Humanismo. Auto da Feira ORIGENS EUROPEIAS 1. >> Leia atentamente o seguinte texto de Gil Vicente para responder às questões 1 e 2.

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1 ORIGENS EUROPEIAS 1 Humanismo >> Leia atentamente o seguinte texto de Gil Vicente para responder às questões 1 e 2. Auto da Feira : Eu vendo perfumaduras, que, pondo-as no embigo, se salvam as criaturas. Às vezes vendo virotes, e trago d Andaluzia naipes com que os sacerdotes arreneguem cada dia, e joguem até os pelotes. SERAFIM: Não venderás tu aqui isso, que esta feira é dos ceos: vae lá vender ao abisso, logo, da parte de Deus! : Senhor, apello eu disso. S eu fosse tão mao rapaz que fizesse força a alguem, era isso muito bem; mas cada hum veja o que faz, porque eu não forço ninguem. Se me vem comprar qualquer clérigo, leigo ou frade falsas manhas de viver, muito por sua vontade; senhor, que lh hei de fazer? E se o que quer bispar ha mister hypocrisia e com ella quer caçar, tendo eu tanta em porfia, porque lh a hei de negar? E se hua doce freira vem à feira por comprar hum inguento, com que voe do convento; senhor, inda que eu não queira, l hei de dar aviamento. VICENTE, Gil. Obras de Gil Vicente. Porto: Lello & Irmãos, (Fragmento).

2 ORIGENS EUROPEIAS 2 Perfumaduras: relativos a perfumes. Virotes: pequenas setas, dardos. Arrenegar: deixar-se, no texto é como se os padres nada mais fizessem que jogar cartas o dia todo. Té: até. Pelotes: antiga espécie de casaco masculino sem mangas. Provavelmente o excesso no jogo faria com que os clérigos apostassem até suas roupas. Abisso: precipício, abismo, profundezas. Perfia: porfia, continuamente. Inguento: unguento, essência utilizada para perfumar o corpo. Aviamento: expediente para se executar ou concluir algo. 1. No trecho reproduzido, duas personagens, o Serafim e o Diabo, iniciam uma discussão porque o Diabo insiste em vender seus produtos na feira representada no auto. Como costumava fazer em suas peças, Gil Vicente, nesse auto, faz uso de alegorias: o Serafim e o Diabo são representações alegóricas do bem e do mal, respectivamente. 4 A partir do trecho, descreva como agem o Serafim e o Diabo, procurando identificar quais seriam suas boas e más ações. 4 Pensando nas personagens da peça, como podemos classificar este auto? 2. Há, na parte final do texto, a descrição de como andavam os costumes dos clérigos naquela época. 4 Segundo o Diabo, como viviam os clérigos daquele tempo? 4 Que característica do Humanismo pode ser identificada nessa passagem da obra vicentina? >> Leia o texto de Gil Vicente para responder às questões 3 e 4. Entra a MOÇA na horta e diz o VELHO Senhora, benza-vos Deus, MOÇA Deus vos mantenha, senhor. VELHO Onde se criou tal flor? Eu diria que nos céus. MOÇA Mas no chão. VELHO Pois damas se acharão que não são vosso sapato! MOÇA Ai! Como isso é tão vão, e como as lisonjas são de barato! VELHO Que buscais vós cá, donzela, senhora, meu coração? O velho da horta

3 ORIGENS EUROPEIAS 3 MOÇA Vinha ao vosso hortelão, por cheiros para a panela. VELHO E a isso vinde vós, meu paraíso. Minha senhora, e não a al? MOÇA Vistes vós! Segundo isso, nenhum velho não tem siso natural. VELHO Ó meus olhinhos garridos, minha rosa, meu arminho! MOÇA Onde é vosso ratinho? Não tem os cheiros colhidos? VELHO Tão depressa vinde vós, minha condessa, meu amor, meu coração! MOÇA Jesus! Jesus! Que coisa é essa? E que prática tão avessa da razão! Falai, falai doutra maneira! Mandai-me dar a hortaliça. VELHO Grão fogo de amor me atiça, ó minha alma verdadeira! MOÇA E essa tosse? Amores de sobreposse serão os da vossa idade; o tempo vos tirou a posse. VELHO Mais amo que se moço fosse com a metade. MOÇA E qual será a desastrada que atende vosso amor? VELHO Oh minha alma e minha dor, quem vos tivesse furtada! MOÇA Que prazer! Quem vos isso ouvir dizer cuidará que estais vivo, ou que estai para viver! VELHO Vivo não no quero ser, mas cativo! VICENTE, Gil. O velho da horta. 32. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, (Fragmento). Que não são vosso sapato : que não chegam aos vossos pés, que não se igualam a vós. He: é.

4 ORIGENS EUROPEIAS 4 Siso: bom-senso, juízo. Arminho: nome de um mamífero que, por extensão de sentido, refere-se a algo macio, fofo, delicado. Ratinho: o mesmo que hortelão. 3. Esta farsa de Gil Vicente conta a história de um velho que se apaixona por uma jovem que vai até sua propriedade comprar hortaliças. Como se caracterizam a fala do velho e da jovem, no trecho lido? 4. Uma das principais características da farsa é a crítica a determinados costumes, como ocorre nesse texto. Na fala da jovem, percebe-se que a atitude do velho em cortejá-la seria condenável, pois estaria em desacordo com a razão. Aponte um destes momentos no texto. 5. Leia atentamente o poema a seguir. Ó meu bem, pois te partiste dante meus olhos coitado, os ledos me farão triste, os tristes desesperado. Triste vida sem prazer me deixas com grã cuidado, que por meu negro pecado me vejo vivo morrer; meu prazer me destruíste, meu nojo será dobrado, porque sou cativo, triste, do meu bem desesperado. MIRANDA, Diogo de. In: Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda Fixação do texto e estudo por Aida Fernanda Dias. Dante: diante. Ledos: alegres. Nojo: sofrimento. 4 Explique se, em termos formais, ele é compatível com a estrutura comum aos poemas do Cancioneiro Geral. 4 Identifique seu tema e explique como é desenvolvido pelo autor. 6. O abandono do acompanhamento musical teve efeitos sobre a forma da poesia palaciana. Identifique alguns desses efeitos. 7. Os cronistas medievais anteriores a Fernão Lopes tendiam a apresentar os reis como heróis, possuidores de todas as virtudes, com um comportamento exemplar. Considerando que, no texto transcrito, o mestre é Dom João, que viria a se tornar rei de Portugal, mostre como o cronista rompe com essa visão medieval da historiografia.

5 ORIGENS EUROPEIAS 5 8. Se Fernão Lopes é um historiador, o que faz com que suas obras sejam objeto de estudo da literatura? 9. Os dois argumentos a seguir aparecem na abertura de duas peças teatrais de Gil Vicente. O autor se vale dos termos auto e farça (farsa) para designar a natureza das peças que iria apresentar. 4 O que é um auto? 4 O que é uma farsa? 4 Com base nos textos apresentados, justifique a classificação feita por Gil Vicente? Texto 1 Auto da alma Argumento Assi como foi causa muito necessária haver nos caminhos estalagens, pera repouso e refeição dos cansados caminhantes, assi foi cousa conveniente que nesta caminhante vida houvesse hua estalajadeira, pera refeição e descanço das almas que vão caminhantes pêra a eternal morada de Deos. Esta estalajadeira das almas he a Madre Sancta Igreja; a mesa he o altar, os manjares as insígnias da paixão. E desta perfiguração tracta a obra seguinte. Texto 2 O velho da horta Argumento A seguinte farça, he o seu argumento, que hum homem honrado e muito rico, ja velho, tinha hua horta; e andando hua manhan por ella espairecendo, sendo o seu hortelão fóra, veio hua moça de muito bom parecer buscar hortaliça, e o velho em tanta maneira se namorou della, que por via de hua alcoviteira gastou toda sua fazenda. A alcoviteira foi açoutada, e a moça casou honradamente. Foi representado ao mui sereníssimo Rei Dom Manuel o primeiro deste nome, era do Senhor de VICENTE, Gil. Obras de Gil Vicente. Porto: Lello & Irmãos Editores, (Fragmentos). 10. Por que o teatro de Gil Vicente é considerado alegórico? 11. Leia o texto e explique o que o autor quer dizer com O que o seu teatro perdia em cenografia, ganhava por outro lado literariamente [...]? [...] No teatro vicentino a colaboração do público consistia portanto numa dupla indulgência: abstrair do fator tempo e imaginar o aparato cenográfico. [...] Apenas a indumentária e a expressão linguística poderiam oferecer uma caracterização das personagens. O que o seu teatro perdia em cenografia, ganhava por outro lado literariamente, pois subia para o primeiro plano a palavra, no diálogo ou no recheio poético da peça [...] SPINA, Segismundo. Obras-primas do Teatro Vicentino. Lisboa: Difel, (Fragmento).

6 ORIGENS EUROPEIAS 6 >> Utilize o trecho do Auto da barca do inferno para responder às questões de 12 a 14. Auto da barca do inferno Auto de moralidade composto por Gil Vicente por contemplação da sereníssima e muito católica rainha Lianor, nossa senhora, e representado por seu mandado ao poderoso príncipe e mui alto rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome. Começa a declaração e argumento da obra. Primeiramente, no presente auto, se fegura que, no ponto que acabamos de espirar, chegamos supitamente a um rio, o qual per força havemos de passar em um de dous batéis que naquele porto estão, scilicet [isto é], um deles passa pera o paraíso e o outro pera o inferno: os quais batéis tem cada um seu arrais na proa: o do paraíso um anjo, e o do inferno um arrais infernal e um companheiro. O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que chega com um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e hua cadeira de espaldas. E começa o Arrais do Inferno ante que o Fidalgo venha. [...] Vem o Fidalgo e, chegando ao batel infernal, diz: Esta barca onde vai ora, que assi está apercebida? Vai pera a ilha perdida, e há-de partir logo ess ora. Pera lá vai a senhora? Senhor, a vosso serviço. Parece-me isso cortiço... Porque a vedes lá de fora. Porém, a que terra passais? Pera o inferno, senhor. Terra é bem sem-sabor. Quê?... E também cá zombais? E passageiros achais pera tal habitação? Vejo-vos eu em feição pera ir ao nosso cais... Parece-te a ti assi!... Em que esperas ter guarida? Que leixo na outra vida quem reze sempre por mi. Quem reze sempre por ti?!.. Hi, hi, hi, hi, hi, hi, hi!...

7 ORIGENS EUROPEIAS 7 E tu viveste a teu prazer, cuidando cá guarecer por que rezam lá por ti?!... ANJO ANJO ANJO Embarca ou embarcai... que haveis de ir à derradeira! Mandai meter a cadeira, que assi passou vosso pai. Quê? Quê? Quê? Assi lhe vai?! Vai ou vem! Embarcai prestes! Segundo lá escolhestes, assi cá vos contentai. Pois que já a morte passastes, haveis de passar o rio. Não há aqui outro navio? Não, senhor, que este fretastes, e primeiro que expirastes me destes logo sinal. Que sinal foi esse tal? Do que vós vos contentastes. A estoutra barca me vou. Hou da barca! Para onde is? Ah, barqueiros! Não me ouvis? Respondei-me! Houlá! Hou!... (Pardeus, aviado estou! Cant a isto é já pior...) Oue jericocins, salvanor! Cuidam cá que são eu grou? Que quereis? Que me digais, pois parti tão sem aviso, se a barca do Paraíso é esta em que navegais. Esta é; que demandais? Que me leixeis embarcar. Sou fidalgo de solar, é bem que me recolhais. Não se embarca tirania neste batel divinal.

8 ORIGENS EUROPEIAS 8 ANJO ANJO Não sei porque haveis por mal que entre a minha senhoria... Pera vossa fantesia mui estreita é esta barca. Pera senhor de tal marca nom há aqui mais cortesia? Venha a prancha e atavio! Levai-me desta ribeira! Não vindes vós de maneira pera entrar neste navio. Essoutro vai mais vazio: a cadeira entrará e o rabo caberá e todo vosso senhorio. Ireis lá mais espaçoso, vós e vossa senhoria, cuidando na tirania do pobre povo queixoso. E porque, de generoso, desprezastes os pequenos, achar-vos-eis tanto menos quanto mais fostes fumoso. À barca, à barca, senhores! Oh! que maré tão de prata! Um ventozinho que mata e valentes remadores! Diz, cantando: Vós me veniredes a la mano, a la mano me veniredes. Ao Inferno, todavia! Inferno há i pera mi? Oh triste! Enquanto vivi não cuidei que o i havia: Tive que era fantesia! Folgava ser adorado, confiei em meu estado e não vi que me perdia. Venha essa prancha! Veremos esta barca de tristura.

9 ORIGENS EUROPEIAS 9 Embarque vossa doçura, que cá nos entenderemos... Tomarês um par de remos, veremos como remais, e, chegando ao nosso cais, todos bem vos serviremos. Esperar-me-ês vós aqui, tornarei à outra vida ver minha dama querida que se quer matar por mi. Dia, Que se quer matar por ti?!... Isto bem certo o sei eu. Ó namorado sandeu, o maior que nunca vi!... Como pod rá isso ser, que m escrevia mil dias? Quantas mentiras que lias, e tu... morto de prazer!... Pera que é escarnecer, quem nom havia mais no bem? Assi vivas tu, amém, como te tinha querer! Isto quanto ao que eu conheço... Pois estando tu expirando, se estava ela requebrando com outro de menos preço. Dá-me licença, te peço, que vá ver minha mulher. E ela, por não te ver, despenhar-se-á dum cabeço! Quanto ela hoje rezou, antre seus gritos e gritas, foi dar graças infinitas a quem a desassombrou. Cant a ela, bem chorou! Nom há i choro de alegria? E as lástimas que dezia?

10 ORIGENS EUROPEIAS 10 Sua mãe lhas ensinou... Entrai, meu senhor, entrai: Ei la prancha! Ponde o pé... Entremos, pois que assi é. Ora, senhor, descansai, passeai e suspirai. Em tanto virá mais gente. Ó barca, como és ardente! Maldito quem em ti vai! Diz o Diabo ao Moço da cadeira: Nom entras cá! Vai-te d i! A cadeira é cá sobeja; cousa que esteve na igreja nom se há-de embarcar aqui. Cá lha darão de marfi, marchetada de dolores, com tais modos de lavores, que estará fora de si... À barca, à barca, boa gente, que queremos dar à vela! Chegar ela! Chegar ela! Muitos e de boamente! Oh! que barca tão valente! Apercebida: aparelhada, equipada. Sem-sabor: sem graça. Em feição: como jeito adequado. Parece-te a ti assi: essa é a tua opinião. Guarida: proteção. Leixo: deixo. Guarecer: salvar-se. Derradeira: afinal. Assi lhe vai: essa é a situação dele?. Demandais: buscais, desejais. Solar: casa nobre e antiga (de família importante). Marca: qualidade, valor. Atavio: equipamento para subir no navio. Fumosa: pretensiosa, arrogante. Cuidando na tirania: pensando na opressão. De generoso: por ser de família nobre. Tanto menos: em tão pior situação. VICENTE, Gil. Auto da Barca do Inferno. In: Obras de Gil Vicente. Porto, Lello & Irmãos Editores, 1965.

11 ORIGENS EUROPEIAS Quais são os motivos apresentados pelo Fidalgo ao Diabo e ao Anjo para não entrar na barca do Inferno? 13. Quais são os comportamentos do Fidalgo em vida, apontados pelo Anjo, que não permitem que o primeiro embarque para o Paraíso? 14. De que maneira a fala do Fidalgo reflete o comportamento criticado pelo Anjo? Justifique sua resposta com elementos do texto. >> Leia o texto a seguir para responder às questões de 15 a 19. Cantiga, partindo-se Senhora, partem tão tristes meus olhos por vós, meu bem, que nunca tão tristes vistes outros nenhuns por ninguém. Tão tristes, tão saudosos, tão doentes da partida, tão cansados, tão chorosos, da morte mais desejosos cem mil vezes que da vida. Partem tão tristes os tristes, tão fora de esperar bem, que nunca tão tristes vistes outros nenhuns por ninguém. BRANCO, João Roiz de Castelo. In: Cancioneiro geral de Garcia de Resende. Lisboa: Imprensa Nacional/ Casa da moeda, Fixação do texto e estudo por Aida Fernanda Dias. 15. Qual é o tema desenvolvido por esse poema? 16. Quando, durante o Humanismo, a poesia se separa da música, ela ganha recursos formais que a fazem ganhar sonoridade, dentre os quais a métrica. 4 Qual é a medida dos versos desse poema? 4 Essa medida é típica do período humanista? 17. Os poetas palacianos também prezavam os jogos de palavras, trocadilhos, etc. Há, no poema transcrito, algum desses recursos? Identifique-o. 18. Indique elementos desse poema que o aproximam da lírica do Trovadorismo e elementos que o diferenciam dela. 19. Como o eu lírico se dirige à mulher? Por que essa forma de tratamento indica uma vassalagem amorosa artificial?

12 ORIGENS EUROPEIAS 12 >> Leia o seguinte texto para responder às questões de 20 a 22. Auto da lusitânia (Dois diabos, Berzebu e Dinato, observam e descrevem a cena que ocorre entre Todo o Mundo e Ninguém, o primeiro vestido como um rico mercador e o segundo em andrajos) TODO O MUNDO Folgo muito d enganar e mentir nasceu comigo. NINGUÉM Eu sempre verdade digo sem nunca me desviar. (Berzebu para Dinato) BERZEBU Ora escreve lá, compadre, não sejas tu preguiçoso! DINATO Quê? BERZEBU Que Todo o Mundo é mentiroso e Ninguém diz a verdade. VICENTE, Gil. Auto da lusitânia. Lisboa: Hugin Editores, s/d. (Fragmento). 20. Aponte uma característica formal e uma característica temática que demonstram que esse trecho de Gil Vicente pertence ao Humanismo. 21. Explique por que as personagens do trecho são alegóricas. 22. Qual é a personagem responsável pela criação do efeito de humor? Como se dá esse efeito?

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