VILMA FERNANDES FERREIRA. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Simples Nacional x Lucro Presumido

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VILMA FERNANDES FERREIRA. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Simples Nacional x Lucro Presumido"

Transcrição

1 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MONSENHOR MESSIAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerenciais Curso de Ciências Contábeis VILMA FERNANDES FERREIRA PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Simples Nacional x Lucro Presumido SETE LAGOAS 2011

2 VILMA FERNANDES FERREIRA PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Simples Nacional x Lucro Presumido Artigo Científico apresentado ao curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Ciências Gerencias, UNIFEMM- Centro Universitário de Sete Lagoas, como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Ciências Contábeis. Área de concentração: Contabilidade Tributária Orientador: Prof. Ricardo Rosa Dutra SETE LAGOAS 2011

3 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS UNIFEMM Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerenciais Curso de Ciências Contábeis VILMA FERNANDES FERREIRA PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Simples Nacional x Lucro Presumido Artigo apresentado à Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerenciais do Centro Universitário de Sete Lagoas UNIFEMM, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis. Sete Lagoas, de de Aprovado com nota. BANCA EXAMINADORA: ORIENTADOR: Prof. Ricardo Rosa Dutra AVALIADOR: Prof. AVALIADOR: Prof.

4 3 RESUMO Este trabalho tem como objetivo principal mostrar a importância do planejamento tributário através da comparação entre dois regimes tributários: Simples Nacional (Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) e o Lucro Presumido, para uma empresa de comércio. Na comparação entre os dois regimes tributários são apresentados os principais conceitos, cálculos, as formas que os impostos e contribuições são tratados e a apuração. Para qualquer empresa a diminuição de gastos é vital, o preço de produtos e serviços deve estar compatível com o mercado, a carga tributária traz ônus que a empresa não pode ter além dos que já são devidos, para conseguir lucro e crescimento. Na conclusão do estudo é encontrada grande diferença nos resultados, o que pode significar a continuidade de uma empresa, essa diferença representa a importância do planejamento tributário, uma ferramenta importante para tomada de decisão. Palavras-chave: Planejamento Tributário, Simples nacional, Lucro Presumido. ABSTRACT This work has as main objective to show the importance of tax planning by comparing two tax regimes: Simple National (Special Regime Unified Collection of Taxes and contributions payable by Micro and Small Enterprises) and Assumed Income for a trading company. In comparing the two tax regimes are the main concepts, calculations, forms that taxes and contributions are treated and counting. For any company to reduce expenses is vital, the price of products and services must be compatible with the market, the tax load burden that brings the company cannot have other than those already are due to achieve profit and growth. At the conclusion of the study is found big difference in the results, which may mean the continuation of a company, this difference represents the importance of tax planning, an important tool for decision making. Keywords: Tax Planning, National Simple, Presumed profit. 1 INTRODUÇÃO No Brasil a história da tributação vem desde a época da Coroa Portuguesa, recebemos como herança um sistema tributário não justo e não comprometido com a construção e o desenvolvimento da nação, com o objetivo de explorar e custear as despesas da Coroa. No decorrer do tempo muitos movimentos revoltosos históricos foram originados ou motivados por questões tributárias como exemplo a Inconfidência Mineira e a Guerra dos Farrapos (REZENDE, 2010).

5 4 As criticas ao sistema tributário brasileiro permanecem até os dias de hoje, sendo por sua complexidade, seu grande número de tributos, a legislação extensa, a grande carga tributária e seus efeitos sobre a economia das empresas, pessoas e do país. As criticas são também baseadas quanto ao emprego dos recursos arrecadados pelo governo, que devem ser direcionadas para o atendimento das necessidades sociais (saúde, educação segurança, etc.), talvez a insatisfação da contrapartida dada pelo Estado em troca dos tributos pagos, seja um dos principais motivos pelos quais muitos sonegam. (REZENDE, 2010). Com altas taxas e tantas críticas ao sistema tributário brasileiro, o planejamento tributário é um instrumento que as empresas dispõem, para diminuir seus custos tributários, sem afrontar a legislação. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Planejamento Tributário No planejamento tributário é comparado o ônus tributário em âmbito federal, estadual, municipal e previdenciário entre regimes tributários. Com o planejamento tributário o contribuinte tem a vantagem de escolher, entre as opções legais disponíveis, as que forem mais satisfatórias, objetivando a economia tributária de impostos, evitando perdas desnecessárias para a empresa (OLIVEIRA, 2011). Entende-se por planejamento tributário uma forma lícita de reduzir a carga fiscal, o que exige alta dose de conhecimento técnico e bom senso dos responsáveis pelas decisões estratégicas no ambiente corporativo. Trata-se do estudo prévio à concretização dos fatos administrativos, dos efeitos jurídicos, fiscais e econômicos de determinada decisão gerencial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal menos onerosa para o contribuinte (OLIVEIRA, 2011, p.19). 2.2 Simples Nacional O Simples Nacional é um sistema tributário diferenciado, simplificado, que estabelece normas gerais sobre o tratamento dado as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte especialmente quanto à apuração e recolhimento impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação; ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias; inclusive suas respectivas obrigações acessórias e ao acesso a crédito e ao mercado, desde 01 de julho de 2007 (LEI COMPLEMENTAR 123/2006).

6 5 Consideram-se Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I - no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00 (duzentos e quarenta mil reais); II - no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ ,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) (LEI COMPLEMENTAR 123/2006 art. 3 ). Microempresa e Empresa de Pequeno Porte são definidas de acordo com a Receita Bruta no ano calendário, observando o início da atividade no próprio ano-calendário e a proporção de meses em que a empresa houver exercido a atividade. Receita bruta é [...] o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos (LEI COMPLEMENTAR 123/2006 art. 3 1 ). A base de cálculo do Simples Nacional é a receita bruta auferida no mês. Estão impedidas de optar pelo Simples Nacional as pessoas jurídicas: I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo; IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo; V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo; VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anoscalendário anteriores; X - constituída sob a forma de sociedade por ações. (LEI COMPLEMENTAR 123/2006 art. 3 4). Estão inclusos no Simples Nacional os seguintes tributos: I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; II - Imposto sobre Produtos Industrializados [...]

7 6 III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, [...] V - Contribuição para o PIS/Pasep, [...] VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar; VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISS (LEI COMPLEMENTAR 123/2006 art. 13) Conforme o 1º do art. 13 da Lei Complementar 123 não exclui da incidência dos seguintes impostos ou contribuições na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas: I - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF; II - Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros - II; III - Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados - IE; IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR; V - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável; VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente; VII - Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF; VIII - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; IX - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador; X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual; XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas; XII - Contribuição para o PIS/PASEP, COFINS e IPI incidentes na importação de bens e serviços; XIII - ICMS devido: a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária; b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou distrital vigente; c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou industrialização; d) por ocasião do desembaraço aduaneiro; e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal; f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal; g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal: 1. com encerramento da tributação, [...]; 2. sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregação de qualquer valor; h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; XIV - ISS devido: a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte;

8 7 b) na importação de serviços; XV - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, não relacionados nos incisos anteriores. Segundo Cardoso (2006, p.8) a inscrição no Simples Nacional dispensa a pessoa jurídica do recolhimento das contribuições destinadas ao SESC, SENAI, SENAC, SEBRAE e a entidades congêneres, bem assim as relativas ao salário-educação, sendo assim as contribuições sobre a folha de salários não são devidas as pessoas jurídicas incluídas no Simples Nacional. 2.3 Lucro Presumido Lucro Presumido é uma forma de tributação, apurado trimestralmente, o montante determinado pela soma das parcelas do valor resultante da aplicação dos percentuais, específicos, sobre a receita bruta da atividade e os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas diferentes da atividade e demais valores determinados pela legislação vigente (COAD, 2010). Estão impedidas de optar pela tributação com base no lucro presumido as pessoas jurídicas enquadradas em qualquer das seguintes situações: a - cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha sido superior ao limite de R$ ,00 ou de R$ ,00 multiplicado pelo número de meses do período, quando inferior a 12 meses; b - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, banco de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretaras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; c - que explorem o factoring [...]; d - que exerçam atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, caso exista empreendimento para o qual haja registro de custo orçado; e - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital no exterior; f - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto de renda; g - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal do imposto pelo regime de estimativa, na forma do artigo 2º da Lei 9.430/96; h - que seja sociedade de Propósito Específico (SPE) constituída, exclusivamente, por ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional, na forma que dispõe o artigo 56 da Lei Complementar 123/2006, com redação da Lei Complementar 128/2008; e i - que explorem atividades de securitização de créditos imobiliários do agronegócio (COAD, 2010, p.1). A receita bruta das vendas e serviços sobre o qual incidirá o percentual de determinação do lucro presumido compreende o produto da venda de bens nas operações de

9 8 conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia, ou seja, os negócios realizados pela empresa em nome de terceiros. Integram a receita bruta em cada trimestre, as receitas resultantes do objetivo social da empresa e são deduzidas da receita bruta as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos (COAD, 2010). Para efeito de determinação da parcela da receita bruta tributável em cada trimestre, os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta (receita da atividade) da contribuição social sobre o lucro líquido e do imposto de renda estão relacionados nas TAB. I e II a seguir: Os acréscimos somados as valor do resultado da aplicação dos percentuais sobre a receita bruta da atividade são os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras e as demais receitas e resultados positivos que não são da atividade fim da empresa. Conforme COAD (2010) a alíquota da contribuição social corresponde a 9% e do imposto de renda trimestral será calculado mediante a aplicação: a) da alíquota de 15% sobre a totalidade do lucro presumido apurado no trimestre; b) da alíquota adicional de 10% sobre a parcela do lucro presumido trimestral que exceder a R$ ,00 ou, no caso de início ou encerramento de atividades no trimestre, sobre o limite equivalente ao resultado da multiplicação de R$ ,00 pelo numero de meses do período de apuração. TABELA I Percentuais presumidos da contribuição social sobre o lucro líquido Atividade % Revenda para consumo de combustível derivado do petróleo, álcool etílico carburante e gás natural Vendas de produtos de fabricação própria Industrialização por encomenda Atividade rural Representação comercial por conta própria 12 Loteamento de terrenos, incorporação imobiliária Execução de obras da construção civil com emprego de matérias Prestação de serviço de transporte de cargas Serviços hospitalares Serviços de auxilio diagnóstico e terapia Outras atividades não caracterizadas como prestação de serviços Prestação de serviços, pelas sociedades civis, relativos ao exercício de profissões legalmente regulamentadas Intermediação de negócios Administração, locação ou cessão de bens móveis e imóveis 32 Administração de consórcios de bens duráveis Cessão de diretos de qualquer natureza Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra Prestação de serviço em geral Fonte: COAD, 2010, p.28

10 9 TABELA II Percentuais presumidos do imposto de renda Atividades Percentual Aplicável Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, 1,6% álcool etílico carburante e gás natural. Serviços de transporte (exceto o de cargas); 16% Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) prestados por empresas (exclusivamente prestadoras de serviços) com receita bruta anual não superior a R$ ,00. Se a empresa ultrapassar o limite anual de R$ ,00, a empresa ficará sujeita ao percentual normal de 32%, retroativamente ao mês de janeiro do ano em curso, impondo-se o pagamento das diferenças de imposto, apuradas em cada mês, até o último dia do mês subseqüente ao da verificação do excesso, sem acréscimos legais (multa e juros); Intermediação de negócios; Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; 32% Construção por empreitada, quando houver emprego unicamente de mão-de-obra, ou seja, sem o emprego de materiais; Serviços em geral (inclusive se prestados por sociedades civis de profissão regulamentada), que não tenham percentual específico mencionado neste quadro. Inclusive Factoring. Venda de produtos de fabricação própria; Venda de mercadorias adquiridas para revenda (exceto revenda de combustível para consumo); Industrialização de produtos em que a matéria-prima, o produto Intermediário e o material de embalagem tenham sido fornecidos pelo autor da encomenda; Serviços hospitalares; 8% Prestação de serviço de transporte de carga; Atividade rural; Construção por empreitada, quando houver emprego de materiais próprios, em qualquer quantidade; Outras atividades não caracterizadas como prestação de serviços ou que não tenham percentual específico mencionado neste quadro; Atividades Imobiliárias (loteamento, construção de prédios destinados à venda, imóveis adquiridos para revenda). Fonte: COAD, 2010, p PIS e COFINS O Programa de Integração Social (PIS) foi instituído pelas Leis Complementares n os 7

11 10 e 8 de 1970, a sua destinação é custear o programa do seguro-desemprego e o abono do PIS (RODRIGUES, 2011). A contribuição Social sobre o Faturamento (COFINS) foi instituída pela Lei Complementar nº 70/1991 e tem como destinação financiar a seguridade social (RODRIGUES, 2011). Os regimes de apuração destas contribuições são: a) Regime cumulativo: são contribuintes as pessoas jurídicas de direito privado em geral a as equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive as empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, exceto as microempresas e as empresas pequeno porte submetidas ao regime do Simples Nacional e aquelas sujeitas à modalidade não cumulativa da contribuição (RODRIGUES, 2011). A base de cálculo é o faturamento (receita bruta pura e simplesmente) auferido pelas pessoas jurídicas, excluídos: o IPI; as vendas canceladas e os descontos incondicionais; o ICMS ST; as reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perdas, que não representam ingresso de novas receitas; a receita decorrente da transferência onerosa a outros contribuintes do ICMS de créditos de ICMS originados de operações de exportação; a receita isenta ou não alcançadas pela incidência das contribuições, ou seja, sujeitas à alíquota zero; as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou a industrialização na Zona Franca de Manaus (RODRIGUES, 2011). As alíquotas das contribuições cumulativas são de: 3% para a COFINS e 0,65% para o PIS aplicadas sobre a base de cálculo. A COFINS e o PIS devem ser pagos mensalmente, de forma centralizada pelo estabelecimento matriz e até o vigésimo quinto dia do mês subsequente ao da decorrência do fato gerador (RODRIGUES, 2011). b) Regime não cumulativo: são contribuintes as pessoas jurídicas que auferirem receitas, independentemente de sua denominação ou classificação contábil, em regra geral, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real (RODRIGUES, 2011). A base de cálculo das contribuições é o valor do faturamento mensal, ou seja, o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica que compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações de conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica, excluídos: as receitas isentas ou sujeitas a alíquota zero; as receitas não operacionais, decorrentes da venda de Ativo Permanente; as receitas cuja contribuição seja exigida da empresa vendedora na condição de substituta tributária, as vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos; as reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perdas, que não representam ingresso de novas receitas; a receita decorrente

12 11 da transferência onerosa a outros contribuintes do ICMS de créditos de ICMS originados de operações de exportação. Dedução a pessoas jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: bens adquiridos para revenda; bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda; energia elétrica e térmica; aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos à pessoa jurídica utilizados nas atividades da empresa; valor de contraprestação de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo Simples Nacional; encargos de depreciação e amortização de máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, de edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros utilizados nas atividades da empresa; bens recebidos em devolução; armazenagem de mercadorias e frete na operação quando o ônus for suportado pelo vendedor; aquisição dos produtos sujeitos as alíquotas diferenciadas; vale-transporte, vale-refeição, uniformes fornecidos aos empregados por pessoas jurídicas que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e manutenção. Se a pessoa jurídica não aproveitar o crédito em determinado mês ela poderá aproveitá-lo nos meses subseqüentes sem atualização monetária ou incidência de juros (RODRIGUES, 2011) As alíquotas das contribuições não cumulativas são de 7,6% para a COFINS e 1,65% para o PIS aplicadas sobre a base de cálculo e também para determinação dos créditos (RODRIGUES, 2011) ICMS O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) é um imposto estadual, tendo os estados e o Distrito Federal competência para instituí-lo. O ICMS corresponde a um imposto que incide em todas as fases da cadeia comercial (OLIVEIRA, 2011). A base de cálculo do ICMS é o preço de venda da mercadoria, porém por existir diversas possibilidades de transações, como por exemplo, a substituição tributária, a base de calculo pode ser composta de outros valores. A alíquota é o percentual estabelecido pelo fisco para ser aplicado sobre a base de cálculo, podendo ser alíquotas internas: para operações realizadas dentro do estado ou interestaduais: para operações realizadas fora do estado. As alíquotas de cada produto podem ser verificadas no RICMS 2002 (OLIVEIRA, 2011).

13 12 Conforme o Código Tributário Nacional o mecanismo utilizado para o ICMS é o da não cumulatividade. Toda vez que o contribuinte adquire uma mercadoria ou um serviço com incidência do imposto gera um crédito e toda saída com incidência de imposto gera um débito fiscal. Em um determinado período de apuração são somadas as entradas e saídas tributáveis, sendo mais débitos que créditos geram imposto a pagar e menos débitos mais créditos geram um crédito para o período seguinte (OLIVEIRA, 2011). A substituição tributária é caracterizada pelo fato da legislação atribuir a uma pessoa vinculada ao fato gerador do ICMS a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por outra pessoa, é quando surge a condição de substituto. A aplicação da substituição tributária é um recolhimento antecipado do imposto, porém, mesmo que o fato gerador seguinte não venha ocorrer, o Fisco cobrará do responsável tributário o imposto como se fosse devido (OLIVEIRA, 2011). Por exemplo: No caso de vendas ao consumidor final, na cadeia produtiva do cimento, para o fisco é muito mais fácil controlar e tributar um grande fabricante de cimento do que os milhares de pequenos revendedores de cimento para o consumidor final. No regime de substituição tributária, portanto, o grande fabricante vai recolher o ICMS nas vendas futuras, ainda não concretizadas, dos milhares de pequenos revendedores de cimento para o consumidor final. A base de calculo da substituição tributária do ICMS será o valor correspondente ao preço de venda acrescido do valor do frete, IPI e demais despesas debitadas ao estabelecimento destinatário, bem como a parcela resultante da aplicação (sobre esse total) do percentual de valor agregado (margem de lucro Margem de Valor Agregado MVA) (OLIVEIRA, 2011) Contribuições sobre a folha de pagamento no lucro presumido Além dos vários impostos já citados a empresa tem os encargos sociais incidentes sobre a folha de pagamento. A Contribuição Previdenciária Patronal representa 20% sobre a folha de pagamento. As Contribuições para Terceiros (SESI, SESC OU SEST 1,5%; SENAI, SENAC OU SENAT 1%; INCRA 0,2%; SEBRAE 0,6%; Salário Educação 2,5%) representa 5,8%. O SAT 1%, 2% e 3% conforme atividade preponderante da empresa e correspondente grau de risco conforme anexo V do Decreto 3.048/99. Conforme demonstrado no QUADRO III, os valores incidentes sobre a folha de salários traz um grande ônus para a empresa optante pelo Lucro Presumido.

14 13 3 METODOLOGIA Quanto aos fins de delineamento foi utilizada uma pesquisa descritiva, pois pretende expor as características da empresa para realizar uma comparação entre regimes de tributação. Os meios de investigação que foram utilizados nesta pesquisa são a bibliografia, para estudo de tema e as experimental e documenta. Experimental, pois se pode manipular e controlar variáveis independentes e observar as variações que tal manipulação e controle produzem em variáveis dependentes. Documental, porque será feito uso de documentos de trabalho e demonstrações contábeis, não disponíveis para consultas públicas. A abordagem do problema foi feita de forma qualitativa quando da elaboração das formas de tributação e também quando da análise, visando a melhor forma de tributação. O estudo foi realizado na empresa Doces Rapam Ltda, os dados foram coletados a partir de planilhas e formulários. 4 ANÁLISE DOS DADOS Para o estudo sobre o Planejamento Tributário, houve comparação entre os regimes tributários Simples Nacionais e Lucro Presumido, foram utilizadas como base informações cedidas pela empresa Doces Rapam Ltda, situada em Matozinhos/MG. A empresa em questão teve seu início no ano de 2000, não tem filial, era uma pequena loja que obteve crescimento e hoje é conhecida e bem aceita pelos clientes da região. Doces Rapam tem como atividade principal o comercio varejista de produtos descartáveis, balas, doces, bombons e outros e conta com quatro funcionários. Para o estudo dos dados será considerado todo o ano de No Simples Nacional foi utilizada a alíquota de 7,6% (IRPJ 0,35%, CSLL 0,35%, COFINS 1,05%, PIS 0,25%, CPP 3,02%, ICMS 2,58%) conforme o ANEXO I Partilha do Simples Nacional Comércio e de acordo com o acumulado da receita dos últimos 12 meses da empresa, o quesito que é utilizado para se determinar a correta alíquota sobre a receita, sendo que a empresa teve o início de suas atividades anterior ao período analisado. Na apuração do valor do Simples Nacional foi reduzido o percentual correspondente a alíquota de 2,58% do ICMS referente substituição tributária, conforme o inciso I-c do 14 art. 18 da Lei Complementar 123. Não foram calculadas as contribuições sobre a folha de pagamento já que as empresas optantes pelo simples Nacional estão dispensadas, os dados da apuração do Simples Nacional podem der verificados no QUADRO I.

15 14 QUADRO I Doces Rapam Simples Nacional Período Receita Acumulada Receitas DAS ICMS ST DAS devido Janeiro , , ,00 (1.032,00) 2.008,00 Fevereiro , , ,00 (1.044,90) 2.033,10 Março , , ,24 (1.070,44) 2.082,80 Abril , , ,44 (1.101,40) 2.143,04 Maio , , ,48 (1.134,68) 2.207,80 Junho , , ,60 (1.150,68) 2.238,92 Julho , , ,86 (1.184,37) 2.304,48 Agosto , , ,17 (1.209,94) 2.354,23 Setembro , , ,70 (1.238,30) 2.409,40 Outubro , , ,16 (1.261,88) 2.455,28 Novembro , , ,84 (1.279,42) 2.489,42 Dezembro , , ,56 (1.310,90) 2.550,66 Total , ,04 (14.018,92) ,12 No Lucro Presumido foram calculados mensalmente PIS e COFINS, trimestralmente IR e CSLL (QUADRO II) e as contribuições sobre a folha de salários (QUADRO III) que também são devidas mensalmente. A receita foi considerada integralmente como Substituição Tributária de acordo com RICMS/2002, anexo XV e os produtos comercializados pela empresa. QUADRO II Doces Rapam - Lucro Presumido Mês Receita PIS COFINS IR Adic IR CSLL * Cont. salários Total Jan ,00 260, ,00 918, ,72 Fev ,00 263, ,00 918, ,97 Mar ,00 269, , , ,49 918, ,48 Abr ,00 277, ,70 918, ,91 Maio ,00 285, ,40 918, ,99 Jun ,00 289, , , ,72 918, ,58 Jul ,00 298, ,18 918, ,29 Agos ,00 304, ,91 918, ,46 Set ,00 311, , , ,63 918, ,79 Out ,00 317, ,30 918, ,94 Nov ,00 322, ,70 918, ,76 Dez ,00 330, , , ,55 918, ,56 Total , , , , , , ,45 *Vide detalhamento no Quadro III

16 15 QUADRO III Contribuições sobre a Folha de salários - Lucro Presumido Mês Salários CPP 20% SAT 3% Terceiros 5,8% Total Janeiro 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Fevereiro 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Março 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Abril 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Maio 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Junho 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Julho 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Agosto 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Setembro 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Outubro 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Novembro 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Dezembro 3.190,00 638,00 95,70 185,02 918,72 Total , , , , ,64 5 CONCLUSÃO Através do estudo, verifica-se mais vantajoso o regime tributário Simples Nacional, sendo o principal fator as contribuições sobre a folha de salários (que representam 2,03% da receita) incidentes no Lucro Presumido, o que aumenta muito o desembolso da empresa para o pagamento de impostos. Vale lembrar que este é um dos motivos e provavelmente o maior deles para que muitas empresas ainda contratem trabalhadores sem carteira assinada e os devidos benefícios que lhe são assegurados. A apuração de impostos no Simples Nacional equivale a 5,02% da receita anual, enquanto no Lucro Presumido é de 7,96%, que significa uma economia de R$15.969,30 no fim do ano. Na competição por mercado, vários detalhes devem ser observados, a carga tributária é um, incorreta pode fazer com que a empresa não consiga se desenvolver. Deve se considerar o planejamento tributário como uma ferramenta importante na administração e tomada de decisão da empresa, otimizando custos que podem ser direcionados para ampliação da própria empresa. 6 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei Complementar n dez Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Brasília: Diário Oficial da União, 15 dez

17 16 CARDOSO, Ana Lucia F. C. Manual prático do Simples. Rio de Janeiro: COAD, p. COAD, Equipe Técnica. Curso Prático IRPJ Rio de Janeiro: COAD, p. OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de Contabilidade Tributária. 10. Ed. São Paulo: Atlas, p. PÊGAS, Paulo Henrique. PIS E COFINS: Coleção tributária. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, p. REZENDE, Amaury José; PEREIRA, Carlos Alberto; ALENCAR, Roberta Carvalho de. Contabilidade Tributária: Entendendo a lógica dos tributos e seus reflexos sobre os resultados das empresas. São Paulo: Atlas, p. RODRIGUES, Aldemir Ortiz et al. Manual do IRPJ e CSLL ed. São Paulo: IOB, p. ANEXO I Partilha do Simples Nacional Comércio Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQ. IRPJ CSLL COFINS PIS PASEP CPP ICMS Até ,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De ,01 a ,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% De ,01 a ,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% De ,01 a ,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% De ,01 a ,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% De ,01 a ,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De ,01 a ,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De ,01 a ,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De ,01 a ,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De ,01 a ,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% De ,01 a ,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% De ,01 a ,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% De ,01 a ,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% De ,01 a ,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% De ,01 a ,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% De ,01 a ,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% De ,01 a ,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% De ,01 a ,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% De ,01 a ,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% De ,01 a ,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

IRPJ. Lucro Presumido

IRPJ. Lucro Presumido IRPJ Lucro Presumido 1 Características Forma simplificada; Antecipação de Receita; PJ não está obrigada ao lucro real; Opção: pagamento da primeira cota ou cota única trimestral; Trimestral; Nada impede

Leia mais

Cape contabilidade LUCRO REAL

Cape contabilidade LUCRO REAL 1. CONCEITO LUCRO REAL No regime do lucro real o Imposto de Renda devido pela pessoa jurídica é calculado sobre o valor do lucro líquido contábil ajustado pelas adições, exclusões e compensações prescritas

Leia mais

Imunidade O PIS e a Cofins não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação (CF, art. 149, 2º, I).

Imunidade O PIS e a Cofins não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação (CF, art. 149, 2º, I). Comentários à nova legislação do P IS/ Cofins Ricardo J. Ferreira w w w.editoraferreira.com.br O PIS e a Cofins talvez tenham sido os tributos que mais sofreram modificações legislativas nos últimos 5

Leia mais

Super Simples Indícios da Reforma Tributária Brasileira

Super Simples Indícios da Reforma Tributária Brasileira Super Simples Indícios da Reforma Tributária Brasileira 1. Introdução O dia 7 de agosto do corrente ano entrou para a história como uma das mais importantes datas para a possível concretização da reforma

Leia mais

DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E COFINS

DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E COFINS O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998. Altera a Legislação Tributária Federal. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Esta Lei aplica-se

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Cássio Marques da Silva 2015 SIMPLES NACIONAL LC 123, 14 de Dezembro de 2006 Alterada pela LC 127, 14 de Agosto de 2007 Alterada pela LC 128, 19 de Dezembro de 2008 Alterada pela LC 133, 28 de Dezembro

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Page 1 Da base de tributação Page 2 Alteração do art. 3º da Lei nº 9.718/98 Art. 52 A Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com as seguintes

Leia mais

Regime Tributário Unificado e Simplificado

Regime Tributário Unificado e Simplificado SUPER SIMPLES, uma abordagem para escolas de idiomas A partir de 1/7/07, estará em funcionamento o regime único de tributação, instituído pela Lei Complementar nº123, conhecida também como Super Simples

Leia mais

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA! As mudanças no PIS e no Cofins! Lucro real e presumido! IR e CSLL! Simples Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante & Associados, empresa

Leia mais

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA TRIBUTOS CARGA TRIBUTÁRIA FLS. Nº 1 O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 1. - INTRODUÇÃO A fixação do preço de venda das mercadorias ou produtos é uma tarefa complexa, onde diversos fatores

Leia mais

Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal e de

Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal e de Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação - ICMS BASE CONSTITUCIONAL E LEGAL Artigo 155,

Leia mais

Participações Societárias no Simples Nacional

Participações Societárias no Simples Nacional 1 Participações Societárias no Simples Nacional 1. INTRODUÇÃO: Este tema tem sido objeto de constantes dúvidas de contribuintes e contabilistas no ato de abertura de novas empresas. O regime unificado

Leia mais

AULA 03 SOCIEDADE EFEITOS DA PERSONIFICAÇÃO PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA SOCIEDADE X SÓCIO B SÓCIO A EMPREGADO C.CORRENTE EFEITOS LEASING CREDORES

AULA 03 SOCIEDADE EFEITOS DA PERSONIFICAÇÃO PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA SOCIEDADE X SÓCIO B SÓCIO A EMPREGADO C.CORRENTE EFEITOS LEASING CREDORES PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA AULA 03 3.1 S X SÓCIO A SÓCIO B EFEITOS DA PERSONIFICAÇÃO SÓCIO A EMPREGADO C.CORRENTE LEASING NACIONALIDADE NOME EMPRESARIAL EFEITOS LEGITIMIDADE PROCESSUAL TITULARIDADE

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP Crédito 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Crédito do ICMS próprio adquirido do Simples Nacional com destino

Leia mais

SIMPLES NACIONAL. Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

SIMPLES NACIONAL. Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. SIMPLES NACIONAL Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 INFORMAÇÕES GERAIS Pessoa Jurídica Lucro Real Tributação com base no lucro efetivo demonstrado através do livro diário de contabilidade (obrigatório) 1. Empresas obrigadas à apuração

Leia mais

LUCRO PRESUMIDO. Regulamentado pelo Decreto 3000/1999 Regulamento do IR Arts. 516 a 528

LUCRO PRESUMIDO. Regulamentado pelo Decreto 3000/1999 Regulamento do IR Arts. 516 a 528 LUCRO PRESUMIDO Regulamentado pelo Decreto 3000/1999 Regulamento do IR Arts. 516 a 528 O QUE É O LUCRO PRESUMIDO É uma forma optativa, que tem a finalidade de facilitar o pagamento do IRPJ, sem ter que

Leia mais

Lucro Presumido. SECAT/DRF Florianópolis Contadoria Judicial da JFSC Florianópolis, 15.10.2013.

Lucro Presumido. SECAT/DRF Florianópolis Contadoria Judicial da JFSC Florianópolis, 15.10.2013. Lucro Presumido SECAT/DRF Florianópolis Contadoria Judicial da JFSC Florianópolis, 15.10.2013. IRPJ CF/88, artigo 153 Compete à União instituir impostos sobre: III - renda e proventos de qualquer natureza

Leia mais

Receita Federal do Brasil. Lei Complementar 128. Alterações na Legislação Previdenciária

Receita Federal do Brasil. Lei Complementar 128. Alterações na Legislação Previdenciária Lei Complementar 128 Alterações na Legislação Previdenciária Microempreendedor Individual MEI Conceito: É o empresário individual, referido no art. 966 do Novo Código Civil, que tenha auferido receita

Leia mais

Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ

Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia A advocacia foi inserida no Simples Nacional por meio da Lei Complementar

Leia mais

Pergunte à CPA. Simples Nacional Regras Gerais para o ICMS

Pergunte à CPA. Simples Nacional Regras Gerais para o ICMS 1º/08/2014 Pergunte à CPA Simples Nacional Regras Gerais para o ICMS Apresentação: José A. Fogaça Neto Simples Nacional Criado pela Lei Complementar 123/06, reúne oito tributos em um recolhimento unificado

Leia mais

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA Tendo em vista a implantação das Áreas de Livre Comércio de Brasiléia,

Leia mais

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 143 de 20 de Novembro de 2012 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins/ Contribuição para o PIS/Pasep EMENTA: CRÉDITOS VINCULADOS A RECEITA NÃO TRIBUTADA.

Leia mais

Cape contabilidade LUCRO PRESUMIDO

Cape contabilidade LUCRO PRESUMIDO LUCRO PRESUMIDO 1. PESSOAS JURÍDICAS QUE PODEM OPTAR A partir do ano-calendário de 2003, poderão optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas ao lucro real, e tenham auferido,

Leia mais

IMPOSTOS SOBRE O LUCRO! Imposto de Renda e Contribuição Social! As alterações mais recentes da legislação da Contribuição Social

IMPOSTOS SOBRE O LUCRO! Imposto de Renda e Contribuição Social! As alterações mais recentes da legislação da Contribuição Social UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 43 IMPOSTOS SOBRE O LUCRO! Imposto de Renda e Contribuição Social! As alterações mais recentes da legislação da Contribuição Social João Inácio Correia (advcor@mandic.com.br)

Leia mais

CAPÍTULO V COFINS CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

CAPÍTULO V COFINS CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL CAPÍTULO V COFINS CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Criada pela Lei Complementar nº 70/91, esta contribuição sofreu importantes alterações a partir da competência fevereiro de 1999,

Leia mais

MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Conheça as condições para recolhimento do Simples Nacional em valores fixos mensais Visando retirar da informalidade os trabalhadores autônomos caracterizados como pequenos

Leia mais

Simples Nacional. Seminário de Direito Tributário. Assunto: PGDAS. Palestrante: Adalgisa G. M. Sabino

Simples Nacional. Seminário de Direito Tributário. Assunto: PGDAS. Palestrante: Adalgisa G. M. Sabino Simples Nacional Seminário de Direito Tributário Assunto: PGDAS Palestrante: Adalgisa G. M. Sabino 1 CÁLCULO E PGDAS Conceitos Básicos para Cálculo Regime de Tributação: Competência e Caixa Segregação

Leia mais

Planejamento Tributário Simples Nacional. Fabricio Oenning Pensamento Contábil

Planejamento Tributário Simples Nacional. Fabricio Oenning Pensamento Contábil Planejamento Tributário Simples Nacional Fabricio Oenning Composição: Este treinamento está composto pelas seguintes aulas: Aula 1 Simples Nacional Aula 2 Lucro Real Aula 3 Lucro Presumido Nossa Agenda

Leia mais

CFOP - CÓDIGOS FISCAIS DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES

CFOP - CÓDIGOS FISCAIS DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES CFOP - CÓDIGOS FISCAIS DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES A presente relação de códigos fiscais é baseada no Convênio SINIEF s/nº, de 15.12.1970, com suas respectivas alterações. A relação encontra-se devidamente

Leia mais

CÓDIGO DE GUIAS CFOP DE SAÍDAS DE MERCADORIAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO CFOP. Descrição da operação ou prestação. Interna Interestadual Importação

CÓDIGO DE GUIAS CFOP DE SAÍDAS DE MERCADORIAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO CFOP. Descrição da operação ou prestação. Interna Interestadual Importação CÓDIGO DE GUIAS CFOP DE SAÍDAS DE MERCADORIAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO CFOP Interna Interestadual Importação 5.100 6.100 7.100 5.101 6.101 7.101 5.102 6.102 7.102 5.103 6.103 5.104 6.104 Descrição da operação

Leia mais

CIRCULAR Medida Provisória 252/05

CIRCULAR Medida Provisória 252/05 CIRCULAR Medida Provisória 252/05 A Medida Provisória 252/05, publicada no Diário Oficial em 16 de junho de 2005, instituiu regimes especiais de tributação, alterou parte da legislação de Imposto de Renda,

Leia mais

RECEITAS E SUBVENÇÕES

RECEITAS E SUBVENÇÕES III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF RECEITAS E SUBVENÇÕES CONCEITOS ANTES E DEPOIS DA LEI 12973 RICARDO MARIZ DE OLIVEIRA RECEITAS E INGRESSOS NEM TODO INGRESSO É

Leia mais

O SUPER SIMPLES E AS EMPRESAS DO RAMO DE SAÚDE José Alberto C. Muricy e. Colaboração: Daniel Queiroz Filho Outubro/2014

O SUPER SIMPLES E AS EMPRESAS DO RAMO DE SAÚDE José Alberto C. Muricy e. Colaboração: Daniel Queiroz Filho Outubro/2014 O SUPER SIMPLES E AS EMPRESAS DO RAMO DE SAÚDE José Alberto C. Muricy e Jorge Pereira de Souza Colaboração: Daniel Queiroz Filho Outubro/2014 PROGRAMA A INTRODUÇÃO DO SUPER SIMPLES PARA OS SERVIÇOS DE

Leia mais

PIS/PASEP E COFINS - REGRAS APLICÁVEIS AO REGIME ESPECIAL DE BEBIDAS FRIAS (REFRI)

PIS/PASEP E COFINS - REGRAS APLICÁVEIS AO REGIME ESPECIAL DE BEBIDAS FRIAS (REFRI) PIS/PASEP E COFINS - REGRAS APLICÁVEIS AO REGIME ESPECIAL DE BEBIDAS FRIAS (REFRI) Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 03/09/2012. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - PREÇO DE REFERÊNCIA 2.1 -

Leia mais

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE PROPOSTAS PARA TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE EM MATO GROSSO Comissão criada pela Portaria nº 030/SUGP/SEFAZ de 04/05/04 LEGENDA ATENDIDO PTA RP 2004 1. MINUTA DE LEI

Leia mais

Créditos. a. das aquisições de bens para revenda efetuadas no mês;

Créditos. a. das aquisições de bens para revenda efetuadas no mês; Créditos Dos valores de Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins apurados, a pessoa jurídica submetida à incidência não-cumulativa poderá descontar créditos, calculados mediante a aplicação das alíquotas

Leia mais

1. Introdução 2. Grupos 3. CFOP Das Saídas de Mercadorias, Bens ou Prestações de Serviços

1. Introdução 2. Grupos 3. CFOP Das Saídas de Mercadorias, Bens ou Prestações de Serviços CÓDIGOS FISCAIS DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES - CFOP - SAÍDA Sumário 1. Introdução 2. Grupos 3. CFOP Das Saídas de Mercadorias, Bens ou Prestações de Serviços 1. INTRODUÇÃO Neste trabalho, dando continuidade

Leia mais

SAD Gestor ERP. Módulo Estoque. Cadastro de Produto Escrita Fiscal. Seja Bem Vindo!

SAD Gestor ERP. Módulo Estoque. Cadastro de Produto Escrita Fiscal. Seja Bem Vindo! SAD Gestor ERP Módulo Estoque Cadastro de Produto Escrita Fiscal Seja Bem Vindo! Introdução O planejamento tributário deve fazer parte do cotidiano da empresa. É uma decisão estratégica que pode determinar

Leia mais

Tributos em orçamentos

Tributos em orçamentos Tributos em orçamentos Autores: Camila de Carvalho Roldão Natália Garcia Figueiredo Resumo O orçamento é um dos serviços mais importantes a serem realizados antes de se iniciar um projeto. É através dele

Leia mais

PGDAS CÁLCULO DO VALOR DEVIDO. Maio/2008

PGDAS CÁLCULO DO VALOR DEVIDO. Maio/2008 PGDAS CÁLCULO DO VALOR DEVIDO Maio/2008 1 CÁLCULO DO VALOR DEVIDO Será disponibilizado sistema eletrônico para realização do cálculo simplificado do valor mensal devido referente ao Simples Nacional. (LC123/2006,

Leia mais

O que é Substituição Tributária de ICMS e sua contabilização

O que é Substituição Tributária de ICMS e sua contabilização O que é Substituição Tributária de ICMS e sua contabilização Prof. Francisco F da Cunha 1 A substituição tributária do ICMS está atualmente prevista no Artigo 150, da Constituição Federal de 1988, que

Leia mais

MANUAL DE PREENCHIMENTO DO TERMO DE EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL

MANUAL DE PREENCHIMENTO DO TERMO DE EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL MANUAL DE PREENCHIMENTO DO TERMO DE EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL A pessoa jurídica, optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas

Leia mais

Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF

Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF A seguir apresentamos um resumo sobre a obrigatoriedade e a não obrigatoriedade de apresentar a DCTF. QUEM ESTÁ OBRIGADO APRESENTAR

Leia mais

TREINAMENTOS ABRACAF MÓDULO 1 PIS / COFINS

TREINAMENTOS ABRACAF MÓDULO 1 PIS / COFINS TREINAMENTOS ABRACAF MÓDULO 1 PIS / COFINS Base Constitucional: PIS E COFINS PIS: Art. 149 e 239 da Constituição Federal COFINS: Art. 195 da Constituição Federal 1 COFINS Art. 195. A seguridade social

Leia mais

Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais Superintendência de Tributação Diretoria de Orientação e Legislação Tributária

Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais Superintendência de Tributação Diretoria de Orientação e Legislação Tributária (*) Orientação Tributária DOLT/SUTRI Nº 001/2009 Novas regras do Simples Nacional - Implicações no âmbito estadual Vigência: 1º/01/2009 A Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008, modificou a

Leia mais

EXEMPLO DE EMISSÃO DA NOTA FISCAL

EXEMPLO DE EMISSÃO DA NOTA FISCAL GOVERNO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA DECRETO nº 2334/2010 de 18 de janeiro de 2010, Procedimentos

Leia mais

Agenda Tributária: de 12 a 18 de fevereiro de 2015

Agenda Tributária: de 12 a 18 de fevereiro de 2015 Agenda Tributária: de 12 a 18 de fevereiro de 2015 Dia: 13 CIDE - Combustíveis - 9331 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a comercialização de petróleo e seus derivados, gás

Leia mais

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Formas de Redução e Isenção da Obrigação Tributária gerada pelo ganho de capital com a venda de imóveis. Lucas Calafiori Catharino de Assis Conceito de Tributo

Leia mais

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: Simples nacional versus lucro presumido

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: Simples nacional versus lucro presumido PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: Simples nacional versus lucro presumido Aline de Melo Silva Discente do 4 ano do Curso de Ciências Contábeis Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS Karen Cássia de Souza Discente

Leia mais

Soluções de Consulta TAX

Soluções de Consulta TAX SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 174 de 04 de Dezembro de 2012 ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (ART. 8º DA LEI Nº 12.546, DE 2011). BASE DE

Leia mais

1.1.2.07.001 Empréstimos a empregados 1.1.2.07.002 Empréstimos a terceiros 1.1.2.08 Tributos a Compensar 1.1.2.08.001 IR Retido na Fonte a Compensar

1.1.2.07.001 Empréstimos a empregados 1.1.2.07.002 Empréstimos a terceiros 1.1.2.08 Tributos a Compensar 1.1.2.08.001 IR Retido na Fonte a Compensar A seguir um modelo de Plano de Contas que poderá ser utilizado por empresas comerciais, industriais e prestadoras de serviços, com as devidas adaptações: 1 Ativo 1.1 Ativo Circulante 1.1.1 Disponível 1.1.1.01

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Cássio Marques da Silva 2015 IRPJ LUCRO PRESUMIDO 1 É uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social das pessoas jurídicas

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES - 30/03 A 05/04/2014

AGENDA DE OBRIGAÇÕES - 30/03 A 05/04/2014 AGENDA DE OBRIGAÇÕES - 30/03 A 05/04/2014 Dia: 01 SP - Transmissão Eletrônica de Dados - Operações Interestaduais com Combustíveis - Transportador Revendedor Retalhista - TRR O Transportador Revendedor

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

ANEXO DO CONVÊNIO S/Nº, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1970 (CFOP)

ANEXO DO CONVÊNIO S/Nº, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1970 (CFOP) ANEXO DO CONVÊNIO S/Nº, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1970 (CFOP) Atualizada até 09/04/2008 Alterado pelos Ajustes nº 07/01, 05/02, 05/03, 09/03, 03/04, 09/04, 02/05, 05/05, 06/05, 09/05, 06/07 e 03/08. A Cláusula

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Cássio Marques da Silva 2015 IRPJ LUCRO ARBITRADO 1 Oarbitramentodolucroéumaformadeapuração dabasedecálculodoimpostoderendautilizadapela autoridade tributária ou pelo contribuinte. É aplicável pela

Leia mais

Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional

Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional 24 de Janeiro de 2014 LÚCIO DA CUNHA FERNANDES Presidente QUAL A IMPORTÂNCIA DE CONHECER AS FORMAS DE TRIBUTAÇÃO? Reconhecer a opção que mais se adeque a

Leia mais

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos fictícios. 1 Sistema Cumulativo Pessoa Jurídica tributada pelo

Leia mais

001 O que é o Simples?

001 O que é o Simples? 001 O que é o Simples? O Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples) é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido,

Leia mais

CÓDIGOS FISCAIS DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES - CFOP - ENTRADA

CÓDIGOS FISCAIS DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES - CFOP - ENTRADA CÓDIGOS FISCAIS DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES - CFOP - ENTRADA 1. Introdução 2. Grupos 3. CFOP de Entrada ou Aquisição de Serviço 1. INTRODUÇÃO Os Códigos Fiscais de Operações e Prestações - CFOP são códigos

Leia mais

1 de 33 2/3/2011 13:47

1 de 33 2/3/2011 13:47 1 de 33 2/3/2011 13:47 RICMS 2000 - Atualizado até o Decreto 56.692, de 27-01-2011. ANEXO V - CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES, PRESTAÇÕES E SITUAÇÕES TRIBUTÁRIAS (a que se refere o artigo 597 deste regulamento)

Leia mais

Aspectos Tributários

Aspectos Tributários Aspectos Tributários Principais Tributos IMPOSTOS Imposto sobre a Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); Imposto sobre serviços de qualquer natureza

Leia mais

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011.

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO 2 HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA 2.1

Leia mais

Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 11/04/2011. 1 - INTRODUÇÃO. nº 123/2006, com a redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.

Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 11/04/2011. 1 - INTRODUÇÃO. nº 123/2006, com a redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008. Trabalhistas MICROEMPREENDEDOR - Alterações INDIVIDUAL - MEI - Aspectos Previdenciários e Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 11/04/2011. Sumário: 12 Conceito Introdução 3.1 - Tributação

Leia mais

Incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja

Incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja Confira a incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja Nesta Orientação examinamos a incidência do PIS/Pasep e da Cofins na comercialização por pessoas jurídicas industriais das bebidas

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO LEI N. 1.021, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Define microempresa para efeito fiscal previsto na Lei Complementar n. 48/84 e dá outras providências." O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

Elaborado e apresentado por:

Elaborado e apresentado por: A CONSTRUÇÃO CIVIL E AS REGRAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE - ALTERAÇÕES CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIAS: LEIS 11.638/2007, 11.941/2009 e 12.973/2014 UMA VISÃO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIA Elaborado e apresentado

Leia mais

SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL

SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL Matéria São Paulo SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL SUMÁRIO 1. Introdução 2. Devolução Conceito 3. Crédito do Imposto no Recebimento de Mercadorias em Devolução ICMS e IPI 4.

Leia mais

ICMS - Tabela - Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP)

ICMS - Tabela - Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP) ICMS - Tabela - Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP) Este procedimento apresenta todos os Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP) a serem utilizados nas operações de entrada e saída

Leia mais

MATERIAL EXTRAIDO DA REVISTA SEMANA COAD Nº 19 PG. 285 / 2009

MATERIAL EXTRAIDO DA REVISTA SEMANA COAD Nº 19 PG. 285 / 2009 MATERIAL EXTRAIDO DA REVISTA SEMANA COAD Nº 19 PG. 285 / 2009 Informativo 19 - Página 285 - Ano 2009 ORIENTAÇÃO MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Opção pelo SIMEI Conheça as condições para recolhimento

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular. ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular. 13/02/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pia/default.asp?o=16&i=p. Conceituação das variáveis (Dados a partir de 1996 - Empresa):

Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pia/default.asp?o=16&i=p. Conceituação das variáveis (Dados a partir de 1996 - Empresa): Pesquisa Industrial Anual Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pia/default.asp?o=16&i=p Conceituação das variáveis (Dados a partir de 1996 - Empresa): Aluguéis e arrendamentos Despesas com

Leia mais

Visando facilitar as consultas sobre os CFOP, elaboramos quadro prático contendo os códigos vigentes e respectivas datas de aplicação.

Visando facilitar as consultas sobre os CFOP, elaboramos quadro prático contendo os códigos vigentes e respectivas datas de aplicação. 1. Introdução Os Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP) visam aglutinar em grupos homogêneos nos documentos e livros fiscais, nas guias de informação e em todas as análises de dados, as operações

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI COMPLEMENTAR Nº 127, DE 14 DE AGOSTO DE 2007 Mensagem de veto Altera a Lei Complementar n o 123, de 14 de dezembro de 2006. O PRESIDENTE

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz 18/12/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

Principais Formas de Tributação no Brasil Reginaldo Gonçalves

Principais Formas de Tributação no Brasil Reginaldo Gonçalves Principais Formas de Tributação no Brasil Reginaldo Gonçalves 2.1 A Tributação no Brasil 2.2 Opção pela Tributação - Lucro Real 2.3 Opção pela Tributação - Lucro Presumido 2.4 Opção pela Tributação - Lucro

Leia mais

PLANO BRASIL MAIOR MEDIDAS TRIBUTÁRIAS

PLANO BRASIL MAIOR MEDIDAS TRIBUTÁRIAS PLANO BRASIL MAIOR MEDIDAS TRIBUTÁRIAS REINTEGRA Medida Incentivo fiscal à exportação. Beneficiados Pessoa jurídica produtora que efetue exportação direta ou indireta. Condições Exclusivo para bens manufaturados

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS - Lucro Real - Lucro Presumido - Lucro Arbitrado - Simples Nacional 1 LUCRO REAL É o resultado (lucro ou prejuízo) do período

Leia mais

PIS e COFINS. Um Estudo Comparativo entre as Sistemáticas de Apuração das Empresas Optantes pela Tributação do Lucro Real e Lucro Presumido

PIS e COFINS. Um Estudo Comparativo entre as Sistemáticas de Apuração das Empresas Optantes pela Tributação do Lucro Real e Lucro Presumido Um Estudo Comparativo entre as Sistemáticas de Apuração das Empresas Optantes pela Tributação do Lucro Real e Lucro Presumido Objetivo: Realizar um estudo comparativo entre as Sistemáticas de Apuração

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IRPJ/2013

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IRPJ/2013 Le f is c L e g i s l a c a o F i s c a l CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL PALESTRA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IRPJ/2013 PALESTRANTE: EQUIPE LEFISC ATUALIZAÇÃO Paulo César

Leia mais

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LUCRO PRESUMIDO (COM RESTRIÇÕES) LUCRO REAL SIMPLES NACIONAL (COM RESTRIÇÕES) LEI nº 9.716/98 Artigo 5º As pessoas jurídicas que tenham como objeto

Leia mais

Cartilha. Perguntas e respostas Decreto regulamentando a Lei n 12.741

Cartilha. Perguntas e respostas Decreto regulamentando a Lei n 12.741 Cartilha A SMPE preparou uma cartilha para esclarecer as principais dúvidas referentes ao Decreto nº 8264/14. Ela pode também ser acessada no site da secretaria (www.smpe.gov.br). Perguntas e respostas

Leia mais

http://www.itcnet.com.br/materias/printable.php

http://www.itcnet.com.br/materias/printable.php Página 1 de 5 1 de Setembro, 2011 Impresso por ANDERSON JACKSON TOASSI DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS COMPRADAS NAS OPERAÇÕES COMERCIAIS 1 - Introdução Nas relações comerciais as operações de devolução e retorno

Leia mais

26.11.2014 10:08 - IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Receita Federal redisciplina o pagamento do imposto e das contribuições

26.11.2014 10:08 - IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Receita Federal redisciplina o pagamento do imposto e das contribuições 26.11.2014 10:08 - IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Receita Federal redisciplina o pagamento do imposto e das contribuições A norma em referência, entre outras providências, dispôs sobre a determinação e o

Leia mais

AULA 10 - PIS E COFINS

AULA 10 - PIS E COFINS AULA 10 - PIS E COFINS O PIS É A CONTRIBUIÇÃO PARA O PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL. A COFINS ÉA CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL. FATO DO PIS E DA COFINS SÃO OS MESMOS: a)a RECEITA

Leia mais

67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal?

67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal? OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal? Nas operações de vendas a contribuinte, a Nota Fiscal, modelos 1 e 1-A ou a Nota Fiscal

Leia mais

SIEEESP - SEMINÁRIO JURIDICO EDUCACIONAL. Tributação das Instituições de Ensino Particulares Perspectivas e Medidas. Wagner Eduardo Bigardi 27/05/2014

SIEEESP - SEMINÁRIO JURIDICO EDUCACIONAL. Tributação das Instituições de Ensino Particulares Perspectivas e Medidas. Wagner Eduardo Bigardi 27/05/2014 SIEEESP - SEMINÁRIO JURIDICO EDUCACIONAL Tributação das Instituições de Ensino Particulares Perspectivas e Medidas Wagner Eduardo Bigardi 27/05/2014 Sistema Tributário Nacional Conjunto de regras jurídicas

Leia mais

Ato Declaratório Executivo Corat nº 27, de 27 de março de 2003

Ato Declaratório Executivo Corat nº 27, de 27 de março de 2003 Ato Declaratório Executivo Corat nº 27, de 27 de março de 2003 Divulga a Agenda Tributária do mês de abril de 2003. O COORDENADOR-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, no uso de suas atribuições declara:

Leia mais

001) Quais serão os novos limites de enquadramento como ME ou EPP?

001) Quais serão os novos limites de enquadramento como ME ou EPP? 001) Quais serão os novos limites de enquadramento como ME ou EPP? Resposta: Microempresa - Será ME desde que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a 360.000,00 (trezentos e sessenta

Leia mais

Versão 06/2012. Substituição Tributária

Versão 06/2012. Substituição Tributária Substituição Tributária 1 ÍNDICE 1. O que é a Substituição Tributária?... 3 1.1 Tipos de Substituição Tributária;... 3 1.2 Como é feito o Recolhimento da ST?... 3 1.3 Convênio e Aplicação... 3 1.4 Base

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 (Do Sr. Vaz de Lima) Altera os Anexos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, para permitir o abatimento de parcela dedutível do valor devido mensalmente

Leia mais

MP Nº. 563/2012 QUESTÕES POLÊMICAS SOBRE AS ALTERAÇÕES NO MÉTODO PRL

MP Nº. 563/2012 QUESTÕES POLÊMICAS SOBRE AS ALTERAÇÕES NO MÉTODO PRL MP Nº. 563/2012 QUESTÕES POLÊMICAS SOBRE AS ALTERAÇÕES NO MÉTODO PRL Redação Antiga Art. 18. (...). II- Método do Preço de Revenda Menos Lucro PRL: definido como a média aritmética dos preços de revenda

Leia mais

FACULDADE CIDADE VERDE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CONTABILIDADE E CONTROLADORIA TURMA 2009

FACULDADE CIDADE VERDE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CONTABILIDADE E CONTROLADORIA TURMA 2009 FACULDADE CIDADE VERDE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CONTABILIDADE E CONTROLADORIA TURMA 2009 RELATÓRIO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: UM ESTUDO DE CASO EM EMPRESA QUE ATUA NO RAMO DE SITUADA NO MUNICÍPIO DE

Leia mais

ANEXO PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA

ANEXO PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA ANEXO PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA QUADROS RESUMO DAS COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS, PARTILHAS E TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS VIGENTES E PROPOSTAS RESUMO DAS COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS UNIÃO, ESTADOS

Leia mais

CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E DE PRESTAÇÕES - CFOP CORRELAÇÃO GERAL. A) ENTRADAS: N=Novo

CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E DE PRESTAÇÕES - CFOP CORRELAÇÃO GERAL. A) ENTRADAS: N=Novo CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E DE PRESTAÇÕES - CFOP CORRELAÇÃO GERAL Entradas Saídas A) ENTRADAS: Novos Antigos N=Novo GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 1100 2100 3100 110 210 310 * COMPRAS

Leia mais

CURSO EAD ENSINO A DISTÂNCIA. Anexo 10 - CFOP e CST - Vigência desde 01/01/2003

CURSO EAD ENSINO A DISTÂNCIA. Anexo 10 - CFOP e CST - Vigência desde 01/01/2003 CURSO EAD ENSINO A DISTÂNCIA Anexo 10 - CFOP e CST - Vigência desde 01/01/2003 CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES - CFOP - SEÇÃO I - CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA - CST (Ajuste SINIEF 07/01) 002 CÓDIGO

Leia mais