ANO NOVO FRUTOS NOVOS! PDR 2020: SAIBA COMO SE CANDIDATAR BOLETIM TRIMESTRAL Nº6 JAN. 15 EDITORIAL. SANDRA SANTOS Coordenadora da Agim ÍNDICE

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1 BOLETIM TRIMESTRAL Nº6 JAN. 15 EDITORIAL ANO NOVO FRUTOS NOVOS! SANDRA SANTOS Coordenadora da Agim ÍNDICE PDR 2020: SAIBA COMO SE CANDIDATAR Nesta primeira edição de 2015, antes de mais nada, em nome da Agim, votos de um feliz ano novo, muitas boas colheitas para todos. Neste novo ano a Agim pretende continuar a semear os mesmos frutos. E mais: pretende lançar novos para colher mais e melhores. Somos uma equipa jovem, cheia de energia, que reúne um know-how sem igual. Temos consciência que podemos fazer ainda mais e queremos, cada vez mais, responder às necessidades de quem nos procura. Sabemos no que somos realmente bons e é nisso que vamos apostar. O Plano de Desenvolvimento Rural , conhecido como PDR 2020, está em fase de arranque e contém várias alterações relativamente ao quadro comunitário anterior. No que diz respeito aos investimentos na agricultura também há algumas novidades, nomeadamente na Medida 3 Valorização da Produção Agrícola e, em concreto, na Ação 3.1 Jovens Agricultores, que é uma das mais procuradas. Esta Ação 3.1 da Medida 3 do PDR 2020 prevê o apoio aos jovens agricultores que se instalem pela primeira vez numa exploração agrícola enquadrado por um Plano Empresarial. O diploma que regulamenta a medida Jovens Agricultores foi publicado em Diário da República no passado dia 12 de fevereiro. Ali pode ler-se que esta medida deve contribuir para a renovação e melhoria na gestão das explorações agrícolas, com a promoção do acesso à terra, nomeadamente a jovens qualificados, sendo a formação técnica empresarial determinante para o aumento sustentável da capacidade de gerar valor pelo sector agrícola, sendo que esta ação procura aumentar a atratividade do sector a jovens investidores, através do apoio à primeira instalação na atividade agrícola, promovendo o investimento, a organização da produção e a transferência de conhecimento. O apoio é constituído por um prémio aos Jovens Agricultores que é associado ao Plano Empresarial, sendo majorado nomeadamente pelo compromisso de adesão a uma Organização de Produtores e ao nível de investimento. Esta Ação prevê a atribuição de um prémio à 1ª instalação, sob a forma de um incentivo não reembolsável. São beneficiários os jovens que se instalem pela primeira vez como agricultores na qualidade de responsáveis pela exploração, com idade igual ou superior a 18 anos e não ter mais de 40 anos, possuam aptidão e competência profissional adequada. Entende-se como Instalação na qualidade de responsável pela exploração a situação em que o jovem agricultor assume pela primeira vez a titularidade e a gestão de uma exploração agrícola. No caso de pessoas coletivas, o controlo da exploração tem que ser assegurado por jovens agricultores, de forma efetiva e a longo prazo, em termos de decisões relativas à gestão, resultados e riscos financeiros associados. A Agim tem uma equipa de técnicos aptos para prestar mais esclarecimentos sobre o novo PDR 2020, nomeadamente as condições de acesso aos financiamentos previstos, prazos de candidaturas, compromissos do proponente, critérios de seleção, níveis e taxas de apoio, entre outras questões. Contacte-nos! Dia do Associado da Agim Próximas iniciativas 02 Produtores de framboesa atentos à Drosophila 03 Modelo técnico da amora 03 Modelo técnico de produção de mirtilos continua a ser apresentado 04 Formações práticas em poda de mirtilos 04 Agim promoveu atividades de Natal 04 No próximo boletim já poderá ler acerca dos novos serviços da Agim. Até lá, boas leituras e consulte-nos. Formação em instalação de pomares de mirtilo 05 Agim visitou Agroglobal e Fruit Attraction O5 Comercializadores reuniram-se em Vouzela 05 Opinião: Cristina Mota e Jorge Sofia 06 Projetos de Turismo e a Agim Últimas 07 A voz do Associado Dirigentes da Agim 08

2 o2 DESTAQUE DIA DO ASSOCIADO: JORNADA DE CONVÍVIO E APRENDIZAGEM A Agim assinalou, pela primeira vez, o Dia do Associado. Com esta iniciativa, pretendemos proporcionar uma jornada de aprendizagem gratuita para os nossos associados e, em simultâneo, promover o convívio e a troca de experiências entre todos os participantes. Na ocasião foi dado a conhecer aos sócios pela técnica Liliana Henriques a finalidade do projeto Cluster dos Pequenos Frutos, que a nossa associação se encontra a dinamizar, bem como as conclusões de uma visita de estudo efetuada aos Estados Unidos da América no passado mês de julho, apresentadas pela técnica Sílvia Lemos. A componente formativa teórica do Dia do Associado ficou completa com uma palestra sobre boas práticas na instalação e manutenção de prados, a cargo de Paulo Araújo, técnico da empresa Atlanlusi. A segunda parte desta jornada incluiu uma visita guiada ao Campo Experimental de Pequenos Frutos da Agim, onde os participantes puderam observar as variedades de mirtilo, framboesa, morango e amora e tirar dúvidas e obter esclarecimentos junto dos técnicos da Agim. O Dia do Associado terminou com um lanche-convívio, uma oportunidade para troca de conhecimentos e sã convivência entre os sócios daesta associação. PRÓXIMAS INICIATIVAS Sessão de esclarecimento sobre GlobalGAP e certificação para o mercado Inglês Vai decorrer em finais de março/princípios de abril uma sessão de esclarecimento sobre GlobalGAP e certificação para o mercado Inglês. O sistema GlobalGAP é um conjunto de normas técnicas promovido por uma organização privada que estabelece a certificação de produtos agrícolas a nível mundial. Como a certificação é uma ferramenta essencial para o escoamento dos produtos agrícolas nos mercados nacionais e internacionais, é importante que todos os produtores estejam a par das normas e exigências da certificação GlobalGAP e das vantagens que daí advêm. Também importa ficar a par das especificidades do mercado Inglês, dos mais exigentes a nível mundial. Para colocar os produtores nacionais a par da certificação para o mercado Inglês, a Agim convidou um técnico que opera naquele mercado para prestar todos os esclarecimentos necessários. Para mais informações, contacte a Agim. Palestra sobre fertilização A correta fertilização é um dos principais aspetos a ter em consideração para um pomar saudável e com boa rentabilidade. A pensar neste importante tópico, a Agim vai organizar uma palestra sobre fertilização no mirtilo, no que respeita à sua implementação e à sua manutenção, de modo a que o produtor fique com a noção de como nutrir convenientemente as plantas de mirtilo. A sessão vai ter lugar em abril. Para mais informações, contacte a Agim. Curso de aplicação de produtos fitofarmacêuticos A Agim vai organizar um novo curso de aplicação de produtos fitofarmacêuticos, em horário pós-laboral, a ter início em breve nas instalações do Edifício VougaPark, em Paradela do Vouga (Sever do Vouga). O curso irá decorrer em horário pós-laboral e destina-se a agricultores e/ou outros interessados que apliquem ou venham a aplicar produtos fitofarmacêuticos, nomeadamente pessoas ligadas à atividade agrícola. Este curso é homologado pela Direção Regional de Agricultura e Pescas (DRAP) e irá permitir ao formando obter o cartão de aplicador, que irá ser obrigatório para a aquisição e aplicação destes produtos químicos, de acordo com a legislação em vigor. Para inscrições e mais informações, os interessados podem contactar a Agim, no piso 2 do Edifício VougaPark, em Paradela do Vouga, pelo telefone ou eventos@agim.pt. Participação na FRUTITEC A Agim e alguns associados vão marcar presença, pelo segundo ano consecutivo, na FRUTITEC 3.ª Mostra Profissional de Máquinas, Equipamentos, Produtos e Tecnologia para Fruticultura e Horticultura, que vai decorrer na Exposalão (Batalha), de 5 a 8 de março. À semelhança do ano passado, a Agim irá organizar uma palestra dedicada aos pequenos frutos, na tarde de sábado, dia 7, integrada na programação da FRUTITEC. A participação nesta palestra é gratuita. Em simultâneo vai decorrer no mesmo local a EXPOJARDIM - 17ª Feira de plantas, flores, mobiliário urbano e de jardim, piscinas e acessórios, equipamentos, máquinas e acessórios para jardinagem e pela primeira vez, a IBEROPRAGAS - Salão Profissional de Controlo de Pragas (Agrícolas e Urbanas). Formação em primeiros socorros A Agim irá dar início em breve a uma formação em primeiros socorros, a decorrer durante um sábado nas instalações do Vougapark, em Sever do Vouga. O curso será ministrado por um técnico especializado e será credenciado por uma entidade certificada. Recordamos que esta formação é obrigatória para quem pretende instalar a certificação GlobalGAP. Para mais informações contacte a Agim. Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores Vai arrancar em breve um Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores, para a obtenção do CCP (ex-cap). Este curso irá decorrer nas instalações do VougaPark e as inscrições já estão abertas através do lurdes.martins@agim.pt

3 EM FOCO PRODUTORES DE FRAMBOESA ATENTOS À DROSOPHILA SUZUKII No âmbito do projeto Cluster dos Pequenos Frutos, promovido pela Agim, e que tem o COTHN como copromotor e o INIAV e a Portugal Foods como parceiros, decorreu em Vagos o III Encontro de Produtores de Framboesa. Esta foi uma jornada em que produtores e empresários ligados a este pequeno fruto, vindos de todo o país, tiveram a possibilidade de trocar conhecimentos e experiências entre todos e visitar uma exploração de framboesas no concelho de Vagos. A fileira da framboesa apresenta hoje uma dinâmica e um apuro técnico elevadíssimos, sendo Portugal um dos países que apresenta maiores produtividades na Europa. A planta da framboesa apresenta uma adaptabilidade e uma plasticidade agronómicas ímpares que permitem a sua produção durante todo o ano em Portugal. Estas características conduzem a um elevado número de tecnologias de produção que muitas vezes são difíceis de escolher ou implementar. Os produtores estão, também hoje, confrontados com uma nova praga (Drosophila suzukii) que urge conhecer e controlar. E este foi um dos principais assuntos em debate neste encontro de produtores de framboesa. A praga, ficou claro, é para ser levada a sério, uma vez que os seus efeitos podem ser devastadores numa exploração, com perdas quer poderão chegar aos 80%. O tema foi lançado pelas técnicas da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAP-C), Vanda Batista e Madalena Neves, que falaram sobre Estratégia de monitorização e combate da Drosophila suzukii a nível regional. A Drosophila suzukii põe os ovos tanto na fruta verde como madura e infesta uma grande diversidade de frutos, sobretudo os de pequena dimensão, caso dos morangos, mirtilos, amoras, framboesas, cerejas, ameixas, pêssegos, damascos, uvas, figos, dióspiros, kiwis e medronhos. Então, como atuar perante a ameaça? Vanda Batista, técnica da DRAP-C, entende que é necessária a implementação de uma estratégia coordenada com os intervenientes da fileira visando a monitorização da praga nas principais zonas de produção. Neste ponto, está em marcha um protocolo estratégico que envolve várias entidades da região Centro, entre elas a Agim. Por outro lado, há que encontrar estratégias de controlo da Drosophila suzukii. Madalena Neves, técnica da DRAP-C, aponta para várias lutas que devem ser levadas a efeito para combater esta praga: Luta cultural: Neste ponto, aconselha-se a evitar situações de stress hídrico, efetuar colheitas frequentes (3xsemana), evitar a sobrematuração dos frutos, não deixar frutos no solo ou por colher, eliminar frutos atacados (ensacar, solarizar, esmagamento com solarização e eliminar hospedeiros espontâneos das proximidades. Luta física: é importante a colocação de rede com malha inferior a 1mm. Luta biológica: recurso a Himenópteros parasitoides. Luta biotécnica: pode ser feita através da confusão sexual (fatores que influenciam a atração: sinergismo entre feromona de agregação, odores a fruta, vibração das asas, contacto visual); luta autocida (largadas de machos esterilizados temperaturas > 30º C ou por radiação); e capturas em massa através de recipientes contendo diversas substâncias. Luta química: não há produtos homologados para esta finalidade. A par destas medidas, é muito importante proceder à monitorização da Drosophila suzukii através da instalação de armadilhas alimentares, cromotrópicas, observação direta de frutos e/ou por imersão em solução salina ou açucarada. o3 MODELO TÉCNICO DA AMORA EM ANÁLISE Técnicos e agentes ligados à produção de amora estiveram reunidos em dezembro, no INIAV, em Oeiras, para debater propostas e orientações técnicas para a produção de amora, na região Norte e Centro de Portugal continental, para o mercado em fresco. Tendo em conta a expansão do mercado em fresco da amora nos últimos anos a nível mundial e a procura crescente que se tem verificado por este fruto, são propostas algumas orientações técnicas gerais para esta cultura, tendo em conta os investimentos avultados que estão associados à sua instalação e à exigência dos mercados. Estas orientações não esgotam em si todas as possibilidades técnicas para a produção de amora e pretendem apenas ser, dentro de uma opção técnica geral, as mais acertadas para a região. Apenas foram propostas orientações técnicas para plantações com cultivares não remontantes. As propostas analisadas e os temas debatidos incidem sobre vários pontos de duas fases da cultura da amora: IMPLANTAÇÃO 1. Avaliação da aptidão da parcela em função do declive, solo, água e clima 2. Escolha da cultivar a plantar 3. Preparação do solo 4. Controlo de infestantes 5. Armação e cobertura do solo 6. Densidade de plantação 7. Sistema de suporte 8. Cultura ao ar livre 9. Cultura protegida 10. Sistema de rega 11. Fertilização de fundo 12. Infraestruturas de apoio EXPLORAÇÃO 1. Poda e condução (aspetos gerais) 2. Condução dos lançamentos 3. Densidade de lançamentos 4. Fertilização 5. Controlo das infestantes 6. Controlo da rega 7. Controlo de pragas e doenças 8. Colheita Os pontos analisados pelos técnicos irão ser compilados e irão resultar num manual técnico que será lançado em breve e distribuído por todos os agentes ligados à cultura da amora.

4 AGIM EM MOVIMENTO MODELO TÉCNICO DE PRODUÇÃO DE MIRTILOS CONTINUA A SER APRESENTADO PELO PAÍS O modelo técnico para a produção de mirtilos ao ar livre nas regiões Norte e Centro de Portugal continua a ser divulgado por vários pontos do país. Esta apresentação, efetuada pelos técnicos da Agim, decorreu recentemente em Coimbra, Mangualde, Leiria, S. Pedro do Sul e Águeda. Este modelo técnico para a produção de mirtilos é um documento elaborado no âmbito do projeto Cluster dos Pequenos Frutos e tem como objetivo disponibilizar a todos os técnicos e produtores interessados um conjunto de orientações técnicas para a produção de mirtilo ao ar livre na região Norte e Centro do país. É importante salientar que a consulta deste documento não dispensa o aconselhamento técnico. o4 FORMAÇÕES PRÁTICAS EM PODAS DE MIRTILOS NO NORTE, CENTRO E SUL DO PAÍS A Agim promoveu três formações práticas em podas de mirtilos nas zonas Norte, Centro e Sul do país. A primeira formação em podas de mirtilos aconteceu no Minho, em Vila Verde, no dia 4 de dezembro, enquanto que a segunda formação teve lugar no dia 5 de dezembro, em Celorico da Beira. No Sul, a formação em podas decorreu no passado dia 24 de janeiro, em Grândola. A formação foi dividida em duas partes: uma teórica onde foram explicados os princípios básicos da poda e as boas práticas na realização desta importante tarefa, e uma parte prática onde os participantes foram para o pomar de mirtilos e observaram o que anteriormente lhes foi explicado na teoria e tiveram também a oportunidade de eles próprios colocarem em prática os conhecimentos que adquiriram. ATIVIDADES DE NATAL ANIMARAM O CENTRO DE SEVER DO VOUGA A Câmara Municipal de Sever do Vouga e a Agim promoveram um conjunto de atividades de Natal que animaram o centro da vila naquela quadra festiva. Durante o fim-de-semana anterior ao Natal, o Largo do Município foi palco de uma mostra de artesanato e produtos, a habitual feira mensal das velharias, bem como insufláveis, pinturas faciais e balões que animaram os mais novos. Além da iluminação natalícia e música ambiente, as ruas da vila foram animadas com os habituais pais-natal, que visitaram o comércio tradicional. Houve lugar também à distribuição de brindes a miúdos e graúdos, um workshop de doces de Natal e uma caminhada solidária. Dar mais animação ao centro de Sever do Vouga e, desse modo, atrair mais pessoas à vila e ao comércio tradicional foram os propósitos destas iniciativas. MODELO TÉCNICO PARA A PRODUÇÃO DE MIRTILOS E GLOBALGAP APRESEN- TADOS EM S. PEDRO DO SUL A Agim, em colaboração com a Lafoberry Associação de Produtores de Pequenos Frutos de Lafões, promoveu uma palestra nas Termas de S. Pedro do Sul onde apresentou Modelo Técnico para a produção de mirtilos ao ar livre nas regiões Norte e Centro de Portugal e o sistema de certificação GlobalGAP.

5 AGIM EM MOVIMENTO CÂMARA DE ÁGUEDA CONVIDA AGIM PARA DAR FORMAÇÃO Os técnicos da Agim deslocaram-se a Águeda, nos dias 14 e 15 de janeiro, para dar uma formação teórico-prática na área dos pequenos frutos. A convite da Câmara Municipal de Águeda, os técnicos da Agim foram os formadores de uma ação teórico-prática sobre instalação de pomares de mirtilos e de podas de mirtilos, que decorreu durante todo o dia 14. No dia seguinte, também em Águeda, foi apresentado o modelo técnico de produção de mirtilos ao ar livre. Estas iniciativas decorreram no âmbito do projeto PARNET-TIC 2, uma parceria que envolve a Câmara de Águeda no âmbito do Interreg-SUDOE que relaciona as novas tecnologias, o meio ambiente e o emprego em meio rural. AGIM ESTEVE PRESENTE NA PORTUGAL AGRO A Agim esteve presente na Portugal Agro, que decorreu na FIL, Parque das Nações, em Lisboa, entre 20 e 23 de novembro. A Agim marcou presença com um stand onde teve oportunidade de divulgar o projeto Cluster dos Pequenos Frutos, quais os seus objetivos e ainda promoveu a associação, bem como os serviços prestados. AÇÃO PRÁTICA DE INSTALAÇÃO DE POMARES DE MIRTILOS A Agim organizou, no passado dia 31 de outubro, na Figueira da Foz, uma ação prática de instalação de pomares de mirtilos. A formação, composta por uma componente teórica e outra prática, foi ministrada pelos técnicos da Agim Cristina Mota, Sílvia Lemos e Gonçalo Bernardo. Na parte teórica foram abordados vários temas relacionados com uma correta instalação de um pomar de mirtilos, nomeadamente os princípios básicos para a cultura do fruto e técnicas de instalação de um pomar. Na parte prática os participantes tiveram a oportunidade de observar ao vivo o modo como se faz um camalhão, como se aplica o sistema de rega, como se coloca a tela e, por fim, como se faz a correta plantação do mirtilo. o5 VISITA À AGROGLOBAL Os técnicos da Agim estiveram de visita à Agroglobal onde ficaram a par das mais recentes novidades do mundo agrícola. A Agroglobal decorreu em Valada do Ribatejo (Cartaxo) entre 10 e 12 de setembro passado. COMERCIALIZADORES REUNIRAM-SE EM VOUZELA Teve lugar nas instalações da Câmara Municipal de Vouzela a segunda reunião de comercializadores de pequenos frutos do ano de O encontro aconteceu em outubro e serviu para fazer um balanço da campanha do ano passado e debater questões relacionadas com a sua área de atividade. VISITA À FRUIT ATTRACTION EM MADRID A Agim esteve presente na Fruit Attraction, que se realizou em Madrid entre 15 e 17 de outubro. Ficar a par das inovações no setor frutícola e estabelecer contactos com agentes que operam na área dos pequenos frutos foram os objetivos desta visita. FEIRA DO MIRTILO DÁ PRÉMIO A SEVER DO VOUGA O município de Sever do Vouga foi distinguido como um dos melhores para viver em Portugal, tendo arrecadado o primeiro lugar na categoria Ambiente numa iniciativa promovida pelo INTEC - Instituto de Tecnologia Comportamental. Sever do Vouga candidatou-se à competição Melhores Municípios para Viver 2014 com o projeto Feira Nacional do Mirtilo e toda a envolvência e dinâmica que a cultura do mirtilo representa para o concelho.

6 OPINIÃO o6 CERTIFICAÇÃO GlobalGAP Decorria o ano 1997 quando um conjunto de retalhistas europeus pertencentes ao Euro-Retailer Produce Working Group (EUREP) resolveu dar resposta às crescentes preocupações com a segurança alimentar. Surge assim a EurepGAP que se focalizou nas boas práticas agrícolas, valorizando a importância da preservação do meio ambiente, da saúde e do bem-estar de pessoas e animais. Com a globalização dos mercados e a adesão de produtores e retalhistas do mundo inteiro a este referencial, em finais de 2007 foi decidido alterar esta designação para Global- GAP. Trata-se de uma organização privada que estabelece normas voluntárias para a certificação de produtos agrícolas e que tem como objectivo instituir uma norma de boas práticas, que inclua os requisitos para os diferentes produtos e que possa ser adaptável a toda a agricultura mundial. Garante que os produtos alimentares são seguros, cultivados ou criados de forma sustentável, resultando na minimização dos impactos ambientais negativos das operações agrícolas, na redução do uso de produtos fitofarmacêuticos e numa abordagem responsável à saúde e segurança dos trabalhadores e animais. O GlobalGAP aplica-se à fruta fresca e vegetais, material de propagação, garantia integrada agrícola (pecuária, leite, porcos, aves, combinações de culturas e grãos), flores e plantas ornamentais, chá, café e aquicultura. Este sistema consiste num conjunto de documentos normativos que incluem: Regulamento Geral - Fornece instruções sobre como pedir um certificado, obtê-lo e mantê-lo, e os direitos e responsabilidades envolvidas; Documento Pontos de Controlo e Critérios de Cumprimento - Contém todos os Pontos de Controlo e Critérios de Cumprimento que têm que ser considerados pelo Produtor/ Organização de Produtores que são auditados para verificar o seu cumprimento; Checklist - Contém os Pontos de Controlo e é um instrumento para inspecionar e avaliar a conformidade. Toda a documentação que suporta a certificação está disponível em várias línguas na página de internet do GlobalGAP de forma totalmente gratuita. Entre muitas outras informações úteis, constam na página os requisitos a serem cumpridos pelos produtores e as regras para a obtenção da certificação. Os requisitos estão apresentados sob a forma de uma check-list para cada um dos módulos que se apliquem à atividade a certificar, existindo ainda para cada ponto, notas explicativas do que se pretende que exista para dar cumprimento a cada ponto. Os vários pontos da check-list estão classificados como requisitos Maiores, Menores ou Recomendações, assinalados respectivamente a vermelho, amarelo e verde. Existe a possibilidade de alguns requisitos serem não aplicáveis à exploração agrícola em causa. Para ser certificado o produtor deve cumprir todos os requisitos Maiores e 95% dos Menores aplicáveis. As Recomendações devem ser avaliadas, mas servem apenas para identificar oportunidades de melhoria. A certificação deverá ser concedida por um organismo de certificação aprovado, mediante a realização de uma visita à exploração. Eventuais requisitos que não sejam cumpridos devem ser identificados no final da visita. Se correspondem a requisitos Maiores e/ou mais de 95% dos Menores, o produtor tem um prazo pré-definido para evidenciar ao organismo de certificação a sua resolução e este estará então em condições de emitir um certificado válido por um ano e identificar o produtor como aprovado na base de dados do GlobalGAP, disponível na internet. Uma auditoria anual permitirá ir mantendo a certificação, mas o sistema prevê igualmente uma percentagem de visitas sem aviso prévio ao produtor. Esta certificação traz inúmeras vantagens, tais como acesso privilegiado a novos mercados, reconhecimento internacional, garantia de qualidade e segurança dos produtos e a sua respectiva valorização, uma melhoria na organização interna da exploração, uma padronização das práticas agrícolas e uma redução no impacto ambiental da mesma. A preparação para a certificação passa pela implementação dos seus requisitos, nomeadamente nas infraestruturas existentes, na determinação das avaliações de risco e respectivos procedimentos, na formação dos trabalhadores, na elaboração de planos de ação, na sinalética, registos e cadernos de campo, etc., e deverá ser feita anteriormente à obtenção da certificação. Só após todo o processo de implementação, o produtor poderá solicitar uma auditoria por parte da entidade certificadora, após a qual e cumpridos todos os requisitos, deverá receber a respectiva certificação. A implementação será otimizada se for solicitado o apoio de uma entidade para o efeito, como é o caso da Agim, uma vez que poderá facilitar a implementação do referencial através da aplicação de alternativas práticas, simples e económicas para o cumprimento dos requisitos, apoiadas pelo conhecimento e experiencia de que dispõe. Cristina Mota Técnica da Agim A DROSOPHILA SUZUKII Macho de Drosophila Suzukii com as típicas manchas nas asas. Nos últimos tempos as bagas azuis que povoavam o imaginário dos bosques da América do Norte dando de comer a ursos simpáticos, foragidos, desesperados ou a simples perdidos desenrascados, tornaram-se no tema do dia da agricultura beirã. Blueberry é mirtilo e não mais um eterno mistério roxo no interior dos queques de compra. Estes arbustos, que estão a ser plantados por toda a região, pareciam inicialmente de grande robustez, desconhecendo-se praticamente problemas fitossanitários dignos desse nome. Mas, eis senão quando, esse problema nos aparece sob a forma de uma minúscula mosca, diminuta ao ponto de ser aparentada com as famosas moscas-do-vinagre ou mosquitos do vinagre. No entanto, tal como sempre nos foi dito, o legado não está no tamanho mas no feitio. A praga dá pelo nome de Drosófila-da-asa manchada ou, mais cientificamente, pela graça de Drosophila Suzukii sendo, tal como a moto, oriunda do Japão onde é vulgarmente conhecida como mosca da cereja devido aos danos causados neste fruto. Foi introduzida recentemente na América do Norte (2008) e na Europa (2009). Resulta esta introdução da grande circulação de materiais vegetais e da impossibilidade de os mesmos serem controlados na totalidade. Esta mosca gosta de uma grande diversidade de frutos, apreciando sobretudo os de pequena dimensão, não se acanhando perante morangos, mirtilos, amoras, framboesas, cerejas, ameixas, pêssegos, damascos, uvas, figos, dióspiros e kiwis. Provoca nestes frutos danos, como orifícios e podridões, que impedem a sua comercialização. Trata-se de um inseto minúsculo (2-3 mm), de cor amarelada acastanhada e com olhos vermelhos, como já disse, semelhante à moscado-vinagre. No entanto, os machos de Drosophila Suzukii são facilmente identificáveis pois apresentam uma mancha negra nas asas (repare-se que o facilmente é relativo). As fêmeas da mosca, para colocar os ovos, perfuram a superfície do fruto com um órgão localizado no seu abdómen, permitindo assim a instalação de oportunistas como bolores e bactérias. Desses ovos irão sair larvas que se vão alimentar da polpa. O fruto infestado pode colapsar alguns dias após a postura. As fêmeas procuram ativamente frutos em maturação para realizarem as suas posturas. Geralmente, são colocados 1 a 3 ovos por fruto. Durante o seu tempo de vida, uma fêmea pode colocar ovos! Estas moscas estão ativas a temperaturas superiores a 10 C e chegam a ter até 15 gerações por ano. Este inseto é apenas disseminado através do voo das moscas ou da circulação de frutos contendo larvas ou pupas. O transporte de plantas sem frutos não propaga esta espécie. Atendendo à importância que a cultura do mirtilo, alvo potencial deste inseto, vai ter nos próximos anos, é fundamental alertar para a existência desta praga. Caso suspeite da presença deste ser vivo nos seus mirtilos ou afins, deve primeiro avisar os serviços do Ministério da Agricultura da sua região, colhendo amostras de frutos em sacos de plástico (que deverá conservar no frio até à entrega) e todos os frutos com sinais de infestação devem ser removidos do campo e destruídos, preferencialmente, por fogo. A compostagem não é um meio eficaz de destruição desta espécie pois permite o desenvolvimento do adulto! Se quiser saber mais sobre esta mosca, consulte a brochura do Instituto Nacional de Recursos Biológicos, disponível em: mosca_do_vinagre.pdf Jorge Sofia Engenheiro, Técnico Superior da Estação de Avisos do Dão / Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro

7 MAIS DOIS PROJETOS DE TURISMO RURAL COM O CUNHO DA AGIM Foram inaugurados em finais de 2014 mais dois projetos de turismo rural de excelência: um no concelho de Albergaria-a-Velha e outro no concelho de Sever do Vouga. Em ambos, foi a Agim a entidade responsável pela candidatura do projeto ao Eixo III do PRODER CASAS DA SEARA Couto de Baixo Sever do Vouga Tel: geral@vougaldeias.com GPS: , Inauguradas a 19 de Outubro de 2014, as Casas da Seara estão localizadas em Couto de Baixo (concelho de Sever do Vouga) e são compostas por cinco apartamentos de tipologia T1 e uma suite independente. O promotor é a empresa Vougaldeias. Totalmente equipadas e com vários serviços ao dispor do hóspede, a beleza do local onde se insere tem agora a mais-valia da albufeira da barragem de Ribeiradio, sobre a qual as Casas da Seara têm uma vista deslumbrante. E foi esta proximidade da barragem, aliada à beleza natural da região e à boa gastronomia, que motivaram Messias Cardoso, responsável da Vougaldeias, a investir 300 mil euros em mais um projeto de turismo rural, apostando noutra reconstrução de antigo casario ao lado da Casa da Tulha, outro alojamento de turismo rural composto por cinco apartamentos independentes, dos quais três de tipologia T1 e dois de tipologia T2. Tanto nas Casas da Seara como na Casa da Tulha, a Agim foi a entidade responsável pela candidatura do projeto ao Eixo III do PRODER, tendo as Casas da Seara garantido um financiamento do IFAP de cerca de 107 mil euros. A Vougaldeias tem mais três casas antigas para recuperar, também no centro do Couto de Baixo, e pretende criar uma zona de lazer comum a todas as casas. Contudo, esses futuros investimentos ficarão condicionados à existência de infraestruturas básicas como água da rede pública e saneamento. QUINTA DOS MEIRELES Valmaior Albergaria-a-Velha Tel: quintadosmeireles@outlook. com GPS: , A Quinta dos Meireles está localizada em Valmaior, concelho de Albergaria-a-Velha. Inaugurada em 25 de outubro do ano passado, este empreendimento de turismo rural dispõe de 8 quartos duplos e outros dois em casas de pedra independentes, que foram restauradas. A Quinta estende-se por uma área de 30 mil metros quadrados, em terrenos adquiridos pela família Meireles há 38 anos. O projeto de turismo rural surgiu pela vontade de dar vida a um espaço de rara beleza, com uma localização privilegiada, que estava ao abandono. A área foi desmatada, o antigo casario de pedra foi recuperado, assim como uma capela e a casa de sombra, construi-se uma outra casa perfeitamente enquadrada na paisagem e o resultado final está à vista: um alojamento de turismo rural de excelente qualidade e beleza. A família Meireles candidatou-se aos apoios comunitários existentes para recuperação deste género de investimentos, tendo a Agim sido responsável pela candidatura do projeto ao Eixo III do PRODER. Ao todo, o investimento na Quinta dos Meireles ascende a cerca de 600 mil euros, sendo o apoio financeiro recebido de 120 mil euros. O próximo passo será dotar a Quinta dos Meireles de uma piscina e um SPA, de modo a aumentar o leque de serviços oferecidos ao visitante. ÚLTIMAS Agricultores que façam seguros terão prioridade nos apoios do PDR 2020 Os agricultores que façam seguros de colheitas terão prioridade e majorações nos apoios ao investimento do Programa de Desenvolvimento Rural 2020 (PDR 2020), segundo o Ministério da Agricultura. A portaria que possibilita o financiamento do novo seguro com fundos comunitários foi publicada no Diário da República e prevê apoios que variam entre 65% do prémio para seguros coletivos, beneficiários que tenham aderido a um seguro agrícola no ano anterior e seguros de jovens agricultores e 62% do prémio para segurados que não tenham aderido a um seguro agrícola no ano anterior. De acordo com um comunicado da Secretaria de Estado da Agricultura, os agricultores que façam seguros terão prioridade e majorações nos apoios às medidas de investimento do PDR O seguro é composto por uma apólice horizontal que abrange todas as culturas no território continental e por apólices específicas mais adaptadas às culturas e regiões. O seguro de colheitas está aberto a pessoas singulares ou coletivas, incluindo agrupamentos de produtores, cooperativas agrícolas, sociedades comerciais que efetuem a transformação ou comercialização da produção segura e associações de agricultores. Fonte: Lusa/SOL Agricultores isentos de IVA podem recuperar 6% do valor das vendas Portugal, finalmente, veio considerar o que já estabelecia a Diretiva IVA (Diretiva 2006/112/CE do Conselho, de 28 de novembro de 2006), introduzindo no Orçamento de Estado para 2015, um mecanismo que permite aos produtores agrícolas e pecuários que estejam isentos deste imposto a, de algum modo, poderem ser compensados pelo IVA que pagam quando adquirem fatores de produção (adubos, pesticidas, sementes, etc.), serviços e equipamentos para as suas atividades. Como é sabido, em 2014, todos os agricultores que efetuassem transações comerciais deixaram de estar isentos da cobrança de IVA aos seus clientes, exceto aqueles que, durante o ano anterior, tivessem um volume de negócios igual ou inferior a 10 mil euros, como simultaneamente não fossem obrigados a dispor de contabilidade organizada. A novidade que agora o Orçamento de Estado vem contemplar é que estando o produtor agrícola ou pecuário enquadrado neste regime forfetário, pode solicitar à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), duas vezes por ano (até 20 de julho e 20 de janeiro de cada ano), uma compensação, que foi fixada em 6%, do valor semestral das vendas de bens e serviços que entretanto tenha realizado a sujeitos passivos enquadrados fora do regime. Fonte: Divulgação de Informação do Comércio Agroalimentar (DICA) Universidade do Porto pretende instalar centro tecnológico agrícola em Vairão Está previsto para o Campus Agrário de Vairão um projeto que promete revolucionar o mercado agrícola na região Norte: uma Incubadora de Empresas para Empresários, Jovens Agricultores e Empresas, e a construção de Estufas com Ambiente Controlado para experimentação do setor profissional e académico, tornando o Campus num Centro de Excelência de Agricultura de Precisão para o Setor da Horticultura e Floricultura. Este projeto estará aberto a toda a comunidade mas servirá, idealmente, estudantes, recém-licenciados e produtores agrícolas. A ideia é reforçar a investigação, antecipar e corrigir erros de produção, fomentar o desenvolvimento tecnológico e a inovação como vantagens competitivas. Fonte: AGROTEC Google procura projetos empreendedores na área da Agricultura Se tem uma ideia genial na área da Agricultura, de modo a potenciar ou modernizar o sector, e por acaso estás à procura de investimento financeiro, ajuda na concretização de protótipos, acesso a canais de distribuição ou ainda uma forma de testar as novas soluções, o FARM 2050 pode ajudar. Lançado pelo diretor executivo da Google, Eric Schmidt, através do laboratório Innovation Endeavors and Flextronics Lab IX, este projeto norte-americano pretende ajudar novos empreendedores e start-ups a modernizar a Agricultura. É que nas próximas décadas, diz o site da iniciativa, a produção agrícola deverá crescer 70% para fazer face ao crescimento da população. Ainda assim, as empresas agrícolas têm muitas vezes dificuldades em encontrar financiamento, problema que a plataforma Farm2050 quer ajudar a ultrapassar, apoiando e reunindo investigadores, agricultores, distribuidores e investidores com o objectivo de modernizar este sector. Para apresentar a sua ideia parceiros do projeto, os jovens empreendedores só precisam de preencher o formulário de contacto e aguardar feedback. Fonte: Público.pt Portugal quer exportar dois mil milhões em frutas e legumes até 2020 A Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou que Portugal tem como objetivo exportar mais de dois mil milhões de euros em frutas, legumes e flores até Estamos a exportar mais de mil milhões de euros em frutas, legumes e flores e em 2020 ambicionamos exportar dois mil milhões de euros. Isso é uma meta extraordinariamente interessante e ambiciosa, apontou a responsável pela pasta da Agricultura. Assunção Cristas quer que Portugal seja reconhecido como a joalharia da agricultura, pela qualidade de produtos como a fruta, os legumes, as flores, bem como o azeite e o vinho. Fonte: Revista Frutas e Legumes o7

8 A VOZ DO ASSOCIADO CARLOS ADÃO PRODUZIR 60 TONELADAS DE MIRTILOS DENTRO DE 3 ANOS Quando começou a pensar em dedicar-se à cultura do mirtilo? A opção pela implementação de uma área de pequenos frutos na Quinta Vale de Murta (Figueira da Foz) surgiu no âmbito de um projeto mais alargado, que contempla um conjunto de iniciativas de requalificação da quinta, que teve início no primeiro semestre de Porquê a aposta neste pequeno fruto? Foram vários os fatores que, nessa altura, influenciaram a escolha do mirtilo. Foram, desde logo, fatores mais racionais, como as características do terreno, ou a viabilidade financeira do projeto, mas também fatores emocionais, que envolvem o gosto e o carinho que temos pelo fruto e pelas plantas de mirtilo, e o desafio de estarmos perante um fruto sem qualquer histórico de produção comercial no nosso concelho, sendo também uma cultura ainda muito recente em Portugal. Como nasceu a Quinta Vale de Murta? Qual a área de cultivo? Vai produzir apenas mirtilos? A Quinta Vale de Murta resulta da agregação de vários terrenos contíguos, que foram sendo adquiridos e que estão na família há mais de 20 anos. A quinta tem aproximadamente 50ha, dos quais 5ha estão dedicados à exploração de mirtilos. Para além da produção de mirtilos, temos também na quinta uma área dedicada à produção e comercialização de cogumelos Shiitake em tronco. Existem ainda vários produtos hortícolas e frutícolas, com menor expressão e que produzimos para consumo interno e para o mercado local. Que volume de produção e faturação espera atingir nos próximos anos? No que respeita à produção de mirtilos, esperamos dentro de 3 anos estar com uma produção superior a 60 toneladas de fruta, representando este setor, com comercialização de produtos em fresco, produtos transformados e serviços, um volume de negócios superior a euros. Que dificuldades enfrentou no início deste projeto? O principal constrangimento que tivemos no projeto foi a ausência no mercado de plantas credíveis, das variedades e quantidade que necessitávamos. Esta dificuldade motivou um atraso de 1 ano na plantação. Todas as outras dificuldades, com muita dedicação, trabalho e orientação técnica, ultrapassaram-se com relativa facilidade. Que acompanhamento técnico teve e está a ter? A Agim foi o parceiro que elegemos desde o início, para o acompanhamento técnico deste projeto. Temos sido permanentemente orientados pelos técnicos da Agim, cujas visitas periódicas, nas várias fases do projeto, bem como os eventos promovidos, têm contribuído para a garantia da qualidade que queremos para o nosso pomar. Que conselhos daria a quem pretenda iniciar-se no cultivo do mirtilo? O que digo aos futuros produtores que nos visitam é que, antes de mais, façam contas e conheçam bem todas as opções técnicas e os respetivos custos. A viabilidade financeira do projeto tem que ser clara e deve acomodar eventuais variações das condições de mercado. Não obstante a capacidade financeira para a execução do projeto, que deve ser determinante na escolha desta ou de outra cultura, uma validação rigorosa das condições do terreno, um acompanhamento técnico constante e a disponibilidade de recursos humanos dedicados exclusivamente ao pomar, são fatores críticos para o sucesso da instalação. Também tem um projeto de cogumelos. Como está a correr? Sim, outra área de negócio integrada na Quinta Vale de Murta é a produção de cogumelos Shiitake, onde foram aproveitadas as instalações de uma antiga cerâmica existente na quinta, para a colocação, numa primeira fase, de 120 toneladas de madeira inoculada. É uma área que está em pleno funcionamento, tendo garantido para 2014 e 2015 o escoamento integral da produção. Estamos ainda a considerar o incremento da área dedicada a esta produção, bem como a quantidade de madeira, que nos permita ter uma oferta constante, de produto fresco, ao longo de todo o ano. Estamos a comercializar uma pequena parte da produção no mercado local, com marca própria, disponibilizando embalagens de cogumelos frescos e desidratados, estando ainda em estudo a comercialização de produtos derivados e transformados. DIRIGENTES DA AGIM Isabel Cruz Tesoureira da Direção da Agim, reside na freguesia de Paradela do Vouga, concelho de Sever do Vouga. É contabilista de profissão, mas está ligada há alguns anos à área dos pequenos frutos sendo proprietária de um pomar de mirtilos no lugar onde reside. Ayrton Cerqueira Suplente da Direção da Agim, reside no concelho de Vila Verde, distrito de Braga. É um dos responsáveis da empresa Delícias do Tojal, instalada naquela vila minhota, que se dedica à produção e comercialização de mirtilo, framboesa e amora, entre outros frutos. FICHA TÉCNICA Edição e Propriedade: Agim - Pequenos Frutos e Inovação Empresarial Coordenação: Gabinete de Comunicação e Eventos da Agim Design e Paginação: EMPÍRICA - Criativos Impressão: Tipolito Tiragem: 500 exemplares Agim: Associação para os Pequenos Frutos e Inovação Empresarial M. Lugar da Estação Edifício Vougapark, piso Paradela, Sever do Vouga T E. agim@agim.pt w. agim.pt

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