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1 1º EM Literatura Carolina Aval. Mensal 10/05/12 Texto para as questões 1 e 2: Manuel: (...) Pela ordem, cabe a vez ao bispo. (ao Encourado) Deixe de preconceitos e fique de frente. Diabo: (Sombrio) Aqui estou bem. Manuel: Como queira. Faça seu relatório. João Grilo: Foi gente que eu nunca suportei: promotor, sacristão, cachorro e soldado de polícia. Esse aí é uma mistura disso tudo. Manuel: Silêncio, João, não perturbe. (Ao Encourado) Faça a acusação do bispo (Aqui, por sugestão de Clênio Wanderley, o Demônio traz um grande livro que o Encourado vai lendo.) Encourado: Simonia: negociou com o cargo, aprovando o enterro de um cachorro em latim, porque o dono lhe deu seis contos. Bispo: E é proibido? Encourado: Homem, se é proibido não sei. O que eu sei é que você achava que era e depois, de repente, passou a achar que não era. E o trecho que foi cantado no enterro é uma oração da missa de defuntos. Bispo: Isso é aí com meu amigo sacristão. Quem escolheu o pedaço foi ele. Encourado: Falso testemunho: citou levianamente o Código Canônico, primeiro para condenar os atos do padre e contentar o ricaço Antônio Morais, depois para justificar o enterro. Velhacaria: esse bispo tinha fama de grande administrador, mas não passava de um político, apodrecido de sabedoria mundana. Bispo: Quem fala! Um desgraçado que se perdeu por causa disso... Manuel: Não interrompa, não é esse o momento de discutir isso. Pode continuar. Encourado: Arrogância e falta de humildade no desempenho de suas funções: esse bispo, falando com um pequeno, tinha uma soberba só comparável à subserviência que usava para tratar com os grandes. Isto sem se falar no fato de que vivia com um santo homem, tratando-o sempre com o maior desprezo. (Ariano Suassuna. O Auto da Compadecida) 1. O texto acima pertence ao gênero dramático. Que características do trecho acima justificam tal classificação?

2 2. O trecho acima tem pontos de contato com o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Que pontos são esses? Explique. Texto para as questões 3, 4 e 5: Vem um Onzeneiro 1, e pergunta ao Arrais do Inferno, dizendo: ONZENEIRO Pera onde caminhais? DIABO Oh! que má hora venhais, onzeneiro, meu parente! Como tardastes 2 vós tanto? ONZENEIRO Mais quisera eu lá tardar... Na safra do apanhar me deu Saturno 3 quebranto. DIABO Ora mui muito m espanto nom vos livrar o dinheiro!... ONZENEIRO Solamente para o barqueiro nom me leixaram nem tanto 4... DIABO Ora entrai, entrai aqui! ONZENEIRO Não hei eu i d embarcar! DIABO Oh! que gentil recear, e que cousas pera mi!... ONZENEIRO Ainda agora faleci, leixa-me buscar batel 5! DIABO Pesar de Jam Pimentel 6! Porque não irás aqui?... ONZENEIRO E pera onde é a viagem? DIABO Pera onde tu-hás de ir. ONZENEIRO Havemos logo de partir? DIABO Não cures de mais linguagem. ONZENEIRO Mas pera onde é a passagem? DIABO Pera a infernal comarca. ONZENEIRO Dix 7! Nom vou eu tal barca. Estoutra tem avantagem. Vai-se à barca do Anjo, e diz Hou da barca! Houlá! Hou! Haveis logo de partir? ANJO E onde queres tu ir? ONZENEIRO Eu pera o Paraíso vou. ANJO Pois quant eu 8 mui fora estou de te levar para lá. Essoutra te levará; vai pera quem te enganou! ONZENEIRO Por quê? ANJO Porque esse bolsão tomará todo o navio. ONZENEIRO Juro a Deus que vai vazio! ANJO Não já no teu coração. ONZENEIRO Lá me fica, de roldão 9, minha fazenda e alhea. ANJO Ó onzena 10, como és fea e filha de maldição! Torna o Onzeneiro à barca do Inferno e diz: ONZENEIRO Houlá! Hou! Demo barqueiro! Sabês vós no que me fundo? Quero lá tornar ao mundo

3 e trazer o meu dinheiro. que aqueloutro marinheiro, porque me vê vir sem nada, dá-me tanta borregada 11 como arrais lá do Barreiro. DIABO Entra, entra, e remarás! Nom percamos mais maré! ONZENEIRO Todavia... DIABO Per força é! Que te pês, cá entrarás! 12 Irás servir Satanás, pois que sempre te ajudou. como arrais lá do Barreiro. ONZENEIRO Oh! Triste, quem me cegou? DIABO Cal te, que cá chorarás. Entrando o Onzeneiro no batel, onde achou o Fidalgo embarcado, diz tirando o barrete 13 : ONZENEIRO Santa Joana de Valdês 14! Cá é vossa senhoria? FIDALGO Dá ò demo a cortesia! DIABO Ouvis? Falai vós cortês! Vós, fidalgo, cuidareis que estais na vossa pousada 15? Dar-vos-ei tanta pancada com um remo que renegueis! (Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente) Glossário: 1 Usurário, agiota aquele que empresta dinheiro, cobrando mais do que 11% de juros. 2 O onzeneiro é muito velho, pois demorou a chegar. O diabo o considera seu parente, por não ter consciência. 3 Saturno simboliza o tempo. O velho foi colhido por ele em plena ação de amealhar dinheiro. 4 Não restou ao onzeneiro nem dinheiro para pagar a passagem ao barqueiro. 5 O onzeneiro deseja escolher o barco em que partir. 6 Provavelmente Pimentel é um personagem conhecido do público de Gil Vicente. 7 Interjeição de espanto. 8 Quanto a mim. 9 De uma só vez. O onzeneiro afirma que deixou na terra o dinheiro dele e o das pessoas que roubara. 10 Usura, ambição excessiva, avareza. 11 Insulto. 12 Você embarcará à força, por mais que te custe. 13 Espécie de gorro. 14 Outra personagem conhecida do público de Gil Vicente. 15 O Diabo repreende o Fidalgo, dentro da Barca, por sua conversa com o Onzeneiro, perguntando se ele acha que está na casa dele. 3. Por que o diabo trata o onzeneiro como meu parente, no início do trecho transcrito?

4 4. Qual é o objeto que o onzeneiro carrega com ele quando está sendo julgado no braço de mar onde estão as barcas? 5. Que relação é possível estabelecer entre o objeto carregado por ele e o pecado de que é acusado? As personagens de Gil Vicente, no Auto da Barca do Inferno, são constituídas pelo processo de alegorização e/ou tipificação. 6. Assim sendo: a) Qual dos dois processos permite a representação e a crítica dos costumes de época? Explique. b) Qual dos dois processos permite a representação da moral medieval? Explique. 7. Cite, para cada item, dois exemplos: a) de personagens tipificados figurados na peça. b) de personagens alegóricos figurados na peça.

5 Texto para a questão 8: ATRÁS DA PORTA (Chico Buarque) Quando olhaste bem nos olhos meus E o teu olhar era de adeus Juro que não acreditei Eu te estranhei, me debrucei Sobre o teu corpo e duvidei E me arrastei e te arranhei E me agarrei nos teus cabelos Nos teus pêlos, teu pijama Nos teus pés, ao pé da cama Sem carinho, sem coberta No tapete atrás da porta (...) Pra mostrar que inda sou tua Só pra mostrar que inda sou tua. 8. Na canção Atrás da porta, Chico Buarque nos remete às cantigas trovadorescas. De qual tipo? Justifique sua resposta. 9. Cite e explique duas mudanças que ocorreram durante o Humanismo, tendo como parâmetro a sociedade que existia no Trovadorismo.

6 Textos para a questão 10: TEXTO A Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. (José de Alencar, Iracema) TEXTO B Isso do corpo de Fräulein não ser perfeito, em nada enfraquece a história. Lhe dá mesmo certa honestidade espiritual e não provoca sonhos. E alias se renascente e perfeito, o idílio seria o mesmo. Fräulein não e bonita, não. Porem traços muito regulares, coloridos de cor real. E agora que se veste, a gente pode olhar com mais franqueza isso que fica de fora e ao mundo pertence, agrada, não agrada? Não se pinta, quase nem usa pó-de-arroz. A pele estica, discretamente polida com os arrancos da carne sã. O embate e cruento. Resiste a pele, o sangue se alastra pelo interior e Fräulein toda se roseia agradavelmente. (Mário de Andrade, Amar, verbo intransitivo) 10. Os textos A e B têm o mesmo assunto, a mulher, apesar de terem sido escritos em épocas diferentes. Qual a diferença de visão da mulher existente entre os dois textos?

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