SP) Apud. BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII São Paulo: Martins Fontes, 1996, vol. 3.

2. (MACK-SP) Apud. BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII São Paulo: Martins Fontes, 1996, vol. 3. 1. (ENEM- MEC) O franciscano Roger Bacon foi condenado, entre 1277 e 1279, por dirigir ataques aos teólogos, por uma suposta crença na alquimia, na astrologia e no método experimental, e também por introduzir,

Leia mais

Para que serve a? TERCEIRÃO. Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3

Para que serve a? TERCEIRÃO. Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3 Para que serve a? TERCEIRÃO Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3 A Literatura é a transposição do real para o ilusório por meio de uma estilização formal da linguagem. (Antônio Candido) A Literatura,

Leia mais

( ) A literatura brasileira da fase colonial é autônoma em relação à Metrópole.

( ) A literatura brasileira da fase colonial é autônoma em relação à Metrópole. 3º EM Literatura Carolina Aval. Subs. / Opt. 23/04/12 1. Sobre o Quinhentismo brasileiro, assinale V para verdadeiro e F para falso. Em seguida, explicite o erro das afirmações julgadas falsas. (Os itens

Leia mais

Exercícios para a Prova 1 de Livro 1 Trimestre

Exercícios para a Prova 1 de Livro 1 Trimestre Exercícios para a Prova 1 de Livro 1 Trimestre 1. (FUVEST) Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente: (A) É intricada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o

Leia mais

Trovadorismo 01. (ESPCEX) É correto afirmar sobre o Trovadorismo que

Trovadorismo 01. (ESPCEX) É correto afirmar sobre o Trovadorismo que Trovadorismo 01. (ESPCEX) É correto afirmar sobre o Trovadorismo que a) os poemas são produzidos para ser encenados. b) as cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas. c) nas cantigas de amigo,

Leia mais

Resumo Aula 3 de Literatura: Humanismo e Renascimento.

Resumo Aula 3 de Literatura: Humanismo e Renascimento. Resumo Aula 3 de Literatura: Humanismo e Renascimento. Humanismo O Humanismo foi uma fase de transição entre a Idade Média e o Renascimento. Sendo assim, não é considerado uma escola literária. Temos o

Leia mais

Trovadorismo Trovadorismo

Trovadorismo Trovadorismo Trovadorismo Trovadorismo O Trovadorismo é a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Seu surgimento ocorre no mesmo período em que Portugal começa a despontar como nação independente, no

Leia mais

Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa, em 1608, e morreu na Bahia, em Com sete anos de idade, veio para o Brasil e entrou para a Companhia de

Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa, em 1608, e morreu na Bahia, em Com sete anos de idade, veio para o Brasil e entrou para a Companhia de Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa, em 1608, e morreu na Bahia, em 1697. Com sete anos de idade, veio para o Brasil e entrou para a Companhia de Jesus. Por defender posições favoráveis aos índios e

Leia mais

DIABO (ao companheiro) Olha a Barca, Olha a Barca! Vamos lá! Que a maré está muito boa! Puxa a vela pra cá! COMPANHEIRO - Feito! Feito!

DIABO (ao companheiro) Olha a Barca, Olha a Barca! Vamos lá! Que a maré está muito boa! Puxa a vela pra cá! COMPANHEIRO - Feito! Feito! Narrador: No presente auto, se imagina que, no momento em que acabamos de expirar, chegamos subitamente a um rio que, por força, devemos cruzar em uma das duas barcas que naquele porto estão. Uma delas

Leia mais

1.º período (60 aulas) Unidades / Textos Competências / Conteúdos Recursos

1.º período (60 aulas) Unidades / Textos Competências / Conteúdos Recursos ESCOLA SEC/3ºCICLO JOÃO GONÇALVES ZARCO PLANIFICAÇÃO ANUAL DE PORTUGUÊS 9º ANO Professoras: Ana Maria Brito, Margarida Pinho e Maria José Pimentel Ano Letivo de 2017/2018 1.º período (60 aulas) Unidade

Leia mais

Trovadorismo. 02. (MACKENZIE) Assinale a afirmativa correta com relação ao Trovadorismo.

Trovadorismo. 02. (MACKENZIE) Assinale a afirmativa correta com relação ao Trovadorismo. Trovadorismo 01. (ESPCEX) É correto afirmar sobre o Trovadorismo que a) os poemas são produzidos para ser encenados. b) as cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas. c) nas cantigas de amigo,

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO FINAL - LITERATURA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO FINAL - LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO FINAL - LITERATURA - 2018 Nome: Nº 1 a. série Data: / / Professores: Fernando Monteiro e Nicolas Winck Introdução: Este roteiro é um material que consiste na soma de todos os momentos

Leia mais

A SOCIEDADE NO AUTO DA BARCA DO INFERNO DE GIL VICENTE RESUMO

A SOCIEDADE NO AUTO DA BARCA DO INFERNO DE GIL VICENTE RESUMO A SOCIEDADE NO AUTO DA BARCA DO INFERNO DE GIL VICENTE *Juliana Podeleski **Ângela da Rocha Rolla RESUMO Este trabalho procura mostrar, de forma objetiva, a crítica apresentada ao comportamento social

Leia mais

Síntese da unidade 4

Síntese da unidade 4 Síntese da unidade 4 Influências da lírica camoniana (Século XVI) Medida velha/corrente tradicional TEMAS Influência dos temas da poesia trovadoresca. Tópicos de circunstância; a saudade, o sofrimento

Leia mais

O LIVRO DE. A Ira de Eliú LIÇÃO IV TRI-2016

O LIVRO DE. A Ira de Eliú LIÇÃO IV TRI-2016 IV TRI-2016 A Ira de Eliú O LIVRO DE JÓ Introdução Finalmente, um pouco de sangue jovem, com novas perspectivas! Finalmente, alguém que vai endireitar as coisas e lutar contra o sistema teológico! Essa

Leia mais

PLANO INDIVIDUAL DE TRABALHO

PLANO INDIVIDUAL DE TRABALHO PLANO INDIVIDUAL DE TRABALHO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Letras Disciplina: Literatura Portuguesa I Professor: Paula Cristina Ribeiro da Rocha de Morais Cunha Código: Carga Horária: 60 Créditos: 3

Leia mais

Auto da Barca do Inferno Gil Vicente

Auto da Barca do Inferno Gil Vicente Auto da Barca do Inferno 1517 Gil Vicente Gênero: Dramático AUTO DE MORALIDADE: PEÇA DE APENAS UM ATO, COM CARÁTER BRINCALHÃO OU SÉRIO, CUJO OBJETIVO É MORALIZAR A SOCIEDADE. HUMANISMO (século XV e início

Leia mais

GIL VICENTE Auto da barca do Inferno. PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega

GIL VICENTE Auto da barca do Inferno. PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega enc auto da barca.indd 1 Travessias GIL VICENTE Auto da barca do Inferno PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega Literatura é aprendizado de humanidade DOUGLAS TUFANO A literatura não é matéria

Leia mais

O que é o teatro? Uma das mais antigas expressões artísticas do Homem; Tem origem no verbo grego theastai (ver, contemplar, olhar), e no vocábulo greg

O que é o teatro? Uma das mais antigas expressões artísticas do Homem; Tem origem no verbo grego theastai (ver, contemplar, olhar), e no vocábulo greg O TEXTO DRAMÁTICO Ridendo castigat mores (a rir se criticam os costumes) O que é o teatro? Uma das mais antigas expressões artísticas do Homem; Tem origem no verbo grego theastai (ver, contemplar, olhar),

Leia mais

Planificação Anual. Disciplina de Português

Planificação Anual. Disciplina de Português Planificação Anual Disciplina de Português N.º e nome Módulo Horas Tempos (45 ) Conteúdos de cada módulo 1. Poesia trovadoresca - Contextualização histórico-literária - Espaços medievais, protagonistas

Leia mais

Resolução Simulado Dissertativo

Resolução Simulado Dissertativo Resolução Simulado Dissertativo PROVA D-3 GRUPO EXM 1ª QUESTÃO (FUVEST). Leia o texto. Um tema frequente em culturas variadas é o do desafio à ordem divina, a apropriação do fogo pelos mortais. Nos mitos

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL PORTUGÛES - 9º ANO

PLANIFICAÇÃO ANUAL PORTUGÛES - 9º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL PORTUGÛES - 9º ANO 2017-2018 AULAS 1º Período 2º Período 3º Período Totais Aulas previstas (45 minutos) 65 55 39 160 AVALIAÇÃO 4 4 2 10 Observação: Nesta planificação, indicamos apenas

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Licenciatura em Letras Língua Portuguesa Disciplina: Teoria da Literatura II FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Semestre Letivo/Turno: 2º Semestre Professores: Adriana Silene Vieira, Fernando Andrade,

Leia mais

O HUMOR EM AUTO DA BARCA DO INFERNO, DE GIL VICENTE. 1

O HUMOR EM AUTO DA BARCA DO INFERNO, DE GIL VICENTE. 1 O HUMOR EM AUTO DA BARCA DO INFERNO, DE GIL VICENTE. 1 Caline Fonseca de Andrade 2 RESUMO: Este trabalho visa estudar a obra de Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, compreendendo os aspectos do gênero

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 12 - Barroco

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 12 - Barroco Bárbara da Silva Literatura Aula 12 - Barroco Reforma protestante x contra-reforma Em 1517, na Alemanha, Martinho Lutero provocou uma cisão no seio da Igreja Católica apresentando suas teses sobre os abusos

Leia mais

ミ Trabalho de Literatura 彡. Tema: Classicismo e Humanismo.

ミ Trabalho de Literatura 彡. Tema: Classicismo e Humanismo. ミ Trabalho de Literatura 彡 Tema: Classicismo e Humanismo. Movimento cultural que se desenvolveu na Europa ao longo dos séculos XV e XVI, com reflexos nas artes, nas ciências e em outros ramos da atividade

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL ESTREMOZ PLANIFICAÇÃO ANUAL

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL ESTREMOZ PLANIFICAÇÃO ANUAL ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL 402643 - ESTREMOZ Competências Gerais PLANIFICAÇÃO ANUAL DISCIPLINA: LITERATURA PORTUGUESA 2018-2019 - 10º Ano COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS Leitura / Oralidade Seguir

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL PORTUGUÊS. 9º ANO.

PLANIFICAÇÃO ANUAL PORTUGUÊS. 9º ANO. PLANIFICAÇÃO ANUAL. 2017-2018 PORTUGUÊS. 9º ANO. 1.º período + / - 65 aulas Unidades / Textos Competências / Conteúdos Recursos Avaliação Unidade 0 Cais de embarque Unidade 2 À barca, à barca! Textos expositivos

Leia mais

Entrada: Quem É Esta Que Avança Como Aurora

Entrada: Quem É Esta Que Avança Como Aurora Entrada: Quem É Esta Que Avança Como Aurora Quem é esta que avança como aurora Temível como exército em ordem de batalha Brilhante como o sol e como a lua Mostrando os caminhos aos filhos seus Ah, ah,

Leia mais

Módulo: QUEM É O HOMEM? Aula

Módulo: QUEM É O HOMEM? Aula PRIMEIR A IGREJA BATISTA DE CAMPO GRANDE-RJ Escola Bíblica Discipuladora Curso de Verão Módulo: QUEM É O HOMEM? Aula 8 08-04-2018 CONCEITUANDO: ESCATOLOGIA - "teoria a cerca das últimas coisas que vão

Leia mais

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE Teatro vem de Theatron (grego) significa o que se vê Tem origem na Grécia O Homem sentiu a necessidade de exteriorizar os seus sentimentos e as suas sensações Assim,

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

V 2 - Cenários de resposta

V 2 - Cenários de resposta V 2 - Cenários de resposta GRUPO I 1.1. O mundo está cheio de anjos e demónios. Podemos encontrá-los na arte, literatura, religião e nas nossas cabeças. filosofia, arte, literatura, moral, religião. arte,

Leia mais

PLANO INDIVIDUAL DE TRABALHO

PLANO INDIVIDUAL DE TRABALHO PLANO INDIVIDUAL DE TRABALHO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Letras Disciplina: Literatura Portuguesa I Professor: Socorro Almeida Código: Carga Horária: 60 Créditos: 3 Pré-requisito(s): Teoria da literatura

Leia mais

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS Ano Letivo 2017/2018

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS Ano Letivo 2017/2018 ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS Ano Letivo 2017/2018 1.º Período Unidade 0 Cais de embarque Unidade 1 Primeira etapa História sem palavras (pág. 22) Artigo de imprensa (pág. 25) REM - 1 Elogio

Leia mais

DECLARAÇÃO DE FÉ das Assembleias de Deus. Ministrante: Pastor Professor Alberto

DECLARAÇÃO DE FÉ das Assembleias de Deus. Ministrante: Pastor Professor Alberto DECLARAÇÃO DE FÉ das Assembleias de Deus Ministrante: CAPÍTULO 7 CAPÍTULO 7 Sobre o homem A Constituição Humana O corpo O homem Interior O espírito humano A alma humana O fôlego de vida nos animais Os

Leia mais

CREMOS NA NECESSIDADE DO NOVO NASCIMENTO CURSO DE FORMAÇÃO DE LÍDERANÇA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM MOSSORÓ

CREMOS NA NECESSIDADE DO NOVO NASCIMENTO CURSO DE FORMAÇÃO DE LÍDERANÇA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM MOSSORÓ IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM MOSSORÓ CREMOS NA NECESSIDADE DO NOVO CURSO DE FORMAÇÃO DE LÍDERANÇA NASCIMENTO Pb. Márcio Tarcísio Mendonça Ferreira 5º) NA NECESSIDADE ABSOLUTA DO PELA GRAÇA DE

Leia mais

gil vicente auto da barca do inferno

gil vicente auto da barca do inferno gil vicente auto da barca do inferno A estrutura narrativa e dramática Cena I Anjo, Diabo, Companheiro (vv. 1-22) O Diabo dialoga com o Companheiro, ordenando-lhe que apronte a barca para a partida. Esta

Leia mais

SANTA MISSA EM PORTUGUÊS Domingo, 17 de dezembro de :00 p.m. 3º. Domingo do Advento CANTOS CANTO DE ENTRADA: Reunidos Aqui

SANTA MISSA EM PORTUGUÊS Domingo, 17 de dezembro de :00 p.m. 3º. Domingo do Advento CANTOS CANTO DE ENTRADA: Reunidos Aqui SANTA MISSA EM PORTUGUÊS Domingo, 17 de dezembro de 2017 5:00 p.m. 3º. Domingo do Advento CANTOS CANTO DE ENTRADA: Reunidos Aqui Reunidos aqui (reunidos aqui) Só pra louvar ao Senhor (só pra louvar ao

Leia mais

Auto da Barca do Inferno, Texto adaptado.

Auto da Barca do Inferno, Texto adaptado. Auto da Barca do Inferno, Texto adaptado. Obra adaptada Ed.Moderna PERSONAGENS ANJO Barqueiro do Paraíso DIABO Barqueiro do Inferno Companheiro do DIABO FIDALGO PAJEM do Fidalgo ONZENEIRO, Agiota PARVO,

Leia mais

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data?

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data? Escola de Educação Básica Hemes Fontes Petrolândia - SC Professor: Ricardo Luís Mees Data: 07/06/2019 Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura 1ª SÉRIE I Aluno (a): LITERATURA - TROVADORISMO Responda

Leia mais

Língua Portuguesa. Ministério da Educação Marinha Grande 2008/2009. AUTO DA BARCA DO INFERNO, de Gil Vicente

Língua Portuguesa. Ministério da Educação Marinha Grande 2008/2009. AUTO DA BARCA DO INFERNO, de Gil Vicente AUTO DA BARCA DO INFERNO, de Gil Vicente Ministério da Educação Marinha Grande 2008/2009 Língua Portuguesa AUTO DA BARCA DO INFERNO - ESPELHO DE PORTUGAL DE 500 A cena, efectivamente, representa a margem

Leia mais

LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO

LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ENSINO MÉDIO SÉRIE: 1ª TURMAS: ABCD ETAPA: 2ª ANO: 2017 PROFESSOR(A): LISBELA A. CARDOSO OLIVEIRA ALUNO(A): Nº: I INTRODUÇÃO Este roteiro tem como objetivo orientá-lo

Leia mais

Unidade 3 Por mares nunca dantes navegados. Escola EB2,3 do Caramulo 2.008_

Unidade 3 Por mares nunca dantes navegados. Escola EB2,3 do Caramulo 2.008_ Unidade 3 Por mares nunca dantes navegados 2.008_.2009 1 Para compreender a epopeia Os Lusíadas, devemos conhecer: 1 - O contexto histórico cultural dos Séc. XV e XVI 2 - As fontes literárias dos poetas

Leia mais